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SIEM REAP  - Terra de Angkor Watt e de um povo maravilhoso -
Cambodja  

Pagodas no centro da cidade

Avenida de acesso a Angkor Wat

Pagodas no centro da cidade

 

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta histórica e interessante cidade do Cambodja. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

É a segunda cidade do Cambodja, cuja capital é Pnom Phem. Milhares de turistas chegam diariamente a Siem Reap, para visitar a cidade perdida de Angkor Wat, descoberta há poco mais de 30 anos, no meio da floresta, e distante cerca de 7 km. da cidade. ​É impressionante o volume de turistas que entram e saem de Siem Reap, diariamente, o que faz de seu aeroporto um dos mais movimentados da Ásia. Segundo informações da administração do aeroporto, a média de voos ficava e torno de 200 diários. ​A cidade é bem dotada de hotéis, alguns integrantes de redes internacionais, de categoria 5 estrelas, e outros de menor porte, mas ainda assim prestando um ótimo serviço.  

​O povo cambodiano, é de estatura pequena, são acessíveis, simpáticos e alegres. Em hotéis, bares e restaurantes, quase sempre falam o inglês, porque o turismo é o principal negócio e para tanto, quem quiser conquistar um posto de trabalho, precisa saber falar o idioma inglês. Uma manifestação que nos chamou a atenção, foi quando ouvimos que o cambodiano ainda tem medo de um eventual retorno do fascínora Pohl Pot, que segundo eles, ainda estaria vivo e vivendo nas montanhas entre o Cambodja e a Tailândia. Segundo os registros oficiais,  ele vivia em regime de prisão perpétua, num lugarejo no meio da selva e teria morrido de morte natural, em 1998. As atrocidades cometidas por esse fascínora, foram tantas e tão cruéis, que não vale a pena relatar o passado, dominado pelo Kmer Vermelho.

​A cidade é bem servida de táxis, mas a maior oferta de transporte, fica por conta dos Tuk Tuk, um pequeno veículo formado a partir da junção de uma moto com uma pequena carroceria, adaptada para o transporte de até 4 pessoas. E eles estão por toda parte, e seus condutores não se cansam de oferecer o serviço. Ao perguntar a um turista latino americano, por exemplo, se ele gostaria de incluir a cidade de Siem Reap em seu roteiro pela Ásia, certamente ouviriamos uma manifestação de surpresa pela pergunta. Que lugar é esse ? O que tem para ver? Porque incluir o Cambodja em meu roteiro de viagem?

 

Muito poucos sabem o potencial da cidade, para o turismo mundial. Nesse lugar, a cerca de 30 anos atrás, foram descobertas as ruínas de Angkor Wat, uma majestosa e impressionante cidade fantasma, que estava há séculos perdida no meio da mata, situada apenas a cerca de 7 km. da cidade.  Hoje milhares de turistas do mundo todo chegam a Siem Reap, para visitar as ruínas de Angkor Wat. Quando se chega no Aeroporto de Siem Reap,  por sinal enorme, muito limpo e com serviços eficientes, o primeiro passo é buscar uma condução para o hotel.

É possível optar pelo táxi ou pelo Tuk tuk, e pelo caminho já dá para se ter uma ideia da simplicidade e beleza da segunda maior cidade do Vietnam, um dos países mais pobres da Ásia e que ainda se recupera do sangrento regime imposto por Pohl Pot durante o regime do Khmer Vermelho e dos conflitos internos que duraram até meados dos anos 90. O transporte do aeroporto até a cidade, custava entre US$ 5 e US$ 8 podendo ser feito de Tuk tuk ou táxi e levava uns 15 minutos, dependendo da localização de seu hotel.

