top of page

PAMPLONA  - A Festa de San Fermin - Espanha 



 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 




 

ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir  de 2025, ainda sem data para início dos procedimentos.. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

História de Pamplona –
 

A primitiva povoação basca de nome Iruña, já na Idade do Ferro foi implantada para sua defesa, numa zona de socalcos junto ao Rio Arga. Chegaria no ano 75 a.C. o General romano Pompeu, que estava a caminho da guerra contra Sertório e o primitivo assentamento militar dera origem à cidade romana de Pompaelon. Por volta dessa mesma época, o geógrafo grego Estrabão citou, em sua obra Geographia, a mais antiga referência sobrevivente da cidade: depois, acima de Jacetania, ao norte, estava a nação dos Bascos, cuja principal cidade era Pompaelon, a cidade de Pompeu. No século V, a pequena Iruña estava sob o domínio dos Visigodos, que chegaram a estabelecer um Bispado. Já em 711, foram os muçulmanos que invadiram a cidade, aqui se instalando. Em 778, Carlos Magno arrasou as muralhas de Pamplona, ​​fato que deu origem à Batalha de Roncesvalles, que tinha sido interpretada como a semente do pequeno Reino de Pamplona, que teve Íñigo Arista como seu primeiro Rei.

 

As Muralhas

Ao visitar as áreas medievais da Espanha, inclua as muralhas de Pamplona e a Fortificação Renascentista da Cidadela. Não deixe de dar um passeio admirando seus mais de cinco quilômetros de percurso. Sem dúvida, uma região única para quem gostasse de planos urbanísticos carregados de história.
 

Catedral de Santa Maria e Museu de Tudela - Calle Dormitalería, 1 -  

Era o principal monumento da cidade e um dos mais notáveis ​​de Navarra. Em estilo gótico, destacava-se sua espetacular Portada do Juízo, uma mistura de românico e gótico e seu claustro românico, um dos espaços mais ricos em história artística da Catedral. O acesso era a partir do Museu Tudela, situado no Palácio Deanal, junto à Catedral e que também continha uma coleção de ourivesaria.
 

Festa de San Fermín

Era uma tradicional festa religiosa realizada em homenagem a São Firmino, entre os dias 6 e 14 de julho. A festa inseria-se em uma ancestral tradição ibérica relacionada aos touros, considerados como representantes das forças da terra. Caracterizava-se principalmente por dois momentos: o Encierro, a conhecida corrida de touros pelas ruas da cidade; e o Txupinazo,  momento de aglomeração dos participantes para o estouro de fogos, mas que modernamente se tornara o momento da festa em que os celebrantes permaneciam nas ruas, regados a uma grande quantidade de álcool. A festa iniciava-se ao meio-dia de 6 de julho, quando o Prefeito da cidade e as autoridades religiosas apareciam na sacada da Câmara de Pamplona, na Praça Consistorial, e o txupinazo, um tipo de fogo de artifício, era lançado. Aos gritos de San Fermín!, San Fermín!  os celebrantes acenavam um lenço vermelho ao alto, lenço este que seria posteriormente colocado em seus pescoços durante os noves dias de festejos, que eram acompanhados de música, dança e bebidas. À tarde havia uma procissão em que a trupe de Gigantes e Cabezudos, era acompanhada pela Pamplonesa, uma banda que tocava uma única música, Vals de Astrain. Após essa procissão, havia uma missa na Igreja de San Lorenzo.
 

No dia seguinte, Gigantes e Cabezudos eram acompanhados em desfiles pelos Kilikis e os Zaldikos. Os Gigantes eram bonecos de mais de três metros que representavam reis de quatro continentes ou raças do mundo. Os reis eram precedidos por sua escolta de Cabezudos, Kilikis e Zaldikos. Os Cabezudos eram os bonecos sérios, que não dançavam, e precediam os Gigantes, destacando-se por suas enormes cabeças de cerca de dois metros de diâmetro. Já os Kilkis e os Zaldikos eram uma espécie de cavaleiros dos reis, que se destacavam pelas pilhérias e perseguição às crianças. Os desfiles ocorriam durante todos os dias de festa. A Praça Consistorial era posteriormente tomada por uma multidão que festejava ao som de música, danças, champanhe (a cava) e vinho. A bebida era utilizada tanto para a ingestão quanto para banhar as pessoas ao lado.
 

