Roteiro pelo Leste da Europa - Parte 2/2

Águas Termais - As águas termais é uma das fortes atrações da cidade. Frequentar custava em média de 20 e 60 euros por dia, variando de acordo com o pacote comprado (o mais caro inclui 1 hora de massagem luxuosa). Tem um deles inclusive que aos sábados vira uma balada durante a noite. Budapeste é a única capital do mundo que possui fontes termais. São 125 fontes, que produzem mais de 70 milhões de litros de águas termais por dia, com temperaturas superiores a 58°C.
Bares em ruínas - São bares interessantes, com características de ruínas, com tijolos expostos, sem muito acabamento estético, mas com muitos enfeites, muita música e atendentes simpáticos e disposto a agradar o visitante. Dentre os recomendados aos turistas, o Szimpla ( Simpla ) e o diferenciado Instant, tem mais jeito de balada do que bar e é uma espécie de edifício, onde cada andar apresenta um ambiente diferente.
Bastião dos Pescadores (Halaszbastya) - Assim como a Praça dos Heróis, também faz homenagem aos chefes das sete tribos húngaras, com suas sete lindas torres. Está localizado no topo da colina do Castelo de Buda, e proporciona um visual incrível da cidade. A entrada é gratuita em sua grande parte, somente uma parte do terraço é cobrada uma taxa porque permite uma vista privilegiada da cidade. A partir dele, é fácil encontrar o Castelo de Buda e a Igreja de Mathias.
Quando estiver passeando pelo Castelo de Buda e chegar a hora do almoço aproveite para conhecer o restaurante Sissi, localizado na principal rua de comércio, na área interna das muralhas. Seu nome é em homenagem a Elizabeth, soberana do Império Austro-Húngaro e que até hoje marcou como nenhuma outra soberana a história do país. A colunata de 36 metros de altura existente na Hösök Tere (Praça dos Heróis) também é outro marco turístico de Budapeste, onde estão fixadas figuras dos reis húngaros e vultos famosos das guerras de independência, além de estátuas representando a guerra, paz, conhecimento e glória. No topo da colunata está o Anjo Gabriel. É uma praça agradável, e frequentada pelos moradores da cidade, principalmente aos domingos e feriados. Frente a ela situam-se os elegantes prédios da Galeria de Artes e Museu de Belas Artes.
Entre os pratos mais lembrados da culinária húngara estão Halászlé (sopa de peixe com páprica) e Jokai Bableves (sopa de feijão). A carne também é muito consumida, principalmente de porco, frango, veado, pato e faisão. Como aperitivos não há como esquecer os salames húngaros, famosos em todo o mundo. Para acompanhar sua refeição escolha os ótimos vinhos produzidos no país ou experimente as cervejas Kobanyai ou Dreher.
A cidade é reconhecida também por suas Confeitarias e Cafés, dentre os quais destacamos a Gerbaud, a mais famosa confeitaria da Hungria, fundada em 1858 por Henrik Kugler. Sua área de atendimento ao público é grande e oferece mais de 300 cadeiras e situa-se na Vörösmarty Street. O Café Central, que fica na Károlyi Mihály utca 9, é muito mais do que um Café pois no passado se destacava por reunir a nata da intelectualidade local até que veio o regime comunista e ele acabou fechado. Reabriu com o fim do regime em 1989. E também o New York Café, que desde sua inauguração em 1894 tornou-se um dos mais importantes Cafés da cidade, até seu fechamento em 2001 para a construção do luxuoso Hotel Boscolo Budapest. Para garantir a tradição do Café, ele foi reformado mantendo o mesmo estilo anterior.
Mesmo quem não é israelita, não deve deixar de visitar a Grande Sinagoga, a segunda maior Sinagoga do mundo, atrás apenas de uma em Jerusalém. Tem 53 metros de comprimento por 26 de largura e tem assentos para 2.964 pessoas, sendo 1.492 homens e 1.472 mulheres. Conforme relatado no primeiro parágrafo, a primeira aglomeração humana na Hungria foi a denominada cidade de Aquicun, que foi importante cidade romana desenterrada no final de século XX. Circulando por suas ruas dá para ver suas casas, lojas e banheiros públicos.