Um pouco de história

 

O Cambodja teve seu período de riqueza, quando fazia parte do Império Khmer, quando Angkor era sua capital. A monarquia sobreviveu até 1431. A monarquia sobreviveu até 1431, quando os tailandeses dominaram Angkor Thom e o Rei cambodiano foi obrigado a fugir para o sul do país. A partir de então, o Cambodja foi ficando espremido entre  três poderosos: o Reino do Sião ( parte da Tailândia ), o Laos e o Vietnam. Na segunda metade do século, passaram alguns governos comunistas, mas o pior da história foi a partir de 1975, quando o Khmer Vermelho, sob a liderança do fascinora  Pol Pott assumiu o governo do país.

 

O novo governo queria criar um país do zero, eliminando tudo o que existia antes. E assim, surgiu um programa de execuções que matava TUDO e TODOS, que tinham qualquer ligação ou simpatia com os governos anteriores. A seguir, pessoas eram mortas por motivos banais. Morriam por não trabalharem com garra, por reclamarem, por guardarem comida, por usarem joias, por fazerem sexo sem autorização, por terem alguma religião ou por chorarem a morte de algum amigo. Eliminavam até mesmo as pessoas que usavam óculos, pois pressupunham que estes eram intelectuais e também matavam monges budistas. O regime comunista do Khmer Rouge, obrigava a população urbana a se deslocar para os campos, inclusive doentes hospitalizados que, dependendo do estado de saúde, eram sumariamente eliminados.

 

O argumento para esse processo de evacuação era de que assim todos se dedicando ao plantio, seria mais fácil alimentá-los. Se já não bastasse a existência de um governo sem escrúpulos e sanguinário, o território do país era constantemente bombardeado pelas forças norte-americanas, que despejaram cerca de 540 toneladas de bombas. A chacina provocada pelo Khmer Vermelho, durou até 1979, quando foi invadido pelo Vietnam, inconformado com o estado do povo cambodiano e com as atrocidades de Pol Pot que, acovardado,  fugiu para a selva. O país vem tentando, aos pouco se reconstruir. É visível a dor pela qual as pessoas passaram, há tão pouco tempo. Apesar de ser um povo alegre, sente-se um certo mal estar e tristeza pelo passado recente. Ainda há muitas crianças e adultos mutilados, vítimas das mais de 4 milhões de minas terrestres, que foram instaladas no país na época do regime Kmer. 

O  caçador de minas terrestres

Ao lado do caminho que leva os turistas ao Complexo de Angkor Watt, há uma pequena estrada de terra, que leva ao quase desconhecido Museu das Minas Terrestres de Aki Ra. O criador do museu, é o próprio Aki Ra, um personagem cambodiano que é motorista no dia-a-dia e nas horas de folga, responsável pelo museu e pela busca de outras tantas minas terrestres, ainda espalhadas pelo Kmer.

Ao visitante interessado, relata sua vida antes, durante e depois do regime vermelho que assolou o país. Como foi obrigado a servir aos exércitos vietnamita e cambodjano, especializou-se em desarmar minas terrestres, com ajuda de uma vareta e com os próprios pés, o que faz ainda hoje, pelo país à fora. Por sua conta, acolhe cerca de duas dezenas de crianças mutiladas pelas minas, dando-lhes abrigo, comida e ainda as leva à escola. Apesar de todo seu trabalho em favor de seu povo,  ainda tem que lutar contra a má  vontade do  governo local, que se esforça para dificultar seu trabalho, sob alegação de que seu museu “prejudica o turismo”. Querem que ele feche o museu, e por conta disso, exigem uma “taxa”  mensal que varia conforme o interesse do cobrador: se é apenas para cobrir a despesa com bebidas, a quantia era de 50 dólares. Se a farra incluirá ir a um bar com karaokê, a taxa será de 100 dólares. A corrupção, o mau caráter e falta de respeito humano, infelizmente,  não tem fronteiras.   

       

Vistos

Pode ser feito pela internet ou na chegada, ainda no aeroporto. Se optar por esta última opção, terá que se sujeitar a burocracia e ao tumulto que se instala por conta da demanda,  principalmente na alta temporada de turismo.