Monumento Encierro/Entzierroa  –  Avenida Roncesvalles –

O Monumento Encierro, que desde sua inauguração em 2007 se convertera em um dos principais marcos da cidade, tinha um extenso percurso histórico que se iniciava em 1991 e culminava em 2007 com a execução por Rafael Huerta do projeto final, no marco do processo de pedonalização e embelezamento da Avenida de Carlos III. O conjunto escultórico era composto por dezenove figuras;  sendo seis touros inspirados no ferro de Victorino Martín, três cabrestos e dez corredores, que imortalizavam em bronze patinado, um instantâneo da corrida rápida ao passar pelo trecho da Calle Estafeta, cujo piso de paralelepípedos em uma ligeira inclinação simulava a superfície do monumento. O grupo recolhia os vários incidentes que ocorrem na corrida dos touros, desde os cavalariços que abriam a corrida e conduziam a manada, aos que já passaram por ela, sem esquecer os corredores caídos pelo chão - um deles um auto-retrato do artista- e para aqueles que derrotavam os chifres. Assentava-se sobre uma plataforma de betão armado, revestida a telha idêntica a do piso da Avenida de Carlos III.

 

Museu Arqueológico de Andelos – Mendigorria -

Estava localizado na cidade de Mendigorría, a meio caminho entre Pamplona, ​​Estella e Tafalla, na Zona Média de Navarra. Tinha como objetivo explicar como se vivia nesta cidade, cujo apogeu remontava aos séculos I e II d.C. O prédio era articulado internamente em torno de uma galeria central, orientada segundo o eixo leste-oeste, análogo à direção seguida pelos decumani ou eixos perpendiculares da cidade romana. Possuia duas alas bem diferenciadas: a zona de serviços arqueológicos, dedicada ao trabalho de campo, que integrava um laboratório, uma oficina e um armazém, e a zona museológica para visitantes, com Recepção, espaço expositivo e sala de projeções audiovisuais. Através de 8 painéis, eram explicados os diferentes aspectos da vida na cidade romana, como o urbanismo, as comunicações, o sistema hidráulico, os banhos públicos, modos de vida e crenças.

 

Possuia uma grande vitrine que abrigava materiais recuperados na escavação, juntamente com reproduções e configurações em painéis retroiluminados. O tema geral da mostra era a vida na cidade, explicada em diferentes blocos monográficos: origem da vila, primeiros contactos com a civilização romana, arquitetura e modos de vida como o trabalho profissional e artesanal, o adorno pessoal, o lazer e o enxoval doméstico Esta vitrine era acompanhada por uma recriação da figura do Deus Pan, utilizada no logotipo do site. A área expositiva era complementada por uma grande maquete de oito metros quadrados que representava a cidade e a sua envolvencia à escala, desde a barragem até ao Rio Arga. O modelo mostrava a cidade, a vila, a ermida, a água e o museu. Visitas podiam ser feitas em Janeiro, fevereiro, março, outubro, novembro e dezembro as sextas e sábados, das 10.00 as 14.00h e das 15.00 as 18.00h. Aos domingos era das 10.00 as 14.00h.

 

Museu da Universidade de Navarra – Campus Universitário -

Instalado no prédio projetado por Rafael Moneo, oferecia uma coleção de arte contemporânea com quadros de artistas como Tàpies, Picasso, Kandinsky e Chillida. Também possuia um importante acervo de fotografias. A coleção de arte contemporânea incluia obras de artistas espanhóis da segunda metade do século XX e de autores estrangeiros de grande reconhecimento. Destacavam-se Antoni Tàpies, Pablo Picasso, Vasili Kandisnsky, Eduardo Chillida, Mark Rothko e Pablo Palazuelo. Os conjuntos fotográficos abrangia mais de 14.000 imagens e 100.000 negativos compreendidos entre o século XIX e a atualidade. Alguns fotógrafos presentes eram Robert Capa, Agustí Centellés, Jean Laurent, Rolan Fisher e Pere Català.

