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Cidade do PORTO  -   A capital do Douro  - Portugal - Parte  1/3

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ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir  de 2025, ainda sem data para início dos procedimentos.. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta encantadora cidade portuguesa e região. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

O Porto, ou Cidade do Porto, tinha forte vocação cultural e era a segunda maior cidade do país. Com fundamental importância na formação de Portugal, desempenhara ao longo dos tempos, papel de centro econômico-financeiro lusitano. Era uma visita obrigatória para todos que desejassem conhecer, ao menos, o essencial da santa Terrinha. Era uma cidade com magnífico centro histórico, protegido pela UNESCO, e a presença do rio e do mar, era terra de gente bairrista, orgulhosamente tripeira e hospitaleira, o Porto tinha um brilho único, que a transformava num dos mais interessantes destinos turísticos de Portugal.

Da Foz do Douro à zona da Ribeira, com vistas magníficas sobre o rio e o Cais de Gaia, onde estavam instaladas as famosas Caves do vinho do Porto; do Palácio da Bolsa à Torre dos Clérigos; da Ponte Dom Luís I, da autoria de Gustave Eifell, até ao Mercado do Bolhão; de espaços emblemáticos, como o Café Majestic e a livraria Lello; das Galerias da Rua Miguel Bombarda, às igrejas de Santa Clara e São Francisco; passando pela Estação de São Bento, pelos Guindais, o magnífico Museu de Serralves ou a controversa Casa da Música, do arquiteto Rem Koolhaas, a cidade do Porto tinha atrativos capazes de agradar a todos os visitantes.

 

Dentre os diversos produtos tradicionalmente comercializados,  destacavam-se o azeite e seu famoso vinho, produzido nas Quintas espalhadas pelo Vale do Douro e exportado para o mundo inteiro. A bebida era motivo de orgulho dos tripeiros, e um trunfo invariavelmente utilizado para acentuar a enorme rivalidade que existia entre Porto e Lisboa, similar à verificada entre paulistas e cariocas. Não era à toa que existia em Portugal, o seguinte ditado: Braga reza, Coimbra estuda, Lisboa se diverte e o Porto trabalha.

O Fado não era uma música do norte de Portugal, mas do centro do país, mais precisamente de Coimbra e de Lisboa. Embora o Fado não fosse um produto local, ainda assim valia recomendar os fados da Rua do Ouro, em plena Foz do Rio Douro. Às terças feiras, por volta das 16.00h, juntava-se um punhado de gente em frente à Adega Rio Douro – também conhecida por Tasca da Piedade, para curtir umas guitarras portuguesas, seus cantores e um público curioso. Tudo bem acompanhado por belos petiscos, como as iscas de bacalhau bem crocantes, as moelinhas ou o bucho. Ficava na Rua Infante Dom Henrique. ​Para os notívagos, e depois de décadas em que o epicentro da noite no Porto ficava na Praça do Cubo, na Ribeira, a área das Galerias de Paris, junto aos Clérigos, e o universitário Café Piolho, eram os atuais points de paragem obrigatória.

 

As atrações históricas e turísticas

Cais da Ribeira -

Situava-se entre a Ponte D. Luís I e a Rua de São João Novo, era uma das maiores atrações da cidade, com várias lojas, Cafés e restaurantes de frente para o Douro, com vistas para Vila Nova de Gaia. Havia um serviço de barco para quem desejasse cruzar o rio ou fazer um passeio. À noite, era um dos pontos de maior agito da cidade. Com suas ruelas e ladeiras íngremes, a Ribeira era ligada à parte alta da cidade por um antigo elevador. O casario descia em terraços até o calçadão à beira do Douro, um dos lugares mais agradáveis para passear, almoçar ou beber na região do Porto. Sugestão: desça a pé até a margem do rio e pegue o elevador na volta.

Casa da Música  - Av. da Boavista, 604-610 -

Aos fãs da música, valia ficar ligado na programação da Casa da Música, uma das principais salas de concertos da cidade. O espaço também oferecia passeios guiados pelo prédio, projetado para ter uma acústica perfeita. O restaurante da Casa da Música, também era muito bem recomendado!

