Cidade do PORTO - Gastronomia e Hospedagem parte 3/3
Próximo a margem do Rio Douro, estava o The Chocolate Story, maior museu do país nesta temática, cuja fachada branca abrigava um museu e uma fábrica de chocolates da marca gourmet Vinte Vinte, que nascera da construção do próprio museu. Era um museu vivo: além de mexer com os sentidos, onde se comia cacau e se cheirava diferentes variedades do fruto, os visitantes podiam ver de perto a fábrica que funcionava no meio do museu. A vivência dos dois ocorria ao mesmo tempo, e a fábrica era um exemplo de se mostrar a produção de forma auto-explicativa.
Se o ramo de alimentos e bebidas ganhava os holofotes, era a vez da moda portuguesa também ter seu lugar no Complexo. Considerada um segmento industrial importante para o norte de Portugal, a moda no museu era dividida em dois andares: o primeiro focava no ramo têxtil em geral e o segundo na cena fashion do país. Nomes emblemáticos tinham suas peças à mostra no Porto Fashion & Fabric Museum, onde marcas antigas e outras mais recentes estavam lado a lado. O final do museu tgerminava em um corredor, com lojas de designers de Porto e do resto do país.
Por fim, a própria história da cidade do Porto era contada no Porto Region Across the Ages, ponto de partida para entender mais sobre o patrimônio histórico e cultural da cidade invicta. Conquistas, invasões, guerras e uma linha do tempo que levaram o Porto a ser o que era nos dias atuais, assim como era possível adentrar num ícone da cidade: uma réplica de um bondinho em tamanho real. No meio de tantas opções culturais, a gastronomia também se destacava como um atrativo no WOW. Os doze restaurantes e bares que se dividiam pelo Complexo focavam, cada um à sua maneira, em técnicas e cozinhas diferentes. A começar pelo The Golden Catch, logo em frente à praça central, que era voltado para peixes frescos da extensa Costa do país. Se quizesse uma culinária ainda mais tradicional, o T&C era a opção: da cozinha logo abaixo da Escola de Vinho, saiam pratos típicos no estilo que toda família portuguesa faz e conhece. As Alheiras e caldo verde eram pedidas tradicionais de entrada, enquanto o bacalhau, costela de vitela e a tradicional francesinha do Porto destacavam-se entre os principais.
Mais casual, o Pip Restaurant apresentava sopas, saladas, pizzas de forno, hambúrguer e lazanhas em um ambiente semelhante a uma Taverna. Dica: os pratos eram muito bem servidos e podiam ser compartilhados. Para um coquetel ao anoitecer, a pedida era o Angel’s Share, bar vínico, com decoração elegante com um grande painel acima das prateleiras que remetia a um anjo. Era um local agradável para sentar conversar com colegas enquanto bebia-se um Terracota – drinque autoral que levava whisky irlandês, cacau, frutos vermelhos e eucalipto. Num patamar acima, o 1828 impressionava pela qualidade, robustez e vistas para o Porto.
Focado em cortes nobres, experimente uma bochecha de boi de entrada e depois escolha entre entrecôte, ribeye e até tomahawk, junto de acompanhamentos – como os espargos grelhados e a batata sauté em gordura de pato. O acesso ao WOW era gratuito. As cobranças eram feitas apenas para entrar nos museus, nos cursos da Escola de Vinho e no consumo de alimentos e bebidas nos restaurantes. As entradas para os museus variavam entre 18 e 25 Euros para maiores de 13 anos. Como eram vários aparatos culturais que podiam ser visitados em um mesmo dia, os combos saiam mais em conta: dois museus saiam por 30 Euros; três por 40 Euros e cinco por 55 Euros.
Onde dormir
Hotel IBIS Porto Centro – $$$ - Rua da Alegria, 29 -
A hospedagem num hotel de bandeira IBIS, era uma garantia de qualidade e bons serviços. O hotel da rede francesa Accor primava pela excelência nos serviços e no atendimento aos clientes. O check inn era a partir das 14.00h. e o check out até as 17.00h. Os 77 quartos tinham camas de casal tamanho Queen ou duas camas tamanho King, ar condicionado, TV HD, Wi Fi grátis, um bom banho com amenidades. O café da manhã era servido das 6.30 as 12.00h e os serviços de bar e restaurante funcionavam 24 horas.
