R O M A - A eterna e histórica capital da Itália - 1/4
Fontana di Trevi
Vittoriano - Altar da Pátria
ETIAS – Autorização para entrar na Europa
Anunciado em 2016, o European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — estava cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de 2025, ainda sem data para aplicação O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito.Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisavam de Visto Consular, para visitar a Europa.
As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar a mais histórica das cidades da Itália. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...
ROMA fora eleita em 2022, a segunda cidade mais bonita do mundo, em promoção realizada pela OMA, uma plataforma de Corretores Imobiliários da Inglaterra.
Falar sobre Roma era bastante difícil, tamanha sua grandeza como cidade histórica e o que ela representava para a humanidade. Quem nunca ouvira algo sobre a capital italiana ? Era historia para encher inúmeras páginas. Se assim era, vamos direto ao que a cidade tinha de mais importante e melhor para mostrar aos visitantes.
Roma Pass
Antes de embarcar para a Itália, acesse a Internet e adquira seu Roma Pass de 3 dias, um ticket que dava direito a entrada gratuita nas duas primeiras atrações visitadas e tarifa reduzida nas demais. A ativação do Roma Pass, acontecia quando da primeira utilização, seja no transporte público ou numa atração escolhida, e sua validade se encerrava à meia-noite do terceiro dia. O Passe também dava direito ao transporte gratuito e ilimitado, em Metrô, ônibus e bonde (e também em algumas linhas de trem). Não incluia, entretanto, o transfer de chegada e saída do Aeroporto.
Chegando ao Aeroporto
Quando chegar em Roma por via aérea, utilize o trem Leonardo Express, para ir à cidade. Era simples, fácil e muito tranquilo. Siga em direção aos totens para comprar a passagem e validá-la. Recomendação: não se esqueça de validá-las. Com os tickets em mãos, siga as placas indicativas na área do desembarque. O trem funcionava diariamente, com saídas a cada 30 minutos. A primeira saída do Aeroporto Fiumicino, ocorria as 6.23h e a última era as 23.23h. Para um melhor aproveitamento do Roma Pass, comece a utilizá-lo indo diretamente ao Coliseu, Fórum Romano e ao Monte Palatino, porque eram considerados apenas como uma só atração. Depois, siga até a Galleria Borghese, que precisava de agendamento para o horário de visita. Para ingressos com desconto, visite o Museu Capitolino, o Museu Ara Pacis, o Castelo Sant’Angelo e as Termas de Caracalla. As filas aqui eram bem menores, e também poderia economizar uns Euros utilizando seu Roma Pass.
Carteiristas – Picket-Pocket
Estava virando uma praga a ação dos chamados Carteiristas ou Picket-Pocket, que agiam nas ruas e lugares turísticos de cidade como Madrid, Sevilha, Valência, Roma e Paris. Apareciam em duplas, trios e as vezes acompanhadas de um homem e em grupos maiores. A maioria era oriunda da Romênia e quando flagradas pela Polícia eram levadas à Delegacia e intimadas a deixar o país.
As referências históricas e turísticas
Basílica de Santa Cecilia –
Constava que teria sido criada onde vivera a Santa. O local contava com uma cripta que podia ser visitada, além de belos mosaicos.
Basílica di Santa Maria de Trastevere –
Acreditava-se ter sido o primeiro local de culto cristão em Roma e que teria sido finalizada em 340 d.C por San Júlio I e que suas 22 colunas de granito fossem originárias das Termas de Caracalla. Dentro da Basílica havia diversos mosaicos criados por Pietro Cavallini.
Basílica de São Bartolomeo
Fora instalada em um local de peregrinação em que antigamente havia um templo dedicado a Esculápio, o deus grego da Medicina. Pessoas que tinham doenças contagiosas eram levadas até ilha Tiberina para cura e tratamento, ou até mesmo esperar pela morte. A Basílica na ilha Tiberina fora fundada no final do século X por Otto III, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, para acolher os restos de dois mártires – São Adalberto, Bispo de Praga e São Bartolomeu, o apóstolo.
Basilica de São Lourenço – Piazzale de Verão, 3 –
A Basílica Papal de São Lourenço Extramuros era uma Basílica menor e uma igreja paroquial católica, localizada no Quartiere Tiburtino de Roma.
