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Cidade do Porto - Os Museus e os arredores  -
parte 2/2

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Museu da Cidade – Praça de Carlos Alberto, 89 -

Era um museu ainda em construção, formado por 17 estações, estendia-se desde o Reservatório localizado no Parque da Pasteleira, a Estação mais ocidental, passando pela Biblioteca Sonora, terminando na Bonjóia (futura) Extensão da Natureza, no ponto mais oriental da cidade. Era também um ciclo que se iniciava: ia desde o Reservatório, que revelando o que se conservava na terra, resultado das sondagens arqueológicas para, na última estação do mapa, regressar à terra, na Bonjóia Extensão da Natureza, que seria uma sementeira. Em 2022, havia estações abertas, estações a abrir depois de repensados os seus projetos, e estações que estavam ou entrariam em obras de requalificação. Em algumas das suas estações, o MdC incorporava Gabinetes, que eram espaços destinados à programação e exposições temporárias. Cinco eixos orientavam esta ação a partir de um programa que criava formas de ler as dinâmicas urbanas, históricas, materiais ou invisíveis da cidade: Sonoro, Natureza, Material, Líquido, Romantismo.

 

Museu da Farmácia  – Rua Engº Ferreira Dias, 728 -

A existência de um Museu da Farmácia em Portugal, à semelhança de outros países, sempre foi uma ambição  dos farmacêuticos portugueses. Esta iniciativa, por razões diversas foi constantemente adiada, até que em 1981, todas as farmácias portuguesas receberam um apelo por parte da Direção da Associação Nacional das Farmácias, no sentido de doarem peças para se criar uma coleção para o futuro Museu da Farmácia. O entusiasmo manifestado pelos associados da ANF a esta iniciativa ultrapassou todas as expectativas, reunindo-se um acervo representativo da história da farmácia portuguesa, conseguindo-se assim salvaguardar um patrimônio que estava em risco de desaparecer. Salientava-se ainda a reconstituição de uma autêntica farmácia tradicional chinesa, oriunda de Macau, do final do século XIX e de uma área dedicada à Farmácia Militar. No Porto, era possível visitar a excelente reconstituição da Farmácia Estácio, inaugurada em 1924, na Rua Sá da Bandeira.

 

Museu da Igreja da Misericórdia – Rua das Flores, 15 -

O Museu apresentava-se com o duplo objetivo de dar a conhecer a história da Santa Casa da Misericórdia do Porto e os seus propósitos institucionais, bem como divulgar as suas coleções de arte, através da disponibilização de um conjunto de recursos que traduziam a memória e a identidade desta organização, projetando-a para o futuro. A visita ao Museu era também uma oportunidade para conhecer melhor o passado e o presente desta área da cidade. O percurso museológico integrava a Igreja da Misericórdia, construção do século XVI que recebera uma grande intervenção no século XVIII protagonizada por Nicolau Nasoni, e a Galeria dos Benfeitores, exemplar da arquitetura do ferro e vidro da cidade.

Museu de Arte Contemporânea de Serralves - Rua Dom João de Castro, 210 –

Estava localizado na Fundação Serralves, junto com o Parque de Serralves e a Casa de Serralves. Inaugurado em 1999, era uma obra do arquiteto Álvaro Siza e  apresentava uma valiosa coleção de arte contemporânea de obra de artistas nacionais e estrangeiros, desde finais dos anos 60 até a atualidade. Uma área de 4.500 m² era dedicada a exposição, onde se privilegiava escalas, proporções e luz, os restantes 8.200 m²   contemplavam um auditório, uma biblioteca, centro de documentação, loja, livraria e áreas de lazer, incluindo um restaurante com um terraço com vista sobre o Parque. Abria de segunda-feira a sexta-feira das 10.00 as 18.00h e aos sábados e domingos das 10.00 as 19.00h. O ingresso custava 5 Euros.

