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SARAJEVO e MEDJUGORE - Bósnia-Herzegovina - 2/2


     







 

 

 

 



 

 

 

 

 

Museus

 

Um pequeno país cheio de histórias boas e ruins, registradas em um passado recente, não poderia deixar de registrar tudo isso em museus e assemelhados. Havia vários museus em Sarajevo, muitos sobre a história da guerra, como a Galeria 11/07/95, que tinha uma coleção de fotos, direcionadas principalmente ao massacre de Srebrenica, o Museu Histórico da Bósnia e o Museu da Cidade de Sarajevo, que tratavam de história em geral, como a fundação do país e da cidade, o passado otomano, a formação da Iugoslávia, os traços culturais. Selecionamos os que achamos mais interessantes para o turista ocidental.  

 

Museu Alija Izetbegović  - Ploca -

Era dedicado a Alija Izetbegović, o primeiro Presidente da Bósnia, após sua Independência. Contava a sua história pessoal, a história da Independência da Bósnia, o cerco sofrido pela cidade de Sarajevo, e o acordo assinado por Alija, em Daytona. O Museu contava com vários objetos que ilustravam toda a história, fotografias, cartas, livros, armas, e vários objetos pessoais. O museu fora instalado em antigas torres de portões da cidade, nas torres Ploča e Širokac. As torres foram construídas no século XVIII, e faziam parte da fortificação de Vratnik. Para acessar de uma torre a outra era possível passar por uma passagem, dentro do muro que fazia  a interligação.

Museu Brusa Bezistan  - Abadžiluk, 10 –

Brusa Bezistan vem da palavra turca, que significava Mercado de Vestuário. Foiraconstruído em 1551 por Rustem-Pasha, o Grão-vizir do Sultão Sulejman, o Magnífico, edificado como um cubo feito de pedras e coberto pelo telhado, composto por 6 grandes e 2 pequenas cúpulas. Era um belo prédio construído para fins  comerciais, para a fina seda que era produzida na cidade de Bursa, na Anatólia. Abrigava uma filial do Museu de Sarajevo e a exposição permanente oferece uma visão geral da rica história de Sarajevo, desde os tempos antigos até o final do período austro-húngaro. O material arqueológico era dividido em três partes: pré-história, tempos antigos e idade média. Na Galeria do museu estava exposto o equipamento mais caro do soldado otomano. Na parte central apresentava uma maquete de como era Sarajevo em 1878.

Museu da Cerveja – Franjevacka, 15 -

A Cervejaria Sarajevo fora fundada em 24 de maio de 1864, e os historiadores a consideravam a mais antiga fábrica industrial da Bósnia e Herzegovina. Era a única Cervejaria européia cuja produção ficara ininterrupta durante o Império Otomano e durante a Monarquia Austro-Húngara. Em 1907, a Cervejaria Sarajevo tornara-se a maior Cervejaria do Império Austro-Húngaro. Mesmo no período mais difícil, durante a agressão ao país de 1992 a 1995, a Cervejaria Sarajevo não cessara a produção. O prédio era um dos mais atraentes de Sarajevo, com um estilo arquitetônico que misturava o design oriental com o clássico europeu. A Cervejaria era uma parte do patrimônio cultural e histórico da Bósnia e Herzegovina e do passado, por isso construíram o Museu da Cervejaria Sarajevo – o único do gênero na Bósnia e Herzegovina. O museu estava dividido em diferentes períodos – o Império Otomano e a Monarquia Austro-Húngara, as Guerras Mundiais, o período socialista e o período após a agressão à Bósnia e Herzegovina.

