MENDOZA - A capital dos vinhedos e dos viños -
Argentina

Vinícola em Maipo


Pré Cordilheira
Vinícola em Lujan de Cuyo
As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta bonita e agradável cidade argentina. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor
aproveitar sua passagem por aqui...
Não se poderia fixar a melhor época para visitar Mendoza: a cidade tinha atrações para todos os períodos do ano. Mas se havia uma melhor época para viajar, escolha entre outubro e maio, entre a primavera e o verão, especialmente quando havia flores, frutos e muito verde, destacando a natureza da cidade. Era a segunda maior e mais bonita cidade da Argentina.
A região de Mendoza, tinha cerca de 1.200 Vinícolas, pequenas, de porte médio ou que pertenciam a multinacionais. Sob um cenário que contemplava a montanha mais alta do Continente, concentrava num mesmo destino vinho, neve e montanhas, ingredientes prediletos para os turistas que escolhessem a Argentina para um passeio ou para as férias. Estava situada a 746 metros acima do nível do mar e tinha o fuso horário de 3 horas a menos do que Brasilia. Outro símbolo de Mendoza era o Cerro Aconcágua, a maior montanha do planeta fora da Ásia, cujos títulos como Sentinela de Pedra e Teto das Américas, faziam jús aos seus imponentes 6.962 metros de altura. Conquistar seu cume era para poucos, mas apreciá-lo a partir do Parque Provincial Aconcágua, em terreno firme, já era suficiente para deslumbrar os visitantes e registrar boas fotos.
Cybercafés e serviços
Podia-se afirmar que Mendoza era uma cidade avançada tecnologicamente. Apesar de estar no interior da Argentina, tinha estabelecimentos que funcionavam 24 horas ininterruptas e outros que ofereciam serviços de gráfica e de internet a qualquer hora. Geralmente, a hora em um cybercafé não ultrapassava US$ 2,00 e era tudo em banda larga. Nos hotéis, como no Park Hyatt Mendoza, era possível acessar a internet com um teclado especial da TV do seu quarto, basta solicitar na Recepção.
Mendoza Baloons
Eram voos de balão que eram realizados a partir do amanhecer ou ao anoitecer. O local de partida ficava em Junin, e era preciso contratar um transfer extra. O passeio pelo balão custava U$ 120,00 por pessoa, incluindo um brinde espumantes e Certificado. Reservas pelo e-mail info@mendozabaloons.
Sak Wines and Travel
Era um programa que levava o visitante até as montanhas, com trekking, passando por Potrerillos e pela Puente de Inca. O passeio custava 150 dólares por pessoa. Contato e reservas: sakwinetours.tur.ar
Em caso de emergência
Mendoza é uma área suscetível a terremotos, que eles chamavam de temblores. Apesar de o último ter acontecido há muito tempo, o que fazia o turista viajar mais tranquilo, mas era bom saber o que fazer em caso de emergência. A cidade foi construída arquitetonicamente para suportar terremotos de grande amplitude. Por isso, tinha muitas praças, todas sem fiações aéreas, e para onde a população era orientada a se dirigir caso ocorresse o fenômeno.
Os hospitais funcionavam no mesmo sistema do Brasil, ou seja, atendiam as pessoas em um Pronto Socorro. Alguns hotéis dispunham de atendimento médico aos hóspedes, e em casos de urgência, o médico poderia atender no quarto do hóspede. As farmácias vendiam medicamentos somente com prescrição médica. Não era possível comprar remédios proibidos, nem dando um jeitinho. Eram vendidos os mais comuns, como aspirina e suas versões locais de vitamina C. Junto a Plaza Independência, principal ponto do centro da cidade, havia um escritório da Fundação Pró-Mendoza, que auxiliava a Secretaria de Turismo, no atendimento aos visitantes.
