Cidade do Porto - Portugal - Os Museus - parte 2/2

Museu da Cidade – Praça de Carlos Alberto, 89 -
É um museu ainda em construção, formado por 17 estações, o MdC estende-se desde o Reservatório, localizado no Parque da Pasteleira, a Estação mais ocidental, passando pela Biblioteca Sonora, terminando na Bonjóia (futura) Extensão da Natureza, no ponto mais oriental. É também um ciclo que se inicia: vai desde o Reservatório, que revelando o que se conservou na terra, resultado das sondagens arqueológicas para, na última estação do mapa, regressar à terra, na Bonjóia Extensão da Natureza, que será uma sementeira. Em 2022, havia estações abertas, estações a abrir depois de repensados os seus projetos, e estações que estão ou entrarão em obras de requalificação. Em algumas das suas estações, o MdC incorpora Gabinetes, que são espaços destinados à programação e exposições temporárias. Cinco eixos orientam esta ação a partir de um programa que orienta formas de ler as dinâmicas urbanas, históricas, materiais ou invisíveis da cidade: Sonoro, Natureza, Material, Líquido, Romantismo.
Museu da Farmácia – Rua Engº Ferreira Dias, 728 -
A existência de um Museu da Farmácia em Portugal, à semelhança de outros países, sempre foi uma ambição dos farmacêuticos portugueses. Esta iniciativa, por razões diversas foi constantemente adiada, até que em 1981, todas as farmácias portuguesas receberam um apelo por parte da Direção da Associação Nacional das Farmácias, no sentido de doarem peças para se constituir uma coleção para o futuro Museu da Farmácia. O entusiasmo manifestado pelos associados da ANF a esta iniciativa ultrapassou todas as expectativas, reunindo-se um acervo representativo da história da farmácia portuguesa, conseguindo-se assim salvaguardar um patrimônio que estava em risco de desaparecer. Salienta-se ainda a reconstituição de uma autêntica farmácia tradicional chinesa, oriunda de Macau, do final do século XIX e de uma área dedicada à Farmácia Militar. No Porto, era possível visitar a excelente reconstituição da Farmácia Estácio, inaugurada em 1924, na Rua Sá da Bandeira.
Museu da Igreja da Misericórdia – Rua das Flores, 15 -
O Museu apresenta-se com o duplo objetivo de dar a conhecer a história da Santa Casa da Misericórdia do Porto e os seus propósitos institucionais, bem como divulgar as suas coleções de arte, através da disponibilização de um conjunto de recursos que traduzem a memória e a identidade desta organização, projetando-a para o futuro. A visita ao Museu é também uma oportunidade para conhecer melhor o passado e o presente desta área da cidade. O percurso museológico integra a Igreja da Misericórdia, construção do século XVI que recebeu uma grande intervenção no século XVIII protagonizada por Nicolau Nasoni, e a Galeria dos Benfeitores, exemplar da arquitetura do ferro e vidro da cidade.
Obra maior da pintura flamenga, o Fons Vitae é testemunha da pujança da cidade e das suas ligações ao Norte da Europa, no século XVI. A Fonte da Vida, de autoria atribuída a Colijn de Coter, está datado de 1515-1517. É um quadro de grande envergadura (267 x 210 cm), pintado a óleo sobre madeira de carvalho. O tema da Fons Pietatis, central na pintura, teve grande difusão na época medieval no norte e centro europeu, ligando-se ao Juízo Final. Está associado ainda ao culto do Santo Sangue e, a partir deste, a muitas outras variantes que colheram grande receptividade devocional, como o culto do Santo Lenho e da Vera Cruz. Dois importantes temas iconográficos convergem no Fons Vitae: No plano terreno, a iconografia régia de D. Manuel I, sendo esta, porventura a única obra existente em que o monarca é retratado com os atributos inerentes à sua ideologia política e quadro espiritual; No plano celeste, o tema do Calvário associado ao da Fonte da Vida e da Piedade, sendo que o escudo de armas português incluiu a Cruz de Cristo e as cinco chagas. Dada a complexidade do tema e a sua associação à ideologia régia, a pintura poderá ter sido encomendada em Flandres, para a Misericórdia do Porto.
Museu de Arte Contemporânea de Serralves - Rua Dom João de Castro, 210 –
Está localizado na Fundação Serralves, junto com o Parque de Serralves e a Casa de Serralves. Inaugurado em 1999, é uma obra do arquiteto Álvaro Siza e apresenta uma valiosa coleção de arte contemporânea de obra de artistas nacionais e estrangeiros, desde finais dos anos 60 até a atualidade. Uma área de 4.500 m² é dedicada a exposição, onde se privilegia escalas, proporções e luz, os restantes 8.200 m² contemplam um auditório, uma biblioteca, centro de documentação, loja, livraria e áreas de lazer, incluindo um restaurante com um terraço com vista sobre o Parque. Abria de segunda-feira a sexta-feira das 10.00 as 18.00h e aos sábados e domingos das 10.00 as 19.00h. O ingresso custava 5 euros.
