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VARSÓVIA  -  Terra de João Paulo II e Roman Polanski  Polônia  

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As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta bonita e histórica capital polonesa. Como tem muito o que mostrar aos visitantes, escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar suaa passagem por aqui...

Um pouco de história

A capital da Polônia já vivera dias cinzentos, tristes e conturbados e passou por muitas disputas territoriais. Presenciara cenas de horror durante a perseguição aos judeus e quase fora extinta num confronto contra os nazistas, em 1944. Sofrera nas mãos de ferro dos soviéticos. Mais da metade do seu território fora desmantelado no pós-guerra e, apesar de tudo isso ainda conseguia mostrar um povo vencedor e feliz.  Um pacto entre Alemanha e União Soviética para dividir  a Polônia entre eles, levara a um dos maiores massacres da história. Seis milhões de pessoas morreram, sendo 95% deles civis. Ficavam na Polônia os principais campos de concentração – Auschwitz, Treblinka, Sobibor, Belzec, Chelmno e Maidanek – e cerca 10% dos 3,3 milhões de judeus poloneses teriam sobrevivido. E não apenas os  judeus foram levados aos campos de concentração, mas também os intelectuais, religiosos e nobres.
 

Com uma garra surpreendente,  o povo polonês não cedia. Em 1º de Agosto de 1944 começaram os combates e então foram 63 dias de derramamento de sangue, destruição e milhares de mortos. Os últimos sobreviventes de Varsóvia foram expulsos pelos alemães e sob ordens de Hitler, para implodir tudo que ainda estivesse de pé e o que restou foi uma cidade em ruínas. Apesar de tudo isso, ir a Varsóvia não era visitar um lugar triste e de energias pesadas. A capital foi a mais destruída durante a Segunda Guerra Mundial e se reerguera com classe. Atualmente, todo dia 1º de Agosto, milhares de pessoas vão às ruas comemorar a Insurreição. O sabor era de vitória, de dar a volta por cima, de virar a página de um passado tão sofrido para tantos.  A Cidade Antiga foi restaurada após os graves danos sofridos durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje o  coração da cidade era a Praça do Mercado, com prédios em tons pastel e Cafés que serviam ao ar livre. O Monumento da Sereia de Varsóvia, localizado no centro da praça, era o símbolo da cidade. Em 1990, Lech Walessa foi eleito Presidente e finalmente, as coisas começavam a melhorar. 
 

Quem imaginasse encontrar uma cidade sisuda e triste, se surpreenderia com  a simpatia das pessoas e com o alto-astral que tomava conta da Cidade Velha, com suas casas coloridas. Foram reconstruindo tijolo por tijolo exatamente como era no século XVII. Hoje a cidade recebia milhares de turistas ávidos para verem seus tesouros recuperados.  O filme O Pianista, de Roman Polanski, retratava um pouco da vida no gueto judaico de Varsóvia, e mostrava um pouco a destruição que assombrara a cidade. A vida pulsava por suas ruas, com Cafés, bares, restaurantes com mesinhas nas calçadas. A noite era animada. Varsóvia era uma cidade segura, bem cuidada e limpa. Tem um transporte público de Metrô, ônibus e bondes eficaz, barato, civilizado, usado por todos, e o sistema de  Wi-fi era liberado pela cidade inteira. Daqui saiu um dos papas mais queridos da história do Catolicismo, o saudoso Papa João Paulo II. Assim como o compositor Frederic Chopin e Nicolau Copérnico, o astrônomo que identificou o sol como o centro do Universo. Era na cidade de Swibodzin,  na Polônia que ficava a maior estátua de Jesus Cristo, do mundo, desbancando o Cristo Redentor, do Rio de Janeiro. A cidade atualmente era uma das economias mais prósperas dentre as capitais do leste europeu. Dizia a lenda que o pescador Wars conheceu por aqui a sua mulher, Sawa. Ele homem, ela sereia. Se encantaram um pelo outro e nunca mais ninguém os conseguiu separa-los. Assim teria nascido Warszawa, o nome original de Varsóvia.
 

Como chegar
As companhias aéreas Air France, Alitalia, British Airways, KLM e TAP e a nossa TAM não voavam do Brasil direto para Varsóvia. Entretanto, tinham em seus hubs a conexão necessária para chegar semi-direto até a capital polonesa. A TAM por sua vez levava até Munich e daí era um voo de 45 minutos até Varsóvia.
 

