S P L I T - O Palácio Diocleciano e a Riva - Croácia
Comentário
Sabe aquela cidade ou vilarejo que nunca ouviu falar e que existe, e quando temos o privilégio de conhece-la, nos proporciona uma grata e feliz surpresa ? E a cidade croata de SPLIT, era um exemplo dessa observação. Exageradamente bem localizada, às margens do Mar Adriático, era um lugar charmoso, que cativava seus visitantes, tanto por seu passado histórico, como por sua beleza natural e pela simpatia e amabilidade de seu povo. Merece ser visitada, antes que a vida acabe !
As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta bela e histórica cidade croata. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar a passagem por aqui e não perder tempo...
A cidade antiga de Split, se confundia com o palácio romano de Diocleciano, o mais notável entre os imperadores da Dalmácia, durante o Império Romano. O palácio de mais de 31 mil metros quadrados, tinha parte incorporada à cidade e parte aberta à visitação, foi construído com pedras trazidas da ilha de Brac, que podiam ser vista do litoral de Split. Diocleciano também mandou trazer esfinges do Egito — uma delas ainda poderia ser vista aqui.
Segunda maior cidade da Croácia, Split era o principal centro da região da Dalmácia e um verdadeiro museu a céu aberto, na costa do Mar Adriático, cercado por enormes montanhas. Justamente por seu tamanho, a primeira recomendação era concentrar a hospedagem no Centro Histórico, onde estavam as principais atrações e atividades diária de seus cidadãos. Além de boas praias, belas paisagens e uma ótima infraestrutura, o visitante poderia contar com bons restaurantes, bares/cafeterias, museus e sítios repletos de história. Ao optar por Split e pelas ilhas próximas - como Brač, Vis e Hvar - encontraria tudo isso e muito mais.
Split era uma cidade de história viva, que se manifestava em cada esquina, porque seus tesouros se mantinham muito bem preservados. Inicialmente, uma tribo ilírica de dálmatas vivia na área que no futuro, se tornaria a cidade de Split. Os gregos vieram depois, no século III a C, e fundaram a colônia de Aspálathos, na área do centro antigo da cidade. Foi o começo da urbanização na região, e o processo continuava no século I a C, quando os romanos estabeleceram a Província da Dalmácia. Em 614, o Palácio Dioclesiano abrigava refugiados de Salona, uma cidade que ficava a 5 quilômetros de Split e foi devastada por ávaros e eslavos, sobrando apenas as ruínas, que ainda podiam ser observadas. Entre os refugiados, havia várias figuras religiosas de peso, que se fixaram na cidade de Diocleciano e tiveram forte influência no seu desenvolvimento, atingindo o auge na Idade Média, quando novos muros e um Forte, trouxeram proteção extra para seus moradores.
Apesar de ter uma história tão antiga, a Croácia nos moldes em que hoje se apresentava, era um dos países mais jovens do mundo. Conseguira sua Independência da antiga Iugoslávia, apenas em 1991, depois de passar por guerras que afastavam o turismo da região por muito tempo. O final dessa história fora de paz, e a Croácia passava a brilhar como um dos cenários europeus mais procurados no verão. A cidade tinha uma característica muito interessante, seu ponto alto era o centro antigo, que ficava exatamente em frente ao porto e dentro dos muros do Palácio Diocleciano. O palácio era um dos maiores e mais bem preservados, relacionados ao mundo romano. As construções eram, em sua maioria da Idade Média e Renascimento, mas todas conviviam harmoniosamente com os elementos originais do palácio: nichos, colunatas e passagens subterrâneas. A Catedral foi construída sobre o Mausoléu de Diocleciano.
