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S O F I A  - E seus vários templos religiosos - Bulgaria

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ETIAS – Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido. a partir de janeiro de 2024. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trasito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não é um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular, para visitar a Europa.

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta charmosa e histórica cidade bulgara. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

Um pouco de história

Sofia, era uma das capitais mais antigas da Europa, e sua história remontava ao século VIII a.C., quando os trácios decidiram ocupar a região, devido à existência de fontes de água termal, possivelmente uma tribo chamada Serdi, e que dera origem ao nome Serdica, um dos primeiros nomes que se conhecia da cidade. Durante um curto período de tempo, Sofia foi governada por Filipe II, da Macedônia, e por seu filho Alexandre Magno. No ano 29 a.C., Serdica foi conquistada pelos romanos, converteu-se no centro de uma região administrativa, e passou a chamar-se Ulpia Serdica. O atual nome de Sófia, foi utilizado pela primeira vez num mapa do século XIV, durante o reinado do Czar búlgaro Ivan Shishman. No entanto, o nome Serdica continuava a ser utilizado, até ao século XIX. A cidade estava situada no centro da península balcã, rodeada pelos montes Vitosha, Lyulin e pelas montanhas. Tinha uma população de 1,236 milhões de pessoas, em 2017 e era a 14º maior cidade da União Européia.

Biblioteca Nacional

Atrações históricas e turísticas

 

Boulevard Vitosha – 

Era por excelência a rua do comércio tradicional, cheia de lojinhas de artesanatos, lojas de cadeias internacionais de roupas e restaurantes. No final do boulevard, encontravam-se os jardins do NDK, o Palácio da Cultura Búlgaro. As  zona de Vitosha como a do NDK, eram muito animadas à noite, e valia circular por aqui.

Catedral de Santo Alexander Nevski -  Praça  Sveti Aleksandar Nevski -

O prédio da Catedral estava ligado à libertação da Bulgária do domínio do Império Otomano, em 1879. Como naquela época os búlgaros não tinham um Exército, enquanto os russos tinham interesses políticos na região, a parte principal da guerra foi empreendida pelo Exército russo. Após o fim da guerra russo-turca, de 1878/79, o grato povo búlgaro queria construir um monumento a todos os homens bravos, búlgaros e russos, que lutaram e morreram pela libertação do país. Foi decidido que uma magnífica Catedral ortodoxa era o que melhor incorporaria a memória do sacrifício do povo. O processo de construção levou 30 anos, pois as guerras em curso na época atrasaram a abertura oficial da Catedral por mais 12 anos, até 1924. Também foi fortemente danificada durante a Segunda Guerra Mundial, quando aviões americanos e britânicos bombardearam Sofia.

Alexander Nevsky era um Príncipe do século XIII, mais tarde declarado santo, tendo participado de algumas das batalhas mais difíceis da Rússia de Kiev (uma federação de tribos eslavas, a ancestral da Rússia de hoje). O Santo Alexandre Nevsky era o padroeiro pessoal do Imperador Alexandre II, da Rússia, que governava o país durante a Guerra de libertação da Bulgária, por isso foi escolhido como o patrono da Catedral, como um gesto de respeito e gratidão.

Catedral de Sveta Nedelya - Sveta Nedelya, 20 –

A área era considerada centro da cidade e a igreja Sveta Nedelya ficava logo acima do antigo cruzamento da então Serdica. A igreja era a sucessora direta de várias igrejas menores, da época medieval. As informações diziam que no início, a igreja fora construída em madeira e tinha fundamentos de pedra. Mais tarde, toda a igreja foi reconstruída em pedra. Em 1925 foi destruída, durante a tentativa de assassinato, com uma explosão de bomba para o Czar Boris III, em ato terrorista armado pelos comunistas.  Mais de 200 pessoas foram mortas, embora, a vítima pretendida não tenha sido atingida. A arquitetura e o design atuais datavam de 1950, quando o partido comunista decidiu restaurar a igreja e rebatizá-la como Sveta Nedelya. Era anteriormente conhecida como Holly King,  onde os restos mortais do Rei sérvio Stephan Urosh II, foram mantidos.