Aeroporto Chopin e os trens

Ficava a apenas dez minutos de táxi do centro da cidade. Para quem optar pelo transporte público, havia cinco linhas de ônibus que ligavam os tTrminais a várias partes da cidade. Por terra, o meio mais conveniente de se chegar à capital era através dos trens da PKP  A cidade era servida por várias estações ferroviárias, sendo a mais central e conveniente a Warszawa Centralna, também conhecida como Dworzec Centralny. Daqui chegavam e partiam composições para as maiores cidades turísticas do país e para destinos no exterior como Berlim, São Petersburgo, Kiev (Ucrânia) e Moscou. Valia fazer reservas antecipadas e conseguir assentos mais confortáveis e trens mais rápidos. Da estação central havia uma boa oferta de táxis e ônibus para os principais hotéis. A PKP Intercity era a companhia ferroviária nacional da Polônia, e operava a rede nacional de passageiros. Com velocidades superiores a 160 km/h, conectava com as 20 maiores cidades.

 

Os principais trens nas rotas da PKP InterCity’s eram o Ekspres InterCity (EIC), trens domésticos (reserva obrigatória); EuroCity (EC), trens internacionais de alto nível (reserva obrigatória em trechos domésticos); Tanie Linie Kolejowe (TLK), trens rápidos que exigiam reserva em primeira classe e Ekspres (Ex), trens expressos que também precisava de reserva de assento. Resumindo, todos os trens exigem reserva prévia. Para quem quizesse retornar de trem para a Europa ocidental, havia um super Express saindo as 06.30h de Varsóvia com  chegada às 15.30h em Viena. Fazia um pit stop de 1.30h e prosseguia para Frankfurt com chegada às 21.30h na Estação Central. O preço da passagem em segunda classe era de 268 Euros e na primeira classe era de 436 Euros. Era uma viagem recomendada, porque ao longo do dia, passava por regiões interessantes e que provavelmente não iria visitar.
 

 

 

 

Passeios pela cidade

Varsóvia também tinha aqueles tradicionais ônibus vermelhos de dois andares em que se poderia subir e descer nos principais pontos de interesse. O valor do ingresso para um dia era de  80zt e para 2 era 100zt.


A Cidade Velha e a Nova

A maior concentração de turistas era na Cidade Velha, chamada de Stare Miastos. Mais exatamente, na praça. Impossível não ficar horas observando os detalhes das casas coloridas. Aqui tudo foi destruído na Segunda Guerra e refeito com tamanha fidelidade, que em 1980 a UNESCO declarou-a como Patrimônio Mundial da Humanidade. A Cidade Velha datava do século XIII. Na época, havia um castelo e um povoado, cercados por uma muralha. Com o tempo, outras construções foram acrescentadas. Caminhe pelas ruelas sem pressa e conheça a Basílica de São João Batista com sua linda fachada. Ao lado ficava o Santuário de Nossa Senhora das Graças e na ruela em frente estava a Igreja de San Martin. 


Depois das caminhadas, procure um bar ou Café da Praça do Mercado para uma pausa e observar o vai e vem do povo.  No centro da praça havia a estátua de uma sereia,  um dos símbolos de Varsóvia. Havia muitas outras sereias espalhadas pela cidade, confirmando a  existência de uma lenda a seu respeito. Ainda na praça visite o Museu da História de Varsóvia. Atravesse os antigos muros de defesa da cidade, Barbakan, e chegará na Cidade Nova, conhecida como  Nowe Miasto. De nova só tinha o nome, essa parte de Varsóvia datava do século XIV e na época funcionava como outra cidade. Agora, além de muitas igrejas, monumentos e museus, a Cidade Nova tinha uma vida cultural intensa e uma noite bastante animada. Vale sentar para descansar da caminhada no Parque de Fontes Multimídia. Ao lado da Cidade Nova, ficava o Gueto dos Judeus, que fora praticamente destruído pelos nazistas, em 1943. O Museu da História dos Judeus Poloneses, a única Sinagoga remanescente e os pedaços que restaram do muro do Gueto. Outro museu que contava sobre a história da perseguição aos judeus era o Museu da Insurreição, próximo da Estação Central. Fora  inaugurado para comemorar os 60 anos da Revolta de Varsóvia, de 1944, num antigo prédio que servira para a Central Elétrica dos bondes.


Na praça em frente ao palácio, estava a Coluna do Rei Segismundo III,  mandada construir em 1644 pelo Rei Vladislao IV em homenagem ao seu pai que transferiu a capital da Cracóvia para Varsóvia. A praça é um dos pontos mais lotados de turistas e o monumento o mais alto da cidade. Mais alguns passos e aparece a Igreja Santa Ana, considerada uma das mais importantes do país  e onde o Papa João Paulo II iniciou a primeira peregrinação à sua pátria. Suba ao Campanário para ter uma visão privilegiada da Cidade Velha. Pelo caminho aparece um grande monumento em homenagem ao grande poeta polaco Adam Mickiewicz, instalado praticamente ao lado do Palácio Presidencial, por onde já passaram Lech Walesa e vários outros nomes importantes da política do país.