Museu do Bonde – Alameda de Basílio Teles, 51 -
Fundado em 1992, tem como sua missão preservar, conservar e interpretar, em benefício do público, espécies e artefatos ilustrativos e representativos da história e desenvolvimento dos transportes públicos urbanos sobre carris, da cidade do Porto. Através dos seus serviços, os públicos podem usufruir de experiências enriquecedoras e, simultaneamente emocionantes, assim como podem estudar e observar mais profundamente as suas coleções. Para isso, estão disponíveis ao público, mediante agendamento, os Serviços Educativos, o Serviço de Gestão de Coleções e um Centro de Documentação dedicado à história da cidade do Porto e ao desenvolvimento dos transportes urbanos.
Museu do F. C. do Porto – Via F.C. do Porto
O museu foi inaugurado em setembro de 2013, no dia 28, que é o dia de aniversário do time. Esse ano, o time completou 129 anos de existência. O museu reúne todos esses anos de vida em exposições de documentos, troféus, taças e muitas mais memórias. São diversas áreas temáticas que percorrem toda a história do museu até os dias de hoje. Na entrada, há uma grande estrela azul, cor do time, que dá as boas vindas aos visitantes e por onde começa o tour. Dentro do museu há diversas obras e objetos muito importantes para a história do time, como a bola com a qual se marcou o primeiro gol na liga européia e as botas de ouro de Fernando Gomes, que são dos anos 80. As entradas para o museu custava 15€ para adultos, 12€ para maiores de 64 anos e 10€ para crianças entre 5 e 16 anos. Abria a visitação as segundas das 14.30 as 19.00h e de terça a domingo das 10.00 as 19.00h.
Museu do Vinho do Porto – Rua de Monchique, 42 –
Situado num prédio antigo nas margens do Rio Douro, mandado construir para depósito de vinhos da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, foi inaugurado em 2004 com o objetivo de dar a conhecer a história e a importância do Vinho do Porto para o desenvolvimento da cidade e região. Na visita, encontrará todas as explicações em diversos painéis e postes multimídia, onde são retratados vários pontos, como a atividade comercial relacionada com este produto, os barcos rabelos, a linha férrea do Porto, a região vinhateira e até informação sobre a evolução das garrafas. Abriga as peças de arqueologia, porcelana, mobiliário, têxteis, vidros e outros objetos de interesse em exposição, como pinturas, gravuras e metais.
Museu Militar – Rua do Heroismo, 329 -
Do acervo destaca-se a coleção de soldados em miniaturas e outras miniaturas militares, que permitem conhecer tudo sobre as mudanças em tempo de guerra, desde a antiguidade até os dias atuais. O Museu mostra como a cidade do Porto foi palco de grandes acontecimentos político-militares durante mais de 100 anos. O prédio principal, que hoje abriga parte das coleções do Museu, foi inicialmente concebido para habitação familiar, nos finais do séc. XIX.
Museu Romântico – Rua de Entre-Quintas, 220 – próximo ao Palácio de Cristal -
A casa está totalmente inspirada na vida de Carlos Alberto, mantendo objetos, decorações e mobiliário da época. O rei morou na Quinta da Macieirinha em exílio até sua morte, ocorrida em 1849. No prédio é possível ver os diversos cômodos designados para cada utilidade, como o quarto das crianças, o quarto das visitas, sala de jantar, sala de lazer, entre outros. Nos dois andares e em todos os cômodos se consegue observar e conhecer um pouco da história da cidade e sua época romântica. Abria a visitas de segunda a sábado das 10.00 as 17.30 e aos domingos das 10.00 as 12.30 e das 14.00h as 17.30h. Nos finais de semana a entrada era gratuita e durante a semana era cobrada uma taxa de 3.00€.
Museu Soares dos Reis - Rua Dom Manuel II, 56 -
Fundado em 1833, foi o primeiro museu público de arte de Portugal. Tinha como proposta recolher os itens confiscados durante a guerra civil, aos Conventos abandonados do Porto e os que se extinguiram fora da cidade. O Museu se instalou no Palácio das Carrancas em 1940 e possui uma grande coleção de itens e obras divididos em esculturas, cerâmicas, gravuras, mobiliário, ourivesaria, têxteis, entre outros. Abria de terça a domingo das 10.00 as 18.30h. A entrada custava 5€, e no primeiro domingo do mês, a entrada é livre.
