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Sudeste da ÁSIA - parte 2/2

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HONG KONG

Estava situada na Costa, ao sul da República Popular da China, a 60 km a leste de Macau, no lado oposto do Delta do Rio das Pérolas. Era cercada pelo Mar da China Meridional, a leste, sul e oeste, e pelas fronteiras das cidades de Shenzhen e Guangdong, e ao norte pelo Rio Shenzhen. Seu território de 1.104 km² de área era constituído principalmente pela Ilha de Hong Kong, Lantau, Península de Kowloon e os Novos Territórios, além de cerca de 260 outras pequenas ilhas.

Apesar da densidade populacional, Hong Kong era citada como uma das cidades mais verdes da Ásia. A maioria das pessoas morava em flats e arranha-céus. O espaço aberto restante, era geralmente coberto por jardins, florestas e arbustos. Caminhar e acampar eram atividades populares nos parques localizados nas montanhas da região. A longa e irregular Costa de Hong Kong, também oferecia baias e praias. Uma curiosidade que turista não ficava sabendo: espalhados pela periferia, existiam vários enormes prédios de apartamentos populares, que são chamados de shoes box, de tão pequenos que eram os apertamentos.

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Do Aeroporto ao Centro

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Para ir do Aeroporto ao centro, a melhor e mais rápida opção era, sem dúvidas, o Hong Kong Express, um trem confortável que ligava o Aeroporto a Estação Central, em apenas 24 minutos. O trem tinha bastante espaço para malas, e circulava com intervalos de 10 -12 minutos. ​Se for passar pouco tempo na cidade, prefira comprar o bilhete de ida e volta (return ticket) porque saia mais barato do que comprar separadamente. Para comprar, havia balcão do Hong Kong Express, logo no desembarque, era só seguir as placas indicativas no piso térreo. Depois, para pegar uma camionete Van grátis, para ir ao hotel, bastava seguir as placas de free hotel shuttle, onde informavam por quais hotéis cada trajeto passaria e o intervalo das Vans. Se seu hotel não estiver na lista, poderia pegar o Metrô, e descer na Estação mais próxima do hotel. Peça ajuda ao pessoal do Guichê de Informações. A coisa funcionava mesmo!.

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O que visitar

 

Havia muito para ver pela cidade, e comece com a travessia no Star Ferry, entre a ilha de Hong Kong e a Península de Kowloon, que durava 10 minutos e proporcionava uma visão espetacular da cidade, principalmente a partir de Kowloon, quando melhor se observava os modernos arranha-céus.

Victoria Peak

Era uma Plataforma de Observação, instalada a 552 m de altura, proporcionando uma visão espetacular da cidade. Para chegar tinha que pegar um bondinho vermelho, o Peak Tram, cuja estação ficava ao lado da Embaixada Americana. Seu Museu de Arte tinha uma orientação para visitá-lo, e de maneira cronológica, começando pela pré-história e pelos primeiros habitantes do lugar. Tinha uma parte que aborda a Guerra do Ópio e como Hong Kong se tornara Colônia do Reino Unido. Em duas oportunidades durante o dia, exibiam um filme que relatava todas as ocorrências marcantes na vida política e social de Hong Kong, incluindo o período de dominação japonesa, até a entrega à República Popular da China.

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O Tian Tan Buddha, conhecido como Buda Gigante, por conta de suas dimensões de 23m. de altura e pelos 268 degraus, que exigiam uma subida de 34 metros. Era um passeio interessante, que demandava uma manhã ou uma tarde inteira. Era fácil chegar: pegue o Metrô na Estação Central em direção ao Aeroporto e desça na Estação Tung Chung, onde estava o Terminal do teleférico, que sobia em direção ao Ngong Ping Cable Car Terminal. Caminhe em direção a Ngong Ping Village, para  conhecer o Po Lin Monastério e o Buddha Gigante. O lugar era muito bem estruturado, com bares, cafeterias, restaurantes e lojinhas de artesanatos.  Era um programa imperdível!

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​​​A cidade tinha nada menos do que 32 recomendações, para o segmento religioso, contemplando Templos, Pagodas, Santuários, Monastérios, igrejas e Mesquitas existentes na área da grande Hong Kong, como o Templo Tin Hau, erguido em homenagem a Deusa do Mar, em Yau Ma Tei, em Kowloon.

