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Roteiro pelo SUL DO CHILE

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Porto dos Pescadores - Valdívia

          

​Para quem aprecia curtir a natureza em seu esplendor, este era um programa muito interessante. Talvez um dos mais bonito que existem na América do Sul. Espremido entre o Oceano Pacífico e a Cordilheira dos Andes, o Chile tinha 49 mil quilômetros quadrados, integrados por Parques nacionais, lagos glaciais, vulcões e picos nevados o ano todo. Começaremos a visitação, a partir de Temuco, que ficava praticamente na metade do caminho, entre Santiago e Castro.

 

TEMUCO 

Saindo de Santiago, bem cedo pela Ruta 5 eram 675 km até Temuco, algo em torno de 7/8 horas de estrada. Faça uma parada por aqui, e conheça o Restaurante Ruka Kimun, ambientado em uma oca Mapuche, o povo indígena do sul do país. Será  uma experiência gastronômica única e cultural, provando os pratos típicos mapuches. Se não quiser experimentar, háaviaoutro bom restaurante recomendado: El Criolito. Aproveite o restante do dia e conheça a Feira Pinto, o Mercado Municipal, o Museu Regional da Araucania e o Museu Ferroviário Pablo Neruda, em homenagem ao poeta que vivera por aqui, durante 17 anos. Se o corpo recomendar um descanso maior, sugerimos o Hotel Frontera, na Calle Manuel Bulnes, 733. Aproveite para conhecer o Cassino, no Hotel Dreams Araucania.

 

VILLARICA

Desde Temuco a Villarica, serão 68 km pela Ruta 199. Era uma charmosa cidadezinha, junto a um lago de águas cristalinas, cheia de turistas em veleiros e barquinhos. Um majestoso vulcão, com um cume nevado permanentemente soltando uma fumacinhas, com o mesmo nome: Villarrica. Esta agradável cidade na região de Araucanía, no distrito dos lagos chilenos, antes isolada e distante, hoje era um popular destino turístico.

 

E os turistas chegavam durante o ano todo: entre setembro e junho, eles vinham curtir a natureza da região, repleta de opções para a prática de caminhadas, mountain bike, rafting, cavalgadas, vela, canoagem, esqui aquático e pesca. No inverno, eram as águas termais nos Spas e a neve caindo na Estação de Esqui de Pucón, que atraiam os visitantes. O Museu da Cidade, reunia grande coleção de objetos Mapuche, jóias, instrumentos musicais e armas. Em Puccón, poderia admirar o Vulcão Villarica, mais à distância, pronto para as fotos. A sugestão era dormir aqui em Villarica ou rodar mais 20 km pela Via S-887 para Puccon.

 

Onde dormir

 

Complexo Cabañas Pétalo - $$ - Ruta Villarrica- Freire Km.2.

Os bangalôs oferecem um ambiente tranquilo, banheiro privativo, TV a cabo, Wi Fi grátis, frigobar, microondas, fogão, torradeira e varanda. Não servia café da manhã.

 

Hosteria Bilbao – $$$ - Calle Camilo Henríquez, 43 -  

Muito bem localizada, próximo do Lago Villarica e  Avenida Costanera. O café da manhã era servido no quarto.

 

Onde comer

 

La Suiza Avenida Bernardo O’Higgins 116 – Era considerada uma das melhores  Confeitarias do Chile.

 

Sweet & Gourmet – Calle Camilo Henriquez 331 -

Um lugar  acolhedor, especialmente para uma refeição reconfortante! Para fugir do frio, a lareira estava sempre aquecendo o salão! As porções eram bem servidas, especialmente as massas artesanais, sem contar as tortas, sanduíches com salmão defumado, cucas e muito mais! A parada era obrigatória para quem estivesse viajando pelo sul do Chile, serviam carnes, massas, pizzas e...chopp.

 

PUCCON

O principal atrativo da cidade era o Vulcão Villarrica, cujo cume ficava a  2.800m de altitude e poderia ser visto de diversos pontos da região. A neve permanecia na parte alta do vulcão, durante todo o ano, e no inverno funciona também como Estação de Esqui. Visite a Playa Grande, uma praia de água doce e areias negras, que ficava lotada de pessoas no verão, e também para fazer um passeio de barco pelo Lago Villarrica. 

