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VIENA  - A terra da Imperatriz Sissi -  Austria  - 3/3

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Outros lugares de interesse histórico e turístico

Academia de Belas Artes Pinacoteca – Schillerplatz, 3 – primeiro piso.

Possuindo obras de artistas mundialmente famosos, algumas com quase 700 anos, a galeria era um local popular entre os amantes da arte. A Galeria não costumava estar tão cheia, como as outras e por isso se conseguia aproveitar a atmosfera calma. A Academia era famosa, por não aceitar Hitler como aluno.

 

Albertina – Albertinaplatz, 1 – 

O Museu Albertina, situado no centro de Viena, estava instalado em um palácio, que pertencera a Maria Cristina e seu marido, o Duque Alberto Von Sachsen-Teschen, que dera nome à Galeria. Os andares mais interessantes do Museu eram o primeiro e o segundo, e no térreo e no sótão funcionavam apenas as exposições temporárias.​No primeiro andar, havia 22 salas dos Habsburgo, uma parte interessante do museu, mas que nem sempre estava aberta à visitação. Quando chovia, fechavam para conservar as instalações, além de não abrir as salas quando estavam reservadas para algum ato. No mesmo andar, havia oito salas de exposições temporárias.  O segundo andar, estava destinado às exposições permanentes do museu. Ao longo das 16 salas, podia-se ver algumas das principais obras-primas da arte moderna. Era uma das partes mais importantes do museu, onde eram expostas obras dos capítulos mais significativos, em 130 anos de história, do impressionismo até o presente.

Apresentava exposições temporárias de arte internacional, exibição da coleção particular de Batliner e salões de gala dos Habsburgo. Era um dos mais importantes museus do mundo, abrigava a coleção do Duque Alberto de Sachsen-Teschen, com obras de Monet, Dürer, Klimt, Rubens, Schiele, Cézanne, Kokoschka e Picasso. Possuia a maior coleção gráfica do mundo com 60.000 desenhos e um milhão de obras em gravuras. Destaque também para a obra Lebre, de Durero. Abria diariamente das 10.00 as 18.00h. 

Catedral de São Estevão -  Stephansplatz, 3 - 

Era o marco histórico da cidade. Um dos mais antigos e importantes templos góticos da Europa era o coração da Áustria. Construída sobre as ruínas de uma antiga igreja de 1147, a Catedral atual datada do século XII fora edificada a mando de Rudolf IV e ampliada ao longo dos séculos. Depois, restaurada entre 1948 e 1962, quando fora parcialmente destruída na Segunda Guerra Mundial. Seu interior rico abrigava obras de arte sacra de valores inestimáveis e, em todos os cantos, peças simbólicas mostravam a magnitude da fé cristã no país.

Alguns destaques e curiosidades:

  • As torres: chamavam a atenção por sua beleza, assim como pela altura. A Torre Norte, possuía 68 metros e abrigava o sino Pummerin, de quase 21 toneladas fora danificado na Segunda Guerra Mundial e mais passara por recuperação era tocado somente em comemorações especiais e no Ano Novo. Ao todo eram 23 sinos;

            A Torre Sul tinha 134 metros de altura e 343 degraus que levavam a um mirante, cuja paisagem mostrava uma l

      linda visão de Viena;

  • O telhado era outra maravilha, fora decorado com cerca de 230 mil azulejos que formavam um mosaico com desenhos cheios de simbolismos, como o dragão de duas cabeças, símbolo da Dinastia Habsburgo;

  • O Portão do Bispo era entrada das mulheres e o Cantor Portão, a entrada dos homens;

  • O Púlpito fora confeccionado por Anton Pilgram, escultor austríaco da Idade Média, falecido em 1516;

  • Abrigava os túmulos de Frederico III, de Habsburgo, numa sepultura esculpida em mármore vermelho, e projetada pelo holandês Nicolas Gerhaert van Leyden. Também do Príncipe Eugênio de Saboya, o conquistador dos turcos.

 

Muitas imagens possuíam tamanho real, como a de São Cristóvão, datada de 1470. Destaque para a Madonna dos Servos, de 1340. Outra era a Pötscher Madonna, venerada desde a Batalha de Zenta, em 1697, quando a Santa derramava lágrimas que só cessaram no final da batalha. Como em todo templo católico, as capelas se destacam por seus significados e devoção: São Elígius, São Bartolomeu, da Cruz, São Valentim, Santa Catarina, e Santa Bárbara.

