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VARSÓVIA  -  Terra de João Paulo II e Roman Polanski  Polônia  

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As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta bonita e histórica capital polonesa. Como tem muito o que mostrar aos visitantes, escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar suaa passagem por aqui...

 

Um pouco de história

A capital da Polônia já viveu dias cinzentos, tristes e conturbados e passou por muitas disputas territoriais. Presenciou cenas de horror durante a perseguição aos judeus e quase foi extinta num confronto contra os nazistas, em 1944. Sofreu nas mãos de ferro dos soviéticos. Mais da metade do seu território foi desmantelado no pós-guerra e, apesar de tudo isso ainda consegue mostrar um povo vencedor e feliz.  Um pacto entre Alemanha e União Soviética para dividir  a Polônia entre eles, levou a um dos maiores massacres da história. Seis milhões de pessoas morreram, sendo 95% deles civis. Ficavam na Polônia os principais campos de concentração – Auschwitz, Treblinka, Sobibor, Belzec, Chelmno e Maidanek – e cerca 10% dos 3,3 milhões de judeus poloneses teriam sobrevivido. E não apenas os  judeus foram levados aos campos de concentração, mas também os intelectuais, religiosos e nobres.
 

Com uma garra surpreendente,  o povo polonês não cedeu. Em 1º de Agosto de 1944 começaram os combates e então foram 63 dias de derramamento de sangue, destruição e milhares de mortos. Os últimos sobreviventes de Varsóvia foram expulsos pelos alemães e sob ordens de Hitler, para implodir tudo que ainda estivesse de pé e o que restou foi uma cidade em ruínas. Apesar de tudo isso, ir a Varsóvia não é visitar um lugar triste e de energias pesadas. A capital foi a mais destruída durante a Segunda Guerra Mundial e se reergueu com classe. Atualmente, todo dia 1º de Agosto, milhares de pessoas vão às ruas comemorar a Insurreição. O sabor é de vitória, de dar a volta por cima, de virar a página de um passado tão sofrido para tantos.  A Cidade Antiga foi restaurada após os graves danos sofridos durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje o  coração da cidade é a Praça do Mercado, com prédios em tons pastel e cafés que servem ao ar livre. O Monumento da Sereia de Varsóvia, localizado no centro da praça, é o símbolo da cidade. Em 1990, Lech Walessa foi eleito presidente e finalmente, as coisas começaram a melhorar. 
 

Quem imagina encontrar uma cidade sisuda e triste, vai se surpreender com  a simpatia das pessoas e com o alto-astral que toma conta da Cidade Velha, com suas casas coloridas. Foram reconstruindo tijolo por tijolo exatamente como era no século XVII. Hoje a cidade recebe milhares de turistas ávidos para verem seus tesouros recuperados.  O filme “O Pianista”, de Roman Polanski, retrata um pouco da vida no gueto judaico de Varsóvia, e mostra um pouco a destruição que assombrou a cidade. A vida pulsa por suas ruas, com cafés, bares, restaurantes com mesinhas nas calçadas. A noite é animada. Varsóvia é uma cidade segura, bem cuidada e limpa. Tem um transporte público de Metrô, ônibus e bondes eficaz, barato, civilizado, usado por todos, e sistema de  Wi-fi é liberado pela cidade inteira.
 

Daqui saiu um dos papas mais queridos da história do Catolicismo, o saudoso Papa João Paulo II. Assim como o compositor Frederic Chopin e Nicolau Copérnico, o astrônomo que identificou o sol como o centro do universo. É na cidade de Swibodzin,  na Polônia que fica a maior estátua de Jesus Cristo, do mundo, desbancando o Cristo Redentor, do Rio de Janeiro. A cidade é atualmente é uma das economias mais prósperas dentre as capitais do leste europeu. Diz a lenda que o pescador Wars conheceu por aqui a sua mulher, Sawa. Ele homem, ela sereia. Se encantaram um pelo outro e nunca mais ninguém os conseguiu separar. Assim terá nascido Warszawa, o nome original de Varsóvia.
 

Como chegar
As companhias aéreas Air France, Alitalia, British Airways, KLM e TAP e a nossa TAM não voam do Brasil direto para Varsóvia. Entretanto, têm em seus hubs a conexão necessária para chegar semi-direto até a capital polonesa. A TAM por sua vez leva até Munich e daí é um voo de 45 minutos até Varsóvia.
 

