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 P A R I S - Novo território muçulmano -
França - parte 1/2

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As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar a capital francesa. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

A capital francesa, outrora charmosa e convidativa, hoje estava se transforrmando  numa grande lixeira física e humana, graças as leis de acolhimento de imigrantes de origens diversas, principalmente os oriundos de países islâmicos, que chegavam aos milhares e tomaram conta do Distrito de St. Dinis, onde já eram a maioria da população. Era uma gente enraivecida, que saia de seu mundo cruel, para infernizar a vida de pessoas que sempre viveram em paz e num harmonioso convívio comunitário.

Essa gente feia e mal encarada, tinha o objetivo explícito de intimidar os residentes, e impor sua doutrina religiosa retrógrada. Não satisfeitos com o desrespeito às leis locais, queriam impor seu modus vivendi na marra, e por conta disso, estavam destruindo ícones da cultura ocidental e ainda, não satisfeitos com suas ações predatórias, invadiram a área central de Paris, jogando lixo por todos os lados, urinando e defecando nas vias públicas, a qualquer hora do dia. A outrora encantadora Paris, não era mais aquela cidade que atraia gente do mundo todo. Enquanto governos de esquerda estiverem no comando, o caos fará parte do cotidiano dessas grandes metrópoles!

 

A França de um modo  em geral, já estava subjugada pelo islamismo. Lamentável ! E para piorar a situação, a capítal francesa estava entre as 10 cidades mais caras no mundo para o turismo. Berço da cultura e da arte, Paris era um destino que ainda merecia ser explorado a fundo e para isso era necessário certo tempo. O ideal era reservar ao menos quatro/cinco dias de estadia na cidade, período que, ainda assim, poderia não ser suficiente, dependendo da quantidade de atrações a serem visitadas. Se tiver coragem de circular pela cidade, enfrente esse desafio ! Para situar os que estava conhecendo a cidade pela primeira vez, uma breve explicação: a capital francesa estava dividida em 20 bairros numerados, os chamados arrondissement. Quanto mais baixo o número, mais centralizado era o bairro. O primeiro arrondissement englobava a área do Museu do Louvre e o entorno da Catedral de Notre Dame. Além disso, o Rio Sena, com seus barcos turísticos em toda a sua extensão, também cortava a cidade em duas partes: a margem direita (Rive Droite) – considerada a mais sofisticada e a margem esquerda (Rive Gauche).

Dicas Gerais

 

Visto – Cidadãos brasileiros não precisavam de Visto de turismo para permanência de até 90 dias na França, e em outros países-membros do Acordo de Schengen. Porém, no momento do desembarque, eram exigidos Passaporte válido e outros comprovantes como passagens de ida e volta, o comprovante de recursos financeiros e seguro-saúde válido em todos os países-membros do acordo. Desde maio de 2021, passaram a exigir comprovação de vacina contra o Corona virus, com um mínimo de 60 dias antes da data de chegada a capital francesa.

 

Quando Ir  - A cidade ainda era agradável em todas as épocas do ano; portanto, a escolha do período de estadia dependerá muito dos gostos e dos objetivos de cada visitante. No verão, as ruas ficavam mais cheias, festivas, e o clima incentivava a caminhadas. Já na primavera, a cidade estaria ainda mais colorida e as temperaturas bem mais amenas. No inverno, o dia começa mais tarde e terminava mais cedo e invariavelmente, era sombrio e entristecido. Se não estiver chovendo ou nevando, tudo bem. Poderá sair para caminhar e curtir o inverno parisiense. Lembrete: todas as cidades grandes,  principalmente, quando nevava, ficava complicado sair para caminhar, por conta da meleca que se formava pelas ruas e avenidas.

Dinheiro – Paris não era um destino barato, principalmente no que dizia respeito a hospedagem, restaurantes e certos pontos turísticos/passeios. Mas isso não queria dizer que a cidade não tivesse opções mais em conta. A moeda local era o Euro e casas de câmbio/caixas eletrônicos podiam ser encontrados em quase todas as áreas.