O Complexo do Palácio de Diocleciano era todo murado, e tinha a forma de um retângulo de 215 x 180 metros. Foi concebido conforme a vontade do Imperador, com muito luxo para a época. Uma rua central dividia o Complexo em duas partes: a ala sul era onde ficava o Imperador, e a ala norte, era composta por dois blocos residenciais para os serviçais e guerreiros. Essa rua central ia do Portão de Ferro ao Portão de Prata. Além desses portões havia outros dois: o Portão de Latão, Portão de Bronze e o Portão de Ouro. Para acessá-los era através do Podrumi e custava 40 kn o ingresso.
Portão de Prata - Se abria para um mercado, que vendia alimentos e também servia como uma das entradas da cidade. Em frente ao portão, estava o Oratório de Santa Catarina, construído na Idade Média.
Portão de Bronze – era o único que possibilitava acesso direto ao mar.
Portão de Ferro - Ainda estava bem preservado e ficava junto da Torre do Relógio, construída no século XII. A Igreja Nossa Senhora da Atalaia, ficava ao lado.
Portão do Latão - Era voltado para o mar, e tinha aparência mais discreta e conduzia à ala mais importante do palácio. O andar superior tinha um pórtico que fora fechado para criar aposentos e abaixo, havia porões subterrâneos que foram encontrados em escavações relativamente recentes e agora serviam para lojas. Chegando do porto e atravessando o Portão de Latão, havia uma passagem subterrânea pelos porões, que conduzia ao Peristilo, um pátio interno que dava acesso à área sagrada. De um lado, havia os templos de Vênus e Cibele e mais adiante, o de Júpiter, atualmente Batistério de São João. Do outro lado, estava a Catedral.
Portão de Ouro - Era a principal entrada do palácio. No século XI, foi fechado e transformado na Igreja de São Martinho. A alta estátua de Grgur Ninski, que guardava o Portão de Ouro, era toda em bronze e representava Grgur, um Bispo do século X, que residia em Nin. Ele era uma das figuras históricas mais importantes da Croácia, merecendo o seu status ao espalhar a fé nos estágios iniciais do cristianismo no país, e ao lutar para uso da língua local nas igrejas. O que fazia Grgur Ninski popular com os turistas, era seu dedo afortunado. Acreditava-se que esfregar o dedão do pé do Bispo, traria sorte e felicidade.
Capela de Arnir e a estátua de Gregorius de Nin - Ao sair pelo Portão de Ouro, ao norte do Palácio de Diocleciano, avistava-se a imponente estátua de Gregório de Nin (Grgur Ninski), obra do famoso escultor croata Ivan Meštrović. Considerada um dos símbolos de Split, a famosa escultura em bronze era um dos pontos mais visitados.
Peristilo –
Era a praça central do Palácio de Diocleciano. Durante o domínio de Diocleciano, a praça tinha uma função cerimonial. Era o lugar onde os cidadãos se encontravam, e onde o Imperador se dirigia ao povo. Ainda hoje, o Peristilo tinha a função de reunir pessoas. Devido à sua beleza única e boa acústica, tornara-se o cenário ideal para concertos e peças de teatro.
Rodeado por escadas, colunas e arcos, era também um dos mais belos terraços de Split. No local havia uma esfinge de 3.500 anos, que o próprio Diocleciano trouxera do Egito, sendo o monumento mais antigo da cidade. Durante o verão, todos os dias ao meio-dia, o Peristilo voltava ao passado, mais precisamente ao ano 300. Acompanhado pela música e pelos soldados, o personagem Diocleciano, aparecia na sacada para cumprimentar seus súditos. Ao cair do dia, no verão, suas escadarias ficavam repletas de gente e acontecia pequenos shows de música tradicional da Dalmácia, e encenações costumavam acontecer diariamente.