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O Convento Chi Lin, era um grande Complexo de templos, de arquitetura elegante em madeira, com relíquias budistas e lagos de lótus. O Complexo também incluia uma série de salões do templo, alguns dos quais continham ouro, argila e estátuas de madeira representando divindades, como o Buda Sakyamuni e Bodhisattvas. Ficava na  Chi Lin Drive, na Colina do Diamante, em Kowloon, onde também mereciam uma visita os Jardins de Nan Lian. ​Duas coisas interessantes chamavam a atenção, os Rooftops, instalados em grandes prédios, onde bares e restaurantes acolhiam os locais e os turistas, atraídos pela vista que proporcionavam. A outra curiosidade eram as estruturas dos andaimes de bambu, que apareciam nos prédios em construção, não importando suas dimensões, e eram tantos os prédios, que daria para instalar uma grande placa com os dizeres:  Hong Kong: em obras!.

 

 

 

 

 

 

                                                                            

Gran Cassino Lisboa - Macau

Aproveitando que Macau estava logo ali, fomos até o Terminal pegar um ferry da Turbo Jet, para uma travessia de 20 minutos até a ilha de Taipa e depois direto para a região da Cotai Strip, para visitar os Cassinos. Macau era uma das regiões administrativas especiais da República Popular da China desde 20 de dezembro de 1999, a exemplo de sua vizinha Hong Kong. A península era o núcleo ocupado da cidade, com bairros de trabalho denso e vários prédios coloniais que relembravam o fausto dos tempos em que os portugueses mandavam na região. ​O território compreendia a Península de Macau, as ilhas da Taipa e Coloane, e o aterro de Cotai.

Encontrar alguém falando o português, era difícil, embora a escrita seja comum em áreas públicas, e as placas comerciais e indicativas de ruas e prédios antigos fossem encontradas por toda a parte, principalmente no centro histórico, escritas em português e cantonês. Dos cerca de 665 mil habitantes, apenas 5% falam o português, o restante falavs o cantonês, o mandarim e o inglês. Eramo várias as igrejas católicas, espalhadas pela cidade, embora estejamos em território chinês, onde o catolicismo estava longe de ser uma religião considerada. A influência portuguesa, ainda poderiiua ser notada no cardápio dos restaurantes que apresentam pratos da cozinha lusa e de outras áreas ocidentais.

Caminhar pelo Centro Histórico, além de ser uma grata surpresa, era muito agradável pisar sobre o calçamento de pedras portuguesas, e visitar seu comércio, com identificação em português e cantonês, saborear um pastel de nata e outras iguarias da cozinha lusa. Existem várias confeitarias, que ofereciam diversos tipos de biscoitos, bolachas e outros afins à disposição para o cliente provar antes de comprar.  ​Eram várias as lojas que vendiam um tipo de carne suína prensada, a Bak Kwa, de aspecto e cheiro nada convidativo, e que os chineses adoravam. Quando passar pela frente do negócio, os vendedores insistiam para que se provasse. Aproveite para circular pelo Largo do Senado e pelo Largo do Pagode da Barra, e ver o que os portugueses deixaram com lembrança, dos quase 400 anos de colonização.

Os Cassinos

A cidade é um dos maiores mercados globais dos jogos de azar, com vários cassinos que faturam tanto quanto seus equivalentes de Las Vegas, com a vantagem de possuir uma lucratividade muito maior. O Cassino mais antigo de Macau era o Hotel Cassino Lisboa, datado de 1970, também considerado como o primeiro Cassino de grande porte, do território. Em fevereiro de 2007, fora inaugurado o Grand Lisboa, um projeto arquitetônico ousado, que remetia à flor de Lotus. Com sua arquitetura inusitada, o Cassino Gran Lisboa era um dos ícones da cidade. ​São dois os locais onde os Cassinos se instalaram. O primeiro era a área central, onde estavam os principais hotéis e onde predominava o Cassino Grand Lisboa, o Babylon e o Wyn (onde acontecia o espetáculo das águas dançantes); o Sands, o Encore, o MGM, o Mandarin Oriental, o Grand Hyatt e Galaxy Rio. Todos eram hotéis, mas apenas o Win e o MGM, eram também Cassinos, a exemplos de seus conterrâneos americanos.

