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 V I E N A -   Sissi, o Quartier dos Museus e o Palácio Schönbrunn -  Austria - 1/3

 

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta charmosa, elegante e histórica capital austríaca. Como há muito o que visitar, escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui... 

Segurança

Foi  eleita a quinta cidade mais segura do mundo, pelo Global Peace Index Report  2022.

A cidade de Viena,  foi o principal território da Dinastia dos Habsburgo, a poderosa família que comandou o Império Austro-Húngaro, de 1279 a 1918. A cidade ainda respira os ares dos tempos da bela Imperatriz Sissi, celebra a música clássica com entusiasmo, em suas óperas maravilhosas. Hoje o passado nobre convive em harmonia com o presente, nessa metrópole de quase 2 milhões de habitantes, que é uma das mais ricas do mundo e que tem um dos mais elevado padrão de qualidade de vida. ​A história de Viena remonta ao primeiro século, depois de Cristo, quando os romanos fundaram o acampamento militar Vindobona. Atualmente, a imagem da cidade está marcada, principalmente, pelo barroco, especialmente o do período da Regência da Imperatriz Maria Teresa e do Imperador Francisco José, que mandou construir a Alameda Ringstrasse.

 

A suntuosidade Imperial do Palácio de Schönbrunn, antiga residência de verão do Imperador, seduz com seu belo parque, a Casa das Palmeiras, a praça e o Jardim Zoológico. No Palácio de Hofburg, de onde o Império dos Habsburgo comandava seus súditos, se poderá conhecer como era o fascinante dia-a-dia da família Imperial. Puro luxo e muita ostentação. O Palácio de Belvedere, construído em estilo barroco, acolhe a Galeria da Áustria, que apresenta a maior coleção de obras de Klimt e Kokoschka, além de proeminentes obras de Schiele. Os símbolos de Viena, são a Catedral de São Estevão, situada no centro histórico, a Roda Gigante situada no Wiener Prater, seu tradicional parque de diversões, e a Escola Espanhola de Equitação, onde apresenta a famosa dança dos Lipizanos

A cidade possui museus e coleções internacionais de obras de artes, como o Museu de Belas Artes, que possui a maior coleção do mundo de quadros de Bruegel. No Bairro dos Museus,  estão localizados o Museu Leopold, que abriga uma grande coleção de obras de Schiele, entre outras obras-primas modernas, o Museu de Arte Moderna, o Centro de Arquitetura  e a Kunsthalle, considerados alguns dos lugares culturais mais importantes. A Albertina abriga a maior coleção gráfica do mundo (60.000 desenhos e um milhão de obras gráficas) e o Museu Liechtenstein, que possui uma coleção de jóias barrocas.

 

​A cidade também é conhecida como a cidade da música e de compositores como Strauss, Mozart, Beethoven e Haydn aqui deixaram a sua marca. A Orquestra Filarmônica de Viena, é uma das melhores do planeta, a Ópera do Estado é uma das mais importantes do mundo e o coro das Crianças Cantores de Viena,  impressiona os amantes da música. ​Em 2018, Viena celebrou o Modernismo e quatro de seus protagonistas mais importantes, todos falecidos em 1918. São eles, os pintores Gustav Klimt e Egon Schiele, o arquiteto Otto Wagner e o artista Koloman Moser, que têm exercido forte influência sobre a cena vienense, desde o início do século XX. Ao longo do ano, aconteceram eventos e exposições em sua memória. Assim como naqueles tempos, Viena segue sendo uma metrópole que reúne a arte e a criatividade. Ao longo de 2018, mais de 30 exposições aconteceram na cidade tendo como temática o Modernismo em Viena e o seu legado até os dias atuais. O Museu Vienense de Sigmund Freud, oferece um novo tour guiado, chamado Sigmund Freud e o modernismo Vienense. O Museu está sendo reformado e ampliado, e a partir de 2021, deverá receber os visitantes, com nova aparência. Outras instituições no Museu Quartier: Centro de Arquitetura, Museu Infantil Zoom, um teatro para crianças e o Design Forum.