Museu World of Discoveries – Rua de Miragaia, 106 -
Tem profissionais preparados para atender todos os tipos de público, visitas orientadas e em vários idiomas, atividades de entretenimento e colaboradores que se vestem de acordo com a época abordada. Todos os conteúdos são em multimídia, com painéis touch onde se conhece como era a ciência na época, lendas dos descobrimentos, rotas e fica por dentro da história de vida de cada descobridor. As informações são transmitidas em português, espanhol, inglês, alemão, francês e italiano. O passeio de barco é o clímax e final do passeio pelo museu, onde uma embarcação típica faz um passeio por em cada continente. Há áudio guias gratuitos nas pequenas embarcações. A visita à exposição permanente durava 1.30min. Funcionava de 10.00 as 18.00h nos dias de semana e das 10.00 as 19.00h aos finais de semana e feriados. Fechava apenas no dia 25 de dezembro e 1 de janeiro. Os bilhetes custavam 10€ para crianças entre 4 e 12 anos, 18€ para adultos e 15€ para estudantes e maiores de 65 anos.
Passeios pela região do Porto
Algumas cidades e/ou vilas recomendados para visitar na região do Porto:
Amarante
a verdadeira pérola perto do Porto, para (re)descobrir numa escapadinha. Esta é daquelas cidades que tem o dom de nos fazer apaixonar por ela instantaneamente, quase como por magia. São poucos os que conseguem ficar indiferente, à imponência da Ponte de São Gonçalo e dos homônimos Convento e Igreja, e muito menos os que conseguem resistir a um romântico passeio pelas margens do Tâmega. Acrescente o charme do centro histórico, o banho cultural do soberbo Museu Amadeo de Souza-Cardoso e os deliciosos doces quilhõezinhos de S. Gonçalo, que tem a receita que faz de Amarante um dos melhores destinos para visitar próximo do Porto. Se gosta de caminhar ou andar de bicicleta, não deixe de percorrer o Calçadão da Linha do Tâmega, que fica entre as estações de Amarante e Chapa, e conta com uma extensão de cerca de 9 km. Distância: 60 km e tempo de viagem de 45 minutos.
Aveiro
Visitar Aveiro, a Veneza Portuguesa, é um dos melhores passeios que pode fazer perto do Porto. Mas vá com tempo, que Aveiro não convida os apressados. A Ria de Aveiro, é a alma da região. Proporcionou a Aveiro moliceiros, salinas e paisagens de encantar, os residentes desenvolveram uma gastronomia deliciosa, a história está patente nos museus e patrimônio histórico-religioso, os anos de prosperidade espelhados nos prédios art nouveau. Mas não se fique só pela cidade! Faça uma caminhada nos Passadiços de Aveiro. Conheça as dunas vivas, de São Jacinto. Dê um pulinho à aldeia da afamada fábrica de cerâmica da Vista Alegre. Visite o Museu Marítimo de Ílhavo, com um Aquário de Bacalhaus e vá dizer alô ao mar, na Praia da Barra ou na Praia da Costa Nova. Aproveite para conhecer o Farol da Barra, o mais alto de Portugal, e deixe-se encantar com o alegre colorido dos palheiros da Costa Nova, que correm mundo de tão fotogénicos. O pôr-do-sol sobre o Atlântico, em qualquer uma destas praias, é inesquecível. Distância: 75 km -e tempo de viagem: 50 minutos
O que visitar
Canal Central e Praça General Humberto Delgado, Canal dos Botirões, Canal do Cojo, Circuito Art Nouveau, Bairro da Beira-Mar, Ponte de Carcavelos, Ponte dos Laços, Mercado do Peixe, Capela de São Gonçalinho, Igreja da Vera Cruz | Salinas de Aveiro, Praça da República, Igreja, Misericórdia de Aveiro, Convento Carmelita, Museu de Aveiro, Sé de Aveiro, I love Aveiro Stairs, Passadiços de Aveiro, Dunas de São Jacinto, Farol da Barra,Palheiros da Costa Nova e aproveite para um passeio de Moliceiro pela Ria de Aveiro, e comer Ovos Moles e Tripas de Aveiro.
Onde comer
Salpoente, Maré Cheia, O Batel, Subenshi Aveiro ou no O Bairro.
Onde dormir
Hotel Aveiro Palace, Hotel das Salinas, Hotel do Mercado.
