top of page

OSLO  -  Noruega - parte 2/3

OSLO 4.jpg
OSLO 2.jpg
OSLO 3.jpg
OSLO 2.jpg
OSLO 1.jpg
OSLO 11.jpg

 

Portão de Karl Johans - centro

Parque Ekeberg  - Kongsveien, 23 - 

 

Unindo perfeitamente natureza e arte, outra  atração da cidade era este Parque, com mais de 100 mil m2, localizado no alto de uma montanha, ao longo do fiorde da cidade, oferecendo uma espetacular vista panorâmica de Oslo. Em meio à fauna e à flora riquíssima do lugar, que diariamente atraiam os locais a um passeio relaxante após o trabalho, havia um parque de esculturas dedicado às mulheres, com 31 obras de arte. Para os apreciadores da arte, reunia obras como A Vênus de Milo, de Salvador Dalí; La Grand Laveuse, de Pierre Auguste-Renoir; O Casal, de Louise Bourgeois; Marilyn, de Richard Hudson e Mulher Reclinada, de Fernando Botero.

Todas as obras de arte estavam aqui graças a Christian Ringnes, um magnata imobiliário local apaixonado por arte que, em 2005 ao comprar o restaurante Ekeberg, doou dezenas de milhões para criar o parque de esculturas que foi inaugurado em setembro de 2013. Dentro do parque ainda existia um museu também com entrada gratuita. Uma curiosidade sobre Ekeberg, era que foi exatamente daqui que Edvard Munch viu a paisagem que pintou em O Grito e também sentiu a angustia que resultou naquela imagem desesperada do famoso quadro.

Segundo a historiadora inglesa, Sue Prideaux, autora do livro Edvard Munch: Behind the Scream, em um final de tarde no parque, o artista visualizou o mais belo pôr do sol, mas ao mesmo tempo viu de longe o manicômio onde Laura, sua irmã mais nova, estava internada por causa de sua esquizofrenia. Ao lado do lugar ficava um matadouro, onde animais berravam ao serem mortos. Os gritos dos pacientes do Hospício se misturavam aos dos animais e assim acabara sendo criado um dos quadros mais famosos da história da humanidade.

Portão de Karl Johans - centro

Era a principal Avenida de Oslo, que ia desde a Estação Central até  o bairro comercial central e chegava ao Palácio Real. O arquiteto Snøhetta redesenhou a paisagem urbana histórica para criar espaços públicos e verdes mais envolventes para os pedestres, e melhorar o gerenciamento de águas pluviais e o pavimento da paisagem urbana. Além de sua beleza plástica, era um agradável ambiente para uma caminhada tranquila e inesquecível. 

 

Vigeland Park

 

Era o maior parque de esculturas de um único artista no mundo. Com 212 estátuas de pedra, bronze e ferro fundido, o lugar que expunha obras de Gustave Vigeland, artista que muito provavelmente nunca tenhamos ouvido falar, irá deixá-lo surpreso de tão maravilhoso. O parque era o resultado da obsessão artística de um homem dedicada a forma humana, unido a um tema que lhe intrigava que era a morte, ou melhor: nascer, crescer, envelhecer e morrer.

Gustav trabalhou durante quase 20 anos para criar todas aquelas esculturas, de 1924 a 1943, e as doou para a cidade de Oslo. Cada uma delas varia na representação dos seres humanos em situações cotidianas, mas sempre em torno da família. Entre os destaques do parque estavam A Fonte, que foi originalmente concebida para ser colocada em frente ao Parlamento norueguês. A escultura magnífica que consistia em 60 relevos de bronze individuais, cada uma representando um estágio diferente da vida humana, desde o nascimento até a morte. O Monolito era o ponto principal do parque. Era uma escultura altamente simbólica de 14 metros, composta por 121 figuras humanas entrelaçadas, destinadas a representar o desejo de alcançar o divino. A escultura demorou mais de 14 anos para ser concluída e não apenas envolveu o trabalho do próprio artista, assim como de outros três escultores convidados.

A Roda da Vida era um relógio de sol que representava a eternidade, com quatro figuras humanas e um bebê, fechados em círculo e flutuando em harmonia. A pequena estátua de uma criança fazendo birra, batendo os pés, era considerada a obra mais famosa do parque e também do artista, a Sinnataggen (garoto bravo). Tanto que era comparada à Mona Lisa do país e todo norueguês conhecia pelo nome. A obra fazia tanto sucesso no parque que estava gasta de tanto que as pessoas a tocarem para fazer selfies. Em 1992 roubaram o garotinho bravo e apenas o pé esquerdo permaneceu. Ele foi encontrado onze dias depois, jogado em um estacionamento e, diziam as más línguas, que estava ainda mais bravo. Vândalos tentaram seqüestrá-lo novamente em 2004, mas não conseguiram. Visitar Vigiland, além de um mergulho direto na arte, chegava a ser até um pouco comovente. Principalmente se  estiver disposto a fazer algumas reflexões sobre como a vida podia ser simples. O artista deixava isso bem claro, era só olhar ao redor.

A história da Tumba Emmanuelle

Emanuel Vigeland construira o prédio em 1926, para abrigar suas pinturas e esculturas, mas decidira mais tarde que o prédio serviria como seu túmulo. Todas as janelas estavam muradas, e suas cinzas deveriam repousar em uma janela acima da porta. Em consonância com seus ídolos italianos, Emanuel chamara o prédio de Tumba Emmanuelle.

