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ZARAGOZA  -  O legado mouro e romano - Espanha


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir  de 2025, ainda sem data para início dos procedimentos.. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

Fundada há mais de 2000 anos, seu nome originara-se do nome Caesaraugusta, em homenagem ao Imperador César Augusto; o termo se desmembrara para o idioma árabe, resultando em Saraqusta, até chegar ao espanhol e registrar Zaragoza. Por ter sido dominada nas mais diversas épocas e  por pelo menos quatro povos, como os romanos, mouros, judeus e aragoneses cristãos, hoje era também conhecida como a Cidade das Quatro Culturas. Tantas influências impactaram na arquitetura que podia ser observada por toda sua extensão, uma combinação impressionante do estilo islâmico com o gótico.
 

Do seu passado romano restaram importantes monumentos, como a muralha, posteriormente utilizada por visigodos e muçulmanos; as ruínas do mercado construído pelo Imperador Augusto e o Fórum da época de Tibério. Outros destaques incluiam o Teatro Romano, com capacidade para 6 mil espectadores; o museu do Porto Fluvial, o terceiro mais importante da Hispânia, e os restos dos banhos públicos. Durante a conquista muçulmana, fora capital da Taifa de Saraqusta, cujo esplendor poderia ser visto no Palácio Aljafería, de arte mudéjar e declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Era também ali o berço da Cervejaria mais antiga da Espanha (Cervezas Âmbar), do primeiro estabelecimento que recebeu licença para funcionar como restaurante e onde foi rodado, em 1898, o filme que inaugurara o cinema espanhol – Saída da missa das doze horas da Igreja del Pilar de Zaragoza. Sua população registrada em 2020 era estimada em 675.301 residentes.


Celebração e Festival

Durante a segunda semana de Outubro, a cidade abrigava um importante festival que era comemorado com desfiles, touradas, fogos de artifício, oferendas de flores, e street danças.


Referências históricas e turísticas


Aquário – Avenida José Atares –

Era o maior aquário fluvial da Europa, que acolhia espécies de água doce do mundo inteiro em seus 3.400 metros quadrados, instalado no local que fora o recinto da Exposição Internacional Zaragoza 2008. Suas instalações abrigavam animais aquáticos procedentes dos cinco rios principais do planeta: o Nilo, o Mekong, o Amazonas, o Darling Murray e o Ebro. Entre as espécies apresentadas na visita estavam o esturjão, a sucuri, piranhas, lontras, crocodilos e até mamíferos que viviam fora da água, como os micos.

 

Bairro El Tubo -

Era um lugar perfeito para desfrutar da tradição de circular de bar em bar, saboreando tapas, um programa recomendado para conhecer o melhor da cozinha em miniatura na cidade de Zaragoza. Tinha um charme especial, com ruas estreitas e movimentadas, cheias de gente sentada em banquinhos saboreando as tapas de seus vários bares. Situava-se entre as ruas Mártires, Estébanes e Cuatro de Agosto, e cada um de seus bares apresentava uma tapa diferente. Também havia bons restaurantes para saborear uma comida mais tradicional.

Calle Alfonso I –

Esta rua era única e formada por uma longa linha reta perfeita, com prédios equidistantes de cada lado, praticamente todos da mesma altura e com quatro andares. Uma concepção tão rígida e com uma perspectiva tão estudada entre o Coso e a Basílica do Pilar, não poderia ser fruto do acaso. Por volta do ano de 1858, a cada vez mais poderosa e rica burguesia saragozensa propuzera a abertura de uma rua que ligasse o Coso ao Pilar. Um percurso que se inspirara em outros, que se abriram em cidades européias. Um espaço urbano funcional mas também elegante. Onde se pudesse andar de carruagem, haveria lojas onde para comprar produtos da moda e, acima de tudo, onde seriam construídos prédios capazes de abrigar as casas da então rica burguesia.

