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PRAGA - República Tcheca  -  A gastronomia  - parte 4/4

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Gastronomia

​​A gastronomia tcheca era considerada muito pesada e monocromática. Com o fim do comunismo, e uma horda de turistas chegando, tudo começara a mudar. Os enfumaçados bares com pôsteres de hóquei, servindo cervejas Pilsener e Budweiser, continuavam populares, mas agora a oferta se espalhava também por restaurantes chineses, japoneses, italianos e até cubanos.

​Bellavista Prague -

Estava situado numa viela lateral do Castelo, e proporcionava uma maravilhosa vista da cidade. Era pequena, praticamente ao ar livre e estava sempre cheio, tanto pela vista quanto pela excelência no atendimento e pelas comidas boas e a um preço normal. Vá até lá e confira...

Bohemia Bagel Café -  Lázeňská 19  -  Praga 1 – Malá Strana -

Era  uma proposta gringa, onde serviam deliciosas panquecas de mirtilo, diferentes tipos de bagels com creme de queijo, biscoitos e molho,  cheeseburgers gigantes, clubes de peru e até o ilustre Sloppy Joe!. O bife de queijo Philly, era um prato recomendado, servido com deliciosas batatas fritas e salada de repolho caseira. Eram vários  os Bohemia Bagel espalhados pela cidade, com interiores espaçosos, boa música e atendimento correto. O acesso à Internet, e telefone para chamadas internacionais também eram disponibilizados.

Café Imperial -  Na Poříčí 1072/15 - Petrská čtvrť -

Era um Café aberto em 1914, em estilo art noveau, e que todo reformado em 2007. Era a chance de voltar ao tempo, estar em lugar lindo, chique e mesmo assim pagar pouco por isso. Ficava perto do centro histórico.

​​Dlouhá třída

Era uma rua que ficava perto da concentração de restaurantes do Bairro Judeu (Josefov)  e uma opção na hora de buscar onde comer. A recomendação mais próxima da Praça da Cidade Velha, era a Dlouhá 14 na rua Dlouhá número 14, um conjunto de lojinhas que atuavam como mercado, Cafeteria, bar, cervejaria entre outras atividades. Mais para o meio e até o final, havia outras três ótimas sugestões.

​​Grand Café Orient -  Ovocný trh, 19 - Staré Město -

Era até en tão  o único Café cubista de Praga, ou seja, um Café onde o estilo cubista (famoso pelo pintor Picasso), ganhava forma na arquitetura. Era lindo, foi criado em 1920, reaberto e restaurado em 2005. Estava instalado dentro do Museu do Cubismo.

​Pivo a Párek – Korunni, 105 -

​Seu nome significava cerveja e salsicha. E era isso mesmo que tinha lá – a salsicha tcheca era servida com pão e mostarda. Era muito popular entre locais, por conta da excelente cerveja artesanal produzida por eles. Um boteco clássico do bairro de Zizkov, que não ficava longe do centro, mas que não atraia os turistas do centro. Abria diariamente das 14.00 as 22.00h. Não deixe de conferir!

500 Restaurant  - Na Valech 283/16 - Praha 6   - 

O nome era devido a presença do Fiat Cinqüecento, que estava pendurado logo na entrada, acima do bar. O ambiente era bem descolado, moderno e as comidas excelentes, ao estilo italiano, com influência tcheca. Tinha sempre mais locais e poucos turistas, ou seja, reunia o pessoal da cidade que conhecia e aprovava. Ficava próximo do caminho para o Castelo e, portanto, fora da muvuca turística. Comidas e atendimento nota dez!