Castelo e Ponte de Santo Angelo – Lungotevere Castelo, 50 –
O impressionante Castelo de Sant'Angelo era o único prédio que acompanhara o destino e o desenvolvimento de Roma por quase dois mil anos, ao contrário de outros monumentos românicos que sofreram um destino mais drástico, tendo sido reduzidos a ruínas ou pedreiras de materiais nus para reciclagem em construções novas e modernas. Ao longo dos séculos o Castelo sofrera várias transformações, tanto arquitetônicas como estruturalmente e para fins de uso: construído em 123 dC. nascera como um sepulcro para o Imperador Adriano e sua família. No entanto, Adriano morrera em 138 dC, antes que a construção do mausoléu terminasse, e um ano depois, Antonino Pio dedicara o túmulo ao Imperador e transferira os restos de Adriano e sua esposa Sabina para este formidável monumento.
Em 403, perdera sua função original para se tornar um posto avançado para defender Roma; No início do século XI, assumira o papel de prisão estadual; No século XIV, depois de várias passagens de propriedade entre famílias da nobreza romana, o Castelo vinculou definitivamente seu destino ao dos Pontífices. No século XIX, ocupara novamente a função de prisão até 1906, quando acabara se tornando um fascinante museu pronto para compartilhar sua grande bagagem histórica com o mundo. Em 1925 tornara-se o Museu Nacional de Castelo de Sant'Angelo.
Coliseu -
Era visitado por mais de 4 milhões de turistas todos os anos. Sua construção, dera inicio no ano de 72 D.C. e, durante décadas, servira de palco para gladiadores que lutavam entre si ou com animais, para um público de mais de 70 mil romanos. O Coliseu era o anfiteatro romano da época, e seguira como símbolo de entretenimento durante mais de 400 anos. Atualmente, abrira inúmeras zonas do anfiteatro, que até alguns anos tinham acesso proibido aos turistas, bem como as masmorras dos gladiadores e os corredores subterrâneos.
A visita às ruínas do Coliseu, era um passeio obrigatório a todos os turistas que visitavam Roma, não somente por sua grandeza, mas por sua história. Símbolo da Itália e do Império Romano, o Coliseu, era um dos monumentos mais famosos do mundo. A recomendação era comprar o ingresso com antecedência e chegar bem cedo, para evitar as filas gigantes da bilheteria. Isso valia para tudo em Roma, pois chegar cedo fazia uma diferença enorme. Depois das 11.00 horas, todos os pontos turísticos começavam a lotar. Outra sugestão, era fazer tudo à pé, pois Roma era relativamente pequena e, andando à pé, passaria por muitas construções histórias e aproveitaria ainda mais a visita pela cidade.
Fontana dell'Acqua Paola –
Era conhecida também como Fontanone de Gianicolo, era uma fonte belíssima e imponente, construída em mármore branco
originário do Fórum Romano.
Fontana di Trevi
Era outra parada obrigatória para qualquer visitante. Com seus 26 metros de altura e beleza única, a Fonte era um dos mais fortes símbolos romanos. Afinal, quem não se lembrava da famosa cena do filme La Dolce Vita, de Federico Fellini, no qual a atriz Anita Ekberg entrava na água e convidava Marcello Mastroianni para acompanhá-la? Era considerada a mais bela fonte do mundo. Esculpida no estilo barroco italiano, era repleta de esculturas lendárias. A Fontana de Trevi estava localizada na Freguesia de Trevi, no Bairro do Quirinal, no centro histórico de Roma. Se quiser visitá-la, a dica era ir até a Via del Corso, que também era um ponto turístico imperdível, e a partir daí era só uma pequena caminhada.
Forum Romano e Palatina – Piazza do Coliseu
Construído no final do século VII a.C., fora o centro da vida pública romana por mais de um milênio. Ao longo dos séculos, foram construídos diversos prédios para as atividades políticas, religiosas e econômicas; e no século II, foram construídos prédios civis e basílicas, onde eram realizadas as atividades jurídicas. No final da República Romana, o antigo Fórum Romano tornara-se inadequado e obsoleto como centro civil e administrativo da cidade. Os Imperadores e suas dinastias só acrescentaram monumentos de prestígio: O Templo de Vespasiano e Tito e o Templo de Antonino e Faustina, dedicados às memórias dos Imperadores; o monumental Arco de Sétimo Severo, construído na extremidade oeste da praça no ano 203 d.C. para comemorar as suas vitórias militares. No século IV d.C., no reinado do Imperador Magêncio, fora construído um templo dedicado à memória de seu filho Rômulo e a imponente Basílica da Veglia fora restaurada. O último monumento construído no Fórum Romano fora a coluna do ano 608 d.C. em homenagem ao Imperador bizantino Focas.