 

Chegada via terrestre

Quem chega vindo de Phnom Penh, vai enfrentar umas 7 a 8 horas de estrada. As empresas credenciadas e que apresentam melhores condições para o transporte, são a Mekong Express e a Capitol Tours.

Para quem chega procedente de Bangkok, utilizará um ônibus que eles dizer ser direto, mas faz uma troca de veículo em Poipet. Aí, normalmente, acontece aquilo que a gente já conhece: a Alfândega corrupta, quando os funcionários fazem corpo mole para liberar o Visto de entrada no Cambodja, a espera de que o turista se manifeste e ofereça uma propina. Nesse lugar, geralmente alguns viajantes decidem trocar o ônibus pelo táxi ou Vans, por mais conforto e menos tempo de viagem.  Para quem chega procedente do Vietnam, geralmente de Ho Chi Minh, é preciso ir primeiro até a capital Phnom Penh, num percurso de 6 horas, incluindo o tempo de parada na Alfândega. Dividem a fronteira a cidade de Moc Baie, pelo Vietnam e Bavet, pelo Cambodja.

   

 

 

 

 

 

 

                

                                                                        

Pagoda Wat Preah Prom Rath

 

 A região central

Conhecida como Old French Quarter, tem uma mistura arquitetônica dos tempos de protetorado francês e da influência chinesa. É cheia de pequenos e médios hotéis e a maioria dos bares e restaurantes, estão por aqui, além de inúmeras lojinhas de artesanatos, casas de massagens e tatoo. Aqui fica o Old Market, que proporciona uma rápida introdução aos costumes locais. Por ser frequentado pelos moradores, o mercado é muito movimentado e apresenta um aspecto e cheiros nada agradáveis.

Próximo fica a Pub Street, que reúne bares e restaurantes para todos os gostos e bolsos, mas com um surpreendente grau de sofisticação, que vai da culinária local ( denominada de Khmer) à asiática em geral. Os preços em geral, são bons para o nosso bolso e as comidas são exóticas e surpreendentes para o gosto ocidental. De qualquer maneira, como tábua de salvação, existe o Mc Donalds, o Burger Kings e a mais grata surpresa, o Hard Rock Café, que fica do outro lado do rio, passando a ponte para quem está na rua principal da região. Foi uma grata surpresa para quem vinha movido a comidas asiáticas e sandubas. Uma excelente comida, ótimo serviços e ar condicionado perfeito.

Se quiser fazer uma experiência culinária, completíssima e surpreendente, vá conhecer o Les Bambous Resort e seu restaurante Kodelock, que num ambiente rústico e descontraído serve vários pratos da cozinha cambodiana, vietnamita e tailandesa, com ênfase em vegetais e frutos do mar. Fica fora da área central, no número 16 da Kruos Village, em Svaydankum. Funciona das 9 às 21 horas. No entorno da Pub Street, são várias as casas de massagens e até espreguiçadeiras que ficam sobre as calçadas. O preço para uma massagem de 30 minutos ficava em torno de 5 dólares. Há massagens com peixes e pedicure, que são tanques onde pequenos peixes fazem a limpeza dos seus pés e pernas. 

 

Para quem quiser conhecer melhor a cultura do Cambodja, deve assistir a um show de dança típica gratuita, no restaurante Temple Balcony, pagando apenas a consumação. Já o local mais famoso para assistir a esse espetáculo, é o Apsara Teathre, no Complexo do Angkor Village Hotel,  que fica distante do centro, na Wat Bo Road. Quando a noite cai em Siem Reap, as ruas ficam lotadas pelo agito dos bares e das baladas e também por conta dos mercados noturnos, estão por todos os lados. Aí encontrará artesanatos, joias, souvenirs diversos e comidas típicas. Os mais movimentados são, o Angkor Night Market, Siem Reap Art Center Night Market Siem Reap Night Market.