Continuando as caminhadas pelas ruas internas do bairro, encontrasse a Praça do Teatro com a Ópera Nacional a Praça de Pilsudski com o Monumento ao Soldado Desconhecido e o Jardim Sajón (uma área verde enorme e cheia de esculturas) e a Galeria Nacional de Belas Artes. Eram várias as igrejas pelo caminho, pois mais de 90% dos poloneses eram católicos. Uma das igrejas mais  importantes era a de São José do Patrocínio, onde Chopin quando jovem tocava órgão durante as missas. Os bancos na parte da frente  tocavam músicas de Chopin, bastava apertar o botão, sentar e ouvir. Quase em frente à Universidade estava a Igreja de Santa Cruz. O coração de Frederic Chopin e do escritor polonês Wladyslaw Reymond, que fora agraciado com um Nobel de Literatura, estavam guardados numa redoma.


Nessa região estava o Monumento a Nicolau Copérnico, outro polonês ilustre, o astrônomo que fez uma das descobertas mais importantes para a humanidade. Ele desenvolveu a Teoria Heliocêntrica do sistema solar, contrariando a Teoria Geocentrica vigente na época. Colocara o sol como centro do sistema solar e não a terra. Aproveite e visite o Centro de Ciências de Copérnico, instalado num prédio moderno. Essa era uma das áreas mais movimentadas, repleta de restaurantes, bares e lojas. Uma caminhada pela Nowy Swiat era muito agradável, especialmente quando encontrava com as ruas Folksal e Chmielna. Caminhe até encontrar a Palmeira Imperial, uma árvore que parecia real, mas era uma palmeira de plástico feita por uma artista local, tinha 15 metros de altura, foi colocada no cruzamento das ruas Nowy Swiat e Al Jerozolienski.

A Fábrica de Oskar Schindler Lipowa, 4 - Cracóvia –

​Estava localizada na cidade de Cracóvia, que ficava distante 293 km de Varsóvia e poderia ser acessada pelo trem, por ônibus ou via aérea. Quem  leu o livro ou assistiu o filme A Lista de Schindler, de Steven Spielberg, saberia mais ou menos ao que iria encontrar. E o contexto histórico podia ser duro, muito duro até – de se ler, de ver as fotografias – mas Schindler foi a salvação de muitas pessoas que estavam nos Campos de Concentração. No exterior do prédio, cobrindo as janelas, estavam as fotografias dos que passaram por esta fábrica e que foram salvos dos campos de extermínio. Oskar Schindler ficara conhecido por ter ajudado judeus a escaparem dos Campos de Concentração. Ele era um aliado das tropas alemãs, muito bem relacionado com altas patentes do Exército, e usava o trabalho dos judeus para fazer panelas na sua fábrica. Como não conseguia compactuar com os maus tratos que via infligidos aos prisioneiros e, ao todo, conseguira salvar 1750 pessoas – pondo em risco a sua vida e gastando do seu dinheiro para executar seu plano.


Do outro lado de uma  ponte, atravessando o rio, chegava-se na área Podgorze, onde era o antigo Gueto de Cracóvia. Na Praça Bohaterów  via-se várias cadeiras que serviam  para recordar os judeus que tinham de esvaziar  suas casas e colocar os móveis nesse local. Aqui era  onde selecionavam os judeus para irem para os Campos de Concentração. O monumento das cadeiras era uma homenagem para recordar o fato dos judeus terem de tirar os seus pertences de casa e atravessarem este local com os móveis. Chamava-se a Praça dos Heróis do Gueto. Numa das esquinas da praça estava a mais famosa farmácia de Cracóvia, uma vez que se dizia que ajudara muitos judeus, contra a proibição dos alemães, ao passar mensagens para o Gueto. A chamada Farmácia da Águia, tinha ainda recordações desses tempos e, em 1967, fechara para ser transformada em museu. ​A Fábrica de Schindler, em Cracóvia, era hoje um museu onde existia uma exposição permanente sobre a ocupação nazi na cidade, entre 1939 e 1945. Uma das salas era o antigo escritório de Schindler, onde se poderia ver uma das raras fotografias que se conhecia deste personagem que mudara a vida de muita gente. Em frente estava uma exposição das panelas que produziam e, no interior, uma lista dos nomes que ajudara a salvar. No final da exposição, havia um círculo repleto de mensagens das pessoas que foram ajudadas. Aquele que salva uma vida, salva o mundo inteiro, era uma das frases mais conhecidas d’A Lista de Schindler.
 

