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St. Moritz  - Cantão da Engadina   - Suíça -

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ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir  de 2025, ainda sem data para início dos procedimentos.. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

St. Moritz não era apenas mais um destino de turismo ou férias. Fora o berço do turismo de inverno alpino (1864) e palco de duas edições dos Jogos Olímpicos de Inverno. Creditava originalmente a sua importância, às suas fontes de águas medicinais, já conhecidas há séculos, e que cedo estabeleceram o local como estância termal para férias de verão. Na Alta Engadina, a 1856 m de altura, o sol brilhava na maioria dos dias, mais do que em outros locais. Foi exatamente este sol, que se tornara o primeiro símbolo local. A cidade era pioneira por várias oportunidades no passado: no Natal de 1878, acendera a primeira lâmpada elétrica; em 1889, realizava o primeiro torneio de golfe nos Alpes, e em 1935, começava a operar, um dos primeiros teleféricos da Suíça.


Visitantes de todo o mundo apreciavam o estilo de vida alpino moderno, conhecido por uma gastronomia de primeira classe, a qual tornava realidade os sonhos dos apreciadores de cozinha gourmet, uma hotelaria que estabelecia padrões em cada categoria, e pelos eventos com projeção internacional. A Via Serlas, garantia uma grande oferta em termos de comércio. Praticamente em qualquer esquina poderia encontrar especialidades locais, como a famosa torta de nozes de Engadina.

As atrações turísticas, como a
torre inclinada, as ruínas da Igreja Maurícia, cujas origens remontavam a 1500 ou o Museu Segantini, ofereciam uma alternativa ao luxo e jet-set. Há 160 anos, num verão, o hoteleiro, Johannes Badrutt, fazia uma audaciosa aposta a seus hóspedes ingleses: Badrutt ganhou e St. Moritz tornava-se uma das mais deslumbrantes estâncias de desportos de inverno, do mundo. Hoje em dia, os esquiadores tinham à sua disposição cerca de 350 km de pistas, com infra-estruturas modernas. A montanha Corviglia tinha a encosta mais íngreme da Suíça, alcançando uma descida 100% vertiginosa, a partir da escarpa de Piz Nair. Na Cresta Run, os atletas lançavam-se à pista de gêlo, com os seus trenós skeleton; Bob Run, era uma das pistas de gêlo natural mais antigas do mundo. Para os adeptos de caminhadas, havia 150 km de caminhos de neve e para os esquiadores de esqui de fundo, existia uma rede de pista de cerca de 200 km. O parque de lazer para praticantes de snowboard, curling e o treino de resistência a altitude eram apenas mais algumas ofertas desportivas de inverno.

Para além dos desportos tradicionais, como caminhadas e BTT, era possível desfrutar também de desportos como vela, remo, windsurf, kitesurf, tênis, mini golfe e equitação. A pista de gêlo artificial de Ludain, abria as suas portas também no verão, para os praticantes de patinagem no gêlo e os golfistas poderiam encontrar na proximidade um paraíso com quatro campos de golfe de 18 buracos. Um passeio de charrete pelas margens do lago, pela floresta Staz ou por toda St. Moritz, eram alguns dos destaques de uma estadia. Em Alta Engadina, os praticantes de escalada nos Alpes podiam contar com 17 locais de escalada, com diferentes graus de dificuldade. Não eram somente pistas de esqui e grandes e luxuosos hotéis para oferecer. Uma fonte de tratamento, lagos azul-turquesa nas montanhas e spas de luxo também faziam parte das ofertas  turísticas. Havia também suas águas, como a Ovaverva, que significava água da vida, e era um marco arquitetônico de St. Moritz, com piscinas para natação, trampolins, piscina exterior com vista para as montanhas, tobogãs de 190 metros de comprimento, e o Gut Training.

Para quem estava em busca de tratamento regenerador acompanhado, encontraria nas Termas medicinais o local ideal. Suas fontes termais  brotavam das profundidades há mais de 3.000 anos. No Fórum Paracelsus, recentemente reformado, a água sulfurada podia ser bebida gratuitamente. Não era apenas a Ovaverva que oferecia desaceleração, para o corpo e a alma. As piscinas de água salgada, tratamentos e massagens, também estavam à disposição com todo luxo, nos numerosos hotéis cinco estrelas. No verão, também era possível mergulhar, de modo totalmente natural, em um dos lagos ao redor da cidade.

