ROTTERDAM - O maior porto europeu -
Paises Baixos - 1/2
ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa
Anunciado em 2016, o European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir de 2025, ainda sem data para início dos procedimentos.. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.
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Rotterdam era uma grande cidade portuária, situada na Província neerlandesa da Holanda do Sul. Os barcos vintage e as exposições do Museu Marítimo, traçavam a história marítima da cidade. O bairro Delfshaven, do século XVII, albergava a zona comercial junto ao canal e a Igreja Peregrina, que levava esse nome por conta dos peregrinos que oravam antes de navegarem para a América. Depois de inteiramente reconstruída, após a Segunda Guerra Mundial, a cidade era agora conhecida por sua arquitetura arrojada e moderna.
Casa Branca - Geldersekade -
A Casa Branca de Rotterdã não era uma cópia da famosa Casa Branca de Washington. A Casa Branca holandesa fora o primeiro arranha-céu da Europa, construído entre 1897 e 1898, com 43 metros de altura e 10 andares e cerca de 1.000 estacas tiveram que ser marteladas no solo pantanoso para estabilizar sua fundação. O prédio era uma das poucas estruturas que sobrevivera aos bombardeios de Rotterdã, em 1940. Fora construída com um elevador o que era raro nos prédios daquela época. Ao visitar, não deixe de tomar um café no Grand Café Het Witte Huis, no andar térreo e apreciar a paisagem e o cotidiano dos holandeses.
As rteferências históricas e turísticas
Casa de Mauricio de Nassau – Haia
Este monumento extraordinário, fora construído para ser a casa do Conde Johan Maurits van Nassau-Siegen, bem no coração da cidade de Haia, entre 1633 e 1644. Fora o primeiro ocupante desde prédio que recebera o nome em sua homenagem. A construção ocorrera enquanto ele estava no Brasil, como Governador Geral da colônia holandesa na América do Sul. Quando Maurício retornara à Holanda em 1644, fixara residência na Mauritshuis. Após 3 anos, partira para a Alemanha e se tornara Chefe de Governo, em Kleef. A Mauritshuis ficara conhecida como Palácio de Açúcar, no século XVII, pelo próprio Maurício, pois a mesma se referia a origem de sua renda. No Brasil, Johan ganhara muito dinheiro para a West Índia Company (WIC) com o comércio de açúcar e trafico de pessoas. Homens e mulheres africanos escravos, eram usados para o trabalho pesado no cultivo e produção da cana de açúcar. Durante seu período de trabalho no Brasil-Holandês, cerca de 24.000 pessoas foram transportadas da África para a colônia holandesa no Brasil, no Estado de Pernambuco.
Em 2020, pesquisadores revelaram que Johan também fazia comércio privado, que rendiam bons lucros, fora da WIC, o que era proibido. Este comércio ilícito também envolvia tráfico de pessoas, como escravos. Os pintores Frans Post e Albert Eckhout retrataram toda a situação do Brasil - Holandês, com obras espalhadas pelo mundo, mostrando como era a vida desses escravos. Como o prédio era independente, a simetria das quatro impressionantes fachadas de pedra natural se destacava. O interior original devia ter sido super especial, havia muitas madeiras tropicais e afrescos retratando paisagens brasileiras. O grande salão no último andar era repleto de arte e objetos que er Maurício trouxera do Brasil como cocares, pedras preciosas, penas, conchas e lanças e pinturas da fauna e flora, realizadas por Frans Post e Albert Eckhout. Algumas obras de arte de Frans e Albert foram parar nas mãos de Frederik III, Rei da Dinamarca. Após a morte de Johan Maurits, o prédio continuava a ser usado pelo Governo e em 1704, pouco antes do Natal, acontecera um desastre devastador, um funcionário alcoolizado e desatento colocara fogo no prédio. Do lado de fora, no Buitennhof, o Hofvijver o lago artificial estava congelado e a água não era suficiente para apagar o incêndio. No fim, apenas as paredes externas estavam de pé. Os proprietários da época decidiram renovar o prédio. O trabalho acontecera entre 1708 à 1718, e segundo os relatos os trabalhos foram mal feitos.