Entre os dezoito altares que compunham a Catedral, o mais famoso era o Altar de Wiener-Neustadter, situado ao lado esquerdo do altar-mor  fora confeccionado no ano de 1447. Doado pelo Rei Frederico IV para a Abadia Cisterciense de Neükloster, em Wiener Neüstadt, era uma devoção à Virgem Maria. Fora transferido para a Catedral de São Estêvão em 1883. Esculpidas em madeira de tília, as imagens preenchiam o centro e as asas.  Estavam representados os apóstolos, Cristo, Maria, anjos, Santa Bárbara, Santa Catarina, entre outros.

O subterrâneo abrigava cerca de 10 mil ossadas. Estava aberto ao público com visita guiada. As catacumbas foram construídas no século XIV, já que os cemitérios estavam lotados, além das criptas de Reitores, Bispos e Ducal, onde estavam os restos mortais de clérigos e de setenta e dois membros da Dinastia Habsburgo. Desde o pequeno templo do século XI até a suntuosidade dos dias atuais, demonstrava a riqueza cultural desse país que, apesar de todas as vicissitudes, nos ensinava a arte da renovação e do apreço à sua cultura.

Escola Espanhola de Equitação – Michaelerplatz, 1 -  

Promovia treinamento matutino, das 10.00 as 12.00h. As visitas guiadas eram as 14.00, 15.00 e 16.00h. Apresentações com os cavalos, aos aos sábados e domingos, as 11.00h.

 

Graben – 

Era uma das ruas mais atraentes da capital austríaca. Constava que era remanescente da época em que os romanos agiam por estas bandas. O que não faltava por aqui, eram lojas de grifes famosas e as tradicionais marcas do país. Ela começava na Stock-im-Eisen-Platz, próximo ao Palais Equitable, e terminava na junção de Kohlmarkt e Tuchlauben. Era ótima para uma caminhada e apreciar belos e antigos prédios, como o imponente Grabenhof. Pelo caminho, encontrava-se a Coluna da Praga, um altar monumental em ação de graças, em estilo barroco, dedicado a Santíssima Trindade, em homenagem aos mortos da epidemia de 1679. Planejada pelos jesuítas, sua imagem mostrava a figura de um santo e de um anjo, observando a destruição de uma bruxa, que representava a peste, e acima, estava a figura do Imperador rezando.

Igreja da Santíssima Trindade – Ottillingerplatz, 1 –

Reunia obras de Fritz Wotruba. As visitas eram somente aos sábados, das 14.00 as 20.00h e domingos das 9.00 as 16.30h.

Igreja de São Carlos – Karlsplatz Abria de segunda a sábados das 9.00 as 18.00h.

Igreja de São Miguel – Michaelerplatz Aceitava visitas diariamente, das 7.00 as 22.00h.

Igreja de Steinhof – Baumgartner Hohe, 1 –

Oferecia uma Missa Especial, as 9.30h aos domingos. Reunia obras de Otto Wagner. Visitas guiadas aos sábados, as 15.00h e aos domingos as 16.00h.

Igreja dos Agostinhos – Josephsplatz, 1 Disponibilizava áudio guia em espanhol, alemão, checo, húngaro, inglês e japonês.

Jardins do Palácio Liechtenstein – Fürstengasse, 1 –

Kunstforum de Viena – Freyung, 8 –

Promove exposições temporárias de arte internacional, dos séculos XIX e XX e arte contemporânea austríaca. Visitas guiadas, aos sábados as 15.30h. Aos domingos e feriados, as 11.00h.

Onde dormir

 

​Ibis Wien Mariahilf - $$$ - Mariahilfer Gürtel 22-24 -  

Estava localizado a 500 metros da Mariahilfer Strasse, a maior rua comercial de Viena. O Café-bar e a Recepção, permaneciam abertos 24h. Oferecia Wi-Fi gratuito em todas as áreas. Os quartos contavam com ar-condicionado, TV a cabo, e mesa auxiliar. Havia também quartos com acessibilidade para PNEs. Tinha um ótimo e espaçoso restaurante La Table,  que servia comida internacional. O buffet do café da manhã, era  das 7.00 até as 12.00h. A parada do ônibus que realizava passeios pela cidade, ficava em frente ao hotel.