Destaques da região

 

Bernina Express

Era um trem de turismo com vagões na cor vermelha, que proporcionava um vista panorâmica espetacular ao longo do trajeto, passando pelos mais belos caminhos ferroviários da Europa, até chegar a Puschlav;

 

Corviglia  

Tinha seu ponto mais alto a 3.057 metros, o Piz Nair. No local, celebravam-se novas tendências, realizava-se o Campeonato Mundial de Esquí, assim como ações voltadas para apreciadores de cozinha gourmet;

lago de Silvaplana

Situava-se numa das regiões mais bonitas da Engadina. A vila de Silvaplana, ficava nas margens do lago, a 5 km de St. Moritz. Nas proximidades, havia outra vila bem interessante chamada Surlej, recomendada para conhecer e esquiar, no Complexo de Corvatsch. Em direção sul, depois de Silvaplana, ficava Sils im Engadin, a 10 km de St. Moritz, localidade onde o filósofo Friedrich Nietzsche, passara várias temporadas de verão;

 

Muottas Muragl

Proporcionava uma vista maravilhosa para a região dos lagos de Alta Engadina. No inverno, havia um serviço de trenó da estação da montanha até a estação do Vale;

 

Museu de Segantini - Via Somplaz, 30 –

Era dedicado ao pintor Giovanni Segantini, que passou os últimos cinco anos da sua vida no vilarejo de Schafberg, em Engadin e nas proximidades de Bergel. Sua obra Natureza - Vida - Morte - o famoso tríptico alpino de Giovanni Segantini, era o foco da exposição do Museu Segantini. As percepções in natura, de primeira vista, não somente surpreendiam com o famoso trio de pinturas – mas também geravam espanto com a encenação realista da luz e o poder da cor.


Suas obras desse período, eram fortemente inspiradas na vida cotidiana dessa parte alpina elevada, e nas suas condições especiais de iluminação. Em sua morte súbita, aos 42 anos, toda a região lamentara a perda de seu artista – e, nove anos depois de sua morte, a cidade construiu uma espécie de Memorial, um prédio criado pelo arquiteto Nicolaus HJartmann, todo em granito, que era o impressionante museu que hoje se via em St. Moritz.

  

Piz Corvatsch 

Era um dos picos mais altos da região, com 3.300 m de altitude. A estação de esqui tinha 120 km de pistas, além da pista para esqui noturno. Quem esquiasse pra valer, não poderia perder a pista Hahnensee, com 9 km, que chegava até St. Moritz Bad. Durante o inverno, além de esqui, snowboard, caminhada com raquetes e escolinha de esqui, o Complexo de Piz Corvatsch, oferecia várias atrações para quem não soubesse esquiar, como mirantes com vistas panorâmicas, passeios a pé, além de ótimas cafeterias e restaurantes. Durante o verão, além da montanha, tinha o lago de Silvaplana, lugar ideal para piqueniques, pedaladas, caminhadas, vela, kitesurf e trekking.

 

Principais eventos em St. Moritz

 

Festival de Engadina – Era realizado  no mês de agosto, com apresentações de música clássica em vários locais e reunia intérpretes de várias procedências;

 

FIS Alpine Ski World Cup Damen St. Moritz

Sempre que as mulheres que participavam da corrida internacional de esqui, nas categorias de Super-G e de Slalom Gigante, mediam forças, a agitação em Corviglia era garantida e a presença masculina era, obviamente reforçada. Acontecia sempre no mês de dezembro.

St. Moritz Polo World Cup on Snow

Era o prestigiado torneio de inverno, de polo na neve, que contava com a presença de centenas de expectadores. O evento acontecia próximo ao lago, no mês de  janeiro;

 

White Turf St. Moritz International Horse Races

Era realizado anualmente, desde 1907, uma atraente corrida de cavalos sobre o lago gelado de St. Moritz que acontecia no ponto alto da estação, em fevereiro;

 

Onde dormir

Bonita e agradável, a cidade tinha mais de 30 ofertas de hospedagem, com destaque para uma meia dúzia de cinco estrelas e outro tanto de quatro estrelas. Os hotéis de três estrelas, também eram muito bons, modernos e proporcionavam o melhor da moderna hotelaria. Se escolher um hotel cinco estrelas, prepare-se para pagar diárias que oscilavam entre quatro e seis mil reais.

Na ultima vez que passamos por aqui, conhecemos uma senhora brasileira casada com um alemão, que era gerente do St. Moritz Youth Hostel, onde se pagava a metade do valor cobrado em qualquer hotel três estrelas, por exemplo, com aposentos modernos e super limpos, bom café da manhã e atendimento nota dez. Recomendamos especialmente para quem viajasse com crianças.

Hotel Laudinella - $$$ - Via Tegiatscha, 17 –

Era um ótimo e moderno hotel, com 204 quartos amplos e confortáveis, com ar condicionado, bom banho e acesso grátis a internet. Era um hotel completo, dispondo de cinco restaurantes, um bar/lounge, um Spa, uma piscina externa, academia, biblioteca e um excelente café da manhã.

Hotel Piz –  $$$ - Via del Bagn, 6 –

Oferecia 20 excelentes quartos, modernos e dotados de TV HD, banho completo, Wi Fi grátis, restaurante, bar, Spa, lavanderia, serviço de Camareira, saunas secas e a vapor, e um bom café da manha que era cobrado à parte.

 

Hotel Sonne St. Moritz – $$$$ - Via Sela, 11 – St. Moritz Bad –

Com uma localização central, dispunha de quartos amplos e confortáveis dotados de ar condicionado e aquecimento central, e um banho completo. Tinha serviço de lavanderia, Camareira, serviço de quartos 24 horas, estacionamento, traslado para as pistas de esqui, ponto de recarga para carros elétricos e um café da manhã que cobravam uma taxa de 20 francos suíços, um restaurante, dois bares e uma Cafeteria.

