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BRUXELAS  - Terra do Atomium e do Manekenn Pis  -  Bélgica -  1/2  

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Atomium

Palácio Real

 

 

ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de 2025 mas ainda sem data para início do procedimento. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete Euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta histórica e charmosa cidade belga. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

Bruxelas era a capital da Bélgica e da Comunidade Europeia, onde se falava o francês e o flamengo, um dialeto holandês. A cidade era muito agradável, principalmente o centro histórico, constituído pela famosa Grand Place considerada uma das mais bonitas do mundo, com construções em arquitetura gótica e barroca -  e suas vielas no entorno. Tinha bons museus, como o Museu Real de Belas Artes e o Museu Magritte. Marcas registradas da cidade, eram o Atomium, uma gigantesca estrutura futurista construída para a Exposição Mundial de 1958, e o Manneken Pis, escultura do século XVI e símbolo da cidade, construída em bronze, mostrando um menininho urinando.

Não havia registros sobre a data da fundação de Bruxelas. Sua localização já era conhecida no século XVII, quando o Bispo de Cambrai mandara construir uma capela em uma das ilhas do Rio Sena. Ao redor da capela, fora surgindo uma aldeia que recebera o nome de Broeksele. Oficialmente se estabelecera como de sua fundação o ano de 979, data em que o Conde de Brabante mandara construir uma Fortaleza, a pedido de Oto II - o Sanguinário - Imperador do Sacro Império, para defender o local. Fora a partir do século XII, quando os Condes de Brabante se instalaram no monte Coudenberg, atual Praça Real, que começara a aparecer como uma cidade.

Um pouco sobre sua história

Situada na rota de Bruges a Colônia, a cidade crescia rápido e se tornava um importante centro comercial. Fazia parte das cidades que participavam das Férias de Champagne, e no final do século XIII, passara a integrar a Liga Hanseática. Primeiro vieram os tecidos e depois o linho e os tapetes, dando início a uma classe abastada, conhecida como das Linhagens, de famílias ricas que dividiram entre si o poder municipal que conseguiram do Duque de Brabante, uma série de privilégios políticos e comerciais. Em 1306, existiam sete linhagens que formavam o Patriciado, a então chamada nobreza urbana.

As Linhagens, depois de escutarem o Villicus ou Promotor, que era o representante do Duque na cidade, escolhiam o Júri e o Juiz, a cada ano. A eleição era anual para impedir que uma linhagem se impusesse sobre as demais, o que não impediria a luta entre eles. No século XV, foram célebres os confrontos entre as famílias Van Lombeke e Van den Heetvelde. As linhagens se negaram a compartilhar seu poder com os artesãos e as classes mais baixas. No início do século XIV, a cidade vivera uma revolta, formada pelas pessoas dos ofícios, que eram mais fortes. Em 1390, as linhagens sentiram a necessidade de conceder às pessoas dos ofícios, o direito de se reunir em associações.

Em 1421, fora aprovada uma Constituição Municipal, que permaneceria até 1795 e que dividira o poder entre o Patriciado, formado pelas Sete Linhagens, e entre os grêmios de ofícios, reunidos em nove Nações. Depois da união de Brabante e Borgonha, Bruxelas se tornara sua capital. Em 1477, a cidade passara a depender do Império Espanhol e se tornara a sede dos Governadores de Flandres. Em 1609, as Províncias Unidas do norte se separaram e ela continuou sendo a capital dos Países Baixos Espanhóis. Como curiosidade, fora em Bruxelas, que Carlos V abdicara como Rei da Espanha.

A cidade tivera um importante papel nas guerras das religiões. No século XIII havia sido um dos focos da heresia dos Begardos e seu clima de tolerância fizera com que nela se estabelecesse Erasmo; e o luteranismo e o calvinismo, seriam implantados sob regime de força na cidade. Em 1567, as lutas político-religiosas se estenderam por toda a região de Flandres e o Rei Felipe II, da Espanha, para sufocá-las, enviara o Duque de Alba, que se tornara famoso pela repressão implacável que adotara. Instituira o Tribunal dos Tumultos ou do Sangue, para levar os hereges e os dissidentes a julgamento, o que provocara um grande mal-estar na região e fora uma das causas da Guerra dos Oitenta Anos, também chamada de  Guerra de Flandres.