Um marco inconfundível é a Catedral, a mais antiga de Budapeste, inaugurada em 1849 depois de 20 anos em obras, hoje é a mais conhecida em todo o rio Danúbio. A Ópera de Budapeste, desenhada por Miklós, foi construída entre 1875 e 1884 é um dos edifícios neo-renascentista, mais importante da Hungria. A Praça dos Heróis é uma das praças mais importantes de Budapeste. Mostra um conjunto de estátuas em homenagem aos líderes das 7 tribos fundadoras da Hungria. A Citadella é o ponto mais alto da cidade, de onde se tem a melhor vista, construída em 1854 pelos Habsburgo atuar como sendo um prédio de vigília. Quando estiver caminhando pela Av. Andrássy, a caminho da Praça dos Heróis, encontrará o do Museu do Terror, que na verdade é um museu meio fraco, do tipo “engana turista”.
Mercado (Nagycsarnok) é um show a parte. Com seus grandes corredores, cheios de frutas, comidas e muita páprica, o tempero usado em quase todas as comidas regionais. Quem conhece o Mercadão de São Paulo, vai se achar em casa. Aproveite para provar um goulash, um dos pratos típicos da culinária húngara.
Praça dos Heróis - Fica no final da Avenida Andrássy, uma das mais importantes de Budapeste. Foi criada em 1896 para comemorar os 1.000 anos da chegada dos magiares (antigo nome dado aos Húngaros) na região. É onde se encontram três grandes monumentos. Primeiro uma grande coluna, com 36 metros de altura. Em seu topo, o Arcanjo Gabriel. Na parte de baixo, está Árpád (o primeiro governante Húngaro) com os chefes das sete tribos, que juntos formaram a Dinastia Real Húngara. Aos lados das, existem 2 semicírculos com 14 vãos, cada um tem a estátua de uma pessoa importante na história Húngara. O terceiro, é o túmulo de um soldado desconhecido. Quando estiver na Praça dos Heróis, estique um pouco a caminhada e conheça o Castelo Vajdahunyad, que fica logo atrás da praça, junto ao Parque Vidam, onde também fica o Zoológico e mais algumas atrações. Ao lado da Praça, à esquerda está o Museu de Artes Finas e à direita a Galeria de Arte Contemporânea.
Sapatos às Margens do Danúbio - É um Memorial situado quase em frente ao Parlamento, posicionado às margens do rio Danúbio. É uma homenagem aos judeus exterminados pelos nazistas. São 60 pares de sapato feitos em bronze, em memória aos Judeus que foram assassinadas a tiros e jogadas no rio. Antes de serem assassinados, eles eram obrigados a tirar os sapatos e deixá-los ali.
Embarque em ônibus da FlixBus as 12.00 e chegada em BELGRADO as 17.45 h. Traslado ao Hotel Rex – Sarajevska 37, Savski Venac – .
BELGRADO - Sérvia
Praça da República - É a principal praça da cidade, onde ocorrem eventos e onde ficam alguns restaurantes e bares. É onde ficam o Teatro Nacional e o Museu Nacional, seu centro é enfeitado pela estátua do Príncipe Mihailo em seu cavalo. A praça começou a se desenvolver a partir de 1882, quando o monumento ao príncipe foi construído. Aqui partem os Free Walking Tours, um passeio gratuito pela cidade. Entretanto, não seja pão-duro e deixe um agrado para o motorista e o Guia.
Catedral de São Miguel - Situada em Kosančićev Venac, o bairro mais antigo de Belgrado construído onde costumava existir uma necrópole romana, a Catedral fica próxima à Fortaleza de Belgrado e à Residência da Princesa Ljubica. Embora suas origens remontem ao séc. XVI, sua estrutura atual em estilo neoclássico foi feita nos anos 1830. Em seu interior, é possível ver ícones e murais do artista Dimitrije Avramović e relíquias do séc. XIV pertencentes ao Rei e Santo Stefan Uroš V. Na Catedral também se encontram as tumbas de heróis nacionais como Vuk Karadžić, que reformou o idioma sérvio nos anos 1800.
Catedral Ortodoxa São Sava - É uma das maiores igrejas ortodoxas do mundo e a maior da Europa. Dedicada a São Sava, fundador da Igreja Ortodoxa Sérvia, está situada no planalto Vračar onde os restos mortais do Santo foram queimados pelos otomanos em 1595. A construção da Catedral começou em 1935, 40 anos após o plano inicial e 340 anos depois da queima dos restos de São Sava. A obra durou até a invasão da Iugoslávia pelos Poderes do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) na 2ª Guerra Mundial, quando Belgrado foi pesadamente bombardeada. A retomada da construção só aconteceu em 1985 e só foi concluída em 1989.