Museu da Infância em Guerra -

Em Bascarsija, estava a maior parte dos pontos turísticos da cidade e uma das visitas mais interessantes e imprescindíveis que se poderia fazer em Sarajevo era, sem dúvidas, conhecer esse museu. Aberto em 2017, surgiu da idéia de resgatar a experiência de crianças que testemunharam os horrores da Guerra da Bósnia, ocorrida entre 1992 e 1995. O museu tem como missão apresentar um acervo de lembranças. Para isso, recebera doações de diversas pessoas que passaram a infância durante os anos da Guerra da Bósnia. Essas doações, eram de objetos que despertam memórias. Ao lado dos objetos, havia relatos impressionantes e comoventes. Havia exibição de vídeos e reportagens com essas pessoas. Por sua forma de contar a história, partindo do ponto de vista pessoal, e principalmente por focar em histórias infantis, o museu trazia uma nova visão do que fora a guerra.  O ingresso custava 10 KM.

Museu da Primeira Brigada Proletária -

Era um museu instalado em  Rudo,  criado em 1971 para comemorar o 30º aniversário da formação da Primeira Brigada Proletária,  formada na cidade em dezembro de 1941. Na praça fora do museu, havia um monumento à Primeira Brigada Proletária,  criado em 1961 pelo arquiteto Branko Kurpjel, incorporando mosaicos de Branko Subotić. Em 1971, fora inaugurada a Sala Memorial da Primeira Brigada Proletária, com um novo centro cultural e espaço para o museu, inaugurado em 4 de julho de 1976. No final de 1995, parte do espaço do museu fora renovada para incluir uma sala Memorial para os soldados do VRS, mortos durante a Guerra da Bósnia-Herzegovina.

 

Museu de Alija Izetbegović – Kapi-kula Ploča - Kovači -

O museu de Aliya Izetbegovic, o arquiteto da Bósnia Livre, fora fundado em 19 de outubro de 2007, no quarto aniversário de sua morte, instalado na antiga Fortaleza da cidade, entre as torres Ploce e Sirakac,  com portões de ferro, unidas por uma forte muro de pedras, no bairro Vratnik. Além da exposição permanente, que convidava e atraia os visitantes e o público em geral, o Museu  assumia uma abordagem pró ativa aos seus visitantes, despertando o seu interesse pelo período da história mais recente da Bósnia-Herzegovina, que era marcado pela personalidade e obra de Alija Izetbegović.

 

Museu de Sarajevo - Josipa Štadlera, 32 -

Localizado no centro fora fundado em 1947 e estava instalado na esquina Conde Francisco Ferdinando Carlos Luís José Maria – Arquiduque da Austria – que fora assassinado em 28 de junho de 1914, juntamente com sua esposa Sofia. Nas paredes laterais estavam expostas imagens do crime praticado pelo jovem fanático bósnio-servio Gravilo Princip. O Museu  tinha seis filiais pela cidade: Brusa Bezistan, JMuseums of Jewish of BiH, Casa Svrzo, Casa Despić, Museu Sarajevo 1878-1918, e o Museu Alija Izetbegović. Como próprio nome, relatava a história da cidade.

Museu do Túnel da Esperança – Túnel, 1 –

O Cerco de Sarajevo durara 1.425 dias, período durante o qual a cidade ficara completamente sitiada por tropas de Exércitos estrangeiros, principalmente Sérvios. Esse estado de sítio impedira o abastecimento de alimentos na cidade, e a entrada e saída de pessoas.. Estimava-se que mais de 10 mil pessoas morreram. Essa triste história recente, que ocorrera entre 1992 e 1996, poderia ser sentida ao visitar o Túnel de Sarajevo, também conhecido como Túnel da Esperança, oferecia uma tábua de salvação que se estendia a 800 metros do sitiado Dobrinja até o Butmir desocupado, embaixo da pista do Aeroporto. Fora construído nesse período, justamente para possibilitar a entrada de suprimentos na cidade durante o cerco. Por ele passavam despercebido pelo Exército Sérvio, alimentos, armas, objetos de uso doméstico e ajuda humanitária. Possibilitara também a fuga de moradores. Hoje, no local havia um museu que contava essa triste história. Para chegar de ônibus – linha 32a. A entrada custava 10 KM.