Igreja Boiana de São Nicolau  - Serdika II

Era uma igreja medieval ortodoxa, localizada no sopé da montanha Vitosha, nos arredores de Sófia. O reconhecimento desta igreja surgira, principalmente, das pinturas nas suas paredes, que remontavam a 1259 e retratavam a cultura medieval búlgara, de maneira mais autêntica possível.Nesta Igreja encontrava-se o mais antigo retrato de São Ivan de Rila, também conhecido como São João de Rila, o santo nacional que vivera no século X, e fundara o Mosteiro de Rila. Era dividida em três alas: a ala mais antiga foi construída no final do século X, princípio do século XI; a ala central, em meados do século XIII; e a última ala, construída em meados do século XIV. Seu interior não podia ser fotografado, e poderia entrar no máximo oito pessoas, de cada vez, e permanecer em seu interior por até 10 minutos. Era de uma expressão tão forte, sem falar da energia incrível que desprendia! A igreja possuia um dos exemplares mais completos e conservados da arte medieval, da Europa Oriental. As pinturas eram em camadas, e datavam do século XI até o século XIX, sendo que as pinturas do século XIII, eram as de maior valor artístico.

 

Mesquita Banya Bashi Masjid - Boulevard Knyaginya Maria Luiza, 18 -

Foi construída no final do século XVI durante o período do domínio otomano, tornando-se uma das mesquitas mais antigas da Europa. O prédio foi construído em cima de banhos termais e ainda hoje o vapor de água escoava para o exterior, através de algumas aberturas que se encontravam nas paredes. Era reconhecido por sua grande cúpula (15 metros de diâmetro) e por seu minarete, que podia ser observado de algumas ruas próximas. Atualmente, era a única Mesquita que ainda estava aberta ao culto islâmico, em Sofia, devido não só à coerção de alguns grupos radicais que fizeram lobby para fecha-la para adoração, mas também pelos protestos dos vizinhos, irritados com o barulho dos alto-falantes na hora da convocação da oração. Seu interior acomodava até 700 fiéis. Abria para visitas diariamente das 13.30 às 15.30h, menos às sextas-feiras.

 

Monastério de Rila

Era também conhecido como Mosteiro de São João de Ril, foi criado em 927 pelo padroeiro e primeiro eremita do país, João de Rila, canonizado santo pela Igreja Ortodoxa, e também pela Igreja Católica Apostólica Romana. O Monastério de Rila, era considerado uma das maiores atrações turísticas e de peregrinação religiosa da Bulgária. Situado a 1.147 metros acima do nível do mar, nas montanhas do Parque Nacional de Rila, localizava-se a 138km, ao sul da capital Sófia. Era um local sagrado para a igreja ortodoxa, e um importante monumento religioso e cultural para todo o povo búlgaro. Todo o Complexo de Rila, tinha em torno de 8.800 m.

O criador do Mosteiro de Rila, Ivan Rilsky (876 a 946), foi o primeiro eremita que permanecera grande parte de sua vida vivendo solitário, em jejuns e em constante orações. Depois de morar em vários lugares, estabeleceu-se em uma montanha, em Rila, onde morou até sua morte. Ivan Rilski teria realizado vários milagres durante a sua vida e depois de sua morte, motivo pelo qual recebera vários adeptos, que se juntavam a ele em cabanas, próximo de sua gruta. E assim o Mosteiro de Rila foi sendo formado. No Complexo, existiam um grande pátio, uma Igreja, uma torre, e aproximadamente 300 celas, distribuídas em quatro andares, onde os monges dormiam. A Torre do Hreliov, criada de 1334-1335, fora o único prédio que permaneceu de pé depois de um incêndio, e a Igreja da Natividade da Virgem, eram os principais pontos avistados quando se ingressa no local. A Igreja da Natividade da Virgem, foi construída por volta de 1834-1837, tinha pinturas com cerca de 1200 afrescos, e até seus altares e capelas impressionavam o visitante. Próximo ao Mosteiro estava o restaurante Pectopahte, que preparava uma deliciosa comida típica.

