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SARAJEVO  -  A encantadora e sofrida capital da
Bósnia - Herzegovina

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É a capital da Bósnia e Herzegovina, e tinha uma população aproximada de 275.400 mil habitantes, em 2017. Foi fundada em 146,1 pelos otomanos, se tornou umas das mais importantes cidades dos Balcãs. Foi anexada ao Império Austro-Húngaro, no ano de 1878, onde começou seu desenvolvimento industrial. Participou da Primeira e Segunda Guerra Mundial. No ano de 1992, tentou se tornar independente da Iugoslávia, mas os sérvios fizeram um cerco à cidade e começou uma guerra, que durou até 1995, sendo encerrada após um acordo assinado em novembro de 1995, em Dayton/Ohio/USA, pelo presidente Alija Izetbegović, intitulado Acordo de Dayton, pondo fim ao conflito na Bosnia  e Herzegovina.

O fato histórico, considerado o mais importante de Sarajevo, foi o assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, no dia 28 de Junho de 1914. Francisco e sua esposa, Sofia, que estava grávida de gêmeos, foram mortos por Gavrilo Princip, logo após cruzar a Ponte Latina, em uma esquina da cidade. O motorista do carro que levava o casal, errou o caminho para o .local onde o casal participaria de um evento, e dobrou numa esquina errada, onde estava de plantão o assassino, que abordou o veículo e atirou várias vezes sobre o casal. Na verdade, a estória não é bem essa que fabricaram para os registros. O tal "erro" do motorista teria sido proposital, bem como a parada no lugar onde o assassino Gavrilo estava esperando o casal. O fato foi marcante, e serviu de estopim para o início da Primeira Guerra Mundial. Por ser uma cidade que respira história, uma das principais fontes na economia de Sarajevo, é o turismo e o fato da cidade reunir 4 religiões, católica, ortodoxa, islâmica e judaica, o que lhe dá o apelido de “Jerusalém da Europa”.

Antiga Igreja Ortodoxa - Kralja Petra br. 5 -

Uma das mais antigas construções religiosas de Sarajevo, é a Igreja dos Santos Arcanjos Miguel e Gabriel, também conhecida como Antiga Igreja Ortodoxa, mencionada pela primeira vez nos registros do Império Otomano, em 1539. A igreja já passou por incêndios, algumas  vezes, mas em todos, foi totalmente reconstruída mantendo sua forma e aparência originais. A igreja armazena o maior tesouro sacro, das igrejas ortodoxas da Bósnia, repleto de relíquias e objetos antigos. Também possui um museu em seu interior, fundado em 1889, que conta com uma grande coleção de itens de valor, como roupas sacras, quadros, relicários, coroas e outros itens sacros. Não é permitido tirar fotos no interior da igreja e do museu.

Bastião Amarelo -  Jekovac - 

Construído durante o Império Otomano, para a proteção da cidade, era para ser uma Fortaleza e utilizar canhões como arma, fica próximo aos acampamentos Jajce e o Reservatório de água Jekovac. Após a invasão de Eugene of Savoy, em 1697, perceberam que o bastião existente não era suficiente para proteger a cidade e decidiram construir o Bastião Amarelo. O nome se deve a pedra amarelada, utilizada em sua construção. Após a conquista de Sarajevo, pelo Império Austro-Húngaro, o Bastião perdeu sua função. Atualmente, o local oferece uma das melhores vistas da cidade e era utilizado para disparar um tiro de canhão no pôr do sol, durante o Ramadam, ritual que hoje foi substituído por fogos de artifício.

Bosmal City Center (CBC) -  Milana Preloga, 12A - 

É uma torre comercial e residencial com 118 m de altura, considerada o prédio mais alto residencial nos Balcãs. Além das unidades de apartamentos, têm várias residências, restaurantes, salões de beleza e lojas.