Wat Bo Village -

É considerado como um dos mais badalados bairros da cidade. Em 2021, Siem Reap ganhou por uma reforma geral e o bairro passou a ter destaque entre os moradores e os turistas. Têm elegantes hotéis, inúmeros bares e boates com DJs como o Pou Restaurante e Bar.  

Os templos de Angkor

É o coração e a alma do Camboja. A maior estrutura religiosa do mundo, é o símbolo nacional Kmer, e o epicentro de sua civilização e fonte de forte orgulho nacional.   Angkor Wat era um imenso templo hindu, construído em homenagem a Vishnu, pelo Rei Suryavarman II, mas atualmente é um espaço budista, graças ao Rei Jayavarman VII. Chama a atenção suas torres, cuja maior chega a 55 metros de altura. Porém, muita gente pensa que só existe um templo nessa região arqueológica, quando na verdade passam de 100.

Milhares de turistas visitam anualmente Siem Reap, para ter a chance de conhecer um dos mais incríveis monumentos do mundo, eleito pela Unesco como Patrimônio da Humanidade: o Complexo de Angkor, com uma incrível herança dos séculos IX ao XV, tempos do Império Khmer, instalados sobre uma área com cerca de 400 Km². ​​A área onde está Angkor Wat e Angkor Thom - a última capital do Império Khmer - é o Parque Arqueológico de Angkor – que reúne mais de 100 templos. ​Os tours para conhecer os monumentos, normalmente começam bem cedo, a tempo de assistir ao nascer do sol em Angkor Wat, o principal templo. É tão importante, que está estampado na bandeira e no dinheiro do país. Construído no começo do século XVII, consta que teria levado 30 anos para ficar pronto e foi erguido com objetivos hinduístas. Esse é o maior prédio de todo o Complexo, assim como o mais famoso e o que mais atraem os visitantes.

No início do século IX, os dois Estados que cobriam o território do Cambodja moderno, foram unidos por Jayavarman II, que lançou as bases do Império Khmer,  a grande potência do sudeste da Ásia, por quase cinco séculos. Um dos locais onde a sua Corte residiu durante muitos anos, foi no centro do Cambodja, ao norte de Tonle Sap (o grande lago), aonde, meio século depois, o filho de Jayavarman, Yashovarman, estabeleceu a capital permanente do Império Khmer, até o século XV. Mais tarde adotou o nome de Angkor ( cidade ou capital do Nagara, em sânscrito).

Com a queda do Império do Khmer, no século XV, a grande capital que chegou a ter um milhão de habitantes, época em que Londres tinha apenas cerca de 50 mil, foi abandonada e tomada pela densa vegetação e enormes árvores, desta região úmida e quente. No ano de 1914, com a colonização da região pelos franceses, foi redescoberta e parcialmente restaurada com a participação do antropólogo francês André Malraux. Os palácios residenciais e as residências comuns, feitos de madeira, desapareceram. Só restaram os grandes templos e muros, feitos de pedra e os lagos em seu entorno.

Atualmente, transformou-se na maior atração turística do Cambodja, com o maior templo budista do mundo, o templo de Angkor Vat, construído pelo Rei Suryavarman II (1113-1150), para dedicar ao  Deus Vishnu. O maior monumento do Complexo de Angkor e o mais bem preservado, é uma obra prima arquitetônica. É a perfeição na composição, equilíbrio, proporção, relevo e esculturas. e fazem dele um dos mais belos monumentos do mundo, ainda que seu estado de conservação deixe muito a desejar. Ao avistar ao longe suas cinco torres. já dá para ter uma ideia da grandiosidade desse Sítio Arqueológico. cercado por grandes lagos, e pelos muros de pedra negras. No primeiro piso, há enormes painéis em baixo relevo, que cobrem as paredes dos grandes corredores, com cenas lembrando o céu e o inferno, este com as formas mais grotescas e horríveis de punição dos pecados da época, especialmente a infidelidade. Para subir na pirâmide principal, se formam enormes filas de turistas do mundo todo.