Durante a reconstrução, o Mauritshuis fora decorado de acordo com o gosto dos moradores, no andar térreo as salas foram decoradas em tons de dourado no estilo Luís XIV. O artista veneziano Giovanni Antonio Pelegrini, que viajava pela Europa e estava em Haia na época, pintara grandes cenas alegóricas embutidas nas paredes, além de outras modificações. Em 13 de Maio de 1820, o Governo holandês comprara a Casa de Maurício de Nassau, com intenção de abrigar coleções. Por decreto do Rei Willem I, em 1816, o local ficara conhecido como a Galeria de Imagens Real e Gabinete Real de Raridades, mas somente os Reis tinham acesso. Somente em 1875, o Mauritshuis inteiro ficava disponível para a coleção de pinturas. Estava em uso como museu desde 1822, e em 2022 comemorava 200 anos de museu.
Centro de Arte Contemporânea - Witte de Withstraat, 50 -
Era o centro do Distrito de Witte de Withkwartier, onde as pessoas se encontravam para passear e para atividades culturais. O lugar era movimentado dia e noite. Realmente, uma multidão diversificada animava os bares e restaurantes, onde se poderia sentar sobre a calçada. Aqui havia uma grande variedade de Cafés e bares, e também teatros e museus, bem próximos uns dos outros, bem como o Witte de With (centro de arte contemporânea), a Tenda (museu de arte contemporânea) e as Galerias de Aanschouw, Ecce e Mama. Aproveite para uma cerveja no Café de Witte Aap, premiado como o melhor bar do mundo pela Lonely Planet, em 2009.
Chinatown – Kruisplein -
O bairro chinês ficava próximo da Estação Central de Trens. Para chegar, siga reto na rua em frente à Estação e dobre a esquerda no primeiro cruzamento. Em comparação com a Chinatown de Amsterdam e de Haia, esta era menos turística e talvez a mais funcional. Atendia às necessidades dos residentes, com muitos restaurantes típicos, Supermercados que ofereciam produtos chineses, confeitarias chinesas, médicos tradicionais chineses e havia até acupunturistas de plantão.
Delfshaven -
Era um pequeno bairro histórico e aconchegante e com um porto urbano. Com muitas construções históricas do século XVII em torno de dois canais charmosos, a área era conhecida pelos restaurantes, bares, Galerias de arte e monumentos arquitetônicos. O bairro era perfeito para passear pelos becos e passar uma tarde relaxante. Não fora destruído nos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, visite-o para ter uma idéia de como era Rotterdã antes dos bombardeios. Para chegar use o Tram 8, ou vá de Metrô, parada Delfshaven.
Estádio do Feyenoord - Van Zandvlietplein, 1 -
Também chamado de De Kuip, este era conhecido como o estádio mais bonito na Holanda, apesar do nome De Kuip que significava banheira. De onde veio esse apelido não era um mistério, bastava olhar o prédio por fora. Com seus 51.117 lugares, era o segundo maior estádio de futebol da Holanda. Desde que abrira suas portas, em 27 de março de 1937, cultivava uma história longa e rica com o futebol. Oferecia um tour pago com duração de 90 minutos e visita ao museu adjacente.
Euromast
Com cerca de 200 metros de altura, proporcionava uma vista panorâmica de toda a cidade, além de abrigar um hotel e também um restaurante. Para quem gostasse de adrenalina, havia a oportunidade para fazer um rappel ou uma tirolesa, lá no alto da torre.
Fenix Food Factory -
Em termos de arquitetura e tamanho, a Fenix Food Factory poderia não competir com o Mercado Municipal, mas oferecia um ambiente acolhedor e uma comida igualmente deliciosa. Estava situado em frente ao mar com vista para o Hotel New York. Além dos bons restaurantes, tinha vários estandes com produtos regionais. Aproveite para provar a cerveja artesanal da Cervejaria local, Kaapse Brouwers.
Hotel New York - Koninginnenhoofd, 1 -
Geralmente um hotel não era um dos pontos turísticos típicos de uma cidade. Entretanto, o Hotel New York era a única estrutura original no Wilhelminakade que estava nesse local antes dos bombardeios de 1940. Originalmente era sede da Holland America Line, e até o início dos anos 1970 fazia a linha até Nova York. Depois de muitos anos de abandono, o prédio tornara-se um hotel, em 1993. O prédio era composto por um hotel, bar, restaurante, Café ao ar livre, um quiosque, uma livraria e uma barbearia. Mesmo não sendo hóspede, se poderia apreciar o charme histórico do hotel, assim como se deliciar no restaurante, enquanto apreciava a vista da cidade.
