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TORINO  - Piemonte - Itália


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

História e curiosidades


O assentamento original de Taurisia, fundado pelos Taurinos, fora parcialmente destruído pelo invasor cartaginês Aníbal, em 218 a.C. Posteriormente, tornara-se uma colônia militar romana, conhecida sucessivamente como Julia Taurinorum e Augusta Taurinorum, reconstruída pelo Imperador Augusto na forma de um retângulo fechado dividido em 72 blocos ( ínsulas ). Os restos das muralhas e do Portão e as Torres Palatinas ainda eram visíveis. A cidade fora um importante centro político e cultural durante o Reino de Saboia, e desempenhara um significativo papel no Risorgimento, sendo a primeira capital da Itália unificada, em 1861.
 

No século XX, Turim se tornara um centro industrial – especialmente na indústria automobilística com a Fiat. Era conhecida por sua herança cultural, arquitetura barroca, museus de renome, e como um importante centro de educação e inovação tecnológica. Torino era o nome original da cidade em italiano. Esse nome vinha da palavra Taurini, nome da tribo celta lígure que habitava a região antes da chegada dos romanos. Os Taurini, cujo nome estava associado ao touro ( taurus, em latim), era um símbolo importante para a tribo, e teriam dado o nome original à cidade. Em 1563, o Duque Emanuele Filiberto estabeleceu a capital do Ducado de Saboia em Turim, instalando a Corte no antigo palácio episcopal da cidade. Em 1584, por ordem de Carlo Emanuele I, o projeto para a construção de um novo palácio fora confiado ao arquiteto Ascanio Vitozzi e nos anos seguintes a 1643 a direção das obras passara para Amedeo di Castellamonte e depois novamente para Carlo Morello.

Enquanto Roma, Milão, Florença e Nápoles tinham atrativos inigualáveis, essas cidades também têm vários aspectos negativos – nenhum encontrado até então em Turim. O trânsito não era ruim, os lugares eram acessíveis a pé, havia muito espaço verde, era barato e, embora esteja se tornando conhecida em muitas novas listas de viagens, ainda estava tão pouco turística que quase todos os bares e restaurantes ainda dependiam dos moradores.
 

Seu coração era a Piazza Castello, onde estavam o Palazzo Madama e Palazzo Reale e a magnífica Igreja de San Lorenzo. Imperdível a área arqueológica da época romana por trás do Palazzo Reale, o Duomo, único monumento do ressurgimento da cidade, a extraordinária Cappella della Sindone acessível através do Palazzo Reale. Seu principal mercado ao ar livre era o maior do país. Torino era maior cidade do Piemonte, a região vinícola mais aclamada da Itália. Cercada por vinhas de classe mundial, a região era lar dos grandes tintos colecionáveis da Itália: Barolo, Barbaresco, Barbera e Dolcetto. O branco mais famoso era o Moscato d’Asti, mas havia alguns rótulos locais menos conhecidos, mas absolutamente deliciosos, como o Arneis, que era para o vinho o que Turim era para as demais cidades europeias – delicioso, acessível e muito negligenciado.
 

Era a sede da Fiat (Fábrica Italiana Automobili Torino), além de também ser reconhecida por sua longa tradição na produção de chocolate — incluindo a invenção do Gianduiotto, um chocolate com avelã que costuma agradar a todos. Turim fora a primeira capital da Itália unificada, de 1861 a 1865, e abriga o segundo maior e mais importante museu dedicado à arte e cultura egípcia fora do Egito. A Mole Antonelliana, era um dos prédios mais icônicos da cidade e abrigava o Museu Nacional do Cinema.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


As visitas


Para uma vista em perspectiva sobre Turim, poderá subir a pé até a Villa da Regina e o Monte do Cappuccini. Para um mergulho na Idade Média, era preciso passear pelas ruas que formam um perfeito tabuleiro de xadrez no Quadrilatero, sem esquecer de dar um pulo até a Igreja barroca Consolata e depois sentar-se no histórico Café Il Bicerin. Imperdível também o Museu do Ressurgimento, que contava a história de Turim capital da Itália e o Museu do Automovel. Havia palácios, igrejas e outros museus que poderia descobrir sozinho. Os apaixonados por arte contemporânea deveriam visitar o Museu d’Arte Contemporânea, no interior do Castello de Rivoli; a GAM, a Fundação Sandretto Rebaudengo e a Fundação Merz.