Aeroporto Chopin

Fica a apenas dez minutos de táxi do centro da cidade. Para quem optar pelo transporte público, há cinco linhas de ônibus que ligam os terminais a várias partes de Varsóvia. Por terra, o meio mais conveniente de se chegar á capital é através dos trens da PKP  A cidade é servida por várias estações ferroviárias, sendo a mais central e conveniente a Warszawa Centralna, também conhecida como Dworzec Centralny. Daqui chegam e partem composições para as maiores cidades turísticas do país e para destinos no exterior como Berlim, São Petersburgo, Kiev (Ucrânia) e Moscou. Vale a pena fazer reservas antecipadas e conseguir assentos mais confortáveis e trens mais rápidos. Da estação central há uma boa oferta de táxis e ônibus para os principais hotéis.
 

A PKP Intercity é a companhia ferroviária nacional da Polônia, e opera a rede nacional de passageiros. Com velocidades superiores a 160 km/h, conecta com as 20 maiores cidades. Os principais trens nas rotas da PKP InterCity’s são o Ekspres InterCity (EIC), trens domésticos (reserva obrigatória); EuroCity (EC), trens internacionais de alto nível (reserva obrigatória em trechos domésticos); Tanie Linie Kolejowe (TLK), trens rápidos que exigem reserva em primeira classe e Ekspres (Ex), trens expressos que também precisam de reserva de assento. Resumindo, todos os trens exigem reserva prévia. Para quem quiser retornar de trem para a Europa ocidental, há um super Express saindo as 06.30 de Varsóvia com  chegada às 15.30 em Viena. Faz um pit stop de 1.30 e prossegue para Frankfurt com chegada às 21.30 na Estação Central. O preço da passagem em segunda classe era de 268 Euros e n a primeira classe era de 436 Euros. É uma viagem recomendada, porque ao longo do dia, passa por regiões interessantes e que provavelmente você não iria visitar.
 

 

Passeio pela cidade

Varsóvia também tem aqueles tradicionais ônibus vermelhos de dois andares em que se pode subir e descer nos principais pontos de interesse. O valor do ingresso para um dia era de  80zt e para 2 é 100zt.


A Cidade Velha e a Nova

A maior concentração de turistas é na Cidade Velha chamada de Stare Miastos. Mais exatamente, na praça. Impossível não ficar horas observando os detalhes das casas coloridas. Aqui tudo foi destruído na Segunda Guerra e refeito com tamanha fidelidade, que em 1980 a UNESCO declarou como Patrimônio Mundial da Humanidade. A Cidade Velha data do século XIII. Na época, havia um castelo e um povoado, cercados por uma muralha. Com o tempo, outras construções foram acrescentadas. Caminhe pelas ruelas sem pressa e conheça a Basílica de São João Batista com sua linda fachada. Ao lado fica o Santuário de Nossa Senhora das Graças e na ruela em frente fica a igreja de San Martin. 


Depois das caminhadas, procure um bar ou café da Praça do Mercado para uma pausa e observar o vai e vem do povo.  No centro da praça há a estátua de uma sereia,  um dos símbolos de Varsóvia. Há muitas outras sereias espalhadas pela cidade confirmando a  existência de uma lenda a seu respeito. Ainda na praça visite o Museu da História de Varsóvia. Atravesse os antigos muros de defesa da cidade, Barbakan, e chegará na Cidade Nova, conhecida como  Nowe Miasto. De nova só tem o nome, essa parte de Varsóvia data do século XIV e na época funcionava como outra cidade. Agora, além de muitas igrejas, monumentos e museus, a Cidade Nova tem uma vida cultural intensa e uma noite bastante animada. Vale sentar para descansar da caminhada no Parque de Fontes Multimídia. Ao lado da Cidade Nova, ficava o Gueto dos Judeus, que foi praticamente destruído pelos nazistas, em 1943. O Museu da História dos Judeus Poloneses, a única Sinagoga remanescente e os pedaços que restaram do muro do gueto. Outro museu que conta sobre a história da perseguição aos judeus é o Museu da Insurreição, próximo da Estação Central. Foi  inaugurado para comemorar os 60 anos da Revolta de Varsóvia, de 1944, num antigo prédio que servia para a central elétrica dos bondes.


Na praça em frente ao palácio, está a Coluna do Rei Segismundo III,  mandado construir em 1644 pelo Rei Vladislao IV em homenagem ao seu pai que transferiu a capital da Cracóvia para Varsóvia. A praça é um dos pontos mais lotados de turistas e o monumento o mais alto da cidade. Mais alguns passos e aparece a Igreja Santa Ana, considerada uma das mais importantes do país  e onde o Papa João Paulo II iniciou a primeira peregrinação à sua pátria. Suba ao Campanário para ter uma visão privilegiada da Cidade Velha. Pelo caminho aparece um grande monumento em homenagem ao grande poeta polaco Adam Mickiewicz, instalado praticamente ao lado do Palácio Presidencial, por onde já passaram Lech Walesa e vários outros nomes importantes da política do país.