Museu dos Crimes Contra a Humanidade e Genocídios – 1992 – 1995  - Ferhadija, 17 -   

Inaugurado em julho de 2016, era o trabalho de um grupo de sobreviventes, vítimas e jovens investigadores de crimes de guerra, cometidos durante a guerra de 1992-1995 na Bósnia. O objetivo era educar e tentar obter justiça para os criminosos envolvidos no Genocídio de Srebrenica. Mostrava fotografias, vídeos e documentos raros de vítimas e perpetradores. Os pertences pessoais e as mensagens das vítimas eram uma visão angustiante e levavam alguns visitantes às lágrimas. Conhecendo os horrores aqui praticados pelos Sérvios, já era uma parte necessária para entender o que a maioria das pessoas que se via nas ruas de Sarajevo suportara. Apresentava exposições de objetos pessoais exumados de valas comuns, como camisas, pentes e relógios, além de material dos arquivos do Tribunal Penal Internacional, para a Ex-Iugoslávia. Exibia filmes sobre a guerra, incluindo City Under Siege e The End of Impunity – Sexual Violence Before the Tribunal e Through Their Eyes, sobre vítimas e testemunhas de crimes que superaram seus medos para testemunhar em Tribunal.

As crianças como vítimas da guerra, eram outra parte, assim como a questão dos perpetradores, incluindo ex-refugiados, que desde então foram presos e levados à Justiça. Havia um exemplo de uma câmara de tortura, uma cópia de uma vala comum (em Srebrenica) e uma cópia de um campo minado. O museu também possuia algumas obras de arte, especialmente a escultura de um homem feita de massa de pão, para simbolizar aqueles que morreram enquanto esperavam pelo alimento básico. Havia três filmes, um sobre o cerco de Sarajevo, outro sobre violência sexual e outro que traz relatos de vítimas e transeuntes. No entanto, os horrores da guerra eram ilustrados de forma mais drástica, por meio de fotografias.

Museu Galeria 11/07/95 - Trg Fra Grge Martića, 2 - 

Um grafite implantado numa parede em ruínas, num subúrbio de Sarajevo dizia: Never Forget Srebrenica. No dia 11 de julho de 1995, o massacre de Srebrenic, era colocado em uma zona segura da ONU. A milícia Sérvia capturara a cidade da Bósnia Oriental, e começara a assassinar homens e meninos e a estuprar mulheres. Srebrenica fora considerada a maior tragédia da Bósnia, e a Galerija 10/07/95 relembrava as vítimas. As exposições incluiam os nomes de todas as 8.372 vítimas, pertences pessoais de valas comuns e fotografias de arquivo. Vídeos e gravações de áudio também documentavam a tragédia, dando aos visitantes a oportunidade de conhecer sobre os horrores deste evento cruel.

Museu Gazi Husrev Bey e Museu da Biblioteca – Begova, 46 -

Um Governador da Bósnia, do século XV, encomendara a construção de vários prédios, incluindo o famoso Gazi Husrev - B, a Mesquita e a Madrasa, ou escola religiosa. Abrigado dentro da antiga Madrasa, oito seções exibem exposições sobre sua vida e legado, incluindo filmagens de pertencimento e documentário. O museu da biblioteca educava sobre a vida religiosa da Bósnia. Cinco salas exibiam exposições sobre arte islâmica, vida cotidiana, educação, etnologia e a Guerra da Bósnia. Os destaques incluiam objetos trazidos de volta de peregrinações religiosas, globos feitos à mão, dispositivos para calcular o tempo exato, para a chamada à oração e estudo da caligrafia islâmica. Horário de funcionamento: 9:00 às 19:00. Admissão: 2 KM.  

Museu Judaico da Bósnia-Herzegovinia - Velika avlija Laure Papo Bahorete - 

Em 1492, a Inquisição Espanhola forçara os judeus espanhóis a se exilarem por toda a Europa. Os otomanos os acolheram. A vida judaica em Sarajevo chegara a um fim abrupto com o Holocausto, quando cerca de 14.000 moradores foram assassinados ou foram para o exílio. Conheça a sua história nesta Sinagoga Sefardita, de 1581. Itens gravados, manuscritos e pergaminhos que datam de séculos, preenchiam as exibições. A história da população judia de Sarajevo era muito triste. Foram poucos que permanecem para manter sua cultura viva. O Museu tinha a missão de expressar a influência da cultura judaica na região, e mostrar como os judeus ajudaram a formar a Sarajevo que hoje conhecemos. O acervo revisitava também o anti-semitismo da época da Segunda Guerra Mundial.