 

​Hotel de France Wien - $$$$ - Schottenring, 3 - Innere Stadt -  

Localizado junto a elegante Avenida Ringstrasse, apenas a 50 metros da Estação de Metrô Schottentor - linha U2 -  oferecia Academia 24 horas, Wi-Fi gratuito, quartos amplos e confortáveis, todos para não fumantes,  TV via satélite, utensílios para chá e café, um ótimo banho com secador de cabelos e roupões de banho.  O restaurante Daichachi Sushi Bar, era onde se poderia saborear os pratos típicos da cozinha japonesa, com qualidade e recomendação. O buffet do café da manhã era servido no Beletage, que ficava no pavimento superior do restaurante.

 

Onde comer

​Os apreciadores da boa mesa, se surpreenderiam com a gastronomia austríaca, bastante influenciada pelos países vizinhos e cheia de pratos deliciosos. Algumas iguarias locais, faziam sucesso pelo mundo,  a exemplo do Wienerschitzel, uma generosa porção de carne de vitela empanada, frita e servida acompanhada de uma salada de batatas. ​O Schnitzel poderia ser encontrado em vários bistrôs-pubs (os Beisln).

Não só de Schnitzel vivia a gastronomia austríaca, mas também de outros deliciosos pratos, como o goulash, um substancioso ensopado de carne, em geral servido com bolinhos de pão; o Tafelspitz também merecia destaque e era considerado uma comida reconfortante e  indicada para os dias frios. A iguaria nada mais era do que uma espécie de cozido, preparado com as partes traseiras do boi, servido com acompanhamentos de vegetais e molhos. ​Imperdível também eram as salsichas (wursts), vendidas também em barracas espalhadas em vários pontos do centro da cidade. Eram salsichas de vários tipos, entre elas a Kasekrainer, recheada com queijo, acompanhada por um pãozinho e molhos como mostarda e ketchup. 

Amerlingbeisl – Stiftgasse, 8 –

Estava localizado enfrente ao Tian, este Café/restaurante que ficava num charmoso pátio de um casarão histórico. O ambiente era muito agradável, tanto para um café como para almoçar num clima descontraído.

Brasserie e Bar do Banco - Bognergasse, 4 – Park Hyatt Hotel-
Instalado no salão histórico do antigo Banco Am Hof serve café da manhã, almoço, janta e bebidas em geral onde antes os caixas de banco contavam dinheiro. Desde sua mesa, poderá observar a equipe da cozinha preparando iguarias frescas na cozinha futurista. Para café da manhã abria das 6.30 às 10.30h. Para almoço abria das 12.00 às 14.30 e aos domingos até as 15.00h. O jantar era das 18.00 às 22.30h e o serviço de bar funcionava das 6.30 até as 01.00h.

 

​Café Demel - Kohlmarkt,14 -

Depois de visitar o Palácio, e se estiver na hora do almoço, saia pela portão principal e siga até a rua Kohlmarkt onde estaria o Café Demel, fundado em 1786,  uma das casas mais tradicionais da cidade. Para abrir os trabalhos, peça um Wiener Schnitzel, acompanhado de uma taça de Wiener Wein. Depois,o resto será por  sua conta...

Café Freud – Berggase, 17 –

Preservava um toque antigo, charmoso e com uma atmosfera de casa da vovó. Havia um detalhe especial: uma mesa era reservada para o Dr. Sigmund Freud, como se ele estivesse prestes a chegar. Era um local especial para um café ou um chá vienense, ao final da tarde. Um espaço externo, na parte da frente, tinha algumas mesinhas convidando para sentar e curtir o local.  

Café Friedl – Untere Weissgerberstrasse, 13 –

Instalado na parte de trás do Museu Hundertwasser,  abria diariamente das 10.00 às 18.00h. Era diferente dos demais Cafés vienenses que foram concebidos na Friedensreich Hundertwasser. O piso, por exemplo, era composto por um mosaico de azulejos pretos e brancos intercalados com pontos coloridos, em um sobe e desce de forma irregular. As cadeiras pareciam designs de madeira curvada, bastante padronizada e até a louça era diferente. Plantas e cestos de flores estavam pendurados nas paredes e no teto, muitas vezes subindo ao longo do telhado, tudo ainda mantém uma elegância ordenada.

 

Café no Museu da História da Arte – Maria-Theresien Platz -

Os dois grandes museus da Maria-Theresien Platz tinham acesso aos Fóruns. Esta era uma aventura no Museu de História da Arte que continuava pelo mundo. O salão abobadado era espaçoso, cercado de colunas e revestido com lindos azulejos. Neste ambiente Imperial, poderá desfrutar de um café, saborear o pequeno-almoço ou passar a noite desfrutando de um jantar elegante. O final de uma visita extensa ao museu só era possível às quintas-feiras das 18.30 às 22.00h. O café da manhã à la carte era servido aos sábados, domingos e feriados das 10.00 às 12.30h.  