Continuando as caminhadas pelas ruas internas do bairro encontramos a Praça do Teatro com a Ópera Nacional a Praça de Pilsudski com o Monumento ao Soldado Desconhecido e o Jardim Sajón (uma área verde enorme e cheia de esculturas) e a Galeria Nacional de Belas Artes. São várias as igrejas pelo caminho, pois mais de 90% dos poloneses são católicos. Uma das igrejas mais  importantes é a de São José do Patrocínio, onde Chopin quando jovem tocava órgão durante as missas. Os bancos na parte da frente  tocam músicas de Chopin, basta apertar o botão, sentar e ouvir. Quase em frente à Universidade está a Igreja de Santa Cruz. O coração de Frederic Chopin e do escritor polonês Wladyslaw Reymond, que foi agraciado com um Nobel de Literatura, estão guardados numa redoma.


Nessa região está o Monumento a Nicolau Copérnico, outro polonês ilustre, o astrônomo que fez uma das descobertas mais importantes para a humanidade. Ele desenvolveu a Teoria Heliocêntrica do sistema solar, contrariando a Teoria Geocêntrica vigente na época. Colocou o sol como centro do sistema solar e não a terra. Aproveite e visite o Centro de Ciências de Copérnico, instalado num prédio moderno. Essa é uma das áreas mais movimentadas, repleta de restaurantes, bares e lojas. Uma caminhada pela Nowy Swiat é muito agradável, especialmente quando encontra com as ruas Folksal e Chmielna. Caminhe até encontrar a Palmeira Imperial, uma árvore que parece real, mas é uma palmeira de plástico feita por uma artista local, tem 15 metros de altura, foi colocada no cruzamento das ruas Nowy Swiat e Al Jerozolienski.

A Fábrica de Oskar Schindler Lipowa, 4 - Cracóvia –

​Está localizada na cidade de Cracóvia, que fica distante 293 km de Varsóvia e pode ser acessada pelo trem, por ônibus ou via aérea. Quem  leu o livro ou assistiu o filme “A Lista de Schindler”, de Steven Spielberg, sabe mais ou menos ao que vai encontrar. E o contexto histórico pode ser duro, muito duro até – de se ler, de ver as fotografias – mas Schindler foi a salvação de muitas pessoas que estavam nos campos de concentração. No exterior do prédio, cobrindo as janelas, estão as fotografias dos que passaram por esta fábrica e que foram salvos dos campos de extermínio. Oskar Schindler ficou conhecido por ter ajudado judeus a escaparem aos campos de concentração. Ele era um aliado das tropas alemãs, muito bem relacionado com altas patentes do Exército, e usava o trabalho dos judeus para fazer panelas na sua fábrica. Como não conseguia compactuar com os maus tratos que via infligidos aos prisioneiros e, ao todo, conseguiu salvar 1750 pessoas – pondo em risco a sua vida e gastando do seu dinheiro para o fazer.


Do outro lado de uma  ponte, atravessando o rio, chega-se na área Podgorze, onde era o antigo gueto de Cracóvia. Na Praça Bohaterów  vê-se várias cadeiras que servem  recordar os judeus que tinham de esvaziar  suas casas e colocar os móveis nesse local. Aqui era  onde selecionavam os judeus para irem para os campos de concentração. O monumento das cadeiras é uma homenagem para recordar o fato dos judeus terem de tirar os seus pertences de casa e atravessarem este local com os móveis. Chama-se a Praça dos Heróis do Gueto. Numa das esquinas da praça está a mais famosa farmácia de Cracóvia, uma vez que se diz que ajudou muitos judeus, contra a proibição dos alemães, ao passar mensagens para o gueto. A chamada Farmácia da Águia, tem ainda recordações desses tempos e, em 1967, fechou para ser transformada em museu. ​A Fábrica de Schindler, em Cracóvia, é hoje um museu onde existe uma exposição permanente sobre a ocupação nazi na cidade, entre 1939 e 1945. Uma das salas é o antigo escritório de Schindler, onde se pode ver uma das raras fotografias que se conhecem desta personagem que mudou a vida de muita gente. Em frente está uma exposição das panelas que produziam e, no interior, uma lista dos nomes que ajudou a salvar. No final da exposição, há um círculo repleto de mensagens das pessoas que foram ajudadas. “Aquele que salva uma vida, salva o mundo inteiro”, é uma das frases mais conhecidas d’A Lista de Schindler.
 