​Dentre as declarações, estavam as de Roman Polanski, que na época tinha 8 anos, e que dizia: “Durante os primeiros meses, apesar dos períodos de terror, o Gueto era uma espécie de cidade dentro da cidade, onde as pessoas iam para os seus negócios, namoravam, casavam, recebiam convidados e faziam visitas”. Horários para visitas: Encerrava na primeira segunda-feira de cada mês. De abril a outubro: segunda-feira, 10 h 00-16 h 00; terça-feira a domingo: 10 h 00-20 h 00 De novembro a março: segunda-feira, 10 h 00-14 h 00; terça-feira a domingo: 10 h 00-18 h 00.  Como chegar: desde Limanowskiego, linhas 6, 13, 23 – Bohaterow Getta, linhas 3, 9, 19, 24 e 50 – Zablocie, linhas 11​.

 

Gueto de Varsóvia  

​Ainda era possível ver alguns prédios do antigo Gueto onde viviam os judeus, principalmente nas ruas Ulica Prózna, Ulica Waliców e na Sienna 55, onde foi rodada boa parte do filme O Pianista, de Roman Polanski. Em 1940 foi construído um muro ao seu redor, com o objetivo de segregar completamente essa parte da população. Foi o maior Gueto judaico criado pela Alemanha Nazista, na Polônia, durante o Holocausto e para onde eram levados à força os judeus de Varsóvia.
 

Nos três anos de sua existência, muita gente morreu de fome e por doenças e tantas outras foram deportadas para campos de extermínio. Inicialmente a população do Gueto representava 30% dos moradores de Varsóvia, e o espaço ocupava apenas 2,4% do território da cidade. Menos de um quarto desses habitantes resistira aos anos de isolamento e massacre. E foram esses poucos sobreviventes que uniram força para que aquele Gueto se tornasse palco da Revolta do Gueto de Varsóvia, a primeira insurreição massiva contra a ocupação nazista na Europa. Havia um tour que realizava diariamente um passeio de duas horas e meia sob comando de um Guia de Turismo.

Museu da História dos Judeus Polacos - POLIN  - M. Anielewicza, 6 - 

​Em Varsóvia viviam o maior número de judeus da Europa, daí a existência de um museu que lhes era dedicado, localizado onde existira o infame Gueto e mostrava a história dos mil anos de presença judaica no território que era hoje a Polônia. No primeiro de agosto de 1944, cerca de 300 mil pessoas morreram em Varsóvia. Se rebelaram contra a barbárie e pagaram caro por isso. Hoje, um museu com mais de três mil metros quadrados de área exibia cerca de 800 itens e 1500 fotografias e gravações desses tempos terríveis. As formas de luta contra o invasor e a brutalidade encontrada estavam presentes neste espaço dedicado à Revolta de Varsóvia, ao levantamento popular que acontecera nesse fim de tarde de agosto há 89 anos.
 

​Inaugurado em 19 de abril de 2013 foi eleito em 2016 como o melhor museu da Europa, o POLIN – Museu da História dos Judeus Polacos, se destacava por sua arquitetura e também a estrutura e cronologia históricas eram algo de relevo. Não era só focado no Holocausto – ainda que lhe dessem grande destaque – mas mostrava toda a evolução da sociedade e da vida dos judeus polacos, através os tempos. Este não era um espaço para mostrar o sofrimento do povo semita, mas antes a sua convivência com os polacos. O museu estava situado no Muranów, o bairro onde vivera a comunidade judaica até os nazis o reconverterem no Gueto na Segunda Guerra Mundial. Em frente ao museu, se poderia ver o Monumento aos Heróis do Gueto, diante do qual se ajoelhara o chanceler da RFA Willy Brandt, pedindo desculpas pelo Holocausto. À frente do museu, estava uma estátua/monumento, que evocava e homenageava a Revolta e os Heróis do Gueto. Durante 63 dias, os revoltosos – apelidados de Resistência Judia – pretendiam dar uma ajuda ao Exército soviético e libertar a cidade de Varsóvia. Ainda hoje,  no dia 1 de agosto, sempre às 17.00h, a cidade parava completamente e as sirenes começavam a tocar para assinalar essa Revolta de 1944: a única que foi feita contra os invasores.  Esta história começava há mil anos e o museu mostrava a chegada dos judeus à Polônia, mostrando como viviam e seus usos e costumes, tradições, profissões e gastronomia.
 