Fortaleza Kalemegdan, Parque Kalemegdan e Pobednik - É a antiga cidadela de Belgrado, uma Fortaleza que no passado servia de moradia para a população da cidade. Fica em uma posição estratégica, na confluência dos rios Danúbio e Sava. No interior da Kalemegdan há uma capela, um museu com máquinas de tortura, diversos equipamentos de guerra e algumas ruínas. Atualmente, a Fortaleza alcança a Cidade Alta e a Cidade Baixa, sendo circundada pelo Parque Kalemegdan, que costumava ser um campo de batalhas. A Sahat Tula é uma torre de relógio do séc. XVIII que ainda conserva sua antiga forma. Na Fortaleza, é possível também ver o monumento Pobednik. A escultura de bronze, feita pelo croata Ivan Meštrović, foi construída em 1928 para comemorar a vitória da Sérvia sobre o Império Otomano e Austro-Húngaro, durante as Guerras dos Bálcãs e a Primeira Guerra Mundial.
Knez Mihailova Street - A rua Knez Mihailova é a principal Zona pedestre de Belgrado, protegida por lei como um dos marcos mais importantes da cidade. O nome da rua é uma homenagem ao Príncipe Sérvio Mihailo Obrenovic, assassinado em 1868. O Príncipe era considerado o governante mais iluminado da Sérvia e foi uma figura importante na Independência dos Bálcãs, do domínio Otomano.
Museu Nacional - Situado na Praça da República, o Narodni Muzej foi inaugurado em 1844 e possui mais de 400.000 objetos, distribuídos em 34 coleções arqueológicas, artísticas, históricas e numismáticas. O museu passou 15 anos fechado, tendo sido reinaugurado em junho de 2018. Sendo o maior e mais antigo museu da Sérvia, vale reservar um tempo para visitá-lo. Abre às terças, quartas e sextas das 10 às 17 h., às quintas e sábado das 12 às 20 h. e aos domingos das 10 às 14 h. Os ingressos custam 200 RSD e crianças e estudantes pagam meia entrada.
Museu da Iugoslávia - Inaugurado em 1962 como um presente da cidade a Josip Broz Tito, então Presidente da Iugoslávia, em comemoração aos seus 70 anos de idade. Tito foi uma figura muito importante na Iugoslávia e na Sérvia e após a sua morte, um Memorial em sua homenagem foi incorporado ao Museu. O Museu conta a história da Iugoslávia Socialista e da vida de Tito e possui uma exposição de todos os presentes que ele recebeu durante seu governo. Atualmente, é formado por três prédios: o Museu 25 de Maio, a Casa das Flores (onde Tito está enterrado), e o Museu Antigo.
Nikola Tesla Museum - Um dos gênios mais injustiçados que existem, Nikola Tesla tem aqui um museu só dele. Mesmo não ganhando o título, que foi roubado por nada menos que Thomas Edison, foi ele quem revolucionou a eletricidade no mundo. Outras criações desse gênio foram o motor elétrico, ignição elétrica de motores à gasolina e a famosa bobina de Tesla, que permitiu comunicações sem fio com rádios e tvs, sendo usada até hoje em nosso wi-fi.
Dedicado a honrar a vida e o trabalho do mais famoso cientista sérvio, o Museu possui elementos interativos de ficção científica, além de abrigar as cinzas de Tesla. Foi inaugurado em 1955 e reúne mais de 160.000 documentos originais, 2.000 livros, 1.200 exibições históricas, 1.500 fotografias, instrumentos e aparatos e 1.000 planos e desenhos. Abre de terça a domingo das 10 às 20 h. Os ingressos custavam 500 RSD e com a carteira de estudante da ISIC, pagava-se 300 RSD.
Palácio Real - O Beli Dvor foi construído entre 1924 e 1929 por ordem do Rei Alexandre I. Possui estilo Sérvio-Bizantino sendo é rodeado por várias pérgolas, terraços e piscinas. Há também uma Capela dedicada a Santo André, padroeiro da família Real. Junto ao Palácio Branco, o Palácio Real forma o Complexo Real, que recebe visitas orientadas pela Organização Turística de Belgrado. O Palácio ainda é utilizado como residência de membros da família Real, o Princípe Alexandre, sua esposa e seus três filhos.