Armeria Real

 

Fundada por Carlo Alberto e inaugurado em 1837, estava localizado na esplêndida Galleria della Regina, decorada entre 1738 e 1742 pelo pintor da Corte, Claudio Francesco Beaumont. A criação do museu devia-se a Vittorio Seyssel D’Aix, capitão de artilharia e primeiro diretor, que reunira obras provenientes dos Arsenais de Turim e Gênova, de coleções de antiguidades e de prestigiosas coleções adquiridas no mercado de antiguidades, como a milanesa, de Alessandro Sanquirico e a bresciana, do Martinengo della Fabbrica.

 

Em 1842, o museu se expandira para a Rotonda projetada por Pelagio Palagi, concebida para abrigar as coleções mais recentes, incluindo a coleção de armas orientais. Com o advento da República em 1946, o Arsenal, até então sob a jurisdição do Ministério da Casa Real, tornara-se um museu estatal. O acervo contava com mais de cinco mil obras que abrangiam desde a pré-história até o início do século XX e incluía a Coleção Real de Medalhas, com mais de 60 mil exemplares de moedas, medalhas e selos antigos e modernos

 

Biblioteca Real -

Abrigava mais de 200.000 volumes, mapas antigos, gravuras e manuscritos iluminados, resultado do enriquecimento decidido em 1831 por Carlo Alberto di Savoia-Carignano. Em 1839, com a compra da coleção de Giovanni Volpato, passara a integrar a coleção um precioso conjunto de desenhos de grandes mestres italianos e estrangeiros, incluindo treze folhas autografadas por Leonardo da Vinci, às quais fora posteriormente acrescentado o famoso Códice sobre o Voo dos Pássaros. O aumento de fundos levara à construção da nova sede no térreo da ala leste do Palácio Real, inaugurada em 1842 e projetada pelo arquiteto da Corte, Pelagio Palagi, com o desenho de mobiliário monumental disposto em dois níveis. Após a Segunda Guerra Mundial, com a transferência dos bens da Casa de Saboia para o Estado, a Biblioteca Real tornara-se uma biblioteca pública.

Cartão de turismo

Para períodos breves poderia ser útil adquirir a Torino+Piemone Card que permitia o ingresso em numerosos museus e usufruto de muitos serviços turísticos, com tarifa reduzida. Para períodos mais longos era melhor adquirir o cartão de Abbonamento Musei.

 

Casa de Savoia

Em Torino era impossível não ouvir falar sobre a Casa de Savoia, uma das famílias Reais mais antigas do mundo, fundada em 1003, na antiga região de Savoia (hoje, compreende partes dos territórios da França, Suíça e Itália), que conduzira a unificação da Itália em 1861, governando o Reino da Itália até 1946. Os Reis de Savoia foram Victor Emmanuel II, Umberto I, Victor Emmanuel III e Umberto II, que governara apenas por algumas semanas, antes de ser deposto após o referendo constitucional de 1946, que abolira a monarquia e proclamara a  República Italiana.

 

Construções históricas

Uma das mais importantes famílias nobres italianas fora a Casa de Savoia, que chegara a controlar o Reino da Sicília, o Reino da Sardenha e, posteriormente, o próprio Reino da Itália. Em 1562, eles estabeleceram Turim como a capital de seu Ducado e a partir daí a cidade ganhara uma série de palacetes luxuosos. Era o caso do Palazzo Reale di Torino, o Palazzo Carignano e o Palazzo Madama, que até hoje conferem elegância à cidade. Isso sem falar dos pórticos, que cobriam nada menos que 18 km com suas calçadas.

Galeria Real

As salas do primeiro andar eram enriquecidos com tetos esculpidos e grandes telas alegóricas de Jan Miel e Charles Dauphin exaltando as virtudes do Soberano. Em 1688, Daniel Seyter fora chamado de Roma para pintar os afrescos da suntuosa Galeria com vista para os jardins e também trabalhara com o genovês Bartolomeo Guidobono, nos apartamentos do andar térreo. Com a conquista do título Real em 1713, Vittorio Amedeo II confiara a Filippo Juvarra a criação da "zona de comando" composta pelas Secretarias, o Teatro Regio e o Arquivo do Estado. O papel de primeiro arquiteto Real passara então para Benedetto Alfieri, que projetara o aparato decorativo do segundo andar e montara as novas salas do Arquivo, com afrescos de Francesco De Mura e Gregorio Guglielmi.