Na parte interna, um dos espaços que mais chamava a atenção, era a réplica da Sinagoga de Gwozdziec, destruída durante a guerra. De forma ainda mais próxima, era mostrada a propaganda alemã e também partes de diários das pessoas que iam descrevendo o dia a dia no Gueto,  diários que não chegaram a ser confiscados ou queimados, antes de serem levados para Campos de Concentração. Abria às Segunda, quinta e sexta-feira, das 10:00 às 18:00 (última entrada às 16:00). Quarta-feira, sábado e domingo, das 10:00 às 20:00. (última entrada às 18:00). Para chegar de ônibus desça na parada Nalewki-Muzeum (linhas 111, 180, N41 e N91.)​

 

Museu da Insurreição, da Revolta ou do Levante - Grzybowska, 79 -

Fora inaugurado em 2004 para lembrar os sessenta anos da luta de libertação da Polônia na Segunda Guerra Mundial. Dois hominídeos – Hitler e Stalin – combinaram não se atacarem e mancomunados, atacaram a Polônia. O levante começou no dia primeiro de agosto de 1944 com a Operação Tempestade, que durara  sessenta e três dias. A proposta era resistir ante os alemães até a chegada do Exército soviético que estava próximo de Varsóvia. Mas, estranhamente, os soviéticos pararam de avançar e os resistentes foram obrigados a se render aos alemães. O museu de Varsóvia reunia memórias físicas e virtuais,  para se acreditar no que acontecera, e que ainda tinha gente que desdenhava do ocorrido. ​A visita ao museu começava pela parte de fora do prédio, com a Parede da Recordação, que tinha os nomes dos que combateram no Levante de Varsóvia. O interior era grande e dividido em cinco partes reunindo informações, fotos, objetos, painéis interativos e também um filme 3D de 6 minuto, com o título de Cidade de Ruínas,  com uma vista aérea de Varsóvia após ser quase completamente destruída em 1945. Os bilhetes dos meios de transporte público podiam ser comprados em máquinas espalhadas pela cidade ou dentro dos veículos. ​

Museu do Néon - Soho Factory   -  Mińska, 25 -

​Afirmavam os locais que os néons ajudaram ao fim do comunismo. A questão era explicada com o fato de que qualquer loja ou estabelecimento comercial podia ter um néon pago pelo Governo, durante o período do comunismo. E essa  generosidade levou o Estado à falência, porque todos queriam possuir um neon em seu negócio. Os registros mostravam que Varsóvia chegara a ter mais de 300 quilômetros desse tipo de iluminação. Instalado na Soho Factory, o museu apresentava uma coleção de duzentos néons originais que ocuparam as fachadas mais emblemáticas da cidade, no período da Cortina de Ferro.​
 

Museu da Vodca Polonesa - Plac Konesera, 1 -  Centrum Praskie Koneser 

O museu se encontrava em um dos prédios do Complexo que vinha sendo revitalizado e onde realmente existira uma fábrica de vodca, que começara a funcionar com o final da construção dos prédios em estilo neogótico, em 1897, e só tivera sua produção finalizada em 2007. Durante dos esses anos a produção da fábrica teve uma pequena interrupção na época da Segunda Guerra Mundial. No prédio de  50 mil m², encontrava-se o museu, bares, restaurantes, apartamentos residenciais, espaço para eventos, hotel e até o Campus Warsaw a Google Space.​
 

A vodca polonesa era, sem sombra de dúvidas, um patrimônio nacional e tinha um papel importante na cultura do país. O museu levava a conhecer a história de 500 anos da vodca, desde o processo de destilação em terras polonesas, na segunda metade do século XV. Para ser uma autêntica vodca polonesa, deveria   ser fabricada a partir do álcool etílico de origem agrícola e para esse efeito eram utilizados um dos cinco tipos de cereais (trigo, cevada, centeio, trigo ou triticale) ou batatas. Além disso, toda a matéria-prima deveria ser polonesa e toda a produção deveria acontecer dentro do país. O museu também oferecia 3 tipos de workshops: Coquetéis com vodca polonesa, Foodpairing e História da Vodca Polonesa, com uma completa degustação. Abria de domingo a quinta-feira, das 10.00 às 20.00h; sexta e sábado, das 11.00 às 21.00h.

Museu Fryderyk Chopin -  Pałac Gnińskich, 00-368, Okólnik 1 -

Era um moderno e interessante museu multimídia, fundado em 1954. O museu tinha dois ramos: o local de nascimento de Frédéric Chopin, em Zelazowa Wola, a 60 km da capital; e o Chopin Family Parlour, em Krakowskie Przedmieście, Varsóvia. Instalado no antigo Palacete Ostrogski, às margens do Rio Vístula, mergulhava o visitante no universo de Chopin por meio de equipamentos audiovisuais e interativos de alta tecnologia. Contando com diversos monitores, projetores e caixas de som, o visitante poderia seguir um itinerário adaptado aos seus próprios interesses e capacidades de percepção. Uma sala equipada com telas táteis permitia que as crianças entrassem em contato com Chopin e sua época. O museu tinha à sua disposição a maior coleção de objetos relacionados ao grande compositor romântico: manuscritos e edições originais de suas obras, cartas e diferentes escritos, retratos e obras biográficas. Depois de ter passado os vinte primeiros anos de sua vida na Polônia, Frédéric Chopin deixou seu país natal em novembro de 1830, pouco antes da Insurreição polonesa contra a Rússia, para viver em Viena, e depois em Paris, onde morreu aos 39 anos, no dia 17 de outubro de 1849.

