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SARAJEVO  -  A encantadora e sofrida capital da
Bósnia - Herzegovina - 1/2 

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Era a capital da Bósnia e Herzegovina, e tinha uma população aproximada de 275.400 mil habitantes em 2017. Foi fundada em 1461 pelos otomanos, se tornou umas das mais importantes cidades dos Balcãs. Foi anexada ao Império Austro-Húngaro, no ano de 1878, onde começava seu desenvolvimento industrial. Participou da Primeira e Segunda Guerra Mundial. No ano de 1992, tentou se tornar independente da Iugoslávia, mas os sérvios fizeram um cerco à cidade e começou uma guerra, que durou até 1995, sendo encerrada após um acordo assinado em novembro de 1995, em Dayton/Ohio/USA, pelo Presidente Alija Izetbegović, intitulado Acordo de Daytona, pondo fim ao conflito na Bosnia  e Herzegovina.

O fato histórico, considerado o mais importante de Sarajevo, fora o assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, no dia 28 de Junho de 1914. Francisco e sua esposa, Sofia, que estava grávida de gêmeos, foram mortos por Gavrilo Princip, logo após cruzar a Ponte Latina, em uma esquina da cidade. O motorista do carro que levava o casal, errou o caminho para o local onde o casal participaria de um evento, e dobrou numa esquina errada, onde estava de plantão o assassino, que abordou o veículo e atirou várias vezes sobre o casal. Na verdade, a estória não era bem essa que fabricaram para os registros. O tal erro do motorista teria sido proposital, bem como a parada no lugar onde o assassino Gavrilo estava esperando o casal. O fato foi marcante, e servira de estopim para o início da Primeira Guerra Mundial. Por ser uma cidade que respirava história, uma das principais fontes na economia de Sarajevo, era o turismo e o fato da cidade reunir 4 religiões, católica, ortodoxa, islâmica e judaica, o que lhe dava o apelido de Jerusalém da Europa.

Antiga Igreja Ortodoxa - Kralja Petra br. 5 -

Uma das mais antigas construções religiosas de Sarajevo, era a Igreja dos Santos Arcanjos Miguel e Gabriel, também conhecida como Antiga Igreja Ortodoxa, mencionada pela primeira vez nos registros do Império Otomano, em 1539. A igreja já passara algumas vezes por incêndios, mas em todos foi reconstruída, mantendo sua forma e aparência originais. A igreja abrigava o maior tesouro sacro das igrejas ortodoxas da Bósnia, repleto de relíquias e objetos antigos. Também possuia um museu em seu interior, fundado em 1889, que contava com uma grande coleção de itens de valor, como roupas sacras, quadros, relicários, coroas e outros itens sacros. Não era permitido tirar fotos no interior da igreja e do museu.

Bastião Amarelo -  Jekovac - 

Construído durante o Império Otomano, para a proteção da cidade, era para ser uma Fortaleza e utilizava canhões como defesa, ficava próximo aos Acampamentos Jajce e o Reservatório de água Jekovac. Após a invasão de Eugene de Savoy, em 1697, perceberam que o Bastião existente não era suficiente para proteger a cidade e decidiram construir o Bastião Amarelo. O nome se devia a pedra amarelada, utilizada em sua construção. Após a conquista de Sarajevo, pelo Império Austro-Húngaro, o Bastião perdera sua função. Atualmente, o local proporcionava uma das melhores vistas da cidade e era utilizado para disparar um tiro de canhão, ao pôr do sol, durante o Ramadam, ritual que fora substituído por fogos de artifício.

Bosmal City Center (CBC) -  Milana Preloga, 12A - 

Era uma torre comercial e residencial, com 118 m de altura, e considerada o prédio residencial mais alto nos Balcãs. Além das unidades de apartamentos, tinha várias residências, restaurantes, salões de beleza e lojas diversas.