Museu Nacional da Bósnia-Herzegovina – Zmaja od Bosne, 5 - 

A Bósnia passara por quase 600 anos de ocupação, dos otomanos à Iugoslávia de Tito. Depois da Independência da Bósnia, e da queda da Iugoslávia, o Museu parara de promover a propaganda socialista. Exposições agora incluiam tudo, desde o primeiro registro escrito de Constantino VII, do país, até os dias atuais. Mais de 400.000 artefatos, fotografias e arquivos levavam o visitante a uma jornada para entender mais sobre as origens e a evolução da Bósnia. Concebido por volta de 1850, fora criado em 1888. A Hagadá de Sarajevo, um manuscrito iluminado e mais antigo documento judio-sefardita, no mundo, emitido em Barcelona por volta de 1350, contendo a Hagadá judaica tradicional, era realizada no Museu. Ficava num grande prédio em estilo renascentista, do início do século XX, e seu enorme acervo se dividia em algumas categorias, tais como: arte, etnologia, história e história natural, dentre outras. Abrigava documentos de suma importância para diversas culturas, dentre eles um precioso manuscrito judaico medieval. A Hagadá era uma coleção de regras e tradições religiosas organizadas na Ordem do Seder, observada na Páscoa, o feriado que celebrava a libertação dos judeus da escravidão no Egito. Para visitar, use o ônibus – linha Bascarsija-Dobrinja ou o Bonde – todas as linhas, parada Tehnicka skola. A entrada custava 8 KM.


Museu Olímpico de Sarajevo – Alipašina BB -  Zetra -

O Museu de Sarajevo dos XIV Jogos Olímpicos de Inverno, fora inaugurado em 8 de fevereiro de 1984, no dia dos Jogos Olímpicos.  Fora uma das primeiras instituições culturais bombardeadas e destruídas, em abril de 1992, no início da guerra e destruição da sociedade na Bósnia e Herzegovina. Em fevereiro de 2004, comemoraram o 20º aniversário dos XIV Jogos Olímpicos de Inverno, quando o Museu Olímpico fora reconstruído e reaberto oficialmente na presença de Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional. Os Jogos Olímpicos de Inverno em Sarajevo foram realizados de 8 a 19 de fevereiro de 1984 e receberam 49 Comitês Olímpicos nacionais, 1.274 atletas que competiram em seis eventos e 39 competições esportivas. O evento ainda era lembrado pelos resultados alcançados por Jayne Torvill e Christopher Dean, Katarina Witt, Philip e Steven Maher e Didier Bouvet.

Museu Sarajevo 1878/1918 - Zelenih beretki, 1 -

Localizado nas margens do Rio Miljacka, relembrava o período austro-húngaro da cidade, indo até o período da Primeira Guerra Mundial, estava localizado no local onde Gavrilo Princip assassinara o Arquiduque Franz Ferdinand, herdeiro do trono austro-húngaro, o que levara à declaração de guerra à Sérvia e ao início da Primeira Guerra Mundial. O museu fora inaugurado em 2007, após grandes reformas.

 

Onde comer em Sarajevo

Caffe slastičarna Badem -  Ferhadija, 43 -

Era uma boa opção de lanche para o final da tarde. Na entrada, deparava-se com uma vitrine cheia de doces, que podiam ser saboreados no local ou acondicionados para viagem. Serviam bebidas quentes e geladas, cafés, cappuccinos, drinks de chocolate ou café.  O serviço ficava a desejar, dependendo do humor dos atendentes.

Fiori Ristoranti - Antuna Hangija, 67 –

Afirmavam que era onde serviam a melhor  comida italiana da cidade. Destaque para as pastas, aspargos, os raviólis e as carnes ao ponto. Ambiente agradável, boa carta de vinhos e sobremesas deliciosas. 