Quando aconteceu a sublevação de Guilherme de Orange contra a Espanha, apoiados pelos gueux ou mendigos do mar, como eram chamados os piratas, Bruxelas apoiara a causa da Independência. A instabilidade política afundara economicamente a cidade, que não se recuperara até a chegada ao poder, da Infanta Isabel, filha de Felipe II, casada com o Arquiduque Alberto, da Áustria. Em 1713, a cidade passara da soberania da Espanha à da Áustria, pelo Tratado de Utrecht. Em 1789, os belgas se levantaram contra os austríacos e proclamaram os Estados Belgas Unidos, mas pouco depois, em 1795, fora ocupada pelas tropas napoleônicas e passara a fazer parte da França, até 1814. No ano seguinte, depois que Napoleão fora derrotado em Waterloo, Bruxelas fora reincorporada ao Reino dos Países Baixos, que nascera do Congresso de Viena.

Em 25 de agosto de 1830, um novo Movimento Insurrecional contra os Países Baixos dera lugar à Independência da Bélgica, nomeando Leopoldo I, como seu primeiro Rei e Bruxelas como capital da nova nação. A partir daí, o desenvolvimento da cidade fora constante, exceto pelo freio imposto pelas duas grandes guerras, já que em ambas foram ocupadas pelas tropas alemãs. Sua importância era nítida e marcante quando fora eleita sede de três exposições universais: a de 1897, 1910 e 1958; nesta última fora construído o Atomium que, junto com o Manneken Pis, se tornava um dos símbolos da cidade. Era uma cidade cosmopolita e, como capital política da União Européia, abrigava o Parlamento Europeu, a Comissão e o Conselho Europeu, a sede da OTAN e se tornara árbitro entre as irreconciliáveis comunidades dos Flamengos e Valões.

Atomium - Place de l'Atomium, 1 -

Representava para Bruxelas o mesmo que a Torre Eiffel era para Paris. Eram símbolos que foram criados para surpreender o mundo, durante a Exposição Universal de cada cidade e criticados em um primeiro momento, se tornaram a maior atração turística das duas capitais. O Atomium fora o pavilhão principal e o símbolo da Exposição Universal de Bruxelas de 1958. O design do Atomium fora obra de André Wtarkeyn e representava um átomo de ferro ampliado 165 bilhões de vezes. A estrutura tinha 102 metros de altura e era formada por nove esferas de 18 metros de diâmetro conectadas entre si por tubos com escadas rolantes. No interior das esferas, havia exposições de caráter tanto permanente quanto temporário. Entre as exposições permanentes destacava-se a que se referia à própria Exposição de 1958, formada por todo tipo de documentos gráficos e multimídia. Na esfera superior havia um restaurante, sempre muito procurado pelos turistas.

 

Centro histórico -

O centro histórico de Bruxelas não se resumia apenas a Grand Place. Era o grande cartão postal da cidade, e uma das praças mais bonitas que o mundo conhecia, cheia de lojinhas, com  prédios em arquitetura gótica e barroca e suas Galerias de Arte e artesanatos.

Galeries Royales Saint - Hubert - Galerie du Roi 5 -  

Situadas ao lado da Grande Place, mereciam ser visitadas. Construídas em 1847, formavam corredores com fachadas idênticas e teto de vidro. Reunia lojas de bolsas, sapatos, chapéus, rendas, chocolates, cafés, de móveis e livrarias.  Era onde se encontravam os famosos chocolates Neuhaus, e o mais caro e chique Pierre Marcolini. Aproveite para tomar um café e saborear uma fatia de bolo no Mokafe. Caminhando pelas Galeries, encontrava-se a Rue des Bouchers,  uma ruela medieval cheia de restaurantes, dentre os quais estava o Chez Leon, especializado em comidas belgas, como os moules (os mexilhões fritos, cozidos, com queijo), peixes, carbonnades flamandes (carne cozida na cerveja escura), pratos com stoemp, um purê de batatas misturado com vegetais, bacon, cebola e outras surpresas, e uma sopa de frango chamada waterzooi.

