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OSLO  -   Terra dos Vikings e dos Fjordes -  Noruega -  1/3  

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As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta bela cidade nórdica. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui.. 

ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir  de 2025, ainda sem data para início dos procedimentos.. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

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Oslo era a capital da Noruega, a Capital Verde da Europa de 2019, e o melhor destino de 2018. Combinava natureza com clima urbano, valorizando arquitetura moderna, arte, ciclistas e pedestres. A maior cidade do país, reunia a essência de uma cidade pequena com o entretenimento de um centro cosmopolita.

 

O Oslo Pass dava literalmente passe livre para explorá-la: o visitante tinha acesso a todos os excelentes transportes públicos (ônibus, trem, bonde, barcos) e a atrações variadas, como o Jardim Botânico, um concerto ou a famosa Ópera House! Experimente a Holmenkollen Ski Museu & Torre, onde ficava a torre de salto de esqui mais antiga do mundo ou o Museu do Navio Viking, onde se via algumas dessas icônicas embarcações do passado norueguês. Outra sugestão era o Munch Museu, com obras de Edvard Munch, pintor norueguês de maior expressão mundial e famoso pela tela O Grito.

 

Família Real norueguesa

Conhecer a casa da família Real norueguesa – atualmente lar do Rei Harald V e da Rainha Sonja – era um passeio interessante para se fazer na cidade. Bem diferente de Londres, onde o máximo de proximidade que os plebeus chegavam do Palácio de Buckingham, era até as grades, em Oslo o Palácio Real era uma atração acessível a todos. Não havia muros ou grades, e os turistas posavam para fotos, praticamente junto a porta principal.

O palácio de estilo neoclássico, tinha 173 cômodos e fora concluído em 1849, era cercado por um parque com lagoas, estátuas e gramados. No verão, havia visitas guiadas à parte interna e era possível conhecer várias salas, incluindo o closet, uma sala de espelho, a sala de banquetes e a capela do Palácio. Menos badalada que em Londres, mas tão fascinante quanto, a mudança da Guarda Real era uma tradição que atraia os turistas e acontecia diariamente às 13.30h, faça chuva (e as chances eram grandes) ou faça sol. A cerimôniava durava cerca de 40 minutos.

Os Vikings

Os Vikings tinham uma relação direta com a história da Noruega. Havia quem acreditasse que eles não passavam de lendas, por conta de histórias de batalhas sangrentas pela Europa, que mais pareciam invenções do que realidade, mas eles realmente existiram e eram cruéis e   sanguinários. Para saber um pouco mais a respeito deste povo tão peculiar, era recomendado visitar o Vikingskipshuset, museu que abrigava três navios vikings originais do século IX, muito bem conservados. Descobertas entre 1867 e 1903, as embarcações possuiam 95% das madeiras originais, e foram batizadas em homenagem aos locais onde foram encontradas: Gokstad, Oseberg e Tune.

Culturalmente, os Vikings enterravam seus líderes em barcos, junto com seus pertences e os cobriam com argila para proteger a madeira e o corpo contra a decomposição. Desta forma, eles acreditavam que estavam protegendo a pessoa, na vida após a morte. De certa forma, eles estavam realmente certos, pois fora justamente devido a todo este cuidado, que estes três navios puderam ser encontrados e assim fora possível recuperá-los e saber um pouco mais sobre este povo. Além dos barcos, o museu também possuia esqueletos de guerreiros Vikings, e artefatos em exibição, como camas, trenós, vestimentas, ferramentas e utensílios domésticos.

Cultura, sustentabilidade e natureza

A premiação foi concedida à cidade devido aos menores índices de pegadas de carbono do mundo, transporte público excelente, planejamento urbano colocando os pedestres em primeiro lugar e um compromisso real com a produção sustentável de alimentos e espaço verde. Oslo era a prova de que um bom planejamento urbano permitiria que a população tivesse uma excelente qualidade de vida e acesso à natureza mesmo vivendo em uma metrópole.

Catedral de Oslo - Karl Johans Gate, 11 -

Proporcionava um lugar sereno e onde se poderia participar de um serviço religioso, acender uma vela e concluir uma oração. A igreja barroca do século XVII, foi restaurada ao seu interior original, em 1950, no nono centenário de Oslo. Conheça o autêntico retábulo, com a pintura da Última Ceia, o púlpito e a pia batismal entalhada em folhas de acanto. Durante a restauração, o piso fora revestido com pedras de mármore e alvenaria, e todos os móveis foram reformados. Ao visitar, olhe para cima e veja as pinturas do teto, obras de um artista norueguês do século XX, que retratam diferentes cenas da vida de Jesus Cristo.  Em seu interior eram apresentadas pinturas de teto,  do artista do século XX, Hugo Lous Mohr, e vitrais de Emanuel Vigeland.

