OSLO - Terra dos Vikings e dos Fjordes - Noruega - 1/3

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta bela cidade nórdica. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui..
Oslo é a capital da Noruega, a Capital Verde da Europa de 2019, e o melhor destino de 2018. Combina natureza com clima urbano, valorizando arquitetura moderna, arte, ciclistas e pedestres. A maior cidade do país, reúne a essência de uma cidade pequena com o entretenimento de um centro cosmopolita.
O Oslo Pass dá literalmente passe livre para explorá-la: o visitante tem acesso a todos os excelentes transportes públicos (ônibus, trem, bonde, barcos) e a atrações variadas, como o Jardim Botânico, um concerto ou a famosa Ópera House! Experimente a Holmenkollen Ski Museu & Torre, onde fica a torre de salto de esqui mais antiga do mundo ou o Museu do Navio Viking, onde se vê algumas dessas icônicas embarcações do passado norueguês. Outra sugestão é o Munch Museu, com obras de Edvard Munch, pintor norueguês de maior expressão mundial e famoso pela tela O Grito.
Família Real norueguesa
Conhecer a casa da família real norueguesa – atualmente lar do Rei Harald V e da Rainha Sonja – é um passeio interessante para se fazer na cidade. Bem diferente de Londres, onde o máximo de proximidade que os plebeus chegam do Palácio de Buckingham, é até as grades, em Oslo o Palácio Real é uma atração acessível a todos. Não há muros ou grades, e os turistas posam para fotos, praticamente junto a porta principal.
O palácio de estilo neoclássico, tem 173 cômodos e foi concluído em 1849, é cercado por um parque com lagoas, estátuas e gramado. No verão, há visitas guiadas à parte interna e é possível conhecer várias salas, incluindo o closet, uma sala de espelho, a sala de banquetes e a capela do palácio. Menos badalada que em Londres, mas tão fascinante quanto, a mudança da Guarda Real é uma tradição que atrai os turistas e acontece diariamente às 13h30, faça chuva (e as chances são grandes) ou faça sol. A cerimôniava dura cerca de 40 minutos.
Os Vikings
Os Vikings têm uma relação direta com a história da Noruega. Há quem acredite que eles não passem de lendas, por conta de histórias de batalhas sangrentas pela Europa, que mais parecem invenções do que realidade, mas eles realmente existiram e eram cruéis e sanguinários. Para saber um pouco mais a respeito deste povo tão peculiar, é possível visitar o Vikingskipshuset, museu que abriga três navios vikings originais do século IX, muito bem conservados. Descobertas entre 1867 e 1903, as embarcações possuem 95% das madeiras originais, e foram batizadas em homenagem aos locais onde foram encontradas: Gokstad, Oseberg e Tune.
Culturalmente, os Vikings enterravam seus líderes em barcos, junto com seus pertences e os cobriam com argila para proteger a madeira e o corpo contra a decomposição. Desta forma, eles acreditavam que estavam protegendo a pessoa, na vida após a morte. De certa forma, eles estavam realmente certos, pois foi justamente devido a todo este cuidado que estes três navios puderam ser encontrados e assim foi possível recuperá-los e saber um pouco mais sobre este povo. Além dos barcos, o museu também possui esqueletos de guerreiros vikings, e artefatos em exibição como camas, trenós, vestimentas, ferramentas e utensílios domésticos.
Cultura, sustentabilidade e natureza
A premiação foi concedida à cidade devido aos menores índices de pegadas de carbono do mundo, transporte público excelente, planejamento urbano colocando os pedestres em primeiro lugar e um compromisso real com a produção sustentável de alimentos e espaço verde. Oslo é a prova de que um bom planejamento urbano permite que a população tenha uma excelente qualidade de vida e acesso à natureza mesmo vivendo em uma metrópole.