Templo de Júpiter
Ficava em frente ao mausoléu de Diocleciano, do outro lado do Peristilo. Atualmente, está espremido entre as casas vizinhas, escondido dos olhos desatentos. A rua que liga o templo ao Peristilo, é a mais estreita do palácio, conhecida localmente como deixe-me passar. O templo foi construído no século VI, e na Idade Média se tornou o Batistério de São João. A pia batismal tem um painel em pedra, do Rei Zvonimir. Os entalhes nas paredes e no teto do Batistério são muito bonitos, além de ter uma estátua de São João e o túmulo do Bispo João. A igreja é muito bonita, e tem um desenho octogonal e colunatas coríntias. Na base do Campanário, há uma grande esfinge egípcia em granito preto, que se destaca no meio do branco. O portal de entrada tem painéis de madeira, com cenas do Evangelho (que não podem ser fotografados). Aproveite e suba ao topo do Campanário, para uma melhor visão da cidade e entender melhor a configuração do Palácio de Diocleciano.
Catedral de São Dômnio - Ulica Kraj Svetog Duje, 3 -
EraÉ a catedral católica mais antiga do mundo, ainda em atividade. Está situada no Peristilo, no lugar do Mausoléu de Diocleciano. Devido a seu tamanho e forma imponentes, no século VII os cristãos decidiram transformar o Mausoléu do Imperador, em uma catedral, quando o sarcófago com o corpo do Imperador foi removido do lugar. A Catedral foi dedicada a São Dômnio, o Bispo de Salona que foi martirizado durante a perseguição de Diocleciano. As relíquias do Bispo foram colocadas num lugar de honra na Catedralc e o próprio São Dômnio tornou-se o padroeiro da cidade. Outra parte notável da Catedral, é a porta principal, esculpida no século XIII por Andrija Buvina, escultor local Ao lado da Catedral há uma torre sineira, de 57 metros de altura, também datada do século XIII. Ao subir a torre, terá a melhor vista panorâmica do centro da cidade. O Campanário, foi acrescido ao redor do século XII.
Galeria de Ivan Mestrovic - Šetalište Ivana Meštrovića, 46 -
Para todos os amantes da arte, recomendava-se visitá-la, para conhecer a obra do famoso escultor croata, que marcou a primeira metade do século XX. A galeria está situada em seu palácio, com vista para o mar, em uma colina que fica a 20 minutos a pé do Palácio de Diocleciano. A coleção do museu, inclui algumas de suas melhores obras, mas suas esculturas mais famosas, podem ser encontradas no próprio centro da cidade – as estátuas de Grgur Ninski e Marko Marulić.
Fora das muralhas, duas praças movimentam a cidade:
Praça Brace Radic - Tinha uma torre medieval, construída pelos venezianos, depois de Split ter sofrido uma grande derrota, hoje conhecida como a Torre Marina. Em frente a torre, no centro da praça, há uma estátua em bronze em homenagem ao fundador da literatura croata, Marko Marulic.
Praça do Povo - Narodni - Era o centro comercial e administrativo de Split, no século XV e onde está o prédio da Prefeitura, muito bem conservado.
RIVA
A Riva, era um calçadão à beira-mar. O de Split tomou essa forma, ainda no tempo da ocupação napoleônica. Hoje era um dos espaços públicos mais conhecidos, bem ao lado do Palácio de Diocleciano. Os bares e restaurantes se enfileiravam de frente para o mar, com suas mesinhas ao ar livre, enquanto uma multidão de pedestres circulava pela área. À noite, era programa obrigatório para passear ou curtir a vida. Era um belo achado para os turistas.
Atenção: aqui como em Hvar, não era permitido circular trajando biquini ou bermudas e muito menos promover comportamento inadequado, o que poderia gerar multa e, dependendo da ocorrência, até detenção e determinação para deixar o lugar... Portanto, aqueles cara-pálidas que costumavam se achar mais do que os outros, principalmente quando em viagem, fiquem atento porque as leis eram cumpridas e as autoridades respeitadas!
Rua Marmontova
Era a rua mais longa e mais larga do centro histórico, que se estendia da Riva ao norte. A rua recebera o nome de Marmont, um marechal de Napoleão, que foi o responsável pela urbanização de Split. A rua abrigava o primeiro cinema de Split, a biblioteca, o Spa e o mercado. Era a principal rua comercial da cidade.