 

Locomoção – O Metrô era muito eficiente, fácil de usar e a quantidade de linhas atendiam muito bem aos que estivessem visitando a cidade. Mas se tiver a oportunidade (e o clima colaborar), não deixe de explorar a cidade à pé ou de barco nos Cruzeiros que cruzavam o Rio Sena. Evite andar de táxi, porque os engarrafamentos do trânsito eram frequentes e perderá muito tempo. Escolha o Metrô ou os ônibus, que eram bons e estavam por toda parte.

 

Segurança – A capital francesa, em geral, era segura, porém os golpes e furtos estavam cada vez mais frequentes, especialmente nos pontos turísticos e no Metrô. Fique muito atento com a sua carteira, bolsa/mochila e outros objetos de valor, pois os assaltantes podiam roubá-lo da maneira mais sutil possível. Também, não dê confiança a pessoas estranhas. Os batedores de carteira, costumam agir em grupos ou trios, geralmente uma mulher e dois homens. Fique de olho, para não ter que antecipar a viagem de volta. !

 

Chegue Cedo – Paris era uma das cidades mais visitadas do mundo, portanto, era raro encontrar a cidade vazia. A fim de evitar certos aborrecimentos, como as enormes filas que se formavam na porta de alguns pontos turísticos,  era recomendado chegar cedo ou adquirir ingressos com antecedência. Aos que forem a Paris, com o intuito de comer em restaurantes mais disputados, também se recomenda efetuar reservas previamente. Diversos restaurantes, aceitam reservas por meio de websites, e-mail ou telefone.

Biblioteca Nacional da França -  Quai François Mauriac -  

Instalada no antigo palácio do Cardeal Mazarin, desde 1300 formava juntamente com o sítio François Mitterrand, situado no cais François Mauriac, uma das mais importantes bibliotecas do mundo. Antiga Biblioteca Real, o sítio Richelieu albergava coleções prestigiosas como a Música e as Artes do espetáculo, os manuscritos ocidentais e orientais, os mapas e planos, as estampas e fotografias, assim como as moedas, medalhas e antiguidades. Acolhia regularmente exposições temporárias nas suas Galerias Mansart e Mazarine, com ambiente simplesmente maravilhoso. Decorada com o puro estilo barroco, a Galeria Mazarine, construída de 1644 a 1646 pelo arquiteto François Mansart, era ornada com esplêndidos afrescos, pintados pelo artista italiano Giovanni Francesco Romanelli. O mais impressionante era o abobadado prédio Richelieu, que ficava na própria Rue de Richelieu, no Quartier Vivienne.

 

 

 

 

Os Museus

Desde 10º de janeiro de 2013, a instituição pública Paris Musées geria a rede de 14 museus municipais, os depositários das coleções municipais: Museu d'Art Moderne, Maison de Balzac, Museu Bourdelle, Museu Carnavalet – Museu da Historia de Paris, Les Catacombes, Museu Cernuschi - Museu das Arets da Ásia, Museu Cognacq-Jay, Crypte Archéologique do Parvis Notre-Dame, Palais Galliera - Museu de da Moda, Museu do General Leclerc de Hauteclocque e da Libération de Paris;  Museu Jean Moulin, Petit Palais - Museu de Belas Artes, Maisons de Victor Hugo, Museu da Vida Romântica e o Museu Zadkine.

Museu Carnavalet -   Rue de Sévigné,  23 - Marais

Depois de vários anos fechado aguardando reformas, reabriu em 2021. Contando com uma riquíssima coleção com mais de 600 mil itens: pinturas, desenhos, gravuras, posters, vitrais, fotografias, esculturas, objetos  arqueológicos em cerâmica, numismática e mobiliário, todos instalados em 140 salas distintas. Uma ala muito interessante de visitar no interior do museu, era a dos objetos e mobiliários que retratavam a vida da população parisiense, nos últimos séculos inclusive o quarto no qual o escritor Marcel Proust morrera, quando escrevia a obra À La Recherche du Temps Perdu.