Em Cabúrgua, vilarejo vizinho de Pucón, conheça o Lago Cabúrgua, que também tinha uma praia igualmente bonita e com águas cristalinas. Um passeio simples e  bonito era o do Ojos de Caburgua, um local com quedas d'águas  de cor azulada. As Termas Geométricas eram famosas, eram Termas de águas quentes natural, que ficavam entre dois morros, por onde corria a água de uma cachoeira e onde estavam as piscinas com temperaturas que variavam entre 35 e 45°C, a paisagem era linda e a experiência muito relaxante. Outras termas recomendadas para visitar à noite eram as Los Pozones. 

 

Aonde comer

 

La Maga - Gerónimo de Alderete, 276 - 

Era um restaurante de carnes, preparadas na parrilla. Era considerado um dos melhores restaurantes de Pucón e para quem gostasse de comer bem, era o local recomendado. O restaurante era todo em madeira, era grande e tinha uma bonita decoração. O cardápio era extenso e contemplava, principalmente, as carnes procedente do Uruguay e permitia que se fizesse as combinações de pratos, escolhendo uma carne e as porções que seriam servidas como acompanhamento.

Fiorentini - Bernardo O´Higgins, 291 -

Para comer uma boa massa, em Pucón, era um dos locais mais bem recomendados. Embora seja especializado em comida italiana, no menu encontravam-se saladas, entradas variadas, carnes, peixes, sopas, além dos pratos italianos.

Aonde dormir

Não será difícil decidir aonde dormir em Puccon: eram 1.058 indicações no Booking, de meios de hospedagem em geral. Veja algumas sugestões:

  • Aldea Naukana – $$$ - Calle Geronimo de Alderete, 656.

  • Antumalal – $$$$ - Ficava a 2 km da cidade no caminho para Villarica - 

  • Era um dos mais célebres hotéis do Chile, com lareira nos quartos e uma belíssima visão do lago Puccón e uma ótima piscina. Seu restaurante era muito bem recomendado.

  • Gudenschwager – $$$ - Era um dos mais antigos da cidade, do tipo B&B, com um atendimento de primeira.

  • Hotel Hosteria Brasil Boutique – $$$ - Calle Colo Colo, 485.

  • Vientos del Sur – $$$ -  Avenida Brasil, 640.

 

VALDÍVIA

Desde Puccon até Valdívia, eram 156 km pela Ruta 5. Valdivia estava localizada a 830 km ao sul de Santiago, era a capital da Região de Los Rios e estava cercada pelos Rios Calle Calle, Cau Cau, Cruces e Valdivia. Em 1960 sofrera um terremoto que até hoje era considerado o maior terremoto do mundo, atingindo 9,5 pontos na escala Richter, com duração de 10 minutos. O abalo sísmico veio seguido de um tsnunami e arrasou inúmeros prédios e fizera muitas vítimas fatais. Por ter baixa altitude não sofria tanto com as temperaturas extremas do inverno, nem costuma nevar por aqui. 

Procure hospedar-se no centro, onde estava a maior parte dos pontos de interesse. Pela manhã faça uma visita ao Mercado Municipal, às margens do Rio Calle Calle,  onde expunha produtos como flores, frutas, legumes, artesanato e principalmente peixes e frutos do mar. Os vendedores limpavam os peixes no próprio Mercado, e criara-se o hábito de jogar as vísceras para leões-marinhos que ficavam próximos aguardando as sobras. Junto, estava o Pêndulo de Foucault, que deveria ser admirado e fotografado. Também no centro, visite a Feira de Artesanato, onde poderá encontrar diversos tipos de produtos em um único lugar. Se o dia estiver bonito, aproveite para caminhar pelo calçadão ao longo do Rio Calle Calle, que tinha uma bonita paisagem. Junto ao Mercado Municipal partiam vários passeios de barco, que navegam pelos rios da região e permitiam conhecer um pouco da área rural da cidade. Eram passeios diversos, cada um com um com seu roteiro próprio. O Jardim Botânico, da Universidade Austral do Chile também era um bom passeio e tinha entrada gratuita! 

