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STUTTGART  -  Os museus Mercedes-Benz e  Porsche - Alemanha

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Schlossplatz e Neues Schloss

ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir  de 2025, ainda sem data para início dos procedimentos.. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

A cidade de STUTTGART, poderia ser considerada como sinônimo de automóvel, porque aqui foi criado o primeiro motor a gasolina, leve e rápido, no ano de 1885, e também porque sediava dois dos mais importantes museus de automóveis do mundo: o Museu Porsche, com mais de 300 veículos recuperados ou de linha,  e o Museu Mercedez Benz, apresentando uma coleção com mais de 160 exemplares da marca, instalados numa área de 5.600 m2. Em 1943 o engenheiro Ferdinand Porsche desenvolveu para a Volkswagen o famoso Fusca e foi também  responsável pela construção do primeiro Porsche 356, e pela própria fundação da fábrica da Porsche.

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta bonita e atraente cidade germânica. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui... 

Atrações de Stuttgart

Para visitá-la primeiro siga até o Posto de Informações Turísticas (i-Punkt), que fornecia mapas e folhetos em várias línguas, incluindo o português. Em seu interior havia uma lojinha com alguns dos produtos e delícias típicas de Stuttgart, como os vinhos, e o chocolate Ritter Sport. Adquira o Card  Stuttgart Plus 48 horas, que permitia acesso grátis a várias atrações, transporte público e descontos em restaurantes e teatro. O custo do cartão 24 horas era de 25 Euros e o de 48 horas saia por 35 Euros. O Centro de Informações Turísticas ficava na  Königstraße 1ª, em frente a Estação Central de Trens. Atendia  de segunda a sexta, das 8.00 as 20.00h, aos sábados das 9.00 as 18.30h e domingos e feriados das 10.00 as 17.30h.

Assentamento Weissenhofsiedlung -

Em 1927, os principais arquitetos do mundo foram convidados a projetar 21 prédios para a exposição da Associação Alemã de Artesãos. O projeto foi supervisionado por Ludwig Mies van der Rohe, e a propriedade era agora um Patrimônio Mundial da UNESCO, composto pelos 11 prédios sobreviventes. Os dez prédios restantes, incluindo designs de Walter Gropius e Hans Poelzig, foram reivindicados pela guerra, mas o que restava era um documento incomparável de arquitetura de vanguarda. Havia prédios de Le Corbusier, Ludwig Mies van der Rohe, Peter Behrens e Jacobus Oud, todos instalados em um mesmo lugar.

Biblioteca  Pública - Mailänder Platz, 1 -

Era o coração intelectual e cultural da cidade, onde quatro traduções da palavra biblioteca eram exibidas em letras prateadas, em cada uma das paredes do prédio, servindo como boas vindas para pessoas de qualquer parte do mundo. O prédio erguia-se contra o horizonte, como um gigante cubo de gelo de nove andares, e à noite recebia uma iluminação especial, com um deslumbrante tom de azul! Seu interior também merecia destaque, com uma biblioteca infantil, biblioteca de música, salas de estudo, áreas públicas e uma Cafeteria. Era uma biblioteca moderna, de aparência intocada, com acabamentos modernos e um impressionante terraço na cobertura. Era organizada como um departamento do escritório cultural da cidade e compreendia a biblioteca central, 17 bibliotecas distritais e dois book-mobiles, que levavam a leitura para os bairros. Provavelmente seria a biblioteca pública mais moderna do mundo na atualidade. Havia uma estação de Metrô no subsolo, e o acesso torna-se muito fácil.