Igreja de São Lourenço - Grotekerkplein, 27 -
Comece seu roteiro pela Igreja de São Lourenço, considerada a última construção medieval da cidade, erguida entre os anos de 1449 e 1525. Durante a Segunda Guerra Mundial, o prédio fora muito danificado pelos bombardeios, e em 1952 fora completamente restaurado pelo Governo de Roterdã. Atualmente, além das missas, o templo ainda recebia concertos, palestras, exposições e visitas guiadas por todo o seu Complexo. No tour pelo espaço, era possível subir mais de 300 degraus até o alto da torre, que oferecia uma linda vista da cidade. O ingresso custava 6 Euros e podia ser adquirido diretamente na bilheteria.
Jardins e Arvoredo de Trompenburg - Honingerdijk, 86 -
Este lugar cultivava uma maravilhosa coleção de árvores, arbustos, plantas e bulbos no centro da cidade. Amantes de plantas de todo o mundo visitavam o lugar e se poderia passear livremente por uma plantação de peras, lagoa de peixes dourados, quadra de carvalhos e cerca de uma dúzia de outros jardins. Os jardins permaneciam fechados de meados de dezembro até meados de janeiro. Abria diariamente entre 10.00 e 17.00h.
Koopgoot - Área Comercial -
A maior área comercial ficava ao longo da Lijnbaan, a partir da Rua Weena até a Hoogstraat. Na Van Oldebarneveltstraat, que ficava à direita e na Beurstraverse, à esquerda, estavam a maioria das lojas de moda e o Shopping Center Bijenkorf. Esta região era conhecida como o Koopgoot (sarjeta de compras), que era a mais antiga área comercial para pedestres na cidade.
Laurenskerk – A Grande Igreja –
Era um importante símbolo e a única estrutura medieval na cidade, apesar de ter sido gravemente danificada durante os bombardeios de 1940. Entretanto, em 1952 o povo decidira restaurar a igreja, que voltara ao seu esplendor original. Era chamada de Grote Kerk, que significava grande igreja. Era dedicada a São Lourenço, o santo padroeiro de Roterdam, fora construída entre 1449 e 1525, no período gótico tardio. Ao visitar, não deixe de observar as portas de bronze da igreja, que retratavam os horrores da guerra e as alegrias da paz e veja também o maior Órgão da Holanda.
Mercado Municipal -
Uma das atrações era o Markthal, seu moderno Mercado Municipal, construído em formato de túnel, situado na região central. Inaugurado em 2014, o prédio possuia cerca de 100 mil metros quadrados e abrigava dezenas de estantes dos mais diversos produtos. Além dos seus quase 100 estandes, também contava com mais de 20 lojas e restaurantes, que serviam pratos típicos holandeses.
Mini Mundo - Weena, 745 (próximo da estação Rotterdam Centraal) -
Apresentava a maior coleção de miniaturas da Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Aqui era possível conhecer a história e arquitetura da Holanda e outros países, através de diversas maquetes e o maior modelo em miniatura da planta ferroviária dos Países Baixos. Abria de quarta a domingo, entre 10.00 e 17.00h. Era uma atração imperdível para adultos e crianças.
Novo Teatro Luxor - Posthumalaan, 1 -
Era o principal teatro da cidade e os especialistas concordavam que a arquitetura, localização e apelo faziam dele um dos mais lindos teatros da Holanda. O prédio com sua coloração avermelhada, o tornava bem chamativo. Seu impressionante saguão de entrada, suas amplas escadarias e as muitas janelas, com vistas incríveis, eram um atrativo a parte. Estava aos pés da Ponte Erasmus, com isso seu terraço no teto e o Foyer ofereciam aos visitantes uma vista espetacular da cidade.
Parque do Skate – Westblaak, 107 -
Era considerada a capital do skate na Holanda e uma grande pista estava localizada no coração da cidade. O Skatepark Westblaak era palco de campeonatos de patinação e skate e eventos. No verão acontecia o Wednesday Night Skate, realizado todas as quartas-feiras de julho e agosto, quando centenas de skatistas se reuniam para completar um percurso 13 km pelas ruas da cidade.