Como chegar

Havia duas saídas de ônibus da Rila Express, por dia. Uma pela manhã e a outra ao final da tarde. Se optar pelo ônibus, prepare-se para pernoitar e a sugestão era o Hotel Rila, um bom 3 estrelas, situado no centro de Lupnistisa.

De carro

Se estiver dirigindo, cuidado com as estradas que não eram das melhores e eram 120km que poderiam ser percorridos em 2 horas. Se quiser alugar um carro para visitar a Monastério, o melhor era nas Locadoras que operam diretamente no Aeroporto de Sófia.

Museu Etnográfico – Praça Príncipe Alexandre, 1 -

Mostrava um pouco do folclore búlgaro e de suas tradições, como os ovos e pães da Páscoa. Tinha uma coleção variada de trajes típicos, das diferentes regiões do país, mas não tinha informativo em inglês, que pudesse ajudar o turista.

 

Museu Nacional de História Natural e da Ciência – Boulevard Tsar Osvoboditel, 1 - 

Com mais de um século de história,  orgulhava-se de ser o maior museu do país, e da Península Balcânica. Dividido em 4 andares e 15 salas, contava com espécies de minerais, fauna e flora, alguns deles já extintos. Fundado em 1889, era filiado com a Academia de Ciências da Bulgária, era o primeiro museu e o maior deste tipo na região dos Balcãs. A coleção do museu incluia mais de 400 mamíferos de pelúcia, mais de 1.200 espécies de aves, centenas de milhares de insetos e outros Invertebrados, bem como amostras de cerca de um quarto das espécies do mundo mineral. Abria diariamente, das 10.00 às 18.00h.

Sinagoga Central - Rua Exarch Joseph, 18  -

Era a maior Sinagoga Sefardita no sudeste da Europa, construída entre 1905 e 1909 pelo arquiteto austríaco Gruenanger, em estilo espanhol-mauritano e bizantino, tinha servido de orgulho da comunidade judaica da Bulgária, havia quase um século. O lustre principal da Sinagoga era o maior dos Bálcãs, pesando cerca de duas toneladas e acreditava-se que fosse feito de ouro, oriundo do antigo Oriente Médio. Ao entrar, observe os ornamentos de plástico e as esculturas de pedra na fachada do prédio. Em seu interior ricamente decorado, encontravam-se colunas de mármore, entalhes em madeira e mosaicos venezianos multicoloridos. Visite o pequeno museu no segundo andar e a Biblioteca Judaica da Sinagoga. 

Sveti Georgi – Boulevard Kniaz Aleksandar Dondukov, 2 -

A Igreja de São Jorge era uma rotunda de tijolos vermelhos, que afirmavam ser a edificação mais antiga de Sofia. A igreja cristã primitiva ficava entre as ruínas de prédios romanos, incluindo os prédios públicos com pisos de hipocausto, uma Basílica, e uma rua. Além da excelente preservação arquitetônica, conhecida pelos magníficos afrescos no interior da cúpula central. Ao todo, eram cinco camadas de afrescos, sendo a mais antiga datada do século VI e a última seria do século XIV. Esses afrescos foram pintados durante o período otomano, quando a igreja fora convertida em Mesquita.