 

Para marcar a reabertura, o Museu Carnavalet organizara a mostra Revoir Paris,  com imagens feitas pelo fotógrafo Henri Cartier-Bresson. A exposição  propunha retraçar os laços do fotógrafo com a cidade, onde ele praticamente nascera, vivera e que o alimentara artisticamente. Ele nunca deixara de fotografar Paris, nas pausas entre suas longas viagens. O título Rever Paris evocava justamente o estado de espírito de Cartier-Bresson quando estava na cidade. A exposição, que era cronológica e temática, acompanhava o desenvolvimento de sua carreira, que começara em Paris e, em seguida, madura, quando estava na agência Magnum. Depois vinha o afastamento progressivo da fotografia, quando ele passara a se dedicar ao desenho, no final de sua vida. Não deixe também de passear e relaxar nos jardins do museu, que eram belíssimos. O museu era o mais velho dos museus pertencentes ao município de Paris, datado de 1880. Abria de terça a domingo, das 10.00 às 18.00h. As bilheterias fechavam às 17.15 e às 17.55 para os balcões de vendas. Os quartos fechavam às 17.45h.

MAD - Museu das Artes Decorativas -  Rue de Rivoli,  107 -

Ao contornar o Museu do Louvre, pela Rue du Rivoli, logo se chegava a este centenário museu. Dos 530 mil itens da coleção permanente, 125 mil eram focados na indústria textil, entre roupas e tecidos datados a partir do século III . Em seus 1.500 m2, abrigava mostras temporárias sobre grandes estilista e marcas, como Christian Dior e Hermés.

Maison Gainsbourg -  Rue de Verneuil, 14 - 

A casa onde o celebrado cantor francês Serge Gainsbourg vivera, fora fechada ao público desde sua morte em 1991. Na primavera de 2021, porém, finalmente fora aberta como um museu dedicado à sua vida e obra. O projeto fora liderado por sua filha – a atriz e cantora Charlotte – e a principal atração, certamente seria a famosa e excêntrica área de estar de Serge, com seu piano, o bar art déco e enorme coleção de esculturas.

Museu Bourdelle – Rue  Antoine Bourdelle, 18 – Montparnasse -

Era um museu de arte instalado no antigo estúdio do escultor francês Antoine Bourdelle. O museu abria diariamente, exceto às segundas-feiras. A entrada para as coleções permanentes era gratuita. Camile-Antoine Bourdelle nascera em 1861 e morrera em 1929, fora contemporâneo de Maillol, discípulo de Auguste Rodin e mestre de Giacometti. Ele se tornara um dos maiores escultores da sua geração, aclamado por seus contemporâneos e reconhecido internacionalmente. O Museu Bourdelle oferecia um raro exemplo de atelier de artista que florescera no final do século XIX e início do século XX. Mais de 500 esculturas em mármore, gesso, bronze, pinturas, pastéis, desenhos, da coleção pessoal do artista estavam expostos nas salas e nos jardins do museu. Sem dúvida  um dos espaços mais originais de Paris e onde se poderia apreciar a variedade e a força criativa de um artista excepcional.

Museu das Tulherias e Museu de L`Orangerie

Situado entre a Praça da Concórdia e o Louvre, este jardim datado do século XVI era repleto de fontes, esculturas e verde. Lá também se encontrava um dos museus mais importantes de Paris, o Musée de l’Orangerie, onde se poderia ver de perto as Nymphéas, de Claude Monet.