Galeria Sabauda

Inicialmente instalada no Palazzo Madama, a Galeria fora fundada pelo Rei Carlo Alberto, em 2 de outubro de 1832, seu aniversário. Apresentava uma coleção de pinturas dos Duques e Reis da Saboia, reunidas a partir do final do século XVI, provenientes das residências familiares e do palácio genovês da família Durazzo. Em 1860, o Rei Vittorio Emanuele II doara toda a coleção ao Estado italiano e em 1865 a Galeria fora transferida para seu novo local no Palazzo dei Nobili, na Via Academia delle Scienze, onde permanecera até 2014, ano de sua transferência para seu local atual. Enriquecida com importantes aquisições, em particular obras de mestres do Renascimento italiano e de primitivos flamengos e, em 1930, pela coleção do industrial Riccardo Gualino, a Pinacoteca expunha hoje mais de oitocentas obras.

 

No piso térreo, a secção dedicada aos mestres piemonteses do Renascimento; no primeiro andar, as coleções italianas e estrangeiras do século XV ao início do século XVII, com obras importantes, entre elas a Madona com o Menino, de Beato Angelico, a Madona com o Menino e os Santos, de Mantegna, a Ceia na Casa de Simone, de Veronese, a Anunciação, de Gentileschi e São João Batista, de Guido Reni; finalmente, no segundo andar, encontravam-se obras do século XVII ao XIX, entre elas as famosas vistas de Turim pintadas por Bernardo Bellotto, além da esplêndida Coleção Gualino que abrigava, entre outras, uma Madona com o Menino, de Duccio e uma Vênus, de Sandro Botticelli. De grande interesse era o núcleo de pinturas flamengas e holandesas da coleção do Príncipe Eugênio de Saboia-Soissons, exposto no segundo andar.

Igrejas e templos

Aconselhamos usar um vestuário mais sério ao visitar os lugares de culto, independente da religião. Em Turim existiam muitas igrejas católicas, mas também muitos lugares de culto para outras religiões, dentre os quais:

  • Basílica do Corpus Domini - Via Palazzo di Città, 20;

  • Basílica de Maria Auxiliadora - Via Maria Ausiliatrice, 32;

  • Cappella do Mercanti - Via Garibaldi 25;

  • Duomo de Torino - Piazza San Giovanni;

  • Santuário da Consolata - Piazza della Consolata;

  • Igreja della Gran Madre di Dio - Piazza Gran Madre di Dio;

  • igreja de Santa Croce - lugar de culto da comunidade ortodoxa, situada na praça Carlo Emanuele II (mais conhecida como Piazza Carlina);

  • Igrejas Gêmeas - Piazza San Carlo;

  • Igreja de San Filippo Neri - Via Maria Vittoria, 5;

  • Igreja de San Lorenzo - Piazza Castello;

  • Igreja do Santo Volto - Via Val della Torre, 11;

  • Mesquita Taiba - Via Chivasso 10;

  • Sinagoga Hebraica - Piazzetta Primo Levi, 12;

  • Templo Valdese - Corso Vittorio Emanuele II, 23. 

     

A cidade de Torino era considerada a capital italiana do chocolate, tanto era que tinha até seu Museu do Chocolate e da Gianduia. Era Um novo e interativo museu onde poderia mergulhar no mundo mágico do chocolate e descobrir sua história, seus aromas, as máquinas antigas e a ligação entre Torino e 𝙘𝙞𝙤𝙘𝙘𝙤𝙡𝙖𝙩𝙤, especialmente com o 𝙜𝙞𝙖𝙣𝙙𝙪𝙟𝙖, uma das especialidades mais famosas da tradição piemontesa.

Museu de Antiguidades

A origem das coleções arqueológicas de Turim remontava às campanhas de compras promovidas por Emanuele Filiberto e seu filho Carlo Emanuele I entre os séculos XVI e XVII, para reunir em Turim um prestigioso núcleo de esculturas e relevos antigos. Em 1723, demolições no centro de Turim trouxeram à luz numerosos vestígios da antiga Augusta Taurinorum e importantes evidências arqueológicas foram adicionadas ao núcleo original da coleção de Saboia. O enriquecimento continuara no século XIX, também graças à difusão da pesquisa arqueológica e à atividade de diplomatas e chancelarias internacionais. A investigação territorial representara o principal vector de enriquecimento do patrimônio arqueológico nos séculos XX e XXI, embora não tenham faltado doações ou aquisições que enriqueciam as coleções agora abrigadas nos Museus Reais.