 

Museu das Eretas – Calle Seretas, 2 –

O Museu ocupava o vão central do prédio que servira para a Fábrica de Conservas Sagarcho. Uma aldeia fundada no século VII aC aguardava a sua visita para lhe mostrar como se vivia na Idade do Ferro. Este era o sítio arqueológico Las Eretas, localizado em Berbinzana, uma cidade localizada nas margens do Rio Arga, na Zona Média de Navarra, a poucos quilômetros de Tafalla, Olite, Estella, Puente la Reina e Artajona. O local mostrava os restos de uma cidade fortificada dos séculos 6 e 4 aC. C., onde também foram recriados um troço de muralha, uma torre e uma casa da época que se poderia ver, explorar e conhecer com a ajuda de diversos meios de comunicação num moderno museu monográfico onde se conservavam os enxovais e exposto e restos materiais recuperados durante a sua escavação arqueológica. Este sítio, classificado como Bem de Interesse Cultural, mantia-se aberto aos fins-de-semana e feriados durante todo o ano. Era um dos antecedentes mais antigos encontrados no Alto Ebro de uma fortificação cuja morfologia vigorava sem grandes alterações até meados da Baixa Idade Média. Visite a Berbinzana e saiba como viviam homens e mulheres há 2.500 anos ao longo do Rio Arga.

 

Museu das Musas  da Villa de Arelano –

A beleza e a perfeição técnica que algumas composições alcançavam na época romana, tornavam-nas dignas do nome de mosaicos. Denominação que vinha do termo opus musivum, obra inspirada nas Musas. Um magnífico pavimento com decoração figurativa era o emblemático Mosaico das Musas, atualmente no Museu Arqueológico Nacional, que decorava uma sala octogonal identificada como museum, local de estudo e atividades intelectuais. Apresentava um emblema circular central circundado por nove compartimentos radiais, em que aparecia cada uma das nove Musas, acompanhada de um mestre, nome que se referia a poetas, filósofos ou personagens dedicados a atividades intelectuais.

 

Em cada um dos compartimentos surgia, como pano de fundo, a representação de uma villa bem como diferentes exemplares de vegetação diversa que serviam de moldura às diferentes musas acompanhadas pelo mestre, como Calíope, musa do Oratório, acompanhado por Homero; Terpsícore com lira, musa da dança, acompanhada de um jovem; Melpomene, em atitude declamatória, musa da tragédia; Talía, musa da comédia, acompanhada de Menandro, representante da nova comédia; Euterpe, musa da música e da dança; Clio, musa da história, acompanhada pelo historiador Cadmus; Urania, musa da astronomia.

 

Museu de Educação Ambiental San Pedro  -  Calle Enrrolazar –

Ocupava parte das instalações do Mosteiro de San Pedro, em La Rochapea, e tinha como objetivo divulgar e valorizar os recursos naturais, sensibilizar e educar para o respeito ao meio ambiente. Promovia aulas interativas de acústica: conjunto de mecanismos projetados para compreender conceitos básicos de acústica (geração, transmissão e percepção do som). Havia exposição permanente estruturada em torno de três conceitos: recursos naturais, intervenção humana no ambiente e desenvolvimento sustentável, com oito áreas temáticas.
 

 

Museu de Navarra – Calle Santo Domingo, 47 – térreo –

Instalado no antigo Hospital de Nuestra Señora da Misericórdia, em  seu interior existia uma ampla mostra de peças que o levavam a percorrer cada uma das etapas da história da comunidade local. As obras incluiam o mosaico romano, do Triunfo de Baco, do século I, os capitéis românicos da antiga Catedral de Pamplona, ​​o Baú Moçárabe, de Leyre e o retrato do Marquês de San Adrián, obra de Francisco de Goya. Guardava uma surpresa no seu interior: uma antiga igreja que hoje albergava algumas das obras mais representativas do Barroco e do Renascimento navarro. Uma das peças do espólio do Museu era o biombo colonial seiscentista do Palácio dos Condes de Guendulain, peça de excepcional importância artística e que não se encontrava em exposição permanente por motivos de conservação. A tela personificava quatro continentes em alegorias femininas, hiper sexualizadas e racializadas como mulheres brancas, tornando-se um símbolo da forma dominante de conhecimento.  Abria de terça a sábado das 9.30 as 14.00h e das 17.00 as 19.00h. Aos domingos e feriados abria das 11.00 as 14.00h.