Arquivo da Resistência Austríaca -  Wipplingerstrasse, 6/8 –

É uma exposição permanente de acervo histórico, com visitas guiadas em inglês e alemão. Abre das 9.00 as 17.00h.

Biblioteca Nacional – Sala de Gala – Josephplatz, 1 – Aberta diariamente, das 10.00 as 18.00h.

Burgtheater -  Universitätsring, 2 -

Desde 1776, quando o Imperador Joseph II criou a Corte e o Teatro Nacional, a instituição que antecedeu o atual Burgtheater e sua equipe, ocupou uma posição de liderança nas artes dramáticas dos países de língua alemã. O visitante terá uma visão extraordinária da tecnologia utilizada na construção, arquitetura, organização e história deste teatro de renome mundial. Cerca de 13.000 pessoas participam das visitas  guiadas e  caminhadas pelo prédio, anualmente. O passeio inclui grandes escadarias com pinturas de teto, de Gustav Klimt e seus associados  Franz Matsch e Ernst Klimt, uma coleção de esculturas com bustos de dramaturgos renomados, como Hauptmann, Schnitzler, Raimund e Nestroy, uma galeria de retratos de partes eminentes e às instalações técnicas do maior teatro da Europa.

 

Catedral de São Estevão -  Stephansplatz, 3 - 

Em seu estilo gótico, abriga belos altares com obras de arte. Nas criptas, estão sepultados os imperadores da Áustria. Se quiser, suba os 343 degraus até o topo da torre, pela porta lateral, para apreciar uma linda  vista da cidade. Depois, registre a imagem de seu telhado colorido. Na vizinhança da Catedral, na rua Domgasse número 5, visite a casa onde morou Mozart, entre os anos de 1756 a 1787.  Na Hohen Markt, que fica na área, está o famoso Relógio Ankeruhr. Em 1911, a companhia de seguros Der Anker, desenvolveu um plano para construir um grande relógio público, na sua nova sede. O design artístico foi desenvolvido por Franz Matsch, um pintor e escultor art nouveau, enquanto o relojoeiro Imperial e Real da Corte, Franz Morawetz, desenhava o relógio. Outras empresas e artesãos foram contratados para o desenvolvimento e construção do relógio. Sua conclusão foi adiada devido ao início da Primeira Guerra Mundial.

 

O primeiro teste do Ankeruhr, foi em 18 de agosto de 1915, no aniversário do Imperador, mas depois de dois testes, foi parado porque se decidiu que o relógio voltaria a funcionar somente depois do término da Guerra. O fim da Guerra trouxe o fim da monarquia também, e por causa disso, algumas das figuras que foram usadas para louvar a Casa de Habsburgo, não eram mais consideradas populares. Portanto, o relógio foi apenas ligado, sem nenhuma cerimônia, e o Hino do Imperador, foi removido de seu programa musical. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Ankeruhr foi bastante danificado. Onze anos após o fim da guerra, foi reparado, mas o Órgão com 800 tubos, não pôde ser reparado, e foi substituído por um sistema de som digital.

 

Cripta Imperial -  Tegetthoffstrasse, 2 - 

Acolhe os restos mortais dos Imperadores austríacos, em caixões opulentos e com ornamentos, como caveiras, ossos cruzados, entre outros. Remonta à primeira metade do século XVII, e contém os restos de cerca de 140 pessoas ditas ilustres, incluindo 12 Imperadores e Imperatrizes, 19 Rainhas, entre elas a grande Maria Teresa, a quem foi dado o maior sarcófago. O nome Cripta Imperial, é apenas uma tradução livre do original alemão Kaisergruft, que é o nome oficial do local - embora seja mais conhecido como o Kapuzinergruft.