HF Tuela Porto - $$$ - Rua Arquiteto Marques da Silva, 200 -
Situado a 10 minutos a pé do Rio Douro, estava localizado no bairro Boavista, a apenas 3 km do centro histórico. As atrações próximas incluiam os Jardins do Palácio de Cristal, que apresentava vista panorâmica do Rio Douro. O Shopping Península ficava a 5 minutos a pé. Todos os quartos eram para não fumantes e possuiam TV a cabo, ar-condicionado, banheiro privativo, TV HD, Wi Fi e serviço de Camareira. Dispunha de bar e o restaurante Pimenta Preta, onde era servido o café da manhã e as demais refeições, serviços de Recepção 24 horas, estacionamento e traslado cortesia ao aeroporto.
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Casas do Porto – apartamentos de excelente qualidade
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Gallery Hostel - era um dos melhores hostels de Portugal
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Pão de Açúcar Hotel – era um hotel muito procurado pelos brasileiros.
Onde comer
Adega São Nicolau - Rua de São Nicolau, 1 -
Ficava próximo à Ribeira, escondido numa travessa, era um dos mais tradicionais restaurantes do Porto. A comida era de qualidade, o atendimento gentil, e a ótima carta de vinhos eram alguns dos motivos de seu sucesso. Na área externa tinha-se uma vista privilegiada da Vila Nova de Gaia e do rio Douro.
Antonio Mezzero - Av. Menéres, 400 – Matosinhos
Produzia a verdadeira pizza napolitana, até à Invicta. Vencedor de vários prêmios, incluindo o título de World Champion of Pizza Napoletana, o pizzaiolo italiano estava instalado em Portugal, há mais de 10 anos, oferecendo o melhor de Itália. Abria de terça a sábado das 12.00 às 14.30 e das 19.00 às 22.30 e aos domingos das 19.00 às 22.30h.
Antunes – Rua do Bonjardim, 126 -
Os bolinhos de bacalhau era a especialidade da casa. Crocantes por fora, macios por dentro e com bastante recheio faziam a alegria dos clientes. O ambiente pequeno, aconchegante, acolhedor e familiar, perfeito para uma refeição entre amigos e família. Os funcionários eram simpáticos e atenciosos, garantindo um serviço impecável.
Brasão Aliados – Rua Ramalho Ortigão, 28 -
Tinha mais duas lojas; Brasão Coliseu e Brasão Foz , Brasão Salgueiro, Brasão Antas e Brasão Leça. O espaço era extraordinário! Aqui os clientes podiam saborear alguns dos melhores pratos da cozinha do Porto. O ambiente acolhedor e convidativo do estabelecimento era o local ideal para um jantar romântico ou uma noite com amigos. Uma das características de destaque do restaurante era sua área de estar ao ar livre, perfeita para desfrutar de uma refeição em uma noite quente de verão.
Cantinho do Avillez - Rua de Mouzinho da Silveira, 166 -
Outro restaurante estrelado do Porto, era o do Chef José Avillez, com sua gastronomia moderna e, ao mesmo tempo bem portuguesa. Háaviaos que apreciavam e elogiavam, em compensação tinha outros detestavam! Por via das dúvidas vá lá e confira !
Caralhau - Praça dos Poveiros, 104 -
O nome já revelava a especialidade: bacalhau. Oferecia uma cozinha incrível, dedicada ao tão português bacalhau. Os bolinhos de bacalhau de entrada eram um espetáculo à parte, servidos quentes e bem fritos. Os funcionários eram atenciosos e agradavam a todos os freqüentadores proporcionando informações detalhadas sobre os vários pratos que serviam.
Casa de Chá da Boa Nova - Rua da Boa Nova, 4450 - 706 - Leça da Palmeira -
Era tudo de bom! Instalada num prédio projetado pelo arquiteto português Alvaro Siza e cardápio assinado pelo Chef Rui Paula, a Casa de Chá era uma recomendação imperdível. Seu restaurante era especializado em pescados e frutos do mar e até em chás....
Casa Portuguesa dos Pastéis de Bacalhau - Campo dos Mártires da Pátria, 108 - Vila Nova de Gaia -
Desde a criação do projeto da Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau, em 2015, a valorização do leite subira 100%, garantindo finalmente a merecida dignidade dos pastores de ovelhas e a continuidade da profissão criadora do queijo da Serra da Estrela. Atualmente com 10 lojas espalhadas pelo país era uma referência turística imperdível. Entre as diferentes opções para um lanche, o Pastel de Bacalhau, recheado com o tradicional queijo da Serra da Estrela era o de maior demanda. Uma delícia. A decoração interna, com grande lustres, contava com a exposição de algumas obras de arte e um pequena biblioteca. No primeiro andar encontrará a primeira edição do único livro publicado ainda em vida pelo poeta Fernando Pessoa. Tinha parede com mural em azulejo e uma miniatura da Ponte Dom Luís e espaço para um registro fotográfico junto ao escritor de tudo vale a pena se a alma não é pequena.