Mesmo que não quizesse experimentar um restaurante da  Rue des Bouchers, teria que entrar por duas razões: um beco à direita da rua, onde se localizava o bar Delirium, apresentava um carta de mais de 2 mil cervejas e se quizesse, poderia comprar um exemplar, com o nome de todas elas, por apenas 5 Euros,  e também era onde estava a Jeanneke Pis,  a versão feminina do menininho que fazia xixi, o Manneken Pis. Na área central existia também a área da Bourse, perto de duas áreas ótimas: Place Sainte Catherine e Saint Gery. A Bourse ficava uns dois quarteirões atrás da Grand Place. Caminhe ao encontro da Avenue Anspach, uma das grandes ruas do centro da cidade – onde os belgas circulavam e não só os turistas, atravessando  chegava-se à Place Saint Catherine.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grand Place

Era formada por um conjunto arquitetônico impressionante, que fazia com que os visitantes não soubessem para onde olhar primeiro. Fora classificada por Victor Hugo, como um milagre. O autor morara em uma das casas localizadas na praça, e concluira uma de suas obras mais famosas neste endereço. Parte de Os Miseráveis, fora escrita na época em que o francês vivia na cidade. Aqui encontrará os famosos gaufres (waffles) de Bruxelas, tanto nos restaurantes da Praça que colocavam suas mesinhas e cadeiras na rua, quanto nas lojinhas que ficavam nas ruas laterais, que davam acesso à Praça, e onde se formavam filas. Se quiser escolher uma mesa, sentar, pegar o cardápio e mandar vir uma boa comida acompanhada de talheres, vai pagar mais caro. Entretanto, se optar pelos costumes dos locais, faça o pedido, coma em pé e saia caminhando pelas ruelas saboreando os prazeres que a vida proporciona e não cobrava nada em troca.

Sobre os restaurantes que ali estavam há séculos, eram também bons lugares para experimentar as cervejas belgas. Encontre o famoso Le cygne, era fácil de achar na Praça, porque tinha a figura de um cisne em cima da porta, e era freqüentado até pelo bahiano Karl Marx, que depois de expulso da França passara alguns anos exilado em Bruxelas, e aqui redigira o Manifesto do Partido Comunista. Não era dos mais em conta! Havia também o Le Roy d'Espagne, que ficava bem perto da Maison du Roy, ali mesmo na Praça,   local onde se hospedava o Rei da Espanha, quando vinha para essas bandas do seu Reino.

Grand Sablon –

Era uma praça próxima do Palácio Real e da área dos museus, com um jardim lindo em frente, o Petit Sablon, e uma igreja medieval, a Notre Dame Du Sablon. Nos fins de semana, aqui acontecia uma feirinha de antiguidades. A praça também estava rodeada de lojas, restaurantes, chocolaterias e também antiquários e Galerias de Arte. Aqui estavam duas Pierre Marcolini, uma delas no centro da praça, que além  de chocolate, vendia umas tortinhas deliciosas. A outra loja ficava em baixo, no fundo da praça, ao lado da Neuhaus e de uma loja da Godiva! Na praça encontrará a que era considerada a melhor batata frita do mundo: Ficava no Comics Café, uma loja enorme recheada de personagens e revistinhas em quadrinhos, com as criações belgas como Tin Tin, Smurfs, e outros personagens, e tinha um restaurante anexo. Os hambúrgueres eram incríveis e  vinham acompanhados de uma porção de batatas fritas excelente. O Le Perroquet, que servia um sanduba aberto chamado Pitas.