Restaurante Lokál Dlouhá –  Dlouhá, 33 - Staré Město -

Fora  uma grata surpresa, tanto pela qualidade da comida, quanto pelo custo x benefício. Era uma Cervejaria que servia um excelente chope e comidas clássicas da República Tcheca com preços muito bons, além de ambiente descontraído, amplo e movimentado. No cardápio, estavam opções vegetarianas (como um queijo empanado com molho tártaro) e várias opções de carnes. Estava localizado próximo do centro histórico, perfeito para almoçar depois do City tour pela região. A rede tinha três filiais espalhadas pela cidade. A da Rua Dlouhá, tinha um salão enorme e meio vintage, com paredes forradas de madeira rabiscadas pelos clientes, garçons de colete e papéis de parede com temas antigos inseridos nos banheiros.​ Uma das especialidades da casa era o steak tartar com pães fritos e pratos com frango, vitelo, frango e vegetarianos. O serviço era rápido – dava tanto pra passar à tarde para tomar uns canecões de cerveja, quanto para um almoço. Era prático: abria todos os das 11.00 até a 1.00h. Se quiser se sentir um cidadão local, vá até a unidade do Karlín, que produzia uma ótima cerveja preta e servia a Pilsner Urquell mais bem tirada da sua vida, direto de um gigantesco tanque metálico.

Restaurante U Kostela  - Malonstranske námestí, 270  –

Ficava próximo de Mala strana e era especializado na cozinha tcheca, com destaque para os pratos de goulash ou simplesmente uma sopa goulash. O atendimento era muito bom. Aliás, em quase todos os restaurantes e bares de Praga o atendimento era impecável!

U Zeleného Krale – Nerudova, 238 –

Depois de visitar alguns dos museus estranhos de Praga, venha até este endereço para provar uma pizza de salame, ou um espaghetti à carbonara, tudo acompanhado de uma cerveja Pilszner Urquel. Preparavam excelentes strudel e tiramissus que, acompanhados de um café, serviam para encerrar com elegância, um bom almoço ou jantar. Dispunha de mesas internas e externas. O serviço também era considerado nota dez!

Os burgueses de Malá Strana

Alguns endereços da Rua Nerudova eram  verdadeiros palacetes, que dispensavam os desenhos tradicionais nas fachadas – como o Thun-Hohenstein Palace (nº 20), que tinha duas águias gigantes abrindo suas asas sobre o portal principal. Não fora por acaso que  Jan Neruda tinha, nos Contos da Malá Strana, sua obra mais importante.  A vida da pequena burguesia que vivera naquela área dava o que falar! No número 33, o Bretfeld Palace, promovia as festas mais concorridas da high society do século XVIII, eram freqüentadas inclusive, por um jovem austríaco, chamado Wolfgang Amadeus Mozart. ​​O Morzin Palace (nº 5), era onde vivera um  Conde,  amigo de  Antonio Vivaldi e que também promovia eventos freqüentado por artistas, aristocratas, Generais, políticos e todo tipo de personalidades da alta sociedade local. Outras paradas curiosas na Nerudova era a Casa do Leão Dourado (nº 32) onde funcionava o Museu do Boticário, dedicado à tradição farmacêutica e de perfumaria da Boêmia, e a Casa do Leão Vermelho (nº 41), onde morava um pintor muito prestigiado à época, Petr Brandl, que tinha algumas pinturas na Igreja de São Tiago (St. James), perto da Old Town Square.

Cervejas & Cervejarias

A República Tcheca tinha tradição milenar na produção de cervejas. Quase todas as cidades do país, sejam pequenas, médias ou grandes, tinham sua própria marca. Em Praga tinha as fábricas das cervejas Staropramen e Braník de bier.  Em Pilsz, a Pilsner Urquell, que era produzida até hoje, seguindo os princípios dos antigos mestres cervejeiros, fazia parte do Patrimônio Nacional Tcheco. Em Ceské Budejovice, era onde se bebia outra bier famosa, a Budweiser Budvar. Os registros de fabricação de cerveja na República Tcheca, eram do século IX.  A arte de sua produção fora passada de geração em geração. No início do século XVII, havia o registro de um número recorde de cerca de 3.000 cervejarias.  A primeira escola especializada no ensino da bebida, surgira em 1869. Uma das dificuldades que os turistas apreciadores de cerveja enfrentavam ao chegar a República Tcheca, era quanto a utilização de graus Plato para denominar as cervejas. Os bares em geral, ofereciam cervejas com 10°, 11°, 12° e assim por diante. A princípio, muitos imaginam que isso fosse o teor alcoólico, mas apesar de ter relação direta com a graduação alcoólica, esses números não se referiam ao percentual alcoólico.