Construída durante o século IV, no que se acreditava ter sido o local de um templo pagão, a história da igreja refletia as mudanças políticas da península balcânica. Por volta de 313 DC, a Rotunda tornara-se um Batistério para lidar com as conversões em massa ao Cristianismo, após o Édito de Milão e o status legal então concedido aos Cristãos no Império Romano. Durante o século VI, o Batistério fora transformado em igreja, quando então os primeiros afrescos foram pintados. Em algum momento do século XVI, a igreja fora convertida em uma Mesquita, durante o domínio Otomano na Bulgária. Depois dos Otomanos, o prédio fora praticamente ignorado, até a morte de Alexandre de Battenberg, em 1893, quando foi usado como seu mausoléu temporário.  As primeiras obras de restauro começaram em 1915: o minarete foi destruído, o reboco interior utilizado para cobrir os frescos medievais fora retirado e as pinturas limpas. Atualmente a igreja e as ruínas romanas estavam em um grande pátio, que era integrado pela Presidência búlgara, o Ministério da Educação, o luxuoso Sofia Hotel Balkan e escritórios de empresas. Apesar da presença do Governo, o pátio era aberto ao público e era permitido registrar fotos. O acesso ao pátio poderia ser feito pelo beco situado entre a Presidência e o Ministério da Educação ou pela entrada, pela Rua Saborna.

 

TZUM -  Bouulevard Knyaginya Maria Luiza, 2 -

Era o El Corte Inglês  búlgaro -  Criado em 1956, o TZUM fazia parte da arquitetura monumental do centro  e do chamado Largo. Para os búlgaros, o TZUM sempre fora um símbolo de prosperidade e de orgulho do país. Foi o prédio mais moderno da sua época, e era uma visita obrigatória em todos os passeios pela capital.

Onde dormir

Para ajudar na escolha de sua hospedagem, dividimos a região central em três partes imaginárias: a região da Catedral Alexandar Nevski, a região do Boulevard Vitosha e a região à esquerda da igreja St. George Rotunda.

 

Região da Catedral Alexandar Nevski 

Era um dos pontos turísticos mais famosos. Nos arredores, havia muita área verde, atrações turísticas e ruas interessantes. Nessa área havia bares e restaurantes mais procurados da cidade, como o One More. Sugerimos o Grand Hotel Sofia, o Sofia Hotel Balkan, o Sense Hotel Sofia e o Crystal Palace Boutique,  para quem queria luxo e conforto. Os dois primeiros tinham uma localização excelente. Para quem procurasse uma opção mais econômica e ainda assim bastante confortável, confira os apartamentos do Linde Tree House. A propósito de luxo, os hotéis categoria 4 e 5 estrelas, que eram a maioria aqui, tinham tarifas equivalentes a um 3 estrelas na Europa ocidental.

Região do Boulvevard Vitosha

Era uma agradável rua de pedestres, com diversas opções de hotéis bons e  bem localizados e com um melhor custo/benefício. Havia ofertas como o Les Fleurs Boutique Hotel, que tinha uma localização excelente, quartos confortáveis e uma decoração diferenciada. Outras duas excelentes opções para quem procurasse hotéis com boa relação custo/benefício, eram o Sófia Place Hotel e o Art`Otel. Para quem preferisse ficar num apartamento, a sugestão era o Vitosha Apartmentes.

 

Região da Igreja St. George Rotunda

Um dos melhore hotéis de Sófia estava exatamente nesta área, o Sófia Hotel Balkan. Outras duas opções interessantes era o Hotel Anel, com quartos grandes e bonitos, e o Central Hotel Sófia.

Alguns hotéis que selecionamos

​Best Western Plus Bristol Hotel -   $$$$ - Hristo Botev Boulevard, 69 – 

Situado a 500 metros da Estação de Metrô Serdika e a 10 minutos a pé da Avenida Vitosha, dispunha de um bar no saguão e um restaurante que servia pratos internacionais. Os quartos elegantes  ofereciam TV LCD Sony HD a cabo, e ar-condicionado. Os banheiros eram amplos e incluiam chuveiro com box e produtos de banho gratuitos. Algumas unidades apresentavam uma área de estar confortável. O café da manhã era servido no quarto. A equipe se comunicava em oito idiomas, mas ainda não falavam o português.