 

 

 

Onde comer

Havia mais de duzentos pontos de alimentação para todos os gostos e bolsos. Eram vários restaurantes sofisticados e outro tanto de cafeterias e lanchonetes recomendados. A grande maioria, eram de origem árabe, turca, americana, japonesa, vietnamita, indiana e de países do leste europeu. Como o pessoal nórdico não era muito ligado na culinária, os poucos restaurantes típicos eram os mais sofisticados e caros. A propósito: os preços por aqui não eram os mais simpáticos!

 

Café & Restaurante Skansen – Rådhusgata 32 – Centro

Era um tradicional Café e restaurante instalado na área central.

Carmel Grill – Dronningens gate, 27 – ao lado da Catedral

Sugerido para quem estivesse com o orçamento limitado. A comida era bem feita, o falafel e o kebab eram duas opções muito bem recomendadas.

 

Espresso House - Cort Adelers gate, 16 -  

Era uma excelente Cafeteria muito bem localizada e point jovem da cidade  para os apreciadores da rubiácea. O atendimento era muito bom e a variedade de cafés de primeira linha e os lanches eram os destaques do local.

 

Icebar – Vasaplan, 4 -

Para quem ainda não conhecesse o conceito, Icebar era um local onde todas as paredes, balcões, cadeiras e copos eram feitos de gelo. Era uma experiência extraordinária, onde o visitante recebia roupas e luvas especiais para se proteger do frio de -7ºC, no interior do bar. A entrada não era barata e, além disso, para uma visita apenas, durava somente 15 min. O ingresso custava 220 SEK e incluía um drinque com ice, por supuesto.

Olivia Stranden, 3 – ficava num pólo gastronômico junto ao porto

Era um restaurante italiano que estava sempre cheio e tinha a melhor comida da cidade. As pizzas eram deliciosas e o risotto era maravilhoso. Em Aker Brygge exisiaem dois restaurantes Olivia. Os preços não eram muito altos – conseguia-se comer por cerca de 20€ por pessoa, sem bebidas alcoólicas.

Restaurante & Bar Aifur - Ranked #46  - Gamla Stan -

Era um restaurante Viking muito bem decorado e envolto em atmosfera ímpar, capaz de transportar os clientes para outros tempos. Os garçons se apresentavam fantasiados, músicas temáticas, iluminação com rusticidade específica, tudo muito bem planejado. Faça a reserva com antecedência pois o lugar era muito concorrido.

Vesuvio Caffe – Bierrgaardsgate 29 B hanshaugen –

Era outra excelente pizzaria que também se destacava pelas maravilhosas tortas e outras sobremesas típicas do sul da Itália. Também servia outros pratos da cozinha italiana.

Onde dormir 

Comfort Hotel Xpress Central Station -   Fred Olsens gate, 11 -

Ficava bem de frente pra Estação de Trens e bem no centro da cidade, perto de tudo e o local era excelente.Os quartos eram bons e o café da manhã também. Como a rua onde o hotel estava instalado servia somente para acesso de veículos públicos, para quem chegasse de carro ficaria um pouco complicado. Tinha estacionamento.

Radisson Blu Hotel Nydalen - $$$$ -  Nydalsveien, 33 – Nydalen –

Estava situado às margens do Rio Aker, em frente à Estação de Metrô Nydalen. O centro da cidade ficaca a 10 minutos de Metrô. Os quartos eram modernos,  dispunham de frigobar, TV a cabo, cafeteira elétrica, acesso gratuito a internet e cofre eletrônico. Alguns incluiam uma área de estar. O restaurante N 33, com cardápio nórdico e mediterrâneo, funcionava para almoço e jantar. Tinha quartos para hóspedes PNEs. O café da manhã também era uma boa referência de seus hóspedes.

Scandic Biporten - $$$ -  Jernbanetorget, 6 –

Situado no centro a apenas 1 minuto a pé da rua comercial Karl Johans Gate e da Arena Oslo Spectrum,  ao lado da Estação Central, que oferecia conexões do trem expresso Flytoget para o Aeroporto. O hotel ficava no mesmo prédio do Shopping Byporten.  Tinha confortáveis quartos com decoração em estilo escandinavo, Wi-Fi gratuito, TV full HD, comodidades para chá e café. A loja 24 horas contava com refeições mais leves, lanches e mantimentos para um lanche no apartamento. Dispunha de quartos para PNs e para famílias, um excelente café da manhã e estacionamento.   

 

Scandic Grensen - $$$ -  Grensen, 20  -  Centro

Com uma localização central, ficava a 2 minutos a pé da rua comercial Karl Johans e a 10 minutos a pé da Estação Central. Os quartos eram decorados com bom gosto e incluiam TV de LED com canais via satélite e conectividade USB, banheiro com amenidades de banho gratuitas e secador de cabelo. Todos os quartos ofereciam acesso gratuito a internet.

 

Scandic Solli - $$$$ - Parkveien, 68 - Frogne –

Ficava a 5 minutos a pé do Palácio Real. Oferecia Wi-Fi gratuito, café da manhã orgânico, uma loja 24 horas, academia e  sauna sem custo adicional. O movimentado bairro de Aker Brygge ficava a 500 metros. Os quartos tinham TV de tHD a cabo, e alguns incluiam uma vista da cidade ou do mar. O restaurante V Solli Bar, servia pratos da culinária internacional. Um café da manhã especial para crianças era servido nos fins de semana. Oferecia quartos para não fumantes, facilidades para hóspedes com mobilidade reduzida, quartos para famílias, estacionamento e um ótimo café mda manhã. A propósito: A Scandic era uma tradicional rede hoteleira nórdica e em todos seus hotéis o café da manhã era uma de suas atrações, além da excelência na prestação dos serviços.

 

OSLO 16.jpg
bottom of page