Ao pedir uma cerveja 12°, estaria pedindo uma cerveja que tivesse 12% de açúcar no mosto, antes de fermentar. Entre diferentes produtos e sub- produtos da fermentação, resultando em aproximadamente 4,8% a 5,0% de teor alcoólico. A quantidade de álcool não dependia apenas da concentração inicial de açúcar, mas também da concentração final, o chamado açúcar residual, que em diferentes quantidades, estaria presente e dependeria de uma série de fatores e componentes. Uma conta, nem um pouco precisa, mas que ajudava a entender, devia considerar que cada grau Plato equivalia a 0,4% de álcool, portanto uma 10° teria em torno de 4%, uma 12° em torno de 4,8% e assim por diante.

​Das marcas locais, a cerveja Pilsner Urquell  era uma das mais famosas da República Tcheca, lembrando muito o tipo de cerveja que tomamos com mais freqüência no Brasil (de baixa fermentação, mais leve, clara e de baixo teor alcoólico), sendo considerada inclusive a primeira cerveja tipo pilsener do mundo, criada na cidade de Pilsz. Era comercializada em toda a região do leste europeu, e servia de referência como a melhor pilsener. Outra marca famosa, era a Budvar (Budweiser), que nada tinha a ver com a marca americana. ​E por falar em bebidas, os tchecos cultuavam também o Absinto, que agora estava na moda e já fora proibido em vários países. Em Praga havia um local considerado museu dessa bebida e que levava o nome de Absintherie. Era comum encontrá-la à venda,  por toda a cidade. Outra bebida típica tcheca, era a Becherovka, um licor de ervas aromáticas muito forte e que geralmente era consumido como digestivo, ou para servir como aditivo para acompanhar um bom chopp. 

Cervejaria de St. Adalberto - Mosteiro Brevnov -  Markétská 1/28 -  Praga 6 -

Fundada no ano 993, era um belíssimo Monastério em estilo barroco, que abrigava esta que era considerada a Cervejaria mais antiga da República Tcheca. Montada em uma tradição milenar, a produção hoje em dia não cabia aos Monges, mas a um grupo de jovens empreendedores que tocavam o lugar com louvor desde 2011. Tinha uma área interna rústica, e algumas mesas espalhadas por um belo jardim. Valia o empenho para chegar, uma vez que Břevnov ficava em meio a um oásis verde e um pouco afastado do centro da cidade.

​Klasterny Strahovský Pivovar - Cervejaria de Strahov - Strahovské nádvoří 301/10 - Hradčany. – Praga 1.

Situada nas proximidades do Castelo de Praga, a Cervejaria de Strahov fabricava cerveja desde 1400.  Começara a funcionar junto ao Mosteiro de Strahov, que pertencia a Ordem Premonstratenses, era considerado um dos mais antigos do território tcheco. A cerveja, que levava o nome do fundador da Ordem dos Premonstratenses, São Norberto, era  produzida, segundo a receita original e tinha como ingredientes água, malte, lúpulo e levedura, respeitando a Lei da Pureza da Cerveja, de 1516, não sendo pasteurizada e nem filtrada.  ​A história da Cervejaria de Strahov fora bem agitada. A produção de cerveja passara por várias interrupções por causa de guerras religiosas, invasão estrangeira e incêndios. Apesar disso, a Cervejaria do Mosteiro guardava ainda a tradição e história de produzir a bebida no local, há cerca de 500 anos. Enquanto, uma Cervejaria familiar poderia ser extinta e as receitas e tradições perdidas, as Cervejarias dos Oosteiros eram mais independentes e não corriam esse risco.