Hotel de Ville -  La Meuse et l'Escaut  -  Grand Place, 1 - 

Situado a sudoeste da praça, o prédio  da Prefeitura era a jóia arquitetônica mais importante e mais antiga da praça. No prédio, que datava de 1459, se destacava uma torre de 96 metros de altura, rematada com uma estátua de São Miguel, e o telhado vazado com várias  clarabóias. Constava que o arquiteto que o planejara se suicidara-se, por causa de um erro na construção. Uma coluna da fachada não estava centralizada e isso causara um estranhamento estético. Vizinho ao Hôtel de Ville estava o estabelecimento onde Karl Marx e Friedrich Engels escreveram o Manifesto Comunista. Na época em que Marx e Engels discutiram suas idéias, o espaço era um bar singelo e barato. Hoje, era um restaurante chique e caro, o que impedia a visita de admiradores da obra. Ao redor da praça encontrava-se o Hard Rock Café e o Museu da Cerveja, As visitas guiadas, com um horário muito reduzido, aconteciam as terças e quartas a tarde, em holandês; as 13.45h; em francês  as 14.30h e em inglês as 15.15h.

Maison des Duques de Brabant -

Entre os números 1 e 19 da Praça, se encontrava este conjunto neoclássico de prédios com raízes flamenga, formado por seis casas gremiais. Além do destaque para essas construções, havia outras propriedades turísticas ao redor da praça, como o Hard Rock Café e o Museu da Cerveja.

Maison du Roy - Grand Place -

Fora construída em 1536, e tivera que ser reformada em 1873. Durante muitos anos, era o lugar de residência dos monarcas reinantes, mas hoje abrigava o Museu da Cidade,  onde estavam expostas pinturas do Século XVI, alguns tapetes e roupas que faziam parte do guarda-roupa do Manneken Pis. Situado em frente a Prefeitura, era conhecido também como Broodhuis ( Mercado do Pão ).

​Manneken Pis -

Criado em 1388, o Manneken Pis era um dos símbolos mais representativos e admirados de Bruxelas. Era uma estátua de cerca de 50 centímetros, que representava um menino pelado, urinando na pia de uma fonte. Estava localizada na parte antiga da cidade, entre as ruas L’Etuve e Chene, perto da Grand Place. Devido à importância da escultura, foram muitas as ocasiões em que diferentes Exércitos tentaram roubá-la, até que um ex-presidiário conseguira. Os habitantes de Bruxelas ficaram consternados, até que em 1619 colocaram uma réplica no mesmo lugar que se mantinha até hoje. Em 1698, um Governador ofereceu a primeira peça de roupa para o Manneken Pis, uma túnica, que fora a primeira dos 650 trajes que os presidentes de governos foram presenteando ao visitar Bruxelas. No Musée de la Ville, ficavam as peças que formavam o vestuário do pequeno personagem, centenas de roupas regionais, entre elas algumas curiosas, como a roupa de um toureiro e a fantasia de Elvis.

Le Pigeon -

Nos números 26 e 27 da Praça, estava Le Pigeon, casa onde residira o novelista francês Victor Hugo, durante o seu exílio na Bélgica, em 1852.

Le Renard, Le Cornet e Le Roy d´Espagne -

Ficavam no mesmo prédio onde estavam as sedes gremiais Le Renard ( o Zorro ), que datava de 1690, e Le Cornet, do ano 1697. Le Roy d’Espagne, era o bar mais famoso da Grand Place, porque além da cerveja, oferecia uma vista privilegiada. Em sua fachada tinha um busto de Carlos II, da Espanha, Soberano da Bélgica no século XVII. À esquerda da Prefeitura, havia uma estátua feita de bronze que diziam que dava sorte para quem passasse a mão em seu braço. Era a estátua de Everad’t Serclaes, executado no século XIV enquanto defendia a cidade. Pura crendice popular...

Mini Europa Park – Bruparck B-1020 -

Visite o Parque Mini-Europa,  localizado dentro do Bruparck, próximo ao Atomium. Era um dos principais parques de miniaturas da Europa e um dos pontos turísticos de Bruxelas. Construído numa área de mais de 24 mil m², a Mini Europa tinha atualmente mais de 310 atrações de 82 cidades turísticas européias. Todos os modelos de miniaturas foram construídos em escala 1/25. Cada atração tinha uma placa com um breve resumo sobre sua história e onde estava localizada. Alguns monumentos eram interativos e ao apertar um botão, era possível mover as gôndolas de Veneza, reproduzir parte da queda do Muro de Berlim, fazer o chão tremer com uma erupção do Vesúvio e ver uma tourada na Plaza de Toros, de Sevilla. Para os amantes do Ferrorama, em torno do parque estava sendo construída uma enorme linha férrea, na qual um simpático trenzinho Thalys circulava sem parar. Para chegar use o Metrô Heysel das linhas 6 e 7. O Parque abria das 9.30 as 18.00h e permanecia fechado no período de janeiro a março. O ingresso custava 16 Euros para adultos e 12 para crianças.