Com o fim do Império, o Fórum Romano foi esquecido e gradualmente soterrado. Embora a sua existência já fosse conhecida no século XVI, fora somente no final do século XX que as escavações começaram. Atualmente, o Fórum Romano era um dos lugares mais bonitos e interessantes da cidade, percorrendo a Via Sacra se poderia imaginar como tudo era há mais de 20 séculos, quando Júlio César caminhava ali. A Casa das Vestais, o Templo de Vênus e Roma e as Arcate Severiane fechavam 30 minutos antes do horário de fechamento normal da área arqueológica. A Rampa Domizianea (trecho final) fechava 60 minutos antes. Nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, a bilheteria fechava uma hora antes do encerramento do museu.
Galleria San Pietro - Largo del Colonato, 5 - Piazza della Minerva, 72 -
Para quem era chegado a umas lembrancinhas religiosas, jóias, artesanato italiano e souvenir, está Galeria era uma indicação interessante e fácil de ser acessada em seus dois endereços.
Igreja de San Giovanni Calibita
Abrigava a imagem de Madonna da Lâmpada, datada do século XIII. A igreja ficava próxima de uma lamparina, instalada às margens do Rio Tibre. Em 1557 houve uma enchente, mas a luz da lamparina não se apagara mesmo estando sob a água.
Igreja de São Inácio de Loiola - Via del Caravita, 8ª -
Ficava a apenas 3 quadras do Monumento a Vittorio Emanuele II. Com seu estilo barroco, não surpreendia somente pela fachada, mas também por ser uma das igrejas mais visitadas de Roma. Todos os visitantes que entravam e olhavam para o seu teto, ficavam surpresos e admirados com os diversos efeitos de ilusão de ótica apresentados. O grande destaque era a magnífica obra do teto, que se chamava Triunfo de Santo Inácio no Céu, criada pela artista Andrea Pozzo. Era uma das igrejas, que tinha o interior mais bonito da capital italiana e também era das mais visitadas.
Ilha Tiberina –
Era uma pequena ilha no Rio Tibre, com cerca de 300 metros de comprimento e 90 de largura. Embora pequena, desempenhara um papel importante na história da cidade e era envolta em lendas. No local, já fora construído um templo romano dedicado a Esculápio, depois substituído pela igreja de São Bartolomeu. Para chegar até a ilha, poderá utilizar a Ponte Fabrício ou a Ponte Céstio.
Loba Capitolina
Dentre todas as incríveis obras de arte que se poderia conhecer durante os passeios, destacava-se O Discóbolo, escultura de Míron, de 450 a.C e talvez a mais famosa representação artística de um atleta; e a Loba Capitolina, escultura da Idade Média e famosa imagem que rodava os livros de história e retratava a lenda dos irmãos Rômulo e Remo sendo amamentados por uma loba.
Mercado de Porta Portese –
Era o Mercado de Pulgas que acontecia aos domingos e era um excelente programa para apreciadores das feirinhas, antiguidades e de compras.
Mercado de Trajano - Via Quattro Novembre, 94 -
Era o nome moderno de um Complexo de prédios da época romana na cidade, estava localizado na encosta do Monte Quirinal. Desde 2007, a estrutura abrigava o Museu dos Fóruns Imperiais. Constava que teria sido construído entre os anos 100/110, por Apolodoro de Damasco, um arquiteto que seguia Trajano em suas aventuras e a quem ele confiara o planejamento de seu Fórum, que fora inaugurado no ano 113. Durante a Idade Média, o Complexo fora transformado pela adição mais andares, ainda hoje visíveis, e elementos defensivos como a Torre da Milícia, construída em 1200. Um novo museu italiano: Museo dei Fori Imperiali, abrigava uma riqueza de artefatos de todos os antigos Fóruns de Roma.
As entradas modernas para Mercado de Trajano estavam na Via Quattro de Novembre, 94, e Piazza Madonna di Loreto. Inicialmente o visitante acessaria por uma área comercial, dispostas em dois lados diferentes, onde o trigo grátis era distribuído para o povo de Roma. No final desse corredor, uma grande Varanda oferecia uma bela vista dos mercados: o Fórum de Trajano, e o Vittoriano. Na parte inferior havia também dois grandes salões que provavelmente eram usados para audições e concertos. A loja do mercado era conhecida como uma taberna. O museu fechava às segundas-feiras.