 

O museu era dividido em três seções. Na Galeria Arqueológica, as coleções históricas; no porão da Manica Nuova, adjacente às ruínas do teatro romano, a seção de Arqueologia em Turim; finalmente, o Pavilhão do Território do Piemonte, abrigado desde 1998 em um espaço subterrâneo iluminado que conectava a Manica Nuova e as estufas do Palácio Real, com um repertório complexo de evidências arqueológicas que vão da Pré-história até o final da Idade Média.

Museu Egípcio

Uma das principais coleções de artefatos egípcios do mundo ficava na Itália. Por mais incrível que pareça, o Museu Egípcio de Turim só perdia para o Museu do Cairo em importância. Com quase 200 anos de existência, abrigava 6.500 peças dessa antiga civilização, que iam de estátuas de deuses a sarcófagos, passando por vasos e manuscritos em papiro.

Museu Nacional do Cinema –

Abrigava fotos, materiais publicitários, rolos de filmes, livros, aparelhos e móveis que acompanham a trajetória cinema não só italiano como mundial. Como se não bastasse, o museu ficava dentro do monumento símbolo de Turim, o Mole Antonelliana. Um vestido usado por Marilyn Monroe estava entre as peças do acervo, considerado um dos mais preciosos do mundo nessa temática. Com uma torre de 167 metros de altura, o prédio estava sendo construído como uma suntuosa Sinagoga até a obra se tornar cara demais e a responsabilidade de finalizá-la cair nas mãos da Prefeitura.

 

Parque do Valentino –

A cidade também era ótima para estar ao ar livre, seja em suas grandiosas praças cercadas de Cafés elegantes ou às margens do Rio Pó, onde os moradores locais costumavam fazer piqueniques. Nesse quesito o grande destaque era mesmo o Parco del Valentino, que guardava um burgo medieval fake que reproduzia como se vivia no Piemonte durante o século XIII.

Palacio Real

Em 1563, o Duque Emanuele Filiberto estabelecera a capital do Ducado de Saboia em Turim, instalando a Corte no antigo palácio episcopal da cidade. Em 1584, por ordem de Carlo Emanuele I, o projeto para a construção de um novo palácio fora confiado ao arquiteto Ascanio Vitozzi e nos anos seguintes a 1643 a direção das obras passara para Amedeo di Castellamonte e depois novamente para Carlo Morello. Os cômodos do primeiro andar eram enriquecidos com tetos esculpidos e grandes telas alegóricas de Jan Miel e Charles Dauphin exaltando as virtudes do soberano.

 

Durante o reinado de Carlo Alberto, muitos cômodos foram reformados sob a direção de Pelagio Palagi e, em 1862, a nova escadaria principal tomara forma. Com a transferência da capital de Turim para Florença, em 1864 e depois para Roma, o palácio perdera progressivamente suas funções de residência e com o nascimento da República Italiana em 1946, tornara-se propriedade do Estado.

 

Santo Sudario

Era um pano de linho que teria sido utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após a sua crucificação: manchas de sangue e marcas que acompanham os traços de um rosto atestariam isso. Havia muitas polêmicas envolvendo a autenticidade dessa relíquia, mas o fato era que ela estava guardada na Capela do Santo Sudário, dentro do Duomo de Torino. O que se via durante a visita era na verdade uma réplica do tecido, já que o original só poderia ser exibido de acordo com a vontade da Igreja Católica. Ainda assim, valeria conhecer o primeiro templo renascentista da cidade.

 

Teatros

Os principais teatros ficavam estão no centro: o Teatro Regio, que oferecia ópera e balé e onde Giacomo Puccini, em 1896, triunfara com a Bohème, dirigida por Arturo Toscanini; o Teatro Carignano, um tesouro barroco encantador onde foram apresentadas as primeiras tragédias de Vittorio Alfieri, e o Teatro Alfieri. Musicais e shows aconteciam normalmente no Teatro Colosseo, enquanto o Auditorium da Rai, construído no fim de 1800 e sede da Orchestra Sinfônica Nazionale da RAI, e o Auditorium do Lingotto, excelentes pela qualidade do som, hospedavam normalmente as orquestras sinfônicas. No Teatro Gioiello, acontecem os espetáculos de Cabaret. Uma oportunidade única eram os concertos gratuitos organizados pelo Conservatório Giuseppe Verdi, dentro do próprio Auditório.

Universidade

Fora fundada em 1404. Outras instituições educacionais incluíam o Politécnico de Turim (1859), a Galeria da Academia Albertina (1652), o Conservatório Musical Estadual Giuseppe Verdi (1867), o Instituto de Estudos de Organização Empresarial e Industrial (1935) e o Instituto Universitário de Estudos Europeus (1952).

