top of page

MUSEUS IMPERDÍVEIS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Museus Imperdíveis

 

Visitar museus nem sempre era um bom programa, para alguns quando em viagem. Entretanto, por experiência própria e mesmo não sendo um aficionado por esse tipo de programa, sempre que tive oportunidade fui conferir alguns dos melhores museus que o homem criou. Por isso preparei este conjunto que recomendo sejam visitados quando de suas próximas viagens...

 

Memorial do Holocausto - Cora-Berliner-Strasse, 1 – Berlim – Alemanha -

​Conhecido como Holocaust Mahnmal, era um ponto turístico muito visitado pelos israelenses e viajantes do mundo todo. Era um Memorial formado por vários blocos de concreto,  em homenagem aos judeus mortos na Europa, na época do nazismo. Recebera várias propostas de como deveria ser construído, mas a incumbência ficara a cargo do americano Peter Eisenman, que finalizara o projeto somente em 2004. Estava localizado na região central de Berlim, ao lado do Portão de Brandenburgo. A entrada era gratuita, e se poderia alugar um áudio-guia que custava € 5. Funcionava de terça a domingo, das 10.00h às 20.00h, nos meses de abril a setembro. Já no período de outubro a março, fechava uma hora mais cedo.​

Museu Alemão – Munich – Alemanha

Era um senhor museu, instalado em grandes prédios que reúniam acervos incomparáveis, mostrando a evolução da tecnologia e da ciência, abrangendo temas como a navegação, o transporte terrestre, a conquista do espaço, a evolução da medicina e vários outros temas ligados ao conhecimento humano. Era um dos maiores museus da Alemanha, com mais de 10 km de Galerias e corredores em 45 mil metros de área, com 46 divisões. Com demonstrações e recursos interativos, esse que era o maior, mais antigo e mais completo museu do gênero no mundo, exibindo todos os aspectos imagináveis dos avanços científicos e tecnológicos, em 55 áreas, entre as quais as de instrumentos musicais, aeronáutica, fotografia, física e têxteis.

​Era tão fascinante para os adultos, quanto para as crianças, o Deutsches, construído numa ilha ao rio Isar, proporcionava um show de experiências científicas do tipo faça você mesmo, com um generoso arsenal de botões, alavancas, engrenagens e manivelas. A mais pura e simples interatividade. O visitante conseguia passar facilmente um dia inteiro conhecendo o primeiro submarino alemão (montado em 1906), a primeira locomotiva elétrica (Siemens, 1879), a bancada de laboratório na qual ocorrera a primeira fissão de um átomo e dezenas de automóveis, incluindo o primeiro Benz, de 1866, e modelos de luxo, como os Bugattis e as Daimlers dos anos 1920 e 1930.

 

​​Entre outras peças inestimáveis, estava uma completa e incrível réplica das grutas de Altamira, na Espanha. A julgar pela quantidade de visitantes no setor de Aeronáutica, essa era a seção favorita do público. Suas salas, grandes como hangares, abrigavam desde o modelo montado pelos irmãos Wright, construído em 1909, nos Estados Unidos, até aviões de guerra, dos anos 1930 e 1940. Daqui se tinha acesso direto às viagens espaciais, na qual as mais recentes exposições da Spacelab, eram bem menos interessantes do que as de artefatos de períodos anteriores, como as bombas V-2, de Hitler, também conhecidas como A4. Abria diariamente das 9.00 às 17.00h, e a entrada custava €6/3 (estudante). Para chegar, use o Tram 18 - Parada Deutsches Museum, os Metrôs S1-S8 ou o Tram 17, até a Parada Isartor.

 

Museu Americano de Arte Moderna – MoMA – West 53rd Street, 11 –

Mais conhecido como MoMa, era um dos locais com maior acervo de arte moderna no mundo. O lugar era muito grande e abrigava obras de artistas como Pablo Picasso, Andy Warhol, van Gogh, Monet, Cézanne, Frida Kahlo, Dalí entre outros. O MoMa tinha exposições permanentes e temporárias - suas coleções estavam em constante mudança. A obra mais conhecida do MoMa era A noite estrelada, de Vicent van Gogh. Tinha vários andares e as exposições não seguiam uma ordem cronológica. A sugestão era começar a visita pelo quinto andar, onde estavam algumas de suas obras mais caras e apreciadas, que faziam parte da coleção permanente. No quarto piso encontraria, principalmente, pinturas e esculturas, além de obras de Andy Warhol e Roy Lichtenstein. No terceiro piso, o foco das salas estava em arquitetura, design e fotografia, enquanto no segundo piso havia ilustrações, livros e pinturas. No térreo, não deixe de visitar o Jardim de Esculturas. A entrada custava U$ 25, porém, às sextas-feiras, entre 16.00 e 20.00h, era gratuita. Caso queira conhecer o museu no horário em que a entrada era franca, chegue com antecedência e prepare-se para enfrentar longas filas. Um dos museus de arte moderna mais importante do mundo, tinha em seu acervo mais de 200 mil obras, entre as quais telas famosas como Les Demoiselles D`Avignon, de Pablo Picasso,  e A Persistência da Memória, de Salvador Dalí. Fundado por filantropos americanos, aberto ao público, desde 1929, era um dos museus mais importantes dos Estados Unidos e uma referência artística mundial.