Museu de Orrega/Roncesvalles –

Situado ao nordeste da comunidade de Navarra e a 47km de Pamplona, Roncesvalles era o ponto de partida dos peregrinos da era moderna, rumo a Santiago de Compostela. Centro religioso e monumental, Roncesvalles exibia entre seu patrimônio histórico e artístico a colegiada, na qual se destacavam sua magnífica igreja e a imagem da Virgem, ambas de estilo gótico; a igreja de Santiago, também gótica, e a do Espírito Santo, românica; além de seu interessante museu e do antigo hospital de Itzandegia abrigava também o Museu de Arte Sacra da Real Colegiada de Santa María. A exposição apresentava um vasto espólio de talha, telas, bem como diversas peças de ourivesaria, entre as quais se destacavam o Evangeliário em prata românica, uma arca de talha dourada gótico-mudéjar do século XIII, o relicário conhecido por Xadrez de Carlos Magno e a esmeralda de Miramamolín, troféu conquistado por Sancho VIII - o Forte, na Batalha de Las Navas de Tolosa.


Centro de Interpretação das Fortificações de Pamplona -  Calle Emilio  Arrieta  - esquina Calle de Aralar – Forte de São Bartolomeu -

O Forte fazia parte de um ambicioso projeto elaborado em 1726 pelo Engenheiro Verboom, que foi apenas parcialmente executado ao longo dos século XVIII. Os quartéis abobadados que aqui se encontravam foram feitos para proteger tropas e mercadorias, dos efeitos de qualquer bombardeio.  Em tempos de paz, serviam para preservar a história das fortalezas e tudo que as rodeava. Durante o ano de 2010, o Forte de San Bartolomé foi restaurado, funcionando como Centro de Interpretação das Fortificações. Oferecia as informações necessárias para se conhecer as muralhas e os elementos que as compunham, e para compreender a evolução de Pamplona ao longo dos séculos.  
 

O conteúdo do Centro era distribuído em cinco porões:
 

Caserna 0 - Acolhimento e informação do centro de interpretação;

Caserna 1 - A evolução das paredes. A Pamplona que hoje vemos era o resultado de um processo histórico em que as muralhas tiveram um papel especial. Através de vários painéis e de um vídeo de 10 minutos, mostrava a evolução das muralhas desde o século XII até a atualidade;

Caserna 2 - Estratégias defensivas. O desenvolvimento defensivo das fortificações, respondia à necessidade de se proteger de armas, cujo alcance e poder destrutivo se tornaram de difícil contenção. Nesta sala, explicava de forma mais técnica os elementos defensivos, partes e funções do complexo amuralhado;

Caserna 3 - O lado humano. A importância militar e estratégica de Pamplona, ​​o seu caráter de fortaleza tiveram uma influência significativa nos seus habitantes, nos seus ofícios, costumes e modos de vida. Através de 5 personagens de diferentes épocas, se poderia ver como mudou o modo de vida em Pamplona;

Caserna 4 - Outras fortalezas - Muitos dos engenheiros militares que trabalharam em Pamplona ao longo dos séculos também construíram outras fortalezas pelo mundo. Algumas das mais representativas eram mostradas neste espaço. As visitas podiam ser realizadas de 1º de setembro a 7 de outubro aos sábados das 11.00 as 14.00h e das 17.00 as 20.00h. Aos domingos era das 11.00 as 14.00h.

 

Museu do Ocidente da Catedral de Santa Maria -  Calle Curia -

Concebido com base no livro Qu'est-ce que l'Occident?, escrito pelo filósofo francês Philippe Nemo, o Ocidente podia ser comparado a uma mesa sustentada por quatro pilares: Atenas, Roma, Jerusalém e o espírito germânico. A mesa superior representava a Reforma Gregoriana, fundamento da cultura ocidental. A exposição fazia uma viagem pela história e pelo desenvolvimento da cultura ocidental, com o objetivo de estimular a reflexão e o encontro de vários mundos.