 

Gastronomia

Caffè al Bicerin – Piazza da Consolata, 5 -

Era o lugar recomendado para experimentar a bebida mais famosa da cidade. Bicerin era uma deliciosa composição de café, chocolate e creme, servida nos grandes Cafés desde tempos antigos. Acreditava-se que a origem se devia ao histórico café Caffè Al Bicerin, que conservava sob segredo a receita tradicional, no entanto, era encontrado também nos melhores Cafés de Torino, sempre em versões ligeiramente diferentes nas doses.

Caffè Vini Emilio Ranzini - Via Porta Palatina, 9 -

Era uma modesta piola familiar, e era como voltar no tempo. Aberto desde a década de 1950, servia refeições frias. Peça um tagliere , uma mistura de queijos locais fatiados e carnes curadas, se quiser saborear iguarias como la mocetta , um salame artesanal feito com um método ancestral do alto dos Alpes, salsiccia cruda artesanal , blu di Lanzo e excelentes queijos gorgonzola . Durante o verão, poderia sentar-se no pequeno pátio se tiver sorte de encontrar espaço porque vivia lotado. Abria de segunda a sexta, das 9.30 às 20.30h e no sábado, das 10.30 às 17.00h.

 

Carlo e Camillo - Via Carlo Alberto, 35

Era um pequeno bistrô tranquilo e elegante, o segundo restaurante do Grand Hotel Sitea, oferecia um ambiente charmoso para saborear uma culinária de influência piemontesa, preparada com maestria. O local também era perfeito para um aperitivo, com excelentes vinhos e coquetéis caprichosamente preparados. Abria de terças a sábado das 19.30 às  22.15h.

 

Eataly Torino Lingotto  – Via Ermanno Fenoglietti, 14 · 

O empresário Oscar Farinetti alugara um galpão de uma antiga fábrica de vermute e abrira em janeiro de 2007, em Turim um enorme Supermercado de produtos selecionados e frescos. Tinha a ideia inovadora de servir refeições em restaurantes mesclados, neste ambiente. Nascia assim o Eataly. Mais precisamente o primeiro de muitos, o Eataly Torino Lingotto, no bairro que lhe emprestava o nome.

Além de ser um enorme centro de compras, era possível também comer no Eataly de Lingotto que tinha vários restaurantes para todos os gostos, dava para comer de massas a sushi. Como o Eataly ficava numa parte um tanto afastada do centro histórico, era recomendado associar a ida com compras no Eataly a uma visita ao Museu do Automóvel, por exemplo, para rentabilizar o tempo de deslocamento. Tinha outro ponto instalado na Via Lagrange, 2 no centro da cidade.

 

Fratelli Bruzzone – Via Maria Vittoria 34/a –

Nascera do sonho de dois irmãos de criar uma delicatessen para viagem e, em poucos meses, fora recompensado com o que mais tarde se tornaria o icônico agnolotti. A transição de uma delicatessen para um pequeno restaurante mencionado no Guia Michelin, se devia à atenção aos detalhes e à evolução da adega, também enriquecida com vinhos brancos naturais e produtos procedentes de fornecedores agrícolas da região.

Gennaro Esposito - Via Giuseppe Luigi Passalacqua, 1/G -

Era especializado na culinária napolitana, além das pizzas maravilhosas dava para encontrar outro pratos típicos e doces napolitanos. Instalado no bairro  Porta Susa, a poucos minutos da Estação Ferroviária de mesmo nome e muito perto da Piazza Statuto, recebia os os apreciadores do famoso disco de massa fermentada perfumada preparados pelo Chef Genaro.

Latteria Bera – Via San Tommaso, 13 –

Era uma pequena raridade no centro de Turim: escondida atrás da Piazza Castello, é uma leiteria com uma longa história, como se poderia ver pela placa vintage dependurada na fachada. Aqui, a arte da produção de laticínios finos era mantida viva por Chiara, a neta de Romola, que assumira a loja em 1958 com suas irmãs, Marta e Bruna. Esta equipe só de mulheres transformara o pequeno lugar em um ponto de referência.