Catedral de Oslo - Karl Johans Gate, 11 -
Proporciona um lugar sereno e onde se pode participar de um serviço religioso, acender uma vela e concluir uma oração. A igreja barroca do século XVII, foi restaurada ao seu interior original, em 1950, no nono centenário de Oslo. Conheça o autêntico retábulo, com a pintura da Última Ceia, o púlpito e a pia batismal entalhada em folhas de acanto. Durante a restauração, o piso foi revestido com pedras de mármore e alvenaria, e todos os móveis foram reformados. Ao visitar, olhe para cima e veja as pinturas do teto, obras de um artista norueguês do século XX, que retratam diferentes cenas da vida de Jesus Cristo. Em seu interior são apresentadas pinturas de teto, do artista do século XX, Hugo Lous Mohr, e vitrais de Emanuel Vigeland.
Centro Nobel da Paz - Brynjulf Bulls plass, 1 -
Está localizado num antigo prédio do século XIX, da estação ferroviária ocidental. O centro começou a operar em 2005 e sua cerimônia de abertura contou com a presença da Família Real Norueguesa. Está localizado nas proximidades da Câmara Municipal, onde o Prêmio Nobel da Paz é concedido todos os anos. Não é um fato, que o prêmio por méritos, no campo da promoção da paz no mundo seja apresentado em Oslo, requer algumas palavras de explicação. Todos os outros prêmios Nobel são concedidos na Suécia - as decisões sobre os prêmios de física e química, são tomadas por membros da Real Academia Sueca de Ciências, decisões sobre prêmios em medicina, pelo Instituto Karolinska, e de literatura pela Academia Suíça.
O visitante poderá conhecer sobre a vida do fundador do prêmio, bem como sobre os vencedores individuais e organizações internacionais premiadas. Quanto ao próprio Alfred Nobel, pode parecer fascinante olhar para sua história. Embora todos saibam, aquele Nobel inventou a dinamite, nem todo mundo está ciente disso, que a fortuna deste industrial havia crescido na indústria de armas. Além de Alfred Nobel, dê uma olhada no perfil das pessoas do Centro, que receberam o Prêmio Nobel da Paz. Entre as pessoas homenageadas estão, entre outras, Al Gore Austen Chamberlain, George Marshall, René Cassin, Henry Kissinger, Lech Walesa, Elie Wiesel, Thomas Woodrow Wilson, Yasser Arafat, e mais recentemente Barack Obama. Entre as organizações premiadas, estavam, por exemplo, a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, UNICEF, Organização Internacional do Trabalho, Médicos sem Fronteiras e, finalmente, a Agência Internacional de Energia Atômica. O arquiteto britânico David Adjaye, o designer americano David Small e vários outros artistas, contribuíram para tornar o centro um motivo interessante para visitar. Está localizado em uma antiga estação de trem de 1872, perto da Prefeitura de Oslo e com vista para o porto.
Cruzeiro a Oslofkjord – 2 hs. com almoço
Desfrute de um almoço tradicional com camarão, ao estilo de fiorde, a bordo de um navio à vela enquanto navega pelo Oslofjord, apreciando belas paisagens naturais num percurso de duas horas, Navegue pela Hovedøya em direção a Nesodden e por estreitos e baías passando por Vassholmene e Bygdøy. Passe pelos pontos turísticos mais interessantes do fiorde, e veja as encantadoras casas de verão e balneários.
Estábulos da Rainha Sonja - Parkveien, 50 -
Está localizado nos antigos estábulos reais, e fazem parte do Palácio que não era aberto ao público. Renovados para a inauguração do Estábulo de Arte, agora aparecem como eram em seu apogeu - nos anos entre guerras, quando o Rei Haakon e a Rainha Maud, mantinham aqui seus cavalos. Exposições variáveis são montadas no Art Stable.
Farol Dyuna
Construido em 1875 e automatizado em 1956, é um farol costeiro, localizado em um recife, ao sul de Bygdøy, no Oslofjord, no município de Oslo. É um convite para registrar belas imagens e até para uma selfie.