Palácio Auersperg – Auerspergstrasse, 1 –  Josefstadt –

A música sempre foi o centro invisível deste palácio, muito antes de Richard Strauss escrever sua ópera, tendo um Rofrano como herói. Em 1760, por exemplo, o marechal de campo imperial Príncipe Joseph Friedrich Wilhelm, da Saxônia-Hildburghausen mudou-se como inquilino. Ele era um amante da música, experiente e de grande sensibilidade e bom gosto, e contratou ninguém menos que Christoph Willibald Gluck como diretor musical de seus famosos concertos em casa. Este foi definitivamente um destaque na história musical do palácio, mas não o único. Em março de 1786, foi palco de uma apresentação privada da ópera Idomeneo, de Mozart.  O conjunto era composto exclusivamente por membros da alta sociedade de Viena e incluía nomes famosos como o Barão Pilini e o Conde Hatzfeld. Foi Mozart quem revisou as partes vocais para adequar às cordas vocais de seus nobres intérpretes, compôs uma scena con rondo, especial para solo de violino para esta ocasião.


Outra figura famosa da nobreza austríaca também participou de uma performance amadora neste prédio: o Príncipe herdeiro Rudolf, quatro anos antes de seu trágico fim. Naquela época, o palácio havia sido comprado pelo Príncipe Auersperg, cujo nome ainda hoje se mantem.  Sob a posse da família Auersperg, o palácio tornou-se um centro da alta sociedade, palco de festas e noites de gala. Foi aqui, por exemplo, que uma neta do Rei Gustavo Adolfo, da Suécia, se casou com o Rei Alberto, da Saxônia. E três anos depois, em outubro de 1856, foi realizado um baile que contou com a presença do Imperador Franz Joseph, de 26 anos, sua esposa Elisabeth e todos os membros da família imperial.

 

Palácio Belvedere -  Prinz-Eugen-Strasse, 27 - 

Este Complexo, situado no bairro dos museus, tem dois formidáveis palácios, construído para ser a residência de verão do Príncipe Eugênio de Savoia, hoje abriga o Museu de Arte Barroca ( Palácio Belvedere Superior ), o Museu de Arte Medieval ( Estufa ), além de exposições da Galeria Austriaca, na parte inferior do palácio. Destaque para obras de Gustav Klimt ( O Beijo ), e de Kokoschka e Schiele. O Bairro dos Museus, é uma área de artes em Viena, nas proximidades do Palácio Imperial, não atrai somente por seus excepcionais museus, como o Museu Leopold, com suas inúmeras obras de Schiele, o Museu de Arte Moderna, ou o Pavilhão Kunsthalle Viena. Um cenário dos mais animados torna o Bairro dos Museus ainda mais atraente, onde as pessoas o visitam para verem, serem vistas e, principalmente, para se divertirem. O Bairro é um dos dez maiores espaços culturais do mundo, situado onde acaba o centro antigo, e onde ficavam os estábulos imperiais, com uma área de 60.000 m2, reúne instalações com os mais diversos gêneros artísticos, restaurantes, cafés e lojinhas em prédios que misturam a arquitetura barroca e moderna. 

 

Depois de visitar a Schiele, passe pelo Café Leopold que, em algumas noites, conta com um DJ próprio. No café-restaurante Halle, há uma belíssima decoração dos famosos bares Eichinger e Knechtl, feita pelos dois designers vienenses. O local Il Museo,  dá às boas-vindas aos visitantes do Museu de Arte Moderna. Aproveite para ver a criação de Milo, no Centro de Arquitetura, de Anne Lacaton e Jean-Philippe Vassal. A Cantina, que fica bem ao lado de uma livraria, é também um lugar interessante para dar uma olhada nos livros. E o Café Biológico Unter'm Hollerbusch procura – segundo declarações dos proprietários – o "valor artístico de produtos biológicos".

Palácio Erzherzog Wilhelm - Deutschmeister-Palais – Parkring,  8 –

Foi projetada entre 1864 e 1868 pelo arquiteto dinamarquês-austríaco Theophil von Hansen, como residência do Arquiduque Wilhelm Franz, da Áustria, que na época era Grão-mestre dos Cavaleiros.

Palácio Fries-Pallavicini – Josefsplatz, 5 –

Pertence à nobre família Pallavicini. Foi anteriormente construído para servir como residência para a família bancária Fries e, portanto, também é conhecido como Palácio Fries.