Palácio da Cultura e da Ciência - plac Defilad, 1 -

Instalado em frente a uma praça   era um prédio acinzentado, de 42 andares,   que dominava a paisagem e ainda era muito questionado pela população. Foi construído pela União Soviética no período de dominação. Já esteve em vias de ser destruído, mas continuava em pé, assombrando os poloneses. Dava para subir até o 30o andar e ter uma boa visão panorâmica da cidade. Os poloneses diziam ser o melhor mirante da cidade, por não ter o mostrengo de Stalin na mira. Ainda hoje em Varsóvia, havia mais de 150 lamparinas a gás que eram acesas manualmente, ao cair do dia e apagadas pela manhã. A maior concentração delas ficava no Parque Lazinskowsky e na Cidade Nova tinha uma em frente a estátua da Virgem Maria. 

 

Palácio de Wilanov - Stanisława Kostki Potockiego, 10/16 -

Estava situado nos subúrbios ao sul da cidade de Varsóvia, geralmente era lembrado como a versão polonesa de Versalhes. Wilanów significa Cidade Nova, e sua origem remonta a 1683. Naquela ocasião, o Rei polonês Jan Sobieski (1674-1696), um dos mais renomados monarcas do país, famoso por ter liberado Viena, do domínio turco, decidiu construir algo arquitetonicamente diferente de tudo já visto em Varsóvia, para celebrar os prósperos novos tempos que se aproximavam. É um palácio real localizado no bairro de Wilanów. O Palácio permaneceu em sua forma intacta a partir do período da Segunda Guerra Mundial. O museu do Palácio, estabelecida em 1805, é um repositório de herança real e artístico do país. O palácio e parque, em Wilanów, hospeda eventos e shows culturais, incluindo os Concertos Reais de verão, no Rose Garden e no início do verão, a Academia Internacional de Música.

Algumas das melhores marcas de vodka polonesa:

 

Belvedere: uma das preferidas dos locais;

Chopin: barata e muito saborosa;

Vodka Zubrówka -  a do búfalo: ela vinha com uma folhinha do mato que o búfalo polonês comia. Tinha um leve sabor diferenciado;

Wyborowa: Era a clássica e também era encontrada no Brasil. Embora nem todos saibam, era de origem polonesa;

Sieraków: uma ótima vodka artesanal, elaborada  num hotel de levava o mesmo nome e ficava próximo a Cracóvia.
 

Bairro Praga

Era o bairro mais cosmopolita da cidade, onde embaixadores e expatriados conviviam e onde estavam os bares, os prédios recuperados e uma antiga zona industrial.
 

Nocny Market - Towarowa, 3 -

Era um mercado noturno com comidas do mundo, para públicos mais sofisticados. Acontecia três vezes por semana, de sexta a domingo, e além da alimentação, proporcionavam apresentações musicais, desfiles de moda, e de venda de roupa. Era frequentado por gente entre os 20 e os 40 anos, polacos e visitantes que procuravam cerveja fresca, pratos asiáticos e momentos para um bate papo.
 

​Parque Wilanów -  Biedronki,14 -

Pegue um ônibus da linha 116 para chegar até Parque Wilanów, construído no século XVII e que abrigava o maior palácio de Varsóvia, o Willanóvski. Fora preparado para servir de residência ao Rei Juan III. Era maravilhoso e seus aposentos podiam ser visitados. Além do belíssimo palácio e de jardins muito bem cuidados, no parque também tinha uma igreja, um pequeno museu e um mausoléu. Quando terminar e começar o retorno,  busque o Parque Lazienski, uma enorme área verde muito agradável para uma caminhada. Era onde estava um castelo construído para servir como residência de verão ao Rei Estanislau, constituindo-se num dos maiores Complexos de palácios e parques da Europa.
 

​Praça Krasinski

Foi criada bem antes da era do automóvel. No outro lado da praça erguia-se o belo Palácio Krasinski, construído entre 1677/95, pelo Conde Jan Dobrogost Krasinski, conforme projeto de Tylman Van Gameren, um renomado mestre holandês do barroco, que projetara muitos prédios importantes na Polônia.​​
 

Rota Real

O ponto de partida da Rota Real ficava junto ao Castelo Real, na Cidade Velha. O prédio servira como residência dos reis e sede do Parlamento. Nele foi proclamada a primeira constituição da Europa e a segunda do mundo, em 1791. A primeira foi a dos Estados Unidos, em 1787. Os poloneses tinham muito orgulho desse fato e não se cansavam de relembrar. Durante a Segunda Guerra, o castelo foi totalmente destruído pelos nazistas e reconstruído durante o regime comunista, utilizando os pedaços que puderam ser aproveitados. Hoje funcionava como museu. Este caminho ligvaa as três residências reais: Castelo Real, Parque Real Lazienki e Palácio Wilanów, numa linha reta onde estavam os principais lugares a serem visitados. Como era extensa, recomendava-se não fazer o trajeto à pé. O trecho inicial que ia do Castelo Real, na rua Krakowskie Przedmiéscie até a Palmeira Imperial,  podia ser percorrido a pé. Depois era pegar o ônibus 116 e descer no final da viagem, onde estava o Palácio Vilanóv. No retorno, pelo mesmo ônibus,  desça no Parque Lazienki.
 