 

Aonde comer

 

El Molino Calle Chacabuco - 

Oferecia um delicioso café da manhã, até porque não eram todos os hotéis que incluiam o café da manhã na diária. Tinha lanches saborosos e ótimos preços. Peça umas empanaditas com pebre e um chopp kunstmann toro bayo.

 

Das Haus 1959 - O'Higgins, 394 -

Como o próprio nome já identificava, servia pratos típicos alemães, a melhor carne crua da cidade, sandubas diversos, tortas, pães em geral e cervejas artesanais além do tradicional schopp Kunstmann.

Marina Lounge Rincón Gaucho  – Calle Al Fenix -

Ficava numa posição privilegiada, junto a margem do rio Calle Calle. Além de parrillas funcionava como bar e era muito movimentado.

 

Restaurante Kunstmann bairro Teja

Era uma forte recomendação, principalmente para quem gostasse de experimentar algumas cervejas artesanais. Era o ponto comercial da fábrica de cerveja mais antiga da região, a Kunstmann.

 

Aonde dormir

 

Hotel Dreams Pedro De Valdivia - - $$$$$  - Calle Carampangue, 190 – Situado em frente a Ponte Pedro de Valdívia.

 

Hotel Villa del Río - $$$$ - Calle Espanha, 1025 -

 

Kapai Hostel - $$ - Av. Arturo Prat, 737 -

 

OSORNO  

Para chegar a Osorno, vindo de Valdívia, eram 110 km. pela Ruta 5, era a maior e mais importante cidade do sul chileno, e capital de Comuna (município) com seu nome, estava localizada na Província de Osorno e da Região dos Lagos. Situada a 945 km da capital, fora fundada em 1553 e logo em 1604 fora abandonada devido aos constantes ataques dos indígenas Mapuches. Em 1792, houve um acordo de paz com os Mapuches, e em 1793 começaram a construir o Forte Rainha Maria Luisa, em homenagem a esposa do Rei Carlos V, da Espanha. A partir de 1796, a cidade fora refundada e começara sua reconstrução. Atualmente abrigava uma população superior a 150 mil pessoas.   Visite a Catedral, construída em 1577, período em que fora destruída 5 vezes por incêndios e terremotos.

 

Aonde dormir

  • Apart Hotel Blumenau – $$$ -  Calle Julio Buschman, 2453.

  • Hotel Garcia Hurtado de Mendoza – $$$ - Av. Juan Mackenna, 1040.

 

  • Aonde comer

  • Don Quijote Calle M. De Rosas, 638

  • Las Brasas Ruta 5 Norte Km. 918 s/n setor Barro Blanco.

 

 

 

 

 

PUERTO OCTAY

A sugestão era sair de Valdívia direto a Puerto Octay, pela Ruta 5 e depois continuar pela U-55 V, rodando mais 53 km. Era um vilarejo ao norte do lago Llanquihue, que  se destacava por suas construções em madeira  em estilo germânico, algumas transformadas em hospedagem, e com uma bonita vista do lago. Visite a Praça de Armas e o Museu do Colono, que retratava a história do surgimento do lugar, com a chegada dos imigrantes alemães e sua formação geográfica.

 

O território que circundava o Lago Llanquihue, fora consolidado graças aos esforços conjuntos dos colonos alemães e dos habitantes do arquipélago de Chiloé. Suas performances podiam ser notadas, não só na construção de casas, galpões e igrejas, mas também na transformação de terras inóspitas, em campos adequados para o cultivo e a criação de animais. Desde então, um interessante encontro de culturas desenvolvera-se na área, da qual nascera a cozinha de fusão Chilota-Alemã, que era a fonte de inspiração para um surpreendente restaurante de buffet livre, onde o visitantes estaria desafiado a empanturrar-se com as deliciosas comidas típicas regionais e um festival de sobremesas e licores.