Casa - Museu Guerra Junqueiro - ​ Rua Dom Hugo, 32 –

Além de grande poeta, Guerra Junqueiro tivera ativa participação na luta pela derrubada da Monarquia, tendo vivido numa casa quase em frente à Sé, onde hoje funcionava um museu, no qual se poderia ver peças da coleção pessoal do poeta: obras de arte islâmica, cerâmicas, arte sacra, pinturas, esculturas e móveis. O prédio em que morara, era uma atração que justificava a visita.

 

Capela das Almas

Passeando pela movimentada Rua de Santa Catarina certamente se surpreenderia quando, em uma das esquinas, visse uma belíssima capela revestida com mais de 16 mil azulejos azuis, com imagens de São Francisco e de Santa Catarina. Era a Capela das Almas, sem dúvida uma das jóias da cidade.

Casa do Infante - ​Rua da Alfândega, 10 –

Construída em 1325, levava esse nome por ter sido onde Dom Henrique, o Navegador, nascera. Considerado monumento nacional fora servindo diferentes propósitos ao longo dos tempos, como residência para visitas oficiais da Casa Real, a antiga Alfândega e Casa da Moeda que aí tiveram os seus serviços instalados durante vários séculos. Nos anos 90, a casa fora restaurada e como resultado de escavações arqueológicas, surgiram vestígios de ocupação moderna, medieval e romana. Os pavimentos em mosaico, entre outras descobertas, indicava ter sido ainda a habitação ou palacete de um cidadão abastado, no período romano.

Caves do Vinho do Porto e atrações em Gaia

Quem visitava o Porto, não podia deixar de conhecer a história e experimentar um dos produtos mais emblemáticos da cidade, o vinho do Porto. Mais licorosos, os vinhos do Porto eram produzidos no Vale do Douro, armazenados nas caves de Gaia e levavam esse nome pelo fato de, a partir do século XVII, ser exportados para todo o mundo, sobretudo para a Inglaterra. Atravesse a ponte D. Luís I, e passe um delicioso dia em Vila Nova de Gaia. Visite quantas Vinícolas quizer, passeie pelo calçadão à margem do rio, almoce em um bom restaurante e curta o fim de tarde no Jardim do Morro, ou no Mirante do Mosteiro da Serra do Pilar.

Caves Cálem  -  Av. de Diogo Leite, 344 -

Um dos mais populares e informativos passeios nas Caves de Gaia, era o da Calém, uma das primeiras Caves que o visitante encontraria, após atravessar a Ponte D. Luís I. O tour era guiado, bastante interativo e tecnológico, com projeções sobre os barris de vinhos. Os passeios tinham valores que partiam de 15 Euros por pessoa.

Caves Ferreira  - Av. de Ramos Pinto, 70 - Vila Nova de Gaia

Outra marca bastante conhecida era a Ferreira, que oferecia passeio guiado por sua Cave. Os passeios também eram a partir de 15 Euros e davam direito à prova de pelo menos dois vinhos da casa. As Caves Ferreira, estavam localizadas junto ao calçadão de Vila Nova de Gaia, próximo ao teleférico.

Cave Sandeman  - Largo Miguel Bombarda, 3  -

O passeio nas Caves da Sandeman, era guiado pela misteriosa figura do Sandeman Don, que estampava os rótulos dos produtos da marca. Os visitantes percorriam corredores frescos e escuros, onde eram armazenados barris de vinho do Porto, desde 1811. Ao fim do percurso, acontecia a esperada prova dos vinhos – os preços variavam conforme os tipos de vinho escolhidos para a degustação. A visita à Sandeman, era uma das mais populares, em função da boa localização e pelo tour ser realizado em várias línguas. O preço ficava entre 15 e 40 Euros, e era necessário fazer reserva.

Cave Taylor’s Port  -  Rua do Choupelo, 250 -

Um pouco mais afastado do calçadão de Gaia, mas numa localidade muito bonita, estavam as Caves da Taylor’s Port, uma das marcas mais famosas de vinho do Porto. Os passeios eram áudio guiados, e a degustação podia ser feita no belo jardim da propriedade, acompanhado ou não de tábuas de frios. Era uma boa pedida para quem tivesse mais tempo na região, e gostasse de incluir momentos agradáveis e de descanso no roteiro. A visita custava 15 Euros, com degustação de dois vinhos.