Panteão de Agripa – Piazza da Rotonda -
Também conhecido como Panteão de Roma, era uma das obras-primas arquitetônicas da capital italiana e também o prédio mais preservado da Roma antiga. A construção começara na época do Imperador Adriano, no ano 126 d.C. Recebera o nome de Agripa porque fora construído no lugar onde, no ano 27 a.C., encontrava-se o Panteão de Agripa, destruído em um incêndio no ano 80 d.C. Durante o início do século VII, o prédio fora doado ao Papa Bonifácio IV, que o transformara em uma igreja e era por esta razão que estava preservado em perfeitas condições até hoje. A fachada retangular escondia uma enorme cúpula que possuía um diâmetro maior do que a cúpula da Basílica de São Pedro. Era formado por 16 colunas de granito de 14 metros de altura e que possuíam a inscrição M.AGRIPPA.LFCOS.TERTIVM.FECIT, que significava Construída por Marco Agripa, filho de Lúcio, quando cônsul pela terceira vez.
O Panteão de Agripa era o prédio romano mais conservado do mundo, era uma síntese perfeita de harmonia e inteligência construtiva e ninguém se atreveria a fazer um trabalho semelhante até o Renascimento, quatorze séculos mais tarde. Michelangelo referia-se ao Panteão como um prédio de desenho angélico e não humano. Atualmente, ainda preservava o piso de mármore original e nas capelas internas, onde foram encontradas estátuas de deuses, hoje existiam capelas com numerosas obras de arte. Desde o Renascimento, fora utilizado como sede da Academia Pontifícia de Belas Artes e Literatura Virtuosa de Roma e como túmulo de grandes personagens italianos, como o pintor Rafael, o Rei Vittorio Emanuele II, seu filho Umberto I e sua esposa Margherita. Embora o Panteão seja um monumento histórico, ainda era utilizado como igreja onde se celebravam missas e casamentos.
Vittoriano e Piazza Venezia
Quem ia ao Coliseu e Fórum Romano, passaria pela Praça Veneza uma das mais famosas praças romanas, onde se encontrava o incrível Vittoriano, um monumento dedicado ao Rei Vittorio Emanuele II, e que hoje era considerado um dos maiores museus do mundo. Quando estiver retornando do Fórum Romano, aproveite para entrar no Vittoriano. A entrada era gratuita.
Praças de Roma
Piazza da Espanha
Entre os pontos de interesse da praça, estavam a Fontana da Barcaccia, fonte esculpida pelo pai e filho Bernini, a Embaixada da e a escadaria que ficava na praça e servia de passagem para uma infinidade de pessoas por dia, era outro dos pontos emblemáticos de Roma. Além de ser passagem para vários pontos turísticos, não se podia deixar de destacar a beleza da própria Piazza di Spagna, que já fora cenário de diversos filmes, como A Princesa e o Plebeu, de 1953, interpretada por Audrey Hepburn e Gregory Peck. No período de abril/maio, dezenas de vasos de azaléias desabrochavam na primavera e deixavam a vista da escadaria ainda mais bela e perfumada.
Com 135 degraus, sua escadaria fora inaugurada em 1725 pelo Papa Bento XIII pelo nome Piazza di Spagna, por ter sido construída para facilitar a ligação com a Embaixada espanhola. No alto da escadaria, ficava a Igreja da Santíssima Trindade dos Montes, uma das 5 igrejas francófonas de Roma. A igreja possuía uma parte mais antiga, construída em estilo gótico. A igreja tinha uma grande nave central e capelas em suas laterais, entre elas as capelas Bonfil e Altoviti, que tinha belos afrescos.
Piazza de Santa Maria –
Era a praça onde ficava a Basílica de Santa Maria de Trastevere, um ponto de encontro na região, com algumas lojinhas e gelaterias em seu entorno.