​Ainda assim, a produção cervejeira passava por altos e baixos: na segunda metade do século XVIII, a Cervejaria produzia somente a quantidade exata para consumo dos Monges, já no começo do século XIX, voltara a recuperar sua grandeza, sendo procurada por importantes personalidades da vida pública no país. Nos anos 50, depois da chegada dos comunistas ao poder, a Cervejaria tivera que fechar as portas por cerca de 10 anos, servindo apenas como depósito. ​Hoje, a Cervejaria de Strahov pertencia à categoria de micro Cervejaria artesanal, com uma produção anual de 160 mil litros, sendo que cerca de 95% era destinada para a demanda diária do local e o restante era direcionado para festivais e concursos de cervejas. Abria para visitas das 10.00 as 22.00h.

​Pivo a Párek – Korunni, 105 -

​O nome significava cerveja e salsicha. E era isso mesmo que tinha por lá – a salsicha tcheca era servida com pão e mostarda. Muito popular entre locais por conta da excelente cerveja artesanal produzida por eles. Era um boteco clássico do bairro de Zizkov, que não ficava longe do centro, mas não atraia os turistas do centro. Funcionava diariamente das 14.00  as 22.00h.

Mlejnice Restaurace - Kožná 488 - Staré Město -

Recomendado para experiências da culinária tcheca, servia um excelente joelho de porco com batatas. Para acompanhar a refeição, uma caneca da cerveja Pilsner Urquell  e, de sobremesa, o strudel de maçã com sorvete. Outra delícia que não se podia deixar de experimentar na República Tcheca era o goulash, um substancioso e reconfortante ensopado de carne, em geral, servido com bolinhos de pão.

Mincovna Restaurace - Staroměstské nám. 1/7 -

Era restaurante e Cervejaria situado a poucos passos da Praça da Cidade Antiga, proporcionando um ambiente amplo, bonito e clean.  Para dar início aos trabalhos, peça um steak tartare e vários chopes à caminho. O schnitzel de carne de porco ou vitela empanada era também imperdível, para satisfação geral.

​U Dvou koček – (Cervejaria Duas Gatas) -  Uhelný trh 415/10 – Praga 1 -

Estava instalada em um antigo prédio do século XIII, onde funcionava um Mercado.  Tinha esse nome somente porque o prédio também se chama Duas gatas.  Ninguém sabia explicar exatamente o porquê desse nome, mas pelo menos serviu de inspiração aos donos, para criar duas cervejas artesanais: uma clara (Světlá Kočka – gata clara) e uma escura (Tmavá Kočka – gata escura). ​O espaço estava entre os mais tradicionais de Praga, porém era muito novo comparado com outras Cervejarias. Começaram a vender cerveja tipo pilsen, a partir de 1941, e antes só vendiam vinhos. Com a morte do dono, os sobrinhos assumiram a administração do negócio e logo começaram a vender somente cerveja. Mais tarde, a Cervejaria passara para as mãos dos comunistas, que a colocaram sob gestão da Associação Nacional dos Restaurantes e Refeitórios,  e seguiram servindo cerveja pilsen e ganhando muito dinheiro. Numa hora dessas, as regras do comunismo eram esquecidas, e então viva a demokrazie!. ​Focada em bem atender os locais, tanto pela qualidade das cervejas quanto pelo valor cobrado, se tornara referência como uma Cervejaria tradicional, frequentada pelos tchecos, em plena região do centro histórico. Em 2010, começara sua produção própria. Agora, além de servir a mais conhecida e respeitada cerveja tcheca –  a Pilsner Urquell – a Cervejaria Duas Gatas servia também dois tipos de cervejas artesanais, clara (Světlá Kočka) e escura (Tmavá Kočka). Funcionava das 11.00 as 23.00h.

U Fleků - Křemencova 11 – Praga 1 .

A Cervejaria nascera em 1499, e carregava o símbolo de fabricação ininterrupta de cerveja, passando por guerras, pelo nazismo e comunismo.  Durante o comunismo, a empresa fora nacionalizada, mas não chegara a fechar suas portas. Nos anos da Guerra Fria, os salões da Cervejaria serviram de lugar para reuniões e encontro para algumas famílias divididas pela Cortina de Ferro.  Era considerada a primeira Cervejaria do mundo.