Catedral do Sagrado Coração -  Trg Fra Grje Martica, 2 – 

A cidade tinha várias Mesquitas, praticamente uma em cada esquina, e uma construção cristã, a Catedral do Sagrado Coração. Era a maior Catedral da Bósnia e Herzegovina. Sua construção foi concluída em novembro de 1887, e seu projeto foi elaborado pelo arquiteto Josip Vancaš, seguindo o estilo neogótico, com elementos romanescos. Em seu interior, contava com um altar principal, altares laterais, afrescos, vitrais, órgão,  imagens sacras e outros símbolos religiosos. Em 2014, foi inaugurada uma estátua do Papa João Paulo II, logo na entrada, medindo 3 metros de altura, uma homenagem ao Papa que rezou inúmeras vezes, com o propósito de buscar a paz na Bósnia. O prédio foi danificado durante o Cerco de Sarajevo, mas não completamente destruído e os danos já foram reparados. O prédio era considerado um símbolo da cidade: um desenho acima da porta da Catedral fazia parte da bandeira e do selo do Cantão de Sarajevo, e as torres românicas apareciam na bandeira e no brasão de Sarajevo .

Centro histórico

Era uma zona conhecida por Baščaršija, um emaranhado de ruelas  empedradas, cheias de Cafés, bazares, Mesquitas e pequenos recantos. Circule pela bonita Pigeon Square, com suas centenas de pombos, e admire o fontanário trabalhado, no centro da praça, e visite a Mesquita Baščaršija. Descubra as ruas com lojas dedicadas a temas, como a ruela dos ferreiros, e faça uma visita ao Bursa Bezistan, antigo bazar da seda, que agora albergava, um museu sobre a história antiga da cidade.

 

Mesquita Gazi-Husrevbey, dominava o centro, com o seu minarete quase encostado à Torre do RelógioAndando pelo centro, encontrava-se o Guichê de Informações, e que também apresentava uma exposição denominada Guerra da Bósnia, mostrando passo a passo como se desenrolara a ultima grande guerra do século XX. A explanação era em inglês, e a entrada custava 2 Euros e a visita durava uma hora. Para quem não conhecia, ou não lembrava bem da história dessa guerra, por motivos complexos e difíceis de explicar em poucas palavras, as Forças armadas sérvias cercaram Sarajevo, que ficava em um Vale, e, durante três anos, controlaram a entrada de comidas, água e energia na cidade, levando mais de 200 mil habitantes a morrerem de fome e frio.

Dotados de uma capacidade bélica infinitamente superior a dos bósnios, os sérvios isolaram Sarajevo do mundo. Seus atiradores snipper, acertavam crianças, idosos, mulheres, ou qualquer outro civil que se movimentasse pelas ruas da cidade. Foram vários os casos de morteiros lançados, em filas de padaria ou mercado, que mataram dezenas de pessoas. A ONU interveio e, durante um período, tomou conta do Aeroporto, proporcionando a chegada de comida e água, para a população isolada. Segundo o relatado na exposição, foi a maior ajuda humanitária organizada pela ONU na historia, até então. Para sobreviver a tamanho isolamento, a população de Sarajevo construiu um túnel de mais de 800 metros, debaixo do Aeroporto, garantindo acesso além do cerco, e possibilitando o ingresso de suprimentos para a população. As marcas da guerra ainda estavam muito nítidas e vivas pela cidade, principalmente em algumas casas e prédios públicos.

 

Edificações destruídas

Caminhando pelas ruas da cidade, se observava os prédios que foram danificados pela guerra recente. No centro histórico, os prédios foram restaurados, mas uma breve caminhada no entorno, já era suficiente para encontrar algumas construções que ainda apresentam as marcas do conflito. Existiam alguns prédios que eram conservados danificados, após serem bombardeados, por decisão da administração da cidade.

Fonte Sebilj - Praça Baščaršija - 

Um dos principais símbolos da cidade era uma fonte de madeira, construída no ano de 1753, por Mehmed Pasha Kukavica, seguindo um estilo pseudo-otomano. Foi instalada no centro da Praça Bašcaršija, uma das principais da cidade, e tinha como função distribuir água gratuitamente aos viajantes que passavam pela cidade. Danificada várias vezes, foi reconstruída e a última modificação, foi feita pelo arquiteto austríaco Alexander Wittek, em 1891, quando teve a sua posição original alterada, sendo movida para um pouco acima da posição original.  Foram construídas três réplicas, sendo uma doada cidade de Belgrado, em 1989. Outra para a cidade de St. Louis, nos Estados Unidos, por uma comunidade bósnia, em comemoração aos 250 anos da cidade. A terceira réplica, foi doada à cidade de Navi Pazar, na Sérvia. Ao visitar a Praça Bascarsija, cuidado com os pombos que infestavam o lugar.

Igreja de São José –  Fra Andeia  Zvizdovica -

Foi concluída em 1940, embora a proposta de sua construção tenha surgido em 1918, mas devido a disputas públicas e políticas, sua construção foi adiada, e os arquitetos mudaram a construção que começou apenas em 1936. Em 2008, a igreja foi considerada monumento nacional.