Café Sacher Hotel - Philharmoniker Strasse, 4 -

Fazia parte da lista de pontos turísticos da cidade, por sua tradição e fama. Um dos motivos que levava tantos turistas ao Hotel era sua Sachertortte, uma torta/bolo coberta de chocolate puro e recheada em camadas, com geléia de damasco, foi criada em 1832 e servida desde 1876. A fama tinha preço e a generosa fatia custava € 7,00 e vinha até com o carimbo do hotel, em alto relevo.​ Em geral, o local costumava ficar cheio, portanto, vá preparado para esperar pela  mesa. Reserve 1 Euro para o depósito de casacos (caso esteja vestindo algum). Abria de Segunda a Domingo das 8.00 até  as 24.00h.

 

​Café Restaurante  Mozart – Albertinaplatz, 2 - Hotel Sacher -

Era mais um dos que figuravam na lista dos Cafés tradicionais de Viena. Aberto em 1794, exatamente três anos após a morte do famoso compositor, ficara conhecido como Café Katzmayr, e funcionava com esse nome até ser demolido, em 1882. Em 1929, foi reinaugurado homenageando o gênio da música.​ No Café, elegantemente decorado, encontrava-se um cardápio cheio de delícias, com opções para o café da manhã. Oferecia pratos da culinária local e uma fantástica seleção de cafés, chás e sobremesas, como o delicioso Strudel de maçã.  Também funcionava das 8.00 até as 24.00h.

​Cantinetta Am Ring – Universitätsring, 8 -

Não deixe de conhecer esta Cantina, especializado na culinária italiana. Era um restaurante pequeno e aconchegante, com um menu recheado de pratos incríveis: massas, risotos, carnes, como o steak de filé, acompanhado de um risoto trufado, e deliciosas sobremesas, como o tiramissú com queijo mascarpone, e uma bela carta de vinhos. Funcionava das 12.00 as 23.00h.

 

​Gastwirtschaft Steman - Otto-Bauer-Gasse, 7 -

No cardápio deste tradicional restaurante e muito popular entre os habitantes locais, havia uma série de delícias da culinária austríaca. Eram pratos à la carte e menus fechados, que além de gostosos e bem servidos, eram muito em conta. O carro-chefe era o delicioso e super crocante Schnitzel. Abria de  Segunda a Sextas das 11.00 até as 24.00h.

 

​Mayer am Pfarrplatz - Pfarrplatz, 2 -

Se tinha um lugar onde comer em Viena, que parecia ter saído de um filme, era este restaurante, situado fora do centro turístico, nos arredores da cidade. Era mais procurado pelos moradores, mas era uma excelente opção para melhor conhecer a gastronomia austríaca. Eram dois pátios, com mesas sob parreirais e música ao vivo. Se estiver a dois, marque um jantar para torná-lo inesquecível.

Salonplafond Restaurant – Stubenring, 5 -

Localizado num anexo do Museu MAK,  servia uma releitura dos pratos clássicos austríacos. O ambiente tinha decoração de muito bom gosto, mas era seu pátio que chama a atenção. Nos dias mais quentes,  era perfeito para um almoço ou jantar descontraído.

Salsicha Vienense  - Pfeilgasse, 1 -

Os vendedores de salsichas de rua eram  tradicionais, e onde a qualidade ou a limpeza nem sempre eram a prioridade. O Wiener Würstelstand, era um quiosque de salsichas localizado no ponto mais central da cidade, e onde a carne era orgânica, o pão bio-certificado e as cervejas artesanais. Também servia hot dogs com linguiças veganas e seus preços eram um pouco mais altos do que o normal. Experimente a salsicha Bosna ou a Kaisekrainer recheada com queijo. Era uma experiência obrigatória para todo o turista!

7 Stern Brau  -  Siebensterngasse, 19 -  

Era uma cervejaria muito popular, tanto que por volta das 18.00h já estava lotada. Era muito elogiada pela cozinha austríaca e alemã, e pelas cervejas que fabricava, principalmente a escura, que no período de inverno era ainda reforçada para garantir o entusiasmo de seus frequentadores.