​Dentre as declarações, estão as de Roman Polanski, que na época tinha 8 anos, e que diz: “Durante os primeiros meses, apesar dos períodos de terror, o gueto era uma espécie de cidade dentro da cidade, onde as pessoas iam para os seus negócios, namoravam, casavam, recebiam convidados e faziam visitas”. Horários para visitas: Encerra na primeira segunda-feira de cada mês. De abril a outubro: segunda-feira, 10 h 00-16 h 00; terça-feira a domingo: 10 h 00-20 h 00 De novembro a março: segunda-feira, 10 h 00-14 h 00; terça-feira a domingo: 10 h 00-18 h 00.  Como chegar: desde Limanowskiego, linhas 6, 13, 23 – Bohaterow Getta, linhas 3, 9, 19, 24 e 50 – Zablocie, linhas 11​

 

Gueto de Varsóvia  

​Ainda é possível ver alguns prédios do antigo Gueto onde viviam os judeus, principalmente nas ruas Ulica Prózna, Ulica Waliców e na Sienna 55, onde foi rodada boa parte do filme O Pianista, de Roman Polanski. Em 1940 foi construído um muro ao seu redor, com o objetivo de segregar completamente essa parte da população. Foi o maior gueto judaico criado pela Alemanha Nazista na Polônia, durante o Holocausto e para onde eram levados à força os judeus de Varsóvia.
 

Nos três anos de sua existência, muita gente morreu de fome e por doenças e tantas outras foram deportadas para campos de extermínio. Inicialmente a população do gueto representava 30% dos moradores de Varsóvia, e o espaço ocupava apenas 2,4% do território da cidade. Menos de um quarto desses habitantes resistiu aos anos de isolamento e massacre. E foram esses poucos sobreviventes que uniram força para que aquele gueto se tornasse palco da Revolta do Gueto de Varsóvia, a primeira insurreição massiva contra a ocupação nazista na Europa. Há um tour que realiza diariamente um passeio de duas horas e meia sob comando de um Guia de Turismo.

Museu da História dos Judeus Polacos - POLIN  - M. Anielewicza, 6 - 

Em Varsóvia viviam o maior número de judeus da Europa, daí a existência de um museu que lhes é dedicado, localizado onde existiu o infame gueto e mostra a história dos mil anos de presença judaica no território que é hoje a Polônia. No primeiro de agosto de 1944, cerca de 300 mil pessoas morreram em Varsóvia. Se rebelaram contra a barbárie e pagaram caro por isso. Hoje, um museu com mais de três mil metros quadrados de área exibe cerca de 800 itens e 1500 fotografias e gravações desses tempos terríveis. As formas de luta contra o invasor e a brutalidade encontrada estão presentes neste espaço dedicado à Revolta de Varsóvia, ao levantamento popular que aconteceu nesse fim de tarde de agosto há 74 anos.
 

​Inaugurado em 19 de abril de 2013 foi eleito em 2016 como o melhor museu da Europa, o POLIN – Museu da História dos Judeus Polacos, se destaca por sua arquitetura e também a estrutura e cronologia históricas são algo de relevo. Não é só focado no Holocausto – ainda que lhe dê grande destaque – mas mostra toda a evolução da sociedade e da vida dos judeus polacos, através os tempos. Este não é um espaço para mostrar o sofrimento do povo semita, mas antes a sua convivência com os polacos. O museu está situado no Muranów, o bairro onde viveu a comunidade judaica até os nazis o reconverterem no gueto na Segunda Guerra Mundial. Em frente ao museu, se pode ver o Monumento aos Heróis do Gueto, diante do qual se ajoelhou o chanceler da RFA Willy Brandt, pedindo desculpas pelo Holocausto. À frente do museu, está uma estátua/monumento, que evoca e homenageia a Revolta e os Heróis do Gueto. Durante 63 dias, os revoltosos – apelidados de Resistência Judia – pretendiam dar uma ajuda ao exército soviético e libertar a cidade de Varsóvia. Ainda hoje em dia, no dia 1 de agosto, sempre às 17 h 00, a cidade pára completamente e as sirenes começam a tocar para assinalar essa revolta de 1944: a única que foi feita contra os invasores.  Esta história começa há mil anos e o museu mostra a chegada dos judeus à Polônia, mostrando como viviam e seus usos e costumes, tradições, profissões e gastronomia.
 