Pier Wilhelm -
Do outro lado da ponte estava o Wilhelminapier, que era o melhor lugar para conhecer a Rotterdam moderna. Comparavam esta região com Manhattan, já que a densa construção de arranha-céus criava certa semelhança. Destaque para a Torre Maas (Maastoren) com 161,2 metros, era o prédio mais alto dos países do BENELUX, assim como o de Rotterdam, com 150 metros de altura, cobrindo uma área de 160.000 m2 com suas três torres. E os altos prédios só iam se aglomerando ao longo da Wilhelminakade, a maioria construída usando as técnicas sustentáveis mais recentes e um design arrojado. Daqui, entre 1901 e 1971, saiam os navios que viajavam entre Roterdam e Nova York, e quando a Holland America Line fora o portão de entrada para a América para muitos países europeus, especialmente durante a Primeira Guerra Mundial.
Ponte Erasmus -
Fazendo parte da logomarca oficial da cidade, era um dos seus ícones. Inaugurada pela Rainha Beatriz, em 1996, ligava as zonas norte e sul da cidade. Era uma ponte estaiada e basculante, sendo ergüida para os barcos no Rio Nieuwe Maas, passarem. Era a ponte mais alta do país, com seus 139 metros de altura e 808 metros de comprimento. Seu nome era uma homenagem ao humanista e filósofo holandês da Renascença, Desiderius Erasmus, nascido aqui.
Ponte Luchtsingel -
Fora construída para conectar o centro da cidade com a área Noord, que anteriormente eram separados por uma linha férrea. A conexão ajudava a revitalizar o bairro ao redor da principal estação ferroviária. Os três braços de madeira da ponte amarela, se estendiam por 390 metros e lembravam os longos tentáculos de um polvo, vistos de cima.
Ponte Willems -
Era a ponte vermelha, que chamava atenção e ligava a parte norte à parte sul, tinha 318 metros de comprimento e fora inaugurada em 1878. Costumava dominar a paisagem de Rotterdam, sendo por muito tempo a mais importante ligação sobre o Rio Mosa. Atualmente, a infraestrutura da cidade tinha várias outras importantes conexões, como o Maastunnel, que era um túnel aberto em 1942, com mais de um km de extensão.
Portão Novo de Delf -
Este belo monumento no coração da cidade, lembrava o antigo portão da cidade, em direção a Delft e que fora destruído na 2ª Guerra. Sua estrutura toda em metal foi erguida para mostrar exatamente como era o portão antes da sua destruição. Aliás, esta bela obra de arte gigantesca era um lembrete do que se perdera com a guerra e estava sempre aberta. Ficava especialmente linda à noite, sob o efeito das luzes.
Porto Antigo -
Fora construído no século XIV, tornando-se o porto mais antigo de Rotterdam. Localizado no centro histórico, guardava ainda os navios mais antigos e o ambiente era muito aconchegante. Aqui encontravam-se alguns Cafés e restaurantes, com mesas na calçada ao longo das docas. Quando o tempo estava bom, era um local ideal para deixar o tempo passar e contemplar os prédios históricos. Ao longo dos anos, a área ao redor de Oude Haven tornara-se popular e contava com uma animada vida noturna e um calçadão para o desfile dos pedestres.
Praça Grotekerplein -
Nesta praça, em frente à igreja, estava a estátua de Desiderius Erasmus. Era uma bela estátua de bronze do escultor Keijser, criada em 1622. Dizem que os idosos da cidade contavam para as crianças que Erasmus virava uma página a cada hora.
Praça Plein 1940 -
Situada na frente do Museu Marítimo, era onde se encontrava a estátua The Destroyed City, de 1953. O artista Zadkine tivera a inspiração de fazer a obra quando viera visitar Rotterdam, logo após a Segunda Guerra Mundial. A estátua cubista descrevia um homem em agonia e que acabava de perder seu coração, era o símbolo do centro da cidade bombardeada e ainda evocava sentimentos fortes em seus moradores.
Prefeitura -
Era um dos poucos prédios antigos ainda existentes no centro da cidade. Fora construído entre 1914 e 1920, em estilo art deco e milagrosamente sobrevivera aos bombardeios de 1940. Preste atenção neste prédio, pois a história do porto estava contada em esculturas que ficavam ao redor da Prefeitura. Alguns salões, como o Burgerzaal, ficavam fora dos limites de visitação. Observe o Campanário, com carrilhão que era acionado algumas vezes por dia.