​Tian Bistro am Spittelberg - Schrankgasse, 4 -

Eram duas unidades na cidade, e esta ficava perto do Museums Quartier. Era um restaurante vegetariano diferente, onde dois pratos se destacavam: um tartare de cogumelos e o goulash.

 

Outras sugestões para visitar 

Casa da Musica – Seilerstätte, 30 -

Proporcionava a oportunidade de conhecer a história da música, passando por capítulos de concepção musical bem como por experimentos. Ao longo de seus pavimentos, era possível passear por onde os sons eram criados, entrar em instrumentos enormes, escutar os sons e notas (polyphonium). Nesse local também fora fundada a Orquestra Filarmônica de Viena, em 1842, e as primeiras salas da casa contavam essa história. Após, a visita seguia com seções interativas e tecnológicas, com sons da natureza, aparelho auditivo e percepção dos sons pelo cérebro. Os principais compositores também se faziam presente. Devidamente apresentados com repertórios, Strauss, Mozart, Schubert, Beethoven e Mahler, eram enaltecidos pela vivência musical deles na cidade de Viena.

Casa  do Mar – Agua/Terra/Zoo – Fritz-Grümbaum-Platz, 1 – Funcionava diariamente das 9.00 as 18.00h.

Casa das Borboletas – Burggarten –

Funcionava diariamente, das 10.00 as 15.45h.  Reunia exposições e coleções de mariposas do mundo todo.

Coleção de Armas e Armaduras  -  Arsenal do Palácio Imperial --

Era uma das maiores exposições do gênero. A coleção tinha peças que datavam do século V; no entanto, a maior parte da coleção vinha da Idade Média. Aqui encontraria todos os tipos de tesouros fantásticos, incluindo espadas, capacetes, bestas e armaduras. A maioria dos itens na verdade pertenciam aos Habsburgos, e algumas das armaduras foram usadas até mesmo por membros da família! Havia também uma seleção de armas otomanas, que foram tomadas como espólio durante as guerras com os turcos no século XVII.

Coleção de instrumentos musicais antigos  - Heldenplatz, 1 -

Era uma das coleções mais importantes do mundo de instrumentos musicais, dos períodos renascentista e barroco. Muitos dos instrumentos, incluindo instrumentos de cordas, dedilhadas, teclado e sopro, foram tocados por músicos e compositores austríacos conhecidos. Também se poderia encontrar instrumentos que eram basicamente inutilizáveis, criados principalmente por seu apelo estético. Alguns dos destaques incluiam um violino construído a partir de uma carapaça de tartaruga, lindamente decorada com ouro e marfim, bem como uma coleção única de clavicórdios e cravos do período renascentista.

Graben – 

Era uma das ruas mais atraentes da capital austríaca. Constava que era remanescente da época em que os romanos agiam por estas bandas. O que não falta por aqui, eram lojas de grifes famosas e as tradicionais marcas do país. Ela começa na Stock-im-Eisen-Platz, próximo ao Palais Equitable, e terminava na junção de Kohlmarkt e Tuchlauben. Era ótima para uma caminhada e apreciar belos e antigos prédios, como o imponente Grabenhof. Pelo caminho, encontrava-se a Coluna da Praga, um altar monumental em ação de graças, em estilo barroco, dedicado a Santíssima Trindade, em homenagem aos mortos de uma epidemia, em 1679. Planejada pelos jesuítas, sua imagem mostra a figura de um santo e de um anjo, observando a destruição de uma bruxa, que representava a peste, e acima, a figura do Imperador rezando.

Portão Suíço - Schweizertor –

Era um belo portal renascentista, recebera o nome de Portão Suíço, no século XVII, quando o marido de Maria Teresa, o Imperador Stephan von Lothringer, montara uma Guarda Suíça, como a do Papa. Era obra do pintor, pedreiro e construtor Pietro Ferrabosco e fora construído em 1552, em apenas um ano.

Liechtenstein Garden Pálace – Farstengasse, 1 - 

Construído no final do século XVII para a família principesca de Liechtenstein, tornou-se o primeiro museu de Viena em 1807. Reaberto ao público em 2004 tornou-se um local preferido para casamento vienense único, combinando o esplendor dos interiores barrocos históricos com a beleza natural de seus magníficos jardins. Era a escolha perfeita para casais que buscam ter parte de suas celebrações de casamento ao ar livre, cercados pela natureza, e ao mesmo tempo aproveitar o conforto e as opções de uma cidade grande. Seu interior era puro luxo e bom gosto.