Barcelos
É outra das cidades que se deve visitar perto do Porto, distante apenas 60 km.. É colorida e acolhedora, e repleta de tradição, cuja identidade regional vincada criou a lenda do Galo de Barcelos, símbolo de Portugal mundialmente conhecido. Barcelos é uma cidade de grande importância histórica e religiosa, com laços a Santiago de Compostela por ser, há séculos, ponto de referência dos peregrinos do Caminho Português de Santiago vindos do Porto. Um peregrino com mochila às costas percorrendo a Ponte de Barcelos sobre o Rio Cávado, é uma imagem icônica sobre o núcleo medieval mais emblemático, com a Igreja Matriz, o Pelourinho e os Paços dos Condes de Barcelos a iluminarem a visão.
O que visitar
Barcelinhos, Casa do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, Cruzeiro do Senhor do Galo, Igreja de Nossa Senhora do Terço, Igreja Matriz de Santa Maria Maior, Jardim das Barrocas, Largo da Porta Nova, O Galo de Barcelos, Paço dos Condes, Pelourinho, Ponte Medieval, Rua Direita, Templo do Bom Jesus da Cruz, Teatro Gil Vicente e a Torre da Porta Nova.
Onde comer
Restaurante Pedra Furada, Casa dos Arcos, Turismo Restaurante Lounge,
Onde dormir
Art`otel Barcelos, Hotel Bagoeira ou Hotel do Terço.
Braga
É a cidade mais antiga de Portugal e terceira maior cidade do país . Sua fundação vem do período antes de Cristo, existe há mais de dois mil anos. Foi fundada por um povo de origem celta, os Brácaros, e por volta do século II a.C. foi dominada pelos romanos, na época comandados pelo Imperador Augusto. Por isso seu nome passou a ser Bracara Augusta. E assim foi por muitos e muitos anos, próspera, capital da Província da Galécia (hoje, a Galícia e parte das Astúrias, na Espanha), até acontecer a queda do Império romano que dominava a região.
Muito pouco restou de lugares que marcaram esse período, somente a Fonte do Ídolo, as Termas Romanas da Cividade e o Museu de Arqueologia. Os estudiosos da história afirmam que abaixo de toda a cidade que vemos hoje, há ruínas romanas e boa parte das igrejas do centro histórico ou tem fundação em algum antigo prédio romano – a Sé de Braga, por exemplo, foi construída sobre as ruínas de um Templo da Deusa Ísis. Mas não é permitido fazer escavações nessa área porque os prédios medievais são monumentos nacionais tombados. Uma dentre outras tantas curiosidades de Braga: os dias da semana, que antes era contatos como: Lunae dies, Martis dies, Mercurii dies, Jovis dies, Veneris dies, Saturni dies e Solis dies, ou seja, de acordo com os planetas e deuses romanos, passaram a ser Feria secunda, Feria tertia, Feria quarta, Feria quinta, Feria sexta, Sabbatum, Dominica Dies, o que derivou para a segunda-feira, que dizemos hoje na língua portuguesa.
O que visitar
A Brasileira, Arco da Porta Nova, Bom Jesus dos Montes, Casa dos Crivos, Convento do Salvador, Igreja da Misericórdia de Braga. Igreja de Santa Cruz, Jardim de Santa Bárbara, Mosteiro de Tibães, Santuário de Nossa Senhora do Sameiro e o Santuário do Bom Jesus do Monte.
Onde comer
Adega Malhoa, Bira dos Namorados, Taberna Belga ou na Dona Petisca.
Onde dormir
Braga Heritage Lofts, Ibis Budget, Hotel Moon & Sun Braga ou Sé Guesthouse.
Espinho
As origens de Espinho como localidade, provêm de um grupo de pescadores do Furadouro, junto de Ovar, que se estabeleceu devido à grande abundância de peixe, pernoitando em abrigos improvisados, muitas vezes utilizando as próprias embarcações viradas ao contrário. Com o passar do tempo transformou-se numa importante estância balneária no século XIX, com uma grande demanda devido às alegadas virtudes terapêuticas da água do mar, e com a facilidade de acesso por ferrovia, implantada em 1870. Dessa época, ainda se veem várias casas típicas dos “banhos de Verão” e das curas de mar, de fachadas alegres e coloridas e extensas varandas.