Catedral do Sagrado Coração -  Trg Fra Grje Martica, 2 – 

A cidade tem várias mesquitas, praticamente uma em cada esquina, e uma construção cristã, a Catedral do Sagrado Coração. É a maior Catedral da Bósnia e Herzegovina. Sua construção foi concluída em novembro de 1887, e seu projeto foi feito pelo arquiteto Josip Vancaš, seguindo o estilo neogótico, com elementos romanescos. Em seu interior, conta com um altar principal, altares laterais, afrescos, vitrais, órgão,  imagens sacras e outros símbolos religiosos. Em 2014, foi inaugurada uma estátua do Papa João Paulo II, logo na entrada, medindo 3 metros de altura, uma homenagem ao Papa que rezou inúmeras vezes, com o propósito de buscar a paz na Bósnia. O prédio foi danificado durante o Cerco de Sarajevo, mas não completamente destruído, e os danos já foram reparados. O prédio é frequentemente considerado um símbolo da cidade: o desenho acima da porta da Catedral faz parte da bandeira e do selo do Cantão de Sarajevo e as torres românicas aparecem na bandeira e no brasão de Sarajevo .

Centro histórico

O centro histórico é uma zona conhecida por Baščaršija, é um emaranhado de ruelas  empedradas, cheias de cafés, bazares, mesquitas e pequenos recantos. Circule pela bonita Pigeon Square, com suas centenas de pombos,  admire o fontanário trabalhado, no centro da praça, e visite a Mesquita Baščaršija. Descubra as ruas com lojas dedicadas a temas, como a ruela dos ferreiros, e faça uma visita ao Bursa Bezistan, antigo bazar da seda, que alberga agora, um museu sobre a história antiga da cidade. A Mesquita Gazi-Husrevbey, domina o centro, com o seu minarete quase encostado à torre do relógio. 

Andando pelo centro, encontra-se um Guichê de Informações, e que também apresenta uma exposição denominada Guerra da Bósnia, mostrando passo a passo como se desenrolou a ultima grande guerra do século XX. A explanação é em inglês, a entrada custava 2 euros e durava uma hora. Para quem não conhece, ou não lembra bem da história dessa guerra, por motivos complexos e difíceis de explicar, em poucas palavras, as forças armadas sérvias cercaram Sarajevo, que fica em um Vale, e, durante três anos, controlaram a entrada de comidas, água e energia na cidade, levando mais de 200 mil habitantes a morrerem de fome e frio.

Dotados de uma capacidade bélica infinitamente superior a dos bósnios, os sérvios isolaram Sarajevo do mundo. Seus atiradores de elite, acertavam crianças, idosos, mulheres, ou qualquer outro civil que se movimentasse pelas ruas da cidade. Foram vários os casos de morteiros lançados, em filas de padaria ou mercado, que mataram dezenas de pessoas. A ONU interveio e, durante um período, tomou conta do aeroporto, proporcionando a chegada de comida e água, para a população isolada. Segundo a exposição, foi a maior ajuda humanitária organizada pela ONU na historia, até então. Para sobreviver a tamanho isolamento, a população de Sarajevo construiu, secretamente, um túnel de mais de 800 metros, debaixo do aeroporto, garantindo acesso além do cerco, e possibilitando o ingresso de suprimentos para a população. As marcas da guerra ainda estão muito nítidas e vivas pela cidade, principalmente em algumas casas e prédios públicos.

 

Edificações destruídas

Caminhando pelas ruas da cidade, se observa os prédios que foram danificados pela guerra recente. No centro histórico, os prédios foram restaurados, mas uma breve caminhada no entorno, já é suficiente para encontrar algumas construções que apresentam ainda as marcas do conflito. Existem alguns prédios que são conservados danificados após serem bombardeados, por decisão da administração da cidade.