Rota das Esculturas –
Além dos fantásticos prédios espalhados pela cidade, não deixe de conhecer também a Rota das Esculturas, ao longo do canal Westersingel. Era onde estavam 14 belas e interessantes esculturas como L’homme qui Marche, de Auguste Rodin e Sylvette, de Pablo Picasso. Esta grande obra de Pablo Picasso, fora erguida em 1973 e feita com base nos retratos de sua musa Sylvette David, Westersingel.
Roterdam Centraal -
Era a principal Estação de Trens, um prédio moderno em forma de cunha inaugurado em 2014 e desde então tinha ganho vários prêmios de arquitetura. A nova estação principal também era conhecida como Estação Kapsalon, que também era uma especialidade de fast food da cidade, basicamente uma mistura de batata frita, shoarma, salada, molho e queijo. Havia alguns estacionamentos nas proximidades e mesmo para quem chegava de carro, era um bom ponto para estacionar e começar seu tour pela cidade.
Salão de Arte - Westzeedijk, 341 -
O Kunsthal Rotterdam era uma obra de arte em si, e seu prédio era uma obra-prima arquitetônica de Rem Koolhaas, na qual ele incorporara muitos materiais inovadores e elementos de design. Apesar de não possuir acervo próprio, as exposições itinerantes eram inovadoras e o lugar dava espaço para todos os tipos de arte: arte, fotografia, moda, elementos cinematográficos, design antigo, novo ou experimental. Abria de terça a domingo, entre 10.00 e 17.00h.
Schielandshuis – Rodezand, 26 -
Por mais de um século e meio, o lar do Schieland Water Board, fora considerado um dos prédios mais marcantes do centro da cidade e era uma atração. A atmosfera daquela época ainda podia ser encontrada hoje no interior das salas de época. Nos anos magros, quando o Schielandshuis perdera sua função de residência, a casa ainda era alugada e aberta ao público. Em 1773 fora construído um teatro no subsolo e, alguns anos depois, o primeiro andar tornara-se local de trabalho dos funcionários da Prefeitura.
O colecionador de arte de Utrecht, FJO Boymans, queria deixar sua arte para a cidade com a condição de que um local adequado fosse encontrado. Alguns anos depois, o Museu Boymans abrira suas portas. Um forte incêndio em meados do século XIX, causara muitos danos quando documentos e artes foram perdidos, assim como o mobiliário original do século XVII. A administração do município restaurara o Schielandshuis à sua antiga atmosfera e o reabrira como Museum Boymans e Museum Rotterdam.
SS Rotterdam - 3e Katendrechtse Hoofd, 25 -
Era considerado a Grande Dame de Roterdam e o maior navio de passageiros, já construído em solo holandês. O SS Rotterdam era o antigo carro-chefe da Holland America Line, que navegava pelos mares a partir de 1959 até sua aposentadoria em 1970. Várias de suas cabines foram transformadas em quartos de hotel e era possível se hospedar no navio ou fazer um tour em visitas guiadas e explorar este fantástico navio a vapor, que também era um ótimo lugar para jantar em seu conceituado restaurante.
Zoológico - Blijdorplaan, 8 -
Os animais viviam em seus habitats simulados, onde se poderia visitar uma Savana, uma ilha de gorilas, um rio de crocodilos, assim como caverna de morcegos, um parque tropical com elefantes e até uma caverna de gêlo, onde estavam ursos polares. Uma das maiores atrações era Oceanium, um túnel de 22 metros no fundo do mar. Tinha vários restaurantes e quiosques e uma floresta para crianças, onde elas poderiam se balançar, subir e deslizar como os macacos. Abria diariamente, entre 09.00 e 17.00h.