Fiorde de Oslo
É uma porção de costa invadida pelo mar, que dá lugar a canais de água salgada que se abrem entre cadeias montanhosas, originando uma paisagem única. Em 2005, a Unesco declarou os fiordes noruegueses Patrimônio da Humanidade, pela beleza de suas cascatas, glaciais, bosques e montanhas. A variedade de relevo e forma dos fiordes, proporciona opções de visitas: de barco, fazendo uma trilha, ou num sobrevôo. O fiorde de Oslo, se estende ao longo de 100 quilômetros de longitude e abriga diversas ilhas. Do mar, se pode ver a paisagem verde característica dos fiordes, bem como as típicas casas coloridas dos povoados de pescadores. Para um passeio completo, escolha ir de barco, contornando a península de Bygdøy, navegando junto às pequenas ilhas do fiorde, como Lindøya ou Hovedøya.
Fortaleza de Akershus - fica junto a ponte elevada de Kongens -
É um ótimo lugar para descobrir a história da cidade, e desfrutar de um dia de verão. A construção do Castelo e Fortaleza de Akershus, foi iniciada em 1299, sob o domínio do Rei Håkon V. O castelo medieval, que foi concluído em 1.300, tinha uma localização estratégica, no final de um promontório e resistiu a uma série de cercos ao longo dos tempos. O Rei Christian IV (1588-1648), determinou a modernização do castelo e sua transformação em Castelo da Renascença e residência real. Visitas guiadas à Fortaleza, estão disponíveis ao público no verão, e começam no Centro de Visitantes da Fortaleza. Acolhe estes museus: Museu das Forças Armadas, Museu da Resistência da Noruega e o Museu da Prisão.
Akershus também foi uma prisão, com uma seção conhecida como The Slavery, porque os prisioneiros podiam ser alugados para trabalhar na cidade. Já abrigou muitos rebeldes e criminosos ao longo da história norueguesa. Pessoas conhecidas que foram presas, incluem o autor Gjest Baardsen (1791-1849), e o ladrão similarmente idealizado Ole Høiland . Além disso, muitos dos primeiros socialistas noruegueses, apoiadores de Marcus Thrane também passaram uns tempos nas celas de Akershus.
Fortaleza de Oscarsborg - Husvikveien, 1443 - Oscarsborg -
Faz parte da cidade de Drøbak, sendo a sua principal atração e está localizada sobre duas ilhas em frente a cidade. Servia como proteção para a cidade, quando sua construção foi iniciada durante o reinado de Christian IV. A construção foi concluída em 1644, e entrou em desuso até 1814, durante a guerra com a Suécia. Durante o século XIX, participou de outras batalhas, foi restaurada e fortificada e serviu como defesa ao Exército da Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial.
Galeria das Mini Garrafas - Kirkegaten, 10 –
Possui a maior coleção do mundo, de garrafas em miniatura, com um total de 53.000 garrafas das quais 12.500 estão em exibição em mais de 50 instalações. O museu tem 1.500m2, com espaço de exposição distribuído por três andares. A história das pequenas garrafas começou em 1961, quando Christian tinha apenas 7 anos. De seu pai viajante, recebeu sua primeira garrafa - uma garrafinha vazia, com a marca Gordons Dry Gin. Esta garrafa de presente, seria o início do que mais tarde se desenvolveria num museu diferente, um playground, um ponto de encontro e um universo que é incomparável em qualquer outro lugar. O tataravô de Christian fundou a Cervejaria Ringnes, em 1877, e o interesse pelas garrafas deve ter começando nessa época.
Galeria Nacional da Noruega - Universitetsgate, 13 -
Inaugurada em 1837, a Galeria Nacional da Noruega possui a maior coleção de pinturas e esculturas do país. Em suas exposições podem ser vistas tanto obras clássicas quanto numerosas peças de arte moderna. Em um primeiro momento, o museu se instalou no Palácio Real de Oslo, onde permaneceu até 1882. A partir desse ano, foi inaugurado um novo edifício desenhado especialmente para abrigar sua extensa coleção. A coleção da Galeria Nacional é a maior da Noruega e conta com mais de 4.500 pinturas, aproximadamente 1.000 esculturas e uma infinidade de desenhos, gravuras e obras gráficas. Algumas das peças mais importantes do museu são O Grito e A Madonna de Edvard Munch, ainda que a maioria das obras do pintor norueguês se encontre no Museu Munch. A Galeria Nacional também conta com excelentes obras de grandes artistas internacionais, como El Greco, Picasso, Van Gohk e Monet. Os horários de visitas eram de terça a sexta, das 10.00 as 18.00 horas (quintas até as 19.00 horas) e as sábados e domingos: das 1100 as 17.0h.