Fonte Sebilj - Praça Baščaršija - 

Um dos principais símbolos de Sarajevo, é uma fonte de madeira, construída no ano de 1753, por Mehmed Pasha Kukavica, seguindo um estilo pseudo-otomano. Foi instalada no centro da Praça Bašcaršija, uma das principais da cidade, e tinha como função distribuir água gratuitamente, aos viajantes que passavam pela cidade. Danificada várias vezes, foi reconstruída e a última modificação, foi feita pelo arquiteto austríaco Alexander Wittek, em 1891, quando teve a sua posição original alterada, sendo movida para um pouco acima da posição original.  Foram construídas três réplicas, sendo uma doada cidade de Belgrado, em 1989. Outra para a cidade de St. Louis, nos Estados Unidos, por uma comunidade bósnia, em comemoração aos 250 anos da cidade. A terceira réplica, foi doada à cidade de Navi Pazar, na Sérvia. Ao visitar a Praça Bascarsija, cuidado com os pombos que infestam o lugar.

 

 

Igreja de São José –  Fra Andeia  Zvizdovica -

Foi concluída em 1940, embora a proposta de sua construção tenha surgido em 1918, mas devido a disputas públicas e políticas, sua construção foi adiada, e os arquitetos mudaram a construção que começou apenas em 1936. Em 2008, a igreja foi considerada monumento nacional.

Igreja do Sagrado  Coração de Jesus -  Trg Fra Grje Martica, 2 –

 É a sede do Arcebispado e atualmente  do Cardeal Vinko Pulji e centro do culto católico na cidade. O prédio foi construído em estilo neo gótico, com elementos de renascimento românico, pelo empreiteiro vienense Baron Karl Schwarz juntamente com o arquiteto Josip Vancaš que se inspiraram na Notre Dame de Dijon, na França. O prédio foi danificado durante o cerco de Sarajevo, mas não completamente destruído, e os danos foram logo reparado. Um desenho acima da porta da Catedral faz parte da bandeira e o selo do Cantão de Sarajevo e as torres românicas aparecem na bandeira e brasão de Sarajevo.

Igreja dos Santos Arcanjos Miguel  e Gabriel -

Construída sobre antigas fundações é também conhecida como Igreja Ortodoxa Velha, e foi mencionado pela primeira vez em fontes otomanas que datam de 1539.

Igreja de Santo Antonio de Pádua – Franjevacka, 6 –

É uma das igrejas mais ricas do país, rica em passado histórico e herança cultural. Ao longo do século passado foi um dos centros da vida espiritual. E até hoje, depois de mais de 100 anos, suas portas estão abertas aos visitantes. Em 26 de março de 1912, foi realizada uma cerimônia - lançamento da primeira pedra na fundação da nova igreja de Santo Antônio de Pádua. Isso aconteceu depois que a última missa foi celebrada em 15 de março de 1912 no antigo prédio da igreja em ruínas. E no final de setembro do mesmo ano, a igreja foi construída. A construção da torre, por uma série de razões objetivas, durou um pouco mais, e a recém-construída Igreja católica recebeu a benção em 20 de setembro de 1914. Por quase 20 anos, seu interior recebeu pinturas de famosos artistas croatas, incluindo Ivo Dulcic, que decorou com esculturas e mosaicos. Tem uma torre sineira de 50 metros, com 5 sinos, o mais pesado dos quais pesa mais de 4 toneladas. Ao entrar, ficará surpreso com as pinturas e esculturas, mosaicos e afrescos de mestres croatas. O altar é decorado com um afresco de Juro Seder "A Última Ceia". E do escultor Zdenko Grgic, que criou os relevos "A Via Sacra", a escultura "S. Ante com o menino Jesus”, mosaicos “A Mensagem de S. Ante" e "Canção do Irmão Sol", além dos belíssimos vitrais de Ivo Dulcic.