Hotel Anel - $$$$$ - Boulevard Todor Alexandrov, 14  -

Ficava no centro e tinha quartos espaçosos, com móveis exclusivos e obras de arte originais, banhos privativos que incluiam  banheira e amenities. O restaurante servia pratos mediterrâneos, em um ambiente com música de piano ao vivo e um serviço de quartos durante 24 horas. Oferecia acesso gratuito a seu centro esportivo, que incluia uma piscina aquecida coberta, banheira de hidromassagem e academia. Por um custo adicional, podia-se desfrutar de saunas seca, a vapor e de infravermelho, bem como usufruir de diversas massagens e tratamentos de beleza. Dispunha de estacionamento privativo gratuito, disponível no local assim como acesso grátis a internet.

Ramada Sofia - $$$$ - Maria Luisa Boulevard, 131 –

Estava situado a curta caminhada das atrações turísticas e áreas comerciais, perto da Estação Central de Trem e da Estação Rodoviária Internacional. Oferecia quartos confortáveis, ​​em um prédio moderno. O WiFi estava disponível em todas as áreas. O bar do saguão possuia um ambiente agradável, e o Restaurante Meridien, servia pratos da culinária internacional. O hóspede poderia utilizar a piscina coberta, a academia e também desfrutar de alguns dos tratamentos de Spa, no Real Asian Victoria SPA Centre. Para os apreciadores de jogos de Cassino, o hotel disponibiliza o seu.

Rila Hotel Sofia - $$$$ -  Kaloyan Street, 6 –

Localizado no centro, ficava a apenas 50 metros da principal rua de compras  e próximo da Estação de Metrô Sedrika, Vitosha. Oferecia quartos espaçosos, a maioria com vista da cidade e da Montanha Vitosha. Todas as acomodações estavam equipadas com ar-condicionado, frigobar e chaleira elétrica. As unidades incluiam banheiro privativo com chuveiro, e algumas dispunham de uma varanda. Oferecia o bar Diip, o restaurante Koto e serviço de Recepção 24 horas. Dentro das instalações do hotel funcionava o PM Club, com música DJ e serviço de coquetéis. Acesso livre a internet.

Onde comer

Entre os pratos que não poderiam faltar na sua experiência gastronômica búlgara, estava a Shopska, uma salada sem folhas. Era composta por pepino, tomate, cebola roxa, pimentão, salsa e cebolinha e o grand finale, um queijo branco por cima.  Outra especialidade, era o Mekitsa, um bolinho frito, muito parecido com o nosso bolinho de chuva. Além do tradicional, que vinha coberto com açúcar, tinha variações com Nutella, côco e outros sabores.

​Rakia

É uma bebida típica da Bulgária, e sugerida para quem apreciava bebidas fortes. Era um licor produzido pela destilação e fermentação de frutas. Seu teor alcoólico era 40% em média, podendo chegar até 50%, nas bebidas que eram produzidas artesanalmente. Era uma bebida popular, em toda a região dos Bálcãs, mas os locais garantiam que a origem era mesmo aqui na Bulgaria.

 

Manastriska Magernita -  Rua Khan Asparouh, 67 – 

Um restaurante com um pequeno e agradável quintal com mesas, e ótimas receitas tradicionais. Tanto a comida quanto a entrada, eram excelentes! Entretanto, cabia uma observação: a conta final costumava não bater com os preços mencionados no cardápio...favor conferir! Aqui em Porto Alegre já passei por esse golpe numa tradicional churrascaria...

​Mehana Doiran  - Rua General Stefan Toshev, 19 – 

Ficava a uns 5 km do centro de Sófia, era um restaurante perfeito para curtir uma noite com os amigos. Era espaçoso e as mesas acomodam facilmente  até 6 pessoas. Havia também uma bela área de jardim, com assentos ao ar livre. A comida servida, era verdadeiramente tradicional e, se quiser experimentar pratos búlgaros autênticos, recomendava-se a sopa de tripas, com pão e os kebabs. Não era nada caro, mas para o almoço, poderia desfrutar de preços ainda mais em conta, ao fazer pedidos do menu do almoço.

