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VALÊNCIA  -  A Cidade das Artes e Ciências e os palácios -  Espanha 

ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir  de 2025, ainda sem data para início dos procedimentos.. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

Com as primeiras caminhadas, admirando os prédios que rodeavam as pequenas ruas da cidade antiga, já dava para se ter uma ideia da imponência de VALÊNCIA. Comece visitando o centro histórico, onde encontrará  lugares interessantes, como as  Serrano's Towers,  o Mercado Central, La Lonja de la Seda e o Barrio del Carmen. A cidade poderia ser considerada a cara da Espanha. Era antiga e charmosa, bonita, cultural e cheia de atrações, que encantavam os visitantes. Veja as atrações mais recomendadas: Andando pelo Centro Histórico, também conhecido como Barrio Del Carmen, conheça a Catedral de Valencia, construída no século XIII, uma mistura de estilo gótico, barroco e neo-clássico. Tinha tours de hora em hora, que levavam para conhecer todos os seus segredos, inclusive a torre, que proporcionava uma bonita vista da cidade. Continue o passeio para  o Sítio Arquelógico  L`Almoina, próximo da Catedral, onde era possível conhecer a influência romana sobre a história de Valência, e as várias ruínas muito bem conservadas.

 

Aproveite  para visitar o Museu das Artes e da Ciência, que tinha o maior  salão hemisférico de exibições, da Espanha, com  uma tela de 900 m2, com sessões relacionadas a evolução da vida, da ciência e da tecnologia. Conheça o maior Aquário da Europa, com capacidade para acolher cerca de 45.000 mil seres vivos, de mais de 500 espécies.  Era formado por vários prédios, com representação dos eco sistemas dos mares e oceanos. O lema do museu: é proibido não tocar, não sentir e não pensar.

As referências históricas e turísticas

Ágora – Cidade das Artes e da Ciência -

Era o centro de  reuniões e eventos sociais da Cidade das Artes e Ciências. Foi concebido como um espaço aberto único, o céu de seu trenó poderia receber eventos com capacidade para 6.000 pessoas. O Valência Open Tennis 500, fora um exemplo realizado neste espaço maravilhoso.

As pontes de Valencia

A cidade tinha várias pontes para todos os gostos. Valencia era cortada pelo Rio Turia, que desembocava na cidade depois de um percurso de 280 km desde a Província de Teruel, onde nascia. Tornou-se famoso graças às inúmeras enchentes que causou na cidade, alguma delas de grande repercussão por seus efeitos arrazadores. Somente para citar algumas, a de 1519 foi devastadora. Muitas das pontes que cruzavam seu leito, foram destruídas ao longo dos séculos. Caminhando pela área dava para perceber que o Rio Turia não se encontrava onde deveria estar, ou seja, por debaixo das pontes. Afirmavam que o rio foi desviado de seu curso normal, devido à trágica enchente ocorrida em 1957, que inundou a cidade, provocando a morte de mais de 100 pessoas. O projeto possibilitara a criação de um extenso parque urbano, denominado Jardim de Turia, onde as pontes foram conservadas para o tráfico de veículos e de pedestres. Atualmente, Valencia contava com 18 pontes, além de passarelas e a mais antiga era a Pont de la Trinidad, em homenagem ao Monastério que ficava nas proximidades.

Ponte do Mar

Era bela e charmosa, uma obra de Francisco Figuerola, no século XVI. Recebe o nome de Pont de la Mar porque era o caminho natural da água do rio em direção ao porto. Tornara-se passagem de pedestres para atravessar o leito do Turia. Atualmente o antigo leito do rio se transformara em um belo jardim. 

​Banhos Árabes do Almirante  Carrer dels Banys de l'Almirall, 3--5

Foi construído no século XIV conforme as características de um autêntico banho turco islâmico. Eles passaram por várias transformações ao longo dos anos, até que em 1986,  foram recuperados para mostrar seu destino e função originais. Os horários de visitas eram de Terças a Sexta, das 10.00 as 18.00h. 