 

Mesmo que esteja de passagem, não deixe de experimentar as delícias gastronômicas apresentadas pelo pessoal do restaurante Espantapájaros ( Espantalho ), um show de comilanças e qualidade. Aqui o visitante teria as primeiras belíssimas imagens do lago e do vulcão Osorno. Depois de curtir Puerto Octay, retorne pela mesma Ruta, rodando 24 km para chegar a Frutillar. Era outra pequena cidade, situada a 40 km de Puerto Montt e a 20 km de Puerto Varas, a cereja do bolo desta região. Fundada por imigrantes alemães, em 23 de novembro de 1856,  apresentava um visual encantador, com suas construções típicas germânicas, ruas limpas, organizadas, e jardins por toda parte, compondo um cenário especial para fotos. A cidade era dividida em Frutillar de Baixo onde estão poucas atrações, o lago e também onde vivem as pessoas de melhor poder aquisitivo. Em Frutillar do Alto, estava a maior parte do comércio em geral e onde viviam as pessoas que trabalhavam nas várias atividades profissionais.

 

Em 2019, foi inaugurado o Teatro do Lago, construído com madeiras da região e  instalado às margens do Lago Llanquihué, onde se desenvolviam projetos educacionais voltados para as crianças da região. Seu maior evento era o Festival de música clássica, denominada Semanas Musicais de Frutillar. Para conhecer melhor a cidade, visite o Museu Colonial Alemão. Rodando mais 16 km, chegava-se a pequena Llanquihue, que ficava distante apenas 14 km de Puerto Varas.

PUERTO VARAS

Fincada aos pés do lago LLanquihué, Puerto Varas fora fundada em 1854, por imigrantes alemães e suíços, hoje era a mais bem estruturada para o turismo na região, com ótimos hotéis, Cassino, lojas de artesanatos e uma variada oferta de opções de gastronomia, em que se destacavam as cervejarias artesanais, as parrillas e confeitarias. Conheça a colorida igreja do Sagrado Coração de Jesus. Aproveite para jantar e tentar a sorte no Cassino do Dreams Hotel.

 

Aqui a coisa era diferente:  surpreenda-se e encante-se com a pequena e charmosa cidade, situada junto ao lago Lllanquihue. Hospedagem não era problema: eram tantas as opções que para se ter uma ideia da oferta, eramquatro hotéis 5 estrelas, nove hotéis 4 estrelas, dez hotéis 3 estrelas, treze hotéis-boutique, cinco hospedagens B & D, setenta e nove Cabanas de hospedagens, cinco áreas para Camping e cinquenta e três Hostel. Para entender o quanto o turismo representava para Puerto Varas, em 2018 existiam nada menos do que 102 bares e restaurantes, para todos os gostos e bolsos. Provavelmente muitos deviam ter encerrados suas atividades, por conta do virus chinês que assolara o mundo.

Não se dá dica de hotel 5 estrelas, então vamos aos de 4 e 3 estrelas. Primeiro o Bella Vista, o Cabañas del Lago e o Los Alerces. Para os 3 estrelas, a sugestão era o Dein Haus, que ficava junto ao lago; o Gran Hotel Germania, na San Ignácio 1286, ou o Terrazas del Lago, na Vicente Perez Rosales, 1571. 

Parque Nacional Vicente Perez  Rosales

O programa para hoje era sair cedo, no rumo de Enseñada, a 47 km e mais 10 km pela Ruta 225, para  um longo passeio ao Lago de Todos os Santos e aos Saltos de Petrohué, localizados no Parque Nacional Vicente Perez Rosales, a 53 km da cidade. A estrada passava a ser margeada pelo Rio Petrohué, proporcionando vários momentos para fotos. A cor do rio era incrível, de um verde esmeralda maravilhoso. Rodando um pouco mais, chegava-se a entrada do Parque, um dos mais antigos do Chile, com várias atrações para quem curtia turismo de aventura, em contato com a natureza,  como trilhas, rafting, escalada, canoagem, entre outras. Depois de pagar o ingresso, caminhe pelas trilhas e passarelas de madeira do parque e aprecie o belíssimo contraste das corredeiras do rio, com a vegetação da montanha e o céu.