Poppa Beer Garden - Rua Graf Ignatiev, 43 – 

Era um local bem escondido do público em geral, onde se poderia beber uma boa cerveja e saborear suas deliciosas batatas fritas. 

Restaurante Lavanda -  ЕТ2 - Rua Tsar Ivan Shishman, 12 –

Era um pouco difícil de encontrar, pois não era bem sinalizado para quem vinha à pé. Para chegar,  deveria-se entrar pelo bar ao ar livre, em torno da parte de trás do prédio, e subir as escadas para o segundo andar. A comida era deliciosa e com grande variedade de opções vegetarianas e veganas, incluindo um delicioso queijo de caju grelhado e acompanhamento de vinhos locais. Faça reserva, para evitar o mau humor do pessoal de serviço.

 

Villa Rosice -  Rua Neofit Rilski, 26  - 

Era uma cafeteria/confeitaria, instalada numa residência, que cheirava ares de nossa infância e que, para completar, era de propriedade de uma senhorinha extremamente simpática e gentil, que se esforçava para agradar os visitantes e melhor orientá-los na escolha das delícias que ela mesma preparava. Não deixe de visitar. Será uma experiência maravilhosa e inesquecível em sua passagem pela capital bulgara.

 

Catedral de Santo Alexander Nevski

Roteiro sugestão para visitar a cidade

 

Primeiro dia

Comece o primeiro dia visitando a Igreja de Sveta Nedelya, uma das mais bonitas. Diz-se que foi construída por cima do cruzamento das estradas mais importantes da antiga Serdica, no final do século XIX. Em 1925 foi destruída quase em sua totalidade numa tentativa de atentado contra a vida do Czar Boris III. Mais de 200 pessoas morreram, mas o Czar sobreviveu. Ao chegar ao cruzamento de dois dos Boulevard mais importantes da cidade, se pode ver à esquerda a estátua de Sophia. Há os que afirmam que a estátua representa Santa Sofia, quem deu nome à cidade.

 

Foi construída em 2001, no sítio onde antes se encontrava uma estátua de Lenin, e era considerada demasiado erótica e pagã, para ser atribuída a Santa Sofia. Estava adornada com os símbolos do poder (coroa), fama (grinalda) e sabedoria (coruja). A coroa era também uma referência à Deusa do Destino, Tjuhe, inspirada pelo antigo emblema de Sofia, anterior a 1900. Cruzando o Boulevard Todor Alexandrov, encontrava-se algo que não era comum ver: um Complexo Arqueológico, a alguns metros de profundidade, que poderia ser visitado gratuitamente durante o dia ou a noite. Era o  Complexo Arqueológico de Serdica. Pelos lados, encontravam-se pequenas placas que informavam sobre o que estava sendo visto. Ao olhar para as paredes, via-se uma linha vermelha,, que dividia as paredes em duas. Essa linha era a que mostra até onde iam os vestígios arqueológicos originais e onde começavam as construções. 

 

Em um dos lados do Complexo, estava a Igreja de Sveta Petka Samardzhiiska um pequeno templo construído no século XIV, durante o Império Otomano, o que explica o seu interior simples e o fato de estar abaixo do nível das ruas atuais. Diziam que o herói nacional Vassil Levski, fora aqui enterrado depois de ter sido enforcado pelos Otomanos. Dentro da igreja havia uma placa de bronze, que registrava este fato. A igreja funcionava como uma igreja normal, com serviços religiosos a várias horas do dia. Pediam um pequeno donativo à entrada, para ajudar em sua conservação.