 

Existem quatro períodos/conjunturas:

  • Antiguidade: a escolha entre a tradição pagã e a fé cristã;

  • Idade Média: resistência contra as invasões Viking, Húngara e Islâmica;

  • Idade Moderna: renovação e expansão do Ocidente contra a fragmentação e a secularização;

  • Contemporaneidade: um retorno aos valores da cultura ocidental contra o relativismo do tempo atual.


Abrigava a expressão artística dos diferentes períodos. Experimente a Batalha de Navas de Tolosa, ouça as vozes dos Monges e veja os vestígios arqueológicos escondidos sob o piso da Catedral.  A entrada no Complexo monumental gótico mais importante de Navarra, permitia visitar não só as dependências da Catedral, mas também a casa dos Sineiros e a exposição Occidens, destacada que foi em Nova York, com o prêmio de Melhor Exposição do Mundo. A requintada seleção de peças e o seu tema, O que é o Ocidente? , faziam desta exposição uma visita obrigatória para os amantes da cultura.
 

Museu do Carlismo -  Calle 27, 29 – Palácio do Governador -

Objetivava preservar e divulgar a história do Carlismo em Navarra e na Espanha, focando na perspectiva histórica dos séculos XIX e XX. Instalado no Palácio do Governador, que desde 2000 abrigava grande parte do legado histórico que o Partido Carlista cedeu ao Governo de Navarra. A coleção era dividida em dois andares: o primeiro expunha as obras que mostravam o Carlismo, desde suas origens até 1977, tratadas de diferentes áreas. No segundo andar, era apresentada a exposição temporária, que se renovava anualmente. Na história do Carlismo, a cidade de Estella foi nomeada Corte do pretendente Carlos de Borbón y Austria-Este; para seus seguidores, Carlos VII. Em 1997, o Parlamento de Navarra concordou com a criação do Museu e Centro de Estudos do Carlismo. Em 2000, a Câmara Municipal de Estella adquiriu o chamado Palácio do Governador para ser a sede do projetado Museu do Carlismo e doou-o ao Governo de Navarra, neste mesmo ano o Partido Carlista cedeu ao Governo de Navarra seu histórico acervo documental e artístico, para integrar o Museu.
 

Museu Etnográfico do Reino de Pamplona – Casa Fantikorena - Calle San Salvador, 24 -  Arteta -

Abriu sua exposição ao público na cidade navarra de Berrioplano, em 1964, por iniciativa do escultor Joxe Ulibarrena Arellano. Em 1974, foi reorganizado por seus filhos, até que em 1982 a Fundação Mariscal Pedro de Nabarra ampliou as colaborações e atividades do museu com sua proteção. O acervo da família Ulibarrena foi progressivamente melhorando e aumentando. Em 1986 o museu mudou-se para a cidade de Arteta, onde foi reaberto por José Miguel de Barandiarán e patrocinado pela Câmara Municipal do Valle de Ollo. Em outubro de 2016, o museu comemorou seu 30º aniversário na Casa Fantikorena. Em 2017, alcançou o reconhecimento como coleção museográfica permanente pelo Governo de Navarra. Em 20 de abril de 2020, o patrono J. Ulibarrena faleceu, aos 96 anos. A família Ulibarrena-Herce continuava com o projeto museológico e as atividades deste espaço aberto ao público graças à colaboração do Governo de Navarra.

 

Museu Jorge Oteiza – Calle La Custe, 7 – Alzuza – Egués –

Conservava a coleção pessoal de Jorge Oteiza, um dos criadores mais significativos da escultura do século XX. O artista doou sua coleção pessoal em 1992, o que permitia a criação do Museu Oteiza. Continha uma seleção representativa de sua obra, composta por 1.650 esculturas, 2.000 peças de seu laboratório experimental, e numerosos desenhos e colagens. Esta era uma das mais extensas coleções monográficas de arte contemporânea e um luxo para o turismo cultural em Navarra. O prédio em que estava instalado, um grande cubo de concreto avermelhado, era obra de um dos amigos e colaboradores mais próximos do artista: o arquiteto navarro Francisco Javier Sáenz de Oiza.
 

