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BRUXELAS  - Terra do Atomium e do Manekenn Pis  -  Bélgica -  1/3  

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Atomium

Palácio Real

ETIAS 2023 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de  novembro de 2023. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não é um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetivam facilitar seu programa de viagem para visitar esta histórica e charmosa cidade belga. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

Bruxelas é a capital da Bélgica e da Comunidade Europeia, onde se fala o francês e o flamengo, um dialeto holandês. A cidade é muito agradável, principalmente o centro histórico, constituído pela famosa Grand Place considerada uma das mais bonitas do mundo, com construções em arquitetura gótica e barroca -  e suas vielas no entorno. tem bons museus, como o Museu Real de Belas Artes e o Museu Magritte. Marcas registradas da cidade são o Atomium, uma gigantesca estrutura futurista construída para a Exposição Mundial de 1958, e o Manneken Pis, escultura do século XVI e símbolo da cidade, construída em bronze, mostrando um menininho urinando.

Não há registros sobre a data da fundação de Bruxelas. Sua localização já era conhecida no século XVII, quando o Bispo de Cambrai mandou construir uma capela em uma das ilhas do rio Sena. Ao redor da capela, foi surgindo uma aldeia que recebeu o nome de Broeksele. Oficialmente se estabeleceu como data de sua fundação o ano de 979, data em que o Conde de Brabante mandou construir uma Fortaleza, a pedido de Oto II - o Sanguinário, Imperador do Sacro Império, para defender o local. Foi a partir do século XII, quando os Condes de Brabante se instalaram no monte Coudenberg, atual Praça Real, que começou a aparecer como cidade.

Um pouco sobre sua história

Situada na rota de Bruges a Colônia, a cidade cresceu rápido e se tornou um importante centro comercial. Fazia parte das cidades que participavam das Férias de Champagne, e no final do século XIII passou a integrar a Liga Hanseática. Primeiro vieram os tecidos e depois o linho e os tapetes, dando início a uma classe abastada, conhecida como das “Linhagens”, de famílias ricas que dividiram entre si o poder municipal, que conseguiram do Duque de Brabante uma série de privilégios políticos e comerciais. Em 1306, existiam sete linhagens que formavam o Patriciado, a chamada nobreza urbana.

As Linhagens, depois de escutarem o Villicus ou Promotor, que era o representante do Duque na cidade, escolhiam o Júri e o Juiz a cada ano. A eleição era anual para impedir que uma linhagem se impusesse sobre as demais, o que não impedia a luta entre eles. No século XV, foram célebres os confrontos entre as famílias Van Lombeke e Van den Heetvelde. As Linhagens se negaram a compartilhar seu poder com os artesãos e as classes mais baixas. No início do século XIV, a cidade viveu uma revolta formada pelas pessoas dos ofícios, que eram mais fortes. Em 1390, as Linhagens sentiram a necessidade de conceder às pessoas dos ofícios, o direito de se reunir em associações.

Em 1421, foi aprovada uma constituição municipal, que permaneceria até 1795 e que dividiu o poder entre o Patriciado, formado pelas Sete Linhagens, e entre os grêmios de ofícios reunidos em Nove Nações. Depois da união de Brabante e Borgonha, Bruxelas se tornou sua capital. Em 1477, Bruxelas passou a depender do Império Espanhol e se tornou a sede dos Governadores de Flandres. Em 1609, as Províncias Unidas do norte se separaram e Bruxelas continuou sendo a capital dos Países Baixos Espanhóis. Como curiosidade, foi em Bruxelas que Carlos V, abdicou como Rei da Espanha.

Bruxelas teve um importante papel nas guerras das religiões. No século XIII havia sido um dos focos da heresia dos begardos e seu clima de tolerância fez com que nela se estabelecesse Erasmo; e o luteranismo e o calvinismo seriam implantados com força na cidade. Em 1567, as lutas político-religiosas se estenderam por toda a região de Flandres e o Rei Felipe II, da Espanha, para sufocá-las, enviou o Duque de Alba, que se tornou famoso pela repressão implacável que adotou. Instituiu o Tribunal dos Tumultos ou do Sangue, para levar os hereges e os dissidentes a julgamento, o que provocou um grande mal-estar na região e foi uma das causas da Guerra dos Oitenta Anos, também chamada de  Guerra de Flandres.