Igreja dos Santos Arcanjos Miguel  e Gabriel -

Construída sobre antigas fundações era também conhecida como Igreja Ortodoxa Velha, e foi mencionada pela primeira vez em fontes otomanas que datavam de 1539.

Igreja de Santo Antonio de Pádua – Franjevacka, 6 –

Era uma das igrejas mais ricas do país, rica por seu passado histórico e herança cultural. Ao longo do século passado era um dos centros da vida espiritual. E até hoje, depois de mais de 100 anos, suas portas contginuavam abertas aos visitantes. Em 26 de março de 1912, foi realizada uma cerimônia - lançamento da primeira pedra na fundação da nova igreja de Santo Antônio de Pádua. Aconteceu depois que a última missa foi celebrada em 15 de março de 1912, no antigo prédio da igreja em ruínas. E no final de setembro do mesmo ano, a igreja foi edificada. A construção da torre, por uma série de razões objetivas, durou um pouco mais, e a recém-construída Igreja católica recebera a benção oficial em 20 de setembro de 1914. Por quase 20 anos, seu interior recebia pinturas de famosos artistas croatas, incluindo Ivo Dulcic, que a decorou com esculturas e mosaicos. Tinha uma torre Sineira de 50 metros, com 5 sinos, o mais pesado dos quais pesava mais de 4 toneladas. Ao entrar, ficará surpreso com as pinturas e esculturas, mosaicos e afrescos de mestres croatas. O altar era decorado com um afresco de Juro Seder A Última Ceia, e do escultor Zdenko Grgic, que criou os relevos A Via Sacra, a escultura S.Ante com o menino Jesus, mosaicos A Mensagem de S. Ante e Canção do Irmão Sol, além dos belíssimos vitrais, obras de Ivo Dulcic.

Igreja de São Sava Blazuj – Magistrala, 2 – Blazuj – Ilidza –

A fundação da Igreja de São Sava, em Blažuj, fora consagrada no Dia de São Pedro, em 1896, pelo metropolita Nikolaj ( Mandić ), de Dabrobosan, em 21 de setembro de 1897. O metropolita Đorđe ( Nikolajević ), de Dabrobosan, deixara 4.000 forints para esta igreja e o desejo de ser enterrado aqui. Como Nikolajević morrera em 8 de fevereiro de 1896, antes do início da construção da igreja, foi enterrado temporariamente no cemitério de Koševo. Seus restos mortais foram transferidos para a igreja Blažju, em 1898, um ano após a consagração da igreja. Durante a Primeira Guerra Mundial, o Exército austríaco levou três sinos da Igreja Blažju. Durante sua reforma em 1922, os três sinos foram recuperados, sendo o sino maior, pesando 386,5 kg, adquirido pelos paroquianos de Blažujska, por 30.801 dinares, outro com peso médio de 268,5 kg foi comprado por 21.952 dinares pelo engenheiro industrial Bogdan Babić e o terceiro, pesando 99 kg foi adquirido por 9.226 dinares pelo comerciante, Risto Kapor. Os sinos foram consagrados pelo Metropolita Petar de Dabrobosan (Zimonjić) no domingo após o Dia de Cristo, em setembro de 1924. Um monumento aos sérvios fuzilados pelo Exército austríaco, em 1916 foi erguido junto ao portão da igreja.

 

Igreja Ortodoxa Sérvia – Zelenih Beretiki, 1 -

Ao primeiro olhar parecia ser uma igreja católica, em estilo barroco. Estava localizada numa das extremidades da rua de pedestres, cercada por uma praça pequena, singela e bonita.

Memorial da Chama Eterna – Rua Ferhadija com Marechal Tito -

A chama eterna era um Memorial para as vítimas civis e militares da Segunda Guerra Mundial, foi dedicado em 6 de abril de 1946, ao primeiro aniversário da libertação de Sarajevo, a partir da ocupação  por quatro anos pela Alemanha nazista e pelo acordo com o Estado Independente da Croácia.

Mesquita de Ali Pasha

Foi construída em  1560/61, de acordo com o estilo arquitetônico clássico de Istambul e como uma doação perpétua de Hadim Ali-Paxá, o então Governador otomano do antigo do Distrito Pashaluk Bósnia, de Budapeste. A cúpula cobria a área de oração e três pequenas cúpulas cobriam o claustro.