Museu do Bonde –  Alameda de Basílio Teles, 51 -

Fundado em 1992, tinha como missão preservar, conservar e interpretar, em benefício do público, espécies e artefatos ilustrativos e representativos da história e desenvolvimento dos transportes públicos urbanos sobre carris, da cidade do Porto. Através dos seus serviços, os públicos podiam usufruir de experiências enriquecedoras e, simultaneamente emocionantes, assim como podiam estudar e observar mais profundamente as suas coleções. Para isso, estavam disponíveis ao público, mediante agendamento, os Serviços Educativos, o Serviço de Gestão de Coleções e um Centro de Documentação dedicado à história da cidade e ao desenvolvimento dos transportes urbanos.

 

Museu do F. C. do Porto – Via F.C. do Porto

O museu foi inaugurado em setembro de 2013, no dia 28, que era o dia de aniversário do clube. Esse ano, o time completava 129 anos de existência.  O museu reunia todos esses anos de vida em exposições de documentos, troféus, taças e muitas mais memórias. Eram diversas áreas temáticas que percorriam toda a história do museu até os dias de hoje. Na entrada, havia uma grande estrela azul, cor do time, que dava as boas vindas aos visitantes e por onde começava o tour. Dentro do museu havia diversas obras e objetos muito importantes para a história do time, como a bola com a qual se marcou o primeiro gol na liga européia e as botas de ouro de Fernando Gomes, que eram dos anos 80. As entradas para o museu custavam 15€ para adultos, 12€ para maiores de 64 anos e 10€ para crianças entre 5 e 16 anos. Abria a visitação as segundas das 14.30 as 19.00h e de terça a domingo das 10.00 as 19.00h.

Museu do Vinho do Porto – Rua de Monchique, 42 –

Situado num prédio antigo às margens do Rio Douro,  mandado construir para depósito de vinhos da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, foi inaugurado em 2004 com o objetivo de dar a conhecer a história e a importância do Vinho do Porto para o desenvolvimento da cidade e região. Na visita, encontraria todas as explicações em diversos painéis e postes multimídia, onde eram retratados vários pontos, como a atividade comercial relacionada com este produto, os barcos rabelos, a linha férrea do Porto, a região vinhateira e até informações sobre a evolução das garrafas. Abrigava as peças de arqueologia, porcelana, mobiliário, têxteis, vidros e outros objetos de interesse em exposição, como pinturas, gravuras e metais.

Museu Militar – Rua do Heroismo, 329 -

Do acervo destacava-se a coleção de soldados em miniaturas e outras miniaturas militares, que permitiam conhecer tudo sobre as mudanças em tempo de guerra, desde a antiguidade até os dias atuais. O Museu mostrava como a cidade do Porto fora palco de grandes acontecimentos político-militares, durante mais de 100 anos. O prédio principal, que hoje abrigava parte das coleções do Museu, foi inicialmente concebido para habitação familiar, nos finais do séc. XIX.

 

Museu Romântico – Rua de Entre-Quintas, 220 – próximo ao Palácio de Cristal -

A casa estava totalmente inspirada na vida de Carlos Alberto, mantendo objetos, decorações e mobiliário da época. O Rei morou na Quinta da Macieirinha em exílio até sua morte, ocorrida em 1849. No prédio era possível ver os diversos cômodos designados para cada utilidade, como o quarto das crianças, o quarto das visitas, sala de jantar, sala de lazer, entre outros. Nos dois andares e em todos os cômodos se conseguia observar e conhecer um pouco da história da cidade e sua época romântica. Abria a visitas de segunda a sábado das 10.00 as 17.30 e aos domingos das 10.00 as 12.30 e das 14.00h as 17.30h. Nos finais de semana a entrada era gratuita e durante a semana era cobrada uma taxa de 3.00€.

Museu Soares dos Reis - Rua Dom Manuel II, 56 -

Fundado em 1833, foi o primeiro museu público de arte de Portugal. Tinha como proposta recolher os itens confiscados durante a Guerra Civil, aos Conventos abandonados do Porto e os que se extinguiram fora da cidade. O Museu se instalou no Palácio das Carrancas  em 1940 e possuia uma grande coleção de itens e obras divididos em esculturas, cerâmicas, gravuras, mobiliário, ourivesaria, têxteis, entre outros. Abria de terça a domingo das 10.00 as 18.30h. A entrada custava 5€, e no primeiro domingo do mês, a entrada era livre.