​Estação do Norte -  Calle Baños del Almirante, 3-5

Era a Estação de trens mais importante de Valência, parecia que ficara congelada no tempo. Fora inaugurada em 1917 e construída no estilo modernista. Contemple sua fachada e não deixe de visitá-la por dentro, uma verdadeira viagem no túnel do tempo. Características de um autêntico banho turco islâmico. Eles passaram por várias transformações ao longo dos anos, até que em 1986,  foram recuperados para mostrar seu destino e função originais.  Os horários de visitas eram de Terças a Sexta das 10.00 as 1800h. 

Casa Vestuário -  Porta dos Apóstolos da Catedral -  Plaza de la Virgen, 1 -

Fora projetada pelo arquiteto José García, concluída em 1800, tinha como propósito original servir os Magistrados do Tribunal das Águas, como ponto de reunião antes de assistir às celebrações da Catedral. De piso irregular, apresentava sua fachada principal em neoclássico simples, sóbrio e elegante. ​No piso principal, tinha uma grande varanda, que virava para a outra fachada, procurando a continuidade do prédio. Finalmente, o andar superior tinha janelas de tamanho menor que, como o resto do prédio, mostrava um sóbrio cercado de pedras. Três portas chamavam a atenção, com arcos de tijolos, onde apareciam grupos esculturais cujo conteúdo falava do gosto urbano e da fortuna valenciana. ​No primeiro andar, estava a sala principal, onde um teto pintado por Vicente López, tratava novamente da fama e prosperidade de Valência. Horários de visitas eram de  Segunda a Sexta das 9.30 as 14.30h. e de 16.15 as 19.45h.  De Julho a Setembro, abria de Segunda a Sexta de 9.00 as 14.30h. Em Agosto permanecia fechado.

Centro Histórico -

Era repleto de lugares bonitos, que valia conhecer. Destacava-se, também, a Catedral, a Torre del Miguelete, a Torre de Santa Catalina, a vizinha Plaza Redonda, a Iglesia de San Nicolás e o Centro Arqueológico de l’ Almoina.

​Cidade das Artes e das Ciências - Av. del Professor López Piñero, 7 -

Reserve pelo menos um dia para conhecer esta maravilha e seus variados espaços, com destaque para o Oceanogràfic (o maior aquário da Europa), o Museo de las Ciencias e o Hemisfèric (cinema IMAX).

​Convento de Santo Domingo - Plaza de Tetuán, 22 -

Aqui Don Jaime I colocou a primeira pedra fundacional, atualmente era ocupado pela Capitania Geral. Era um dos prédios mais importantes da cidade. Dentro do conjunto de Santo Domingo estavam, em estilo gótico: A Capela dos Reis - Impressionante construção de meados do século XV, coberta por uma das mais magníficas abóbadas, que podiam ser admiradas. Era Monumento Artístico Nacional, desde 1931. O Claustro Principal - construído entre os séculos XIV e XV, mostrava cinco arcos, com calados de desenho diferenciado e abóbada nervurada. Construído no século XIV, suas colunas eram responsáveis para recordar a semelhança que tinha com o Lonja de Tecidos. Em estilo neoclássico: A Capela de San Vicente Ferrer - tinha a nave única, com transepto e cúpula, com tambor e lanterna Em estilo renascentista: La Portada - atribuída a Felipe II. Encerre a visita, caminhando até o Páteo e ao Refratário. Poderia ser visitado individualmente ou em grupo, mediante prévia licença para o horário das 8.00 as 14.00h.  

​Edifício do RelógioMolhe do Grão -

De estilo neoclássico, aparecia muito elegante na entrada do Porto de Valência e da Marinha Real Juan Carlos I. Seu destaque se devia ao relógio instalado em sua torre, que hoje abrigava os escritórios da Administração Portuária. Horários de visitas eram diários, de 11.00 as 14.00h. e das 17.00 as 21.00h.