Na parte interna um dos espaços que mais chama a atenção, é a réplica da Sinagoga de Gwozdziec, destruída durante a guerra. Um espaço muito colorido. De forma ainda mais próxima, é mostrada a propaganda alemã e também partes de diários das pessoas que iam descrevendo o dia a dia no gueto,  diários que não chegaram a ser confiscados ou queimados, antes de serem levados para campos de concentração. Horário de funcionamento: Segunda, quinta e sexta-feira, das 10:00 às 18:00 (última entrada às 16:00). Quarta-feira, sábado e domingo, das 10:00 às 20:00. (última entrada às 18:00). Terça-feira, fechado. Para chegar de ônibus desça na parada Nalewki-Muzeum (linhas 111, 180, N41 e N91.)​

 

Museu da Insurreição, da Revolta ou do Levante - Grzybowska, 79 -

Foi inaugurado em 2004 para lembrar os sessenta anos da luta de libertação da Polônia na Segunda Guerra Mundial. Dois hominídeos – Hitler e Stalin – combinaram não se atacarem e mancomunados atacaram a Polônia. O levante começou no dia primeiro de agosto de 1944 com a Operação Tempestade, que durou  sessenta e três dias. A proposta era resistir ante os alemães até a chegada do exército soviético que estava próximo de Varsóvia. Mas, estranhamente, os soviéticos pararam de avançar e os resistentes foram obrigados a se render aos alemães. O museu de Varsóvia reúne memórias físicas e virtuais,  para se acreditar no aconteceu, e que ainda tem gente que desdenha do ocorrido. ​A visita ao museu começa pela parte de fora do prédio, com a Parede da Recordação, que tem os nomes dos que combateram no Levante de Varsóvia. O interior é grande e dividido em cinco partes reunindo informações, fotos, objetos, painéis interativos e também um filme 3D de 6 minuto, com o título de Cidade de Ruínas,  com uma vista aérea de Varsóvia após ser quase completamente destruída em 1945. Os bilhetes dos meios de transporte público podem ser comprados em máquinas espalhadas pela cidade ou dentro dos veículos. ​

Museu do Néon - Soho Factory   -  Mińska, 25 -

​Afirmam os locais que os néons ajudaram ao fim do comunismo. A questão é explicada com o fato de que qualquer loja ou estabelecimento comercial podia ter um néon pago pelo governo, durante o período do comunismo. E essa  generosidade levou o Estado à falência, porque todos queriam possuir um neon em seu negócio. Os registros mostram que Varsóvia chegou a ter mais de 300 mil quilômetros desse tipo de iluminação. Instalado na Soho Factory, o museu apresenta uma coleção de duzentos néons originais que ocuparam as fachadas mais emblemáticas da cidade no período da Cortina de Ferro.​
 

Museu da Vodca Polonesa - Plac Konesera, 1 -  Centrum Praskie Koneser 

O museu se encontra em um dos prédios do Complexo que vem sendo revitalizado e onde realmente existiu uma fábrica de vodca, que começou a funcionar com o final da construção dos prédios em estilo neogótico em 1897 e só teve sua produção finalizada em 2007. Durante todos esses anos a produção da fábrica contou com uma pequena interrupção na época da Segunda Guerra Mundial. No prédio de  50 mil m², encontramos o museu, bares, restaurantes, apartamentos residenciais, espaço para eventos, hotel e até o Campus Warsaw a Google Space.​
 

A vodca polonesa é, sem sombra de dúvidas, um patrimônio nacional e tem um papel importante na cultura do país. O museu nos leva a conhecer a história de 500 anos da vodca, desde o processo de destilação em terras polonesas na segunda metade do século XV. Para ser uma autêntica vodca polonesa, deve   ser fabricada a partir do álcool etílico de origem agrícola e para esse efeito são utilizados um dos cinco tipos de cereais (trigo, cevada, centeio, trigo ou triticale) ou batatas. Além disso, toda a matéria-prima deve ser polonesa e toda a produção deve acontecer dentro do país. O museu também oferece 3 tipos de workshops: Coquetéis com vodca polonesa, Foodpairing e História da Vodca Polonesa, com uma completa degustação. Abre de domingo a quinta-feira, das 10 h às 20 h; sexta e sábado, das 11 h às 21 h.

Museu Fryderyk Chopin -  Pałac Gnińskich, 00-368, Okólnik 1 -

É um moderno e interessante museu multimídia, fundado em 1954. O museu tem dois ramos: o local de nascimento de Frédéric Chopin, em Zelazowa Wola, a 60 km da capital; e o Chopin Family Parlour, em Krakowskie Przedmieście, Varsóvia. Instalado no antigo Palacete Ostrogski, às margens do rio Vístula, mergulha o visitante no universo de Chopin por meio de equipamentos audiovisuais e interativos de alta tecnologia. Contando com diversos monitores, projetores e caixas de som, o visitante pode seguir um itinerário adaptado aos seus próprios interesses e capacidades de percepção. Uma sala equipada com telas táteis permite que as crianças entrem em contato com Chopin e sua época. O museu tem à sua disposição a maior coleção de objetos relacionados ao grande compositor romântico: manuscritos e edições originais de suas obras, cartas e diferentes escritos, retratos e obras biográficas. Depois de ter passado os vinte primeiros anos de sua vida na Polônia, Frédéric Chopin deixou seu país natal em novembro de 1830, pouco antes da insurreição polonesa contra a Rússia, para viver em Viena, e depois em Paris, onde morreu aos 39 anos, no dia 17 de outubro de 1849.