Caminhada guiada pelo Centro

Era um programa de 2 horas, que poderia ser agendado no Centro de Informações ao Turista,  passando pelo Oberer Schlossgarten, o Jardim dos Palácios. A área de 8 km de extensão urbana  era destinada exclusivamente para o lazer. Nessa região, estava situada a Ópera de Stuttgart, construída em 1912, e o Teatro Nacional. Faça um pit stop para uma parada gostosa com café e tortas, no Gran d`Café Planie – Charlottenplatz, 17 – ou no Café Nast – Esslin ger Strasse, 40.  Continue o passeio em direção a Praça do Castelo, onde está o Novo Castelo e Antigo Castelo com sua arquitetura renascentista. Ao redor da praça, havia Cafés e restaurantes e o cubo de vidro do Museu de Arte,  e a bela e imponente fachada clássica do Könisgsbau, espécie de shopping. Dentro do Museu de Arte, havia um restaurante moderno  com uma linda vista da praça, o Cube. a estátua de Concórdia, a deusa da harmonia, que guardava a Praça do Castelo, aparecia  no topo da coluna do Jubileu de 1841. O parque tinha duas fontes, e era palco de vários eventos na cidade.

A caminhada incluia os prédios da Prefeitura e Parlamento e a Catedral, finalizando  no Markthalle, o Mercado de Stuttgart. O Museu Porsche reuniae mais de 80 veículos e mais de 200 peças do ramo. O museu ficava na Porscheplatz 1 e o site era www.porsche.com. ​As visitas pela cidade também podiam começar pela Schlossplatz, ponto maior de atração para turistas e moradores. Era a maior Praça em Stuttgart Mitte, e abrigava o Neues Schloss, construído em estilo barroco tardio e concluído em 1.807. Próximo da Schlossplatz, estava o Altes Schloss, que abrigava o veículo público Würa, à gasolina, leve e rápido,  e o Württemberg Landesmuseum, com uma bela coleção de arte medieval, instrumentos musicais, relógios e jóias da Coroa de Württemberg. Na ala sul, havia uma Igreja do século XVI, onde estavam os túmulos de antigos personagens famosos e da Realeza. 

City tour

​Se preferir, poderia optar pelo City Tour, no ônibus de dois andares, que circulava pelos principais pontos turísticos. Localize a Schlossplatz, onde ficava um Terminal do ônibus e comece seu passeio. O serviço disponibilizava fones de ouvido ( em inglês e espanhol). O circuito contemplava passagem pelos vinhedos e Vinícolas de Stuttgart, pela Arena e Museu da Mercedez Benz com visitação, pelo curioso Museu do Porco, entre outros museus e castelos e também pelo impressionante Museu Weissenhof, na casa de Le Corbusier.

Capela Sepulcral - Instalada sobre a colina Württemberg, foi erguida pelo Rei Wilhelm I, em memória de sua amada esposa Katharina, que morreu jovem. Proporcionando uma vista espetacular sobre a cidade, o monumento ao amor eterno era considerado o local mais romântico da região de Baden-Württemberg.

Casa da Ópera - Oberer Schlossgarten, 6 –

Era uma companhia de Ópera sediada no Teatro do Estado, conhecido como Grosses Haus, que foi criado pelo designer Max Littmann e inaugurado em 1912, com uma apresentação da Ópera Tosca, de Giacomo Puccini.

Castelo Palácio Solitude – Solitude Strasse, 1 -

Era também conhecido como Palácio da Solidão, fora um refúgio de caça construído por Charles Eugene, Duque de Württemberg, entre 1764 a 1769. Foi encomendado pelo Duque Charles Eugene von Württemberg e construído entre 1764 e 1769 como um refúgio, um lugar de reflexão e solidão silenciosa, e deveria ser apenas uma residência temporária. Uma escola secundária foi fundada dentro do Castelo, em 1770, a Karlsschule, e mais tarde se tornara uma Universidade, onde os filhos da elite estudavam artes e práticas militares. O mais famoso aluno desse colégio fora o poeta Friedrich Schiller.

Entre 1972 e 1983, a República Federal da Alemanha renovara o castelo e os afrescos foram restaurados. O Castelo Solitude foi projetado pelo mundo ducal, com participação ativa do Duque Karl Eugen e mestres artesãos. Seu exterior era típico dos rococós, mas por dentro o estilo era característico do classicis e seu portão principal marcava o início da Solitudeallee, uma avenida arborizada que levava diretamente a Ludwigsburg, por mais de 13 quilômetros, encomendada pelo Duque Karl-Eugen, em 1764. A Academia do Castelo Solitude já abrigara, nos últimos 25 anos, cerca de 850 artistas, provenientes de mais de 90 países.  O Museu Fritz von Graevenitz, com obras do escultor de Stuttgart, estava localizado num prédio anexo. Hoje era a casa da Academy Castle Solitude, fundada em 1990, uma Villa Massimo da Suábia, para os bolsistas de arte de todo o mundo que receberam espaço para desenvolvimento de seus trabalhos. 

