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Roteiro da CALIFÓRNIA - parte  2/2

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Uma das atrações clássicas era o Observatório, Planetário, Mirante e monumento: o Observatório Griffith, era um cartão-postal multiuso. Fora idealizado por Griffith J. Griffith, um personagem cheio de facetas: milionário da mineração, entusiasta da astronomia, filantropo e assassino da esposa. O prédio, uma obra-prima art-déco,  valia sozinho uma visita. A entrada era gratuita. Dentro se poderia ver um Pêndulo de Foucault em exposição permanente, além de mostras temporárias de arte.

Nas noites de céu claro, o poderosíssimo telescópio Zeiss, ficava à disposição do público; até 600 visitantes que enfrentassem a fila, poderiam dar sua espiadinha, sem pagar nada. Para assistir às sessões do Planetário, pagava-se de US$ 5 a US$ 10. Pelo lado de fora, a atração era uma das vistas mais bonitas de Los Angeles — incluindo o melhor ângulo para se ver o letreiro de Hollywood. Localizava-se no topo do Griffith Park, numa das colinas do monte Hollywood. Funcionava de quarta a sexta, das 12h às 22h; sábado e domingo, a partir das 14 horas.

O Getty Park era um mega centro cultural, situado no alto da montanha, em Brentwood. Todas as exposições eram amplamente divulgadas com banners em partes estratégicas da cidade. Não perderia a viagem: no mínimo, se surpreenderia com os originalíssimos jardins de Robert Irwin.  As exposições eram gratuitas. Ficava em Brentwood, e o acesso era pela Freeway 405, que naquele trecho se chamava North Sepulveda Boulevard. Funcionava de terças a domingo das 9.00 às 17.30h (sábado até as 21.00h ). O estacionamento custava US$ 15 pelo carro que se poderia deixar na garagem e subir até o Centro, utilizando o monotrilho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vamos continuar a viagem, saindo pela Highway 55, em direção ao sul, num percurso de 24 km até Newport Beach. A partir daí, prossiga por 32km pela Highway 1 na direção de Capistrano Beach. No caminho para Capistrano, faça uma parada em Balboa, onde estava situado o Pavilhão Vitoriano, construído em 1905, como uma estância balneária dotada de uma Marina. O Pavilhão tivera seu auge nos anos 50/60, quando eram promovidos grandes bailes animados pelas big bands da época. Atualmente, tinha lojas e restaurante e ponto de partida para passeios pela baia.

Retornando a Highway 1 para mais 16km até Laguna Beach, uma pequena colônia de artistas e refúgio de milionários. Passeie pela Coast Higway visitando suas lojas de artesanatos, Galerias de Artes, boutiques e joalherias. Continuando pela estrada encontraremos Dana Point, uma área de recreação do Condado de Orange. Na continuidade, seguiremos para Capistrano Beach e por mais 6km ao leste, encontraremos San Juan Capistrano, outra pequena cidade onde seu destaque era a Mission San Juan Capistrano, fundada em 1776, pelo Padre Junipero, sendo então o mais avançado posto católico na Califórnia e uma das construções mais antigas do Estado.

Prossiga a viagem na direção de San Diego, seguindo pela Interstate 5 por mais 113 km e inclua uma visita em San Clemente, a Casa Branca do Oeste, que pertencia a Richard Nixon. Seguindo viagem, antes de chegar a San Diego, visite La Jolla, pegando um atalho pela La Jolla Village Drive, que leva até a Torrey Pines Road. Passeie pela Prospect Street que tem lojas e restaurantes de primeira linha, pois aqui também é território de milionários.

SAN DIEGO

SAN DIEGO fora descoberta pelo explorador Juan Rodriguez Cabrillo, que viajava do México em direção ao norte, em um navio de bandeira espanhola. Em 1542, a região passara a ser possessão dos espanhóis. Em 1769, o padre Franciscano Junípero Serra, instalara na área, a Mission San Diego de Alcalá — a primeira das 21 que foram posteriormente construídas na Califórnia. Originalmente povoada por índios, a região fora governada por Espanha, México e, desde 1846, pelos Estados Unidos. A área onde San Diego atualmente se localizava, era habitada originalmente por nativos da tribo Kumeyaya. O primeiro europeu a visitar a região, fora o explorador português João Rodrigues Cabrillo, que conquistou a baía para a Espanha, em 1542. O lugar fora batizado como São Miguel de Cabrillo. Em 12 de novembro de 1602, Dom Sebastián de Viscaíno, chegava com sua equipe no dia de San  Diogo de Alcallá e celebrara a missa em homenagem ao santo. Por coincidência, o barco de Viscaíno era chamado San Diego, e ele então, rebatizou o lugar como San Diego, em homenagem ao santo.