 

Quando aconteceu a sublevação de Guilherme de Orange contra a Espanha, apoiados pelos “gueux ou mendigos do mar”, como eram chamados os piratas, Bruxelas apoiou a causa da independência. A instabilidade política afundou economicamente a cidade, que não se recuperou até a chegada ao poder, da Infanta Isabel, filha de Felipe II, casada com o Arquiduque Alberto, da Áustria. Em 1713, Bruxelas passou da soberania da Espanha à da Áustria, pelo Tratado de Utrecht. Em 1789, os belgas se levantaram contra os austríacos e proclamaram os Estados Belgas Unidos, mas pouco depois, em 1795, foi ocupada pelas tropas napoleônicas e passou a fazer parte da França até 1814. No ano seguinte, depois que Napoleão foi derrotado em Waterloo, Bruxelas foi reincorporada ao Reino dos Países Baixos, que nasceu do Congresso de Viena.

Em 25 de agosto de 1830, um novo movimento insurrecional contra os Países Baixos deu lugar à Independência da Bélgica, nomeando Leopoldo I, como seu primeiro Rei e Bruxelas como capital da nova nação. A partir daí, o desenvolvimento de Bruxelas foi constante, exceto pelo freio imposto pelas duas grandes guerras, já que em ambas foram ocupadas pelas tropas alemãs. Sua importância é nítida quando notamos que foi eleita sede de três exposições universais: a de 1897, 1910 e 1958; nesta última foi construído o Atomium que, junto com o Manneken Pis, se tornou um dos símbolos da cidade. Bruxelas é uma cidade cosmopolita e, como capital política da União Europeia, abriga o Parlamento Europeu, a Comissão e o Conselho Europeu, a sede da OTAN e se tornou árbitro entre as irreconciliáveis comunidades dos Flamengos e Valões.

 

Atomium - Place de l'Atomium, 1 -

O Atomium significa para Bruxelas o mesmo que a Torre Eiffel para Paris. São símbolos que foram criados para surpreender o mundo, durante a Exposição Universal de cada cidade e criticados em um primeiro momento, se tornaram a maior atração turística das duas capitais. O Atomium foi o pavilhão principal e o símbolo da Exposição Universal de Bruxelas de 1958.

O design do Atomium foi obra de André Wtarkeyn e representa um átomo de ferro ampliado 165 bilhões de vezes. A estrutura tem 102 metros de altura e está formada por 9 esferas de 18 metros de diâmetro conectadas entre si por tubos com escadas rolantes. No interior das esferas, há exposições de caráter tanto permanente quanto temporário. Entre as exposições permanentes destaca-se a que se refere à própria Exposição de 1958, formada por todo tipo de documentos gráficos e multimídia. Na esfera superior há um restaurante, sempre movimentado pelos turistas.

Centro histórico -

O centro histórico de Bruxelas não se resume apenas à Grand Place. É o grande cartão postal da cidade, é uma das praças mais bonitas que o mundo conhece, cheia de lojinhas, com  prédios em arquitetura gótica e barroca.

 

Galeries Royales Saint-Hubert Galerie du Roi 5 -  

 

Fica do lado da Grande Place, merecem ser visitadas. Construídas em 1847, formam corredores com fachadas idênticas e teto de vidro. São lojas de bolsas, sapatos, chapéus, rendas, chocolates, cafés, de móveis e livrarias.  É onde se encontram os famosos chocolates Neuhaus, e o mais caro e chique Pierre Marcolini. Aproveite para tomar um café e saborear uma fatia de bolo no Mokafe.

 

Caminhando pelas Galeries encontrará a Rue des Bouchers,  uma ruela medieval cheia de restaurantes, dentre os quais sugerimos o “Chez Leon”, especializado em comidas belgas, como os moules (os mexilhões fritos, cozidos, com queijo), peixes, carbonnades flamandes (carne cozida na cerveja escura), pratos com stoemp, um purê de batatas misturado com vegetais, bacon, cebola e outras surpresas, e uma sopa de frango chamada waterzooi.

 

Mesmo que não queira comer num restaurante da  Rue des Bouchers, terá que entrar por duas razões: um beco à direita da rua, onde se localiza o bar Delirium, apresenta um cardápio de mais de 2 mil cervejas e se quiser, poderá comprar um exemplar, com o nome de todas elas, por apenas 5 euros,  e também ali está a Jeanneke Pis,  a versão feminina do menininho que faz xixi, o Manneken Pis. Na área central existe também a área da Bourse (o prédio lindo da antiga Bolsa de Valores), perto de duas áreas ótimas: Place Sainte Catherine e Saint Gery. A Bourse fica uns dois quarteirões atrás da Grand Place. Caminhe até lá e encontre a Avenue Anspach, uma das grandes ruas do centro da cidade – onde os belgas circulam e não só os turistas – atravesse-a e chegue à Place Saint Catherine.