 

Subindo as escadas e deixando Serdica debaixo da terra, encontrava-se a Mesquita Banya Bashi, construída em 1576 junto às Termas por Mimar Sinan, o mesmo arquiteto que construira a Mesquita Azul, em Istambul. Em frente à Mesquita encontrava-se  as antigas Termas Centrais e fontes. Atualmente, fora transformado no Museu da Cidade, embora as fontes continuassem acessíveis ao público, sendo comum ver pessoas enchendo garrafões de 5L, com a água termal. Eram muito concorridas durante o inverno, principalmente pelos moradores de rua, que as usavam para se lavarem e como forma de se aquecerem. 

Se já estiver chegando a hora de uma refeição, atrás da Mesquita estava o Halite, um dos mercados mais antigos do país, construído em 1909, e que estivera em ruínas durante vários anos. Na década de 1990, fora reconstruído e hoje era um mercado em pleno funcionamento, onde se poderia comprar frutas e verduras ou tomar um bom café da manhã. Na cave do mercado, era possível ver algumas ruínas da antiga muralha de Serdica, assim como restos dos banhos romanos.   

 

Quando saír do Halite,  era hora de subir o Boulevard Maria Luisa até a Ponte dos Leões. Era uma das mais conhecidas da cidade, pelos quatro leões que a guardavam. Não era nada de muito importante, entretanto  proporcionava uma das poucas vistas  do Rio Vladaya. Continue em direção a Igreja de Sveta Paraskeva, a terceira maior igreja de Sófia, construída em 1922.  Depois de conhecer esta fantástica igreja, aproveite para passar pelo Zhenski Pazar, o Mercado das Mulheres. Era o maior e o mais movimentado mercado da cidade e onde se poderia encontrar de tudo: frutas, verduras, falsificações de roupa de marca, entre outras tantas ofertas e até mulheres em compras... Nas proximidades do Halite, ficava a Sinagoga de Sófia,  a maior Sinagoga dos Balcãs e a terceira maior da Europa, construída entre 1905 e 1909. O prédio era uma réplica de menores dimensões, da Sinagoga Sefardi, de Viena, destruída durante a Segunda Guerra Mundial. As portas costumavam estar fechadas, mas basta tocar à campainha para que as abrissem e se pudesse visitá-la.

 

E para quase encerrar este passeio, vamos conhecer a Catedral de São José, a maior da cidade, situada no que denominavam de Quadrado da Tolerância, porque numa área de poucos metros quadrados, estavam os quatro templos de religiões distintas: católica, ortodoxa, sinagoga e mesquita. Depois da Sinagoga, vá até um dos prédios com a pior fama da cidade: a antiga sede do Partido Comunista Búlgaro, que até 1990 era sede do Partido Comunista, e em seu topo, onde hoje se encontrava a bandeira da Bulgária, figurava a estrela vermelha comuna. No verão de 1990 o prédio fora incendiado pela multidão, que protestava contra o comunismo. Atualmente era utilizado com os escritórios do Governo.

 

E a estrela vermelha sobrevivera, no recém-criado Museu da Arte  Socialista. Junto a este emblemático prédio, estaam localizados outros prédios não menos grandiosos, todos oriundos da época comunista e pertencentes ao Governo. No pátio interior de um deles, encontrava-se a Igreja de São Jorge, uma interessante igreja em formato arredondado. Datada do século IV, era o prédio preservado mais antigo de Sófia. Abrira ao público em 1998, pela primeira vez depois de mais de 70 anos. Tinha três camadas de afrescos, que se podia ver, sendo o mais antigo do século X. E para encerrar este passeio, nada melhor que o Museu Arqueológico Nacional, o mais antigo da Bulgária, localizado na Grande Mesquita, desde 1899. Contava com artefatos encontrados na Bulgária, datados desde a pré-história até a Idade Média.