Os palácios Stari Dvor e Novi Dvor foram construídos, respectivamente, para as famílias reais Obrenović e Karađorđević. O Stari Dvor, ou Palácio Antigo, data de 1880 e possui estilo arquitetônico Beaux-Arts. Atualmente abriga a Câmara Municipal. O Novi Dvor, - Palácio Novo - foi construído em estilo historicista/revivalista e completado em 1922, após estragos causados pela 1ª Guerra Mundial. Atualmente serve como a residência do Presidente da Sérvia.
Residência da Princesa Ljubica - É um palácio construído no início dos anos 1830 pelo Príncipe Miloš Obrenović, para ser um palácio residencial para sua família. Com a ocupação Otomana, o Príncipe foi forçado a abdicar e nunca pôde usufruir da residência. A residência se tornou um Liceu, uma escola de gramática e a Corte Suprema de Apelação. O prédio foi renovado na década de 1970 para se tornar um museu. Ao visitá-lo é possível ver como a elite sérvia vivia na época em que a residência foi construída.
Rio Danubio e Sava - É possível vê-los desde a Kalemegdan ou indo até a ciclovia que margeia o rio. No verão, a ilha Ada Ciganlija, que fica no meio da confluência dos dois rios, é aberta a visitação, sendo possível frequentar a praia formada em uma de suas laterais.
ZAGREB – Croácia
Para chegar a Zagreb o recomendado é via aérea, porque por via terrestre de ônibus ou trem é muito complicado e os trajetos, ainda por questões antigas, não são nada lógico. Mas chegamos ao nosso ponto final deste tour. Zagreb divide-se entre Cidade Baixa e Alta. É na parte alta que fica a Catedral, datada de 1094, chamando a atenção de vários pontos da cidade com suas torres gêmeas. O cartão postal da cidade é a Igreja de São Marcos, com seu charmoso telhado de azulejos coloridos formando a imagem dos brasões da Croácia, Dalmácia, Eslovenia e Zagreb. A igreja se destaca por seu portal sul, também em estilo gótico, composto por quinze efígies colocadas em onze nichos. No topo, José, Maria e o menino Jesus e, abaixo, São Marcos com o leão, e os Doze Apóstolos ladeando o portal.
Ainda na Praça de São Marcos, fica o Parlamento, o Palácio do Primeiro Ministro e a Corte Constitucional. Alí perto está o curioso Museum of Broken Relationships, dedicado às histórias de amor desfeitas e, junto a ele, a Torre de Lotrščak e logo adiante o Teatro Nacional. Para ter uma panorâmica da cidade, subimos até o 16º andar da Zagreb Eye, onde há um deck de observatório. Circundando a praça, está a sede do governo, onde fica o Presidente, o Palácio do Primeiro Ministro, o Parlamento Croata, e a Corte Constitucional. É muito o que v er em pouco tempo e haja foto.
A cidade tem muitas referências históricas, como a Praça Ban Jelacic, que homenageia Ban Josip Jelacic, um personagem pátrio que lutou contra os húngaros, em busca da liberdade e unificação da Província da Croácia. Sua estátua sobre um cavalo, empunhando uma espada fica bem no meio da praça, a mais importante da cidade. Pelo caminho está a Praça Kaptol, imperdível e com vários monumentos. A linda escultura de Sagrada Virgem Maria cercada por quatro anjos, esculpida também por Anton Dominik Fernkon. A pujante Catedral de Assunção da Sagrada Virgem Maria, dedicada à Virgem e também ao Rei Húngaro, Santo Stephen, segundo patrono da cidade.
Para dar uma trégua aos monumentos, fomos até a Rua Skalinska, um caminho bem inclinado e cheio de degraus, onde ficam alguns dos bons restaurantes como o Nokturno e o Leonardo, com mesinhas dispostas sobre os largos degraus, no meio da rua. Ao final da Skalinska fica a Rua Tkalciceva, exclusiva para pedestres e a mais badalada da cidade. Na parte de trás de um dos bares do lugar, há uma estátua em bronze, de uma mulher com trajes antigos e sombrinha na mão, é Marija Jurić Zagorka, um ícone no país. Foi a primeira mulher croata, jornalista, escritora de famosos romances e grande defensora dos direitos da mulher. Sua residência fica na Praça do Mercado Dolac, onde estão em exposição seus utensílios e onde funciona um Centro de Estudos da Mulher. Se tiver curiosidade conheça o incrível Cemitério Mirogoj.