 

Museu do Louvre – Rue de Rivoli -

O Louvre tinha a mesma ordem de grandeza do Hermitage, de Leningrado. Havia registros que afirmavam que este era o maior museu do Mundo, outros que o colocavam em segundo lugar. Mas era certamente o museu mais visitado do Mundo! Anualmente milhões de visitantes percorriam seus corredores para registrar fotos com a Mona Lisa, provavelmente a obra de arte mais valiosa do Mundo, apesar das suas pequenas dimensões. O seu valor era incalculável e somente era possível observá-la de um perímetro a vários metros de distância. Encontrava-se protegida por um vidro numa instalação de alta segurança. Além da Mona Lisa, a Vênus de Milo, uma das mais famosas esculturas da Grécia e os Apartamentos de Napoleão eram os pontos mais visitados, mas para aceder aos mesmos era necessário percorrer muitos corredores e diversas salas onde eram expostas importantes obras de arte. Durante a II Guerra Mundial, com Ocupação Nazi em Paris, em 1939, quase todas as obras foram retiradas do Louvre e levadas para o Vale de Loire.

 

Museu D`Orsay –  Rue da Légion d'Honneur -

Instalado em uma antiga Estação de Trens, era outra atração imperdível da capital francesa. O local abrigava uma grande coleção de importantes obras, como o Auto retrato, de Van Gogh; as Coquelicots, de Claude Monet; L’homme qui marche, de Auguste Rodin, entre muitas outras obras extraordinárias.

Museu do Exército  - Palácio dos Inválidos

Era parada obrigatória para aqueles que se interessassem por assuntos de guerra, e para os fãs de Napoleão Bonaparte (não deixe de visitar o belíssimo túmulo do Imperador). Durante a visita ao extenso museu militar, era possível realizar um longo percurso através da história mediante diferentes objetos, armas, armaduras, trajes ou material fotográfico. As exposições estavam organizadas de forma cronológica, o que tornava muito fácil seguir o fio da história. Uma das partes mais interessantes do museu continha armas e armaduras de todas as partes do mundo, organizadas segundo sua procedência, embora também resultasse chamativa a extensa área dedicada às duas guerras mundiais. Na zona voltada aos mapas em relevo, era possível ver centenas de maquetes dos Fortes de diferentes localizações. Essas maquetes foram criadas a partir de 1668 para que Luís XVI pudesse realizar seus planos de conquista e o lugar de determinados povoados.

 

Museu Rodin –  A maior coleção do escultor francês Auguste Rodin, poderia ser vista neste museu, inaugurado em 1919, e que abrigava obras importantes e mundialmente famosas, como O Beijo e A Mão de Deus.

Museu Zadkine –  Rue d'Assas, 100bis -

Era um museu dedicado à obra do escultor russo Ossip Zadkine, estava localizado perto do Jardin du Luxembourg, em Les Arques. Zadkine se apaixonara por esta casa no Lot em 1934 e, além de morar em Paris, passara grande parte de seu tempo por lá. Esculturas em pedra e madeira, peças em bronze e faiança, litografias e tapeçarias compunham a exposição. Em uma igreja adjacente se poderia descobrir uma enorme e impressionante obra da pietà. Não abria segunda-feira e cobravam uma taxa de acesso.

Petit Palais - Avenida Winston-Churchil -

Era o Museu de Belas Artes e possuia uma coleção permanente, gratuita, que incluia obras de Delacroix, Toulouse-Lautrec, Courbet, entre outros. Deveria entrar no Petit Palais por duas razões fundamentais: a primeira para admirar a beleza desta arquitetura, do início do século XX, que mesclava a arquitetura art nouveau com o estilo clássico de revestimento de pedras. Repare a porta de entrada, com um maravilhoso trabalho de ferro forjado, e as esculturas da fachada  e no interior do museu, veja os mosaicos do solo, as colunas esculpidas, e as pinturas murais. As salas de exposições se abriam para um jardim interno com belo restaurante que também funcionava como um  Cafeteria. 

Pontos Turísticos

 

Arco do Triunfo –  O monumento ficava de frente para a Avenida Champs-Elysées, tinha 50 metros de altura e diversas esculturas adornando os pilares. Nas paredes do local – um dos pontos mais famosos da capital francesa – também estavam gravados os nomes de batalhas e de Generais de várias guerras.