A marca do pastel-croquete-bolinho vinha impressa numa espécie de hóstia, criando aquela impressão de brasão da Família Real. O petisco pode ser recheado ou não com o famoso queijo Serra da Estrela, aquele queijo cremoso feito com leite de ovelha. Se preferir, virá acompanhado de um delicioso café ou uma tacinha de vinho do Porto Taylor’s (pagos à parte), ou um chardonay geladinho. Comi os dois tipos, com e sem queijo e ambos são muito bons!
Lisboa
Rua Augusta, nº 106 e 108 – Metrô Baixa - Chiado (perto do Arco da Rua Augusta, na Praça do Comércio). Abria todos os dias, das 10.00 às 22.00h.
Cidade do Porto
Campo Mártires da Pátria, nº 108 - quase em frente à Torre dos Clérigos. Abria todos os dias, das 10.00 às 20.h.
Casa Expresso – Praça Carlos Alberto, 73 –
Instalada ao lado do restaurante homônimo, eram referência pelas sandes de tasca de rojões e as empanadas de suíno e de fígado com cebolas caramelizadas. No almoço servia, entre outras especialidades, um pratinho de feijoada acompanhado de alheiras com ovos pochê. As opções de sobremesas também faziam a diferença e os preços eram os melhores possíveis.
Casa Guedes - Praça dos Poveiros, 76 e130 -
Para quem apreciava sandubas, o sandes de pernil era emocionante, servido no pão rústico com o pernil quentinho e podia vir acompanhado do cremoso queijo as Serra da Estrela. O ambiente era também uma atração para os visitantes. A Casa Guedes era uma tasca – ou seja, um típico boteco lusitano – instalada em uma esquina da Praça dos Poveiros com o Passeio de São Lázaro, região central do Porto, que havia sido comprada pelos irmão Cesar e Manoel Correia em 1987. Acima do letreiro com o nome da casa, ainda estava afixada a antiga placa luminosa do Snack Bar Guedes, que servia refeições rápidas, como francesinha, cachorro-quente e pernil assado.
Cervejaria e Restaurante Gazela – Travessa Cimo da Vila, 4 -
Os originais cachorros da Cervejaria Gazela eram uma referência gastronômica da cidade. Os clientes esperam pela sua vez para provar esta especialidade no pequeno espaço com balcão em meia lua da Travessa de Cimo de Vila, que mantém a traça original. Aberta ao público em 1962. O exíguo espaço junto ao Teatro São João era muito freqüentado por artistas, o que aumentava a sua projeção no país. Era mencionado em inúmeros roteiros e publicações gastronômicas. Atingira maior notoriedade com a visita de Anthony Bourdain, que gravara no local episódio da série Parts Unknown, em 2017, dedicado a Portugal.
Cervejaria Nortada – Rua de Sá da Bandeira, 210 -
A atração principal continuava a ser a cerveja Nortada, com sete referências disponíveis em garrafa e sob pressão – 7 euros dão direito a degustar quatro rótulos de 10 centilitros. O espaço funcionava como fábrica e bar da marca de Cervejas Portuense. Na casa recém-decorada com azulejos brancos e azul-turquesa, destacavam as caldeiras de brassagem e ebulição de tons cobre.
Escondidinho do Barredo – Barredo - Ribeira
Era preciso estar atento para encontrá-lo, pois ficava quase escondido, conforme o próprio nome. Com apenas seis mesas, a espera era inevitável, mas o ambiente acolhedor compensava. Os bolinhos de bacalhau eram preparados na hora, à vista dos clientes, o que garantia suavidade e sabor genuíno. Não se tratava de um ponto turístico, mas de um local verdadeiramente português, conhecido apenas pelos locais ou pelos turistas que tinham a sorte e a curiosidade de se aventurar por lá.
Francesinha
Circulando por aqui, experimente a francesinha, a iguaria mais famosa da cidade. Era um sanduíche com presunto, linguiça, salsicha às vezes até outras carnes e coberto com queijo derretido. Vinha com um molho à base de tomate, cerveja e a pimenta piri-piri , que lhe dava o toque final. Para acompanhar, peça um fino, como era chamado o chopp de 250 ml. Algumas das melhores francesinhas eram servidas no Café Santiago, Confeitaria Cunha, Barcarola Café, Bufete Fase, Capa Negra II, Brasão Cervejaria, Cervejaria Galiza e O Afonso.