O que visitar
Aquario Municipal
Inaugurado em 1945, contava com ótima infra-estrutura e abrigava várias espécies de peixes e repteis de água doce e salgada. Aqui encontraria tartarugas, jacarés, peixes entre outros animais. Em frente ao Aquário ficava oSerpente Anaconda Mendoza Center, centro especializado em diferentes espécies de cobras. Possuia acesso para o deslocamento de portadores de necessidades especiais. Ficava na Ituzaingó esquina Calle Buenos.
Aristides Villanueva
Contava com lojas modernas e era uma ótima opção para quem buscava comprar roupas e equipamentos esportivos para o inverno. Era popular entre os argentinos e turistas por conta dos restaurantes, pubs e bares. As largas calçadas acabavam atraindo o público que buscava curtir uma noite agradável. Para os amantes das famosas empanadas, a Avenida apresentava diversos locais para saborear o salgado. Além disso, era possível encontrar diferentes casas noturnas que abriam por volta da 1 hora da manhã, funcionando até o amanhecer.
Cassinos
Para quem estavesse a fim de brincar essa era uma oportunidade, os moradores locais e os turistas podiam desfrutar de Cassinos no estilo Las Vegas, porém diferentemente dos cassinos americanos que funcionavam 24h por dia, os cassinos de Mendoza abriam às 10.00h com horários de fechamento variados. Confira!
Arena Maipu
Contava com 425 slots caça níquel, 25 mesas de roleta eletrônica, 10 tabelas com os jogos mais populares, 4 roletas e 6 mesas de jogo. Dispunha de sala VIP, serviço de transfer e bar. Ficava na Lateral Sur Emilio Civit, 791 esquina Maza.
Cassino de Mendoza
Eram sete unidades localizadas nos principais bairros da cidade. As casas ofereciam máquinas caça níquel, mesas de jogos e shows ao vivo, além de restaurantes e bares. Outro destaque ficava para as áreas reservadas para os fumantes, exceto no Cassino Tupungato.
Confira os endereços abaixo dos Cassinos:
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Sede Central – Endereço: Departamentos de Capital y Godoy Cruz, na Avenida San Martín N° 2045 quase esquina Brasil, principal arteria da Grande Mendoza;
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San Martín –Calle 9 de Julio, 142;
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Rivadavia – Departamento Calle San Isidro, 999;
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General – Avenida Alvear, 136;
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Tupungato – Belgrano,727;
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Tunuyán –San Martín,933;
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Malargüe –San Martín,113.
Enjoy Sheraton - Primitivo da Reta, 1009 -
Abrigava máquinas caça níquel e mesas de jogos, além de bares e restaurantes. De sexta a domingo oferecia shows ao vivo.
Regency – Hotel Park Hyatt - 25 de Mayo, 1115 -
Conta com dois andares, com mais de 3.000 metros quadrados, 650 máquinas caça níquel e 19 mesas de jogos, e para aqueles que desejam mais privacidade, podem contar com a área VIP – com máquinas de jogos, comidas e bebidas. De sexta a domingo, durante a noite, o Cassino oferece shows ao vivo com artistas locais e com vários ritmos, entre eles: tango, jazz, bossa nova, flamenco e pop.
Mercado Central - Avenida Las Heras
Um passeio pelo mercado era uma boa pedida para provar a culinária local. Era possível comprar presuntos crus, por exemplo, além de embutidos e também alguns vinhos da região. Também valia comprar os alfajores, por um preço mais em conta do que nos demais bares e mercados.
Museus
Mendoza foi fundada em 1561 por Pedro del Castilho, 300 anos depois grande parte da cidade foi destruída por um terremoto e as marcas desse passado estavam preservadas até hoje e em alguns dos museus havia relatos impressionantees:
Museu da Area Fundacional e Ruínas Jesuíticas de São Francisco - Beltrán y Videla Castillo – Plaza Pedro del Castillo.