 

Era 1865 e as obras só foram concluídas dois anos depois. E isso apenas no que dizia respeito à secção de planejamento urbano, uma vez que os blocos de prédios começaram a ser erguidos nos anos seguintes. Todos tinham que respeitar tanto a largura da rua quanto a altura de quatro andares. A partir daí, as fachadas e chanfros poderiam variar sua aparência. Existiam exemplos de arquitetura modernista, eclética, mais tradicional ou de inspiração francesa. Era um passeio pelos estilos arquitetônicos de mais de 150 anos atrás. Por conta de seu passado histórico, tinha nada menos do que 40 referências para apreciação dos visitantes.

 

Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar –

Era a padroeira de Espanha e um imponente templo barroco, construído no local de uma antiga igreja mudéjar, onde se encontrava um pilar de jaspe, conhecido como Coluna Sagrada, sobre o qual a Virgem Maria aparecera a São Tiago - o Apóstolo que em Cesaraugusta, segundo a tradição cristã, era preservado. Observe os detalhes do retábulo maior do século XVI, as obras de Goya, a torre mirante de São Francisco de Borja e, a bela escultura da Virgem do Pilar. No dia 12 de outubro, coincidindo com o Dia Nacional de Espanha que comemora a Descoberta da América em 1492, celebravam também o Dia da Virgen del Pilar, considerada a padroeira do mundo hispânico.

 

Catedral de São Salvador –

Conhecida também como  Catedral de La Seo, era o segundo templo mais importante da cidade, cedendo lugar apenas para a Basílica del Pilar. A construção medieval era datada do século XII e tinha estilo romano, embora já tivesse passado por várias reconstruções ao longo dos séculos que acabara absorvendo também elementos de outros estilos, como barroco, gótico, renascentista e romântico. A igreja era formada por cinco naves e seis cúpulas abobadadas, com muitos destaques em mármore, bronze, madeira, ouro e gesso em seu interior.

 

Centro de História Zaragoza -

Localizado em Santo Agostinho, o Centro Histórico de Zaragoza, era um museu interativo, sendo distribuído em várias casas com tecnologia suficiente para exibir ao público interessado, toda a história da cidade de Zaragoza. O atual espaço era ocupado pela igreja e conhecido como o antigo Convento de Santo Agostinho.

 

Estação Ferroviária Delícias -  Calle Riojas, 33 –

Era onde chegava o trem Ave, que fazia o trajeto de Madrid a Barcelona, com pit stop em Zaragoza. Moderníssima e super estruturada e funcional, chamava a atenção dos visitantes. A viagem de trem de Zaragoza Delicias para Madrid levava em torno de 1 hora 22 minutos para uma distancia de 272 km. e havia cerca de 30 viagens diárias ligando as duas cidades. Havia mais duas estações de trensMiraflores e Plaza.


Goya

O grande pintor Francisco de Goya passara sua infância e  juventude em Zaragoza, onde iniciara sua carreira artística antes de se estabelecer em Madrid como pintor da Corte. Suas gravuras podiam ser vistas no Museu Goya e suas pinturas no Museu de Zaragoza, na Cartuja de Aula Dei, na Ermida da Virgen de la Fuente e numa das cúpulas da Basílica de El Pilar.


Estátua de Cesar Augusto –  Avenida de Cesar Augusto -

Atendendo pedido do então Prefeito de Zaragoza, Juan José Rivas, esta cópia da escultura guardada no Museu do Vaticano fora doada pelo governo de Benito Mussolini à cidade de Zaragoza em 1940, para recordar a sua fundação como Colônia Caesarugusta, pelas legiões romanas. A cópia fora criada pelas oficinas Sestri-Ponente e enviada de navio desde Gênova para Barcelona.
 

Originalmente situava-se no centro da Praça Basílio Paraíso, onde estivera até 1950, altura em que fora transferida para os Paços do Conselho e depois para a muralha romana, junto à chamada Torre Azuda, sendo instalada no topo a partir do centro. Uma nova transferência o devolveu à Praça do Paraíso sobre um pedestal, que imitava aquela tela mural. No final da década de 1980 fora transferido para a localização atual entre o muro e o portão norte do Mercado Central, assentanda sobre um pedestal baixo, com um pequeno lago à frente.