Palácio da Cultura e da Ciência - plac Defilad, 1 -

Instalado em frente a uma praça   é um prédio acinzentado, de 42 andares,   que domina a paisagem e ainda é muito questionado pela população. Foi construído pela União Soviética no período de dominação. Já esteve em vias de ser destruído, mas continua em pé, assombrando os poloneses. Dá para subir até o 30o andar e ter uma boa visão panorâmica da cidade. Os poloneses dizem ser o melhor mirante da cidade, por não ter o mostrengo de Stalin na mira. Ainda hoje em Varsóvia, há mais de 150 lamparinas a gás que são acesas manualmente, ao cair do dia e apagadas pela manhã. A maior concentração delas fica no Parque Lazinskowsky e na Cidade Nova tem uma em frente a estátua da Virgem Maria. 

 

Palácio de Wilanov - Stanisława Kostki Potockiego, 10/16 -

tá situado nos subúrbios ao sul da cidade de Varsóvia, geralmente é lembrado como a versão polonesa de Versalhes. Wilanów significa Cidade Nova, e sua origem remonta a 1683. Naquela ocasião, o Rei polonês Jan Sobieski (1674-1696), um dos mais renomados monarcas do país, famoso por ter liberado Viena, do domínio turco, decidiu construir algo arquitetonicamente diferente de tudo já visto em Varsóvia, para celebrar os prósperos novos tempos que se aproximavam. É um palácio real localizado no bairro de Wilanów. O Palácio permaneceu em sua forma intacta a partir do período da Segunda Guerra Mundial. O museu do Palácio, estabelecida em 1805, é um repositório de herança real e artístico do país. O palácio e parque, em Wilanów, hospeda eventos e shows culturais, incluindo os Concertos Reais de verão, no Rose Garden e no início do verão, a Academia Internacional de Música.

Algumas das melhores marcas de vodka polonesa:

Belvedere: uma das preferidas dos locais;

Chopin: barata e muito saborosa;

Vodka Zubrówka -  a “do búfalo”): ela vem com uma folhinha do mato que o búfalo polonês come. Tem um leve sabor diferenciado;

Wyborowa: É a clássica e também é encontrada no Brasil. Embora nem todos saibam, é de origem polonesa;

Sieraków: uma ótima vodka artesanal, elaborada  num hotel de leva o mesmo nome e fica próximo a Cracóvia.
 

Bairro Praga

É o bairro mais cosmopolita da cidade, onde embaixadores e expatriados convivem e onde estão os bares, os prédios recuperados e uma antiga zona industrial.
 

Nocny Market - Towarowa, 3 -

É um mercado noturno com comida do mundo para públicos mais sofisticados. Acontece três vezes por semana, de sexta a domingo, e além da alimentação, proporcionam apresentações musicais, desfiles de moda, e de venda de roupa. É frequentado por gente entre os 20 e os 40 anos, polacos e visitantes que procuram cerveja fresca, pratos asiáticos e momentos para um bate papo.
 

​Parque Wilanów -  Biedronki,14 -

Pegue um ônibus da linha 116 para chegar até Parque Wilanów, construído no século XVII e que abriga o maior palácio de Varsóvia, o Willanóvski. Foi preparado para servir de residência ao Rei Juan III. É maravilhoso e seus aposentos podem ser visitados. Além do belíssimo palácio e de jardins muito bem cuidados, no parque também tem uma igreja, um pequeno museu e um mausoléu. Quando terminar e começar o retorno,  busque o Parque Lazienski, uma enorme área verde muito agradável para uma caminhada. É onde está um castelo construído para servir como residência de verão ao Rei Estanislau, constituindo-se num dos maiores Complexos de palácios e parques da Europa.
 

​Praça Krasinski

Foi criada bem antes da era do automóvel. No outro lado da praça ergue-se o belo Palácio Krasinski, construído entre 1677/95, pelo Conde Jan Dobrogost Krasinski, conforme projeto de Tylman Van Gameren (1632-1706), um renomado mestre holandês do barroco que projetou muitos prédios importantes na Polônia.​​
 

Rota Real

O ponto de partida da Rota Real fica junto ao Castelo Real, na Cidade Velha. O prédio serviu como residência dos reis e sede do Parlamento. Nele foi proclamada a primeira constituição da Europa e a segunda do mundo, em 1791. A primeira foi a dos Estados Unidos, em 1787. Os poloneses têm muito orgulho desse fato e não se cansam de relembrar. Durante a Segunda Guerra, o castelo foi totalmente destruído pelos nazistas e reconstruído durante o regime comunista, utilizando os pedaços que puderam ser aproveitados. Hoje funciona como museu. Este caminho liga as três residências reais: Castelo Real, Parque Real Lazienki e Palácio Wilanów, numa linha reta onde estão os principais lugares a serem visitados. Como é extensa, recomenda-se não fazer o trajeto à pé. O trecho inicial que vai do Castelo Real, na rua Krakowskie Przedmiéscie até a Palmeira Imperial,  pode ser percorrido a pé. Depois é pegar o ônibus 116 e descer no final da viagem, onde está o Palácio Vilanóv. No retorno, pelo mesmo ônibus,  desça no Parque Lazienki.
 