Considerada zona turística, oferece o ótimo Cassino Solverde, um Balneário marinho com banhos de talassoterapia, o mais antigo Campo de Golfe da Península Ibérica, datado de finais do século XIX, fundado por cidadãos britânicos, bem como uma ótima oferta hoteleira e gastronômica. Depois que deixar o Cassino vá até a Rua Dezenove, 241 onde fica a famosa Pastelaria AIPAL, que oferece fornadas frescas de bolas de Berlim, até as 4 horas da manhã. As atrações recomendadas são a igreja Matriz e a Capela de Nossa Senhora da Ajuda, padroeira dos pescadores, a lota de pesca, e a tradicional Feira de Espinho, que se realiza todas as segundas-feiras, das 7 às 19 horas, e o agradável Passeio Central da Beira - Mar (também conhecido por Rua 2). Aproveite para conhecer o Centro de Multimeios e o Planetário, ambos no mesmo prédio.
Esposende
Para quem procura um passeio perto do Porto que combine fantásticas praias, patrimônio histórico e muita natureza, então tem mesmo de ir a Esposende. Descubra os tesouros arquitetónicos da cidade da Foz do Cávado, como o Forte de São João Baptista e a Igreja da Misericórdia. Desfrute da biodiversidade ímpar do Parque Natural do Litoral Norte. Percorra sem pressas um dos muitos percursos pedestres de Esposende (há mais de uma dezena para descobrir). Assista a um pôr-do-sol apaixonante na Praia de Apúlia que, com os seus moinhos de vento, é indubitavelmente uma das praias mais românticas do norte de Portugal. Distância: 50 km - Tempo de Viagem: 40 minutos
O que visitar
Forte de São João Baptista, Igreja da Misericórdi, Parque Natural do Litoral Norte, Centro histórico da Vila de Fão, Praia de Ofir, e os Moinhos de Vento da Praia de Apúlia.
Onde comer
A Cabana, Restaurante Mó ou no X da Praça.
Onde dormir
Axis Ofir Beach Resort, Hotel Suave Mar ou no Hostel Eleven.
Ovar
É uma das cidades favoritas para visitar perto do Porto. Caminhe por seu centro histórico, visite o Mercado Municipal, experimente seu famoso Pão de Ló de Ovar e não deixe de visitar as igrejas ímpares do Concelho, como a Igreja de Cortegaça e a colorida Igreja de Santa Maria de Válega. E a cereja do bolo numa escapada até Ovar, é percorrer os Passadiços da Barrinha de Esmoriz, que são oito km. de puro deleite para caminhar sobre a Lagoa de Paramos e depois dar uma chegada até as praias de Esmoriz e de Paramos. Distância: 40 km - Tempo de Viagem: 35 minutos.
O que visitar
Barrinha de Esmoriz, Centro Náutico da Ria de Ovar, Igreja da Matriz, Igreja de Coregaça, Igreja de Santa Maria de Válega, Parque Ambiental do Buçaquinho, Praia do Furadouro e a Praia de Paramos.
Onde comer
Casa das Enguias, Oxalá ou no Restaurante O Tasco.
Onde dormir
Aquahotel ou Furadouro Boutique Hotel .
É uma das cidades históricas mais bonitas que se pode visitar próximo da cidade do Porto. Aqui nasceu Portugal e é a cidade-berço que se rebelou contra Espanha, que deu à luz uma nação de descobridores que mostrou “novos mundos ao mundo”. Viaje pela história de Portugal visitando o emblemático Castelo de Guimarães, o Paço dos Duques de Bragança e o museu, a dupla medieval das praças populares do Largo da Oliveira e da Praça de Santiago e as casas pitorescas da Rua de Santa Maria. Situada apenas a 55 km do Porto, é uma visita obrigatória para quem circula pela região.
O que visitar
Capela de São Miguel Monte Latito, Castelo de Guimarães, Citânia de Briteiros, Convento de Santa Clara, Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Igreja de Nossa , Senhora da Consolação e Santos Passos, Largo da Oliveira, Largo do Toural, Montanha da Penha, Muralhas, Paço dos Duques de Bragança, Paços do Concelho, Penha de Guimarães, Praça de Santiago, Rua de Santa Maria e o Santuário de Nossa Senhora da Penha,
Onde comer
Solar do Arco, Cantinho dos Sabores, Taberna, Café Oriente
Onde dormir
Casa do Juncal, Pousada Mosteiro de Guimarães ou Santa Luzia ArtHotel
Matosinhos
Apesar de ser porto industrial e de uma densa urbanização da zona, tem merecida fama por sua gastronomia baseada em produtos do mar, e o litoral de pequenas praias, rodeadas de rochedos que resistem ao oceano. Matosinhos orgulha-se de seu valioso patrimônio visível em monumentos como o Mosteiro de Leça do Bailio, primeira sede dos Cavaleiros Hospitaleiros da Ordem de Malta em Portugal, com a sua igreja de tipo fortaleza (século XIV).