Outro lugar muito disputado, é Prasat Ta Prohm, com suas árvores retorcidas que cresceram sobre as ruínas, tendo servido de cenário para parte do filme Tomb Raider, estrelado por Angelina Jolie. ​Quem chega de carro, táxi, tuk tuk ou moto, precisa deixar o veículo a uns 500 metros do portão principal e prosseguir à pé. Uma importante recomendação: cuidado com os macacos que aparecem de surpresa, e ficam de olho nas comidas e nos objetos que as pessoas portam. Avançam, levam para o meio da mata e nunca mais...  Quase perdi meu smartphone Xiaomi., que tinha acabado de comprar em Hongkong.

 

Surpreendem as gigantescas árvores, com enormes raízes à mostra, abraçando o templo construído pelo Rei Jayavarman VII (1181-1218), em homenagem à sua família. As imagens são impressionantes, mostrando a tremenda força da natureza literalmente sufocando vários prédios que compõe o conjunto do templo. Com o processo de restauração, ainda em andamento, mas com a preservação das árvores invasores, restou um dos mais belos espetáculos da luta da natureza com a intervenção humana. Relembro-me principalmente do misticismo do templo principal, partilhado com monges budistas, da extraordinária magia das raízes a abraçar Ta Prohm, e das surpreendentes esculturas e altos-relevos, do Templo de Bayon.

 

Ao longo do extenso passeio, dá para ter uma ideia do que restou da capital de Angkor. Restaram os seus muros entalhados com diversos motivos, especialmente elefantes e diversas estátuas, metade gente, metade animal, o terraço dos leprosos, construído por um dos reis acometido da doença, o templo de Baphuon, com uma imensidão de pedras maciças, que enfrentam torres que se projetam para fora a partir do terraço superior e aglomerado em torno do seu pico central. O templo é também conhecido por seus impressionantes  baixos relevos, com histórias e cenas mundanas. Como teriam conseguido cinzelar nas rochas, imagens tão perfeitas?

 

Próximo está o mais belo dos templos do Complexo, o imponente Templo Bayon que, ao contrário do Angkor Wat, foi criado para celebrar a fé hinduísta, e erguido como santuário budista. Suas linhas clássicas são substituídas por uma arquitetura que, no Ocidente, seria chamada de barroca. As características mais óbvias, são as 216 máscaras gigantescas, impressionantes, bem parecidas com as 16 que aparecem nos portões de entrada e que ornam o templo, incluindo 49 torres, cada uma representando uma Província do Reino, proporcionais ao tamanho de cada uma. Hoje só restam 36 delas. Muitas dessas imagens, se parecem com o Rei Jayavarman VII, que se considerava uma divindade

Situado no conjunto de Angkor Thom, está Bayon, um dos lugares mais procurados. Na sequencia, encontrará o terraço dos elefantes, o terraço do Rei leproso, e logo depois à direita, fica outros monumentos, o Preah Khan, e o Preah Neak Pean. Continue a caminhada em frente para encontrar o Ta Prohm. Os rostos esculpidos nas rochas de seus templos, são impressionantes. Como conseguiram aquela perfeição? Que instrumentos utilizaram para criar tanta beleza? Que escola de arte frequentaram para manifestar tanta beleza e criatividade? As pessoas com quem falamos a respeito, e perguntamos sobre o povo que habitava Anghor Wat, respondiam que ninguém tinha informação segura sobre o que aconteceu com seus moradores e porque simplesmente sumiram, sem deixar nenhum vestígio de sua existência. Consta que nem túmulos existem por alé.