Palácio  Hardegg  - Freyung, 1 –

Vários prédios de prestígio cercam o Freyung, no centro histórico de Viena. A primeira casa de número 1, por exemplo, foi construída por um Conde. O Palais Hardegg remonta a 1847 e marca a entrada da praça, à medida que o visitante se aproxima do centro da cidade. Foi o primeiro exemplo de uma casa aristocrática, construída para alugar, tanto quanto para o próprio prazer do proprietário. Aqui também encontram-se o Palácio Ferstel, o Palácio Harrach e o Palácio Kinsky.

Palácio Lobkowitz – Lobkowitzplatz, 2 -

É um palácio barroco que fora propriedade da nobre família Lobkowitz. Hoje, abriga o museu do teatro, que faz parte do Museu Kunsthistorisches.

Palácio Modena  - Herrengasse, 7 -

Foi construído para propriedade dos Habsburgos, do ramo Modenese, da mesma família. Hoje abriga escritórios do Ministério Federal do Interior.

 

Palácio Schönbrunn  - Schönbrunner Schlosstrasse, 47 -

Construído como residência para a Imperatriz Leonor Gonzaga entre, 1638 e 1643, foi severamente danificado durante o segundo cerco turco a Viena, em 1683. Em 1687, Leopoldo I encomendou a Johann Bernhard Fischer, um novo prédio representativo para o seu sucessor, José IO palácio e o parque, só foram reconstruídos e expandidos para a sua forma atual em 1743, sob a Imperatriz Maria Teresa, por Nikolaus von Pacassi e Johann Ferdinand Hetzendorf von Hohenberg.

O palácio barroco foi residência de verão da família imperial austríaca, desde meados do século XVIII, até ao final da Segunda Guerra Mundial. Nesse período, o prédio foi habitado por várias centenas de pessoas da vasta Corte, tornando-se num centro cultural e político do Império Habsburgo. Aqui viveu até 1817, data de seu casamento com o futuro Imperador brasileiro Pedro I, e a arquiduquesa Dona Leopoldina de Habsburgo, que teve tão grande papel na Independência do Brasil. Foi neste Palácio que o Imperador Francisco José (que governou de 1848 a 1916) nasceu, em 1830, e também onde passou os últimos anos de sua vida.

 

Em 1918, o Palácio, o Parque e o Zoológico passaram a ser propriedade da nova República, e desde então fazem parte das atrações turísticas mais visitas de Viena, por sua relevância histórica, sua belíssima localização e sua magnífica arquitetura. São considerados Patrimônio Cultural da Humanidade, desde 1996. Dos 1141 quartos, apenas 40 podem ser visitados. O belíssimo Parque barroco do Palácio, tem uma extensão de 1,6 km2. ​A parte do Palácio conhecida como a grande galeria, originalmente era um salão de  festas. Mas, como o Palácio foi construído para ser uma residência de verão e os bailes aconteciam no inverno, o salão acabou se transformando numa sala de audiência e local dos banquetes oficiais. 

 

Demais atrações de Schönbrunn:

  • Casa das Palmeiras

  • Fonte de Netuno

  • Gabinete Redondo chinês

  • Gloriette

  • Grande Sala Rosa

  • Labirinto Clássico e o Labirinto Novo

  • Museu das Carruagens

  • Ruínas romanas

  • Sala Vieux-Lacque

Palácio Schönborn  - Renngasse, 4 -

Palácio relativamente pequeno para o padrão local mas impecavelmente limpo e organizado. Celebram se concertos no espaço com bastante virtuosidade e alegria na música. Adicionalmente também se desdobra em galeria de arte. Importa não confundir este palácio com o grande Schönborn (que já fica mais afastado da cidade).

 

Palácio Schwarzenberg -  Prinz Eugen-Strasse,  5 -

É um palácio barroco situado em frente à Schwarzenbergplatz, Landstraße, o 3º distrito de Viena. É propriedade da família principesca Schwarzenberg. Sua construção começou em 1697, com o arquiteto Johann Lucas von Hildebrandt e terminou com alterações em 1728, com Johann Bernhard Fischer von Erlach.

Palácio Strozzi - Josefstädter Strasse, 39  –

Foi construído entre 1699 e 1702 para a Condessa Maria Katharina Strozzi, uma aristocrata da família Khevenhüller, que casou com um nobre florentino da família Strozzi.