​O que comer
 

A Rua Nowy Swat era uma das principais artérias da cidade, com bares, restaurantes,  lojas e sempre um grande movimento de pessoas. Algumas das especialidades que o visitante poderia experimentar num de seus restaurantes: panquecas de batata com cogumelos silvestres, truta assada, pato com molho de laranja e arandos, blinis com salmão, saladas de queijo, peixe marinado em vinho branco, sopa fria de beterraba, dumplings de batata com pato e cebolas caramelizadas, rábano fermentado, bife tártaro com foie gras, enguia defumada, vitela ao creme de aveia, o bigos ( um chucrute com pedaços de carne e linguiças ), o golonka ( pedaços de carne de porco cozida com legumes ) e o cheesecake de frutas vermelhas ou strudel de maçã. 

 

Quando estiver circulando pela cidade, experimente um pierogi, uma especialidade tipo um pastel cozido na água e servido com manteiga e molho ao gosto do cliente. Era parecido com o Trdelnik, vendido em Praga. Uma refeição polonesa deveria incluir uma sopa que podia ser uma zurek feita com salsicha e batata ou uma barszcz, de beterraba. Um sanduba polonês que se via por toda parte era o zapiekanki, feito com uma baguete aberta e coberta com queijo derretido e cogumelos.

Bar Mldeczny Familijny -  Nowy Świat, 39 - 

Era conhecido também como Milk Bars. Era um restaurante da época do comunismo, mantido até hoje pelo Governo. Ele preservava o mesmo estilo simples e onde se poderia experimentar comidas realmente típicas e muito baratas. Os populares bares Mleczny, literalmente bar de leite, eram um resquício da era comunista, na Polônia atual. Sua função era servir refeições baratas à população e até hoje combinavam preços atraentes com pratos básicos. Este, localizado junto aos muros de Varsóvia, oferecia de pierogis, sopas e alguns bons pratos com carne e Coca-Cola. Os poloneses bebiam em média 95 litros de cerveja por ano. 

​Podwale 25 Kompania Piwna –  Podwale, 25 -    

Excelente restaurante. Muita comida e muita cerveja. A vodka servida com limão era ótima. Algum tempo de espera não eram críticom, significava que era bom e o atendimento era rápido. Vale visitar.

Restaurante Dawne Smaki – Rua Nowy Swiat, 49 -

Era um belo e elegante restaurante de comidas típicas polonesas. Tinha mesas num pátio interno, era super agradavel e ficava  longe do barulho das ruas.

Restaurante Dom Polski - Tinha dois endereços na cidade: Francuska 11 e Belwederska 18 A -

Possuia várias e boas opções no cardápio. O ambiente era lindo, caprichosamente decorado! Tinha bom atendimento, com garçons que falavam inglês. Com certeza, era um dos melhores restaurantes de comida típica polonesa.

 

Zapiecek - Piwna 34/36  e na Freta 1 - Nowy Świat 64 -  Krakowskie Przedmieście 55 - 

Fazia parte de uma cadeia, com oito endereços em Varsóvia. Fácil de achar em qualquer canto. Tinha pierogis com vários recheios e molhos. Caprichavam nos pratos típicos e até parecia um restaurante da vovó.

Onde dormir

A oferta de meios de hospedagem aqui era surpreendente. Eram mais de 2.500 unidades entre hotéis, hostel e apartamentos para locação de quartos, pelos aplicativos especializados. Destaque para a quantidade de hotéis padrão 5 estrelas, que aqui eram rotulados de 4 estrelas e praticavam preços compatíveis com essa classificação.  A região mais recomendada para hospedagem era no entorno da Cidade Velha, e a Rua Nowy Swiat, que ficava na área,  além de ser super charmosa, tinha vários Cafés, bares, restaurantes e ficava próxima da praça principal da área sugerida. A rua em determinada altura, passava a se chamar Krakowskie e levava direto à praça.