​Ermida de Santa Lúcia  Calle Hospital, 15 -

Era uma pequena igreja ligada desde o seu início, ao Hospital dos Pobres Inocentes. Era composta de duas naves, uma principal gótica, que foi subsequentemente coberta por arcos semicirculares, exceto no Presbitério, onde era possível ver a abóbada de arestas e outra mais estreita e mais curta. Horários de Missa: o ano todo, as 10.00 horas.

​Igreja de São João do Hospital -  C. del Trinquet de Cavallers, 5 -

Era o Convento dos Cavaleiros da Ordem de San Juan de Jerusalém, com um hospital, no século XIII e convertido em uma paróquia militar, no século XVIII. Construída por volta de 1261, era considerada a primeira igreja edificada após a conquista cristã, onde a síntese e elegância das tradições românicas, e as novidades góticas de sua arquitetura, e o fato de conservar o único Cemitério que restara da Valência medieval, a fizeram por merecer o reconhecimento como Monumento Histórico Artístico Nacional, em 1942. Horários das Missas: Segunda a Sexta as 7:15, 10.00, 19.00h. Sábados: 10.00, 12.00h (em inglês) e 19.00h. Domingos e feriados: 12.00, 13.00, 19.00 e 20.00h. ( especial para os jovens ).

​Lonja de la Seda - Carrer de la Llotja, 2 - 

Era um dos prédios mais característicos da cidade, além de ser um dos mais famosos monumentos do gótico civil que a Europa poderia oferecer. Gozava da alta distinção de Monumento Histórico Artístico Nacional, desde junho de 1931, e fora declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em dezembro de 1996.

Mercado Central  - Praça de la Ciutat de Bruges 

Era o Mercado Público  localizado em frente à Loja das Sedas e à Igreja dos Juanes, no centro de Valência. Era uma das principais obras do art nouveau valenciano. Era um dos mercados mais antigos da Europa ainda em funcionamento, e exibia orgulhosamente a distinção de Bem de Interesse Cultural. Originalmente foi construído para ser um mercado a céu aberto, e só depois de dez anos foi inaugurado, no ano de 1928. Décadas mais tarde, em 2010, seria completamente renovado. O prédio ao estilo modernista impressionava pela sua magnitude, sendo um exemplo do melhor que fora feito na arquitetura do século XX. O seu esqueleto de metal abrigava até 900 bancas de venda de produtos, num total de 8.160 metros quadrados. Ao entrar em seu interior, a primeira coisa em que se notava era a escala e o tamanho do próprio mercado, com vigas de aço em arco e uma enorme cúpula de 30 metros de diâmetro. Esta era composta por mosaicos e vitrais de mil cores, mas o que mais impressionava eram os motivos pintados à mão, nos vidros, representando elementos da natureza. O mercado era um símbolo da diversidade de alimentos produzidos em terras hispânicas, com o cultivo de frutas e legumes.

​​Mercado do Marquês de duas águas - Calle do Poeta Querol, 2 -

Mesmo se não for visitar o interior do Palacio del Marqués de dos Aguas, hoje a sede do Museu Nacional de Cerâmica e Artes Suntuárias, valeria se aproximar dele para contemplar sua incrível fachada, feita em alabastro, que emoldura a porta principal do prédio, obra do artista barroco Ignacio Vergara.

​​Museu Fallero - Praça de Montolivet, 4 -

As Fallas eram as festas de Valência, conhecidas por ocupar as ruas da cidade com figuras satíricas confeccionadas em papel-machê, que ao final das festas eram completamente queimadas. Todo ano era escolhido um boneco que seria indultado e passaria a fazer parte da coleção do Museo Fallero, que poderia ser visitado para conhecer a maravilhosa arte das Fallas.

Palácio da Exposição - Praça do Arcebispo. 3 -

Era obra do arquiteto Francisco Mora Berenguer, construído como sede municipal para as Exposições Regionais, de 1909 e Nacional, de 1910, sendo um local de eventos e recepções singulares. Construído com caráter efêmero, em apenas setenta dias, o prédio, de estilo modernista, tentava evocar em um neogótico peculiar, o período glorioso da Valência medieval, expressando, como um compêndio, arquiteturas de gótico civil, religioso ou militar. ​Seu maior mérito residia, na harmonia entre a arquitetura e as artes suntuosas e industriais, tratadas aqui com distinção, harmonizando - como na obra de Gaudí - a forja, a cerâmica e o vitral, a fundição e a carpintaria, com as formas arquitetônicas. Horários de visitas eram de Segundas a Sexta de 08.45 a 14.45h. e  de 16.15 a 19.45h.  Permanecia fechado nos fins de semana.