Centro Nobel da Paz Brynjulf Bulls plass, 1 -

Estava localizado num antigo prédio do século XIX, da Estação Ferroviária ocidental. O centro começara a operar em 2005 e sua cerimônia de abertura contara com a presença da Família Real Norueguesa. Estava localizado nas proximidades da Câmara Municipal, onde o Prêmio Nobel da Paz era concedido anualmente. Não era um fato, que o prêmio por méritos, no campo da promoção da paz no mundo fosse apresentado em Oslo, requeria algumas palavras de explicação. Todos os outros prêmios Nobel eram concedidos na Suécia - as decisões sobre os prêmios de física e química, eram tomadas por membros da Real Academia Sueca de Ciências, decisões sobre prêmios em medicina, pelo Instituto Karolinska, e de literatura pela Academia Suíça.

O visitante poderia conhecer sobre a vida do fundador do prêmio, bem como sobre os vencedores individuais e organizações internacionais premiadas. Quanto ao próprio Alfred Nobel, podia parecer fascinante olhar para sua história. Embora todos soubessem que aquele Nobel inventara a dinamite, nem todo mundo estava ciente disso, que a fortuna deste industrial havia crescido na indústria de armas. Além de Alfred Nobel, dê uma olhada no perfil das pessoas do Centro, que receberam o Prêmio Nobel da Paz. Entre as pessoas homenageadas estavam Al Gore  Austen Chamberlain, George Marshall, René Cassin, Henry Kissinger, Lech Walesa, Elie Wiesel, Thomas Woodrow Wilson, Yasser Arafat, e mais recentemente Barack Obama. Entre as organizações premiadas estavam, por exemplo, a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, UNICEF, Organização Internacional do Trabalho, Médicos sem Fronteiras e, finalmente, a Agência Internacional de Energia Atômica. O arquiteto britânico David Adjaye, o designer americano David Small e vários outros artistas, contribuíram para tornar o centro um motivo interessante para visitar. Estava localizado em uma antiga Estação de Trens, de 1872, perto da Prefeitura de Oslo e com vista para o porto.

Cruzeiro a Oslofkjord – 2 hs. com almoço

Desfrute de um almoço tradicional com camarão, ao estilo de fiorde, a bordo de um navio à vela, enquanto navegava pelo Oslofjord, apreciando belas paisagens naturais num percurso de duas horas, Navegue pela Hovedøya em direção a Nesodden e por estreitos e baías passando por Vassholmene e Bygdøy. Circule pelos pontos turísticos mais interessantes do fiorde, e veja as encantadoras casas de verão e os balneários.

Estábulos da Rainha Sonja  -  Parkveien, 50 -

Estava localizado nos antigos estábulos reais, e faziam parte do Palácio que não era aberto ao público. Renovados para a inauguração do Estábulo de Arte, agora apareciam como eram em seu apogeu - nos anos entre guerras, quando o Rei Haakon e a Rainha Maud, mantinham aqui seus cavalos. Exposições variáveis ​​eram montadas no Art Stable.

Farol Dyuna

Construido em 1875 e automatizado em 1956, era um Farol costeiro, localizado sobre um recife, ao sul de Bygdøy, no Oslofjord, no município de Oslo. Era um convite para registrar belas imagens e até para uma selfie.

Fiorde de Oslo

Era  uma porção da Costa invadida pelo mar, que dava lugar a canais de água salgada que se abriam entre cadeias montanhosas, originando uma paisagem única. Em 2005, a Unesco declarara os fiordes noruegueses Patrimônio da Humanidade, pela beleza de suas cascatas, glaciais, bosques e montanhas. A variedade de relevo e forma dos fiordes, proporcionava opções de visitas: de barco, fazendo uma trilha, ou num sobrevôo. O fiorde de Oslo, se estendia ao longo de 100 quilômetros de longitude e abrigava diversas ilhas. Do mar, se poderia ver a paisagem verde característica dos fiordes, bem como as típicas casas coloridas dos povoados de pescadores. Para um passeio completo, escolha ir de barco, contornando a península de Bygdøy, navegando junto às pequenas ilhas do fiorde, como Lindøya ou Hovedøya. 