Parlamento - Dr. Karl Renner Ring, 3 -

Foi desenhado em estilo chamado historicismo, com a intenção de que sua construção lembrasse a antiga Grécia, como berço da democracia. O prédio conta com duas grandes salas de sessões, unidas por um grande pórtico central, sendo uma delas  a sede do Conselho Nacional, e a outra é ocupada pelo Conselho Federal. Depois da queda do Império dos Habsburgo, em 1918, o Parlamento passou por um dos seus momentos mais importantes, quando os deputados proclamaram a transição da República.

 

Durante a II Guerra Mundial, a metade do prédio foi destruída pelos bombardeios. As obras de reconstrução se prolongaram até 1956, criando um aspecto similar ao original, exceto a sala de sessões do Conselho Nacional, que foi redesenhada para ter um aspecto mais moderno e funcional. Havia visitas guiadas, diariamente, de meados de setembro até meados de julho, visitas guiadas em inglês e alemão, de segunda a quinta as 11.00, 14.00, 15.00 e 16.00 horas. Nas sextas: 11.00, 13.00, 14.00, 15.00 e 16.00 horas. Sábados: 11.00, 12.00, 13.00, 14.00, 15.00 e 16.00 horas. De meados de julho até meados de setembro, há visitas guiadas em espanhol, inglês, francês, italiano e alemão de segunda a sábado as 11.00, 12.00, 13.00, 14.00, 15.00 e 16.00 horas.

 

 

 

Monumento a Johann Straus

Quartier dos Museus –

 

É uma enorme área, que reúne vários museus: Museu de Arquitetura, Fórum de Design, Kunsthalle de Viena, Museu Leopold, Museu de Arte Moderna da Fundação Ludwig, Museu do Tabaco, Museu Infantil ZOOM, Casas de Beethoven, Casa Haydn, Mozarthaus Viena, Mumok – Museu de Arte Contemporânea, Tumba de Mozart e a casa natal, de Schubert.  

MAK – Museu Austríaco de Arte Aplicada e Arte Contemporânea – Stubenring, 5 Visitas das 10.00 as 22.00h.

MUSA – Museu Galeria de Promoção Artoteca Felderstraase, 6/8 –

Museu Austríaco do CinemaAugustinerstrasse, 1 ( Albertina ) – Projeção de filmes clássicos austríacos e internacionais. Sessões diárias. 

 

Museu da Abadia dos Escoceses – Freyung, 6 De terças a sábados das 11.00 as 17.00h.

Museu da Catedral Stephanplatz, 6

Acesso das 10 às 18 h. As catacumbas por debaixo da Catedral, levam a dois cemitérios subterrâneos interligados. A parte mais antiga, está diretamente sob a Catedral, a outra está sob a praça do lado da igreja. Com milhares de ossos empilhados e caveiras, este é outro dos destinos para os apreciadores do chamado turismo macabro.

 

Museu da História da Arte – Maria-Theresien Platz –

Abriga a Pinacoteca, Câmara Artística, Coleção de Antiguidades, Coleção Egípcio-oriental, e Coleção Numismática - É um museu de belas-artes e artes decorativas e um dos mais antigos museus do gênero no mundo. O acesso era de terça a domingo, das 10.00 as 18.00h.

Museu da História do Exército – Ghegastrasse Objekt, 18 - 

O prédio parece uma fortaleza, e está localizado nas instalações militares chamadas Arsenal, lugar que abriu pela primeira vez suas portas, em 1856, o que faz dele o museu mais antigo de Viena. No hall de entrada, estão expostas 56 estátuas de comandantes do Exército, talhadas em mármore e em tamanho natural. As exposições seguem uma ordem cronológica histórica, começando no primeiro andar, com o assédio turco, as guerras do século XIII e a vitória de Napoleão, sobre a Áustria. Em cada sala, há folhetos com informações que explicam cada uma das épocas.