A vovó Romola costumava contar como antigamente vendíamos mais de 600 litros de leite por dia - não apenas para clientes particulares, mas também para os bares e restaurantes que costumavam estocar aqui suas compras. Atualmente Chiara selecionava cerca de 70 queijos – toma, gorgonzola, três tipos diferentes de Parmigiano Reggiano, queijos frescos e curados e pecorinos – e também vendia uma pequena seleção de embutidos artesanal, pão tradicional e mantimentos que davam ao local o ar de um Empório de alimentos do de antigamente.

 

La Pasticceria Uva – Via San Seccondo, 26 -

Seus proprietários decidiram, em 2018, registrar a marca do bolo Tropeziana, muito semelhante ao bolo francês Tropezienne, que já estava registrado como marca há mais de 40 anos. Produziam também os Fagottini, Cannoli e uma infinidade de doces, cucas, bolos e tortas. Para quem era chegado a uma Confeitaria, esse lugar era visita obrigatória.

Pasticeria Pfastich -  Via Sacchi, 42 - Torino

Inaugurada em 1915 pelo maestro de origem bávara, Gustavo Pfatisch, nascido em 1887 em Fossano e depois atuando em Torino. Em 1921, a atividade fora transferida para a sede atual, no belo prédio Liberty criado pelo arquiteto Pietro Fenoglio, em estilo Art Déco. Eram fornecedores exclusivos da Casa Real e frequentados por personalidades como os Príncipes de Sabóia, Duque de Aosta, Condessa Calvi di Bergolo, Condessa di Mirafiori, Cesare Pavese, Primo Levi, Mario Soldati, Indro Montanelli, Norberto Bobbio e muitos outros. Em seu interior foram filmadas diversas produções cinematográficas, como Il grande Torino, com, estrelado por Luisa Ranieri e dirigido por Lodovico Gasparini.

Piola Da Celso - Via Verzuolo, 40 -

Localizada no que antes era um bairro operário, Borgo San Paolo, esta pequena piola permanecia inalterada há décadas. O proprietário, Celso, um homem de 80 e poucos anos, cumprimentava os clientes e conversava com alguns em dialeto piemontês. Aqui encontraria todos os pratos tradicionais, como: acciughe al verde (anchovas em molho de salsa), vitello tonnato à moda antiga (vitela fatiada finamente coberta com um molho cremoso feito com atum, alcaparras, anchovas, caldo de carne e gemas de ovos cozidas), peperoni con la bagna cauda (pimentões com um molho rico feito com manteiga, alho, anchovas e azeite de oliva, avelã ou noz; servido no outono e inverno) , bollito (diferentes cortes de carne bovina cozida lentamente, misturados com pedaços menos nobres, como rabo e cotechino, bem como pedaços de capão e porco cozidos) e  agnolotti.

Pizzeria Fratelli Pumarò - Via Principe Tommaso, 12H -

O cardápio oferecia uma enorme variedade de pizzas, que eram deliciosas e no estilo napolitano e deliciosas! Ficava no bairro de San Salvario que era um bairro cheio de bares e restaurantes, movimentadíssimo nas noites de sextas e sábados. As melhores pizzas eram a Marguerita, Quatro Estações e a Valdostana. Abria às quintas, sextas e sábados das 18.30 às 23.30h.

Restaurante Lavazza - Via San Tommaso, 10 -

Constava que em 1895, Luigi Lavazza abrira aqui uma mercearia, onde imediatamente começara a preparar café. 129 anos depois, o local abrigava um restaurante moderno com uma bela cozinha, comandada por um Chef que, apesar de ser originário da região de Marche, oferecia aos clientes uma das interpretações mais autênticas da culinária piemontesa da cidade, muitas vezes com um toque criativo. Entre as opções oferecidas, o carrinho de antepastos era imperdível. Era um ótimo e bonito restaurante que abria de terças a domingos das 19.30 às 22.30h. Aos sábados e domingos abria das 12.30 às 14.00h.

 

Tre Galline - Via Gian Francesco Bellezia, 37 -

Este pequeno e tradicional restaurante era famoso pelos lendários agnolotti ai tre arrosti (feitos com três tipos diferentes de carne, como antigamente) e bollito misto, que era fatiado à sua frente em um carrinho e servido com uma variedade de molhos deliciosos. Experimente o menu degustação por € 50 para saborear pratos típicos locais como vitello tonnato, carne crua, salada russa, agnolotti torinesi al sugo d'arrosto e bunet, tudo servido de uma só vez. Abria de segunda a sexta, das 19.30 às 22.15h, aos sábados, das 12.30 às 14.15h, e das 19.30 às 22.15h. Aos domingos, das 12.30 às 14.15h.

 

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