Museu World of Discoveries – Rua de Miragaia, 106 -

Tinha profissionais preparados para atender todos os tipos de público, visitas orientadas e em vários idiomas, atividades de entretenimento e colaboradores que se vestiam de acordo com a época abordada.  Todos os conteúdos eram em multimídia, com painéis touch onde se conhecia como era a ciência na época, lendas dos descobrimentos, rotas e ficava por dentro da história de vida de cada descobridor. As informações eram transmitidas em português, espanhol, inglês, alemão, francês e italiano. O passeio de barco era o clímax e final do passeio pelo museu, onde uma embarcação típica fazia um passeio em cada continente. Havia áudio guias gratuitos nas pequenas embarcações. A visita à exposição permanente durava 1.30min. Funcionava de 10.00 as 18.00h nos dias de semana e das 10.00 as 19.00h aos finais de semana e feriados. Fechava apenas no dia 25 de dezembro e 1 de janeiro. Os bilhetes custavam 10€ para crianças entre 4 e 12 anos, 18€ para adultos e 15€ para estudantes e maiores de 65 anos.

Passeios pela região do Porto

Algumas cidades e/ou vilas recomendados para visitar na região do Porto:

Amarante

Uma verdadeira pérola perto do Porto, para (re)descobrir numa escapadinha. Esta era daquelas cidades que tinha o dom de nos fazer apaixonar por ela, instantaneamente, quase como uma magia. Eram poucos os que conseguiam ficar indiferente à imponência da Ponte de São Gonçalo e dos homônimos Convento e Igreja, e muito menos os que conseguiam resistir a um romântico passeio pelas margens do Tâmega. Acrescente o charme do centro histórico, o banho cultural do soberbo Museu Amadeo de Souza-Cardoso e os deliciosos doces quilhõezinhos de S. Gonçalo, que tinham a receita que fazia de Amarante um dos melhores destinos para visitar próximo do Porto. Se gostasse de caminhar ou andar de bicicleta, não deixe de percorrer o Calçadão da Linha do Tâmega, que ficava entre as estações de Amarante e Chapa, e contava com uma extensão de cerca de 9 km. Distância: 60 km e tempo de viagem de 45 minutos.

Aveiro

​Visitar Aveiro, a Veneza Portuguesa, era  um dos melhores passeios que poderia fazer perto do Porto. Mas vá com tempo, que Aveiro não convidava os apressados. A Ria de Aveiro, era a alma da região. Proporcionava a Aveiro moliceiros, salinas e paisagens de encantar, os residentes desenvolveram uma gastronomia deliciosa, a história estava patente nos museus e patrimônio histórico-religioso, os anos de prosperidade espelhados nos prédios art nouveau. ​Mas não fique só pela cidade! Faça uma caminhada nos Passadiços de Aveiro. Conheça as dunas vivas, de São Jacinto. Dê um pulinho à aldeia da afamada fábrica de cerâmica da Vista Alegre. Visite o Museu Marítimo de Ílhavo, com um Aquário de Bacalhaus e vá dizer alô ao mar, na Praia da Barra ou na Praia da Costa Nova. Aproveite para conhecer o Farol da Barra, o mais alto de Portugal, e deixe-se encantar com o alegre colorido dos palheiros da Costa Nova, que corriam mundo de tão fotogénicos. O pôr-do-sol sobre o Atlântico, em qualquer uma destas praias, era inesquecível. Distância: 75 km -e tempo de viagem: 50 minutos

 

O que visitar

​Canal Central e Praça General Humberto Delgado, Canal dos Botirões, Canal do Cojo, Circuito Art Nouveau, Bairro da Beira-Mar, Ponte de Carcavelos, Ponte dos Laços, Mercado do Peixe, Capela de São Gonçalinho, Igreja da Vera Cruz, Salinas de Aveiro, Praça da República, Igreja, Misericórdia de Aveiro, Convento Carmelita, Museu de Aveiro, Sé de Aveiro, I love Aveiro Stairs, Passadiços de Aveiro, Dunas de São Jacinto, Farol da Barra,Palheiros da Costa Nova e aproveite para um passeio de Moliceiro pela Ria de Aveiro, e experimentar uns Ovos Moles e Tripas de Aveiro.