Stallburg  -  Reitschulgasse, 2 –

O Stallburg era um prédio de estilo renascentista no centro da cidade de Viena, localizado entre Josefsplatz e Michaelerplatz. Fazia parte do Palácio Hofburg. Antigamente eram alojamentos do Arquiduque Maximiliano, mais tarde Imperador Maximiliano II, foi construído por volta de 1558-1565 como residência.

Weltmuseu - Heldenplatz – Neue Burg - Era um dos museus etnológicos mais importantes do mundo. Abria das 10.00 às 18.00, menos as quartas-feiras.

 

​Roteiro para um passeio pela cidade

​​Para quem não dispunha de muito tempo para visitar a capital austríaca, sugerimos este roteiro elaborado para ajudar a conhecer o que de mais interessante era recomendado para os turistas breves.

 

​Primeiro dia

 

​Este programa deve começar por volta das 9 da manhã, na Estação de Metrô Herrengasse e chegar em poucos minutos ao Palácio Hofburg, que fora a residência da família Habsburgo, durante mais de 600 anos. A visita ao Hofburg era uma forma de melhor conhecer a interessante história de Viena. Durante o percurso, se poderia ver o Museu Sissi, baseado na intensa vida da excepcional Imperatriz, além dos aposentos imperiais que compartilhou com o Imperador Francisco José.

 

​Para ganhar um bom desconto,  compre a entrada combinada, que incluia a visita ao Palácio Schönbrunn. Ao sair do Hofburg, era a hora de visitar a Biblioteca Nacional, uma das bibliotecas históricas mais bonitas do mundo. Ao sair da Biblioteca, atravesse o Parque Burggarten para chegar, através da Ringstrasse, à Ópera de Viena, que de maio a outubro, realizava Concertos de Mozart, a partir das 20.00h. Os horários das visitas diárias costumavam ser entre as 13.00 e as15.00h. Os ingressos individuais custavam: Imperial tour – 16 Euros; Grand tour – 20 Euros; os tours combinados custavam: Classic Pass, com duração de até 4 horas – custava 26,50 Euros; Classic Pass Plus, com duração de dia inteiro – ao custo de 40 Euros.

 

Depois, pegue um dos bondes 1 e 2, para percorrer a Ringstrasse, uma grande avenida circular, onde estavam os prédios mais importantes da cidade, como a Prefeitura, a Bolsa, o Parlamento, o Burgtheater, a  Igreja Votiva   e a Universidade. Depois de visitar tantos prédios imponentes, chegava o momento de se surpreender com uma arquitetura muito especial, quase de conto de fadas. Eram duas residências, chamadas Hundertwasserhaus, prédios de cores originais e formas fantasiosas.

 

​Para terminar o dia, de um modo relaxado, se o tempo permitir, encaminhe-se ao Wiener Riesenrad - Inaugurado em 3 de julho de 1897 - onde estava a Roda-Gigante mais antiga do mundo, ainda em funcionamento, localizada no Parque de Diversões Prätter, com inúmeras atrações, bares e restaurantes. Ficava aberto das 10.00 até as 24.00h. Para chegar, use o Metrô 1 e desça na Estação Praterstern ou na Messe-Prater, para quem chegava pelo Metrô 2. Os Tram 0 e 5 e o ônibus 80-A,  também levavam até lá.​

 

Segundo dia

 

​Comece também por volta das 9 da manhã, na Estação de Metrô Schönbrunn, onde poderá visitar o Palácio Schönbrunn, antiga residência de verão dos Habsburgo. Lembrando, que se comprou o bilhete combinado para visitar o Palácio Hofburg, o acesso ao  Schönbrunn estaria garantido. Depois de passear pelo Palácio e seus belos jardins, pegue o Metrô até a Estação Kettenbrückengasse, onde estava o conhecido Mercado  Naschmarkt,  onde entre frutas e verduras, e muito mais, encontram-se bons restaurante para o almoço.

 

Retornando ao centro da cidade, visite  a  Cripta Imperial, situada sob a Igreja dos Capuchinhos. Era onde estavam os restos mortais dos membros da realeza austríaca. A seguir, faça uma visita a Catedral de São Estevão, o símbolo religioso mais importante  da cidade. Depois, circule pelas ruas no entorno da Catedral, para melhor sentir a vida agitada dos vienenses e dos milhares de turistas que transitavam por aqui diariamente.

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