Igreja de São Sava Blazuj – Magistrala, 2 – Blazuj – Ilidza –

A fundação da igreja de S. Sava em Blažuj, foi consagrada no Dia de São Pedro, em 1896, pelo metropolita Nikolaj (Mandić), de Dabrobosan, em 21 de setembro de 1897. O metropolita Đorđe (Nikolajević), de Dabrobosan deixou 4.000 forints para esta igreja e o desejo de ser enterrado aqui. Como Nikolajević morreu em 8 de fevereiro de 1896, antes do início da construção da igreja, foi enterrado temporariamente no cemitério de Koševo. Seus restos mortais foram transferidos para a igreja Blažju, em 1898, um ano após a consagração da igreja. Durante a Primeira Guerra Mundial, o exército austríaco levou três sinos da igreja Blažju. Durante sua reforma em 1922, os três sinos foram recuperados, sendo o sino maior, pesando 386,5 kg, adquirido pelos paroquianos de Blažujska, por 30.801 dinares, outro com peso médio de 268,5 kg foi comprado por 21.952 dinares pelo engenheiro industrial Bogdan Babić e o terceiro, pesando 99 kg foi adquirido por 9.226 dinares pelo comerciante, Risto Kapor. Os sinos foram consagrados pelo Metropolita Petar de Dabrobosan (Zimonjić) no domingo após o Dia de Cristo, em setembro de 1924. Um monumento aos sérvios fuzilados pelo Exército austríaco, em 1916 foi erguido junto ao portão da igreja.

 

Igreja Ortodoxa Sérvia – Zelenih Beretiki, 1 -

Ao primeiro olhar parece ser uma igreja católica no estilo barroco. Está localizada numa das extremidades da rua de pedestres, cercada por uma praça pequena, singela e bonita.

Memorial da Chama Eterna – Rua Ferhadija com Marechal Tito -

A chama eterna é um memorial para as vítimas civis e militares, da Segunda Guerra Mundial, foi dedicado em 6 de abril de 1946, ao primeiro aniversário da libertação de Sarajevo a partir da ocupação de comprimento por quatro anos pela Alemanha nazista e pelo acordo com o Estado Independente da Croácia.

Mesquita de Ali Pasha

Foi construída em  1560/61, de acordo com o estilo arquitetônico clássico de Istambul e como uma doação perpétua de Hadim Ali-Paxá, o então Governador otomano do antigo do distrito Pashaluk Bósnia, de Budapeste. A cúpula cobre a área de oração e três pequenas cúpulas cobrem o claustro.

Mesquita de Gazi Husrev Bey’s  - Saraci, 8 -

Desde a sua construção, por volta de 1531, é a maior e mais importante mesquita da Bósnia e Herzegovina, e uma das principais estruturas do período Otomano, na região dos Balcãs. Durante o período de 1521 a 1541, a Bósnia foi governada por Gazi Husrev Bey, um otomano que fez uma série de doações à cidade, trazendo melhorias e desenvolvimento. Entre as principais manifestações, estão a construção da Mesquita de Gazi Husrev Bey’s, uma casa de banhos públicos (hamman), um Mercado (bezistan) e escolas islâmicas primárias e secundárias (maktab e madrasa).  No local da Mesquita, há uma grande fonte, logo na entrada, dois mausoléus onde em um deles estão os restos mortais de Gazi Husrev, e um local onde os homens se purificam, antes de entrar na Mesquita. Atravessando a rua, onde funcionavam as escolas, há um museu contando toda a história do Governador e da Mesquita, uma grande biblioteca e uma escola muçulmana.

Mesquita do Imperador

Foi construído por Isa-bey Ishakovich-Hranushich, como a primeira Mesquita em Sarajevo, em 1457, e foi dedicada ao Sultão Mehmed, o segundo El-Fatih. Primeiros assentamentos em Sarajevo foram construídos ao redor da Mesquita, e depois a residência do representante do Sultão foi construída ao lado da Mesquita. O Isa-bey também construiu um hammam (banho público), a ponte que levava diretamente para a Mesquita, que foi desmontada durante o governo Austro-Húngaro e reconstruída a poucos metros a montante, onde ainda permanece.