 

Avenida Champs-Elysées La plus belle avenue du monde, a Champs Elysées era um dos endereços mais movimentados e mais caros de Paris. Eram 1.910 metros de comprimento repletos de lojas de todos os tipos, cinemas, Cafés e restaurantes. Aqueles que curtiam andar à pé iriam gostar do percurso Arco do Triunfo - Champs-Elysées - Praça da Concórdia (onde estava o Obelisco). No caminho, repleto de belas paisagens, aproveite para conhecer o Petit e o Grand Palais, a Ponte Alexandre e o Jardim das Tulherias.

Catedral de Notre Dame Servira de palco de vários acontecimentos importantes, como a coroação do Imperador Napoleão ( por ele mesmo ), a Notre Dame de Paris chegava a receber 10 milhões de visitantes todos os anos. Tanto o interior quanto o exterior da igreja eram belíssimos!. Depois do incêndio, que quase a devastara totalmente, estava em processo de recuperação e as visitas ainda não estavam sendo permitidas. Entretanto, constava que em 2025 as visitas já estariam voltando ao normal.

Grand Palais -

Em março de 2021, após um século de vida agitada, o Grand Palais fechara suas portas para entrar em uma importante fase de obras. Deverá durar até os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024, para a Nave e as galerias ao redor, e até a primavera de 2025 para o resto do conjunto. Os caprichos da história e do tempo tornaram imperativa esta restauração: enfraquecido e fragmentado, o monumento sofria de um estado generalizado de dilapidação. 121 anos após sua criação, o Grand Palais estava escrevendo uma nova página em sua história. Para dar conta dos bastidores deste extraordinário projeto e das grandes etapas que o estruturarão até 2025, serão regularmente partilhados online vídeos, textos fotográficos e gravações áudio, testemunhos deste restauro de rara escala que oferecerá ao Grande Palácio um verdadeiro renascimento. Na Avenue Winston Churchill, de frente para o Sena, as obras do Grand Palais estavam a todo vapor.

Hospital Vaugiraud -   Rue Vaugelas, 10 -

Era um capítulo importante e desconhecido para os brasileiros. Os franceses eram gratos aos brasileiros, pela ajuda humanitária recebida em 1918, ao fim da Segunda Guerra, quando nosso país enviou o navio La Plata, com uma Missão Médica Especial,  com 168 profissionais altamente especializados, para montar um Hospital de Emergência, e ajudar na recuperação dos feridos mais graves. Com demonstração de gratidão, pelo esforço do contingente brasileiro instalados num antigo Convento Jesuita, transformando-o no Höpital du Vaugiraudi, que funcionava até  hoje.

 

Para chegar e ver a placa instalada nos jardins, em nossa homenagem, pegue o Metrô Convention ( Linha 12 ) em direção a Porte de Versailles e desça na Estação Vaugiraud e depois uma pequena caminhada pela rua do mesmo nome até o Jardin du Hôpital de Vaugiraud onde está placa: Aqui se ergueu o hospital franco-brasileiro dos feridos de Guerra, criado e mantido pela colônia brasileira em Paris, como contribuição da causa aliada 1914-1918. Placa inaugurada por ocasião do 80. aniversário da presença da Missão Médica Brasileira Especial na França.

Pére Lachaise – Cemintério -  Rue du Repos, 16  - 

Era a morada eterna de várias personalidades, entre elas o pintor Eugéne Delacroix; o espírita Allan Kardec; o escritor e poeta Oscar Wilde; a cantora francesa Edith Piaf; o líder da banda The Doors, Jim Morrison, entre outros. O local repleto de árvores, esculturas e sepulturas bem elaboradas, recebia uma grande quantidade de turistas anualmente.