Palácio da Justiça - Place Poelaert, 1 -

Era um dos maiores e mais impressionantes prédios que se poderia contemplar na Europa. Continuava sendo a sede dos tribunais de Justiça da Bélgica. Por suas dimensões, 26.000 metros quadrados de superfície e 104 metros de altura, e sua localização na zona alta da cidade, o prédio era visível de quase todos os locais. A partir da Praça Poelaert, localizada na entrada principal do Palácio de Justiça, estavam as melhores vistas panorâmicas de Bruxelas. A construção do prédio ocorrera entre 1866 e 1883, realizada por Joseph Poelaert, que morreu quatro anos antes da conclusão de sua obra-prima. Para a construção, foram necessários demolir 3.000 casas. No fim da Segunda Guerra Mundial, quando os nazistas se viram obrigados a abandonar a Bélgica, incendiaram o prédio e a cúpula cedera. A cúpula atual era mais alta, leve e não respeitava a forma original.

Saint Gery -  

Da Sainte Catherine, dava para caminhar até a Saint Gery, uma área de bares e restaurantes. Assim como o Delirium lotado de turistas, a Saint Gery também lotava de moradores. Era aonde ficava o Mappa Mundo, que além de cervejas, tinha mojito, vários drinks e alguns tira-gosto, como os nachos e também o Le Roy des Belges, que só tinha umas poucas opções no cardápio, até certo horário, e depois servia somente bebidas. Essa área era praticamente uma China Town, onde também estavam os restaurantes asiáticos.

 

 

 Parque Mini Europa em Bruxelas

Gastronomia

​​Em matéria de gastronomia, Bruxelas era conhecida por suas batatas fritas, seus chocolates, os waffles (aqui chamados de gaufres), os mexilhões (moules) e os espéculos (biscoito de canela), e também por suas famosas cervejas. Dois lugares cheios de ótimos restaurantes típicos eram a Place Sainte-Cathérine e a Grand Place. ​Alguns pratos recomendados: a Carbonnade Flamande e os Moules Frites, acompanhados de uma boa cerveja belga. De sobremesa prove as Gaufres, de caramelo,  um dos diversos sabores, ou os deliciosos chocolates. Para um lanche, prove as batatas fritas, servidas num cone. Diziam que as batatas fritas foram criadas aqui, e eles continuavam a produzir as melhores do mundo, crocantes e tenras por dentro.

Batatas fritas

As que eram servidas  aqui, eram grandes e encorpadas, vendidas em barracas de rua, pequenas lojinhas especializadas que só vendiam isso e em várias outras partes da cidade. A diferença para as outras batatinhas fritas, além do formato, era que aqui eram feitas da batata Bintje e fritas na gordura animal. Para provar uma boa porção de frites, procure um destes  lugares: Chez Fernand, Frites Clementine, Frikot Bompa, ou o Friterie du Miroir. Eram as típicas friteries, especialistas em frituras das batatinhas e também fish and chips, croquetes, frango e outras comidas que exigiam frituras.

As costelinhas de porco ao estilo BBQ  eram muito comuns aqui, onde os restaurantes de ribs à volonté, eram populares. Os ribs à vontade, era um rodízio de costelinha suinas, onde os garçons circulavam com bandejas, com peças enormes de costela suína. Como acompanhamento, batata assada, recheada e uma salada light. O  mais tradicional de ribs à volonté era o Amadeo, uma cadeia com restaurantes espalhados pelo país. Também  recomendado para experimentar um waffle, era a Maison Dandoy, que atuava no mercado há mais de 100 anos, vendendo produtos naturais e artesanais.