Os Moinhos -
De Ster e De Lelie, Plaszoom – Plaszomm, 324 -
Estes dois moinhos junto ao lago Kralingse Plas, ficavam um ao lado do outro e datavam de 1777 e 1829. Além de estarem em uso, ficavam abertos à visitação onde se poderia assistir a moagem de especiarias e tabaco que encontraria na loja, que vendia os produtos feitos no local;
De Prinsenmolen - Boterdorpse Verlaat, 1 -
Ficava ao norte da cidade e não era visitável, pois servia também como uma residência. A região era bem agradável e valia uma caminhada ao longo do lago Bergse Voorplas. O moinho datava de 1648 e funcionara até 1966;
Moinho De Vier Winden - Terbregse Rechter Rottekade, 91 -
Ficava a 10 minutos de distância do moinho Prinsenmolen e que também estava fechado a visitantes, mas tinha uma lojinha aberta de quarta a domingo. Foi construído em 1776 e moeu trigo até 1964;
De Speelman - Overschiese Kleiweg, 775 -
Construido em 1712 e situado no norte da cidade, oferecia visitas de quarta a domingo. Apesar de ter sido fortemente danificado durante o bombardeio de 1940, foi restaurado e transferido para sua localização atual;
De Zandweg - Kromme Zandweg, 99 -
Ficava na parte sul da cidade e datava de 1723. Também não era aberto a visitação, mas ficava ao lado de um parque bem bonito, e próximo de atrações como a mansão de campo Oliphant e uma fazendinha infantil, onde os pequenos poderiam brincar e ver animais no Kinderboerderij De Molenwei;
Korenmolen de Distilleerketel - Voorhaven, 210 -
Este moinho de 1727 era o mais prático para se visitar, já que ficava em Delfshaven. Ele também fora restaurado e remontado neste mesmo lugar em 1986.
Moinhos de Kinderduk –
A cerca de quinze quilômetros de Rotterdam estava uma das atrações mais visitadas da Holanda: os moinhos de Kinderdijk. Num mesmo lugar estavam 19 moinhos de vento do século XVIII, um ao lado do outro, formando a paisagem que todo turista imaginava em ver na Holanda. Kinderdijk era muito mais do que um monte de moinhos reunidos, o lugar tinha um valor histórico inestimável e era Patrimônio Mundial da UNESCO.
Parque de Diversões Efteling – Europalaan, 1 - Kaatsheuvel -
Era um dos principais parques temáticos da Europa e já recebera prêmios, incluindo o de melhor parque temático e o parque temático mais adequado para crianças, na Holanda e na Bélgica. Como o parque ficava a cerca de 1 hora de carro, esta era uma excelente opção do que fazer em Rotterdam com crianças! Aberto o ano inteiro, o parque era realmente bom e contava com atrações para todas as idades, inclusive várias radicais. No período frio do ano, o parque temático transformava-se num paraíso de inverno, com música ao vivo e lareiras espalhadas pelo parque.
Onde se hospedar
A vantagem de se hospedar na região central, era que ela abrigava a Estação Ferroviária, principal porta de entrada para a cidade, o que facilitava a vida dos turistas. Além das opções de lazer, o centro também possuia uma arquitetura moderna e permitia fazer tudo a pé. Para descobrir onde ficar em Rotterdam, saiba que a região de Witte de With era uma boa opção, já que o local também reunia muitas opções de restaurantes, pubs, bares e hotéis.
A região sul não deixava nada a desejar, quando o assunto era variedade e qualidade de hospedagem. Com uma proposta mais cool, essa região tinha ganho a preferência dos turistas, uma vez que possuia muitos e bons hotéis e prédios modernos. Para quem gostasse de uma atmosfera mais clássica e charmosa, a região de Kralingen era o lugar. A área era considerada o bairro mais antigo de Rotterdam, com muitos casarões e um lindo parque, que ficava ainda mais exuberante durante a primavera e o verão. O local também contava com bons hotéis e hostels para todos os gostos e bolsos.
ART Hotel Rotterdam - $$$$ - Mijnsherenlaan, 9 - Charlois –
Instalado num prédio com vista do porto e panorâmica da cidade, oferecia quartos de luxo e ficava a 10 minutos de carro do centro. Todos os quartos tinham excelentes acomodações e banheiro privativo. O café da manhã continental era servido no elegante Restaurante Mio Papa. À noite, o local servia pratos deliciosos da culinária italiana. Ficava bem ao lado da Estação de Metrô, que oferecia conexões para Haia, em 35 minutos.
Hotel Emma - $$$ - Nieuwe Binnenweg, 6 – Centro -
Era um hotel pequeno e agradável, situado a apenas 7 minutos de caminhada da Estação de Central de Trens. Era muito bem recomendado por todas as associações de classe do país. Confira as recomendações!