Mesquita de Gazi Husrev Bey’s  - Saraci, 8 -

Desde a sua construção, por volta de 1531, era a maior e mais importante Mesquita da Bósnia e Herzegovina, e uma das principais estruturas do período Otomano, na região dos Balcãs. Durante o período de 1521 a 1541, a Bósnia foi governada por Gazi Husrev Bey, um otomano que fez uma série de doações à cidade, trazendo melhorias e desenvolvimento. Entre as principais manifestações, estavam a construção da Mesquita de Gazi Husrev Bey’s, uma casa de banhos públicos (hamman), um Mercado (bezistan) e escolas islâmicas primárias e secundárias (maktab e madrasa).  No local da Mesquita, havia uma grande fonte, logo na entrada, dois mausoléus onde em um deles estavam os restos mortais de Gazi Husrev, e um local onde os homens se purificavam, antes de entrar na Mesquita. Atravessando a rua, onde funcionavam as escolas, havia um museu contando toda a história do Governador e da Mesquita, uma grande biblioteca e uma escola muçulmana.

Mesquita do Imperador -

Foi construída por Isa-bey Ishakovich-Hranushich, como a primeira Mesquita em Sarajevo, em 1457, e foi dedicada ao Sultão Mehmed, o segundo El-Fatih. Os primeiros assentamentos em Sarajevo foram construídos ao redor da Mesquita, e depois a residência do representante do Sultão foi construída ao lado da Mesquita. O Isa-bey também construiu um hammam (banho público), a ponte que levava diretamente para a Mesquita, que foi desmontada durante o Governo Austro-Húngaro e reconstruída a poucos metros a montante, onde ainda permanecia.

 

Museu Alija Izetbegović  - Ploca -

Era dedicado a Alija Izetbegović, o primeiro Presidente da Bósnia, após sua Independência. Contava sua história pessoal, a história da Independência da Bósnia, o cerco sofrido pela cidade de Sarajevo, e o acordo assinado por Alija, em Daytona. O Museu, contava com vários objetos que ilustram toda a história, fotografias, cartas, livros, armas, e vários outros objetos pessoais. O museu foi instalado em antigas torres de portões da cidade, nas torres Ploča e Širokac. As torres foram construídas no século XVIII, e faziam parte da fortificação de Vratnik. Para acessar de uma torre a outra, era possível passar por uma passagem dentro do muro que fazia  a interligação.

Museu dos Crimes contra a Humanidade e Genocídio - 1992-1995 -  Muvekita, 11/1 -

Centrado na luta dos habitantes de Sarajevo durante o cerco da cidade, e a Galeria 11/07/95, onde era relatada a história do massacre de Srebrenica, quando os sérvios mataram um número estimado de 8.000 pessoas entre 11 e 18 de julho de 1995, em pelo menos 11 locais, numa zona classificada como segura pelas forças omissas da ONU, presentes no terreno. Visite o Museu da Infância da Guerra, onde a Guerra era contada pelos olhos das crianças, que a viveram, ou o Museu do Túnel, que contava a história do único contato (subterrâneo) que Sarajevo teve com o exterior, ao longo dos anos de cerco, em um pedaço preservado do túnel, que atravessava a pista do aeroporto da cidade.

O passado trágico

Visitar Sarajevo, era visitar uma cidade que não escondia as suas cicatrizes, mas que mostrava que superou os tempos difíceis, sem esquecer seu passado. A cidade tinha museus impressionantes, sobre o período negro da Guerra dos Balcãs (1992-1995), nos quais se podia ter uma perspectiva pessoal e tocante, do que foi viver aqueles anos negros na história da região e, particularmente, da história de Sarajevo. A índole má dos sérvios, jamais será esquecida e perdoada!

 

Passeio ribeirinho

O Rio Miljacka atravessava a cidade, cortando-a em duas partes. Uma caminhada ao longo das suas margens, era um dos passeios sugeridos. A rua Obala Kulina Bana, corria ao longo da margem norte, percorrida pelos elétricos típicos da era soviética. O prédio mais bonito de Sarajevo, era a Câmara Municipal, agora restaurado depois de seriamente atingido durante o cerco à cidade. Próximo, a bonita Ponte Latina, atrai as atenções, e logo ao lado, encontrava-se o Sarajevo 1914-1918 Museum, junto do local onde, a 28 de Junho de 1914, um nacionalista sérvio assassinou o Arquiduque Francisco Fernando. Mais ao leste, a Academia das Artes,  era um prédio imponente, com uma ponte de estilo moderno em sua frente.