 

​Onde comer

​Salpoente, Maré Cheia, O Batel, Subenshi Aveiro ou no O Bairro.

 

Onde dormir

​Hotel Aveiro Palace, Hotel das Salinas, Hotel do Mercado.

 

Barcelos 

Era outra das cidades que se deveria visitar perto do Porto, distante apenas 60 km.. Era colorida e acolhedora, e repleta de tradição, cuja identidade regional vincada criou a lenda do Galo de Barcelos, símbolo de Portugal mundialmente conhecido. Barcelos era uma cidade de grande importância histórica e religiosa, com laços a Santiago de Compostela por ser, há séculos, ponto de referência dos peregrinos do Caminho Português de Santiago vindos do Porto. Um peregrino com mochila às costas percorrendo a Ponte de Barcelos sobre o Rio Cávado, era uma imagem icônica sobre o núcleo medieval mais emblemático, com a Igreja Matriz, o Pelourinho e os Paços dos Condes de Barcelos a iluminarem a visão.

O que visitar

​Barcelinhos, Casa do Condestável D. Nuno Álvares Pereira,  Cruzeiro  do  Senhor  do Galo,  Igreja de Nossa Senhora do Terço, Igreja Matriz de Santa Maria Maior, Jardim das Barrocas, Largo da Porta Nova, O Galo de Barcelos, Paço dos Condes, Pelourinho, Ponte Medieval, Rua Direita, Templo do Bom Jesus da Cruz, Teatro Gil Vicente e a Torre da Porta Nova. 

Onde comer

​Restaurante Pedra Furada, Casa dos Arcos, Turismo Restaurante Lounge,

Onde dormir

​Art`otel Barcelos, Hotel Bagoeira ou Hotel do Terço.

 

Braga

Era a cidade mais antiga de Portugal e terceira maior cidade do país. Sua fundação vinha do período antes de Cristo, existia há mais de dois mil anos. Foi fundada por um povo de origem celta, os Brácaros, e por volta do século II a.C. foi dominada pelos romanos, na época comandados pelo Imperador Augusto. Por isso seu nome passou a ser Bracara Augusta. E assim foi por muitos e muitos anos, próspera capital da Província da Galécia (hoje, a Galícia e parte das Astúrias, na Espanha), até acontecer a  queda do Império romano que dominava a região.

 

Muito pouco restou de lugares que marcaram esse período, somente a Fonte do Ídolo, as Termas Romanas da Cividade e o Museu de Arqueologia. Os estudiosos da história afirmavam que abaixo de toda a cidade que vemos hoje, havia ruínas romanas e boa parte das igrejas do centro histórico ou tinham fundação em algum antigo prédio romano – a Sé de Braga, por exemplo, foi construída sobre as ruínas de um Templo da Deusa Ísis. Mas não era permitido fazer escavações nessa área porque os prédios medievais eram monumentos nacionais tombados. Uma dentre outras tantas curiosidades de Braga: os dias da semana, que antes era contatos como: Lunae dies, Martis dies, Mercurii dies, Jovis dies, Veneris dies, Saturni dies e Solis dies, ou seja, de acordo com os planetas e deuses romanos, passaram a ser Feria secunda, Feria tertia, Feria quarta, Feria quinta, Feria sexta, Sabbatum, Dominica Dies, o que derivou para a segunda-feira, que dizemos hoje na língua portuguesa.

O que visitar

​A Brasileira, Arco da Porta Nova, Bom Jesus dos Montes, Casa dos Crivos, Convento do Salvador, Igreja da Misericórdia de Braga. Igreja de Santa Cruz, Jardim de Santa Bárbara, Mosteiro de Tibães, Santuário de Nossa Senhora do Sameiro e o Santuário do Bom Jesus do Monte.

Onde comer

Adega Malhoa, Bira dos Namorados, Taberna Belga ou na Dona Petisca.