Marjan
Era uma colina símbolo da cidade, com trilhas, capelas construídas com pedras e belos mirantes. Para chegar, dava para caminhar por algumas ruas residenciais a partir do Palácio de Diocleciano, ou por uma escadaria, para quem vinha da orla. Não era muito difícil. Chegando, não deixe de fazer uma parada no Café Bar Vidilica, que tinha vista panorâmica de quase toda a cidade. O local era mais procurado durante o pôr do sol. De diversos pontos da cidade, era possível visualizar o parque florestal Marjan, o verdadeiro pulmão da segunda maior cidade croata. O processo de arborização deste monte de 178 metros de altura, teve início em 1852 e, desde então, o local vinha recebendo a visita de um grande número de habitantes locais e turistas.
Museu Arqueológico - Ulica Zrinsko Frankopanska, 25 -
Era o museu mais antigo da Croácia, fundado em 1820. Com uma coleção interessante de objetos e arte de tempos pré-históricos, tempos dos gregos e romanos, e da época da Idade Média, o museu oferecia um conhecimento mais profundo da cidade e de sua história.
Museu Etnográfico - Ulica Iza Vestibula, 4 -
Era também um dos mais antigos, estabelecido há mais de 100 anos, e era o primeiro do gênero na Croácia. Contava a história do povo dálmata, e sua vida cotidiana. A coleção incluia roupas tradicionais, joias, mobíliario, artesanato e até armamentos.
Museu Marítimo Croata - Glagoljaška ulica 18 -
Estava a dez minutos do Palácio de Diocleciano, em uma colina, ficava a Fortaleza Veneziana de Gripe, construída no século XVII, para proteger a cidade dos turcos otomanos. Hoje abrigava o Museu Marítimo, com peças que abrangiam o desenvolvimento da construção naval, com modelos de barcos de pesca e barcos a vapor, máquinas marítimas, equipamentos de navegação e muitos objetos da arqueologia marítima.
Onde comer e beber
Buffet Fife - Trumbićeva obala 11 -
Era um dos vários restaurantes que serviam a patiscada (uma carne macia, desfiada, servida com nhoque e queijo parmesão). Ficava praticamente na Riva.
O principal endereço dos bares e restaurantes ficava na Riva, o calçadão na orla com mesas ao ar livre. Mas pela localização, os preços eram mais altos. Se quizesse economizar, mas encontrar estabelecimentos de qualidade, procure a Trg Republike (Praça da República). Eram muitos os bares, com preços mais em conta, mesmo que estivessem nas proximidades da Riva. Para quem gostasse de experimentar as comidas de rua ou lanches rápidos, siga até a Rua Marmontova, que ficava próxima da Praça da República. Tinha várias lanchonetes que serviam produtos de qualidade e a preços baixos.
Konoba Gregolevante – Bosanska, 2 -
Era um pequeno restaurante dentro do Palácio de Dioclesiano, aconchegante e de boa comida, sem luxo mas com requintes de sofisticação e equipe atenciosa. A comida era bem feita, mediterrânea/croata, sempre fresca. Experimente o risoto negro de sépia ( uma variedade de lulas pequenas ) preparado em sua tinta. O cardápio também era apresentado em português, por conta da proprietária que morora durante 20 anos no Rio de Janeiro. Está localizado numa estreita ruela e suas paredes de pedras eram as originais de um antigo palácio de 1.700 anos.
Ostarija u Vidakovi – próximo da praia de Bacvice -
Imagine um almoço ou jantar em um bistrô super charmoso e com cardápio recheado de clássicos da gastronomia croata. A tradicional konoba Oštarija u Viđakovi era uma excelente opção.