A outra, era a Ilha de Taipa, que ficava do outro lado da baia de Macau, onde uma verdadeira revolução estava acontecendo com a construção de enormes prédios residenciais, empresariais, Cassinos e onde o dinheiro da China emergente, estavaá sendo investido. No centro de Taipa fora implantada a Cotai Strip, uma área nobre e concorrente direta da Las Vegas Boulevard, aqui chamada também de The Strip, onde o destaque ficava por conta do gigantesco Venetian, que contava com a hospedagem do Four Seasons e o luxuosíssimo shopping The Shoppes. No sentido oposto ao Venetian, estava o Complexo  de turismo City of Dreams, que incluia os hotéis e cassinos City of Dreams e Hard Rock Café, além de mais um Hotel Hyatt. 

Com a inauguração da maior ponte do mundo, sobre o mar, com seus 55 km de extensão, o acesso a Macau ficara mais rápido e diferente. A recomendação era ir pela ponte e retornar pelo ferry-boat.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

​Os Gardens by the Bay

 

SINGAPURA

 

Fora a surpresa maior de nossa viagem, uma ensolarada ilha tropical, localizada no Sudeste da Ásia, habitada por cerca de cinco milhões de pessoas de quatro comunidades principais: os chineses (a maioria), malaios, indianos e eurásios. Oficialmente era a República de Singapura, uma Cidade-estado, localizada na ponta sul da Península Malaia. Um país insular constituído por 63 ilhas, separado da Malásia pelo Estreito de Johor, ao norte, e das Ilhas Riau (Indonésia) pelo Estreito de Singapura, ao sul. Singapura era o país com melhor IDH dos países asiáticos, e 9° melhor do mundo em 2016.

​​​Aqui o futuro chegara, há pelos menos 20 anos. Era uma cidade rica em todos os sentidos. Não tinha nada que se imagine, que precisaria ser feito, que já não estivesse pronto para facilitar a vida dos moradores e turistas. Sobravam escadas e esteiras rolantes, elevadores para acessar as passarelas, que cruzavam sobre as largas avenidas e pelas principais ruas comerciais. A interligação com passarelas e esteiras rolantes, entre estações de Metrô,  shoppings e hotéis, ajudava no deslocamento e reduzia o tempo das caminhadas. ​​

 

As áreas residenciais eram planas, com muito verde, arejadas, muito bem cuidadas e seguras, o que garante uma tranqüilidade para viver. Existiam enormes prédios comerciais, empresarias e residenciais, espalhados por toda a cidade, com destaque curioso para os de Chinatown, onde em todas as janelas apareciam secadores com roupas penduradas, pelo lado de fora, secando as roupas comuns da chinesada, que vivia e trabalhava na região. A qualidade de vida urbana, começava aqui. Não conheço nenhuma outra cidade no mundo, que reunisse tantas facilidades, para qualificar a vida do ser humano. Dava vontade de permanecer por aqui, e nunca mais retornar ao país de origem!  

​Aeroporto Changi

​Não dava para não exaltar seu surpreendente Aeroporto, imenso, bonito, acarpetado e perfumado. Entre comodidades que o Aeroporto Changi oferecia, estava um cinema gratuito aberto 24 por dia, o Transit Lounge com televisão e cadeiras de couro para relaxar, um imenso Public Lounge, serviços de Barbearia e Salão de Beleza, Shower & SPA Service, piscina no Roof do Aerotel Transit Hotel, playground e salas de videogame para as crianças, Baby Care Room, área para reunião para famílias, Business Center, 800 pontos para recarga de celulares, acesso grátis a Internet, área para fumantes, área para quem trazia seu lanchinho,  e um jardim de 330 metros quadrados com mais de mil borboletas nativas da região.

Desde sua inauguração, em 1981, Changi já ganhara 430 prêmios relacionados com a qualidade dos serviços prestados. Atualmente dispunha de três Terminais, o quarto  fora entregue em 2019, e o quinto Terminal já estava em construção e ficaria pronto em 2021. A qualidade dos serviços e a segurança, chamavam a atenção dos visitantes. Um serviço cortesia de Monorail interligava os Terminais. Em de 2019 acabaram de inaugurar o quarto Terminal, mais moderno ainda do que o segundo e o terceiro Terminal aéreo. 