Cemitério - ​Rua da Meditação, 80 -

Este fascínio pelo repouso da morte, era tão somente a vontade de compreender a forma como determinada comunidade encarava a vida. Os cemitérios eram considerados um organismo vivo, que representava os estratos sociais de um país, a sua religião dominante, os materiais da região, enfim uma fonte inesgotável de conhecimentos e lembranças. ​Aqui existiam cemitérios muito bonitos, como o Cemitério de Agramonte, que por puro contraste, ficava ao lado da Casa da Música. Este cemitério, votado inicialmente a um certo desdém pelos habitantes locais, ganhara relevância ao tornar-se a morada imortal de importantes Ordens Religiosas: a do Carmo, a de São Francisco e a da Trindade. Aos poucos a elite portuense convencera-se que o Cemitério de Agramonte era um local condigno para receber a sua última morada. Era onde encontravam-se os jazigos de escritores, presidentes da Câmara Municipal do Porto e empresários, formando umas alamedas de ilustres figuras. A cidade tinha nada menos do que 21 cemitérios. Haja mortos...

Centro Português de Fotografia – Largo Amor de Perdição –

Instalado em 1997 em um prédio que servira como prisão, a Cadeia da Relação, no Largo Amor de Perdição, junto à Torre dos Clérigos. Uma curiosidade sobre esta construção era que ela demorara nada mais nada menos que 30 anos para ficar pronta, mas o mais interessante era que   oferecia aos visitantes visitas guiadas e gratuitas, bastava fazer a reserva com antecedência. O visitante encontraria um programa de exposições temporárias e também um Núcleo Museológico permanente, sendo que neste último havia uma valiosa coleção de câmeras fotográficas.  Abria de terça-feira a sexta-feira: das 10.00 às 18.00h e aos sábados e domingos: das 15.00 as 19.00h. O acesso era gratuito.

Estação de Comboios de São Bento –  Praça de Almeida Garrett -

Era outro dos lugares de visita obrigatória. A Estação fora construída durante o século IX, sobre os escombros de um antigo Convento. A fachada, de estilo senhorial, chamava a atenção de quem passava, mas o seu interior era ainda melhor, pois incluia uma entrada decorada com mais de 20.000 azulejos pintados à mão, que retratavam a história de Portugal. Por estar no centro da cidade, certamente o visitante passaria diversas vezes pela Estação, mas não poderia deixar de entrar e se surpreender com sua beleza interior.

Festividades

No Porto, celebravam-se festividades e atividades culturais ao longo de todo o ano. As mais interessantes eram: Fantasporto  ( Festival Internacional de Cinema do Porto ), o Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica,  celebrado em português e espanhol, que tinha lugar no final de maio e início de Junho; Sallaves em Festa, uma grande festividade que era celebrada durante quarenta horas ininterruptas, num animado fim-de-semana no início de Junho; a Festa de São João, a maior festividade do Porto, que ocorria em Junho; o Festival Internacional de Folclore, que durava uma semana entre julho e agosto; e à noite, o Ritual Rock, um festival de rock que durava um fim-de-semana no final de Agosto. 

Fonte da Vida

Obra maior da pintura flamenga, o Fons Vitae era testemunha da pujança da cidade e das suas ligações ao norte da Europa, no século XVI.  A Fonte da Vida, de autoria atribuída a Colijn de Coter, estava datada de 1515-1517. Era um quadro de grande envergadura (267 x 210 cm), pintado a óleo sobre madeira de carvalho. O tema da Fons Pietatis, central na pintura, tivera grande difusão na época medieval no norte e centro europeu, ligando-se ao Juízo Final. Estava associado ainda ao culto do Santo Sangue e, a partir deste, a muitas outras variantes que colheram grande receptividade devocional, como o culto do Santo Lenho e da Vera Cruz. Dois importantes temas iconográficos convergiam no Fons Vitae:  No plano terreno, a iconografia régia de D. Manuel I, sendo esta, porventura a única obra existente em que o monarca era retratado com os atributos inerentes à sua ideologia política e quadro espiritual;  No plano celeste, o tema do Calvário associado ao da Fonte da Vida e da Piedade, sendo que o escudo de armas português incluia a Cruz de Cristo e as cinco chagas. Dada a complexidade do tema e a sua associação à ideologia régia, a pintura poderia ter sido encomendada em Flandres, para a Misericórdia do Porto.