 

As piscinas SPA de águas minerais - Havia várias piscinas de lazer e SPA, com sauna, tratamento hidroterápico e até atrações para crianças.  Eram piscinas minerais abertas ao público. Com apenas 5 Euros se podia experimentar as piscinas com água quente, ondas e borbulhas. Algumas piscinas mais concorridas: Piscina de Leuze, MineralBad Cannstatt e a Schwabenquellen, esta era uma piscina nudista com cenário paradisíaco!

Colina Birkenkopf -

A colina mais alta de Stuttgart era parcialmente artificial. Eraé uma montanha literal de escombros removidos das ruínas da cidade, após o bombardeio aliado na Segunda Guerra Mundial. Essa obra acrescentou 40 metros extras a uma colina que agora se elevava a 511 metros acima do nível do mar e tinha uma proeminência de cerca de 300 metros sobre o Rio Neckar. Uma caminhada até o topo era uma oportunidade para refletir sobre a guerra, e um grande pedaço de entulho ao lado do cume tinha uma placa declarando que a colina era um Memorial para os mortos e uma advertência para os vivos.

Galeria do Estado - Konrad Adenauer Strasse, 30 -

Este excelente museu de arte começara em 1843 e ainda estava parcialmente instalado dentro de seu prédio neoclássico original. Na década de 1980, o arquiteto James Stirling ajudara a elevar o perfil do museu, com uma ambiciosa extensão pós-moderna. O mais novo anexo, continha arte do século XX, de Matisse, Picasso, Salvador Dali, Franz Marc, Piet Mondrian e Joan Miró. O prédio original estava repleto de pinturas e esculturas até o século XIX, com um interesse particular nos mestres renascentistas e barrocos como Rubens, Rembrandt e Hans Memling. Um par de obras-primas para manter em mente eram o Cadáver de Cristo, de Annibale Carracci e o Altar Herrenberger, do século XVI, obra de Jerg Ratgeb. O interior do museu era calmo e neutro, permitindo que as obras do acervo – pinturas e esculturas dos séculos XIV ao XXI – fossem vistas pelo visitante sem distração. Juntamente com a Old State Gallery e uma ala de extensão realizada em 2002 pelos arquitetos de Basel Katharina e Wilfrid Steib, a New State Gallery pertencia a um Complexo de prédios, que era um marco cultural desde 2014 e uma importante atração para os visitantes da cidade.

Igreja Colegiada - Ficava no centro da cidade, era a principal Igreja Evangélica Luterana em Württemberg, teve seu teto reformado em 1826 e seu interior em 1840, em razão principal por ter sido quase totalmente destruída na Guerra em 1940. A igreja atual foi construída pelo Conde Ulrich I, do século XIII, que morava perto do Castelo Velho. Na capela da torre sul estavam os túmulos do Conde e sua esposa Agnes von Schlesien-Liegnitz. Depois de Ulrich I, e até 1677, a capela-mor tornara-se o local de sepultamento para todos os Württemberg. Na parede norte, havia uma fileira de estátuas memoriais para todas as 11 contagens, todas esculpidas durante a Renascença, em 1574. Voltara a receber os fiéis, a partir da primeira reforma realizada em 1950. 

Jardim Zoológico-Botânico de Wilhelma – Wilhelma, 13 -  

Estava instalado num palácio Real e o Wilhelma foi o primeiro paisagista como um parque de prazeres, durante o reinado de Guilherme I, e ele escolhera um tema do Renascimento Mourisco para a casa de banhos Real, que era uma versão em miniatura da Alhambra, de Granada. O parque abrira ao público em 1880 e fora reconstruído como Zoológico após os danos na guerra. Acolhia mais de 1.000 espécies, superadas apenas pelo Zoológico de Berlim. A fumegante Casa Amazônica também era especial, cultivando 2.000 espécies de plantas entre os habitats de mamíferos, répteis e peixes. E havia o jardim botânico, que tinha o maior bosque de magnólias da Europa, milhares de espécies de orquídeas e dezenas de variedades de camélia e azálea.