Onde dormir
Aqui, como no resto do país, era grande a oferta de apartamentos particulares para alugar, mesmo que seja somente por uma noite. A oferta superava os hotéis, que eram normalmente muito caros. Veja a seguir algumas sugestões:
Beach Apártment Demi - $$$ - Šetalište Petra Preradovića, 9 –
Estava situado próximo da Praia Bačvice. Dispunha de ar-condicionado, Wi-Fi grátis, TV HD e cozinha compacta totalmente equipada. O banheiro privativo incluia chuveiro elétrico, secador de cabelo e amenidades de banho. Ao lado havia um estacionamento público.
Milla Rooms - $$$ - Pojisanska, 6 –
Todos os quartos tinham ar-condicionado e Wi-Fi gratuito, TV HD, e banheiro privativo com chuveiro. Alguns quartos tinham uma varanda privativa mobiliada. Com uma localização central, fica a apenas 5 minutos a pé do Palácio de Diocleciano. A praia mais famosa de Split, Bačvice, ficava a 300 metros de distância. Vários restaurantes que serviam pratos tradicionais da Dalmácia e frutos do mar mediterrâneos, poderiam ser encontrados nas proximidades. Tinha estacionamento na área.
Nirvana Rooms Split - $$$ - Duplancica dvori, 3 –
Localização central, a 350 metros do Palácio de Diocleciano. Todos os quartos eram equipados com ar condicionado, TV HD, banho privativo e uma mesinha auxiliar.
Rooms Deni - $$$ - Obrov, 10 -
Estava localizado a menos de 20 m da praça principal, na Cidade Velha. Os quartos dispunham de ar-condicionado, banho completo e secador de cabelo e TV a cabo. Incluia cozinha de uso comum e sala de leitura, com uma área de computadores à disposição.
Kovacic Rooms - $$$ - Radmilovića ulica, 22 –
Situado no centro da cidade, estava localizado a 2,7 km da Praia Kastelet e a 3,5 km da praia Bacvice. Os quartos dispunham de ar condicionado, TV HD, Wi Fi grátis, frigobar e banheiro privativo. Tinha estacionamento próximo. O atendimento do casal proprietário era nota dez.
Ilha de HVAR
Quem circular por aqui, deveria aproveitar para conhecer Hvar. Era a ilha mais famosa da Costa da Dalmácia. Eram vários os Ferries, principalmente na alta estação, que faziam a ligação entre Split e a ilha de Hvar, onde existiam dois portos principais: Hvar Town e Stari Grad, o centro antigo que ficava do outro lado da ilha e de onde era preciso pegar um ônibus para chegar. Havia também barcos para Korčula e Ubli.
Hvar era conhecida como a Rainha das Ilhas da Dalmácia, famosa região da Croacia. Devido a seu inverno menos rigoroso e o verão badalado em suas praias, a ilha atraia turistas o ano todo, especialmente na alta temporada, que vai de junho a agosto. Acrescente a isso muita história, arquitetura, gastronomia, praias de águas verdes e azuis e uma das noites mais agitadas da região.
O principal lugar de Hvar levava o mesmo nome da ilha (Hvar Town) e era o local mais procurado pelos turistas. Ficava a uma hora de Ferry de Split e a cerca de quatro horas de barco rápido de Dubrovnik. O ponto de partida, bem ao lado da chegada dos Ferries, era a praça principal, dominada pela Catedral de Santo Estéfano Pertinho daqui ficava o Arsenal, um dos primeiros teatros municipais da Europa, construído em 1612.
No entorno da praça encontravam-se Cafés, bares e restaurantes que eram um convite para acompanhar de perto o ritmo da cidade. Os preços em Hvar eram um pouco mais altos que em Split ou na capital Zagreb. A Marina era outro cartão postal. As águas clarinhas e os barcos ficavam de frente para um calçadão cheio de lojinhas e restaurantes, além de bancas de vendedores de artesanato. Lembrando que a exemplo de Split, aqui não era permitido circular trajando biquini e bermudas.
Baia de Stoncica – VIS
As praias eram diferentes das que conhecemos pelo mundo à fora: não tinham areia mas sobram pedregulhos. Praticamente todas tinham uma escadinha para facilitar o acesso até a água.