​Palácio da Justiça -

Em um grande bloco retangular instalado local onde acontecia todo o comércio do mar, entre 1758 e 1802, foi construído um dos prédios mais importantes da cidade, obra dos arquitetos Felipe Rubio, Antonio Gilabert e Tomás Mineiro. Com a função inicial dos costumes, em 1828 foi transformada em fábrica de tabaco, e em 1914 foi transformado em Palácio da Justiça. De estilo neoclássico, o pátio central é dividido em dois, por meio de arcadas e externamente, recebeu tijolo exposto e calçadas de tal modo que o piso térreo e o primeiro andar, sejam separados dos outros dois pelo tratamento acolchoado das pilastras e pelo impostado horizontal que circunda todo o prédio. Em sua fachada principal, há uma pequena estátua de Carlos III, uma obra de Vergara.  Horários de visitas eram de Segunda a sexta das 09.00 as 15.00h.

​Palácio da Música e Congressos -  Avinguda de les Corts Valencianes, 60 -

Projetado por José María de Paredes (Prêmio Nacional de Arquitetura), o Palau da Música, foi inaugurado em 25 de abril de 1987. Era um dos prédios mais emblemáticos da cidade, e um dos centros musicais mais importantes da Europa. Transparência, era o meio adotado nessa experiência incomum. Uma grande cúpula envidraçada, que corria paralela ao leito do Rio Turia, servia como principal acesso. ​O ambiente externo, penetrava em seu interior, com espaços verdes que cresciam dentro do lobby, enquanto a cascata de vidro parecia derramar diretamente sobre a lagoa, que Ricardo Bofill projetara para esta área do antigo canal, voltado para o Turia. Horários de visitas eram das 10.30 as 13.30h e das 17.30 as 21.00h.

​Palácio de Baylia -  Plaza de Manises, 4 - 

Era uma construção palaciana, instalada onde era a antiga residência do General Bayle. Tinha uma implantação pós acadêmica, de composição cuidadosa baseada em três corpos de altura. Uma forte intervenção, no século XIX dera-lhe a fisionomia atual. Em 1904, foi restaurada por Luis Ferreres e José María Manuel Cortina, intervindo em seu interior em 1955, permitindo-lhe para o seu uso atual como sede do Conselho Provincial. Para visitar os pátios, vá ao guichê do Protocolo, para agendar dia e hora.

​Palácio de Berbedel –  Marquês do Campo - Praça do Arcebispo, 3 -

Era um grande prédio, que abrigava vários corpos independentes, que foram interligados após sucessivas intervenções. O primitivo Palácio dos Duques de Villahermosa, foi transformado em Capitania Geral, após a destruição do antigo Palácio Real. Posteriormente, tornara-se residência dos Marques del Campo, sendo posteriormente adquirida pelos Condes de Berbedel, cujo nome conservava até hoje.  Horários de visitas eram de sexta a sábados de 9.30 as 14.00h e de 16.30 a 20.00 horas. Domingos e feriados  eram das 9.30 as 14.00h.

Palácio de Boïl Arenós Calle Libreros, 2 e 4

Era um Palácio gótico, considerado Monumento Histórico Artístico, onde hoje estava instalada a Bolsa de Valores.  Horários para visitas: Segunda a sextas de 11.00 as 15.00h. 