​O que comer
 

A Rua Nowy Swat é uma das principais artérias da cidade, com bares, restaurantes,  lojas e sempre um grande movimento de pessoas. Algumas das especialidades que o visitante poderá experimentar num de seus restaurantes: panquecas de batata com cogumelos silvestres, truta assada, pato com molho de laranja e arandos, blinis com salmão, saladas de queijo, peixe marinado em vinho branco, sopa fria de beterraba, dumplings de batata com pato e cebolas caramelizadas, rábano fermentado, bife tártaro com foie gras, enguia defumada, vitela ao creme de aveia, o bigos ( um chucrute com pedaços de carne e linguiças ), o golonka ( pedaços de carne de porco cozida com legumes ) e o cheesecake de frutas vermelhas ou strudel de maçã. Quando estiver circulando pela cidade, experimente um pierogi, uma especialidade tipo um pastel cozido na água e servido com manteiga e molho ao gosto do cliente. É parecido com o Trdelnik, vendido em Praga. Uma refeição polonesa deve incluir uma sopa que pode ser uma zurek feita com salsicha e batata ou uma barszcz, de beterraba. Um sanduba polonês que se vê por toda parte é o zapiekanki, feito com uma baguete aberta e coberta com queijo derretido e cogumelos.

 

Bar Mldeczny Familijny -  Nowy Świat, 39 - 

É conhecido também como Milk Bars. É um restaurante da época do comunismo, mantido até hoje pelo governo. Ele preserva o mesmo estilo simples e onde poderá experimentar comidas realmente típicas e muito barato. Os populares bares Mleczny, literalmente bar de leite, são um resquício da era comunista na Polônia atual. Sua função era servir refeições baratas à população e até hoje combinam preços atraentes com pratos básicos. Este, localizado junto aos muros de Varsóvia, oferece de pierogis, sopas e alguns bons pratos com carne e Coca-Cola. Os poloneses bebem 93 litros de cerveja por ano. Produzem vodcas fantásticas e são bastante receptivos, animados e boêmios​.

​Podwale 25 Kompania Piwna –  Podwale, 25 -    

Excelente restaurante. Muita comida e muita cerveja. A vodka servida com limão é ótima. Algum tempo de espera não é crítico, significa que é bom e o atendimento é rápido. Vale visitar.

Restaurante Dawne Smaki – Rua Nowy Swiat, 49 -

É um belo e elegante restaurante de comidas típicas polonesas.Têm mesas num pátio interno, é super simpático e fica  longe do barulho das ruas.

Restaurante Dom Polski - Tem dois endereços na cidade: Francuska 11 e Belwederska 18 A -

Possui várias e boas opções no cardápio. O ambiente é lindo, caprichosamente decorado! Tem bom atendimento, com garçons que falam inglês. Com certeza, é um dos melhores restaurantes de comida típica polonesa.

 

Zapiecek - Piwna 34/36  e na Freta 1 - Nowy Świat 64 -  Krakowskie Przedmieście 55 - 

Faz parte de uma cadeia com oito endereços em Varsóvia. Fácil de achar em qualquer canto. Tem pierogis com vários recheios e molhos. Capricham nos pratos típicos e até parece um restaurante da vovó.

Onde dormir

A oferta de meios de hospedagem aqui é surpreendente. São mais de 2.500 unidades entre hotéis, hostel e apartamentos para locação de quartos pelos aplicativos especializados. Destaque para a quantidade de hotéis padrão 5 estrelas, que aqui são rotulados de 4 estrelas e praticam preços compatíveis com essa classificação.  A região mais recomendada para hospedagem é no entorno da Cidade Velha, e a Rua Nowy Swiat, que fica na área,  além de ser super charmosa, tem vários cafés, bares, restaurantes e fica próxima da praça principal da área sugerida. A rua em determinada altura passa a se chamar Krakowskie e leva direto à praça.