 

Segundo dia

Para o segundo, dia vamos descobrir o que existia de interessante na zona sudoeste de Sófia, e nas igrejas mais bonitas e conhecidas, dentre ela a de São Nicolau,  uma pequena igreja ortodoxa perdida dentro de um parque,  construída entre 1912 e 1914, para que um diplomata russo, com medo de rezar nas igrejas búlgaras, pudesse fazê-lo, sossegadamente. Na cripta da igreja, estava o sarcófago do Bispo Serafim (1881 – 1950), adorado por muitos búlgaros, como um santo, apesar de não ter sido canonizado.  A tradição recomendava ao visitante, escrever seus desejos em papeis e depositá-los na caixa de madeira colocada ao lado do sarcófago. .

 

Subindo uma colina em direção à Catedral de Alexander Nevski, encontramos a Igreja de Santa Sofia, a igreja ortodoxa mais antiga da cidade. Fora de fato esta igreja, construída no ponto mais alto da cidade, que dera o nome de Sófia, à capital da Bulgária, no século XIV. A igreja data do século XVI, e estava onde era o local da necrópole de Serdica. Ainda hoje era possível visitar os restos arqueológicos das igrejas anteriores a esta, enterrados com o passar dos anos. Duas curiosidades: tinha as portas de acesso exageradamente estreitas e fora construída sem uma torre, para instalação do sino que, por conta disso, fora instalado sobre uma árvore em frente a entrada principal.

 

Na avenida que levava até à Catedral, encontrava-se de um lado, um monumento dedicado ao Soldado Desconhecido búlgaro e do outro o Sínodo Sagrado, um dos órgãos reguladores da Igreja Ortodoxa Búlgara. O prédio não estava aberto ao público, porque aqui vivia o Patriarca Búlgaro, mas seu exterior merecia ser apreciado. E para continuar o passeio, vamos conhecer o local mais famoso da cidade, a Catedral de Alexandre Nevski, símbolo da cidade. Foi construída entre 1904 e 1912 no estilo Neo Bizantino, típico das igrejas ortodoxa da época, e seu interior poderia albergar até 7.000 pessoas. A cripta e a sua coleção de ícones religiosos. mereciam ser visitadas.

 

O próximo monumento a ser visitado, era o Czar Libertador, dedicado ao Czar russo Alexandre II, que libertara a Bulgária do jugo Otomano, durante a guerra russo-turca em 1877-78. Continuando o caminho pelo Boulevard Tsar Osvoboditel, encontrava-se a Ponte das Águias, cujo nome vem das quatro estátuas de águias que ornamentavam e protegiam a ponte. Era um dos lugares mais utilizados nas manifestações populares da capital Búlgara, era  tão importante que uma destas águias saira numa das caras da nota de 20 levas, o dinheiro bulgaro. Seguindo, vamos conhecer o Mausoléu de Alexandre Battenberg. Era o lugar onde repousavam os restos do Príncipe Alexandre I, de Battenberg, o primeiro governante da Bulgária moderna. Fora inaugurado em 1897, e esteve fechado entre 1947 e 1991, durante o regime comunista vigente na Bulgária. Continuando a caminhada, chegava-se à Igreja de Sveti edmochislenitsi, criada entre 1901 e 1902, aproveitando uma antiga Mesquita otomana abandonada. O nome da igreja, vinha do grupo de Cirílio, Metódio e dos seus cinco discípulos, conhecido como Sedmochislenitsi.

 

Depois de tantas igrejas e monumentos religiosos, vamos para a Rua Georgi Rakovski,  uma das mais centrais e importantes da cidade. Continuaremos até outra zona verde, o Parque da Cidade. Estava situado em frente ao Teatro Nacional Ivan Vazov, e tinha estátuas curiosas, idosos jogando xadrez e onde acontecia gente dançando ao som de músicas tradicionais, nos finais de tarde dos domingos. Fora construído em 1907, por dois arquitetos austríacos, tem capacidade para acolher até mil pessoas, tinha sua fachada de 40 metros contando com 6 colunas de mármore, decoradas com estátuas do Deus Apolo e das Musas.

 

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