​Palácio dos Borjas Plaza de San Lorenzo, 4 -

Era também conhecido como Palácio de Benicarló (antiga casa dos Borja), estava localizado em uma antiga área urbana, em um prédio retangular que tinha um grande jardim interno. Construído originalmente em estilo gótico tardio, sofrera uma remodelação no século XIX, que o descaracterizara, atribuindo-lhe um estilo gótico. Tendo sido recentemente renovado, era acessado a partir da Plaza de San Lorenzo, anteriormente chamado de Inquisição, porque o Palácio da Instituição fora ali instalado. Horários de visitas eram de segunda a sexta das 10.00 as 14.00 horas, e sob consulta prévia.

Palácio Marquês de duas Águas – Calle Rinconada Federico García Sanchiz -

Admire a arquitetura deste prédio histórico de Valência, que datava  do século XV. Visite o palácio e explore o Museu Nacional de Cerâmica González Martí, que abrigava uma das mais lindas coleções de cerâmica da Espanha. Construído no estilo gótico, no final do século XV, servira como residência de uma família nobre, e foi restaurado nos séculos XVIII e XIX. Caminhe até um pequeno pátio para acessar o andar térreo e o Pátio das Carruagens, onde encontrará carruagens e carros de ferro, usados pelos aristocratas de Valência, onde se destacava a La Carroza de la Ninfas, a carruagem do Marquês de Dos Águas. Suba a escadaria até o primeiro andar e conheça as salas do palácio. A mobília e a decoração originais mostravam um vislumbre do passado aristocrático deste palácio. Veja o grande Salão de Baile, o design oriental da Sala Chinesa e uma cozinha feita praticamente de cerâmica. Em cada sala, encontrará exposições de cerâmicas que pertenciam ao museu do palácio. Veja como as cerâmicas evoluíram dos períodos ibérico, grego e romano até os estilos modernos. Foi Manuel González Martí, um acadêmico e artista local, que criara o museu em 1954, a partir de sua coleção particular de cerâmica. Abria de terça a sábado, exceto em alguns feriados nacionais.

​Palácio do Marques de Scala  - Plaza de Manises, 3 –

Era o Palácio Casa dos Boils, Marqueses de Scala e Señores de Manises. A partir de sua construção, no século XVI, assimilava e repetia os esquemas dos palácios góticos, com contribuições posteriores, especialmente da Renascença. Era o resultado de duas construções diferentes, com acessos separados, e dois pátios unidos por meio da escada desenvolvida sob uma cúpula oval. Horários para visitação: Terças a Sábado de 11.00 as 14.00h. e de 18.00 as 21.00h. Domingo de 10.00 as 14.00 horas.

Parque Jardim  do Turia  - Avinguda de Manuel de Falla, Tramo 2 - 

Era o maior parque de Espanha, construído nas terras onde antes passava o Rio Turia. Eram quase nove quilômetros de jardins, pontes, lagos, parques infantis entre outras atividades. Uma das suas principais atrações era a Cidade das Artes e das Ciências, onde se destacavam o Palácio das Artes da Rainha Sofia e o Museu das Ciências do Príncipe Felipe. O Jardim de Turia era imenso, iniciando na Cidade das Artes e Ciências e terminando junto ao Bioparc. Havia diversas pontes, parques infantis, lagos, banheiros públicos, ciclovia e muito mais. O parque era limpo, arborizado e seguro, ideal para passar o dia. O acesso era gratuito. Eram várias a pontes encontradas ao longo do percurso, desde as mais antigas como a de São José cuja construção era do século XVII até mais modernas, como a Puente de la Exposición, desenhada por Calatrava, na década de 90. Aqui também se encontrava o Palau de la Música inaugurado em 1987 que apesar do nome era um pavilhão multiusos, com concertos, congressos, exposições e cinema.

​Tinglados do Porto -  Doutor J.J. Dómine, s/n.

Sua construção faz parte do Plano Geral para o Alargamento e Melhoramento do Porto de Valência, elaborado em 1910. As obras ficaram a cargo dos engenheiros José Mª Fuster e Fausto Elio. Destaca-se sua decoração modernista, com relevos alusivos ao comércio e navegação e mosaicos de cerâmica policromada sobre temas típicos valencianos: laranjas, uvas e várias outras frutas. 