O país da antiga Iugoslávia recebe anualmente centenas de navios de Cruzeiros, mas é no interior e, precisamente em Zagreb, que sua singularidade se apresenta. Suas ruas são alegres e movimentadas e seu povo demonstra a sede de viver e com muita personalidade ao vestir.
Zagreb divide-se entre Cidade Baixa e Alta. O trajeto entre o Mercado e a Cidade Alta, é fácil de caminhar. É na parte alta que fica a Catedral, datada de 1094, que chama a atenção de vários pontos da cidade com suas torres gêmeas. Não deixe de reparar no Palácio do Arcebispo ao lado, construído em 1469 para servir como uma defesa aos ataques turcos.
A Igreja de Santa Catarina, em estilo barroco, também é muito visitada, mas o cartão postal da cidade é a Igreja de São Marcos com seu charmoso telhado de azulejos coloridos formando a imagem dos brasões da Croácia, Dalmácia, Eslovenia e Zagreb. Ainda na Praça de São Marcos, visite o Parlamento e o Palácio do Vice-Rei. Próximo aos principais atrativos da Cidade Alta está o curioso Museu das Relações Desfeitas, dedicado às histórias de amor mal resolvidas, e, em poucos minutos de caminhada, chegará ao Teatro Nacional, marco cultural da cidade.
Nas proximidades encontra-se o Art Pavilion — uma grande estrutura de ferro criada em 1896 e que agora é um espaço para grandes exposições. Um pouco mais afastado, mais histórias do país: o Museu Arqueológico, com quase meio milhão de artefatos, cuja maioria foi desenterrada no próprio país. Junto ao Museu dos Relacionamentos, fica mais um ótimo lugar em Zagreb para ver a cidade de cima, a Torre de Lotrščak, justo ao lado da estação do Funicular.
Diariamente, ao meio-dia, ouve-se um tiro de canhão ecoar da torre que abriga em seu interior uma Galeria contando sua história. Pode se admirar a cidade também do Zagreb Eye, um deck no décimo sexto andar de um prédio que oferece 360 graus e um panorama incrível da pitoresca capital croata!
Catedral de Zagreb -
Em Kaptol, é uma instituição católica romana e não apenas o prédio mais alto da Croácia, mas também o mais monumental prédio sacro em estilo gótico ao sudeste dos Alpes. É dedicado à Assunção de Maria e aos reis Santo Estêvão e São Ladislau. É o prédio gótico mais famoso da capital croata e o mais alto do país. As suas torres podem ser avistadas de diversos lugares na cidade, pelo destaque e proeminência na paisagem urbana.
Sua construção começou no século XI (1093), e foi arrasada pelos tártaros em 1242. No final do século XV, o Império Otomano invadiu a Bósnia e a Croácia, o que induziu à construção de muros de fortificação em torno da Catedral. Em 1880, foi severamente danificada por um terremoto, quando sua nave principal desabou e a torre foi danificado de forma tão intensa que não possibilitava uma nova reparação. A restauração em estilo neo-gótico foi executada por Hermann Bollé, que proporcionou à Catedral ostentar a sua forma atual. Como parte dessa restauração, duas torres de 108m de altura foram levantadas no lado ocidental.
Em frente à Catedral encontra-se um dos monumentos públicos mais conceituados da cidade, o Pilar de Maria, com anjos de autoria de Anton Dominik Fernkorn, em 1865, e uma fonte, criada por Herman Bollé, em 1880-1882.
Cemitério de Mirogoj
Incluir a visita a um cemitério não é um programa normal quando se está em viagem pelo mundo a fora. Entretanto, quando este local é considerado como um dos cemitérios mais bonitos da Europa, independentemente da categoria em que o seja, tal curiosidade aflora e parte-se para a curiosa visitação
É o caso do Cemitério Mirogoj, em Zagreb, que se encontra no Top 10 dos Ambientes da cidade, sendo um dos mais significativos. Projetado pelo arquiteto Herman Bollé ( 1845/1926) é descrito como um dos parques de cemitério mais bonitos da Europa, dada a sua arquitetura. Foi fundado em 1876, numa propriedade de Ljudevit Gaj (líder da reforma nacional croata) adquirida pelo Estado após a sua morte, e substituiu 8 cemitérios que existiam ativos na mesma localidade.