Fundada em 1561, Mendoza sofreu exatamente 300 anos depois, um forte terremoto que destruiu toda a cidade. Reconstruída, buscava preservar parte dessa história no Museo del Area Fundacional. Mais do que um museu, o prédio era o berço da cidade. Na área se poderia ver escavações de antigos prédios soterrados e destruídos pelo terremoto. A única construção da época que ainda estava de pé - ainda que em ruínas - era a Igreja de São Francisco, construída por padres jesuítas entre 1716 e 1731. Agora era preservada como Monumento Histórico Nacional. Abria de terça a sábado, das 8.00 às 20.00h; aos domingos, das 15.00 às 20.00h; e aos feriados, das 11.00 às 19.00h.
Museu de Arte Moderna - Subsolo na Plaza Independência -
Inaugurado na década de 60 por um grupo de artistas e historiadores de arte, expunha pinturas, desenhos, gravuras e outras obras de artistas argentinos. A biblioteca tinha mais de 20.000 exemplares entre material bibliográfico sobre a cidade de Mendoza e uma extensa coleção de livros sobre filosofia e literatura.
Museu do Pasado Cuyano - Calle Montevideo, 544 -
Na casa que pertencia ao ex-governador Don Francisco Civit, declarada Monumento Histórico Nacional, funcionava este Museu. Em quatro pátios que compunham a casa, conheceria mais sobre a história dos povos das províncias de Mendoza, San Juan e La Rioja. Ambientes que reproduziam a vida desses povos no século XIX - período colônial - eram o principal foco do Museu. Itens de época, vestuário histórico, obras de arte, armamentos e até uma sala em homenagem ao General San Martín faziam parte do acervo. Vale o destaque para o espaço onde era contada a história da descoberta e exploração de petróleo em Mendoza, para a sala de objetos sacros e a de descobertas arqueológicas feitas na região. Abria de segunda a sexta, das 9.00 às 13.00h.
Museu Histórico General San Martín - Remedios Escalada de San Martín, 1843 – Alameda Mendoza -
Um personagem da história argentina era quase onipresente em Mendoza. O nome estava gravado em ruas, praças, parques, lojas e monumentos da cidade. General San Martín era o grande libertador do país. Por muitas vezes ele esteve na Cordilheira dos Andes e em terras mendocinas, em busca desse feito histórico. Acompanhado do Exército Libertador, o General lutou batalhas que levaram à Independência de Argentina, Chile e Peru. Em sua homenagem foi construído este Museu. Era onde podiam ser vistos seus objetos pessoais, além de armas e uniformes do Exército Libertador e cenários de época. O Museu era pequeno e ficava em uma das avenidas mais arborizadas de Mendoza, chamada de Alameda e construída a pedido do General. Abria de segunda a sexta, das 10.00 as 18.00h; aos sábados, das 10.30 às 13.30h..
Parque Provincial Aconcágua
Na Cordilheira dos Andes, a 6.962 metros de altitude, estava uma das maiores atrações de Mendoza. A Sentinela de pedra - como era conhecido o monte Aconcágua - era tão imponente que parecia mesmo tomar conta de toda a Província. O ponto mais alto das Américas atraia montanhistas de todo o mundo. Em busca de superar limites, eles encaravam as paredes de gelo e realizavam uma das mais perigosas escaladas do mundo. O turista comum também tinha vez por lá: o registro da espetacular paisagem podia ser feito à beira da estrada ou no mirante do Parque Provincial Aconcágua. Ponto final de um dos mais populares tours de Mendoza, o Aconcágua era visita obrigatória. Através da Ruta Nacional 7, o tour de alta montanha seguia até chegar na entrada do Parque. Aqui poderá apreciar a enorme formação rochosa coberta de neve eterna. Parque permanecia fechado na maior parte do ano, devido à periculosidade das trilhas e costumava abrir entre novembro e fevereiro, mas a data exata variava todos os anos. O Mirante seguia as mesmas restrições. Por isso, fora de temporada, só era possível ver o Aconcágua a partir da estrada.