​​Os bairros

Benimaclet - Dava para dizer que este bairro era o ponto de partida para estrangeiros. A razão era simples, a sua localização. Estando mais perto de Universidades e cursos de línguas, com preços mais baixos de aluguel, acabava sendo a primeira opção escolhida para quem vinha a Valencia para estudar ou realizar algum trabalho temporário.

El Carmen e Cidade Velha - Eram os bairros mais apreciados, primeiro pela localização e segundo, a vivacidade dos habitantes do local. Era puro agito e muita animação dia e noite. Por conta disso era também um lugar bem mais caro.

El Grau - Sua localização costumava afastar as pessoas, uma vez que ficava muito próximo dos bairros mais pobres da cidade, o que não agradava muito, principalmente para quem vinha de fora. Quem vivia no bairro garantia que era um lugar tranquilo e os imóveis poderiam ser considerados bons e baratos. Estava interligado com o resto da cidade através do Metrô de superfície e trens.

O Bairro e o Mercado de Russafa

Este era um dos bairros mais marcantes da cidade, neste lugar cultura, e o todo artístico era desenvolvido amplamente, e lá todos os vizinhos que testemunharam as melhorias que tiveram lugar no bairro, e todas as mudanças positivas, e havia também um grupo de jovens que atualmente se deslocaram para esta área, o que a tornava como a nova zona de moda da cidade. Como havia artistas e uma variedade de bares, havia também Cafés e bons restaurantes, que eram classificados como chiques. Este mercado tinha uma aparência incrível, e suas fachadas foram pintadas recentemente, com muitas cores cada uma de suas faces externas tinha uma cor diferente, suas listras, azul, vermelho, verde, marrom, e isso tinha um grande impacto em ambos Por dentro e por fora, esse mercado tinha mais de 160 pontos de venda.

Ruzafa - Também era um bairro bem desejado e não estava tão bem localizado como El Carmen. Era uma área moderna e onde a vida cultural era destacada como ponto positivo. Era chamado pelos locais como o Soho Valenciano. Para quem gostasse de agito, este era um lugar recomendado. A Igreja de São Valério, o Convento de Nossa Senhora dos Anjos e as Escolas dos Artesãos estavam aqui instalados. Ainda assim, tenha cuidado, porque por conta da movimentação, a turma do mal costumava agir por aqui.

Torrefiel - 

Ficava na região chamada Rascanya, era uma área em que brasileiro poderia se sentir em casa, por conta da concentração de imigrantes latinos. Era uma zona muito boa e onde havia lojas que vendiam produtos alimentícios oriundos da América Latina. Não era um bairro bonito, suas construções eram antigas, sendo considerado um território “popular”, o que faz com que os preços dos aluguéis de imóveis fossem bem atrativos.

Oceanario - Carrer d'Eduardo Primo Yúfera, 1B -

Era o maior Complexo marinho da Europa, oferecendo uma imersão pelos mares e oceanos da Terra, com o propósito de mostrar a riqueza desses ecossistemas. A atração possuia importância tanto a nível científico, educacional e de conscientização quanto para lazer dos visitantes, combinando a necessidade de proteger a fauna e flora com a arquitetura de vanguarda e atividades emocionantes. Foi inaugurado em fevereiro de 2003 e possuia nove torres submarinas representando os diferentes ecossistemas. Félix Candela fora o arquiteto responsável pelas linhas modernas do Complexo, com o apoio dos engenheiros estruturais Alberto Domingo e Carlos Lázaro.

Números do L’Oceanografic:

  • Superfície de 110 mil m²;

  • 6.761 m² de painéis de metacrilato de até 33 cm de espessura;

  • 150 mil m³ de concreto;

  • 15 mil toneladas de aço;

  • Mais de 25 km de tubulações entre 1,3 m e 1,4 m;

  • 42 milhões de litros de água.

Uma curiosidade: a água do mar era retirada da praia de La Malva-Rosa, na cidade de Valência, sendo devidamente tratada para ser utilizada nos tanques. O L’Oceanografic fazia parte do Complexo Ciutat de les Arts i de les Ciencies, estava na Carrer Eduardo Primo Yúfera, 1B. A estação de metrô mais próxima era a Alameda, da linha 3, e os ônibus que levavam ao local eram os números 95 e 15.