Em 1879 iniciou-se em Mirogoj a construção das magníficas arcadas, com cúpulas, os portais centrais e a igreja. As arcadas foram concluídas em 1917, enquanto a parte central foi concluída em 1929. O estilo neo-renascentista do Cemitério é caracterizado pelo equilíbrio, simetria, perspectivas claras, uma correta divisão de luzes e sombras e uma expressão quase moderna.
De acordo com o primeiro estatuto, todas as confissões são iguais, pelo que tanto cruzes católicas como ortodoxas e estrelas judaicas formam as cúpulas do panorama aéreo. Trata-se assim de um cemitério agregador pois possui sepulturas de membros de todos os grupos religiosos: católicos, ortodoxos, muçulmanos, judeus, protestantes, santos dos últimos dias e descrentes. Nas arcadas encontram-se os últimos lugares de descanso de muitos croatas famosos.
Igreja de São Marcos
O portal sul da Igreja de São Marcos mostra 15 efígies em 11 nichos: No topo, José, Maria e menino Jesus; abaixo deles, São Marcos com leão e os 12 apóstolos ladeando o portal. É considerado o mais rico e valioso portal da Europa Ocidental. Destaque também para o seu famoso telhado, coberto por um mosaico de telhas brancas e vermelhas, do ano de 1499, que representam os dois antigos brasões da cidade: Zagreb (o do castelo branco com fundo vermelho) e o outro do trino reino: Croácia, Slavona e Dalmácia.
Jardim Botânico
Em 1889 foi elaborado o plano do Jardim Botânico sendo considerado este o ano da sua fundação, e o Professor Heinz, seu fundador. Sua construção começou em 1890, enquanto os primeiros trabalhos sobre a terra começaram em 1891, e o primeiro plantio foi feito em 1892. O jardim foi projetado e construído no estilo paisagístico, com grupos autônomos de árvores, caminhos sinuosos, e apenas os canteiros de flores possui linhas estritamente simétricas. Depois da passagem pelo Jardim Botânico, outro prédio atrai a atenção, o Arquivo do Estado Croata, um prédio localizado no meio de um jardim, o que torna o ambiente muito mais verdejante.
Mercado de Dolac
Todas as grandes cidades têm umMercado que as representa, e em Zagreb encontra-se o Mercado Dolac , localizado na área de Kaptol, um lugar colorido, rodeado de restaurantes, bares e lojas, e visitado não apenas por seus habitantes, mas também pelos milhares de turistas que visitam a capital croata. É bem central, e perto da Igreja de Santa Caterina e da Catedral da Assunção da Virgem Maria. Um grande número de guarda - chuvas vermelhos indicará que já estamos chegando a ele. É dividido em dois andares, no alto os comerciantes oferecem peixes frescos, queijos. mel, plantas aromáticas ..., e no andar inferior há carnes, embutidos e produtos de panificadoras e confeitarias . Muitos dos fornecedores são de Zagreb, e outros vêm de diferentes áreas do país com produtos típicos das diferentes áreas croatas.
Museu de Mimara - Roosevelt Mercado, 5 -
É conhecido pela Coleção de Arte da Ante e Wiltrud Tópico Mimara, e também como Museu Mimara, fundado por uma doação de Ante Topic Mimara, tendo sido aberto ao público em 1987. Está localizado num palácio neo-renascentista, a partir do final do século 19. Reúne 3.750 obras de arte de várias técnicas e materiais, e diferentes culturas e civilizações. Há cerca de 450 fotos e desenhos de mestres famosos de várias escolas (Rafael, Velasquez, Rubens, Rembrandt, Goya) e cerca de 200 esculturas da antiguidade ao século 20, e raridades arqueológicos da Grécia antiga e do Egito.
Um cenário em vidro mostra o caminho de desenvolvimento do antigo Egito e do Império Romano para familiares venezianos e outros workshops europeus em mais de 300 exposições. A coleção de obras de arte do Extremo Oriente contém itens de materiais raros, como laca, jade e chifre de rinoceronte. O Museu contém uma biblioteca de arte, com mais de 5.400 títulos. A exposição permanente é apreciada em forma, através de um ordenamento cronológico dos períodos históricos e estilísticos.