Fortaleza de Akershus - ficava junto a ponte elevada de Kongens - 

Era um ótimo lugar para descobrir a história da cidade, e desfrutar de um dia de verão. A construção do Castelo e Fortaleza de Akershus, foi iniciada em 1299, sob o domínio do Rei Håkon V. O castelo medieval, que fora concluído em 1.300, tinha uma localização estratégica, no final de um promontório e resistira a uma série de cercos ao longo dos tempos. O Rei Christian IV determinara a modernização do castelo e sua transformação em Castelo da Renascença e residência Real. Visitas guiadas à Fortaleza, estavam disponíveis ao público no verão, e começavam no Centro de Visitantes da Fortaleza.  Acolhia estes museus: Museu das Forças Armadas, Museu da Resistência da Noruega e o Museu da Prisão.

Akershus também fora uma prisão, com uma seção conhecida como The Slavery,  porque os prisioneiros podiam ser alugados para trabalhar na cidade. Já abrigara muitos rebeldes e criminosos ao longo da história norueguesa. Pessoas conhecidas que foram presas, incluiam o autor Gjest Baardsen, e o ladrão similarmente idealizado Ole Høiland . Além disso, muitos dos primeiros socialistas noruegueses, apoiadores de Marcus Thrane também passaram uns tempos nas celas de Akershus. 

 

Fortaleza de Oscarsborg  - Husvikveien, 1443  - Oscarsborg -

Fazia parte da cidade de Drøbak, sendo a sua principal atração e estava localizada sobre duas ilhas em frente a cidade. Servia como proteção para a cidade, quando sua construção fora iniciada durante o reinado de Christian IV. A construção fora concluída em 1644, e entrara em dezuso até 1814, durante a guerra com a Suécia. Durante o século XIX, participara de outras batalhas, fora restaurada e fortificada e servira como defesa ao Exército da Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. 

Galeria das Mini Garrafas - Kirkegaten, 10 –

Possuia a maior coleção do mundo, de garrafas em miniatura, com um total de 53.000 garrafas das quais 12.500 estavam em exibição em mais de 50 instalações. O museu tinha 1.500m2, com espaço de exposição distribuído por três andares. A história das pequenas garrafas começara em 1961, quando Christian tinha apenas 7 anos de idade. De seu pai viajante, recebera sua primeira garrafa - uma garrafinha vazia, com a marca Gordons Dry Gin. Esta garrafa de presente, seria o início do que mais tarde se desenvolveria num museu diferente, um playground, um ponto de encontro e um universo que era incomparável em qualquer outro lugar. O tataravô de Christian fundara a Cervejaria Ringnes, em 1877, e o interesse pelas garrafas deveria ter começando nessa época.

Galeria Nacional da Noruega  -   Universitetsgate, 13 -

Inaugurada em 1837, a Galeria Nacional da Noruega possuia a maior coleção de pinturas e esculturas do país. Em suas exposições podiam ser vistas tanto obras clássicas quanto numerosas peças de arte moderna. Em um primeiro momento, o museu se instalara no Palácio Real de Oslo, onde permanecera até 1882. A partir desse ano, fora inaugurado um novo prédio, desenhado especialmente para abrigar sua extensa coleção. A coleção da Galeria Nacional era a maior da Noruega e contava com mais de 4.500 pinturas, aproximadamente 1.000 esculturas e uma infinidade de desenhos, gravuras e obras gráficas. Algumas das peças mais importantes do museu eram O Grito e A Madonna de Edvard Munch, ainda que a maioria das obras do pintor norueguês se encontrasse no Museu Munch. A Galeria Nacional também contava com excelentes obras de grandes artistas internacionais, como El Greco, Picasso, Van Gohk e Monet. Os horários de visitas eram de terça a sexta, das 10.00 as 18.00 horas (quintas até as 19.00 horas) e as sábados e domingos das 11.00 as 17.00h. 

 

Hovedoya -

 

O fiorde de Oslo abrigava um conjunto de ilhas, às quais se poderia chegar de Ferry a partir da cidade: um destino perfeito para um dia relaxante no mar, na praia ou junto a natureza. Em cinco minutos, chegva-se a Hovedøya, onde se poderia visitar o Mosteiro Medieval. Era  fácil chegar às ilhas no verão, tomando-se um Ferry na Estação de Barcas, na península de Vippetangen, perto de Aker Brygge, aos pés do Forte Akershus. A linha 92 saia para Hovedøya, Lindøya e Nakkholmen, de hora em hora e a linha 3 levava a Bleikøya, Gressholmen, Lindøya e Hovedøya. No inverno, o Fferry saia cinco vezes por dia. A linha 94, só levava a Langøyene no período de verão, que ia de maio a agosto. 