Grand Place

 

É composta por um conjunto arquitetônico impressionante, que faz com que os visitantes não saibam para onde olhar primeiro. Classificada por Victor Hugo, como um milagre. O autor morou em uma das casas localizadas na praça, e terminou uma de suas obras mais famosas neste endereço. Parte de Os Miseráveis, foi escrita na época em que o francês vivia por aqui. Esses são alguns dos prédios mais fotografados por sua importância e beleza.

 

Aqui encontrará os famosos gaufres (waffles) de Bruxelas, tanto nos restaurantes da Praça que colocam suas mesinhas e cadeiras na rua, em épocas de tempo bom, quanto nas lojinhas que ficam nas ruas laterais, que dão acesso à Praça, onde se formam filas. Se quiser escolher uma mesa, sentar, pegar o cardápio e mandar vir uma boa comida acompanhada de talheres, vai pagar mais caro. Entretanto, se optar pelos costumes dos locais, faça o pedido, coma em pé e saia caminhando pelas ruelas saboreando os prazeres que a vida proporciona e não cobra nada em troca.

Sobre os restaurantes que estão ali há séculos, são também bons lugares para tomar as cervejas belgas. Existe o famoso “Le cygne”, fácil de achar na Praça, porque tem a figura de um cisne em cima da porta, e era frequentado até pelo "bahiano" Karl Marx, que depois de expulso da França, passou alguns anos exilado em Bruxelas, e aqui redigiu o Manifesto do Partido Comunista. Não é dos mais em conta! Há também o Le Roy d'Espagne, que fica bem perto da Maison du Roy, ali na Praça mesmo,  local onde se hospedava o Rei da Espanha quando vinha para essas bandas do seu Reino.

Grand Sablon

 

É uma praça muito próxima do Palácio Real e da área dos museus, com um jardim lindo em frente, o Petit Sablon, e uma igreja medieval, a Notre Dame Du Sablon. Nos fins de semana, tem uma feirinha de antiguidades. A praça também está rodeada de lojas, restaurantes, chocolaterias e também antiquários e galerias de arte. Aqui estão duas Pierre Marcolini, uma delas no centro da praça, e que além  de chocolate vende umas tortinhas deliciosas. A outra loja fica em baixo no fundo da praça, ao lado da Neuhaus e de uma loja da Godiva!

 

Na praça encontrará a que é considerada a melhor batata frita do mundo: Fica no Comics Café, uma loja enorme recheada de personagens e revistinhas em quadrinhos, comas criações belgas como Tin Tin, Smurfs, e outros, e um restaurante anexo. Os hambúrgueres são incríveis e  vêm com uma batata frita excelente. Outro muito bom é o “Lola”, cozinha internacional, que normalmente precisa de reserva, e o L’entrée des Artistes. Ambos não são baratos, mas são excelentes! Se busca uma opção mais em conta, vá ao Le Perroquet, que serve um sanduba aberto chamado Pitas.

Hotel de Ville -  La Meuse et l'Escaut, Grand Place, 1 - 

Situado a sudoeste da praça, o prédio  da Prefeitura é a joia arquitetônica mais importante e mais antiga da praça. No prédio, que data de 1459, se destaca uma torre de 96 metros de altura rematada com uma estátua de São Miguel, e o telhado vazado com dezenas de clarabóias. Consta que o arquiteto que o planejou se suicidou, por causa de um erro na construção. Uma coluna da fachada não estava centralizada e isso causou um estranhamento estético. Vizinho ao Hôtel de Ville, está o estabelecimento onde Karl Marx e Friedrich Engels escreveram o Manifesto Comunista. Na época em que Marx e Engels discutiam suas ideias, o espaço era um bar singelo e barato. Hoje, é um restaurante chique e caro, o que impede a visita de alguns admiradores da obra. Ao redor da praça encontra-se o Hard Rock Café e o Museu da Cerveja As visitas guiadas, com um horário muito reduzido, acontecem às terças e quartas à tarde, em holandês (13:45), em francês (14:30 horas) e em inglês (15:15 horas.

Instituto Real das Ciências Naturais - Rue Vautier, 29 -

É famoso por sua coleção de esqueletos de dinossauros, a maior da Europa e uma das mais importantes do mundo. Esses esqueletos de Iguanodon foram encontrados em 1878 em uma mina de carvão de Bernissart, no sul da Bélgica. Na área destinada à evolução, são expostos mais de 600 fósseis e 400 animais para mostrar as mudanças sofridas pelas criaturas com o passar dos anos para se adaptar à vida. No museu é possível ver todos os tipos de animais que podemos encontrar hoje em dia, como ursos, lagartos, raposas ou elefantes – todos dissecados -, além de alguns animais que foram extintos há milhares de anos.