Hampton by Hilton Warsaw City Centre - $$$ -   ulica Wspólna, 72  - Centro

Dispunha de quartos com ar-condicionado, Wi-Fi de banda larga  gratuito, TV HD com mais de 40 canais, com HBO gratuito, cafeteira elétrica e louça para café e lanches, e um ótimo banho com amenities gratuitos. Oferecia um ótimo café da manhã, um Bussiness Center equipado com 3 computadores, acesso gratuito a internet e impressora, uma academia, bar e estacionamento cortesia.

Hotel Campanile Varsovie - $$$ -  ulica Towarowa, 2 - Wola

Era uma bandeira de cadeia hoteleira francesa Campanile, que oferecia hospedagem econômica e de primeira, com quartos amplos, confortáveis e dotados de TV via satélite, banho ótimo, ar condicionado, Wi-Fi cortesia, mesinha auxiliar, cafeteira e acessórios para preparar um chá ou café. Todos os Campanile tinham um bom restaurante onde serviam o café da manhã e  refeições com cardápio voltado para a culinária da região onde estava instalado. Era uma ótima recomendação para quem estivesse dirigindo.

Hotel Chmielna Warsaw - Chmielna, 7/9 - Centro -

Era um bom hotel e muito bem recomendado, estava situado numa ruela fechada para o acesso de veículos. Andando um pedaço a pé havia uma placa indicando uma passagem que dava acesso a um pátio com lugares charmosos e uma cervejaria artesanal. O hotel ficava dentro desse pátio, onde também havia outros hotéis. Os quartos tinham decoração moderna e TV HD, banheiro privativo com chuveiro e produtos de higiene pessoal de cortesia, Wi-Fi grátis e uma mesinha auxiliar. Tinha um bom restaurante onde é servido o café da manhã.

Hotel Partner - $$$ -  Marywilska, 16 - Bialoleka –

Os quartos possuiam camas largas e modernas, mesinha auxiliar, frigobar,  banheiro privativo com box e secador de cabelo, TV de LCD, Wi-Fi grátis e um bom  café da manhã. Tinha um restaurante que servia pratos da cozinha polonesa e européia, tinha uma boa sauna seca e finlandesa e estacionamento cortesia.

Ibis Warszawa Stare Miasto -  $$$ - Muranowska, 2 -

Os hotéis, da cadeia hoteleira francesa Accor não têm erro. Eram o mesmo em qualquer lugar do mundo. Era uma alternativa econômica para qualquer viagem. Tinha uma boa localização em relação ao centro histórico. Oferecia quartos no padrão da rede e acesso grátis a internet e cafeteira elétrica e utensílios para o preparo de um café ou chá. O café da manhã era opcional.

Mamaison Residence Diana - $$$$ -  ulica Chmielna 13ª - Centro –

O hotel ocupava um belo prédio restaurado, do século XIX, estava a apenas 200 metros da Rua Nowy Swiat. Dispunha de suítes de luxo com Wi-Fi gratuito, quartos com decoração elegante, cozinha totalmente equipada, área de estar, área de trabalho, frigobar e ar-condicionado. Tinha Spa / Centro de bem-estar e estacionamento.

Mercure Warsawa Centrum - $$$$ -  Złota, 48 - 

Ficava no centro da cidade, e a poucos passos de atrações  como o Palácio da Cultura e das Ciências e o moderno Shopping Center Złote Tarasy, a apenas 300 m da Estação de Trem Central Warszawa e a 800 m da Estação de Metrô Centrum. Os quartos eram amplos, modernos e elegantes, com ar-condicionado, banheiro privativo com banheira ou chuveiro e comodidades para fazer chá e café. Tinha academia, banheira de hidromassagem e sauna. O buffet de café da manhã era servido no Restaurante Brasserie. O Winestone oferecia almoços com pratos regionais e menu à la carte com iguarias servidas em planches (pratos de pedra), com uma excelente seleção de vinhos.

Moxy Warsow Praga - $$$ -  Zabkowska, 29 –

Todos os quartos estavam equipados com TV HDvia satélite, mesinha auxiliar, Wi-Fi de alta velocidade, camas largas, um bom banho com amenidades e servia um ótimo café da manhã. No local ficava o Museu da Vodka Polonesa.

Novotel Warszawa Centrum - $$$$ -   Marszałkowska 94 –

Com vista panorâmica de Varsóvia, estava situado no centro, e a 5 minutos a pé da Estação de Trem Central. Os quartos dispunham de ar-condicionado, TV HD, acesso a internet, comodidades para fazer chá e café, cofre e frigobar opcional, banho com banheira ou chuveiro e secador de cabelos. O café da manhã era servido no restaurante e bar  NOVO2, que contava com ar-condicionado e servia pratos internacionais e uma grande variedade de bebidas. O hotel também oferecia centro de bem-estar com uma sauna e vários equipamentos de ginástica, situado no último andar, onde se poderia desfrutar da vista panorâmica espetacular da capital polaca.

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