 

Havia vários ecossistemas representados:

Mediterrâneo - com nove aquários; Terras úmidas - representadas pelos manguezais e pântanosMares temperados e tropicais; Oceanos;  Antártida;  Ilhas;  Mar Vermelho;  Dolphinarium - um dos maiores do mundo, com 26 milhões de m³ de água e 10,5 metros de profundidade;  Crocodilário; e o Viveiro das borboletas.

 

Várias atividades poderiam ser desfrutadas,  sendo a Animalia Passport a mais conhecida, com um tour que durava uma hora e 45 minutos, no qual os participantes conheceriam e aprenderiam sobre os cuidados com golfinhos e leões marinhos. A idade mínima para participar era seis anos e o ingresso custava 15 Euros. Outra atividade interessante era a Dormindo com os Tubarões, na qual os visitantes levavam sacos de dormir para, literalmente, passar a noite sob os dentes afiados e olhares atentos dos tubarões, e no dia seguinte saiam para  visitar as demais atrações. O passeio começava as 20.00h, com entrada no túnel dos tubarões e as 23.00h e luzes iam se apagando até a meia noite. No dia seguinte, os visitantes acordavam as 800h, tomavam café da manhã as 8.45h e começavam as visitas pelo Complexo as 10.00h.

 

Mergulhar com os tubarões

Na atividade  Mergulhando com os Tubarões,  mergulhadores profissionais adentravam ao Aquário de Oceanos e tinham contato com tubarões-touro, tubarões-cinzentos, tubarões-enfermeiro, peixes-serra, caranguídeos e outras espécies. O programa tinha duração das 9.00 as 13.00h, e o passeio saia por 290 Euros. O Complexo Marinho contava com mais de 45 mil animais de mais de 500 espécies diferentes, entre tubarões, barracudas, morsas, pinguins, leões marinhos, baleias beluga e outros – inclusive plantas, insetos e crocodilos! Para encerrar a visita ao L’Oceanografic, conheça o Restaurante Subaquático, no qual se poderia desfrutar de uma refeição enquanto se observava o Aquário Circular em torno do local. Os ingressos custavam em setembro de 2019, em torno de 30 Euros por pessoa.

Onde e o que comer 

​O prato típico espanhol mais conhecido em todo o mundo era a paella, nascida  na mediterrânea Valência, a terceira maior cidade do país. A receita original, ao contrário do que conhecemos por aqui, não misturava frutos do mar com carnes; ela era feita, na verdade, com arroz, feijão verde, frango, coelho, pato e açafrão. Mas hoje também havia muitos restaurantes na região que tinham sua versão com frutos do mar. Outros pratos populares na cidade eram o arroz negro, paella feita com tinta de lula, e o fideuá, paella que, em vez de arroz, levava macarrão.

Orchata - Era tão vinculada à cidade de Valência quanto a paella, a orchata era uma bebida não alcoólica elaborada com água, açúcar e os tubérculos de uma planta herbácea chamada chufa. A orchata era vendida o ano todo, mas como era uma bebida muito refrescante acabava sendo uma ótima pedida durante os meses mais quentes. Procure uma Horchatería para experimentar a bebida, que deveria ser consumida fria e com fartons, uma espécie de pão de ló retangular.

Paella - Certamente era a comida mais famosa da Espanha, e originária de Valência. Aproveite sua estadia na cidade para experimentar uma autêntica paella valenciana, ou qualquer outro prato elaborado com arroz, a grande especialidade local. O restaurante La Albufera era um ótimo lugar para experimentar uma paella.

Restaurantes sugeridos

 

Bodegó de La Sarieta -  Carrer dels Juristes,  4 -

Era um sucesso de público, tanto pelos pratos deliciosos como pelos  preços cobrados. Preparava um paella valenciana tradicional, e também versões com mariscos, legumes, arroz negro e fideuá.