No pavimento térreo, estão os objetos pertencentes aos séculos XIX e XX, como uniformes, carros e armamento, além da artilharia pesada, usada durante a Primeira Guerra Mundial. Uma das salas mais importantes, é onde estão alguns objetos pessoais do Arquiduque Francisco Fernando, além do carro em que foi assassinado, em 1914, durante uma visita a Sarajevo. O assassinato daquele que havia sido herdeiro do trono teve graves repercussões,  provocando uma crise internacional, que finalmente acabou por ocasionar a II Guerra Mundial. Funcionava todos os dias das 9.00 as 1700 horas. Fechado: 1º de janeiro, Domingo de Páscoa, 1º de maio, 1º de novembro, 25 de dezembro e 31 de dezembro. Para chegar: Tram Heinrich Drimmel Platz, linha 18 ou o ônibus Ghegastrasse -  linha 69.

 

Museu da Literatura – Johannesgasse, 6 - Grillparzerhaus -

Johann Nestroy, Arthur Schnitzler, Franz Kafka, Ilse Aichinger, Ingeborg Bachmann, Thomas Bernhard ou Friederike Mayröcker são apenas alguns dos nomes de escritores austríacos cuja obra é apresentada no Museu de Literatura da Biblioteca Nacional Austríaca. Fontes originais únicas e vários portais de mídia destacam a variedade da literatura austríaca do século XVIII até os dias atuais. Está instalado nos antigos arquivos da Corte Imperial e Real, cujo diretor foi o famoso dramaturgo Franz Grillparzer? Seu estúdio está preservado em seu estado original e faz parte do museu. Uma sala especial exibe objetos surpreendentes, como o roupão de Heimito von Doderer, um chapéu da lendária coleção de chapéus de Elfriede Gerstl, o ralador de repolho de Adalbert Stifter ou uma mecha de cabelo de Arthur Schnitzler. Funcionava das 10.00 as 18.00h.

 

Cerca de 650 exemplares de mais de 200 autores e autores

• Mais de 60 unidades multimídia

• Uma sala de cinema

• O manuscrito do fragmento do romance de Franz Kafka "Os Desaparecidos (América)" (a única página encontrada na Áustria escrita pelo autor de Praga)

• As cartas originais em movimento entre Ingeborg Bachmann e Paul Celan.

Museu das Carruagens Imperiais -

Situado nos jardins do Palácio Schönbrunn abriga mais de 170 veículos, entre os quais estão algumas carruagens, cadeiras, trenós e outros veículos que pertenceram a conhecidos personagens históricos. Através das carruagens, o museu convida seus visitantes a passear pela história austríaca conhecendo a vida de algumas figuras históricas às quais pertenceram os veículos, como Napoleão, Maria Teresa, Francisco José e a Imperatriz Sissi. Algumas das peças mais importantes, são os carros fúnebres da Corte vienense, a carruagem que era utilizada pela Imperatriz Sissi, o minúsculo carro de crianças, do filho de Napoleão, e um automóvel imperial,  datado de 1914. Funcionava até 2019,  de 15 de março a 29 de novembro, das 9.00 ss 17.00 horas. De 30 de novembro a 31 de dezembro, das 10.00 as 16.00 horas. Para visitar poderá utilizar o Metrô Schönbruun (Linha U4 ), o Tram  Schloss  Schönbrunn ( linhas 10 e 58 ) ou o ônibus das linhas 10A e 63A.

 

Museu de Arte Contemporânea – Arsenalstrassse, 1 – Apresenta a arte austríaca inserida no contexto internacional, desde 1945 até a atualidade. Abria das 11.00 as 18.00h.