Na fachada ao lado da porta de entrada, com grande destaque, estava a frase Dej Bůh štěstí, que significava Deus nos ajude.  Provavelmente, Deus ajudara mesmo a U Fleků  a manter sua produção, por mais de 500 anos. A especialidade da Cervejaria era produzir somente um tipo de cerveja: a lager preta (Flekovský ležák 13°), não filtrada e não pasteurizada, caracterizada por ser uma cerveja viva. Tinha um alto grau de vitamina B e podia ser armazenada no máximo por três semanas. Por isso, era considerada uma cerveja única, que não podia ser encontrada em nenhum outro lugar na cidade. ​Na produção dessa bebida trabalhavam somente duas pessoas, que fabricavam um total de 6.000 litros por semana, sendo que o consumo médio era de 500 litros por dia. A maneira de fazer a cerveja era ainda artesanal. Eram utilizados quatro tipos de malte e lúpulo da região tcheca de Žatec, principal produtora da planta. ​A Cervejaria U Fleků mantinha um museu, onde estava a antiga torre de malte, que até 1942 servia justamente para secar o malte de maneira manual. Era a única maneira de fazer isso era defumando o malte, assim logicamente a cerveja ficava também com um aroma defumado. Porém, isso se perdeu nos dias atuais, pois o malte já era vendido de forma industrial, seco e pronto para usar na produção da cerveja. Tinha capacidade para acolher até 1.200 pessoas e funcionava das 10.00 as 23.00h.

U Kunstatu Craft BeerŘetězová 222 3 -  Staré Město -

Se auto-definia como um oásis da cerveja artesanal, no coração de Praga. No final de uma quebrada, encontrava-se um portão que se abria para um pátio agradabilíssimo, cercando o prédio do século XII, onde funcionava o bar. O menú tinha nada menos que uma centena de cervejas artesanais. Ante a tantas opções, a sugestão era pedir a degustação que era servida em cinco copinhos. Também organizava degustações de 100 minutos de duração, com 11 amostras, todos os dias as 18.00h  e cobravam €30 por pessoa.

U Medvídků Na Perštýně 345/5 - Staré Město -

Era uma cervejaria, restaurante e hotel, fundada em 1466, que produzia a própria cerveja. Tinha opções de cervejas especiais servidas apenas em área específica do restaurante. Experimente o super joelho de porco ou o pato ao molho de laranjas.  A entrada ficava dentro de uma Galeria, onde havia uma lojinha que vendia cosméticos feitos de cerveja! Era verdade, acredite !

U Supa - Staroměstský pivovar -  Celetná 563/22 -  Staré Město -

Se auto-intitulava a Cervejaria/restaurante mais antiga da cidade, que teria começado a servir as bier no século XV. Era famosa também pela culinária, onde se destacavam o coelho  recheado com bacon defumado e as bochechas bovinas ao vinho tinto. Ocupava um belíssimo prédio onde o cheiro do malte e do lúpulo faziam as boas vindas, e onde a mágica acontecia diante dos clientes, em majestosos tanques posicionados no centro do restaurante. O maestro cervejeiro era Ivan Chramosil, que por mais de 40 anos estivera à frente da cervejaria U Fleku.

VYTOPNA  Railway Restaurante -  Václavské náměstí, 56 - Praha 1 -

Era um restaurante de primeira, que servia comida deliciosa e bebidas ​​a preços razoáveis. A sua atração única era uma ferrovia em miniatura de 400 m, que percorria todo o restaurante e até mesmo o centro das mesas em que o cliente estava. Isto não era um truque, a tecnologia empregada era complexa e interessante. Os proprietários do restaurante eram apaixonados pelas ferrovias tradicionais e há anos desenvolviam redes de trens em miniatura. Os trens atingiam velocidades de 20 km por hora e entregavam na sua mesa, as bebidas instaladas em seus vagões! Os trilhos pelos quais eles circulavam passavam por túneis, pontes levadiças, formações rochosas e bosques esculpidos, lagoas, e paravam nas estações. A Vytopna estava instalado no primeiro andar de um prédio, com enormes janelas com vista para a Praça Venceslau.