Sacré Coeur de Montmartre - (Basílica do Sagrado Coração) –  

Estava localizada no ponto mais alto de Paris e desde a época da ocupação romana, já abrigava templos dedicados a Marte e Mercúrio. A colina de Montmartre havia também abrigado uma capela dedicada a Saint Denis, o primeiro mártir da França. Era um lugar sagrado, de culto e adoração. Hoje  era um dos bairros mais charmosos da capital, conhecido pelos seus Cafés, cabarés e ruas repletas de artistas e de turistas!.  Em 1871, a França fora derrotada pela Alemanha, na guerra franco-prussiana (1870 -1871), marcando a queda de Napoleão III,  e o fim do sistema monárquico francês. Além de perder uma parte do seu território – o que corresponderia hoje à região de Alsácia-Lorena – a França ainda fora obrigada a pagar uma indenização de cinco bilhões de francos de ouro, para cobrir os danos causados à Prússia. 

Com a queda de Napoleão III, iniciava-se a Comuna de Paris, um governo revolucionário, onde mais de 30.000 pessoas foram mortas, e boa parte dos parisienses morreram de fome. Para os católicos, esses tempos difíceis não estavam acontecendo por questões políticas e sim por questões espirituais, era uma punição de Deus. Por isso, eles decidiram construir uma igreja dedicada ao culto do Sagrado Coração de Jesus, como forma de pedir perdão à Deus, pelos últimos eventos e pelas faltas cometidas. Os vitrais originais sofreram com os bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial e foram restaurados em 1946. O sino da igreja, tinha 3 metros de diâmetro e era um dos mais pesados do mundo, com quase 19 toneladas. Para se ter uma visão mais espetacular de Paris, era só subir até o Domo e ter disposição para subir mais quase 300 degraus. A entrada, era pelo exterior da Basílica, pelo lado esquerdo e custava 10 Euros.

 

Saint Chapelle –  Boulevard du Palais, 10 - 

Eram duas capelas construídas entre 1246 e 1248, idealizadas por Luís IX, para receber a coroa de espinhos de Jesus. Na capela superior, o visitante  encontraria as famosas janelas com vitrais, que contavam histórias da Bíblia. E, se o dia estiver ensolarado, o efeito nos vitrais seria um show à parte!

 

Torre du Montparnasse   Avenue du Maine, 33 -

Desde o alto da Torre Montparnasse, que tinha 210 metros de altura, tinha-se uma espetacular visão 360º da capital francesa. Monumentos/pontos turísticos como a Torre Eiffel, a Basílica do Sagrado Coração e Museu do Louvre podiam ser facilmente identificados lá de cima. Em boas condições climáticas, era possível visualizar até 40 quilômetros à frente.

Torre Eiffel – Era o monumento francês mundialmente mais famoso, criado pelo engenheiro Gustave Eiffel, fora inaugurada em 1889. A torre tinha 300 metros de altura, 7,3 mil toneladas de ferro e recebia milhões de visitantes todos os anos. Não deixe de subir ao topo e admirar uma das vistas mais bonitas de Paris!

Gastronomia

Angelina - Rue de Rivolli, 226 -- 
Era uma excelente e típica confeitaria francesa. Era uma das mais famosas e que muito turistas conheciam, e onde parisienses e franceses do interior apareciam para visitar e saborear suas delícias. Estava localizada perto do Louvre, e poderia ser que encontrasse um pouco de fila para entrar. Experimente sentar e tomar um café ou comer um doce no salão interno.

Boulangerie Utopie – Rue  Jean Pierre Timbaud, 20 –

As boulangeries francesas eram o equivalente às nossas padarias e eram especializadas em pães de todos os tipos, costumavam atender apenas no balcão, sem opções de mesas para sentar. Algumas ofereciam mesas para quem desejasse degustar baguetes, croissants, pains de campagne e au chocolat na hora. A Utopie, em 2024, fora eleita a que produzia a melhor baquete da capital francesa.

Café de Flore - Boulevard Saint-Germain, 172 -

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Café de Flore, situado no bairro de Saint-Germain-de Prés, era o local onde o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre produzia e se encontrava com os amigos. Com a companhia de Simone de Beauvoir, Sartre também frequentava o Les Deux Magots. O Café de Flore, maior rival do Les Deux Magots, era o preferido de Pablo Picasso.