Póvoa de Varzim
A antiga vila da Póvoa de Varzim passou a ser reconhecida como cidade a partir de 1308 e desenvolveu-se, ao longo dos séculos, de pequena e pobre comunidade pesqueira para uma estância apreciada pelas suas praias e diversões, as quais incluem um Cassino que anima a vida noturna da região. Distante apenas 35 km da cidade do Porto, Póvoa tem mais de 20 ótimas praias e na temporada de verão é um reduto preferido por praticantes das várias modalidades de esportes náuticos.
O que visitar
Casino da Póvoa, Igreja da Nossa Senhora da Lapa, Igreja de São Pedro de Rates, Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, e praia do Almada.
Onde comer
Restaurante Bodegão, Theatro ou no éLeBê Póvoa.
Onde dormir
Grande Hotel da Povoa, Hotel Costa Verde ou no São Felix Hotel Hillside & Nature.
Viana do Castelo
É um dos destinos mais completos para visitar perto do Porto, apenas a 70 km. do Porto. Viana tem uma relação íntima com o Oceano Atlântico, com o rio Lima e com a montanha e, na comunhão com estas três forças da Natureza, edificou-se a sua história. Museus e núcleos museológicos e arqueológicos comprovam a sua ocupação desde a Idade do Ferro. Monumentos religiosos, com destaque para o Santuário de Santa Luzia, são grandes mais-valias para conhecer a alma destas gentes de veia minhota. Junte-lhes concertos, festivais, a romaria de Nossa Senhora da Agonia, atividades culturais e recreativas que ao longo do ano trazem muita animação à cidade e tem mais do que motivos para uma escapadinha capaz de agradar toda a família. E não se esqueça do valor patrimonial, natural e paisagístico das praias do Cabedelo, da Amorosa, da Arda e de Afife, lugares privilegiado para a prática de surf, windsurf e kitesuf.
O que visitar
Antigos Paços do Concelho, Chafariz Quinhentista,| Museu do Traje, Navio Gil Eannes, Ponte Eiffel, Sé Catedral de Santa Maria Maior, Forte de Santiago da Barra, Praça da Liberdade.
Onde comer
Casa Primavera, Taberna Soares, O Manel, Tasquinha da Linda
Onde dormir
Pensão O Laranjeira, Axis Viana Business & SPA Hotel, Hotel Fabrica do Chocolate.
Vila Nova de Gaia
Fica no caminho para a cidade do Porto, é sede de um Conselho de grande importância comercial e industrial e encarando o Porto do outro lado do rio Douro, Vila Nova de Gaia é o principal centro de produção dos vinhos da região do Porto. O coração da cidade é dominado pelos armazéns das marcas mais famosas, instalados em edifícios de característicos telhados vermelhos, e mais de cinqüenta companhias que ocupam as ruelas estreitas e tortuosas para se consagrar à vinificação e maturação da célebre bebida. Algumas oferecem visitas guiadas para que se possa ver como é feito o vinho e provar as diferentes variedades.
Para quem está na cidade do Porto, para chegar a Vila Nova de Gaia, basta cruzar a pé a partir da Ribeira, a Ponte Dom Luís I, construída entre 1881 e 1888. Na pista inferior, passam carros e pedestres. Já na superior, esses dividem espaço com uma linha do Metrô. Um dos passeios mais interessantes é o teleférico. O percurso é curto, cerca de cinco minutos, mas o visual do Douro e do Porto valem a pena. Os bondinhos ligam o calçadão ao alto da Ponte Dom Luís I, um convite pra cruzá-la no ponto mais alto. As mais famosas Caves de vinho do Porto estão em Vila Nova de Gaia. Elas se amontoam na colina às margens do rio Douro e várias são abertas à visitação, incluindo degustação. Algumas das maiores e que têm fácil acesso a partir do calçadão são a Cálem, a Sandeman e a Graham`s.
O que visitar
O Mosteiro da Serra do Pilar construído entre os séculos XVI e XVII fica no alto de uma colina. O prédio é famoso por seu formato circular. Por estar no alto, tem uma bonita vista do Douro e do Porto. Apesar de fechado ao público, se pode ter a chance de visitar a igreja aos domingos, quando há missas pela manhã. Afurada, Capela do Senhor da Pedra, Convento Corpus Christi, Miramar, Mosteiro de Grijó, Mosteiro de Pedroso, Reserva Natural do Estuário do Douro, Solar dos Condes de Resende e o Teleférico de Gaia. Quando estiver a caminho da cidade do Porto, conheça a tranqüila Amarante, com as suas casas do século XVII debruçadas sobre o rio e famosa por seus doces de ovos conhecidos como "papos de anjo".
Onde comer
Restaurante Casa Dias, VINUM, A Margem, Forneria São Pedro.