          

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dona Lúcia e os personagens da história do Cambodja

Os concorrentes

Este conjunto arqueológico tem dois fortes concorrentes, em se tratando de dimensões e importância histórica: Borobodur, que está situado na Indonésia, é considerado  maior templo budista do mundo, segundo o Guiness World Records. Situa-se na parte central da ilha de Java, aproximadamente 40 km ao noroeste da cidade de Yogyakarta, um dos centros de cultura javanesa tradicional.

A construção do Borobudur, começou com os reis da Dinastia hindu Sanjaya, mas pouco tempo depois foram paralisadas. No ano de 780, os reis da Dinastia budista Sailendro, começaram a governar a região e continuaram a construção, transformando em um grandioso monumento budista. Com o advento do islamismo, à ilha de Java, o projeto foi abandonado e envolvido, com o passar dos anos, pela selva até a sua redescoberta em 1814, por colonos ingleses. Em 1973, o Borobudur começou a ser completamente reconstruído sob o patrocínio da Unesco. O monumento foi totalmente "desmontado", cada pedra foi marcada, tratada e limpa quimicamente, e novamente recolocadas nas suas posições originais. A reforma custou 25 milhões de dólares e durou cerca de uma década.

O outro é o   Conjunto de Prambanan  - Java - Indonésia, um surpreendente conjunto arqueológico, listado como Patrimônio da Unesco desde 1991,  é um Complexo de prédios do século 10, composto por 240 templos dedicados às três grandes divindades hindus: Brahma, o criador, Vishnu, o conservador, e Shiva, o destruidor. O maior deles, apresenta um escalonamento de 47 metros de altura. Após anos de abandono, Prambanan foi redescoberto por um holandês, em 1733. Ainda hoje continua em processo de recuperação e atrai turistas do mundo todo.

O pouco conhecido sítio arqueológico Banteay Chhmar, localizado a cerca de 60 quilômetros da cidade de Sisophon, é mais uma preciosidade histórica de Cambodja. Envolto por um ambiente natural, com muitas flores de lótus, o templo possui estruturas construídas entre os séculos IX e XV, durante o Período Angkorian. A diferença entre esse Complexo e os Templos de Angkor está na preservação. Enquanto o paraíso arquitetônico de Siem Reap passou por reforma, a estrutura de Banteay Chhmar foi saqueada nos anos 1990, e não recebeu nenhum tipo de cuidado há mais de 800 anos. A união do que resta das construções, e a natureza sempre viva, fazem a visita valer a pena.

 

Sambor Prei Kuk

É outro um admirável sítio arqueológico, que fica a 30 quilômetros da província de Khampong Thom. As ruínas datam, provavelmente, entre os séculos VI e IX e foram criadas pelo Rei Isanavarman I. É suntuoso e complexo, e está dividido em três grupos instalados no meio de uma floresta subtropical.

 

Battambang é uma cidade que apresenta construções marcadas pela  arquitetura colonial. Há belíssimos templos sagrados, entre eles o  White Elephant Pagoda. Em estradas próximas, há bons restaurantes e lojinhas para comprar os souvenires de viagem.

 

Shopping Galleria T

A cidade não poderia ficar sem seu shopping. Aproveite e vá conhecer a Galleria T, um pequeno e charmoso shopping, administrado pela simpática e gentil Sra. Amaia Lin e que fica ao lado do Ankor National Museum, na Vithei Charles De Gaulle, 968.

Um pouco mais sobre o Cambodja 

Alguns pratos/ingredientes que você tem que provar

Carnes exóticas (bife de cobra e outros mais!!) – muito comum no Cambodia é o “churrasco” de mesa, ou BBQ cambodjano (phnom pleung), uma espécie de churrasqueirinha/grill na qual você mesmo frita diferentes tipos de carne. Algumas dessas carnes estranhas são: cobra, crocodilo, tubarão, canguru, avestruz etc.

Char kreung – uma pasta apimentada, feita com capim-limão, geralmente usada no preparo de carnes ou frango. Aliás o lemongrass (capim-limão) está fortemente presente na culinária Khmer. Outro ingrediente que se encontra em muitos pratos é o gengibre.