Ponte Latina

Construída durante o Império Otomano, sobre o Rio Mijacka,   era a ponte mais antiga e importante da cidade. Era o lugar mais visitado pelos turistas, por ter sido o último lugar onde o Arquiduque do Império Austro-Húngaro Franz Ferdinand, passou antes de ser morto pelo criminoso sérvio. Atualmente, havia um mini museu (uma placa e alguns painéis com fotos), na esquina onde o Arquiduque foi morto.

Rua Ferhadija

Fora centro da ação, na época do império austro-húngaro, e hoje era uma rua  de pedestres e continuava a ser uma das principais vias da cidade. Visite o bazar coberto Gazi-Husrevbey, assim como a madraça, com o mesmo nome. Visite a Catedral Católica, em frente da qual se podia ver as rosas de Sarajevo, marcas registradas no chão, produzidas pelos morteiros lançados pelas Forças sérvias, que cercaram a cidade, pintadas de rosa relembrando aqueles que morreram nesses trágicos anos.

Rua Kazandžiluk

Era uma pequena rua junto a na Praça Bašcaršija, onde havia várias lojinhas de artesanatos. Os produtos mais comercializados eram os feitos de cobre, como bandejas, conjuntos e moedores de café, adagas e narguilés. Entre os souvenires, havia miniaturas, quadros, imãs, e os mais comuns eram voltados para a Guerra, como balas de fuzis e miniaturas de equipamentos de Guerra feito em aço.

Teatro Nacional - Obala Kulina bana, 9 -

Foi fundado em novembro de 1921. Em 09 de novembro de 1946 a Ópera de Sarajevo iniciou  suas atividades artística com a estréia de A Noiva Vendida, de Bedrich Smetana. O Ballet de Sarajevo também foi fundado em 1946, e teve sua primeira apresentação independente The Harvest, de Boris Papandopulo, adiada para 25 de maio de 1950, marcando o início de seu desenvolvimento profissional dentro do Teatro Nacional.

Teleférico  - Hrvatin bb -

Era um motivo de orgulho do renascimento da cidade, que voltara a funcionar em Abril de 2018, após ser fechado em 1989, e ter sido destruído durante a Guerra dos Balcãs. Partindo do bairro de Bistrik, ao sul do rio, subia a mais de 1.000 m de altura, numa viagem de onde se tinha uma visão geral sobre a cidade.

Torre do Relógio  - Sahat Kula

Construída no século XVII, pelo Governador Gazi Husrev, era uma das mais altas construções da Bósnia e Herzegovina, e ficava ao lado da Mesquita de Gazi Husrev Bey’s. Em 1697, fora destruída por um incêndio, durante a invasão de Eugene de Savoy, e posteriormente restaurada. Foi novamente destruída, no ano de 1762, sendo restaurada novamente. Atualmente, era a única torre de relógio pública no mundo, que utilizava o horário lunar, diferente do horário que hoje utilizamos. Dessa forma, ao se olhar para a torre e ver as horas, se tinha a impressão que a torre não está marcando o horário correto. Esse sistema de contagem do tempo, ainda era utilizado para ajudar os muçulmanos, ao horário de suas orações. Para manter esse sistema, era necessário calibrar o relógio a cada três dias. O mecanismo utilizado no relógio, ainda era o mesmo que fora importado no ano de 1875, da empresa britânica Gillet & Johnson.

Túnel da Esperança - BA, 1 - Tuneli -

Durante o período do cerco a Sarajevo, os habitantes não tinham como sair da cidade ou ter contato com o mundo exterior. Então os membros do Exército e alguns voluntários, se uniram e durante seis meses, construíram à mão, um túnel de 800 metros, com 1 metro de largura e 1,5 metros de altura. Esse túnel, era utilizado para transportar armas e munições para os soldados, depois também foi usado para a fuga de civis, abastecer a cidade com comida, combustível e energia. Por ser a única fonte de esperança de sobreviver, o túnel foi apelidado de Túnel da Esperança. Atualmente o que restara do túnel, pouco mais de 20 metros, funcionava como um museu, onde as pessoas conseguiam ver um pouco sobre o cerco que Sarajevo sofreu e conhecer mais sobre a história local.

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