Igreja de Nossa Senhora do Portilho –

Por estar situada junto a antiga muralha, fora quase destruída durante as invasões a cidade. Fora reconstruída em estilo barroco em 1702. O atual templo mostrava o resultado das várias ações ísicas realizadas no século XIX e XX.

 

Igreja de Santa Cruz 

Fora construída a partir de 1768, e situava-se em frente ao Museu Camón Aznar. O interior possuia uma planta de Cruz Grega.

Igreja de São João dos Panetes 

Construída em 1725, apresentava uma portada barroca e uma torre inclinada mudéjar, do século XVI. Um incêndio consumira a maioria de seus tesouros artísticos.

Igreja de Santa Engracia – Calle de Tomas Castellano, 1 –

Instalada junto ao Paseo Independencia, na parte trazeira do prédio neo-mudéjar dos Correios, mostrava a fachada da Igreja. O que havia de mais bonito no seu exterior era o portal renascentista, preservado do antigo Mosteiro e integrado no atual templo. Seu interior estava dividido em três áreas:
 

Igreja: destacava-se o retábulo-mor em madeira policromada, datado de finais do século XIX e da autoria de dois mestres do modernismo catalão, Eusebi Arnau e Josep Llimona;

Cripta: ficava do lado direito da igreja, ao lado da imagem de Jesus em sua primeira queda. Depois de descer as escadas encontraria, sob o piso de vidro, os restos do antigo Mosteiro e o acesso à cripta, onde se conservavam os dois sarcófagos cristãos primitivos da época romana e do século IV. O sarcófago Receptio Animae, que representava a recepção de uma alma no Paraíso, e o sarcófago Trilogia Petrina, que continha os restos mortais de Santa Engracia e retratava cenas de São Pedro;

Pátio: depois de subir as escadas da cripta, à esquerda, havia um pequeno pátio que merecia ser visitado e por onde era a saída pela rua Tomás Castellano.

 

Igreja de Santa Isabel de Portugal – Plaza da Justiça, 1 –

Era uma jóia barroca da cidade, cheia de símbolos associados ao Reino de Aragão, pelo simples fato de que o Conselho de Pagamentos do Reino, uma instituição criada na Idade Média para controlar os impostos gerais que eram cobrados sobre os produtos que entravam e saíam do Reino. O Conselho Municipal que era composto por oito membros eleitos dos quatro braços representados na Corte, na alta nobreza, na baixa nobreza, no clero e nas universidades, passara a ter grande poder, não apenas econômico, mas também político.

 

No século XVII, quando seu poder já não era tão grande, construíram uma magnífica igreja dedicada à sua padroeira, Santa Isabel - Infanta de Aragão - Rainha de Portugal e canonizada pelo Papa Urbano VIII, em 1625. Meio século depois, começara a construção da igreja, onde se instalariam os Teatinos, uma Ordem fundada por São Caetano. Sua fachada era incrível, totalmente coberta com relevos relacionados com as quatro partes do escudo de Aragão: a árvore de Sobrarbe, a cruz de Iñigo Arista, a cruz de Alcoraz e as barras transversais.

Em seu interior se destacava o magnífico retábulo, onde estava a escultura de Santa Isabel, e coroada por um espetacular São Jorge a cavalo, derrotando o dragão. Discreta, mas muito importante era a caixa onde se encontravam os restos mortais de Juan V de Lanuza, o Defensor de Aragão, decapitado por ordem de Filipe II.  Ao pé da igreja estava a
Capela de Cristo de la Cama, a imagem mais importante da Semana Santa de Zaragoza, que presidia a procissão geral do Santo Enterro que acontecia na sexta-feira santa.

 

Igreja de São Paulo – Calle de São Paulo, 42 –

Mais conhecida como a terceira Catedral de Zaragoza, fazia parte do conjunto artístico de estilo gótico Mudéjar aragonês declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Na mais recente intervenção, recuperara-se a declaração de cadeiras isodroma, com a qual estavam revestidos os paramentos, bem como o delicado trabalho de gessarias das suas nervuras. Com estas intervenções, devolvera-se sua imagem original resgatada de fotografias antigas.