Chez L`ami Jean – Rue de Mallar, 27 - bairro de Gros-Caillout - Sétimo Arrondisement -

O restaurante era ideal para os que buscavam algo mais especial. Comandado pelo Chef Stephane Jego, tinha um ambiente incrível, deliciosos pratos e excelente atendimento. Faça a sua reserva com antecedência!

Des Gateaux Du Pain - Boulevard Pasteur, 63 – Montparnasse -

A especialidade eram os doces, os mais lindos e perfeitos de todas as padarias da cidade, mas também eram os mais caros. Os pães também faziam sucesso, mas o local não tinha lugar para sentar. Era comprar e levar. Para chegar use o Metrô Pasteur. Não abria às terças-feiras.

 

Hediard - Place de La Madelaine, 21 - 

Existia desde 1854, e seus atuais proprietários, descendentes do primeiro dono ( Ferdinand Hediard ), criaram  o restaurante La Table D`Hediard, com uma cozinha famosa, além de oferecer uma variedade incrível de queijos, vinhos, temperos, chás, cafés do mundo todo, geléias, compotas e uma infinidade de outras opções para o bom gourmet.   

La Cantine de Belleville - Boulevard de Belleville, 108 - Metrô: Belleville (Linhas 2 ou 11) -

Era uma brasserie, com comida tradicional francesa e a velha  formule: entrada + prato principal +  sobremesa, por um preço fixo. Cada fórmula, saia em média por 20 Euros no jantar e a 15 euros no almoço. Funcionava das 9.00 às 2.00 da madrugada. ​Alguns pratos recomendados: sopa de marrons, Tartare de Boeuf, Andouillette (fraldinha com batatas assadas e molho de  mostarda), Faux Fillet (Contrafilé ao molho de pimenta e batatas assadas) e Lasanha. E para finalizar a experiência, o Crème Brûlée, Mousse au Chocolat, ou Cheesecake Coulis de frutas vermelhas. 

 

La Felicità – Parvis Alan Turing, 5 - 
Era um dos 9 restôs do grupo italiano Big Mamma,  este ficava ao lado do maior pólo de StartUps da Europa,  a Station Of – era necessário agendar horário. Havia um Tour de turismo com duração de 1 hora, que terminava  ao lado do La Felicità.

La Fregate – Avenue Ledru-Rollin, 30 - Quai-de-la-Râpée-Gare-de-Lyon -

Ficava próximo aos museus D`Orsay e Orangerie, era um bom restaurante e Café aconchegante, com um cardápio repleto de delícias.

Le Pareloup - Rue Beaugrenelle, 16 - Metrô: Charles Michels (linha 10) -

Era um Bistrô especializado em carnes de excelente qualidade, e também servia a tradicional fórmula básica, a 20 Euros. Até dezembro de 2019 tinha uma atendente de origem portuguesa, e também oferecia cardápio em português. Entre os pratos mais conhecidos, estava a salada de queijo de cabra regada ao mel, as ostras frescas Jean d`Cancale, o foie gras e alguns pratos à base de carne de frango.

Le Procope - Rue de l'Ancienne Comédie, 13 -

Fundado em 1686, era considerado o primeiro Café literário do mundo. Fora erguido numa antiga casa de banhos turca, por um italiano radicado na capital francesa, onde funcionava até hoje. Estava situado próximo ao teatro Comédie-Française e virara point de artistas. No primeiro andar havia uma mesa que fora ocupada pelo filósofo iluminista Voltaire. Além dele, frequentavam a casa Jean de La Fontaine, Balzac, Beaumarchais, Verlain, Rousseau e Victor Hugo

Le Refuge des Fondues - Rue des Trois Frères, 17 -

Dica para os que desejassem experimentar uma fondue em Paris, mas sem gastar muito. O ambiente era inusitado, com mesas enormes e que ocupavam praticamente todo o espaço, além das bebidas que eram servidas em divertidas mamadeiras de plástico.