Chocolates

Os chocolates elaborados na Bélgica eram famosos. Quanto mais puro o cacau, melhor e mais amargo, fora os sabores diversos e diferentes. Aonde encontrar os melhores chocolates: Laurent Gerbaud e Mary e a Pierre Marcolini.

Place Chatelain

Essa era uma festa! Para começar, todas as quarta-feiras tinha feira! Não só de legumes, frutas, verduras, carnes e peixes, mas também biscoitos, queijos, vinhos, flores! Aqui vendiam as taças de vinho e champagne, para sair bebendo pela rua.  A praça era rodeada de restaurantes. Localize o italiano Basta Cosi, ou na Rue du Page, o La Quincaillerie, um típico restaurante que um dia fora uma loja/armazém que vendia quinquilharias. À noite era meio caro, mas no almoço oferecia o menu executivo por um preço camarada. Aqui vários garçons eram de origem portuguesa.

   

      Place Jourdan

Situadda perto do Quartier Européen, a praça era cheia de bons restaurantes. No centro, tinha um Quiosque especializado em batata frita, onde sempre tinha fila. Aqui encontrará restaurantes árabes, como o Chez Fatma, barato e bom, o Café des Épices, e o italiano Prego, que oferecia sorvetes de espéculos!

Onde dormir

​Quando passar por Bruxelas e decidir permanecer, será importante saber qual a melhor região para escolher uma hospedagem. Veja a seguir as áreas mais concorridas ou recomendadas.

Bairro Europeu -

Entre as várias unidades hoteleiras de qualidade existentes na área, destacava-se o Radisson RED Hotel, o Holliday Inn Hotel Brussels e o Aloft Brussels Schumann EU. Por sua localização, tradição e facilidade de acesso, o bairro era muito procurado pelos viajantes a negócios.

​​Centro - Sainte Catherine -

Era a zona preferida pelos turistas. Alguns dos melhores hotéis de Bruxelas encontravam-se no centro, mas aqui não se praticavam os melhores preços. A Saint Catherine, era uma das áreas mais agradáveis e ficava na parte baixa da cidade e apresentava um ambiente boêmio, com bares, cafés e bons restaurantes. ​​Entre as melhores opções, encontravam-se os elogiados B&B Be in Brussels, o Art de Sejour – B&B, o Best Western Hotel  Royal Centre, o NH Brussels EU Berlaymont  e o Sainte Catherine Brussels Aparthotel. Se quiser dar uma esnobada, na Grand Place estava o Rocco Forte Hotel Amigo.

​​Chatelain e Flagey  - Ixelles -

No bairro Ixelles, havia duas zonas recomendadas para hospedagem: Chatelain e Flagey. A Chatelain era a mais chique, rica e acolhedora, enquanto Flagey  era a mais vibrante e boêmia. A Avenida Louise era uma espécie de divisória e que tinha alguns dos melhores hotéis da cidade. ​​Se quizesse ficar em Ixelles, havia quatro escolhas econômicas: o Maison Flagey Brussels, o B&B House Ninety, o Hotel Made In Louise, o Hygge Hotel e o B&B The Bed to Be. Além destes, havia várias outras boas opções de hospedagem em hotéis de três e quatro estrelas.

​​Saint Gilles -

Era uma região de prédios art deco, tinha vários mercados e um ambiente hipster e multicultural, fruto da presença de imigrantes  de origem marroquina. A área ficava a meio caminho entre a Gare du Midi e Chatelain, sendo também uma boa escolha para se hospedar. Aqui estavam o elegante Vintage Hotel, o Continental, La Grande Cloche Hotel,  o Penta Hotel City Center, o The Neufchatel, o Pulmann Brussels Centre Midi e o B&B L`Art de La Fugue.

Place Saint Catherine -

Era um local muito bonito, tinham uma igreja no centro e vários restaurantes no entorno. Os belgas adoravam comer frutos do mar preparados na hora, principalmente os da peixaria/restaurante Mer Du Nord. Comiam em pé, apoiados nas mesinhas, bebendo vinho ou champagne que a casa também vendia avulso, e comendo camarões, lulas, polvos, ostras e moules, que escolhiam na vitrine e mandavam preparar na hora.

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