Plaza Chile
Saindo da Plaza Independência, siga para a Plaza Chile, um lugar bem menor com uma fonte de azulejos azuis que formavam a bandeira do país. O local foi construído para celebrar a amizade entre os países Argentina e China. Vale sentar e descansar um pouco.
Plaza España
Inaugurada oficialmente 1949, era uma das áreas verdes mais bonitas da cidade. Era toda revestida em azulejos. O destaque ficava para um mural que representava a fundação da cidade de Mendoza, por parte dos espanhóis.
Plaza Independência
Era uma das mais famosas da cidade. Era onde realizavam shows, apresentações teatrais e havia comidinhas para degustar. Além disso, era possível curtir uma feirinha com diversos produtos artesanais.
Plaza Italia
Prestava uma homenagem a Romulo e Remo. O ideal era visitar o local durante o dia, já que era possível encontrar diversas pessoas passeando ou aproveitando o sol. Por ser um pouco escura, tome um cuidado redobrado ao andar próximo durante a noite. Por aqui também circulavam livremente os amigos do alheio.
Puente Picheuta - Uspallata - Ruta Nacional 7 -
Para transpor a Cordilheira dos Andes - em 1817, o Exército Libertador, comandado pelo General San Martín, atravessou a pequena ponte sobre o Rio Picheuta em busca da Independência argentina. Hoje ela não era rota para a travessia, porém ganhara o título de lugar histórico nacional. A 21 km da vila de Uspallata, quase à margem da Ruta Nacional n° 7, a pequena ponte de pedras e argamassa já foi passagem oficial entre Argentina e Chile. Parte do cenário de um dos mais importantes eventos da história daqueles países, atualmente era cartão-postal e parada obrigatória para quem fazia o tour de alta montanha.
Ruínas Jesuíticas de São Francisco - Esquina Oeste da Praça Pedro del Castillo -
Era um prédio construído pelos jesuítas, entre 1716 e 1731, que foi destruído pelo terremoto em 1861 e declarado um marco nacional em 1941.
Santuario da Virgen de Lourdes
Ficava no Vale do sopé da Cordilheira dos Andes e acabava atraindo alguns devotos. No dia 11 de fevereiro, celebravam a aparição da Virgem Maria com algumas realizações populares .
Bodegas em MENDOZA
Visitar as Bodegas, era um passeio obrigatório para quem circulasse pela região. Eram mais de 1.200 espaços de vinho espalhados pela região, de diferentes estilos e propostas, sendo que 136 deles estavam abertos ao público.
Como funciona o Circuito das Bodegas
Eramo quatro as regiões produtoras: Luján de Cuyo e Maipú, cerca de 20 km de Mendoza, e Vale de Uco e San Rafael, que fica ao sul, distantes 80 km e 100 km, respectivamente.
Os tours pelas Bodegas
De Van - Eram os tours mais comuns, e visitavam normalmente duas Bodegas – uma mais comercial e uma boutique, além de uma fazenda de azeite de oliva. Todos os hotéis podiam indicar tours, que ficavam em torno de 30 dólares per capita;
De ônibus – O BusVitivinícola, oferecia um passeio por 550 pesos, passando pelas seguintes Bodegas:
Tour 1 - El Sol - Começava por Vistalba e segue por Plaza Chacras, Clos de Charcas, Tierras Altas, Filosofos e Lagarde. Cobravam 600 pesos por pessoa;
Tour 2 - Lujan Sur – Visitas a Chandon, Dollum, Dominio del Plata, Tapiz, Terrazas de los Andes e Septima. Era 650 pessoas por pessoa;
Tour privado – O Trout and Wine - Era um passeio excelente e mais exclusivo, que por isso mesmo custava mais, em torno de 170/200 dólares por pessoa (setembro 2018), com o almoço incluído.