Merak Ferhadija, 35 -

Era uma pequena lanchonete, que servia pizzas e Bureks deliciosos e de vários sabores. As pizzas eram vendidas em fatias ou inteiras. Eles usavam uma estratégia muito boa pra convencer os clientes a entrar: Quando acabavam de assar uma pizza, abriam a janela que ficava ao lado, e um funcionário abanava a pizza para o cheiro sair pra rua e atrair os passantes. Realmente funcionava e sentia-se o cheiro, muito antes de chegar ao lugar. Não tinha como passar direto e não parar. Provavelmente seria um dos poucos lugares onde o turista era bem acolhido.

Nanina KuhinjaKundurdziluk, 35 -

Era um tradicional restaurante que servia café da manhã, almoço e jantar, acompanhados de música, as quintas, sextas e sábados. Ficava numa ruela ao lado da Praça dos Pombos. Tinha mesas no lado de fora e dependendo do tempo, era uma boa ficar apreciando o vai e vem dos moradores e turistas. 

Onde dormir

Aparthotel Centar Sarajevo - $$$$ - Muamera Omerbegovića, 14 -

Gate of Sarajevo Heritage Hotel - $$$ -  Bentbasa, 11 -

Hotel Ecco De Luxe -  $$$$ - Ferhadija,  2  -

Hotel Grad - $$$$ -  Safeta Hadžića, 19 –

Hotel Hayat –  $$$  - Abdesthana, 47 –

Hotel Story -  $$$$ -Saliha H. Muvekita, 4 –

 

Sarajevo

Medjugorje

A Bósnia-Herzegovina tinha outra cidade famosa, principalmente para os católicos pelo mundo à fora. Era a pequena Medugorje, citada como um dos lugares onde Nossa Senhora, teria aparecido para umas crianças. Estivemos lá, quando retornávamos de Dubrovnik para Zagreb, por conta da fé de minha esposa Lúcia. Depois de 3 horas dirigindo por uma estrada pavorosa, montanha acima e cheia de curvas e buracos, chegamos no lugar, que estava entulhado de turistas de todas as partes, que chegavam em mais de 200 ônibus de excursões. 

 

O povo local, que segundo diziam as más línguas, teria inventado, essa estória do aparecimento da Virgem Maria, para criar uma atração para um lugarejos, perdido no meio do nada. Mesmo que isso não tenha sido verdade,  eles não mereciam a fama que o lugar conquistara: Contrastando com o pessoal de Sarajevo, aqui eles tratavam mal os visitantes, exploravam mesmo os turistas, cobrando preço exorbitantes para qualquer coisa e até pareciam demonstrar que o visitante não era bem vindo.

O pior era que não ficava só nisso...

O que se poderia chamar de atrações para os visitantes, recebia um tratamento ridículo. A pequena igreja era franciscana, e além de um singelo altar, tinha apenas uma pequena imagem da Santa, num dos lados. Na parte dos fundos do prédio, havia uma ampla área ( tipo anfiteatro ) ao ar livre, onde os fiéis se reúniam  para assistir missa ou palestras. E o que não faltava, era público para assistir os cultos.

 

Espalhadas pela enorme área, havia várias capelinhas, onde em pequenos grupos os visitantes se ajoelhavam para rezar. Chegar ao local onde teria acontecido o aparecimento da Virgem Maria, que era de difícil acesso, ficava no alto de um morro, onde não havia escadaria e muito menos um caminho razoavelmente preparado para facilitar a vida dos turistas.

 

Dava pena ver os cadeirantes e pessoas idosas, num esforço danado para chegar até o local onde existia apenas um cruz de madeira e algumas flores.  Não conseguimos descobrir porque eles insistiam em manter o acesso a esse local em estado bruto,  praticamente desestimulando a aproximação da referência religiosa. Depois dessa frustração, e do tratamento anti-turistas,  ainda bem que na volta encontramos uma super auto-estrada, que acabara de ser inaugurada, e que nos levaria rapidamente até a encantadora Split. 

Deu prá ti Medjugore!

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