Museu de Éfeso -  Heldenplatz  -

A cidade de Éfeso, localizada na atual Turquia, foi uma das cidades mais importantes da antiguidade. Era aqui que ficava o Templo de Ártemis, uma das Sete Maravilhas do Mundo; a cidade também foi o lar de Heráclito, bem como de uma das maiores comunidades cristãs primitivas. Os tempos romanos viram Éfeso se tornar capital da Província da Ásia, com cerca de 200.000 habitantes. Desde 1895, arqueólogos austríacos escavam as ruínas de Éfeso. Até o ano de 1906, inúmeros objetos recuperados de alta qualidade foram removidos para Viena, objetos que podem ser vistos hoje no Museu de Éfeso, anexo à Coleção de Antiguidades Gregas e Romanas.  Os destaques incluem o Monumento Parta, a Amazônia do Altar da Artemísia, a estátua de bronze do Atleta e o Menino com Ganso. Ao lado dos artefatos de Éfeso, o museu também abriga espécimes arquitetônicos e esculturas do culto Santuário dos Grandes Deuses, do Mistério na ilha grega de Samotrácia, que foi explorado por arqueólogos austríacos em 1873 e 1875. Desde recentemente, uma prévia do Heroon de Trysia está em exibição no Museu de Éfeso. O Heroon era um túmulo de um soberano Lício que tinha mitos antigos, sagas heróicas e cenas de sua própria vida retratadas em mais de 200 metros de frisos de alívio por volta de 380 aC. O monumento funerário foi redescoberto em 1881 e os painéis do friso foram adquiridos para as coleções imperiais de Viena. Uma instalação completa do monumento espetacular está planejada para um futuro próximo.

Museu de Pompas Fúnebres Cemitério Central Simmeringer Hauptstrasse, 234 - 

O próprio nome explica a razão de sua existência. Também conhecido como Museu do Funeral, é o primeiro do mundo dedicado a este tema, e foi fundado em 1967. Em 1987 foi remodelado pelo seu Curador, que desde então é o responsável pelo museu. Durante vários anos, só podia ser visitado sob reserva ou com guias turísticos. Mas atualmente isso mudou. Não só está aberto ao público, como também se modernizou.

 

Museu do Crime – Grosse Sperlgasse, 24

Funciona de quintas a domingos, das 10 às 17 h.  É extremamente gráfico, onde a criminalidade e o assassinato, podem assustar até os mais fortes. Os textos estão apenas em alemão, por isso aconselha-se o utilizar guia em inglês, antes da visita. A primeira secção do museu, remonta a tempos antigos, finais da Idade Média, e não é tão gráfica como as restantes. No entanto, prepare-se! O primeiro encontro, será com a cabeça mumificada de um criminoso executado. A visita continua aterrorizando, com mais cabeças, algumas com buracos de balas, facas ainda espetadas nos corpos.

 

Museu do Esperanto – Herrengasse, 9 – Palais Mollard - É dedicado à língua do idioma. Abria das 10.00 as 18.00h.

 

Museu do Globo Terrestre – Herrengasse, 9 – Palais Mollard - Abria das 10.00 as 18.00h.

Integra a  Biblioteca Nacional Austríaca, é o único museu do mundo, que se dedica à exposição de globos terrestres. O nome do museu não deixa muito espaço para a imaginação, já que no Palácio Mollard, também estão expostos globos terrestres. Alguns dos globos, são verdadeiras obras de arte, feita a mão há mais cinco séculos. Expõe ao redor de 250 objetos, entre os mais de 600 que fazem parte da coleção. Entre as peças mais interessantes, estão esferas terrestres, celestiais, lunares, de Marte, alguns planetários, além de instrumentos científicos. Funcionava diariamente das 10.00 as 18.00h. Para chegar use o Metrô Herrengase – Linha 3.

 

Museu dos Móveis Imperiais -  Andreasgasse, 7. 

É o Depósito de Móveis Imperiais,  criado em 1747, pela Imperatriz Maria Teresa, para armazenar os móveis da família Habsburgo. Com o passar do tempo, foi sendo ampliado, até se tornar a maior coleção de móveis clássicos, do mundo. A primeira exposição, foi inaugurada apenas em 1924. Desde então, o depósito ainda conserva sua função original, como armazém dos móveis reais e imperiais, além cuidar da restauração, manutenção e exposição dos móveis da época imperial. O museu foi redesenhado e ampliado em 1993, chegando a adquirir uma superfície de exposição de 6.000 metros quadrados e tornando-se uma das coleções mais atrativas do mundo. Reúne uma grande parte do mobiliário que foi utilizado nos palácios SchönbrunnHofburgBelvedere e no Schlosshof. Expõe cerca de 6.000 objetos dos mais de 160.000 que formam a coleção, entre os quais estão alguns tronos imperiais, os berços de alguns príncipes, ou diferentes recriações dos quartos dos palácios, se destacando uma grande coleção do período Biedermeier. Funcionava em 2019, de 10 de janeiro a 14 de março, de terça a domingo, das 10.00 às 18.00h horas. De 15 de março a 29 de novembro, abria diariamente, no mesmo  horário. Para chegar: utilize o Metrô: Zieglergasse e Neubaugasse - linha U3, ou o ônibus Neubaugasse - linhas 13A e 14A.