Bodegas em Lujan de Cuyo e Maipú
Era a região que possuia a maior quantidade de Vinícolas, e que ficava mais próxima da cidade, a cerca de 25 km do centro de Mendoza. Possuia vinhedos entre 800 e 1.200 metros de altitude, e era considerada o terroir dos Malbec. Luján e Maipu estavam situadas na chamada primeira zona, que concentrava a maior quantidade das Vinícolas abertas ao turismo. Uma das principais diferenças que o turista encontraria entre as Bodegas, seria o tamanho da produção. Fazia a diferença das Bodegas familiares e artesanais das grandes produtoras. Os dois tipos ofereciam belos tours. Nas charmosas Bodegas familiares, hava mais chances de ser recebido pelo dueño e fazer uma visita mais exclusiva. Já nas comerciais, havia salões gigantescos recheados de barris e se poderia ver a produção daquele vinho que acabou de provar. Catena Zapata - Chandon - Norton - Altavista - Lagarde - Luigi Bosca - Nieto Senetiner - Ruca Malen - Septima - Terraza de Los Andes - Vistalba.
Bodegas em Maipu
Situada a cerca de 20 km do centro de Mendoza, Maipú reunia as Bodegas mais antigas e tradicionais da região. Carinae - Trapiche - Familia Zuccardi - La Rural - Finca Flichman - Lopez - Vistandes, e mais recentemente a Bodega El Enemigo.
A Casa El Enemigo era a propriedade de Alejando Vigil, Enólogo chefe da famosa e premiadíssima Vinícola Catena Zapata, uma Bodega tradicional de Mendoza e que, juntamente com Adrianna Catena, criaram essa Vinícola que produzia uns dos melhores vinhos da Argentina, o El Enemigo Malbec, El Enemigo Cabernet Franc, Gran Enemigo Blend e o top Gran Enemigo Gualtallary Single Vineyard. A Bodega El Enemigo era pequena, aconchegante, bem transada e produzia excelentes vinhos. Sem contar que o trajeto para chegar até ela era muito bonito. Quando estiver em Mendoza, vale visitá-la e curtir seus vinhos, especialmente os Malbec e Cabernet Franc. Para melhor receber os visitantes, tinha uma jovem equipe de cozinha que encantava a quem tivesse o privilégio de almoçar na residencia de Alejandro.
O projeto El Enemigo (Bodega Aleanna), começou em 2008, em parceria com a filha mais nova de Nicolas Catena, a historiadora Adrianna Catena. Atualmente produziam cerca de 100 mil garrafas/ano, sendo que o Cabernet Franc representava 70% da produção e os Bonnarda e Chardonnay eram outros destaques da El Enemigo. Com exportação prioritária para vários países, os rótulos foram versados para o inglês. Assim, o Great Enemy Single Vinayard Gualtallary 2012 (Cabernet Franc) fora selecionado como o melhor vinho da Argentina em 2016, pela revista americana Wine Advocate, uma das mais influentes no mundo do vinho, com uma pontuação de 98+.
Conheça as vinícolas Família Zuccardi e Catena Zapatta - RP33 km 7,5, - Maipú e Cobos s/n. - Luján de Cuyo -
A Vinícola Zuccardi vinha sendo aqgraciada com o titulo de Melhor Vinícola do Mundo, por tres anos con secutivos, desde 2021, pela The World’s Best Vineyards.
A Catena Zapatta erauma Bodega familiar que tinha como grande vantagem possibilitar ao visitante o acompanhamento do processo de produção dos vinhos, desde seleção das uvas até o envelhecimento nas barricas, na época da colheita (Vendimia). Ao final da visita, como também ocorria na maioria das Vinícolas, era feita a degustação de 2 ou 3 vinhos. Não incluia, os vinhos top da Bodega. Quanto aos vinhos, o destaque ficava por conta do Malamado, 100% Malbec, levemente adocicado e de maior concentração alcoólica, ao estilo do vinho do Porto. Poderia ser usado em bebidas à base de café, ou para fazer coquetéis. Na Bodega também era possível fazer degustação de azeites produzidos por eles.