Não precisava sair muito cedo para visitar os Saltos de Petrohué. Nos dias ensolarados, o passeio só ficava legal mesmo, depois que o sol já está mais alto e não havia sombra sobre o rio. E era exatamente o reflexo do sol na água, que fazia a sua cor esverdeada se destacar ainda mais. Para quem chegar no período de verão, evite usar roupas pretas, porque atraiam um inseto grande chamado tábano, que atacava os visitantes e sua ferroada era bastante dolorida.

Quando deixar o Parque, faça um passeio de barco pelo Lago Todos los Santos, seguindo pela Ruta 225, por mais 3 Km até chegar no final. O lago formado de água do degelo das montanhas, era rodeado pelos vulcões Osorno, Puntiagudo e o Tronador. Era um passeio bonito, com duração de 30 minutos. O lago Todos los Santos, fazia parte do circuito da Travessia dos Lagos Andinos, entre Puerto Varas e Bariloche, na Argentina, que se realizava o ano todo, e tinha duração de 12 horas, incluindo a parada em Peulla, para o almoço. Se estiver circulando por aqui, no período de inverno, aproveite para um passeio contratado em Agência de Turismo local, para conhecer o Centro de Esqui, do vulcão Osorno, que tinha um formado de cone perfeito, semelhante ao Monte Fuji, no Japão. Era considerado extinto e o último registro de atividade fora em 1869. Já o vulcão Calbuco, ainda estava em atividade. Em abril de 2015, entrara em erupção de forma repentina, lançando lavas montanha abaixo e cinzas em grande quantidade, que se espalharam para o lado argentino causando grandes prejuízos ao fluxo de turismo na região de Bariloche, praticamente inviabilizando a temporada de inverno daquele ano, na região do Lago Nahuel Huapi.

 

PUERTO MONT

Deixando o Parque, era pegar a estrada no rumo de Puerto Montt, a 78 km pelas Rutas 225 e Ruta 5. Situada à beira mar,  vivia da pesca do salmão e do comércio dos pescados e frutos do mar. Faça um passeio à pé pela orla na direção do Terminal Rodoviário e retorne por dentro para ver o agito do comércio popular. Caminhe na direção do Shopping Paseo Costanera, o maior da cidade e se estiver no começo da noite, aproveite e escolha uma das opções na Praça de Alimentação. Não havia muito ao visitar.

Entretanto, havia um lugar tradicional e muito antigo, denominado Mercado de Angelmó, que no passado, até fora  interessante e recomendável por seus restaurantes de pescados,  frutos do mar e lojinhas de artesanatos. Agora, era um lugar encardido, mal cheiroso e com restaurantes que se especializaram em explorar os turistas. Não perca seu tempo: o lugar era feio! Conheça a Catedral, a igreja Jesuíta e a Casa de Arte Diego Rivera. Visite o Museu Pablo I onde estavam as informações sobre a história da cidade, dos tremores de terra de 1960 e relatos sobre a cultura de Chiloé.

 

Aonde dormir 

  • Hotel Castellano – $$$ - Calle Benaventte, 480  - 

     Nossa recomendação! Bons quartos, bom café da manhã e um  ótimo atendimento.

  • Hotel Don Luis – $$$ - Calle Urmeneta, 65

     Era um dos hotéis mais bem equipados.

  • Hotel Viento Sur – $$$ -  Calle Rio Santa Cruz, 2317  - Um dos preferidos, tinha piscina, sauna e um bom restaurante.

 

Aonde comer

  • Cafe e Restaurante Sherlock – Calle Antonio Varas, 452 - Centro -

Ao meio dia costumava ficar cheio. Todos os dias apresentava um prato do dia, que podia ser acompanhado de um buffet de saladas. Tinha uma boa carta de vinhos e cervejas artesanais. À tarde, funcionava como Cafeteria e lanches.