 

A Vytopna obtinha seus bifes e hambúrgueres, de fazendas orgânicas ou de pequenas fazendas locais e, em seguida, os deixava em uma câmara fria e seca por 60 a 120 dias. Isso garantia que as carnes cozidas fossem saborosas, suculentas e macias. Na verdade, o cardápio de filés mudava diariamente, dependendo das carnes disponíveis, ques variavam de lombo a filé mignon e bife de alcatra. A seleção de hambúrgueres também era especial. Outros pratos incluiam peixe fresco, saladas e sanduíches quentes recheados com carne desfiada, salada de repolho e cebola roxa glaceada, ou junta de porco assada com cebola roxa e salada. O cardápio infantil deveria agradar a maioria das crianças, com tiras de frango e massas em destaque.

 

Serviam cerveja de tanque Krušovice fresca e espumosa, que apenas um seleto número de restaurantes em Praga oferecia. A cerveja era entregue da Cervejaria, não pasteurizada, em enormes tanques herméticos com temperatura controlada. O Výtopna Railway Restaurant tinha outros locais em Praga, sendo o mais famoso situado na Praça Venceslau (Václavské náměstí). Esta localização central tornava o restaurante facilmente acessível tanto para moradores locais quanto para turistas. Era um local popular para famílias com crianças, pois o sistema ferroviário em miniatura proporcionava uma experiência envolvente e divertida para as crianças.

Vojanův Dvůr U Luzickeho Seminare, 21 – Mala Strana -

Era um achado na região da Ponte Carlos e do Castelo. Produzia a própria cerveja, uma das mais fortes de Praga. O  ambiente era bem legal, estilo biergarten alemão, com mesinhas ao ar livre também. Abria diariamente das 11.30 as 22.00h. O atendimento era bem em estilo germânico:  só faltavam perguntar: o que você viera fazer aqui ? ...

Roteiro para um melhor aproveitamento de sua visita a capital da República Tcheca

Primeiro dia                                   

         

A melhor maneira de começar a visita era pela Staré Mesto e pelo Centro Histórico, uma região  bastante pitoresca, onde existiam belíssimas construções que foram transformadas em restaurantes, lojas e hotéis. Comece pela Praça da República. Se não estiver hospedado nas proximidades, pegue a linha B - Amarela do Metrô e desembarque na Estação Namestí Republiky. A primeira visita será a Casa Municipal, o antigo Palácio Real, que fora cenário da histórica Proclamação da Independência da Tchecoslováquia. Atualmente abrigava a principal sala de concertos da cidade, além de diversas salas de conferências, pequenos cafés e restaurantes.

Continuando o passeio, cruze a Ponte da Pólvora,  ao lado e caminhe pela rua Celetná até chegar ao ponto turístico mais emblemático de Staré Mesto: a Praça da Cidade Velha, o coração da cidade onde a primeira coisa que chamava a atenção era o antigo Prédio da Prefeitura, cuja torre de 69 metros abrigava o Relógio Astronômico, uma verdadeira obra de arte em movimento. Fora construído em 1410, e instalado na torre da antiga Câmara Municipal. De hora em hora, os 12 Apóstolos saiam por uma janela e desfilavam para os turistas. O espetáculo incluia ainda quatro estátuas, que representavam a morte, um homem turco, a avareza e a vaidade.

Ao final fique atento, pois um corneteiro faria uma apresentação no alto, para encerrar o espetáculo. Aproveite e suba na torre para ter uma vista completa da praça e da Igreja de Nossa Senhora de Tyn, símbolo da capital tcheca. Faça uma visita a São Nicolau, de Staré Mesto, que também estava na praça exibindo sua fachada monumental. Ao sair da igreja, siga pela rua lateral, a Parizká, para conhecer Josefov, o Bairro Judeu, importante não só pelo tamanho, mas também pelo interesse cultural e histórico. Aqui estava o Cemitério Judeu mais antigo do mundo, assim como diversas Sinagogas.