Entre as 50 melhores vinícolas do mundo, a Catena Zapata em 2023 levou o título de melhor do mundo. Nicolás Zapata, há mais de 120 anos, fundou a Vinícola, em Mendoza, capital do vinho na Argentina. Desde então, era conhecida por seu papel pioneiro na ressurreição da uva Malbec e pela pioneirismo nos terroirs de extrema altitude no sopé dos da Cordilheira dos Andes, na região de Mendoza. Laura Catena, bisneta de Nicolás Zapata, diretora executiva da Vinícola, recebia os méritos nas terras espanholas: Melhor vinícola do mundo.
Os melhores produtos da marca Catena
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Alamos Malbec 2021
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Angélica Zapata Cabernet Sauvignon Alta
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Angélica Zapata Malbec Alta
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DV Catena Cabernet Malbec 2020
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DV Catena Malbec-Malbec
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DV Catena Pinot Nooir-Pinot Noir
Para jantar, sugerimos o Restaurante 1884 (Calle Belgrano 1188, Godoy Cruz), do famoso Chef Francis Mallmann, que já fora eleito um dos melhores restaurantes do mundo. O risoto de hongos era espetacular e a bisteca gigante era enorme! Conheça os Shopping Palmares Open Mall e o Mendoza Plaza Shopping para comprar vinhos. A loja Winery, Calle Chile 898, em Mendoza, também era bem recomendada. Era onde podiam ser adquiridas caixas, revestidas com isopor, para o transporte dos vinhos.
Bodega Andeluna
Localizada a cerca de 100 km de Mendoza, a 1,3 mil metros de altitude, ocupava uma área de 80 hectares totalmente cultivados. Foi criada em 2003, pelo americano Wardy Lay, um empresário apaixonado pela Argentina. O grupo Andeluna estava presente em mais de 30 países e sua sede, seguia uma linha de arquitetura rústica. Tinha um belo restaurante que convidava o visitante a experimentar as delícias da cozinha regional.
Bodega Rutini
Possuia diversos vinhedos pela região, e duas bodegas. A mais antiga, chamada de La Rural, estava localizada em Maipú, distante 25 km de Mendoza. A mais nova, ficava em Tupungato, distante 100 km. Existia desde 1885 e hoje, utilizando modernas técnicas de vitivinicultura, produzia 4 milhões de litros de vinhos, que também são exportados para o mundo.
Bodega Trapiche
Estava situada no sopé da Cordilheira dos Andes. A marca Trapiche era tradicional e detentora de vários prêmios internacionais. Foi a pioneira na introdução de cepas francesas e na importação de barricas de carvalho da Europa. O negócio nasceu em 1883, na vizinha cidade de Godoy Cruz, e o prédio atual era de 1912, tendo sido restaurado em 2008. Era uma visita recomendada!
Bodega Salentein
Era uma das bodegas do majestoso Valle do Uco. Ficava mais distante de Mendoza, mas a paisagem ao longo do caminho compensava a viagem. A empresa também mantinha negócios nas áreas de agricultura, pecuária e carnes, exportando para o mundo. O salão de barris de carvalho, chamado La Cava, era maravilhoso: tinha o formato de uma cruz e podia ser observado de uma altura de 9 metros. E mesmo com toda essa grandiosidade, o projeto de acústica arquitetônica, fora desenvolvido como o de uma igreja, garantindo um ambiente tranqüilo e bonito com a Cordilheira servindo de pano de fundo.
Pulenta State
Estava situada a 45 km do centro de Mendoza, no local denominado Alto Agrelo. Era uma Bodega jovem, criada em 2002, mas carregava a tradição da vinicultura, já que pertencia aos irmãos Eduardo e Hugo, filhos de Antonio Pulenta, que era um dos proprietários da Bodega Trapiche. Surpreendia na chegada, um simples portão para receber os visitantes, mas o diferencial estava na produção, que ficava abaixo do nível do solo, em ambientes de pouca iluminação, com decoração rústica e elegante confeccionada em madeira.