 

Museu Alija Izetbegović  - Ploca -

É dedicado a Alija Izetbegović, o primeiro Presidente da Bósnia, após sua independência. Conta a sua história pessoal, a história da independência da Bósnia, o cerco sofrido pela cidade de Sarajevo, e o acordo assinado por Alija, em Daytona. O Museu, conta com vários objetos que ilustram toda a história, fotografias, cartas, livros, armas, e vários outros objetos pessoais. O museu foi instalado em antigas torres de portões da cidade, nas torres Ploča e Širokac. As torres foram construídas no século XVIII, e fazem parte da fortificação de Vratnik. Para acessar de uma torre a outra, é possível passar por uma passagem, dentro do muro que faz  a interligação.

Museu dos Crimes contra a Humanidade e Genocídio - 1992-1995 -  Muvekita, 11/1 -

Centrado na luta dos habitantes de Sarajevo durante o cerco da cidade, e a Galeria 11/07/95, onde é relatada a história do massacre de Srebrenica, quando os sérvios mataram um número estimado de 8.000 pessoas entre 11 e 18 de julho de 1995, em pelo menos 11 locais, numa zona classificada como segura pelas forças omissas da ONU, presentes no terreno. Visite o Museu da Infância da Guerra, onde a guerra é contada pelos olhos das crianças, que a viveram, ou o Museu do Túnel, que conta a história do único contato (subterrâneo) que Sarajevo teve com o exterior, ao longo dos anos de cerco, em um pedaço preservado do túnel, que atravessava a pista do aeroporto da cidade.

O passado trágico

Visitar Sarajevo, é visitar uma cidade que não esconde as suas cicatrizes, mas que mostra que ultrapassou os tempos difíceis, sem esquecer seu passado. A cidade tem museus impressionantes, sobre o período negro da Guerra dos Balcãs (1992-1995), nos quais se pode ter uma perspectiva pessoal e tocante, do que foi viver aqueles anos negros na história da região e, particularmente, da história de Sarajevo. A índole má dos sérvios, jamais será esquecida e perdoada!

 

Passeio ribeirinho

O Rio Miljacka atravessa a cidade, cortando-a em duas partes. Uma caminhada ao longo das suas margens, é um dos passeios sugeridos. A rua Obala Kulina Bana, corre ao longo da margem norte, percorrida pelos elétricos, típicos da era soviética. O prédio mais bonito de Sarajevo, é a Câmara Municipal, agora restaurado depois de seriamente atingido durante o cerco à cidade. Próximo, a bonita Ponte Latina, atrai as atenções, e logo ao lado, encontra-se o Sarajevo 1914-1918 Museum, junto do local onde, a 28 de Junho de 1914, um nacionalista sérvio assassinou o Arquiduque Francisco Fernando. Mais ao leste, a Academia das Artes, é um prédio imponente, com uma ponte de estilo moderno em sua frente.

Ponte Latina

Construída durante o Império Otomano, sobre o Rio Mijacka,  é a ponte mais antiga e importante da cidade. É o lugar mais visitado pelos turistas, por ter sido o último lugar onde o Arquiduque do Império Austro-Húngaro Franz Ferdinand, passou antes de ser morto pelo criminoso sérvio. Atualmente, há um mini museu (uma placa e alguns painéis com fotos), na esquina onde o Arquiduque foi morto.

Rua Ferhadija

Foi centro da ação, na época do império austro-húngaro, e hoje é uma rua  de pedestres e continua a ser uma das principais vias da cidade. Visite o bazar coberto Gazi-Husrevbey, assim como a madraça, com o mesmo nome. Visite a Catedral Católica, em frente da qual se pode ver “rosas de Sarajevo”, marcas registradas no chão, produzidas pelos morteiros lançados pelas forças sérvias, que cercaram a cidade, pintadas de rosa, relembrando aqueles que morreram nesses trágicos anos.