Fundação Serralves  - Rua Dom João de Castro, 210 -

Amantes das artes e dos espaços modernos, tinham na Fundação Serralves um excelente passeio. Além de visitar o Museu de Arte Contemporânea, belíssimo prédio assinado por Álvaro Siza Vieira, um dos mais importantes arquitetos portugueses, também era possível conhecer a Casa Serralves (o mais notável exemplo do art déco, em Portugal) e seu encantador parque.

Graham’s Port Lodge  - Rua do Agro, 141 -

A Cave de 1890, ficava um pouco mais afastada, do calçadão de Vila Nova de Gaia, mas as belas vistas da parte mais alta da cidade compensavam a visita. O tour pela Cave incluía um passeio pela história da Vinícola e também do vinho do Porto, bem como trazia em detalhes todos os processos de produção.

Igreja de São Francisco  - Rua do Infante D. Henrique, 4050 -

​A construção do século XIV, sobreviveu ao incêndio que destruiu o Mosteiro homônimo, em 1842. Após reformas sucessivas, foi alterado seu estilo originalmente românico, depois gótico e por fim barroco. Seu interior sofreu uma enorme reformulação durante o século XVII, recebendo altares, imagens e adornos em estilo rococó, quase todos folheados a ouro. Havia controvérsias a respeito de quanto ouro exatamente foi utilizado na decoração da igreja. O cobiçado metal, proveniente do Brasil, estava espalhado por toda a nave e em quantidade. E pensar que a mensagem de São Francisco era de simplicidade e pobreza! Além de conhecer a igreja também era possível visitar as catacumbas e uma exposição de relíquias, que pertenciam ao Mosteiro de São Francisco. 

Igreja de Santo Ildefonso  - Rua de Santo Ildefonso, 11 -

Outra belíssima igreja, revestida de azulejos azuis, era esta Igreja. A visita a seu interior valia, mas um simples passagem pelo seu entorno já era bastante interessante, já que na praça em frente sempre se reuniam artistas, e não raro havia grupos de dança.

Igreja do Carmo e Igreja dos Carmelitas Descalços  - Rua do Carmo, 1 -

Os mais distraídos que passavam em frente à construção, podiam até achar que se tratasse de uma coisa só. Mas, na verdade eram duas igrejas unidas, com fachadas bem diferentes. Uma era totalmente revestida de azulejos azuis e a outra tinha ares mais simples. Entre elas, existia ainda um imóvel, a chamada Casa Escondida, que podia ser visitada. Na Igreja do Carmo, era possível visitar as catacumbas, onde estavam restos mortais de irmãos da Ordem do Carmo.

 

Jardim das Oliveiras

Entre a Torre dos Clérigos e a Livraria Lello estava um agradável e belo jardim, ideal para um descanso à sombra ou mesmo um happy hour nos dias mais quentes. No entorno e no próprio jardim, estavam vários quiosques de bebidas, além de lojas de roupas e artesanatos. Em uma viagem ao Porto, certamente passaria várias vezes em frente ao Jardim das Oliveiras e se surpreenderia com a beleza do gramado verdinho e do belo paisagismo.

 

Jardim do Morro - Gaia

No topo de Gaia, bem próximo ao tabuleiro superior da Ponte D. Luís I, estava um dos pontos mais interessantes da região para curtir o pôr do sol. No final da tarde, o Jardim do Morro ficava cheio de jovens, famílias, turistas e moradores, que dividiam o bem cuidado gramado para assistir de camarote ao espetáculo do anoitecer.

 

Jardins do Palácio de Cristal - Rua de Dom Manuel II -

Embora o Palácio tenha sido colocado abaixo em 1951 para dar espaço a um centro de esportes, restaram os belos jardins do seu entorno, projetados pelo paisagista alemão Émille David. Um passeio por lá reservava aos visitantes cenários de filme, com fontes, estátuas e incríveis vistas para o Douro.

 

Livraria Lello & Irmãos - Rua das Carmelitas, 144 -

Era uma livraria histórica, fundada em 1869, era também conhecida como Livraria Chardron, estava localizada no centro histórico do Porto, perto da Torre dos Clérigos. O prédio atual fora construído em 1906, e tinha uma fachada com modernos e neo góticos detalhes. A partir do interior, chamava a atenção para a sua escadaria de acesso ao piso superior, e pelas janelas do teto, que projetavam a luz natural e davam vida ao seu interior. Era de uma riqueza de arquitetura e bom gosto que encantavam os visitantes.