 

Fish amok – um curry suave de peixe, cozido no coco, adquirindo uma textura de soufflé.

Sugestões de restaurantes

The Sugar Palm - Oposto da  Pannasastra University Street, 27 - Wat Bo Village - Sangkat Svay Rok -

Provavelmente o melhor lugar de Siem Reap para comer comida Khmer de verdade!! O lugar é agradável, todo de madeira, bem tradicional… E a comida é simplesmente deliciosa. O restaurante é famoso por fazer o melhor Fish Amok, da cidade!!  Vá com calma e paciência, pois para cozinhar o amok, demora bastante. Além de tudo, ainda é barato (como tudo no Cambodja).

Hospedagem

Devido ao enorme fluxo de turistas, a cidade é muito bem dotada de hotéis de todos os tipos, de luxuosos cinco estrelas a pequenos e acolhedores hotéis e pousadas espalhados pela cidade. Segundo registros no Booking, são nada menos do que 739 meios de hospedagens para todos os gostos e bolsos. Os Resorts cinco estrelas são mais de 30 e se destacam pelo luxo, qualidade e atendimento. Para se ter uma ideia da forte demanda, um dos cinco melhores Resorts do mundo, está aqui em Siem Reap.

 

Em outubro de 2020 o TripAdvisor incluiu o VIROTH`S HOTEL, cinco estrelas, entre os 20 melhores e mais bem guardados hotéis no mundo. As diárias médias de um 5 estrelas ficavam  em torno de 500 reais o apê duplo e os 4 estrelas começavam em torno de 250 reais. Imagine o preço dos hotéis de 3 ou 2 estrelas. 

 

Conhecemos mais detalhadamente seis hotéis, o La Da Kiri que fica na região da Pub Street – área do agito noturno, e o pequeno e charmoso Salasara Hotel, escondidinho numa ruela da cidade velha. A receptividade foi excelente, comandada pelo Gerente Dany e seguida pela Recepcionista Socland e também pelo Ratana, um jovem alegre e simpático motorista do Tuk tuk, que atende aos hóspedes do hotel para traslados do aeroporto, passeios pela cidade ou visitas aos templos. ​Os quartos são amplos, muito limpos e cheirosos, o banho é ótimo e o café da manhã é simples e bom. Numa lateral do prédio, uma boa piscina está a espera dos hóspedes e um barzinho para o indispensável apoio hidráulico. Recomendamos! Agendando com o hotel, o jovem Ratana estará no Aeroporto para o traslado de chegada.

​La Residence Blanc D’Angkor - 

É um hotel boutique, de luxo, com 26 quartos distribuídos em duplo luxo, triplo luxo e família luxo, todos com varanda. Embora cite a expressão luxo com naturalidade, não exagera nos preços. Por exemplo: em janeiro de 2018 um quarto para casal estava por R$ 96,00 a diária c/café da manhã. ​As camas são em tamanho King, tem sala de massagens, piscina, wi-fi grátis, estacionamento e um excelente restaurante. Fica no numero 194 da Krous Village, em Svay Dangkum, a 15 minutos de tuk tuk, do Parque Arqueológico de Angkor Watt. Oferece transfer de chegada e saída como cortesia.

Outros hotéis visitados e recomendados, considerando-se a relação custo x benefício:

Hanuman Alaya Boutique Hotel -  $$$$ - River Road - Treang Village - Slar Kram Commune - Krong -

Lin Ratanak Angkor Hotel - $$$$ - National Road, 6 - Phum Banteay Chas Khum Slorkram -

Montra Nivesha Residence -  $$$ - Angkor Conservation  - St. Just off Charles de Gaulle,Boulevard - Group 2 - Krong -

The Villa Siem Reap - $$$ -  Taphul Road , 153 - Taphul Village -  

Treasure Oais Hotel - $$$$ - NR6, Krong -

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