Rua Kazandžiluk

É uma pequena, rua junto a na Praça Bašcaršija, onde há várias lojinhas de artesanatos voltadas especialmente para os turistas. Os produtos mais comercializados são os feitos de cobre, como bandejas, conjuntos e moedores de café, adagas e narguilés. Entre os souvenires, há miniaturas, quadros, imãs, e os mais comuns são voltados para a guerra, como balas de fuzis e miniaturas de equipamentos de guerra, feito em aço.

Teatro Nacional - Obala Kulina bana, 9 -

Foi fundado em novembro de 1921. Em 09 de novembro de 1946 a Ópera de Sarajevo iniciou  suas atividades artística com a estréia de "A Noiva Vendida", de Bedrich Smetana. O Ballet de Sarajevo também foi fundado em 1946, teve sua primeira apresentação independente "The Harvest", de Boris Papandopulo, adiada para 25 de maio de 1950, marcando o início de seu desenvolvimento profissional dentro do teatro nacional.

Teleférico  - Hrvatin bb -

É um motivo de orgulho, do renascimento da cidade, que voltou a funcionar em Abril de 2018, após ser fechado em 1989, e ter sido destruído durante a Guerra dos Balcãs. Partindo do bairro de Bistrik, ao sul do rio, sobe a mais de 1.000 m de altura, numa viagem de onde se tem uma visão geral sobre a cidade.

Torre do Relógio  - Sahat Kula

Construída no século XVII, pelo Governador Gazi Husrev, é uma das mais altas construções da Bósnia e Herzegovina, e fica ao lado da Mesquita de Gazi Husrev Bey’s. Em 1697, foi destruída por um incêndio, durante a invasão de Eugene of Savoy, e posteriormente restaurada. Foi novamente destruída, no ano de 1762, sendo restaurada novamente. Atualmente, é a única torre de relógio pública no mundo que utiliza o horário lunar, diferente do horário que hoje utilizamos. Dessa forma, ao se olhar para a torre e ver as horas, se tem a impressão que a torre não está marcando o horário correto. Esse sistema de contagem do tempo, ainda é utilizado para ajudar os muçulmanos, ao horário de suas orações. Para manter esse sistema, é necessário calibrar o relógio a cada três dias. O mecanismo utilizado no relógio, ainda é o mesmo que foi importado no ano de 1875, da empresa britânica Gillet & Johnson.

Túnel da Esperança - BA, 1 - Tuneli -

Durante o período do cerco a Sarajevo, os habitantes não tinham como sair da cidade ou ter contato com o mundo exterior. Então os membros do Exército e alguns voluntários, se uniram e durante seis meses, construíram à mão, um túnel de 800 metros, com 1 metro de largura e 1,5 metros de altura. Esse túnel, era utilizado para transportar armas e munições para os soldados, depois também foi usado para a fuga de civis, abastecer a cidade com comida, combustível e energia. Por ser a única fonte de esperança de sobreviver, o túnel foi apelidado de Túnel da Esperança. Atualmente o que restou do túnel, pouco mais de 20 metros, funciona como um museu, onde as pessoas conseguem ver um pouco sobre o cerco que Sarajevo sofreu e conhecer mais sobre a história local.

Onde comer

Caffe slastičarna Badem -  Ferhadija, 43 -

É uma boa opção de lanche, para o final da tarde. Na entrada, depara-se com uma vitrine cheia de doces, que podem ser saboreados no local ou acondicionados para viagem. Servem bebidas quentes e geladas, cafés, cappuccinos, drinks de chocolate ou café.  O atendimento, às vezes fica a desejar, dependendo do humor dos atendentes.

Fiori Ristoranti - Antuna Hangija, 67 –

Afirmam que serve a melhor  comida italiana da cidade. Destaque para as pastas, aspargos, os raviólis e as carnes ao ponto. Ambiente agradável, boa carta de vinhos e sobremesas inesquecíveis. Nota dez para o atendimento.