Museu Pablo Sarasate – Palácio do Condestável – Calle Maior, 2 - 

Instalado numa mansão, com um enorme pátio interno, foi construída em 1530 pelo IV Conde de Lerín e foi ligada por herança à casa Ducal de Alba, que posteriormente a doou a diferentes instituições da cidade. Durante o século XVII e parte do século XVIII, foi residência do Arcebispo, para mais tarde ser sede dos Paços do Concelho, entre 1752 e 1760, enquanto se completava o novo prédio. Uma das reformas mais marcantes foi a união das duas fachadas por um chanfro com mirantes, que permitia uma boa visão das ruas Prefeito e Jarauta. Era a primeira esquina da Cidade Velha. Entre ambas as fachadas, um nicho guardava uma imagem sentada de San Saturnino, do século XVIII. Abria a visitas de segunda a sexta-feira, das 9.00 as 22.00h. Aos sábados e domingos, das 9.30 as 14.00h e das 17.00 as 21.00h.

 

Palácio dos Reis de Navarra -  Calle 2 de Maio –

Era o antigo palácio dos reis de Navarra e atualmente servia como Arquivo Geral de Navarra. O prédio servira como Palácio Real e Episcopal, entre os séculos XII e o início do século XVI, quando o Reino Navarro foi anexado por Castela. O palácio passou então a ser a residência dos vice-reis e posteriormente foi a sede da Capitania-Geral, depois do Governo Militar até 1971, após esse período esteve abandonado até ser restaurado para instalar o Arquivo Geral de Navarra.
 

Palácio Ezpeleta -  Calle Maior, 65 –

Era  um prédio do século XVIII que atualmente era também sede da Escola de Educadores e da Escola Oficial de Línguas à Distância. A construção do palácio começou em 1709,  para a família de Agustín de Echeverz (Marquês San Miguel de Aguayo), Governador e Capitão-Geral do Novo Reino de León, no vice-reinado da Nova Espanha. Era sob o espírito do Iluminismo que Pamplona renovava os seus prédios, demolindo boa parte das casas dos séculos anteriores. Nesta fase de grande atividades construtivas, irrompera com força um urbanismo interessado nas vistas panorâmicas, nas grandes praças e parques e na disposição cenográfica dos conjuntos monumentais.
 

Portal de France -  Caminho de Xacobeo - Praia de Caparroso –

Declaradas Monumento Nacional e com um percurso de mais de cinco quilômetros, as muralhas e a Cidadela de Pamplona constituiam um dos mais interessantes e bem conservados complexos militares renascentistas da Europa, sendo um dos mais importantes recursos turísticos da cidade. Pamplona também preservava um centro histórico de traçado medieval formado por três burgos, Navarrería, San Cernin e a Vila de San Nicolás, que se uniram em 1423 quando Carlos III concedeu-lhe o Privilégio da União.

 

Praça de Touros Monumental  - Plaza Hemingway, s/n –

Inaugurada em 1922 e localizada no Paseo Hemingway, tinha capacidade para 20 mil. Era a maior praça de touros de Navarra e a terceira maior do mundo, em número de espectadores. Era conhecida pelos encierros e pelas corridas de touros das Sanfermines, que aconteciamm todos os anos diariamente, entre os dias 7 e 14 de julho. Por vezes era usada para concertos e outros espetáculos. As visitas podiam ser feitas de terça a domingo das 11.00 as 14.30h.

 

Praça do Castelo -

No sul da Cidade Velha, encontrava-se esta praça emblemática. Também conhecida como a sala de estar dos pamplônicos, era considerada o coração da cidade e o centro da vida social dos habitantes. Visite-a e sente-se em uma das suas inúmeras esplanadas para desfrutar um frito pamplonico: uma iguaria típica da cozinha navarra.