Igrejas mudéjares

Eram 16 igrejas instaladas pela cidade, dentre as quais podemos citar: Igreja de São Salvador, de Santa Maria Madalena, de Santa Isabel de Portugal, de Santo Antonio de Pádua, de São João dos Panetes, de Santa Engracia, de São Felipe Menor e São Tiago, de São Miguel, de São Paulo, de São Gil Abade, do Sagrado Coração de Jesus, de N. Sra. do Portillho, da Imaculada Conceição, da Capela da Virgem e o Muro da Paróquia da Seo. Haja fiéis pra tanta igreja!


Instituto Aragonês de Arte e Cultura Contemporâneas  Pablo Serrano –   Plaza de Maria Agustin, 20 -

Depois de ampliar e renovar as suas instalações, reabrira suas portas para se tornar uma referência da cultura contemporânea não só em Aragão, mas a nível nacional e nível internacional, ao mesmo tempo que aprofunda o conhecimento do escultor aragonês que lhe deu o nome. Estabelecera três linhas de trabalho: em primeiro lugar, acolher a arte e a cultura contemporâneas em Aragão, com exposições monográficas e temáticas que permitiriam aprofundar o conhecimento e a divulgação das coleções de arte do centro. Em segundo lugar, apresentando projetos nacionais e internacionais, com especial enfoque na escultura. E por último, criar observatórios para buscar questões contemporâneas das mais diversas disciplinas.


Lonja de Zaragoza  - Plaza de Nossa Senhora do Pilar –

Fora construída no século XVI por ordem de D. Hernando de Aragón, usando o projeto de Juan de Sariñena. A idéia era dotar a cidade de um lugar público civil, onde os mercadores pudessem realizar suas transações comerciais, deixando de usar com essa finalidade a Sé e outras igrejas. O prédio, de planta retangular, era feito de tijolo. Na atualidade estava funcionando como sala de exposições da Prefeitura.


Mercado Central –  Avenida de Cesar Augusto, 110 -

Monumento histórico nacional desde 1978 e Bem de Interesse Cultural desde 1982, também denominado Mercado Lanuza, era um mercado modernista do início do século XX, reabilitado em 2020. Oferecia uma grande variedade de produtos e quatro espaços gastronômicos que reuniam mais de 70 barracas de comidas.


Monumento de Francisco de Goya – Plaza do Pilar –

Fora idealizado pelo arquiteto José Beltrán Navarro e pelo escultor Federico Marés, que dirigiram as obras do monumento, originalmente como uma pitoresca estátua com dois homens e duas mulheres vestidos de majos e majas do século XVIII, que Goya imortalizara em desenhos de tapeçaria . Fora inaugurado em 8 de outubro de 1960.


Muralhas romanas - 

Era uma muralha defensiva construída na então Colônia César Augusta, na Província de Hispania Citerior Tarraconensis pertencente ao Império Romano. Construída sob o mandato de Tibério no século I e reformada no século III, atingira cerca de 3000 metros de comprimento e cerca de 120 torres defensivas. Dois trechos foram preservados: o mais longo, com cerca de 80 metros de comprimento, no extremo noroeste do que fora a cidade romana de Caesaraugusta, próximo ao Torreón de La Zuda, e outro no lado nordeste, que atualmente fazia parte do Convento do Santo Sepulcro.


Parque Grande Jose Antonio Labordeta – Passeio Isabel a Católica -

Fora projetado e construído entre 1913 e 1927 e inaugurado oficialmente em 1929, por Miguel Primo de Rivera, que lhe deu originalmente o nome. Nesta época localizava-se nos arredores de Saragoza, que então tinha pouco mais de 160.000 habitantes. Hoje, devido à expansão da cidade, o parque estava dentro do centro urbano. Durante quase um século, fora o maior parque da cidade até a abertura do Parque Aquático Luis Buñuel para a Expo Zaragoza 2008. José Antonio Labordeta, fora cantor, compositor e político e falecera em 19 de setembro de 2010, e a Câmara Municipal rebatizara o parque em sua memória. No interior do parque existiam diversos espaços naturais e diversos monumentos para desfrutar e encantar os visitantes o que o tornava uma visita obrigatória para um dia inteiro de passeios em seu imenso espaço que permanecia aberto 24 horas e a entrada era livre.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Orla do Rio Ebro