Merak Ferhadija, 35 -

É uma pequena lanchonete, que serve pizzas e Bureks deliciosos e de vários sabores. As pizzas são vendidas em fatias ou inteiras. Eles usam uma estratégia muito boa pra convencer os clientes a entrar: Quando acabam de assar uma pizza, abrem a janela que fica ao lado, e um funcionário abana a pizza para o cheiro sair pra rua para atrair os passantes. Realmente funciona e sente-se o cheiro, muito antes de cheghar ao lugar. Não tem como passar direto e não parar.

Nanina KuhinjaKundurdziluk, 35 -

É um tradicional e bom restaurante, que serve café da manhã, almoço e jantar, acompanhados de música, às quintas, sextas e sábados. Fica numa ruela ao lado da Praça dos Pombos. Tem mesas no lado de fora e dependendo do tempo, é uma boa ficar apreciando o vai e vem dos moradores e turistas. 

Onde dormir

Aparthotel Centar Sarajevo - $$$$ - Muamera Omerbegovića, 14 -

Gate of Sarajevo Heritage Hotel - $$$ -  Bentbasa, 11 -

Hotel Ecco De Luxe -  $$$$ - Ferhadija,  2  -

Hotel Grad - $$$$ -  Safeta Hadžića, 19 –

Hotel Hayat –  $$$  - Abdesthana, 47 –

Hotel Story -  $$$$ -Saliha H. Muvekita, 4 –

Medjugorje

A Bósnia-Herzegovina tem outra cidade famosa, principalmente para os católicos pelo mundo à fora. É a pequena Medugorje, citada como um dos lugares onde Nossa Senhora, teria aparecido para umas crianças Estivemos lá, quando retornávamos de Dubrovnik para Zagreb, por conta da fé de minha esposa Lúcia. Depois de 3 horas, dirigindo por uma "estrada pavorosa", montanha acima e cheia de curvas e buracos, chegamos no lugar, entulhado de turistas de todas as partes, que chegavam em mais de 200 ônibus de excursões.

 

O povo local, que segundo dizem as más línguas, teria "inventado", essa estória do aparecimento da Virgem Maria, para criar uma atração para um lugarejos, perdido no meio do nada. Mesmo que isso não tenha sido verdade,  eles não merecem a fama que o lugar conquistou: Contrastando com o pessoal de Sarajevo, aqui eles tratam mal os visitantes, exploram mesmo os turistas, cobrando preço exorbitantes, para qualquer coisa e até parecem demonstrar que o visitante não é bem vindo.

O pior é que não fica só nisso...

O que se poderia chamar de atrações para o visitante, recebe um tratamento ridículo. A igreja é franciscana, e além de um singelo altar, tem apenas uma pequena imagem da Santa, num dos lados. Na parte dos fundos do prédio, há uma ampla área ( tipo anfiteatro ) ao ar livre, onde os fiéis se reúnem  para assistir missa ou palestras. E o que não falta, é público para assistir os cultos. Espalhadas pela enorme área, há várias capelinhas onde pequenos grupos de visitantes se ajoelham para rezar.

 

Chegar ao local onde teria acontecido o aparecimento da Virgem Maria, que é de difícil acesso, fica no alto de um morro, onde não há escada e muito menos um caminho, preparado para facilitar a vida dos turistas. Dá pena ver cadeirantes e pessoas idosas, num esforço danado, para chegar até o local onde existe apenas um cruz de madeira e algumas flores, aos pés da cruz.

 

Não conseguimos descobrir porque eles insistem em manter o acesso a esse local, em estado bruto,  praticamente desestimulando se aproximar da referência religiosa. Depois dessa frustração, e do tratamento anti-turistas,  ainda bem que na volta encontramos uma super auto-estrada, que acabara de ser inaugurada, e que nos levou rapidamente até a encantadora Split. Deu prá ti Medjugore!

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