Maison des Ducs de Brabant -

Entre os números 1e 19 da Praça, se encontra este conjunto neoclássico de prédios com raíz flamenga formado por seis casas gremiais. Além do destaque para essas construções, há outras propriedades turísticas ao redor da praça, como o Hard Rock Café e o Museu da Cerveja.

Maison du Roy - Grand Place -

Foi construída em 1536, e teve que ser reformada em 1873. Durante muitos anos foi o lugar de residência dos monarcas reinantes, mas hoje em dia abriga o Museu da Cidade,  onde estão expostas pinturas do Século XVI, alguns tapetes e roupas que fazem parte do guarda-roupa do Manneken Pis. Situado em frente a Prefeitura, é conhecido também como Broodhuis ( Mercado do Pão ).

Manneken Pis

Criado em 1388, o Manneken Pis é um dos símbolos mais representativos e queridos de Bruxelas. É uma estátua de cerca de 50 centímetros, que representa um menino pelado urinando na pia de uma fonte. Está localizada na parte antiga da cidade, entre as ruas L’Etuve e Chene, perto da Grand Place.

Devido à importância da escultura, foram muitas as ocasiões em que diferentes exércitos tentaram roubá-la, até que um ex-presidiário conseguiu. Os habitantes de Bruxelas ficaram consternados, até que em 1619, colocaram uma réplica no mesmo lugar que se mantém até hoje. Em 1698, um Governador ofereceu a primeira peça de roupa para o Manneken Pis, uma túnica que foi a primeira dos 650 trajes que os presidentes de governos foram presenteando ao visitar Bruxelas. No Musée de la Ville, ficam as peças que formam o vestuário do pequeno personagem, centenas de roupas regionais, entre elas algumas curiosas, como a roupa de um toureiro e a fantasia de Elvis.

Le Pigeon -

Nos números 26 e 27 da Praça, está Le Pigeon, casa onde residiu o novelista francês Victor Hugo, durante o seu exílio, na Bélgica, em 1852.

Le Renard, Le Cornet e Le Roy d´Espagne -

No mesmo prédio estão as sedes gremiais Le Renard ( o Zorro ), que data de 1690, e Le Cornet, do ano 1697. Le Roy d’Espagne é o bar mais famoso da Grand Place porque, além da cerveja, oferece uma vista privilegiada. Em sua fachada tem um busto de Carlos II, da Espanha, soberano da Bélgica no século XVII. À esquerda da Prefeitura há uma estátua feita de bronze que dizem que dá sorte para quem passa a mão em seu braço. É a estátua de Everad’t Serclaes, executado no século XIV enquanto defendia Bruxelas.

Museus Reais - Rue de la Régence, 3 - 

Os Museus Reais de Belas Artes da Bélgica, são formados por quatro centros de arte considerados os mais famosos do país. Juntos, os museus possuem mais de 20.000 obras em pintura, desenhos e esculturas que datam do princípio do século XV até a atualidade. Situados no centro da cidade, o Museu de Arte Antiga e o Museu de Arte Moderna são os museus mais importantes. O Museu Constantin Meunier e o Museu Antoine Wiertz, os outros dois museus que fazem parte do grupo, são menores e estão situados em outros pontos da cidade.

Museu Real das Forças Armadas e da História Militar -  Parc du Cinquantenaire -

É dedicado ao Exército Belga e à sua história, desde 1700 até hoje. Inaugurado em 1923, apresenta coleções únicas, tanto em quantidade quanto em qualidade. No enorme museu são expostas centenas de armas, armaduras, uniformes militares de diferentes épocas, condecorações, quadros, miniaturas, esculturas, canhões, barcos, tanques, aviões militares e muitas representações interessantes como algumas cenas típicas da II Guerra Mundial ou como era a vida nas trincheiras. Ocupa um dos enormes recintos  do Parque do Cinquentenario, que foram construídos em 1880 para a realização de uma feira internacional pelo 50º aniversário do nascimento da Bélgica como nação independente. Para visitá-lo sem pressa, chegue cedo. As visitas se encerram das 12:00 às 13:00 horas e, pode não ter tempo de percorrer todas as salas.

 

Museu de Arte Antiga - Rue de la Régence, 3 -

Criado em 1799, forma a parte mais extensa do Museu de Belas Artes, expondo obras desde o século XV até o XVIII. É um Museu conhecido principalmente por sua magnífica coleção de arte flamenga, além de centenas de obras de alguns grandes mestres, como Van Dyck e Rubens. Destaque para sua localização, um maravilhoso prédio neoclássico construído nos finais do século XIX, por Alphonse Balat.