 

Majestic Café

Durante a caminhada pela Rua Santa Catarina, faça uma parada em um dos mais tradicionais Cafés do Porto, o Café Majestic, de 1921. Peça uma rabanada e um cimbalino, como os portuenses chamavam a taça de café, e respire o ar bélle époque que o estabelecimento ainda conservava. Esse sim fora frequentado pela autora de Harry Potter quando morava na cidade, que segundo ela, era um dos Cafés mais bonitos que já tinha conhecido.

Mercado do Bolhão

O Bolhão era um mercado centenário, onde os comerciantes vendem frutas, verduras, peixes, embutidos, queijos e todos os outros produtos que costumamos encontrar nos mercados públicos. Daqueles lugares perfeitos para se conhecer mais da gastronomia e também dos costumes locais.

 

 

Mosteiro da Serra do Pilar  - Largo Aviz, 4430-329  - Vila Nova de Gaia -

A construção do início do século XVI abrigava Frades Agostinhos, mas após a Guerra Civil, na primeira metade do século XIX, passou para as propriedades do Exército português. Uma visita ao Mosteiro da Serra do Pilar, incluia o passeio pelo Claustro circular e a subida à cúpula da igreja, de onde a vista para o Douro e o Porto era marcante. Também era possível curtir a bela vista, desde o Miradouro do Mosteiro, sem custo algum.

Palácio da Bolsa  - Rua de Ferreira Borges, 4050-253 -

Classificado como Patrimônio Mundial pela Unesco, era uma das mais bonitas e conservadas construções do Porto. Era onde importantes decisões referentes à economia portuguesa foram tomadas ao longo do último século. Hoje, o Palácio da Bolsa servia de sede da Associação Comercial. Em visita guiada, conheça todo o rico interior da construção, com mosaicos em madeira e pinturas em ouro.

Ponte D. Luís I

Cartão postal dos mais conhecidos, a ponte D. Luís I ligava o Porto à Vila Nova de Gaia, do outro lado do Rio Douro. Pelo tabuleiro debaixo, passavam carros e a vista para os pedestres era a mais próxima ao rio e aos barcos que navegam por ele. Era no tabuleiro de cima, no entanto, que estavam as belas vistas sobre o Porto, sobretudo no entardecer, quando a cidade ganhava tons dourados.

Praça da Liberdade

Era o coração do Porto, uma de suas maiores e mais movimentadas praças. Construída em 1916,  abrigava no seu entorno a sedes de bancos, jornais e importantes associações políticas. Entre as construções mais bonitas, estava a da Câmara Municipal e de um McDonald’s,  instalado no prédio onde antes fora o Café Imperial.

Praia de Matosinhos

Era o refúgios dos portuenses e visitantes da cidade, nos dias mais quentes. Mesmo se o clima não estiver convidativo, vale um passeio pela região para conhecer o Mercado Municipal e os bons restaurantes da região. Era onde estavam duas das principais obras do renomado arquiteto português Álvaro Siza Vieira: a Casa de Chá da Boa Nova, onde funcionava o estrelado restaurante do chef Rui Paula, e a Piscina das Marés, de águas salgadas. O trajeto mais rápido desde o centro do Porto, era de Metrô, mas de ônibus (número 500) a viagem era mais interessante e  bonita!

Ribeira

Localizada às margens do Douro, a Ribeira era famosa pelo seu casario, colocado com as construções coladinhas umas às outras. Era onde havia vários restaurantes, bares e lojas de lembrancinhas. Passeie pelo calçadão junto à orla, e se deixe  encantar com este belíssimo cartão postal do Porto.

Rua das Flores

A rua que já fora endereço de palacetes de nobres e burgueses, era hoje uma das mais tradicionais vias da cidade, onde se encontravam lojas de souvenir, restaurantes, Cafés e artistas de rua. Em um passeio por lá, fique atento às construções com suas varandas bem floridas  e charmosas.

Rua de Santa Catarina

Era nesta agitada rua,  uma espécie de calçadão, onde estavam dezenas de lojas de artesanato, roupas, calçados, além de grandes marcas como Fnac e Zara. Nesta que era uma das mais conhecidas vias do Porto, também ficavam importantes pontos turísticos da cidade, como a Capela das Almas, o Café Majestic e a Igreja de Santo Ildefonso.