Onde dormir

Braga Heritage Lofts, Ibis Budget, Hotel Moon & Sun Braga  ou Sé Guesthouse.

 

Espinho

As origens de Espinho como localidade, provinha de um grupo de pescadores do Furadouro, junto de Ovar, que se estabeleceu devido à grande abundância de pescados, pernoitando em abrigos improvisados, muitas vezes utilizando as próprias embarcações viradas ao contrário. Com o passar do tempo transformou-se numa importante Estância balneária no século XIX, com uma grande demanda devido às alegadas virtudes terapêuticas da água do mar, e com a facilidade de acesso por ferrovia, implantada em 1870. Dessa época, ainda se viam várias casas típicas dos banhos de Verão e das curas de mar, de fachadas alegres e coloridas e extensas varandas.

 

Considerada zona turística, oferecia o ótimo Cassino Solverde, um Balneário marinho com banhos de talassoterapia, o mais antigo Campo de Golfe da Península Ibérica, datado de finais do século XIX, fundado por cidadãos britânicos, bem como uma ótima oferta hoteleira e gastronômica. Depois que deixar o Cassino siga até a Rua Dezenove, 241 onde ficava a famosa Pastelaria AIPAL, que oferecia fornadas frescas de bolas de Berlim, até as 4 horas da manhã. ​As atrações recomendadas eram a igreja Matriz e a Capela de Nossa Senhora da Ajuda, padroeira dos pescadores, a lota de pesca, e a tradicional Feira de Espinho, que se realiza todas as segundas-feiras, das 7.00 às 19.00h, e o agradável  Passeio Central da Beira - Mar (também conhecido por Rua 2). Aproveite para conhecer o Centro de Multimeios e o Planetário, ambos no mesmo prédio.

 

Esposende

​Para quem procurasse um passeio perto do Porto que combinasse belas praias, patrimônio histórico e muita natureza, então tinha mesmo de ir a Esposende. Descubra os tesouros arquitetônicos da cidade da Foz do Cávado, como o Forte de São João Baptista e a Igreja da Misericórdia. Desfrute da biodiversidade ímpar do Parque Natural do Litoral Norte. Percorra sem pressas um dos muitos percursos pedestres de Esposende (havia mais de uma dezena para descobrir). Assista a um pôr-do-sol apaixonante na Praia de Apúlia que, com os seus moinhos de vento, era uma das praias mais românticas do norte de Portugal. ​Distância: 50 km - Tempo de Viagem: 40 minutos

O que visitar

​Forte de São João Baptista, Igreja da Misericórdi, Parque Natural do Litoral Norte, Centro histórico da Vila de Fão, Praia de Ofir, e os Moinhos de Vento da Praia de Apúlia.

Onde comer

​A Cabana, Restaurante Mó ou no X da Praça.

Onde dormir

​Axis Ofir Beach Resort, Hotel Suave Mar ou no Hostel  Eleven.

 

Ovar

Era uma das cidades favoritas para visitar perto do Porto. Caminhe por seu centro histórico, visite o Mercado Municipal, experimente seu famoso Pão de Ló de Ovar e não deixe de visitar as igrejas ímpares do Concelho, como a Igreja de Cortegaça e a colorida Igreja de Santa Maria de Válega. E a cereja do bolo numa escapada até  Ovar, era  percorrer os Passadiços da Barrinha de Esmoriz, que eram oito km. de puro deleite para caminhar sobre a Lagoa de Paramos e depois dar uma chegada até as praias de Esmoriz e de Paramos. Distância: 40 km - Tempo de Viagem: 35 minutos.

 

O que visitar

Barrinha de Esmoriz, Centro Náutico da Ria de Ovar, Igreja da Matriz, Igreja de Coregaça, Igreja de Santa Maria de Válega, Parque Ambiental do Buçaquinho, Praia do Furadouro e a Praia de Paramos.

Onde comer

Casa das Enguias, Oxalá ou no Restaurante O Tasco.

Onde dormir

Aquahotel ou Furadouro Boutique Hotel .