Vila Real
A região da cidade de Vila Real, como está a pouco mais de uma hora do Porto, é perfeita tanto para uma escapadinha como para umas férias mais prolongadas. Na Vila Real não deixe de visitar o Palácio de Mateus, a Casa de Diogo Cão, a Sé de Vila Real, o Miradouro da Vila Velha, a Igreja de São Pedro e (o melhor de tudo) de andar à toa pelas ruas e ruelas da Bila. Se Vila Real em si já encanta, é nos seus arredores que estão as suas maiores atrações. Parta para descobrir o Reino Maravilhoso de Miguel Torga e deixe-se deslumbrar por alguns dos maiores tesouros naturais de Trás-os-Montes, como a Serra do Marão, o Douro Vinhateiro e o Parque Natural do Alvão, a casa das Fisgas de Ermelo, que com os seus 200 metros de altura são uma das cascatas mais altas de Portugal. Distância: 95 km - Tempo de Viagem: 1 hora e 10 minutos.
O que visitar
Palácio de Mateus, Casa de Diogo Cão, Sé de Vila Real, Miradouro da Vila Velha, Igreja de São Pedro, Câmara Municipal, Capela Nova, Jardim da Carreira, Serra do Marão, Douro Vinhateiro e o Parque Natural do Alvão,
Onde comer
Terra da Montanha, Restaurante Cardoso ou no Cais da Villa.
Onde dormir
Hotel Miracorgo, Quinta da Corujeira ou na Casa Agrícola da Levada.
Caminho de Santiago
A ligação entre Braga e Santiago é antiga. Hoje, no lugar onde fica a Catedral em Santiago, na Galícia, onde afirmam que foram descobertos os restos mortais do apóstolo Tiago, existiu um povoado romano. Passava por ali uma estrada romana chamada Via XIX, que ligava a Bracara Augusta a cidade de Astúrica Ausgusta. A cidade de Santiago de Compostela, foi fundada por volta de 812, quando descobriram o suposto corpo do apóstolo e a cidade se desenvolveu por conta da importância religiosa e como um destino de peregrinação, um período importante também para Portugal com a reconquista cristã e a fundação do país.
Braga é uma das cidades que se parte para fazer o Caminho de Santiago Português, inclusive se caminhar dentro da cidade seguindo as marcações no chão, partindo da Sé de Braga, encontrará a Fonte de São Tiago, construída em 1531, que fica na Rua da Cônega. Em 2012, Braga foi escolhida a Capital Europeia da Juventude, um titulo concedido pelo Fórum Europeu da Juventude, e que durante o ano desenvolve várias iniciativas culturais, sociais e políticas focadas na juventude. Um legado disso até hoje é a Noite Branca, uma festa em setembro que dura 48 horas e chega a atrair cerca de 300 mil pessoas, com uma programação de shows, festas, feiras e outras atividades sociais.
Passeio de dia inteiro pelo rio Douro até Peso da Régua.
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8.00 - 8.45 - 9.00h – Embarque de passageiros no Cais de Vila Nova de Gaia ou Cais da Ribeira
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Pequeno-almoço servido a bordo
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Subida da Barragem de Crestuma-Lever ( desnível de 14m ) e subida da Barragem do Carrapatelo ( desnível de 35m )
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Aperitivo e Almoço servido a bordo
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Chegada prevista à Régua
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Visita com Prova de Vinhos
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Viagem de regresso a cidade do Porto
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19.15 - 20.30 - 20.45h – Chegadas previstas ao Porto
A sugestão é retornar de trem ( comboio ) que tinha saída as 18.45h e chegada no Porto, as 22.00h ou ainda, dormir em Peso da Régua, curtir um bom jantar regado ao vinho local e retornar no dia seguinte com saída do trem as 08.00 e chegada por volta das 11.45h. O preço do passeio pelo barco era de 90 Euros por pessoa, ou mais barato se o retorno não for pelo mesmo barco.
WOW - Rua do Choupelo, 39 - em Vila Nova de Gaia -
Situado em Vila Nova de Gaia, do outro lado do Rio Douro, o projeto de cerca de 100 milhões de euros inaugurado em julho de 2020, em meio à pandemia, está sido bem melhor aproveitado neste momento de abertura das fronteiras – já que o Porto recebe muitos turistas brasileiros, ingleses, americanos e franceses, além dos próprios portugueses. Fora a praça central, todo o Complexo ocupa antigas caves de vinho do Porto, que foram remodeladas para receber as atrações e não perderam seu formato característico em “V” invertido. As caves pertenciam à Taylor’s, marca do grupo que opera o WOW e que possui um armazém para visitas e degustação na mesma Rua do Complexo, região da zona histórica do vinho do Porto.