Piazza do Campidoglio
A Piazza del Campidoglio ou Praça do Capitólio estava localizada no cume da Colina Capitolina e fora a primeira praça moderna criada em Roma. Depois da visita a Roma do Imperador Carlos I, em 1536, o Papa Paulo III Farnese ficara envergonhado com o aspecto da colina e encarregara a Michelangelo o design da nova praça: a Praça do Campidoglio ou Praça do Capitólio. Michelangelo criara a praça orientada para a Basílica de São Pedro, que era o centro político da cidade naquela época. Também fora sugerida a construção de outro palácio (Palácio Novo) e redesenhara o Palácio dos Conservadores, dotando ambos de uma grande harmonia com o Palazzo Senatorio.
No centro da praça instalaram uma imponente estátua eqüestre de Marco Aurélio, feita em bronze e que atualmente estava guardada no Palácio dos Conservadores e a que estava na praça era uma fiel reprodução. Como as obras avançaram lentamente, Michelangelo não vivera para ver sua obra finalizada, embora a construção tenha seguido fielmente os seus planos. Era um dos principais focos turísticos da cidade, não só pela localização cêntrica ou porque nela estavam os Museus Capitolinos, mas porque na esquina entre o Palazzo Senatorio e o Palazzo Nuvo estava a escultura da Loba Capitolina que fazia parte da lenda de Rômulo e Remo. A loba que estava sobre a coluna era só uma cópia, já que a original estava guardada nos Museus Capitolinos.
Piazza do Povo
A praça del Popolo estava localizada no começo da Via Flamínia e constituía a entrada à cidade nos tempos do Império. Atualmente continuava sendo um importante cruzamento de caminho. Olhando em direção sul, saiam da praça três importantes ruas; à esquerda a Via del Babuino, à direita a Via di Ripetta e no centro a Via del Corso, uma das principais artérias comerciais da cidade. No centro da praça havia um obelisco egípcio de 24 metros de altura dedicado a Ramsés II, conhecido como Obelisco Flamínio. Localizado no Circo Máximo desde o ano 10 a.C., fora trasladado até a Piazza del Popolo em 1589. A maioria dos turistas que chegava na praça aproveitavam para visitar a Igreja de Santa Maria del Popolo, na qual se poderia ver duas magníficas obras de Caravaggio, além de interessantes obras renascentistas. Na praça também estavam as igrejas de Santa Maria dei Miracoli e Santa Maria in Montesanto, dois templos aparentemente iguais, mas que tinham algumas diferenças construtivas. Para obter a melhor vista da praça vá até os Jardins do Pincio, subindo pelas escadas da parte leste.
Piazza Navona -
Era outro dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Por ser bonita, histórica e conter em seu interior e ao seu redor belos monumentos e restaurantes, a praça vinha cada vez mais atraindo um número significativo de visitantes, além de servir de cenário para fotos de turistas do mundo inteiro. O ponto de visitação mais famoso, era a Fontana dei Quatro Fiumi (Fonte dos Quatro Rios), que fora esculpida por Gian Lorenzo Bernini, entre 1648 e 1651, e representava os quatro rios mais importantes do mundo naquela época. Havia outros atrativos bem interessantes para se visitar nesta área, bem como as fontes nas áreas sul e norte: Fontana del Moro e a Fontana di Nettuno (ambas esculpidas por Giacomo della Porta), a Igreja Sant'Agnese e o Palácio Torres Massimo Lancellotti. A Embaixada Brasileira se localizava na Praça Navona, no antigo e belo Palazzo Pamphilj, um prédio datado de 1650.
Piazza Venezia
Estava situada em uma zona bastante turística, junto aos Museus Capitolinos, no monte Capitolino. Esta praça entrara no circuito turístico pelo belíssimo palácio que estava instalado no local e pelo Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II, erguido em homenagem a Vítor Emanuel II, o primeiro Rei da Itália, unificada no século XIX e considerado o Pai da Pátria. O monumento fora projetado por Giuseppe Sacconi, no ano de 1885 e inaugurado em 1911. Aqui estava o túmulo do Soldado Desconhecido da Segunda Guerra Mundial. Além ser um dos monumentos mais fotografados de Roma, era também um dos mais famosos.
Vaticano
Reserve pelo menos um dia inteiro para se dedicar ao Vaticano. Chegue o mais cedo possível, para visitar a Basílica e a Praça São Pedro, que lotava quando o Papa aparecia para sua mensagem. A entrada era gratuita para essas atrações, e não se podia entrar na Igreja com roupas muito ousadas, como saias curtas e ombros de fora. Depois que sair, siga para visitar os Museus do Vaticano, um Complexo de museus que ficava ao lado da Basílica de São Pedro. Seria uma caminhada de uns 20 minutos, e no caminho encontraria uma enorme variedade de lojinhas que vendiam de tudo relacionado ao Vaticano.