Strossmayer - Um passeio pela Strossmayer Promenade é importante, não apenas pela visão e perspectiva que ele oferece, mas também para permitir que se conheça uma das figuras mais importantes da história croata, o Bispo de Djakovo, Eslavônia, líder do partido político e fundador da Academia de Artes e Ciências, Strossmayer teve uma enorme influência nos eventos, enquanto a Croácia ainda fazia parte do império austro-húngaro. Ele usou a renda de suas propriedades episcopais para financiar outros projetos importantes.
O prédio era o Lycée Real da Cidade em meados do século 19 e depois o Lycée Feminino, já abrigou um café estilo vienense, que foi frequentado por cidadãos famosos de Zagreb, incluindo o poeta e escritor, Antun Gustav Matoš. O que antes era um café, hoje é o Serviço de Meteorologia e Hidrologia do Estado e Instituto de Geofísica. O poeta que costumava se sentar no café lendo seu jornal e tomando seu café ainda está aqui, no bronze, sentado em um banco no Strossmayer Promenade.
Rua Tkalčićeva
Com o nome de um famoso historiador e padre croata - Ivan Krstitelj Tkalčić, esta rua tem uma história longa e muito divertida. Anteriormente, era chamada de Potok ulica (Stream street), já que um riacho corria no local exato onde a rua está localizada. A água do riacho (Medveščak) vinha da montanha Medvednica e terminava na fonte de Manduševac, em Ban Jelačić Square. Ainda assim, ao olhar de cima, a Rua Tkalčićeva, com sua forma curvada parece ainda um riacho verdadeiro. No início do século XX, até a Segunda Guerra Mundial, era a rua do bordel. Hoje, Tkalčićeva é famosa por seus bares, diversão, energia e vibração durante o dia e a noite.
Afirmam que em Zagreb estão os melhores cafés do mundo, com baristas premiados, expressos puros ou em coquetéis, grãos internacionais e de origem certificada, chás de ervas do mundo todo, além de bolos e doces maravilhosos. Os Croatas adoram praticar o spica, ou seja, tomar um cafezinho — e isso é a qualquer hora!. Veja a seguir algumas dicas de onde tomar um ótimo café.
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Booksa - É um ícone cultural e antigo clube do livro da cidade, organiza eventos literários, promoção de autores e afins, acompanhados de todos os tipos de cafés, smoothies, lanches e, chás;
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Caffe de Eli - É o primeiro dos cafés moderninhos de Zagreb, criado por um ex-campeão nacional de baristas premiados. É sugerido para um cappuccino ou latte — podendo ser com leite de soja, caso queira experimentar um novo sabor.
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Cogito Coffee Roasters – É um conhecido reduto dos descolados, também num clima moderninho, com wi-fi livre, assados, cafés de qualidade, um blend brasileiro e uma variedade de bebida mais escura;
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Corner Bar Club - Ambiente ao ar livre, no meio da Cidade Baixa, é perfeito para curtir um café quente ou frio e degustar uma sobremesa exclusiva do menu dedicado ao cacau — mas não sem antes pedir o Aperol Spritz, à base de espumante e aperitivo Aperol;
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Esplanada 1925 – Ostenta o nome o ano em que o hotel ferroviário foi inaugurado e reflete a época em um elegante café e bar, onde o café é servido junto ao que é considerado o melhor štrukli (pastel icônico da cidade);
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Johann Franck - Tem um terraço voltado à praça principal, é ponto de encontro importante de gerações, com temática no art déco da década de 1920, servindo o café produzido pelo próprio Franck desde 1960;
Tkalčićeva - Por aqui um dos lugares recomendados é o Mali Medo, ótimo para degustar as cervejas locais! Se quiser algo com cardápio mais incrementado, o Gallo, que fica na Cidade Baixa, é uma boa escolha. Seus chefs viraram celebridades, então aproveite para saborear a culinária mediterrânea ao sabor zagrebiense, com massas feitas à mão, e ervas colhidas no próprio jardim!