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​​ Principais atrações da cidade

  • Arab Quarter Bairro árabe onde era possível visitar a MesquitaSultan Mosque;

  • ArtScience Museum  Museu em forma de flor de lótus próximo à Baía de Singapura;

  • Clarke Quay – Cais histórico e o Riverside Point;

  • Conservatório de Música - LASALLE Escola de Arte - The Star – casa de espetáculos com 5.00 lugares e um palco para 150 músicos;

  • Chinatown – o bairro dos chineses.

  • Esplanade Theatre on the Bay ampla área para eventos situada às margens da baia;

  • Fontain of Weath – a maior fonte do mundo. Ficava em frente ao Shopping Suntec City.

  • Flowers Dome -  Era um domo em formato de flor instalado próximo a Bay;

  • Gardens Bay the Bay - Era um imenso parque com inúmeras atrações, ligado ao Marina Bay Sands e por onde se dava o acesso. Era programa obrigatório!

  • Haji Lane.

  • Henderson Waves Bridge.

  • Hughes Nature Park.

  • Jurong Bird Park – É Era considerado o maior parque de aves do mundo;

  • Little India  Era o bairro dos indianos, bom para passear e para compras;

  • Mandarin Hotel, Raffles Hotel, Ritz Hotel, Swissôtel The Stanford (visite o restaurante Equinox instalado no 70º andar); e o Marina Bay Sands Hotel Cassino; Marina Bay Sands Hotel, Fullerton Hotel ( alto luxo ), Hotel Shangri-la (alto luxo);

  • MERLION – O símbolo de Singapura ( metade peixe metade leão ) fica no Parque Merlion junto a Marina Bay;

  • National Museum of Singapore – Museu da cidade;

  • Night Safari – Safári de trenzinho ou a pé pelo parque.

  • Orchard Road – Uma movimentada rua comercial com diversos shoppings. Ao final da tarde, surpreenda-se com o gorgeio de milhares de pássaros;

  • Ponte Helix um dos símbolos da cidade;

  • Sands Sky Park  Observatório, localizado no 57º andar do Hotel Marina Bay Sands;

  • Sentosa –  Era uma ilha e local do parque da Universal Studios, do Adventure Cove Waterpark, com excelentes praias para banhistas. Também tinha o Sentosa Merlion esperando para ser fotografado. Desça na última estação  (Beach Station) e retorne caminhando até a Waterfront Station. Tinha o teleférico que começava na Estação Mount Faber mas poderá acessá-lo a partir da Estação Harbourfront Tower 2 e descer na Sentosa Station. Compre o bilhete de ida e retorne pelo Cablecar. Tinha onze hotéis de luxo, bares e restaurantes por todos os lados. Conta com várias atrações e inclusive o Museu de Cera da Madame Tussauds;

  • Singapore Botanic Garden Destaque para maravilhoso jardim de orquídeas;

  • Singapore Zoo –  Era onde a bicharada residia; 

  • Singapore River Cruise Passeio de barco pelo rio.

  • Singapore Flyer – Era reconhecida como a maior roda gigante do mundo, ficava nas proximidades da Marina Bay Sands;

  • Suntec City Mall Era um baita Complexo de compras.

  • eraÉ programa para uma tarde e uma noite;

  • The Shoppesat Marina Bay Sands Era  onde a turma que tem dinheiro sobrando faz suas comprinhas.

Curiosidades de viagem

Não existia uma parede pixada, e não era somente em Singapura. Rodamos durante 54 dias pelo Sudeste asiático, visitando oito países e 18 cidades grandes e pequenas. Não existia a cultura da pixação!. Porque o povo era educado? Não necessariamente: aqui cumpria-se a lei!

Outra observação interessante: ao longo dessa aventura pelo sudeste asiático, não vimos nenhuma pessoa curtindo ou arrastando cachorro ou gato pelas ruas. Pra não dizer, que não vimos nenhuma pessoa passeando com cachorro, ao longo de nossa viagem, encontramos numa praia em Dubai, uma brasileira, de São Paulo, cabresteando dois cachorros. 

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