Königstrasse

A Königstrasse já  fora exclusiva para pedestre desde 1977, tornando-se a terceira rua comercial mais freqüentada na Alemanha. Nove entre dez lojas pertenciam a cadeias, e todos os nomes habituais estavam à mão (Uniqlo, Zara, H & M). Seu atual traçado fora criado pelo Rei Friedrich, no início do século XIX, quando ele mudara seus estábulos e a Eberhardskirche, para esta rua do Palácio da Solidão.

Markthalle – Dorotheenstrasse, 4 -  

O mercado central da cidade fazia parte da rotina diária de muitas pessoas, mesmo após a destruição total pela guerra e, em seguida, um incêndio nos anos 90. Como um destino gourmet, o Markthalle tinha barracas que vendiam comidas especiais e iguarias exóticas, ao lado de alimentos básicos como carne, queijo, vegetais, vinho, confeitaria e flores. Foi construído em 1914 e tinha um design Art Nouveau elegante. Também era conhecido como El Mercado Espanhol.

Mausoléu de Württemberg -  Württembergstrasse, 340 -  

Foi construído por Guilherme I, no início da década de 1820, após a morte de sua esposa, Catarina Pavlovna, da Rússia. O Memorial era em estilo palladiano e o lugar de descanso de Catherine, William e sua filha Marie Friederike Charlotte von Württemberg. A capela estava aberta no verão para visitas, e proporcionava uma bela visão da cidade. Acima da entrada ocidental, lia-se a inscrição O amor nunca cessa. Os túmulos familiares estavam instalados na Cripta.

Memorial Gottlieb Daimler  –  Taubenheimstrasse, 13 -

Aficionados por carros, não poderiam deixar  de visitar este pedaço da história automotiva. O Gottlieb Daimler Memorial era um grande galpão onde Daimler e seu colega Engenheiro Wilhelm Maybach, trabalharam incansavelmente na década de 1880 para desenvolver um motor de petróleo líquido, que ele esperava poder alimentar veículos em terra, água e até mesmo no ar. Fora aqui que inventaram o primeiro motor de luz, bem como um carro de passeio, de duas rodas, a primeira moto e o Neckar, o primeiro barco a motor de sempre. Em 1887 a oficina havia se tornado muito pequena e a dupla se mudou para uma fábrica.

Museu de Arte  - Kleiner Schlossplatz, 1 -

No canto sudoeste da Schlossplatz aparecia como um marco moderno. A fachada do Kunstmuseum mudav a dependendo de quando se passava. De dia era um cubo de vidro grande e reflexivo. Mas quando o interior era iluminado à noite, se poderia ver as paredes de pedra calcária atrás do vidro. O design das Galerias no interior também era impressionante, utilizando um sistema de 5.000 metros quadrados de túneis fora de uso, de uma maneira sutil e imaginativa.O museu nascera em 1924, por doação do Conde Silvio della Valle di Casanova e abrangia a arte suábia, alemã e suíça, dos séculos XIX e XX. Veja as obras do realista e antigo modernista Adolf Hölzel e do artista de concreto Dieter Roth. Por sua vez, Otto Dix assumia o centro do palco, por seu retrato da dançarina Anita Berber, de 1925.