 

Museu de Arte Moderna - Rue de la Régence, 3 -

Expõe obras que vão do século XIX até a atualidade. Possui uma coleção de arte variada, na qual se destacam os mestres belgas do Surrealismo. A disposição do museu é bastante curiosa, já que oito andares do prédio são subterrâneos.

 

Museu de Instrumentos Musicais - Rue Montagne de la Cour, 2 -

No Museu estão expostos mais de 7.000 instrumentos musicais de todos os tempos e oriundos de vários países, desde a época medieval até os dias de hoje. O Museu está instalado em um prédio chamado Old England, uma jóia arquitetônica da Art Nouveau criada em 1899, para abrigar uma grande loja de departamentos. A visita ao museu tem um caráter interativo que faz com que seja ainda mais agradável. Na entrada, o visitante recebe um fone, que funciona automaticamente cada vez que você se aproxima de algum instrumento, reproduzindo o som de cada um deles. Ao terminar a visita, passe pelo restaurante localizado no terraço do 10º andar, que oferece uma vista panorâmica do centro histórico de Bruxelas. Ao sair do Museu, seguindo pela rua até o final do quarteirão, está o Hotel Ravenstein, uma mansão construída no século XV, com uma imponente fachada, pronta para servir de cenario para uma selfie. 

 

Museu Magritte - Place Royale, 1 -

Abriga a maior coleção de um dos melhores artistas belgas do século XX. Aqui estão expostas 250 de suas obras, dentre as mais dde 2.000 que o artista pintou, espalhadas ao longo de mais de 2.500 metros quadrados, divididos em vários andares. A fachada desse palácio neoclássico do século XVIII, é um grande contraponto às obras surrealistas expostas no seu interior. Está dividido em três andares, cada um deles dedicado a um período diferente. A visita começa pelo terceiro andar, mostrando o início da carreira do artista. Trata-se de uma época de aprendizado em que ele testa diferentes estilos: expressionismo, pop arte ou arte conceitual.

No segundo andar, estão expostas as obras do período menos conhecido do artista, com obras criadas em Bruxelas, durante a guerra. Por último, no primeiro andar, são expostas suas obras mais conhecidas, como “Sherazade” ou o Império da Luz” Em Bruxelas, há dois museus com nomes muito similares. O Museu René Magritte, bem mais simples que o Museu Magritte, que ocupa a casa onde o artista trabalhou durante mais de 24 anos.

 

Palácio da Justiça - Place Poelaert, 1 -

 

É um dos maiores e mais impressionantes prédios que se pode contemplar na Europa. Cntinua sendo a sede dos tribunais de justiça da Bélgica. Por suas dimensões, 26.000 metros quadrados de superfície e 104 metros de altura, e sua localização, na zona alta de Bruxelas, o prédio é visível de quase toda a cidade. A partir da Praça Poelaert, localizada na entrada principal do Palácio de Justiça, estão as melhores vistas panorâmicas de Bruxelas. A construção do prédio ocorreu entre 1866 e 1883, realizada por Joseph Poelaert, que morreu 4 anos antes do fim da sua obra-prima. Para a construção, foi necessário demolir 3.000 casas. No fim da Segunda Guerra Mundial, quando os nazistas se viram obrigados a abandonar a Bélgica, incendiaram o prédio e a cúpula cedeu. A cúpula atual é mais alta, leve e não respeitou a forma original.

Place Chatelain -

Toda quarta-feira tem feira! Não só de legumes, frutas, verduras, carnes e peixes, mas também biscoitos, queijos, vinhos, flores! E eles vendem  taças de vinho e champagne para ficar bebendo na rua, enquanto circula pela feira. Aqui tem vários bons restaurantes, dentre eles o italiano Basta Cosi e na Rue du Page, o La Quincaillerie, um típico restaurante antigão e lindo, com vários garçons de origem portuguesa, e que um dia foi uma loja/armazém de  quinquilharias. Para o almoço, oferece o menu executivo por um bom preço.

Saint Gery -  

Da Sainte Catherine dá para caminhar até a Saint Gery, uma área de bares e restaurantes. Assim como o Delirium lotado de turistas, a Saint Gery também lota de residentes. Aqui fica o Mappa Mundo, que além de cervejas,  tem mojito e outros drinks e algus tira-gosto, como os nachos e também o Le Roy des Belges, que só tem umas poucas opções no cardápio até certo horário, e depois só serve bebidas. Essa área é praticamente uma China Town, onde estão os restaurantes asiáticos.

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