Holmenkollen Ski Museu & Torre - Kongeveien, 5 -
É o museu mais antigo do mundo, especializado em esquis e na história do esqui. O museu está situado dentro do verdadeiro salto de esqui de Holmenkollen, onde os visitantes podem ter uma vista magnífica de Oslo. O Museu do Esqui, ilustra 4.000 anos de história do esqui, com gravuras rupestres, esquis da era viking. Os esquis de várias partes da Noruega, mostram as tradições e habilidades do artesanato local.
Apresentam modernos esquis de corrida e de cross-country, bem como esquis usados por atletas ao longo do século passado. Uma exposição de snowboard ilustra essa nova tendência dos esportes de inverno. Os equipamentos polares usados nas expedições históricas de Fridtjof Nansen e Roald Amundsen, mostram o grande contraste com os equipamentos usados pelas expedições de hoje. A Exposição intitulada "Winter Joy", conta a história da vida ao ar livre. O foco da exposição, é a neve, o esqui e a floresta de Oslo. Também mostra o desenvolvimento de várias modalidades de esqui, como skijumping, cross-country, alpino e biatlo. "A família real em esquis", faz parte da exposição. O museu foi fundado em 1923, e estava situado em um belo prédio de madeira de Frognerseteren, com distância de 2 km. de Holmenkollen. Para os Jogos Olímpicos de Inverno em Oslo, em 1952, o Museu do Esqui foi transferido para Holmenkollen. Em 1983, a Skiforeningen (Associação para a Promoção do Esqui, proprietária e administradora do museu) comemorou seu 100º aniversário. Para marcar a ocasião, uma nova seção do museu, foi construída ao lado do salto de esqui.
Hovedoya -
O fiorde de Oslo abriga um punhado de ilhas, às quais se pode chegar de ferry a partir da cidade: um destino perfeito para um dia relaxante no mar, na praia ou junto a natureza. Em cinco minutos, chega-se a Hovedøya, onde se pode visitar o Mosteiro Medieval. É fácil chegar às ilhas no verão, tomando-se um ferry na estação de barcas, na península de Vippetangen, perto de Aker Brygge, aos pés do Forte Akershus. A linha 92 sai para Hovedøya, Lindøya e Nakkholmen, de hora em hora e a linha 3 leva a Bleikøya, Gressholmen, Lindøya e Hovedøya. No inverno, o ferry sai cinco vezes por dia. A linha 94, só leva a Langøyene no verão, que vai de maio a agosto.
Igreja Sagene – Dannevigsveien, 17 -
É uma das igreja mais robustas e proeminentes de Oslo, construída em estilo revival gótico pelo arquiteto Christian Fürst, em 1891, dispondo de 600 lugares. A fonte e o paisagismo ao redor da igreja, foram construidos de 1891 a 1895, e reformados a partir de 1923. O retábulo, foi executado pelo pintor Christen Brun e mostra a retirada de Jesus da cruz. Na escada do Coro, há um grande afresco batismal com uma pomba, o símbolo do Espírito Santo, criado por Carsten Lien, em 1919, e restaurado em 1959. Seu belo púlpito é octogonal, em pinho e data de 1890.
A igreja possui vários vitrais, e uma grande rosácea acima da entrada principal, quatro janelas no meio do Coro, com motivos do Antigo e do Novo Testamento. Próximo do navio da igreja, estão seis janelas de vitrais, cada uma exibindo dois apóstolos com ornamentos estilizados, instalados entre eles. Os vitrais foram criados pelo mestre do vidro G. A. Larsen, e desenhados por Sigurd Nilsen. A igreja é destacada por seus órgãos, e o principal, que tem 35 vozes é de 1891, e é o único órgão de Hollenbach, remanescente na Noruega. Outro órgão da igreja, foi colocado no Coro em 2015. A igreja tem três sinos, criados pela empresa alemã C. Albert Bierling, de Dresden, em 1891. A Igreja de Sagene, foi considerada Patgrimônio Cultural pelo Diretório Norueguês de Patrimônio Cultural.