Como os terrenos na região são desnivelados, escadarias e charmosas vielas ligam os principais restaurantes e aparatos culturais do WOW, que, como um pequeno bairro, tem acesso livre – mas as entradas nos museus e experiências são pagas. Os museus são familiares e lúdicos, assim como refletem a riqueza cultural de todo o Porto e oferecem uma nova opção aos turistas. O The Wine Experience é um museu de dois andares totalmente dedicado ao vinho em geral que, de maneira didática, faz com que o visitante aprenda desde os estágios de crescimento da uva até as diferenças do vinho engarrafado. O museu brinca com os cinco sentidos dos visitantes, ao mostrar representações de diferentes tipos de solo e ao desafiá-los a descobrir certos aromas. Outro espaço dedicado à bebida é o Pink Palace, mas com uma diferença: é instagramável e inteiramente destinado ao vinho rosé. Os rótulos são predominantemente portugueses e há piscina de bolinhas cor de rosas, um antigo carro conversível e até um saloon do Velho-Oeste.
Próximo ao nível do Rio Douro, está o The Chocolate Story, maior museu do país nesta temática, cuja fachada branca abriga um museu e uma fábrica de chocolates da marca gourmet Vinte Vinte, que nasceu da construção do próprio museu. É um museu vivo: além de mexer com os sentidos, onde se come cacau e se cheira diferentes variedades do fruto, os visitantes podem ver de perto a fábrica que funciona no meio do museu. A vivência dos dois ocorre ao mesmo tempo, e a fábrica é um exemplo de se mostrar a produção de forma auto-explicativa. Se o ramo de alimentos e bebidas ganha os holofotes, é a vez da moda portuguesa também ter seu lugar no Complexo. Considerada um segmento industrial importante para o norte de Portugal, a moda no museu é dividida em dois andares: o primeiro foca no ramo têxtil em geral e o segundo na cena fashion do país. Nomes emblemáticos têm suas peças à mostra no Porto Fashion & Fabric Museum, onde marcas antigas e outras mais recentes estão lado a lado. O final do museu desemboca em um corredor, com lojas de designers de Porto e de Portugal.
Por fim, a própria história da cidade do Porto é contada no Porto Region Across the Ages, ponto de partida para entender mais sobre o patrimônio histórico e cultural da cidade invicta. Conquistas, invasões, guerras e uma linha do tempo que levaram o Porto a ser o que é nos dias atuais, assim como é possível adentrar num ícone da cidade: uma réplica de um bondinho em tamanho real. No meio de tantas opções culturais, a gastronomia também se destaca como um atrativo no WOW. Os doze restaurantes e bares que se dividem pelo Complexo focam cada um à sua maneira, em técnicas e cozinhas diferentes. A começar pelo The Golden Catch, logo em frente à praça central, que é voltado para peixes frescos da extensa costa do país. Se quiser uma culinária ainda mais tradicional, o T&C é a opção: da cozinha logo abaixo da Escola de Vinho, saem pratos típicos no estilo que toda família portuguesa faz e conhece. As Alheiras e caldo verde são pedidas tradicionais de entrada, enquanto o bacalhau, costela de vitela e a tradicional francesinha do Porto destacam-se entre os principais.
Mais casual, o Pip Restaurant apresenta sopas, saladas, pizzas de forno, hambúrguer e lasanhas em um ambiente semelhante a uma taverna. Dica: os pratos são muito bem servidos e podem ser compartilhados. Para um coquetel ao anoitecer, a pedida é o Angel’s Share, bar vínico, com decoração elegante com um grande painel acima das prateleiras que remete a um anjo. É um local agradável para sentar conversar com colegas enquanto bebe-se um Terracota – drinque autoral que leva whiskey irlandês, cacau, frutos vermelhos e eucalipto. Num patamar acima, o 1828 impressiona pela qualidade, robustez e vistas para o Porto. Focado em cortes nobres, experimente uma bochecha de boi de entrada e depois escolha entre entrecôte, ribeye e até tomahawk, junto de acompanhamentos – como os espargos grelhados e a batata sauté em gordura de pato. O acesso ao WOW é gratuito. As cobranças são feitas apenas para entrar nos museus, nos cursos da Escola de Vinho e no consumo de alimentos e bebidas nos restaurantes. As entradas para os museus variam entre 17 e 25 euros para maiores de 13 anos. Como são vários aparatos culturais que podem ser visitados em um mesmo dia, os combos saem mais em conta: dois museus saiam por 30 euros; três por 38 euros e cinco por 55 euros.