Museu do Estado de Württemberg - Schillerplatz, 6 - Altes Schloss -

Instalado no Castelo Velho, era um museu sobre a arte, artesanato, arqueologia e etnografia do Estado de Baden-Württemberg. Um fato chamava a atenção sobre as coleções, era que elas derivavam dos gabinetes reais de curiosidades, montados pela primeira vez nos anos 1500. Nos cofres subterrâneos, havia uma variedade de relógios da Renascença, e aproveite para conhecer a Coleção Ernesto Wolf, que reunia uma série de vidros que abrangiam quatro milênios. Mais acima se poderia ver as Jóias da Coroa de Württemberg, arte sacra medieval e uma maravilhosa variedade de artefatos celtas, como armas, jóias, ferramentas e utensílios de cozinha. E no Gabinete Real de Curiosidades, estavam dois dos quatro escudos de penas Aztecas, sobreviventes do mundo, um jogo de cartas que datvaa de 1430 e um globo celestial projetado pelo astrônomo do século XV, Johannes Stöffler.

Museu Linden -   Hegelplatz, 1 -

A cidade tinha o que muitos consideravam o melhor museu etnológico da Europa. Os artefatos, reunidos da África, Extremo Oriente, Oceania e América do Norte e Latina eram como uma viagem ao redor do mundo, sob o mesmo teto. As peças abrangiam centenas de anos e incluiam esculturas indianas que remontavam à década de 700, uma máscara de transformação do nativo americano, do século XIX, e esculturas de 800 anos da dinastia Kamakura, do Japão. A coleção fora montada em etapas, desde o século XIX, e agora o objetivo do museueraé mostrar a beleza de outras culturas e proporcionar o debate e promover a compreensão.

Museu Weissenhof -  Rathenaustrasse, 1 -

O prédio de Le Corbusier foi concebido como uma vitrine de seu estilo internacional, e este par de casas geminadas tornarau-se um museu. Eles tinham suas linhas limpas, demonstrando as possibilidades técnicas criadas por materiais como aço, concreto e vidro, para aumentar o fluxo de ar e a quantidade de luz natural em seu interior. Uma das casas geminadas era um museu sobre o Weissenhof Estate, com detalhes interessantes, como planos, modelos e fotos contemporâneas dos prédios que foram perdidos. A outra casa foi deixada como pretendia Le Corbusier, cumprindo com seus Cinco Pontos, e equipada.

Palácio da Solidão -

Instado em um cume a oeste de Stuttgart era uma residência e um retiro de caça encomendado pelo Duque de Württemberg, do século XVIII, Charles Eugene. O Palácio da Solidão era o equivalente de Stuttgart ao Sanssouci, de Potsdam. Proporcionava uma fuga pacífica da vida da Corte, onde o Duque supervisionara quase todos os aspectos do projeto. De longe se poderia vê-lo por quilômetros, a partir do topo de uma cordilheira, e no portão norte assistir a solitudeallee a seta-reta que indicava o caminho até o Palácio Real, em Ludwigsburg a 13 quilômetros de distância. O palácio tinha arquitetura rococó e neoclássica, e era enriquecido com afrescos do teto, pelo francês Nicolas Guibal. A melhor parte era o Weisse Saal (White Hall), sob a impressionante cúpula central do palácio.

Palácio Residência de Ludwigsburg – Schlossstrasse, 30 -

Situado ao norte de Stuttgart, era um enorme palácio de quatro alas, o maior palácio barroco da Alemanha e um dos maiores da Europa. No interior, havia um grande pátio e jardins, além de duas igrejas. Com 52 quartos distribuídos em 18 prédios e uma área de 32 hectares, formavam o Complexo do Palácio de Ludwisburg, cuja pedra fundamental  fora colocada em 17 de maio de 1704 para o que seria um pavilhão de caça para o 10° Duque de Württemberg. Em 1718, Ludwisburg tornou-se a residência oficial dos Duques de Württenberg, mas algum tempo depois a residência voltou a pertencer a municipalidade de Stuttgart. Seu passado registrava ter sobrevivido aos bombardeios da Segunda Guerra e em 1953 seus jardins foram abertos ao público. Seu belo teatro era considerado o mais antigo e mais bem conservado teatro europeu. A visitação era facultada, mas não era permitido registrar imagens de seu interior. Curiosidade: Em todo mês de outubro acontecia aqui o Festival da Abóbora. Por todo o jardim barroco do palácio, os visitantes encontrariam esculturas feitas com diversos tipos de abóboras, de acordo com a temática do ano.