 

Le Relais de L`Entrecôte - Boulevard du Montparnase, 101 -

Oferecia suculentos steaks bovinos envoltos em um molho misterioso, salada e as batatas fritas mais sequinhas e crocantes da cidade. Este era o menu do restaurante que fazia sucesso e estava sempre lotado. As sobremesas  também eram excelentes!

Le Train Bleu - Place Louis Armand - Gare de Lyon -

Estar no Le Train Bleu era praticamente voltar alguns anos e chegar na Belle Époque francesa, graças à sua maravilhosa decoração. As cadeiras, mesas e demais móveis eram de época e a decoração de madeira e dourado davam o toque especial. Contava com duas salas onde estava o restaurante e também uma área de bar com salões. Era um passeio tanto gastronômico quanto cultural. Mas era preciso fazer a reserva para garantir uma mesa!  Esse era um daqueles restaurantes em que se aproveitava não só a comida, mas toda a experiência, porque era impossível não se apaixonar pela elegância do ambiente que remetia a luxuosos passeios de trem daqueles que vemos na televisão com mesa posta e louça impecável.  Abria das 7.30 às 22.30h para o Bar e o restaurante funcionava das 11.15 às 15.00h e das 19.00 às 22.30h.

 

Les Pilosophes  Rue Vieille du Temple, 28 -

Situado numa esquina do Le Marais,  era um charmoso restaurante com um cardápio especial. Boas pedidas, eram a tábua de queijos, o steak tartare e o tradicional Boeuf Bourguignon, deliciosa carne ensopada, cozida ao vinho. Depois do almoço ou jantar, não deixe de explorar a área em volta, com suas ruazinhas charmosas que proporcionavam um pouco de conhecimento do modus vivendi do parisiense.

Mokus l’Écureuil - Avenue Kléber, 116 -  
Era uma boa pizzaria muito bem localizada, próximo da Torre Eiffel, o valor era bem justo e serviam uma pizza muito boa. Funcionava no esquema service continue, ou seja, onde se pode chegar a qualquer hora que todos os itens do cardápio estariam disponíveis.

Muscovado – Rue Sedaine, 1 –

Criado por duas irmãs filipinas, Quina e Francine Lon, o Muscovado era para quem buscava somente um café com panquecas ou um brunch completo com granola, torradas com pasta de abacate, ovos, salmão defumado com ovos de codorna, geléias caseiras, molho holandês, e cafés deliciosos. Não abria nas terças e quartas e para chegar use o Metrô Bréguet-Sabin – linha 5. Ficava numa ruela escondida e próxima da Praça da Bastilha.

Patisserie Stohrer  - Rue Montergueil, 51 – Rue Cambronne, 95 e Rue de Levis, 58 -

Em 1725, Louis XV casara-se com Marie Leszczynska, filha do Rei Stanislas, da Polônia. Fora quando o Chefe pâtissier polonês Nicolas Stohrer, mudara-se também para Versalhes para acompanhar a então Rainha. Cinco anos mais tarde, em 1730, Stohrer abrira sua própria loja na Rue Montorgueil. Em sua cozinha, criara e aperfeiçoara doces maravilhosos para a alegria da grande Corte. Nascia então a Confeitaria mais antiga de Paris. Stohrer foi o grande criador da sobremesa, Baba au Rum, e Ali-Baba, regado com Rum e coberto com creme de baunilha e uvas secas e o Baba chantilly. Para chegar use o Metrô  Senter ( linha 3 ) ou Metrô Ettiéne Marcel, linha 4. Era uma recomendação expressa para quem apreciasse doces finos, diferentes e de alta qualidade!

Quartier Latin – Cluny La Sorbonne

Era um dos melhores lugares para curtir Paris, principalmente no período da noite. Sentar em um restaurante ou bar e pedir um vinho, aproveitar da música e apresentação de artistas de rua… Era muito Paris!

 

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