Igreja Sagene – Dannevigsveien, 17 -

Era uma das igreja mais robustas e proeminentes de Oslo  construída em estilo revival gótico pelo arquiteto Christian Fürst, em 1891, dispondo de 600 lugares. A fonte e o paisagismo ao redor da igreja foram construidos de 1891 a 1895, e reformados a partir de 1923. O retábulo, fora executado pelo pintor Christen Brun e mostrava a retirada de Jesus da cruz. Na escada do Coro, havia um grande afresco batismal com uma pomba, o símbolo do Espírito Santo, criado por Carsten Lien, em 1919, e restaurado em 1959. Seu belo púlpito era octogonal, construido em pinho e datava de 1890.

 

A igreja possuia vários vitrais, e uma grande rosácea, acima da entrada principal, quatro janelas no meio do Coro, com motivos do Antigo e do Novo Testamento. Próximo do navio da igreja estavam seis janelas de vitrais, cada uma exibindo dois apóstolos com ornamentos estilizados, instalados entre eles. Os vitrais foram criados pelo mestre do vidro G. A. Larsen, e desenhados por Sigurd Nilsen. A igreja era destacada por seus órgãos, e o principal, que tinha 35 vozes e era do ano de 1891, sendo o único órgão de Hollenbach, remanescente na Noruega. Outro órgão da igreja fora colocado no Coro em 2015. A igreja tinha três sinos, criados pela empresa alemã C. Albert Bierling, de Dresden, em 1891. A Igreja de Sagene, fora considerada Patrimônio Cultural pelo Diretório Norueguês de Patrimônio Cultural.

Khartoum – Centro Contemporâneo de Arte -  Bernt Ankers gate, 17 –

O Oriente Médio era uma região dinâmica e mutante, moldada por realidades históricas, sociais e políticas mutáveis. E a África também. A investigação das histórias e artes dessas regiões, era uma investigação das artes e histórias do mundo. O Khartoum - KCAC, era uma iniciativa de arte conceitual, fundada por Fadlabi e Karin Erixon, com foco em arte contemporânea e novas mídias. O centro deveria estar localizado em Cartum, uma cidade que sempre fora um ponto de encontro, entre a África e o Oriente Médio, desde o dia em que fora fundada por Ibrahim Pasha, do Império Otomano, em 1821. A cidade com raízes africanas no Reino de Nubia e Kush, e sua cultura árabe e islâmica, sempre foram um solo fértil para crises de identidade, conflitos políticos e influências de pan-árabes e pan-africanistas, simultaneamente. Era uma ponte entre os dois, e uma fronteira ao mesmo tempo. Uma parede que os separava e uma janela para que ambos se olhassem.

 

Por enquanto, o centro estava baseado em Oslo, era um centro cultural no exílio, esperando pela volta da democracia e trabalhando para que isso acontecesse. O principal objetivo do KCAC, era motivar e desenvolver projetos discursivos, provenientes da África e do Oriente Médio, preenchendo a lacuna entre eles e o resto do globo. O KCAC cultivava uma nova compreensão das artes na África e no Oriente Médio, em relação a todos os aspectos de nossa vida e culturas atuais. O centro tinha como objetivo ajudar artistas sudaneses, a entrar em contato com seus pares em países vizinhos, ajudar artistas africanos a aprender mais sobre as artes no Oriente Médio e vice-versa,  era uma plataforma para as artes de ambas as regiões, em Oslo.

 

Obras primas

 

Nas proximidades da Ópera, estava sendo erguido  um museu dedicado ao pintor Edvard Munch, criador do icônico e angustiante quadro O Grito. O mais reconhecido artista norueguês, talvez seja o responsável pela obra mais enigmática desde Mona lisa. Ironicamente, se ninguém nunca entendeu porque a musa de Da Vinci sorri, era justamente no país em que as pessoas eram consideradas as mais felizes do mundo, que aquela forma humanóide gritasse tão desesperadamente. Inaugurado em 2020, o prédio era totalmente em vidro, com 13 andares, 60 metros de altura e também se estendiam outros 60 metros, abaixo do nível do mar. Eram mais de 40 mil objetos associados ao famoso pintor, espalhados pelo novo espaço.

Atualmente, já existia um museu em homenagem a Munch na cidade, situado no bairro de Tøyen, aberto em 1963 para comemorar o 100º aniversário do artista. No entanto, depois do roubo de dois quadros do local, em 2004, O Grito e A Madonna, ambas recuperadas posteriormente, (uma delas com danos irreparáveis), o Conselho da cidade de Oslo decidira construir um  museu mais seguro. Enquanto isso, quem quizesse conhecer o quadro O Grito, deveria visitar a Galeria Nacional, outro belo museu da cidade. Curiosamente, o endereço era outro lugar de onde O Grito fora furtado. Se existisse algo de engraçado nesta história, e sim existia, era que o fato acontecera em 12 de fevereiro de 1994, dia de abertura das Olimpíadas de Inverno de Lillehammer, que ficava na Noruega.