Hotel Waldhaus am See - $$$ -  Via Dim Lej, 6  -

Estava situado nas margens do lago e proporcionava uma bela vista das montanhas ao redor e do Vale Engadin. Os quartos tinham decoração tradicional em madeira, e tinha quartos especiais para PNEs e para não fumantes, acesso gratuito a internet, solário e sauna a vapor com massagens relaxantes. Mountain bikes estavam disponíveis de forma gratuita, e o hóspede também podia solicitar um serviço de traslado gratuito de e para a Estação de Trens. Tinha um amplo estacionamento e serviço de traslados.  Seu restaurante era famoso pela qualidade da comida que proporcionava, pela variedade e também pela adega que concentrava mais de 2.500 rótulos de vinhos e outras bebidas do mundo todo.

 

Youth Hostel St. Moritz - $$ - Via Surpunt, 60 –

Era a melhor opção econômica. Os quartos eram amplos, confortáveis e super limpos. O Hostel oferecia Wi fi grátis, restaurante, bar, lavanderia, estacionamento e um variado e bom café da manhã. A equipe era muito atenciosa e recepcionava os hóspedes atendendo em alemão, inglês, francês e também no nosso português, pelo casal que administrava o hostel.

Onde comer


A cidade era uma meca gourmet, onde um em cada dez restaurantes, possuia uma classificação, que ia de pontos no Guia Gault & Millau a estrelas Guide Michelin.

 

O conceituado Chef de cozinha Reto Mathis, tinha um império gastronômico que abrangia vários restaurantes, Cafés e lojas de alimentos, quase todos no topo das montanhas, onde os mais destacados eram La Marmite e La Terrazza - este último era incomparável, com uma enorme esplanada exterior. Mantas de lã e chapéus de sol eram oferecidas para os clientes enfrentarem o frio e o sol, enquanto provavam as deliciosas criações da culinária local. Para o jantar, uma excelente opção era o Restaurante Stars, em Nira Alpina, que servia deliciosos pratos e oferecia uma  vista panorâmica de Engadin.

 

Chesa al Parc – Via Maistra, 44 –

O cardápio oferecia comidas típicas da Suíça, da Europa central e grelhados. Dispunha de um terraço, que era muito bem aproveitado no verão. Entre os pratos mais destacados aparecia o tradicional Wienerschnitzel, que deveria sempre se fazer acompanhar de um vinho branco ou uma cerveja forte. À noite, serviam um excelente fondue chinois, também muito elogiado.  Os serviços merecem nota dez e os preços não acompanhavam o padrão local, onde os comerciantes achavam que todos que aparecem por aqui, eram ricos em passeios.    

 


Confeitaria Hanselmann - Via Maistra, 8 –

EraÉ uma cafeteria, confeitaria, padaria e até restaurante, e estava localizada na rua principal, sendo uma referência imperdível por conta das delícias que oferecia todos os dias, como a famosa torta de nozes (nusstorte) e os praetzel, servidos acompanhados de um ótimo chocolate quente.

Pizzeria Caruso  - Via Techiastscha, 17 – Hotel Laudinella

Era um local agradável, a comida era italiana e de ótimo gosto, o staff de garçons e auxiliares eram portugueses, o qua facilitava bastante para nós brasileiros. Os preços eram bons e não acompanhavam o padrão local, chamado de moderado alto, fator que as vezes atrapalhava o visitante, na escolha de um lugar para uma refeição trivial.

 

PizzaWay – Via Maistra, 21 – Engadin

Era outra pizzaria bem recomendada, e que além de massas e pizzas, também caprichava no kebab. Os preços eram normais e o atendimento era perfeito e sem restrições.

 

Piz Nair - Via Maistra, 1 - Engadin -

Ficava num  lugar maravilhoso, de onde se poderia apreciar vistas dignas de cartão-postal e provar alguns dos pratos regionais clássicos, como linguiça de vitela com batatas assadas ou carpaccio de veado. O Engadin tinha uma longa tradição de ser um lugar onde se comia muito bem. Graças às três zonas linguísticas e às diferentes influências culturais, essa região montanhosa possuia um dos cenários mais emocionantes da Suíça. Suas tradições de padaria e confeitaria, eram famosas e bem além das fronteiras do país; Quem já provou Capuns ou Pizzoccheri, sonhava com essas iguarias há anos.

Melhor chocolate suíço

O melhor chocolate ao leite da Suíça, levando em conta os mais vendidos no país, fora uma grande surpresa. Segundo o júri de especialistas em 2023, o Alprose Vollmilch tinha bom equilíbrio entre leite e chocolate, sendo descrito com um sabor complexo, harmonioso e com nozes. Fabricado no cantão de Ticino, parte italiana da Suíça, o Alprose tivera nota final de 4,8. Além de saboroso, esta marca tinha um ótimo custo-benefício custando 2,50 CHF o tablete de 100 gramas.

Os demais classificados

  • Cailler

  • Choba Choba

  • Denner

  • Frey

  • Halba

  • Lindt

  • Milka

  • Migros Bio

  • Naturalplan

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