Depois de três dias visitando e se encantando com a capital da Croacia, um trem da DB DeutschBahn nos levou em uma bela viagem a Munich, onde a Oktoberfest nos aguardava para celebrarmos mais esta dádiva da vida que é viajar, conhecer lugares e seus povos.
Em tempo
Antes de deixar a Croácia, alugamos um carro e descemos em direção à Costa do Adriático, para visitar Hvar, Córcula, Split e Dubrovnik, incluindo o lugarejos de Medjgore,na Bósnia-Herzegovinia. Se quiser saber mais sobre este trajeto, acesse esses lugares visitados no link "destinos", deste site.
MUNICH – Alemanha
Programa: Visitar a Cervejaria Löwenbräukeller, na Nymphenburgerstr, perto da Estação de U-Bahn Stiglmaierplatz, que oferece cervejas diretamente da fábrica, por € 2,50, comidas típicas era a partir de €5 a porção que escolher.
Visitação do BMW Museum –
Escolha o Metrô U3 Olympia Zentrum para chegar. Aberto diariamente das 09h -17 h, custa €2,50/2 (estudante). Para os apaixonados pelos carros da Fabrica de Motores da Baviera, além dos carros por ela produzidos há exposição em filmes e slides da história da fábrica com os veículos do passado e projeções para o futuro. Está localizado na Pautelring 130. Visita a Allianz Arena.
Visita ao Deutsches Museum, um dos maiores museus da Alemanha, com mais de 10 km de Galerias e corredores em 45 mil metros de área, com 46 divisões. Com demonstrações e recursos interativos, esse que é o maior, mais antigo e mais completo museu do gênero no mundo, exibindo todos os aspectos imagináveis dos avanços científicos e tecnológicos em 55 áreas, entre as quais estão as áreas de instrumentos musicais, aeronáutica, fotografia, física e têxteis.
O Deutsches, construído numa ilha ao rio Isar, proporciona um banquete de experiências científicas do tipo “faça você mesmo”, com um generoso arsenal de botões, alavancas, engrenagens e manivelas. A mais pura e simples interatividade. O visitante consegue passar facilmente um dia inteiro conhecendo o primeiro submarino alemão (montado em 1906), a primeira locomotiva elétrica (Siemens, 1879), a bancada de laboratório na qual ocorreu a primeira fissão de um átomo e dezenas de automóveis, incluindo o primeiro Benz, de 1866, e modelos de luxo, como os Bugattis e Daimlers dos anos 1920 e 1930.
Entre outras peças inestimáveis está uma completa e incrível réplica das grutas de Altamira, na Espanha. A julgar pela quantidade de visitantes no setor de aeronáutica, essa é a seção favorita do público. Suas salas, grandes como hangares, abrigam desde o modelo montado pelos irmãos Wright, construído em 1909 nos Estados Unidos, até aviões de guerra dos anos 1930 e 1940. Dali se tem acesso direto às viagens espaciais, na qual as mais recentes exposições da Spacelab são bem menos interessantes do que as de artefatos de períodos anteriores, como as bombas V-2 de Von Braun, também conhecidas como A4. Está localizado na Tram 18, Parada Deutsches Museum. Use os Metrôs S1-S8 ou Tram 17, até a Parada Isartor. Aberto diariamente das 9 às 17 h, entrada €6/2,50 (estudante).
Visita ao Schloss Nymphenburg -
Este Palácio barroco foi residência de verão dos antigos reis da Baviera. Destaque para o prédio Amalienburg em estilo rococó que servia para guardar os objetos de caça da família real. Aberto diariamente das 10h-12h30 e das 13h30-16h, fecha segundas. Entrada €2,50/2 (estudante).
Victuals Market –
É um Mercado onde se pode comer algumas das comidas tradicionais, o sanduíche Krustis, as salsichas, o sauerkraut e até a sopa goulash. Há vários restaurantes no pátio interno da Nova Prefeitura e nos calçadões de pedestres, como o da Kaufingerstraße, onde fica a loja de departamentos Kimer, com gerânios nas janelas. Fica bem no centrinho, numa lateral da Praça principal.
Hofbräuhaus Beer Hall -
É a mais famosa cervejaria de Munique, berço da Oktoberfest e a primeira cervejaria da Bavária, que começou a produzir a bier a partir de 1589. O espaço existe desde 1607, mas era reservado à Família Real e seus convidados, até que em 1828, o Imperador Ludwig, tornou-a pública.