Caverna Azul - VIS
Uma das atrações naturais que mais recebiam turistas na ilha de Vis, era a Caverna Azul, um lugar de rara beleza. O melhor horário de visita era das 11.00h ao meio-dia, quando os raios de sol chegam à caverna refletidos pela água, que adquiria um fascinante tom de azul.
Forte Spanjola – Ao final da tarde caminhe até o Forte Spanjola, uma construção do século XVI, que proporcionava uma bela visão de Hvar. Chegava-se até lá através de escadas no centro da cidade. A ilha era reconhecida também pelo cultivo da lavanda e o visitante poderia adquir nas lojinhas ou bancas no centro.
Onde comer e beber na região
Bistrô Marinero – Put Sv. Marka, 7 - Vis -
Tinha um cardápio repleto de clássicos da culinária croata, e preços muito bons. O restaurante ficava em uma área privilegiada de Hvar, e as mesas que ficavam do lado de fora proporcionando uma bela visão das ruelas de paralelepípedo e de prédios antigos.
Bobis - Ulica 4. Gardijske Brigade, 51 -
Era um café, lanchonete e padaria ao mesmo tempo, aberto em 1949, que também poderia ser encontrado em outras partes da cidade. Experimente pedir um Burek.
Fabrika – Ul. Riva Svetoga Mikule, 12 –
Ficava na praia de Komiza, era pequeno e acolhedor e oferecia pratos de pescados e pizzas. Não era caro.
Konoba Gostiona – Obala Sv. Jurja. 34 - Vis -
Era um restaurante simples, localizado de frente para o mar, em Vis e que oferecia comida caseira de excelente qualidade. Servia pratos da cozinha croata e especialidades da ilha, como salada de polvo e outros frutos do mar e peixes que chegavam a cada dia.
Konoba Vatrica – Obala kralja Kresimira, 9 - Vis -
Era especializado em frutos do mar e pescados. Os pratos eram preparados sob demanda e por isso demoravam um pouco a serem servidos. O alho era fortemente utilizado em todos os pratos e se não apreciasse esse tempero, era só pedir para maneirar. Estava sempre cheio de turistas, mesmo não sendo um restaurante barato.
Pizzeria Katarina – Vukovarska ul, 63 - Vis –
Ficava meio escondida numa ruazinha, mas era fácil de chegar e valia a descoberta porque proporciona uma bela da praia, com mesinhas internas e externas. Capricham nas pastas e pizzas.
Restaurante Dalmatino – Ul. Ispod Svetog Lovre, 2b -
Era um dos mais destacados da cidade. Os pratos começam em 90 Kn. Se não tiver com essa bola toda, um achado é o Four Bistrô, que fica escondidinho numa ruela perto de onde atracam os ferries e tem pratos típicos excelentes a um preço justo (em média 60 Kn).
Hospedagem
Em Hvar, assim como no resto do país, encontrará muito mais apartamentos particulares para alugar (mesmo que por uma noite) do que hotéis. Esses costumavam ser bem caros e de categoria mais luxuosa, como o Adrian Hvar SPA & Hotel e o Riva Hvar Yatch Harbour..
Apartments e Rooms Bonkan Hvar - $$$ - Dinka Novaka, 17 - Gojava -
Estava localizado a apenas 300 metros do mar. Algumas unidades dispunham de varanda com vista da ilha, do mar e das Ilhas Paklinski. Os quartos e apartamentos possuiam banheiro privativo e alguns incluiam cozinha compacta equipada. Os quartos e suítes contavam com um frigobar. A praça principal ficava a 5 minutos a pé, através de um lance de escadas. Havia restaurantes, praias e outras atrações nas proximidades. Tinha estacionamento privativo cortesia.