       Guimarães 

Era uma das cidades históricas mais bonitas que se poderia visitar próximo da cidade do Porto. Aqui nasceu Portugal e era a cidade-berço que se rebelou contra Espanha, que deu à luz uma nação de descobridores que mostrou novos mundos ao mundo. Viaje pela história de Portugal visitando o emblemático Castelo de Guimarães, o Paço dos Duques de Bragança e o museu, a dupla medieval das praças populares do Largo da Oliveira e da Praça de Santiago e as casas pitorescas da Rua de Santa Maria. Situada apenas a 55 km do Porto, é uma visita obrigatória para quem circular pela região.

 

O que visitar

​Capela de São Miguel Monte Latito, Castelo de Guimarães, Citânia de Briteiros, Convento de Santa Clara, Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Igreja de Nossa , Senhora da Consolação e Santos Passos, Largo da Oliveira, Largo do Toural, Montanha da Penha, Muralhas, Paço dos Duques de Bragança, Paços do Concelho, Penha de Guimarães, Praça de Santiago, Rua de Santa Maria e o Santuário de Nossa Senhora da Penha, 

 

Onde comer

​Solar do Arco, Cantinho dos Sabores, Taberna, Café Oriente

Onde dormir

​Casa do Juncal, Pousada Mosteiro de Guimarães ou Santa Luzia ArtHotel.

 

Matosinhos

Apesar de ser porto industrial e de uma densa urbanização da zona, tem merecida fama por sua gastronomia baseada em produtos do mar, e o litoral de pequenas praias, rodeadas de rochedos que resistiam ao oceano.  Matosinhos  orgulhava-se de seu valioso patrimônio visível em monumentos como o Mosteiro de Leça do Bailio, primeira sede dos Cavaleiros Hospitaleiros da Ordem de Malta em Portugal, com a sua igreja de tipo Fortaleza (século XIV).

 

​Póvoa de Varzim

​A antiga vila da Póvoa de Varzim passou a ser reconhecida como cidade a partir de 1308 e desenvolveu-se, ao longo dos séculos, de pequena e pobre comunidade pesqueira para uma estância apreciada pelas suas praias e diversões, as quais incluiam um Cassino que movimentava a vida noturna da região. Distante apenas 35 km da cidade do Porto, Póvoa tinha mais de 20 ótimas praias e na temporada de verão era um reduto preferido por praticantes das várias modalidades de esportes náuticos.

 

O que visitar

​Casino da Póvoa, Igreja da Nossa Senhora da Lapa,  Igreja de São Pedro de Rates, Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, e praia do Almada.

Onde comer

​Restaurante Bodegão, Theatro ou no éLeBê Póvoa.

Onde dormir

​Grande Hotel da Povoa, Hotel Costa Verde ou no São Felix Hotel Hillside & Nature.

Viana do Castelo

Era um dos destinos mais completos para visitar perto do Porto, distante apenas a 70 km. Viana tinha uma relação íntima com o Oceano Atlântico, com o Rio Lima e com a montanha e, na comunhão com estas três forças da natureza, fundamentou a sua história. Museus e núcleos museológicos e arqueológicos comprovavam a sua ocupação desde a Idade do Ferro. Monumentos religiosos, com destaque para o Santuário de Santa Luzia, eram grandes mais-valias para conhecer a alma destas gentes de veia minhota. Junte-lhes concertos, festivais, a romaria de Nossa Senhora da Agonia, atividades culturais e recreativas que ao longo do ano proporcionavam muita animação à cidade e tinha mais do que motivos para uma escapadinha capaz de agradar toda a família. E não se esqueça do valor patrimonial, natural e paisagístico das praias do Cabedelo, da Amorosa, da Arda e de Afife, lugares privilegiado para a prática de surf, windsurf e kitesurf.

 

O que visitar

Antigos Paços do Concelho, Chafariz Quinhentista,| Museu do Traje, Navio Gil Eannes, Ponte Eiffel, Sé Catedral de Santa Maria Maior, Forte de Santiago da Barra, Praça da Liberdade.  

Onde comer

Casa Primavera, Taberna Soares, O Manel, Tasquinha da Linda.