Desde o alto do Torreón de la Zuda, no mirante das quatro culturas, podia-se apreciar a magnitude da obra romana, a majestade da Plaza del Pilar, a beleza modernista do Mercado Central e o vasto leito do Rio Ebro em seu curso pela cidade. Circulando pelas margens do Ebro chegava-se a outra jóia essencial de Zaragoza, o Palácio Árabe da Aljafería. Esta obra do século XI era uma das construções islâmicas mais ao norte da Europa. Seu caráter fortificado visto pelo lado externo era contraposto pela beleza deslumbrante de seu artesanato interior: Sua arte mudéjar declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, o impressionante mirhab, seus arcos abaulados, o pátio das laranjeiras, o salão dourado e a formalidade do hemiciclo das Cortes de Aragón, cuja sede era este Palácio da Alegria.  

 

Parque Metropolitano da Água Luis Buñuel – Avenida de Ranillas, 109 – 

Situado no meandro de Ranillas, junto ao recinto onde fora realizada a Exposição Internacional de Zaragoza em 2008. Tinha uma área aproximada de 120 hectares e era um parque urbano com áreas verdes, serviços e atividades para todas as idades. Entre as muitas opções oferecidas pelo Parque da Água, os visitantes poderiam usufruir doa vários jardins botânicos e aquáticos para percorrer com calma, um campo de golfe, uma praia com areia autêntica e jogos aquáticos, diferentes áreas de hospedagem, centros de lazer para crianças e adultos e canais de águas tranqüilas. Nas proximidades do Parque existiam outros espaços interessantes também vinculados à Expo 2008, como o Aquário de Zaragoza e a Ponte do Terceiro Milênio.


Ponte das Fontes ou da União –

Era um pouco mais recente, inaugurada em 1989. Com o advento da Expo Internacional de 2008, foram construídas obras de grande valor arquitetônico, como o Pavilhão  Ponte, projeto da arquiteta iraniana Zaha Hadid, e que representava uma excepcional conquista da engenharia espanhola, já que a estrutura da ponte fora montada em terra firme e logo depois transportada para o local definitivo.


Ponte de Pedra –

Instalada sobre o Rio Ebro era a mais antiga da cidade, construída no século XIV, com seus 225 metros de comprimento e sete arcos. Iniciada em 1401 e concluída em 1440, por várias vezes teve sua estrutura danificada devido às cheias do rio, como a de 1643, que destruíra duas de suas arcadas centrais. O fato ficara registrado no quadro Vistas de Zaragoza, do pintor Martínez Del Mazo, realizado em 1647. Logo depois, a ponte sofrera novamente uma de suas muitas reformas.

 

Ponte do Terceiro Milênio – Avenida de Ranillas –

O Rio Ebro era o maior da Espanha, tanto em volume de água, quanto em extensão, se considerarmos apenas aqueles que nasciam e desembocavam em solo espanhol. Com 930 km de comprimento, percorria o norte peninsular, formando o Vale que levava seu nome. No seu trajeto por Zaragoza, várias pontes foram construídas ao longo dos séculos, para a circulação de pedestres, carros e trens. Vejamos algumas delas:

  • Ponte de Almozara -

  • Ponte de América -

  • Ponte de Santiago - Permitia o acesso direto ao centro histórico da cidade e fora construída em 1967.

  • Ponte do Milênio -

  • Ponte do Voluntariado –

 

Praça de Touros – Calle Vicente Gomes Salvo –

A Praça de Touros da Misericórdia era assim chamada porque fora construída no século XVIII, para que a sua renda fosse destinada para manter, em parte, a Real Casa de Misericórdia, que ficava ao lado do prédio Pignatelli, a sede do Governo Considerada uma praça de primeira categoria, atualmente possuia um mecanismo de cobertura retrátil, uma das primeiras da Espanha em ostentar esta tecnologia.