Heritage Hotel Dea - $$$$ - Hvarskih bratovština, 4 -
Estava situado em Hvar, a 1,6 km da Praia de Stipanska, e dispunha de Wi-Fi gratuito. Convenientemente situado no centro histórico de Hvar, tinha um bom restaurante. Ficava perto de atrações, como o Porto da cidade, o Teatro e Arsenal e a Praça de Santo Estevão. Os quartos dispunham de área de estar, TV HD com canais via satélite e banheiro privativo com amenidades de banho e chuveiro. Oferecia um ótimo café da manhã. O casal Marta e Marin, eram os proprietários e incansáveis no trato com os hóspedes.
Hotel Croatia - $$$ - Vlade Avelinija, 7 -
Localizado a apenas 50 m da praia em Hvar, oferecia quartos climatizados, com Wi-Fi gratuito e TV via satélite. Situado a 10 minutos a pé do porto e do centro histórico, o prédio estava cercada por uma floresta de pinheiros. O restaurante à la carte oferecia pratos de carnes e pescados, acompanhados por vinhos da Dalmácia.
Pharos Hvar Hotel - $$$ - Ulica Dinka Kovačevića, 10 -
Situado em um bosque de pinheiros, isolado e totalmente reformado em 2016, era um moderno hotel que oferecia quartos com decoração elegante, piscina e bar ao ar livre, bem como um restaurante moderno de culinária local e internacional. Dispunha de Wi-Fi gratuito por toda a propriedade. Todas as acomodações possuiam ar-condicionado, TV HD via satélite, cofre e mesa de trabalho. Os banheiros privativos incluiam um box amplo, produtos de banho de cortesia e um secador de cabelo. Tinha uma piscina ao ar livre, cercada pela vegetação mediterrânea.
Ônibus de turismo
O ônibus turístico de Split fazia uma rota completa, com nove pontos de paradas. Durante o trajeto, eram apresentados comentários em inglês e espanhol, sobre os lugares e monumentos, como a Igreja e Mosteiro de São Francisco, o Palácio de Diocleciano, a Catedral de San Duje e o passeio marítimo de Split. O bilhete para o ônibus turístico tinha validade de 24 ou 48 horas. Durante esse tempo, poderia subir e descer dos ônibus vermelhos quantas vezes quizesse ao longo do percurso. O horário do ônibus turístico era o seguinte:
De 1º de abril a 30 de junho: saídas diárias as 9.45, 11.00, 12.15, 13.30 e 14.45 horas;
De 1º de julho a 31 de agosto: saídas diárias as 9.45, 11.00, 12.15, 14.45, 16.00 e 17.00 horas;
De 1º de setembro a 31 de outubro: saídas diárias as 9.45, 11.00, 12.15, 13.30 e 14.45 horas.
Com o bilhete para o ônibus turístico, obteria também o ingresso para fazer um tour panorâmico por Split que era feito em duas linhas:
Linha Azul
O ônibus azul circulava por Split e arredores em um tour de 5 horas, na companhia de um Guia de língua inglesa. As paradas eram na Fortaleza de Klis, Salona e Trogir, para que se possa admirar alguns dos lugares mais especiais da Croácia e imortalizá-los em fotos. Este tour saia todos os dias as 09.15hs, de Obala Lazareta, 3 ( Parada 1 );
Linha Verde
O ônibus da linha verde, também com Guia de língua inglesa, circulava por Klis, Stella Croatica e Cavernas Vranjaca. O tour saia todos os dias as 11.45 horas de Obala Lazareta, 3 ( Parada 1 ). Além do tour panorâmico por Split, o bilhete para o ônibus turístico incluia visitas guiadas a pé por Split e Trogir. Esses tours também contavam com um Guia de língua inglesa, permitia conhecer mais detalhadamente a antiga cidade de Split e de Trogir, um povoado de origem grega com o centro antigo românico-gótico mais bem conservado da Europa central. O Guia dos ônibus turísticos indicava o ponto de encontro correspondente a cada tour e os horários de saída.