Nem todas as Sinagogas eram abertas ao público. As mais importantes desta região eram: Sinagoga Alta, Sinagoga Velha-Nova (a mais antiga em funcionamento na Europa e ainda realizava funções litúrgicas e no parque ao lado estava a estátua de Moisés), Sinagoga Maisel e Sinagoga Klaus, todas situadas na rua Maiselova. A Sinagoga Pinkas (dentro do Cemitério Judeu) e Sinagoga Espanhola, ficavam situadas na rua Siroká. O ingresso era conjunto e dava direito a visitar todas elas, por isso se  deparar com filas, altere a ordem das visitas e continue o passeio.

Para ter uma experiência completa, o interessante era visitar também a Sinagoga Jerusalém, completamente diferente das demais do bairro Judeu. Caminhe novamente até a  Torre de Pólvora e vire à esquerda pela Rua Příkopě. Encontrará uma galeria embaixo do primeiro prédio, número 24. Entre e atravesse para chegar na Torre Jindřišská, vire à esquerda na rua Jindřišská (Henry Tower), depois à direita na Jeruzalémská e chegará a colorida Sinagoga Jerusalém. Ela não fazia parte do pacote  de ingressos das outras Sinagogas, mas se apresentar o tíquete, eles concederiam um desconto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Praça Central - Cidade Velha 

 

Segundo dia

Comece indo ao Castelo, que estava em uma posição bem elevada, riscando a paisagem de Praga de forma magistral, como se observasse a cidade. O Castelo abrigava a sede do governo, era um Complexo enorme, com 70 mil m2 e repleto de atrações interessantes. Para chegar, caminhe a partir da Praça da Cidade Velha na direção da Ponte Carlos, cruze-a e siga as placas. Pelo caminho verá a Igreja de São Nicolaude Malá Strana, mas deixe para visitá-la depois. Passando pela igreja, siga pela Rua Nerudova e chegue à ladeira que dava acesso ao Castelo. Também era possível ir utilizando os bondes 22 ou 91.

Chegando ao Castelo cruze a Porta dos Gigantes, um belo portal adornado por querubins, uma águia e um leão. Observe as duas guaritas listradas e logo após está o pátio onde ao meio-dia acontecia a exibição da Troca da Guarda. Ao fundo fica a Porta Mathías, facilmente identificada pelas duas hastes pontiagudas no alto. Na área externa a circulação era livre. Mas as atrações mais interessantes estavam dentro do Castelo, e eram pagas. Procure pela bilheteria e adquira seu ingresso para uma destas opções:

Circuito A: Era o mais longo e incluia a Catedral de São Vito, Palácio Antigo, Basílica de St. George, Rua de Ouro, Torre Daliborka, Torre de Pólvora e Palácio Rosenberg;

Circuito B:  Era o considerado médio e incluia Catedral de São Vito, Palácio Antigo, Basílica de St. George, Rua de Ouro e Torre Daliborka;

Circuito C: Era o menor deles, incluindo a entrada ao Tesouro da Catedral e Galeria de Pinturas do Castelo. Escolha este circuito somente se tiver bem pouco tempo para a visita, pois não permitia visitar nenhuma das atrações mais importantes;

Catedral de São Vito – Era sem dúvida a atração mais emblemática do local, e o prédio que se via da cidade quando se procurava o Castelo. Era suntuosa por fora e por dentro, com belos vitrais e as capelas laterais, como  a de São Venceslau, o painel de madeira entalhada, o túmulo de São João Nepomuceno, o Oratório Real e o Portal Dourado;

Palácio Antigo:  Era a residência dos Monarcas, desde a fundação do Castelo. A partir do Oratório Real na Catedral de São Vito, existia uma passagem coberta que levava diretamente ao Palácio. Alguns pontos marcantes dessa visita eram:

Salão Vladislau - Onde ocorriam torneios, festas e banquetes. Até hoje era usado em cerimônias especiais e  onde acontecia a eleição do Presidente da República Tcheca;

Escadaria dos Cavaleiros - por onde os homens entravam no salão montados em seus cavalos;

Salão da Dieta - Aposento do Trono Real;

Chancelaria da Boêmia - Antigo Gabinete Real.