 

Museu do Papiro – Heldenplatz – Neue Burg Funcionava diariamente das 10.00 as 18.00h.

Instalado junto a Biblioteca Nacional Austríaca, exibe cerca de 400 objetos genuínos de 3.000 anos de cultura egípcia. Além dos livros dos mortos e dos retratos das múmias, são sobretudo os textos em muitas línguas preservados em papiros que contribuem para a fama mundial do Museu. De um feitiço de doença inscrito em um amuleto a um arrendamento para um lagar de azeite, os textos documentam a variedade de culturas nas margens do Nilo, desde o século XV aC. C. até ao século XV da nossa era. Destaquem também para o retrato de múmia de uma mulher do século II dC, preservado na íntegra, pintado em madeira com uma técnica especial de encáustica, o livro dos mortos de Taruma, do século II aC. C. Os dois pergaminhos com escrita hierática, totalizando 8,6 metros de comprimento, destacam tanto as ideias religiosas quanto as normas sociais do antigo Egito.

 

Museu do Relógio – Schulhof, 2 -

Instalado no Palácio Obizzi, um histórico prédio que data de 1690, possui uma das coleções de relógios mais elogiada de toda Europa. Criado em 1917, como parte da coleção do Museu de Viena, documenta a forma de medir o passo do tempo desde o século XV até hoje. Exibem modelos de relógios de diferentes épocas, procedentes de todas as partes do mundo. Um dos exemplos mais pesados, é o mecanismo do relógio da torre da Catedral de São Estevão, de 1699, assim como relógios especiais fabricados na belle époque, alguns relógios de bolso, outros fabricados com velas, relógios Cuco e até alguns relógios incrustados em quadros. Uma das estrelas do museu, é o relógio astronômico, do século XVIII, que, além de mostrar a hora, é capaz de indicar os eclipses solares e lunares, a longitude dos dias e as fases orbitais dos planetas, entre outras curiosidades. A cada hora em ponto, os três andares do museu se transformam no cenário de um concerto, em que os relógios são os protagonistas. Os relógios de cuco, carrilhões, desde os menores até os maiores, surpreendem os visitantes, com sons especiais. Abria de terças e domingo, das 10.00 as 18.00h. Para chegar, use o Metrô na Stephansplatz, linhas U1 e U3 ou ônibus  Brandstätte e Bognergasse, das linhas 1A, 2A e 3A.

Museu do Som – Sellerstaete, 30 -

É um interessante museu interativo, onde se pode conhecer um pouco mais da vida de famosos compositores. Funciona diariamente, das 10.00 as 22.00h.  Seu restaurante Cantino, é muito bem recomendado e proporciona uma linda vista do centro histórico.

Museu do Terceiro Homem – Pressgasse, 25 Servindo a três propósitos diferentes, o museu O Terceiro Homem, oferece uma perspectiva sobre o pós-guerra em Viena, no início da Guerra Fria, a criação de filmes na década de 1940 e 50, e ainda apresenta peças do famoso filme homônimo, O Terceiro Homem,  um filme britânico rodado em Viena e lançado em 1949, com o espião Harry Lime. O filme fez grande sucesso e impulsionou a carreira de Orson Welles - que fez o papel principal - e do compositor da famosa música tema, Anton Karas. O museu de propriedade privada, nasceu da ideia de Karin e Gerhard Strassgschwandtner, que colecionavam mais de 2,5 mil relíquias do filme, incluindo cartazes, roteiros, câmeras usadas nos estúdios, a cítara original que Karas tocava para o filme e as imagens em branco-e-preto, que ilustram a vida na Áustria dividida durante a Guerra Fria.

 

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