Os Museus do Vaticano, estavam entre os mais ricos museus do mundo, por possuírem coleções com valor histórico inigualável, e para visitá-los era necessário comprar o ingresso. Compre antes pela internet, pois a fila era sempre muito grande. Os Museus do Vaticano eram pequenos e interligados. Além de todos os museus, o visitante poderia conhecer a Capela Sistina, a Galeria dos Candelabros, a Galeria dos Mapas, as Salas de Rafael, a Coleção de Arte Religiosa Moderna e Contemporânea, a Sala da Biga e os Departamentos integrantes, Pavilhão Carriage, Museu Etrusco Gregoriano, Escada Espiral Momo, a Livraria Apostólica do Vaticano e o Museu Chiaramonti.
Capela Sistina
Começando os trabalhos em 1508, Michelangelo passara anos de solidão pintando o teto e altar da Capela, transformando suas paredes em uma das maiores obras-primas da história. Nas palavras de Goethe: Se você ainda não viu a Capela Sistina, você não tem a menor idéia do que um homem era capaz de fazer. As paredes ganhavam vida no momento em que se entrava na Capela! A Capela Sistina fazia parte dos Museus Vaticanos, por isso só poderia ser acessada pela área dos Museus. A entrada estava incluída na compra de um ingresso para os Museus Vaticanos.
Mais de 4,5 milhões de pessoas visitam a Capela Sistina por ano, portanto era difícil evitar as multidões. Durante a audiência do Papa, nas manhãs das quarta-feira, a visita era um pouco mais tranquila, assim como na hora do almoço. Comprar o ingresso com antecedência pela Internet era recomendável, e excursões guiadas em grupos pequenos eram uma ótima forma de evitar filas. Permanecia fechada aos domingos e feriados católicos. Seu horário de funcionamento era irregular. Verifique no site para se programar. Em 2019 a entrada custava € 17. Para chegar pegue o ônibus 49 ou o Metrô (linha vermelha) até a Estação Cipro.
Para acessar a Capela Sistinaprecisará ter um ingresso para os Museus do Vaticano: era melhor reservar on line com antecedência, para evitar filas e garantir a disponibilidade pelo melhor preço. No Hellotickets, encontraria as visitas guiadas mais baratas, em inglês e teria a opção de cancelar o ingresso ou a visita se ocorrer um imprevisto. Os ingressos poderiam ser comprados na bilheteria dos Museus do Vaticano, mas. A fila é não era recomendável porque a fila era tão grande que literalmente contornava os muros do Vaticano.
Algumas recomendações: Cuidado com os batedores de carteira, principalmente nos transportes públicos lotados. Fique atento aos seus pertences e proteja seus objetos de valor. Cuidado com quem tentar lhe vender ingresso somente para a Capela Sistina: era mais um golpe. Leve um agasalho ou peça de manga comprida para cobrir seus braços ao entrar na Capela Sistina. Não use shorts, saias curtas ou camisetas sem mangas, se não houver um lenço cobrindo seus braços, caso contrário sua entrada não seria permitida. Registrar fotos era estritamente proibido na Capela.
O teto
A Capela Sistina fora a obra-prima de Michelangelo. Os afrescos no teto eram divididos em nove cenas do Livro do Gênesis, retratando a criação do mundo da escuridão à luz, do sol à lua, de Adão à Eva.
O Juizo Final
O afresco de Michelangelo ilustrando o Juízo Final, podia ser visto acima do altar. Curiosamente, ele começara a trabalhar nesta obra 25 anos após o teto e levara quatro anos para concluí-la.
A criação de Adão
Uma das mais famosas obras de arte de todos os tempos, a figura central do teto era essa pintura em afresco, que ilustrava Deus dando vida a Adão, com as pontas de seus dedos.
Parede sul: história de Moisés
Veja cenas da vida de Moisés, incluindo sua jornada através do Egito, ilustradas por grandes nomes do Renascimento: Botticelli, Perugino e Rosselli.
Parede norte: história de Jesus
A parede à direita do altar, mostrava cenas da vida de Jesus, através dos traços de grandes pintores renascentistas.
O Coliseu