Rua do Almada

Caminhando pelo centro, localize esta tradicional rua, repleta de lojas que vendiam de tudo. Eram lojas de comércio, com mais de 60/80 anos de atividades. De uns anos para cá, surgiram pequenos negócios, que ajudaram a incrementar as ofertas de atrair cada vez mais os turistas. Quase ao final do caminho, encontraria a Fábrica de Chocolates Arcadia, que produzia maravilhas a partir do uso do cacau. Os sabores eram incomparáveis e a quantidade de produtos aguçava o paladar e surpreendia o visitante. 

Com o chegar a Almada

​As estações perto de Rua do Almada eram:

  • Praça Filipa de Lencastre estava a 190 metros de distância, 3 min de caminhada;

  •  Av. Aliados estava a 253 metros de distância, 4 min de caminhada;

  •  Aliados estava a 258 metros de distância, 4 min de caminhada;

  •  Av. Aliados (Al7) estava a 263 metros de distância, 4 min de caminhada.

As linhas de ônibus que paravam perto de Rua do Almada:

  • ​Autocarro - 305, Autocarro - 500, Autocarro - 501, Autocarro - 602, Autocarro - 703.

  • As linhas de Metrô que paravam perto da Rua do Almada:

  • As Linhas A, B, C D e a Linha F.

 

​A maior referência para quem visitava a região central do Porto, era sua belíssima Avenida dos Aliados, ou somente Aliados. Unia o bairro da Ribeira, ao sul, à Câmara Municipal, ao norte. Ao leste encontrava-se uma tradicional região comercial, com diversas lojas e mercados espalhados por ruas e praças. Ao oeste dos Aliados, ficava a região mais moderna da cidade, com hotéis de luxo, lojas de grife, prédios comerciais e Shoppings, sobretudo no bairro da Boavista. Margeando o Atlântico, estavam dois bairros mais badalados atualmente, a Foz do Douro e Matosinhos, ocupados por condomínios de luxo.

 

Sé - ​A Catedral -  Terreiro da Sé -

Era uma das mais antigas do país erguida em granito, no século XII, pelo pai de Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal. Tinha mais cara de Fortaleza do que de igreja. Sofrera diversas reformas ao longo dos séculos, especialmente no século XVIII, quando elementos da arquitetura barroca foram introduzidos em sua decoração interna e externa, contrastando com o estilo românico original. Destacavam-se a rosácea na fachada principal; o navio esculpido em relevo, na torre esquerda era uma alusão à vocação marítima portuguesa. Observe o claustro: seu estilo era gótico, mas era decorado com azulejos barrocos. Desde o claustro, uma escada  conduzia à capela, no andar superior, de onde se podia avistar o centro histórico. O belo altar de prata, à esquerda da  Capela Mór, construído na segunda metade do século XVII, fora salvo por pouco das tropas napoleônicas, durante a invasão de 1809. Antes que os soldados franceses invadissem a cidade, os portugueses ergueram rapidamente uma parede de gesso para   encobri-la e evitar que fosse saqueada.

 

Teleférico de Gaia -  Avenida Ramos Pinto, 331 - 

Após um dia de visita às caves do vinho, em Vila Nova de Gaia, uma boa pedida era pegar o teleférico do calçadão às margens do Douro, até a parte mais alta da cidade, onde estavam o Jardim do Morro, o Mosteiro da Serra do Pilar, o acesso ao tabuleiro superior da Ponte D. Luís I, e três dos melhores lugares para assistir o pôr do sol na cidade. O trecho levava menos de cinco minutos para ser percorrido e custava 6 Euros por pessoa.

 

Torre dos Clérigos  e Igreja - Rua de São Filipe de Nery, 4050-546 -

Uma das melhores vistas de toda a cidade, ficava no topo da Torre dos Clérigos, um dos mais importantes pontos turísticos do Porto. A construção de mais de 75 metros de comprimento, ficara pronta em 1763, para ser uma Torre Sineira, mas ao longos da história acabara orientando navegadores e também servira como ponto estratégico para combates militares. Visitantes deviam subir mais de 200 degraus de uma estreita escadaria, para chegar ao topo da torre, mas a recompensa era das melhores: uma vista 360º (com ou sem névoa) sobre as principais atrações do Porto, além do Douro e de Gaia.

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