Parque Killesberg - Stresemann Strasse -

É um parque urbano localizado ao norte da cidade. Uma de suas atrações  é a Killesberg Railway, uma ferrovia que oferece excursões ao redor do Parque, no período de  verão, e a atração mais recente era a Torre Killesberg, que proporciona excelente visão do Parque e arredores. Ajardinado para uma apresentação de horticultura em 1939, o Killesbergark tem 50 hectares de jardins, fontes e esculturas em uma antiga pedreira, em terreno alto em um bairro do norte de Stuttgart. Oitenta anos depois, o parque continua a sediar eventos de jardinagem, e o Vale das Rosas, é uma maravilha no verão, assim como as 200 variedades dahlia. As crianças também são bem vindas, podendo alimentar burros, pôneis e cabras na fazendinha, e no verão, andar de trem a vapor de bitola estreita ou no bonde movido a diesel.

Praça Schiller -

localizada na cidade antiga (Altstadt)  contava com um monumento dedicado a Friedrich Schiller, um dos poetas mais famosos do país. A praça servia de local para um mercado de rua semanal. Nas proximidades estava a Marktplatz, famosa pela Feira de Natal, bem como o Rathauscom, carrilhão e a torre com 61 metros de altura.

Rua do Rei - o maior calçadão comercial da Europa 

​Saindo do Centro de Informações ao Turista, faça uma breve caminhada pela Königstrasse  – a famosa avenida de compras, com lojas, restaurantes e armazéns. Era considerada o maior calçadão comercial da Europa, com 1,2 km que atravessava o coração da cidade.

Schlossplatz

No coração de Stuttgart, esta praça mostrava poder e seriedade. Muito disso vinha da fachada do Neues Schloss, a sede clássica dos reis de Württemberg e do QG para os ministérios do Governo do Estado de Baden-Württemberg. O espaço em frente tinha sido um jardim privado de lazer e um campo de parada no seu tempo, mas hoje era um lugar para o povo de Stuttgart se reunir para concertos ao ar livre ou quando havia algo importante para celebrar. A poucos passos atrás se encontrava um jardim enfeitado com fontes e uma imponente coluna para Guilherme I. No lado sul, estava o antigo Palácio Gótico que servia aos Condes de Württemberg, e agora era o Museu do Estado, e para o norte ficava a cúpula do Kunstgebäude, construído para a Associação de Arte de Württemberg, nos anos 1910.

Teatro do Estado – Oberer Schlossgarten, 6 -

Era um dos poucos teatros de ópera alemães, a sobreviver à Segunda Guerra Mundial. Este maravilhoso e colossal teatro não era apenas uma peça de arquitetura impressionante, mas também um local perfeito para amantes da cultura e das artes. Recebera o título de ter a melhor casa de Ópera e os melhores programas de concertos na Alemanha. A organização teatral do Estado de Würthemberg administrava três importantes espaços teatrais: Oper Stuttgart, Stuttgarter Ballett e Schauspiel Stuttgart, e ao todo eram mais de 20 teatros e referências teatrais espalhadas pela cidade.

Teatro Whilhelma  -  Neckartalstrasse, 9 -

Em suas cores deslumbrantes das pinturas de parede e do teto, aconteciam anualmente mais de 150 apresentações nas áreas de drama, Ópera, figura e teatro musical. Concertos orquestrais e corais, recitais a solo e música de câmara também tinham lugar no extenso programa. Além disso, havia inúmeras apresentações de convidados, diferentes na programação do teatro todos os anos.

 

Torre Fernseh – Jahnstrasse, 120 -

Era  símbolo da cidade e Torre das Telecomunicações, de onde se poderia ter uma boa visão panorâmica da cidade e dos vinhedos. Muitas torres de televisão modernistas brotaram por toda a Alemanha, em meados do século XX, mas a de Stuttgart fora a primeira, e sua construção de concreto armado seria replicada muitas vezes. Com 216 metros, foi concluída em 1956 a um custo de 4,2 milhões de marcos. Essa quantia seria recuperada no início da década de 1960, por meio da venda de ingressos. A torre ficava aberta até as 23.00h no verão, e o pôr do sol e as luzes de Stuttgart valiam bem a taxa de entrada. No interior havia uma lanchonete.