Le Petit Marin Boutique Hotel - $$$ - Graaf Florisstraat, 68-70 - Delfshaven -
Oferecia quartos com ar-condicionado, mesa de trabalho, cafeteira, TV HD, banheiro privativo e Wi-Fi gratuito. Dispunha de quartos para não fumantes e portadores de necessidades especiais.
New Ocean Paradise Hotel - $$$ - Parkhaven, 21 - Centro -
Era um hotel flutuante, com ótimas acomodações, decorado em estilo clássico chinês, estava localizado ao lado do porto, no centro de Rotterdam. Dispunha de 2 restaurantes: um buffet internacional e um restaurante à la carte, com especialidades chinesas. Um Supermercado asiático também estava localizado nas proximidades.
NH Atlanta Rotterdam Hotel - $$$$ - Aert van Nesstraat, 4 - Centom –
Situado em frente ao Rotterdam World Trade Center, apresentava decoração de estilo art déco, com acomodações moderna, aconchegantes e banheiro privativo. Todos os quartos incluiam comodidades para fazer chá e café. Servia um ótimo café da manhã.
Onde comer
Baker & Moore – Westblaak, 147 -
Além do ambiente super aconchegante, oferecia as delícias de um café da manhã super completo durante todo o dia – mais precisameniae entre 7.30 e 17.00h e aos sábados e domingos a partir das 9.00h.
Markthal - Mercado Público - Dominee Jan Scharpstraat, 298 -
Inaugurado em 2014, se tornara um dos grandes símbolos da cidade era famoso por reunir em um só espaço duas grandes paixões mundiais: gastronomia e arquitetura contemporânea. No local era possível encontrar comidas de todas as partes do mundo – inclusive o açaí do Brasil. Experimente o famoso queijo Gouda e suas variações, com diferentes sabores. Abria de segunda a sábado das 10.00 as 20.00h e aos domingos das 12.00 as 18.00h.
Restaurante Bazar - Albert Cuypstraat, 182 -
Era considerado um dos melhores restaurantes em Rotterdam, com um ambiente muito animado e colorido. A cozinha era voltada para a gastronomia do Oriente Médio e norte de África, ideal para experimentar pratos típicos dessas regiões. Os preços eram bem acessíveis e o atendimento era muito bom. Seu horário era de segunda e quinta das 8.00 as 00h, as sextas e sábados das 8.00 as 1.00h e aos domingos das 9.00 as 00h.
Restaurant Bierhandel De Pijp – Gaffelstraat, 90 -
Aberto em 1898 era o restaurante mais antigo da cidade, instalado num lugar pitoresco levava a gente para um passeio no passado, regado a boa comida. Fazia parte da tradição gastronômica de Rotterdam.
Restaurante - Café Soif - Mathenesserdijk, 438 A –
Era um café-restaurante que aparecia na lista de melhores restaurantes da cidade. Além da parte interna, havia uma área com mesas instaladas sobre o rio, com ombrelones para proteger do Sol. O cardápio incluia deliciosos risotos, sopas, fondue de queijo, saladas, entre muitos outros pratos bem servidos. Destaque também pelos excelentes bolos, como o bolo de nozes e o bolo de queijo e outras excelentes ofertas. Funcionava de segunda à domingo das 12.00 a 1.00h.
Restaurante Supermercado - Schiedamse Vest, 91ª –
O nome chamava bastante a atenção dos clientes, e a verdade era que funcionava como se fosse um Supermercado, porque a variedade de ingredientes era imensa. Este cocktail-bar-restaurante era ideal para passar um tempo agradável com a família e/ou amigos e ainda desfrutar de uma saborosa refeição. Abria de segunda a quinta e aos domingos das 15.00 à 1.00h.
Stadsbrouwerij De Pelgrim – Aelbrechtskolk, 12 -
Além da ótima cerveja artesanal que produzia, tinha muita estória pra contar! Isso porque estava localizado no Historisch Delfshaven, um dos bairros históricos de Rotterdam, que escapara da destruição da II Guerra. O pequeno porto era cercado de construções históricas do final da era medieval, incluindo o prédio de 1580 onde a Cervejaria estava instalada e que já servira de Prefeitura, uma associação de Escoteiros e até uma Delegacia de Polícia. Abria de quarta-feira a sábados das 12.00 as 00h e aos domingos das 11.00 as 22.00h.