Khartoum – Centro Contemporâneo de Arte - Bernt Ankers gate, 17 –
O Oriente Médio é uma região dinâmica e mutante, moldada por realidades históricas, sociais e políticas mutáveis. E a África também. Não é uma entidade geográfica. A investigação das histórias e artes dessas regiões, é uma investigação das artes e histórias do mundo. O Khartoum - KCAC, é uma iniciativa de arte conceitual, fundada por Fadlabi e Karin Erixon, com foco em arte contemporânea e novas mídias. O centro deveria estar localizado em Cartum, uma cidade que sempre foi um ponto de encontro, entre a África e o Oriente Médio, desde o dia em que foi fundada por Ibrahim Pasha, do Império Otomano, em 1821. A cidade com raízes africanas no reino de Nubia e Kush, e sua cultura árabe e islâmica, sempre foram um solo fértil para crises de identidade, conflitos políticos e influências de pan-árabes e pan-africanistas, simultaneamente. É uma ponte entre os dois, e uma fronteira ao mesmo tempo. Uma parede que os separa e uma janela para que ambos se olhem.
Por enquanto, o centro etá baseado em Oslo, é um centro cultural no exílio, esperando pela volta da democracia e trabalhando para que isso aconteça. O principal objetivo do KCAC, é motivar e desenvolver projetos discursivos, provenientes da África e do Oriente Médio, preenchendo a lacuna entre eles e o resto do globo. O KCAC cultiva uma nova compreensão das artes na África e no Oriente Médio, em relação a todos os aspectos de nossa vida e culturas atuais. O centro tem como objetivo ajudar artistas sudaneses, a entrar em contato com seus pares em países vizinhos, ajudar artistas africanos a aprender mais sobre as artes no Oriente Médio e vice-versa, e é uma plataforma para as artes de ambas as regiões, em Oslo.
Obras primas
Nas proximidades da Ópera, está sendo erguido um museu dedicado ao pintor Edvard Munch, criador do icônico e angustiante quadro O Grito. O mais reconhecido artista norueguês, talvez seja o responsável pela obra mais enigmática desde ‘Mona lisa’. Ironicamente, se ninguém nunca entendeu porque a musa de Da Vinci sorri, é justamente no país em que as pessoas são consideradas as mais felizes do mundo, que aquela forma humanóide, grita tão desesperadamente. Previsto para ser inaugurado em 2020, o prédio é totalmente em vidro. São 13 andares, 60 metros de altura e também se estendem outros 60 metros, abaixo do nível do mar. São mais de 40 mil objetos associados ao famoso pintor, espalhados no novo espaço.
Atualmente, já existe um museu em homenagem a Munch na cidade, situado no bairro de Tøyen, aberto em 1963 para comemorar o 100º aniversário do artista. No entanto, depois do roubo de dois quadros do local, em 2004, ‘O Grito’ e ‘A Madonna’, ambas recuperadas posteriormente, (uma delas com danos irreparáveis), o Conselho da cidade de Oslo decidiu construir um museu mais seguro. Enquanto isso quem quiser conhecer o quadro ‘O Grito’, deve visitar a Galeria Nacional, outro belo museu da cidade. Curiosamente, o endereço é outro lugar de onde ‘O Grito’ foi furtado. Se existe algo de engraçado nesta história, e sim existe, é que o fato aconteceu em 12 de fevereiro de 1994, dia de abertura das Olimpíadas de Inverno de Lillehammer, que fica na Noruega.