Hampton by Hilton Warsaw City Centre - $$$ -   ulica Wspólna, 72  - Centro

Dispõe de quartos com ar-condicionado, Wi-Fi de banda larga,  gratuito, TV de tela plana, com mais de 40 canais, com HBO gratuito, cafeteira elétrica e louça para café e lanches, e um ótimo banho com amenities gratuitos. Oferece um ótimo café da manhã, um Bussiness Center equipado com 3 computadores, acesso gratuito a internet e impressora, uma academia, bar e estacionamento cortesia.

Hotel Campanile Varsovie - $$$ -  ulica Towarowa, 2 - Wola

É uma bandeira de cadeia hoteleira francesa Campanile, que oferece hospedagem econômica e de primeira, com quartos amplos, confortáveis e dotados de TV via satélite, banho ótimo, ar condicionado, Wi-Fi cortesia, mesinha auxiliar, cafeteira e acessórios para preparar um chá ou café. Todos os Campanile têm um bom restaurante onde servem o café da manhã e  refeições com cardápio voltado para a culinária da região onde está instalado. É uma ótima recomendação para quem está dirigindo.

Hotel Chmielna Warsaw - Chmielna, 7/9 - Centro -

É um bom hotel e muito bem recomendado, está situado numa ruela fechada para o acesso de veículos. Andando um pedaço a pé há uma placa indicando uma passagem que dá acesso a um pátio cheio lugares charmosos e uma cervejaria artesanal. O hotel fica dentro desse pátio, onde também há outros hotéis. Os quartos têm decoração moderna e TV de tela plana, banheiro privativo com chuveiro e produtos de higiene pessoal de cortesia, Wi-Fi grátis e uma mesinha auxiliar. Tem um bom restaurante onde é servido o café da manhã.

Hotel Partner - $$$ -  Marywilska, 16 - Bialoleka –

Os quartos possuem camas largas e modernas, mesinha auxiliar, frigobar,  banheiro privativo com box e secador de cabelo, TV de LCD, Wi-Fi grátis e um bom  café da manhã. Tem um restaurante que serve pratos da cozinha polonesa e européia, tem uma boa sauna seca e finlandesa e estacionamento cortesia.

Ibis Warszawa Stare Miasto -  $$$ - Muranowska, 2 -

Os hotéis, da cadeia hoteleira francesa Accor não têm erro. É o mesmo em qualquer lugar do mundo. É uma alternativa econômica para qualquer viagem. Tem uma boa localização em relação ao centro histórico. Oferece quartos no padrão da rede e acesso grátis a internet e cafeteira elétrica e utensílios para o preparo de um café ou chá. O café da manhã é opcional.

Mamaison Residence Diana - $$$$ -  ulica Chmielna 13ª - Centro –

O hotel ocupa um belo prédio restaurado, do século XIX, está a apenas 200 metros da Rua Nowy Swiat. Dispõe de suítes de luxo com Wi-Fi gratuito, quartos com decoração elegante, cozinha totalmente equipada, área de estar, área de trabalho, frigobar e ar-condicionado. Tem estacionamento,  Spa / Centro de bem-estar e estacionamento.

Mercure Warsawa Centrum - $$$$ -  Złota, 48 - 

Fica no centro da cidade, e a poucos passos de atrações  como o Palácio da Cultura e das Ciências e o moderno Shopping Center Złote Tarasy, a apenas 300 m da Estação de Trem Central Warszawa e a 800 m da Estação de Metrô Centrum.

Os quartos são amplos, modernos e elegantes, com ar-condicionado, banheiro privativo com banheira ou chuveiro e comodidades para fazer chá e café. Tem academia, banheira de hidromassagem e sauna. O buffet de café da manhã é servido no Restaurante Brasserie. O Winestone oferece almoços com pratos regionais e menu à la carte com iguarias servidas em planches (pratos de pedra), com uma excelente seleção de vinhos.

Moxy Warsow Praga - $$$ -  Zabkowska, 29 –

Todos os quartos estão equipados com TV de tela plana via satélite, mesinha auxiliar, Wi-Fi de alta velocidade, camas largas, um bom banho com amenidades e serve um ótimo café da manhã. No local fica o Museu da Vodka Polonesa.

Novotel Warszawa Centrum - $$$$ -   Marszałkowska 94 –

Com vista panorâmica de Varsóvia, está situado no centro, e a 5 minutos a pé da Estação de Trem Central. Os quartos dispõem de ar-condicionado, TV de tela plana, acesso a internet, comodidades para fazer chá e café e cofre e frigobar opcional, banho com banheira ou chuveiro e secador de cabelos. O café da manhã é servido no restaurante e bar o NOVO2, que conta com ar-condicionado e serve pratos internacionais e uma grande variedade de bebidas. O hotel também oferece centro de bem-estar com uma sauna e vários equipamentos de ginástica, situado no último andar, onde você poderá desfrutar da vista panorâmica espetacular da capital polaca.

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