 

Prefeitura

A fachada da Prefeitura tinha suas origens no ano de 1423, embora o atual prédio tenha sido reconstruído em 1951. Tratava-se de um lugar privilegiado no coração de todos os pamplonicos, pois era o palco onde o Chupinazo ( queima de fogos ) era lançado a cada 6 de julho, para anunciar o início de San Fermín.

 

Rua Estafeta

Era um dos principais locais onde se realizvaam as corridas de touros das  Festas de San Fermin. Era uma rua estreita que tinha várias de lojas e bares típicos da cidade. Procure  visitá-la numa quinta-feira para aproveitar o juevintxo: uma atividade em que muitos bares da cidade ofereciam um petisco e uma bebida (vinho ou zurito) por dois Euros. Diversão e prazer gastronômico são garantidos.
 

Onde dormir

Hotel Pamplona Plaza - $$$ -  Avenida Marcelo Celayeta, 35 -

Situado junto à Estação Ferroviária de Pamplona, ficava a 10 minutos a pé da Cidade Velha, onde começava a corrida de touros de San Fermín. Os quartos eram confortáveis e modernos, tinham ar condicionado, televisão HD com canais por satélite e um bom banho e amenidades de cortesia. Servia um ótimo café da manhã. O acesso a internet era cortesia assim como o estacionamento.

 

Maisonnave - $$$ -  Calle Nueva, 20 –

Situado no centro,  seus quartos dispunham de TV full HD via satélite e banheiro privativo, acesso a Internet e a academia e a sauna. Servia um bom café da manhã e seu restaurante oferecia pratos típicos da cozinha regional. Tinha uma Cafeteria Nespresso,  disponível 24 horas.

 

NH Pamplona Iruña Park - $$$$ -  Arcadio Mª Larraona, 1 –

Localizado ao lado do Parque Yamaguchi, no bairro de San Juan, os quartos modernos, com ar-condicionado, ofereciam um menú de travesseiros, Wi-Fi gratuito e TV HD. Os banheiros incluiam um secador de cabelo. Servia um bom café da manhã e o restaurante Navarran oferecia opções da culinária local e internacional. Os hóspedes podiam desfrutar do acesso gratuito a academia, localizada no 11º andar. Tinha quartos com acessibilidade para PNEs e estacionamento privativo.

  

Onde comer

 

Cerveceria La Mejillonera  – Calle Navarreira, 12 – 

Era bar, cervejaria e restaurante especializado em pratos das cozinhas espanholas e mediterrânea, principalmente em pescados e frutos do mar. Aceitava pedidos para levar.

El Churrero de Lerin – Calle Estafeta, 5 –

Durante boa parte do ano era um lugar tranqüilo, localizado em uma rua movimentada. Mas entre 6 e 14 de julho, passava por uma transformação, especialmente após as corridas de touros de São Firmino. Eram formadas extensas filas do lado de fora da minúscula loja, para comprar chocolate quente e churros.

Iruna Prost Bar Restaurante Frankfurt & Bier -  Plaza Bispo Irurrita – 

Este simpático bar de influência alemã ficava a 15 minutos a pé do Casco Viejo, ao lado da Avenida de Bayona. Como estava sempre cheio, aceitava reservas e pedidos para levar. Tinha mesas em espaço interno e externo e a acesso para cadeirantes.

La  Mesa  dos Tres  Reyes  - Calle Garcia Castãnon, 14 -

Era um bar de tapas e restaurante, com cardápio abrangente, com ofertas do dia e pratos de qualidade típicos de Navarra. A relação qualidade/custo era muito boa, assim como o serviço. Estava localizado no centro e havia estacionamentos nas proximidades. A cozinha era comandada pelo Chef Mikel Ceberio.

Pasta Beatriz – Calle Estafeta, 20 –

A aparência externa não era atrativa, mas seu interior chamava a atenção pelo aromas de pratos bem elaborados. Empilhados em prateleiras havia todos os tipos de quitutes, que iriam deixar os mais gulosos com água na boca. Os moradores faziam fila para comprar seus produtos da confeitaria e padaria, onde se destacavam as deliciosas madalenas e os churros.

 

PAMPLONA.jpg
PAMPLONA 2.jpg
PAMPLONA 3.jpg
bottom of page