Torre Killesberg – Thomastrasse, 99 -  

Era uma torre estaiada, com mais de 40 metros, criada pelo engenheiro estrutural Jörg Schlaich. Dois conjuntos de escadas em formato de dupla hélice, levavam a quatro plataformas de 8, 16, 24 e 31 metros. Combinado com o terreno alto, oferecia ao visitante uma bela visão da cidade e do Vale do Neckar.

 

Museu da Mercedes-Benz - Mercedesstrasse, 100 -

O empresário Karl Benz era considerado, juntamente com Gottlieb Daimler, um dos pais dos veículos à combustão. A proposta de ambos, era criar veículos  que se locomovessem sem a tração animal, e com maior velocidade. Em 1920, a previsão da dupla era de que cerca de 2.000 veículos seriam criados e seria o suficiente para atender a demanda. O início e a evolução do automobilismo no planeta, podiam ser conferidos e revividos no museu da Mercedes-Benz, em Stuttgart. De acordo com a fabricante, do Grupo Daimler, eram nove pavimentos em 16,5 mil metros quadrados, que contavam com 1,5 mil exposições dotadas de materiais, que iamo desde jornais de época até réplicas em miniatura e documentos oficiais, além, de cerca de160 veículos históricos. A arquitetura do museu era surpreendentte. O espaço atual, foi inaugurado em 2006, e a arquitetura, remetia às hélices do espiral que dava forma ao DNA humano. O projeto era da empresa UNStudio, dos arquitetos holandeses van Berkel e Bos, em Amsterdã. O objetivo era mostrar que a marca sempre estava em evolução, gerando novas soluções em mobilidade, mas também provar que o automóvel deveria atender, acima de tudo, as necessidades humanas.

Com iluminações diferentes nas mais variadas salas de exposição, com corredores largos, o espaço gerava uma sensação de bem-estar e, por incrível que pareça, apesar de estar num museu de automóveis, um olhar mais aprofundado e crítico podia perceber que o foco principal da história era sempre o ser humano. Em território alemão, eram 6 os museus da marca Mercedes-Benz e o de Munich, ficava junto a uma das principais avenidas, tendo sido inaugurado em 2006, e contava com um acervo de mais de 160 veículos incluindo ônibus e caminhões. Os destaques eram o Papamóvel, criado para atender a visita do Papa Paulo II, e o ônibus criado para a seleção alemã de futebol de 1974. Abria de terça-feira a domingo, das 9.00 às 18.00h. O ingresso para adultos custava 10 Euros. Crianças de 15 a 17 anos: 5 Euros e crianças até 14 anos era grátis.

Museu da Porsche – Porscheplatz, 1 -

Em Zuffenhausen, um pouco acima da estrada e a 13 km de Stuttgart, estava a sede de outra marca de automóveis de fama internacional. O Museu Porsche existia desde os anos 70, mas teve uma remodelação elegante há dez anos, e reabrira em 2009. Mostrava os primeiros dias da marca e as muitas inovações do engenheiro e fundador, Professor Ferdinand Porsche, o homem que inventou o VW Beetle, e o primeiro veículo híbrido gasolina-eletricidade. Havia visores interativos, multi-sensoriais, e uma nova instalação de som que poderia controlar e uma parede de toque. Clássicos intemporais como os veículos 356, o 911 e o 917 eram apenas alguns de uma frota de 80 veículos.

Teleférico -  Südheimer Platz  

Em Heslach, a sudoeste de Stuttgart, havia um Funicular elegante que sobia a encosta da Estação Südheimer Platz de U-Bahn, até o cemitério Degerloch, de Stuttgart. A linha férrea fazia parte da rede de transporte público, tinha proteção patrimonial e seus carros eram feitos de madeira de teca escura. Quando foi concluído em 1929, o Standseilbahn era o primeiro trem de cabo semi-automático na Europa. Os dois belos carros em uso, eram originais, mesmo que um deles tenha sido restaurado depois de ser atingido por uma árvore, em 1999.

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