Ópera House e Ballet - Kirsten Flagstads Plass, 1 -

Estava localizada junto ao porto, com uma fachada branca em ângulo que parecia emergir da água. Ele convidava seus visitantes a escalar seu telhado e desfrutar de vistas panorâmicas de Oslo e do fiorde, durante todo o ano. As grandes janelas ao nível da rua permitiam ao público vislumbrar os ensaios e as atividades da oficina. O interior do prédio era principalmente em carvalho e o salão principal tinha a forma de uma ferradura, uma reminiscência dos teatros clássicos do passado. A Ópera fora projetada pelo escritório de arquitetura norueguês Snøhetta e recebera vários prêmios de prestígio.

 

O Norwegian National Opera & Ballet oferecia um programa rico e variado de três estágios: A Casa Principal (1.369 lugares), Segunda Casa (400 lugares) e o Estúdio (200 lugares). O telhado e o foyer do Opera também eram usados ​​para concertos. As visitas guiadas eram disponíveis em norueguês e inglês. Considerado um dos mais emblemáticos prédios modernos da Escandinávia, o espaço, que recebia eventos, como peças de teatro e concertos (cerca de 300 por ano!), fora inaugurado em 2008, com um orçamento de 500 milhões de euros! Mas, mesmo quem nada entendesse de arquitetura, poderia afirmar sem receio algum: cada centavo fora bem investido na construção deste maravilhoso lugar.

As estruturas externas cobertas com mármore italiano e granito branco, faziam com que o prédio parecesse uma imensa geleira emergindo das águas do fiorde e isso, além de maravilhoso, era um verdadeiro convite à contemplação. O telhado em mármore também era uma das atrações, sendo possível caminhar sobre ele. Além de oferecer vista panorâmica de 360 ​​graus da cidade, sediava vários eventos como concertos e apresentações de balé que chegavam a lotar o extenso pátio externo do local, especialmente no verão.

 

No período de verão o telhado, e toda a parte externa da Ópera, viravam uma verdadeira praia da cidade. As pessoas tomavam sol na estrutura do lugar e mergulhavam no fiorde (sim, toda água que cercava o lugar pertencia a um fiorde, mesmo que não aparecesse – o Fiorde de Oslo) fazia do espaço um badalado point. As superfícies interiores eram cobertas de carvalho, em contraste a aparentemente e gélida parte exterior. O prédio também abrigava um restaurante, uma cafeteria e uma loja de presentes interessantes, que iam desde camisetas a guarda-chuvas, objeto indispensável na cidade.

Popsenteret is Norway`s – Trondheimsveien, 2 -

Era um museu interativo de música, com base na capital, exibindo a vasta história da música e cultura popular norueguesa, com foco particular em Oslo e regiões vizinhas. Utilizava tecnologia audiovisual de ponta, convidando os visitantes a gravar uma música em seus estúdios. Promovia experiências interativas envolventes, exposições e estúdios de bricolagem - aprenda a tocar teclado com Röyksopp, baixo com o baixista do A-ha, guitarra com o guitarrista da lendária banda de rock norueguesa Raga Rockers e muito mais. Sinalização e legendas, em inglês durante as exposições e um guia de bolso para ajudá-lo em sua visita. Passeios em inglês, de Popsenteret, estavam disponíveis mediante reserva com antecedência.

Teatro Nacional - Johanne Dybwads plass, 1 - 

Fora fundado em 1899, as portas do novo prédio situado entre o Palácio Real e o prédio do Parlamento foram abertas dia 1º de setembro de 2020, e obras de Ludvig Holberg foram selecionadas para a inauguração do prédio e da instituição, Henrika Ibsena, em Bjørnstjerne’a Bjørnsona. Até o fim dos anos 20, o teatro funcionava graças a doações privadas, e somente mais tarde o Estado norueguês aceitara financiar suas atividades. Num período de mais 100 anos, o Teatro Nacional da Noruega ficara famoso por encenar peças de Henrik Ibsen - um dramaturgo norueguês que criara o espírito do romantismo nacional. A apresentação frequente das obras de Ibsen não era surpreendente - desde 1905, ou seja, a partir do momento em que a união com a Suécia fora rompida, os noruegueses precisavam vigiar, acima de tudo, este que fortalecera sua consciência nacional. Atualmente o repertório do teatro era um pouco mais diversificado.

 

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