 

  • El Fogon de Pepe – Calle Reginfo, 845 esquina Baquedano -

As carnes eram preparadas à La parrilla e eram de excelente qualidade e preço bom. Era um restaurante muito simples, mas era daqueles que iria se lembrar durante a viagem. As entradas eram por conta da casa (empanaditas de queijo e as famosas sopapillas). Muito bem recomendado!

 

  • Los Navegantes – Urmeneta, 719 -

Em um bom local e uma gastronomia boa, ficava no 10º andar do Hotel Gran Pacífico, e tinha como destaque a culinária baseada em peixes e frutos do mar. Pela localização poderia saborear seus pratos, desfrutando de uma vista panorâmica da cidade e da baía de Puerto Montt. Experimente os pratos típicos Congrio Cai Cai  ou Salmão Gran Pacífico.

 

CALBUCO

A continuação do programa no rumo sul do Chile, nos levará pelas Rutas 5 e Via 85, num percurso de 55 km até Calbuco, que surgira a partir de um Forte espanhol construido no local. Parece imitar Chiloé, por suas ruas desniveladas, bem como pela forte gastronomia de peixes e frutos do mar, onde se destacava o Curanto, um prato cozido com mariscos, carnes, batatas, legumes e  muito apreciado no inverno por ser quase um mocotó de frutos do mar e levar bastante pimenta. Aproveite para visitar o Mercado Municipal.

 

Continue a viagem pela Ruta 5 por mais 90 km para chegar em Ancud,  um vilarejo agrícola e pastoril que dominava a região do extremo sul, erguido pelos colonizadores espanhóis no século XIX. Para conhecer um pouco mais sobre a história do lugar visite o Museu das Igrejas, que mostrava como foram construídas e restauradas as edificações jesuítas tombadas pela UNESCO e veja também o Forte de San Antonio. 

 

Aonde comer

  • Aroma Café - Eulogio Goycolea, 16 -

Ficava no segundo andar do Hotel Colonia Para um lanche saboroso, cafés ou chás, num ambiente agradável e acolhedor.

 

  • Cocineria El Paso Pasaje 2 –

Servia comidas tipo caseira, com pescados e frutos do mar.

Retornando à Ruta 5, para mais 70 km até Dalcahue, outro povoado digno de uma visita para conhecer e comprar agasalhos, confeccionados em lã de ovelha, peças de artesanato em madeira talhada, e saborear suas comidas típicas e os licores regionais.  Localize a Ruta W 55 e rode mais 20 km, para chegar ao ponto final deste roteiro, a cidade de Castro.

 

CASTRO

A capital da Província de Chiloé é a terceira cidade mais antiga do país. Situada à beira mar tem nas construções sobre palafitas uma de suas atrações, com bares, restaurantes, lojas de artesanatos e até meios de hospedagem. A Igreja de San Francisco de Castro merece uma visita, assim como sua tradicional feirinha de artesanato que acontece na praça central.

 

Aonde comer

  • Mercadito Calle Pedro Montt, 210

Era considerado o melhor da região de Chloé. Serve comidas típicas, ambiente agradável, serviço nota dez e preços muito bons.

  • Restaurante Travessia - Eusebio Lillo, 188

Especializado em comidas chilenas, principalmente pratos de pescados, mariscos, ostras, vôngoles e mexilhões.

 

Aonde dormir

  • Posada Alemana - Ruta 5 Sur Km. 4 – Setor Nercon

Os quartos eram bons, muito limpos e conservados, dispunha de ar condicionado, frigobar, micro ondas e ambiente padrão quitinete.

CHILOÉ

Era um arquipélago ao sul do Chile, formado por cerca de 40 pequenas ilhas. Para chegar era preciso atravessar em ferry boat o Canal de Chacau. Contava com várias igrejas jesuítas, construídas nos séculos XVIII e XIX, dentre as quais 16 igrejas foram declaradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, por serem raros exemplos de construção em madeira nas Américas. Era um povoado cujos moradores vivem exclusivamente da pesca e da agricultura, destacando-se por suas técnicas agrícolas centenárias.

 

 

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Teatro do Lago - Frutillar

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Vulcão Osorno - Puerto Octay

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