Basílica de São George - Com sua fachada vermelho-terra, guardava os restos mortais da Santa Ludmilla. Não se engane por sua aparência relativamente simples, pois o interior era um verdadeiro tesouro. Observe no alto da escadaria a placa em alto relevo que representava São Jorge, lutando contra o dragão.

Basílica de São Tiago, o Grande

Fazia parte do Complexo do Mosteiro da Ordem Franciscana, em Praga. Em estilo barroco, o interior da Igreja era impressionante pelas obras de arte, pelas pinturas de Peter Brandl e enormes colunas de mármore. Famosa por ter uma ótima acústica, concertos de órgão são realizados regularmente. O que mais chamava a atenção dos turistas era uma mão mumificada, pendurada em seu interior. Rezava a lenda que um ladrão invadira a igreja, e ao tentar roubar a imagem de Nossa Senhora, esta lhe segurara até o dia seguinte, quando fieis voltaram a igreja. Sua mão fora decepada e pendurada como aviso.

Rua do Ouro Era uma rua repleta de casas coloridas e uma das partes mais visitadas do Castelo. Aqui moravam os trabalhadores do local, entre eles um grande número de ourives, o que dera origem ao nome. Chamava a atenção o tamanho das casas e das portas, porque antigamente as pessoas eram de estatura bem mais baixas. Muitas das casas foram transformadas em lojas e outras foram mantidas como nos tempos antigos.

Torre Daliborka - Ficava no final da Rua de Ouro, era uma parte remanescente das antigas fortificações do Castelo. No passado abrigava uma prisão no subsolo e hoje reunia uma bela exposição de armaduras, objetos  e armas medievais.

Palácio Rosenberg - Abrigava uma instituição de caridade e depois o gabinete do Ministério do Interior. Hoje existia uma exposição que relembrava as instituições que passaram por aqui.

Galeria de Pinturas do Castelo - Expunha obras de arte que pertenceram a antigos governantes. Estava bem ao lado da bilheteria. Quando terminar a visita, siga novamente pelo acesso principal, a Porta dos Gigantes, desça pela Rua Nerudova, uma rua que leva até a Igreja de São Nicolau, de Malá Strana. Na descida, aproveite para fazer uma refeição no restaurante U Dvou Sester, bem ao lado da Igreja de São Galo.

Biblioteca do Mosteiro de Strahov

Depois, retorne pela Ponte Carlos e caminhe até chegar novamente à Praça da Cidade Velha para conhecer Nové Mesto. Em frente à Torre do Relógio, na Praça da Cidade Velha, estava a Rua Zelesná. Caminhe por ela até chegar à Rua Na Prikope, onde estava o Centro Comercial, ocupado por lojas, restaurantes, bancos e prédios importantes. Logo adiante estaria o Museu Nacional, um Complexo com vários prédios que, dependendo do tempo que levara ao visitar o Castelo, poderia já estar fechado. Caminhando para pela esquerda encontraria o prédio da Ópera Estatal. A Avenida Václavske Namestí, que começava na Prikope, era um grande Boulevard de 700 metros, totalmente ocupado por comércios e hotéis de luxo, e servia de divisa entre Staré Mesto e Nové Mesto. Passeie pela  avenida até chegar à Praça Venceslau.

Guia brasileira de turismo

Se quizer conhecer melhor a capital tcheca, convide a Guia de Turismo - a brasileira Raquel Rezende, jornalista e blogueira

que se mantinha linkada aos eventos da cidade e prestava serviços profissionais, através do www.pragaboemia.com

Instagram: @pragaboemia e pelo  www.facebook.com/pragaboemia

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