Garden Balthazar Caffé - Avenida de Rodrigues de Freitas, 429 –
Era uma agradável referência para o brunch e lanches do dia-a-dia. Instalado num ambiente moderno, bonito e agradável, também oferecia um brunch para a criançada. Abria das 9.00 às 22.30h. Tinha uma filial em Lisboa na Rua Viriato, 11ª.
Garden Porto Café e Restaurante - Rua de Fernandes Tomás, 985 –
Instalado num ambiente moderno e confortável, era muito bem recomendado para os apreciadores de um bom brunch e das comidas de rua norte-americana e asiática, cheias de waffles, bowls e coqueteis. Era um local charmoso e criativo, ideal para um brunch ou refeições.
Il Fornaio 178 - Rua Francois Guichard, 178 –
As pizzas napolitanas eram altamente recomendadas, em quase todos restaurantes italianos da cidade e este não era exceção. Desde antipasti às pastas ou aos risotos, à carne e às sobremesas, aqui encontraria o melhor da cozinha italiana no Porto. Abria de terça a quinta e domingos das 12.00 as 15.00h e das 19.30 as 23.00h. Às sextas e sábados, das 12.00 as 15.00 e das 19.30 as 23.30h.
Il Pizzaiolo - Rua de Cândido dos Reis, 18 e na Rua de Passos Manuel, 195 - Coliseu –
As pizzas no forno eram deliciosas. Também aqui, os chefs eram italianos e os ingredientes eram dos mais frescos que podiam existir! Abria diariamente das 12.00 as 15.00h e das 19.00 as 23.00h.
MacDonalds - Praça da Liberdade
Aberto em 1995, o restaurante estava localizado no espaço anteriormente ocupado pelo Café Imperial, aberto no Porto nos anos 1930. Era por isso que muitos chamavam este espaço de McDonald’s Imperial. O Café Imperial era conhecido por ser um exemplo de arquitetura Art Déco, com suas linhas retas e grande ostentação. Ao ocupar o espaço histórico, o McDonald’s mantivera a maioria das características arquitetônicas do local. Havia mais duas lojas: Rua do Infante D. Henrique 131 e no Via Catarina Shoping.
Majestic Café – Rua de Santa Catarina, 112 -
Estava ligado à história do Porto dos anos vinte e à tradição dos encontros nos cafés, onde políticos, escritores e intelectuais se reuniam para o debate de idéias. O luxuoso Majestic abrira as portas em Dezembro de 1921 com o nome de Elite, mas logo no ano seguinte seria rebatizado de Majestic, nome que mantinha até hoje. Fora seu arquiteto João Queirós, que criara uma requintada atmosfera de café chic, ao gosto parisiense da época. Verdadeiro exemplo de Café Tertúlia, nele se reunia a intelectualidade portuguesa e tantas outras personalidades que contribuíram para o prestígio de Portugal.
A partir dos anos 60, a transformação do ritmo de vida provocara o declínio destes estabelecimentos e o Majestic não escapara à decadência. Porém, a sua beleza original e o seu significado na cidade do Porto, valeram-lhe a classificação de imóvel de interesse público e património cultural. Assim, em 1994 reabrira com todo o seu antigo esplendor, mantendo o traçado original art noveau, nos magníficos espelhos de cristal de Antuérpia, no chão coberto de mármore indiano, nos bonitos lustres e em todos os pormenores da sua requintada decoração, a que não faltava um piano e um jardim de Inverno, convidando a reviver a fascinante Belle-Époque.
My Coffee Porto – Escadas Codecal, 22 -
Era um Café moderno e aconchegante, com vista para a Ponte Luís I. Tinha um terraço que poderia ser utilizado para o jantar. Abria das 9.00 às 19.00h.
O Buraco - Rua do Bolhão. 95 -
Aqui serviam os pratos mais tradicionais do Porto e região. Os pratos mais pedidos eram as Tripas à Moda do Porto, vitela assada, e outros pratos com peixes e frutos do mar, além de carnes variadas, como de cabrito, porco e embutidos.
O Gaveto - Rua Roberto Ivens, 824 -
Ficava próximo ao Mercado de Matosinhos, era um dos restaurantes mais procurados pelos portuenses, quando a pedida era frutos do mar fresquíssimos. Aproveite para provar os Percebes, uns crustáceos esquisitos, mas cheios de sabor!