Ópera House e Ballet - Kirsten Flagstads Plass, 1 -
Está localizada junto ao porto, com uma fachada branca em ângulo que parece emergir da água. Ele convida seus visitantes a escalar seu telhado e desfrutar de vistas panorâmicas de Oslo e do fiorde, durante todo o ano. As grandes janelas ao nível da rua permitem ao público vislumbrar os ensaios e as atividades da oficina. O interior do edifício é principalmente em carvalho e o salão principal tem a forma de uma ferradura, uma reminiscência dos teatros clássicos do passado. A Ópera foi projetada pelo escritório de arquitetura norueguês Snøhetta e recebeu vários prêmios de prestígio.
O Norwegian National Opera & Ballet oferece um programa rico e variado de três estágios: A Casa Principal (1369 lugares), Segunda Casa (400 lugares) e o Estúdio (200 lugares). O telhado e o foyer do Opera também são usados para concertos. Visitas guiadas disponíveis em norueguês e inglês. Considerado um dos mais emblemáticos prédios modernos da Escandinávia, o espaço, que recebe eventos, como peças de teatro e concertos (São cerca de 300 por ano!), foi inaugurado em 2008, com um orçamento de 500 milhões de euros! Mas, mesmo quem nada entende de arquitetura, poderá afirmar sem receio algum: cada centavo foi bem investido na construção deste maravilhoso lugar.
As estruturas externas cobertas com mármore italiano e granito branco fazem com que o prédio pareça uma imensa geleira emergindo das águas do fiorde e isso, além de maravilhoso, é um verdadeiro convite à contemplação. O telhado em mármore também é uma das atrações e é possível caminhar sobre ele. Além de oferecer vista panorâmica de 360 graus da cidade, sedia vários eventos como concertos e apresentações de balé que chegam a lotar o extenso pátio externo do local, especialmente no verão. No período de verão o telhado, e toda a parte externa da Ópera, viram uma verdadeira praia da cidade. As pessoas tomam sol na estrutura do lugar e mergulham no fiorde (sim, toda água que cerca o lugar pertence a um fiorde, mesmo que não pareça – o Fiorde de Oslo) fazendo do espaço um badalado point. As superfícies interiores são cobertas de carvalho, em contraste a aparentemente e gélida parte exterior. O prédio também abriga um restaurante, uma cafeteria e uma loja de presentes interessantes que vão desde camisetas a guarda-chuvas, objeto indispensável na cidade. Aliás, o país todo é muito chuvoso.
Popsenteret is Norway`s – Trondheimsveien, 2 -
É um museu interativo de música, com base na capital, exibindo a vasta história da música e cultura popular norueguesa, com foco particular em Oslo e regiões vizinhas. tiliza tecnologia audiovisual de ponta, convidando os hóspedes a gravar uma música em seus estúdios de música. Experiências interativas envolventes, exposições e estúdios de bricolagem - aprenda a tocar teclado com Röyksopp, baixo com o baixista do A-ha, guitarra com o guitarrista da lendária banda de rock norueguesa Raga Rockers e muito mais. Sinalização e legendas, em inglês durante as exposições e um guia de bolso para ajudá-lo em sua jornada. Passeios em inglês, de Popsenteret, estão disponíveis mediante reserva com antecedência. Estará fechado no verão, de 4 a 31 de julho.
Teatro Nacional - Johanne Dybwads plass, 1 -
Foi fundado em 1899, as portas do novo prédio situado entre o Palácio Real e o prédio do Parlamento, foram abertas 1º de setemro passado, e obras de Ludvig Holberg foram selecionadas para a inauguração do prédio e da instituição, Henrika Ibsena, em Bjørnstjerne’a Bjørnsona. Até o fim dos anos 20, o teatro funcionava graças a doações privadas, e só mais tarde o Estado norueguês aceitou financiar suas atividades. Num período de mais 100 anos, o Teatro Nacional da Noruega ficou famoso por encenar peças de Henrik Ibsen - um dramaturgo norueguês que criou o espírito do romantismo nacional. A apresentação frequente das obras de Ibsen não é surpreendente - desde 1905, ou seja, a partir do momento em que a união com a Suécia foi rompida, Os noruegueses precisavam vigiar, acima de tudo, este, que fortaleceu sua consciência nacional. Atualmente o repertório do teatro é um pouco mais diversificado.