Onde dormir

Pensão O Laranjeira, Axis Viana Business & SPA Hotel, Hotel Fabrica do Chocolate.

Vila Nova de Gaia

Ficava no caminho para a cidade do Porto, era sede de um Conselho de grande importância comercial e industrial e encarando o Porto do outro lado do Rio Douro, Vila Nova de Gaia era o principal centro de produção dos vinhos da região do Porto. O coração da cidade era dominado pelos armazéns das marcas mais famosas, instalados em prédios de característicos telhados vermelhos, e mais de cinqüenta companhias que ocupavam as ruelas estreitas e tortuosas para se consagrar à vinificação e maturação da célebre bebida. Algumas ofereciam visitas guiadas para que se pudesse ver como era elaborado o vinho e provar as diferentes variedades.

Para quem estava na cidade do Porto, para chegar a Vila Nova de Gaia, bastava cruzar a pé a partir da Ribeira,  a Ponte Dom Luís I, construída entre 1881 e 1888. Na pista inferior, passavam carros e pedestres. Já na superior, esses dividem espaço com uma linha do Metrô. Um dos passeios mais interessantes era o teleférico. O percurso era curto, cerca de cinco minutos, mas o visual do Douro e do Porto valiam. Os bondinhos ligavam o calçadão ao alto da Ponte Dom Luís I, um convite pra cruzá-la no ponto mais alto. As mais famosas Caves de Vinho do Porto estavam em Vila Nova de Gaia. Elas se amontoavam na colina às margens do Rio Douro e várias eram abertas à visitação, incluindo degustação. Algumas das maiores e que tinha fácil acesso a partir do calçadão eram a Cálem, a  Sandeman e a Graham`s.

O que visitar

O Mosteiro da Serra do Pilar construído entre os séculos XVI e XVII ficava no alto de uma colina. O prédio era famoso por seu formato circular. Por estar no alto, tinha uma bonita vista do Douro e do Porto. Apesar de fechado ao público, se poderia ter a chance de visitar a igreja aos domingos, quando havia missas pela manhã. Afurada, Capela do Senhor da Pedra, Convento Corpus Christi, Miramar, Mosteiro de Grijó, Mosteiro de Pedroso, Reserva Natural do Estuário do Douro, Solar dos Condes de Resende e o Teleférico de Gaia. 

Onde comer

Restaurante Casa Dias, VINUM, A Margem, Forneria São Pedro.

Vila Real

A região da cidade de Vila Real, como ficava a pouco mais de uma hora do Porto, era perfeita tanto para uma escapadinha como para umas férias mais prolongadas. Na Vila Real não deixe de visitar o Palácio de Mateus, a Casa de Diogo Cão, a Sé de Vila Real, o Miradouro da Vila Velha, a Igreja de São Pedro e (o melhor de tudo) de andar à toa pelas ruas e ruelas da Bila. Se Vila Real em si já encantava, era nos seus arredores que estavam as suas maiores atrações. Parta para descobrir o Reino Maravilhoso de Miguel Torga e deixe-se deslumbrar por alguns dos maiores tesouros naturais de Trás-os-Montes, como a Serra do Marão, o Douro Vinhateiro e o Parque Natural do Alvão, a casa das Fisgas de Ermelo, que com os seus 200 metros de altura eram uma das cascatas mais altas de Portugal. Distância: 95 km  - Tempo de Viagem: 1 hora e 10 minutos.

O que visitar

Palácio de Mateus, Casa de Diogo Cão, Sé de Vila Real, Miradouro da Vila Velha, Igreja de São Pedro,  Câmara Municipal, Capela Nova, Jardim da Carreira, Serra do Marão, Douro Vinhateiro e o  Parque Natural do Alvão.

Onde comer

Terra da Montanha, Restaurante Cardoso ou no Cais da Villa.

Onde dormir

Hotel Miracorgo, Quinta da Corujeira ou na Casa Agrícola da Levada.