Estava localizada no sul da Califórnia, sendo a  segunda mais populosa do Estado e a oitava do país, a mais arborizada e atualmente a mais cara. Ficava às margens da baía de mesmo nome, no litoral do Oceano Pacífico, distanciando-se 190 quilômetros de Los Angeles. Era considerada berço da Califórnia e conhecida por seu clima ameno, durante a maior parte do ano, por seu porto natural de águas profundas, extensas praias, longa associação com a Marinha dos Estados Unidos e seu Centro de Desenvolvimento da Biotecnologia. Sua população, conforme estimativas de 2019, era de 1.410.553 habitantes. Fora classificada como a 20ª cidade mais segura nos Estados Unidos em 2017, pelo Bussiness Insider.

Montanhas cercavam a região leste da cidade, sendo que além das montanhas, existiam áreas desérticas. A cidade era a sede do Condado de San Diego e centro econômico da região, e principal cidade da área metropolitana San Diego-Tijuana. Os principais vetores econômicos de San Diego, eram as atividades militares e de defesa, relacionado ao turismo, comércio internacional e de fabricação. A presença da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), com a afiliada UCSD Medical Center, ajudara a tornar a região um centro de pesquisas em biotecnologia. Desde o início do século XX, até a década de 70, a frota de pesca do atum-americano e da indústria de conservas de atum, eram baseadas em San Diego, que era conhecida como a capital mundial do atum. A primeira fábrica de conservas, fora fundada aqui em 1911, e por meados dos anos 1930, as fábricas de conservas já empregavam mais de 1.000 trabalhadores. Devido ao aumento dos custos e da concorrência estrangeira, as últimas das fábricas de conservas fecharam suas portas nos anos 80.

 

Entre as principais atrações turísticas de San Diego, estavam o Balboa Park que abrigava 15 museus, teatros, jardins, centros de arte e Zoológico, o Mission Bay Park, as praias, e os bairros de La Jolla, Coronado Island, Old Town, Point Lomas, Shelter Island, o Seaport Village, Embarcadero, Mission Bay e o Sea World, e Legolândia, o Gaslamp Quartier, o Zoológico – que apresentava mais de 3.400 animais - e o US Midway Museum, antigo porta-aviões reformado em 2004 e transformado em museu naval, com 25 aeronaves e helicópteros. A visitação era paga, e o turista poderia desfrutar de bares e restaurante.

Era permitido fazer piqueniques nos parques e nas praias, mas cerveja e vinho deveriam ficar fora do menu. Por força de lei municipal, era proibido fumar e ingerir bebida alcoólica nos parques e praias de San Diego. A multa podia chegar a US$ 1.000, e turistas também estavam submetidos à regra. Quem quizesse beber tinha de ir a um bar ou restaurante, e quem quizesse fumar deveria ficar a, pelo menos, cem metros de distância de qualquer prédio, praia ou parque público.

Ao contrário do que acontecia em outras cidades dos EUA, em San Diego, só comia fast food quem quizesse. Era fácil encontrar bons pratos de frutos do mar em toda a região metropolitana, que tinha registrado mais de 4 mil restaurantes e afins. Em Downtown, Little Italy, La Jolla e Coronado, encontravam-se excelentes opções de cozinha italiana e mexicana. A Grande San Diego tinha cerca de 90 campos de golfe e quadras esportivas. Nas praias, alugavam-se caiaques e pranchas de surfe.

No quesito compras, a região também era bem servida. Tinha três grandes centros de outlets, com destaque para o Las Americas Premium Outlet e o Westfiel Horton Plaza. Os principais pontos turísticos da cidade eram suas praias, o Gaslamp Quarter - o centro histórico da cidade; o Balboa Park, e os famosos Seaworld e o Zoológico. Não deixe de atravessar a San Diego-Coronado Bridge, para conhecer a charmosa ilha de Embarcadero, com seus Villages e hotéis de alto luxo, destacando-se o Del Coronado, construído em 1888 e que já servira de cenário para alguns filmes; o Mistral – Loews Coronado Bay Resort, o Villa Capri by the Sea, o Coronado Island Marriot Resort & SPA e o El Cordova.

E aqui acabava nosso roteiro californiano. As opções seriam retornar a Los Angeles ou uma esticada até Las Vegas. Recomendação: se o carro fora alugado em San Francisco, a sugestão do pessoal da Locadora AVIS era e ntregar o carro em San Diego e pegar outro para chegar a Las Vegas. Tudo isso porque a taxa de retorno de Las Vegas era muito caro ...

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