  

Praça do Pilar -

Um dos endereços mais importantes do centro histórico, a Plaza del Pilar era parada obrigatória no seu roteiro pela capital de Aragão. Uma das maiores praças de pedestres de toda a Espanha,  era rodeada por Cafés, restaurantes e lojas, recebia eventos e festivais todos os anos e ainda abrigava atrações imperdíveis, como a Basílica del Pilar, a Catedral de La Seo e o Ayuntamiento.

Onde comer

Havia muitas opções nas praças de São Miguel,  São Francisco e Santa Marta, na região de Magdalena e no agradávelMercado Central. Outra coisa curiosa era o hábito da siesta após o almoço. Entre às 13.00 e 15.30h, fechava-se praticamente tudo no comércio, inclusive os bancos, e a cidade ficava num silêncio incrível, quase não circulavam os carros na rua. Porém, após este horário, tudo voltava ao normal e a vida seguia com as lojas abertas até às 21.00h.

Noite de tapas

Dava para escolher entre diferentes áreas para um saboroso jantar de tapas. Seja na bela Praça San Francisco, na Rua Bretón, no bairro Delicias ou em La Bombarda, em San José, em Torrero ou até mesmo no centro histórico com o Tubo, o Mercado Central, a área da Magdalena e a Praça de San Miguel. Em qualquer um destes locais poderia aproveitar a animação noturna  com as mesas ao ar livre e a fusão gastronômica entre tradição e vanguarda. 

 

Onde se hospedar

Eram duas as regiões mais recomendadas para hospedagem: o centro e o bairro Delícias, onde ficava o Palácio de la Aljafería, um dos principais atrativos da cidade.  Escolhemos alguns que entendemos bons, preços justos e qualidade na hospedagem e nos serviços:

Alda Centro Zaragoza - $$$ -  Santiago, 12 – Centro –

Os quartos incluíam boas camas, banho privativo com banheira, TV HD, mesinha auxiliar, Wi-Fi e  havia estacionamento. Era muito bem recomendado!.

Hesperia Zaragoza Centro - $$$ -  Conde de Aranda, 48 – Centro histórico –

Era um hotel bem recomendado, oferecendo quartos amplos e confortáveis, dotado Wifi grátis, banho completo, ar condicionado. Havia quartos para famílias e para pessoas com mobilidade reduzida. Servia um bom café da manhã e tinha estacionamento.

Hotel Hispania - $$ - Avenida Cesar Augusto, 95-103 – Centro -

Os quartos climatizados dispunham de acesso Wi-Fi gratuito e a maioria tinha uma varanda com vista para a cidade, eram equipados com T V HD, camas large e confortáveis, banho privativo, WiFi grátis, aquecimento central, quartos para não fumantes e facilidades para hóspedes PNEs, estacionamento e um bom café da manhã.

Hotel Oriente - $$$ -  Coso, 11-13 –

Disponibilizava quartos espaçosos, acesso Wi-Fi gratuito, TV LCD mesinha auxiliar, e banho completo e privativo. O restaurante Absinthium servia especialidades da cozinha regional e um bom café da manhã. Oferecia quartos para famílias e para PNEs. Tinha estacionamento.

Hotel Sauce - $$ -  Espoz y Mina, 33 – Centro histórico -

Os quartos eram climatizados, com boas camas, banho privativo, acesso Wi-Fi gratuito e HD por satélite. Servia um buffet de pequeno-almoço caseiro na elegante sala de jantar. Tinha quartos para famílias, para não fumantes, bar e um excelente café da manhã. 

Silken Reino de Aragón - $$$$ -  Coso, 80 – Centro -

Disponibilizava acesso Wi-Fi gratuito, quartos espaçosos com ar condicionado e TV HD e estacionamento privado. O restaurante Los Fueros do Silken Reino de Aragón servia um buffet de café da manhã e um menu diário fixo. Também tinha quartos para famílias, PNEs e para não fumantes. Tinha estacionamento.

A cidade e suas pontes

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