Caminho de Santiago

A ligação entre Braga e Santiago era antiga. Hoje, no lugar onde ficava a Catedral em Santiago, na Galícia, onde afirmavam que foram descobertos os restos mortais do apóstolo Tiago, existira um povoado romano. Passava por ali uma estrada romana chamada Via XIX, que ligava a Bracara Augusta cidade de Astúrica Ausgusta. A cidade de Santiago de Compostela, foi fundada por volta de 812, quando descobriram o suposto corpo do apóstolo e a cidade se desenvolveu por conta da importância religiosa e como um destino de peregrinação, um período importante também para Portugal com a reconquista cristã e a fundação do país.

 

Braga era uma das cidades  de onde se partia para fazer o Caminho de Santiago Português, inclusive se caminhasse dentro da cidade seguindo as marcações no chão, partindo da Sé de Braga, encontraria a Fonte de São Tiago, construída em 1531, que ficava na Rua da Cônega. Em 2012, Braga foi escolhida a Capital Europeia da Juventude, um titulo concedido pelo Fórum Europeu da Juventude, e que durante o ano desenvolvia várias iniciativas culturais, sociais e políticas focadas na juventude. Um legado disso até hoje era a Noite Branca, uma festa em setembro que dura 48 horas e chegava a atrair cerca de 300 mil pessoas, com uma programação de shows, festas, feiras e outras atividades sociais.

Passeio de dia inteiro pelo rio Douro até Peso da Régua.

  • 8.00 - 8.45 - 9.00h – Embarque de passageiros no Cais de Vila Nova de Gaia ou Cais da Ribeira;

  • Pequeno-almoço servido a bordo;

  • Subida da Barragem de Crestuma-Lever ( desnível de 14m ) e subida da Barragem do Carrapatelo ( desnível de 35m );

  • Aperitivo e Almoço servido a bordo;

  • Chegada prevista à Régua;

  • Visita com Prova de Vinhos;

  • Viagem de regresso a cidade do Porto;

  • 19.15 -  20.30 - 20.45h – Chegadas previstas ao Porto.

 

A sugestão era retornar de trem ( comboio ) que tinha saída as 18.45h e chegada no Porto, as 22.00h ou ainda, dormir em Peso da Régua, curtir um bom jantar regado ao vinho local e retornar no dia seguinte, com saída do trem as 08.00 e chegada por volta das 11.45h. O preço do passeio pelo barco era de 90 Euros por pessoa, ou mais barato se o retorno não for pelo mesmo barco.

WOW - Rua do Choupelo, 39 - em Vila Nova de Gaia -

Situado em Vila Nova de Gaia, do outro lado do Rio Douro, o projeto de cerca de 100 milhões de euros inaugurado em julho de 2020, em meio à pandemia, está sido bem melhor aproveitado neste momento de abertura das fronteiras – já que o Porto recebia muitos turistas brasileiros, ingleses, americanos e franceses, além dos próprios portugueses. Fora a praça central, todo o Complexo ocupava antigas caves de Vinho do Porto, que foram remodeladas para receber as atrações e não perderam seu formato característico em “V” invertido. As caves pertenciam à Taylor’s, marca do grupo que opera o WOW e que possuia um armazém para visitas e degustação na mesma Rua do Complexo, região da zona histórica do Vinho do Porto.

Como os terrenos na região eram desnivelados, escadarias e charmosas vielas ligavam os principais restaurantes e aparatos culturais do WOW que, como um pequeno bairro, tinha acesso livre – mas as entradas nos museus e experiências eram pagas. Os museus eram familiares e lúdicos, assim como refletiam a riqueza cultural de todo o Porto e ofereciam uma nova opção aos turistas. O The Wine Experience era um museu de dois andares totalmente dedicado ao vinho em geral que, de maneira didática, fazia com que o visitante conhecesse desde os estágios de crescimento da uva até as diferenças do vinho engarrafado. O museu brincava com os cinco sentidos dos visitantes, ao mostrar representações de diferentes tipos de solo e ao desafiá-los a descobrir certos aromas. Outro espaço dedicado à bebida era o Pink Palace, mas com uma diferença: era instagramável e inteiramente destinado ao vinho rosé. Os rótulos eram predominantemente portugueses e havia piscina de bolinhas cor de rosas, um antigo carro conversível e até um saloon do Velho-Oeste.

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