Casa Roberto - Carrer del Mestre Gozalbo, 19 -

Além de preparar a tradicional valenciana, havia paellas feitas com camarão, lagosta, marisco e caranguejo – que, no cardápio, não eram chamadas de paella e sim, de arroz meloso. Não era dos mais baratos, saindo uma refeição em média por € 60 por pessoa e, ainda assim vivia lotado.

​La Fórcola Calle Borrull, 29 - 

Se for um amante da culinária italiana, este era um dos seus lugares. Ao meio-dia apresentava um menú do dia, durante a semana, era por € 15,00 de grande qualidade, onde sempre encontraria uma entrada mais leve e um segundo prato que era geralmente massa fresca com molho a escolher. As sobremesas caseiras e um tratamento e ambientes mais do que agradáveis, faziam do restaurante um dos preferidos pelos turistas. 

La Pepica Passeig de Neptú, 6  -

Aberto em 1898, era tradicionalíssimo. Os registros informavam que Ernest Hemingway o elogiara  em seu livro, O Verão Perigoso. Da mesa, se tinha uma vista para o mar e também para a cozinha, que era aberta e ficava em frente aos clientes. O menu degustação, que incluia a paella, entrada, sobremesa e café, custava € 30 por pessoa em setembro de 2018.

​Levante -  Av. de Manuel de Falla, 12 -

Eram dois endereços, um em Valência e outro em Benisanó, a 27 quilômetros de distância. Se estiver dirigindo, vá até Benisanó, onde estava a mais antiga, e que servia a melhor paella da região, na receita tradicional.

Mamá Delícias Calle Jornalista Street Azzati, 5

Embora fosse mais conhecida pelos seus deliciosos bolos caseiros, era também um local agradável e acolhedor, com um menu ao meio-dia com preço acessível, que incluia uma salada de arenque fresco e saudável ou creme de vegetais, um segundo prato básico com espaguete à bolonhesa. Estava localizado no coração de Valência, altamente recomendado também para café da manhã e lanches. Abria todos os dias.

Palau 11 Calle Palau, 11

Estava a um passo da Plaza de la Virgen, meio escondido em um beco, era este restaurante com cozinha tradicional e que você deveria saber para ser capaz de tomar um "fôlego" e fugir de multidões e menus turísticos, nos fins de semana. Sem grandes frescuras, eles ofereciam um menu simples, mas rico e apetitoso, que lhe daria a sensação de estar comendo "em casa", aos domingos.

Pizzeria Saltimboca   Praça Vannes, 7 

Seu menu era a 25 € e de excelente qualidade e generosas porções. Ofereciam um menu expresso em que se pode pedir um par de pizzas do dia, bebida e sobremesa ou café cobravam 15€. Sabores e pratos italianos autênticos que sugerem desfrutar ao máximo. Está localizada na linda Praça Vannes, é recomendada para ir comer com crianças por oferecer um playground.

​Onde dormir

​Expo Hotel Valencia - Avenida Pío XII, 4 -  

Era um hotel moderno, muito bonito interna e externamente  e com uma localização excelente, Tinha 378 quartos equipados com camas de tamanho King ou duplas, ar condicionado, TV HD, frigobar, Wi Fi grátis, aquecimento central, e um amplo banheiro equipado com amenities. A Recepção funcionava 24 horas, t cofre de segurança e um balcão de turismo e câmbio e um Piano Bar. Tem um recomendado restaurante denominado Mandarina e no terraço junto a piscina está a cafeteria La Terraza VLC Urban Club

 

​Hotel Primus Valência - Carrer de Menorca, 22 -

Era um hotel moderno e muito bem localizado, estando a apenas quinhentos metros da Cidade das Artes e Ciências. Além da localização privilegiada, os hóspedes podiam contar com um Spa, um ginásio para a prática de exercícios físicos e uma piscina externa. O restaurante  era especializado em cozinha mediterrânea tradicional, com um toque moderno. O espaço tem também um terraço ao ar livre e um café-bar que tem como paisagem um jardim muito bonito e bem cuidado.

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