O Rápido - Rua da Madeira 194 -
Ficava perto da Estação São Bento, servia comidas típicas e era bem frequentado pelos portuenses. O cardápio contemplava peixes, pratos com bacalhau, polvo e até iguarias tradicionais do norte de Portugal, como Tripas à Moda do Porto e língua ao molho.
Padaria Ribeiro - Praça Guilherme Gomes Fernandes, 21 -
Desde 1878 proporcionava o sabor típico das receitas do passado. Em 1987 os atuais proprietários adquiriram o negócio e ampliaram para unidades em Foz, Ermesinde, Matosinhos e Maia. Por aqui passaram diversas personalidades e John Malkovich escolhera-a como cenário para uma das cenas do seu filme Em Clandestinidade, rodado em 2002.
Restaurante Escondidinho - Rua de Passos Manuel, 144 -
Para provar a gastronomia regional do Porto, num ambiente aconchegantes e com ótimo atendimento e excelente carta de vinhos, a recomendação era este lugar. Havia quem afirmasse que aqui serviam o melhor bacalhau de Portugal.
Restaurante Pombeiros - Rua Capitão Pombeiro, 218 -
A Confraria das Tripas, da cidade do Porto, elegera o Restaurante como ponto de suas reuniões mensais. Entretanto, não era só de tripas que tratavam aqui. A francesinha em massa folhada era uma das grandes especialidades da casa, juntamente com o caldo verde. Tudo isto, em ambiente de recato, quase caseiro, coadjuvado pela simpatia do serviços e pela existência de meias doses a atenuar os preços que justificavam uma visita.
Como entrada, o bazulaque, uma receita de origem antiga, espécie de sarrabulho de miúdos de cabrito. Como opção recomendavam o Sável marinado, em escabeche de cebolas. Na mesma linha caseira, havia muito por onde escolher: arroz de polvo malandrinho, polvo à lagareira, fanequinhas fritas com salada de feijão-frade, peito de vitela assado, costela de vitela barrosã na grelha com batatas ao murro e ainda, o arroz de frango de cabidela, servido num tacho de cerâmica fumegante. E não esqueça que o forte da casa eram tripas, servidas no estilo da nossa dobradinha ou mocotó. Para encerrar os trabalhos, um pudim caseiro Abade de Priscosa vinha bem...
Restaurante Tapa Bento – Rua da Madeira, 222 –
Ocupava um prédio tradicional no centro histórico do Porto, junto à Estação de São Bento. Para os estrangeiros que visitavam a cidade, este espaço tinha características interessantes, desde a arquitetura à promoção dos produtos quase todos locais e de qualidade, nunca esquecendo a simpatia com que eram acolhidos.
Taberna D’Avó - Rua de São Bento da Vitória, 48 -
Situada num ambiente aconchegante, no centro histórico, o restaurante servia comida portuguesa, com um tempero caseiro que poucos ofereciam. Experimente o Bacalhau ao Zé do Pipo. Era recomendado fazer reserva.
Tasquinha Zé Povinho - Rua de Clemente Meneres, 36 -
Para uma comidinha despretensiosa, deliciosa e muito em conta, este era o lugar recomendado. Todos os dias eram oferecidos cinco menus diferentes, pelo valor de 15 Euros. Começava com uma entrada, salada, um prato principal, sobremesa e uma bebida. Economia e comida justa!
Taberna dos Mercadores - Rua dos Mercadores, 36/38 -
Por ser um espaço reduzido, era aconselhável reservar com antecedência. O atendimento era impecável, proporcionando uma experiência acolhedora. Os bolinhos de bacalhau eram o destaque, afirmados pelos clientes como os melhores de Portugal. Crocantes por fora e macios por dentro, eram uma verdadeira iguaria, sempre servidos frescos e quentinhos.
Taberna Santo Antonio – Rua Virtudes, 32 -
Era um ambiente acolhedor, com um pessoal simpático e os bolinhos de bacalhau eram servidos quentinhos, proporcionando uma experiência gastronômica agradável.
Taberninha do Manel - Av. de Diogo Leite, 308 -
Ficava em Vila Nova de Gaia, tinha mesas na calçada, com vista para o Douro e a Ribeira do Porto. Servia alguns clássicos da gastronomia portuguesa, como bacalhau e a alheira, linguiça típica do norte de Portugal.