 

Museu Americano de História Natural – Central Park West – Nova York -

Servira de cenário principal do filme Uma Noite no Museu, estava localizado no Upper West Side de Manhattan, em Nova York. Composto por 27 prédios interligados, o Complexo estava situado em um terreno arborizado, em frente ao Central Park. Possuía um acervo com mais de 32 milhões de itens, dos quais apenas uma pequena parte estava exposta ao mesmo tempo. O museu era reconhecido como uma das mais importantes instituições museológicas do mundo.

 

Museu Britânico – Great Russel Street - Londres - Inglaterra

Situado na Inglaterra, o British Museum era um dos museus mais visitados do mundo. Isso ocorria porque suas coleções abrangiam diversas áreas do conhecimento humano, como história, arqueologia, etnografia e arte. Além disso, era o primeiro museu nacional do mundo e abrigava mais de oito milhões de objetos provenientes de todos os continentes.

Museu da Acrópole – Athenas – Grécia-

Inaugurado em 2009, era um museu que expunha descobertas feitas no sítio arqueológico da Acrópole de Atenas, durante escavações. Abrigava artefatos desde a Idade do Bronze grega até período romano e bizantino. O museu fora construído sobre algumas ruínas e era possível ver as estruturas destruídas pelo tempo, através de pisos de vidro.

 

Museu da Ópera do Duomo – Piazza do Duomo, 9 – Florença –

Inaugurado em 1891, abrigava obras e artefatos da Catedral Duomo de Florença, incluindo as portas originais de Lorenzo Ghiberti para o Batistério de São João, a estátua Penitente Madalena, de Donatello e a inacabada Florence Pietà - também conhecida como The Deposition - que Michelangelo pretendia cobrir seu próprio túmulo. Com 6.000 m2 estruturados em 28 salas distribuídas em 3 andares abrigava as mais importantes obras de Brunelleschi, Donatello, Ghiberti e Michelangelo, com sua obra prima o Davi.

Museu de Arte de São Paulo (MASP) –  Avenida Paulista - São Paulo

Projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, era o grande cartão postal da capital paulista e destaque em uma das principais vias do país, a Avenida Paulista. Seu acervo possuía cerca de oito mil peças, com obras de grandes  artistas ocidentais, como Monet, Van Gogh, Matisse, Manet, Chagall, Picasso, Cézanne, Botticceli, Renoir, Delacroix, Modigliani, Toulouse-Lautrec, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Almeida Junior.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

Museu do Futuro Dubai

Museu de Pergamon – Bodesstrasse, 1/3 – Berlim – Alemanha -

​Situado na Ilha dos Museus, era um dos museus mais famosos da cidade, graças ao seu enorme e importante acervo de peças e tesouros da antiguidade. Fora projetado pela dupla de arquitetos Alfred Messel e Ludwig Hoffmann, no local onde antigamente existia um museu, que reunia peças arqueológicas. Ao meio caminho da obra, a construção não estava em perfeitas condições para agüentar tantos monumentos, com novas escavações, e teve de ser demolida. O novo museu, o Pergamon, fora construído entre 1910 e 1930, com três alas que se dividiam em coleções distintas: ala das Antiguidades Clássicas; a ala do Museu de Artes Islâmicas; e a ala do Museu do Antigo Oriente Médio.

​Logo na entrada do museu estava o famoso Altar de Pergamon, que dava o nome à instituição, trazido da cidade helênica de Pérgamo, na Ásia Menor, hoje Turquia. Mas o fascínio do Museu Pergamon continuava. Tinha o Portão de Ishtar, trazido da Babilônia, o Portal do Mercado de Mileto, uma coleção de Arte Islâmica deslumbrante, com uma série de Mihrab (nichos de oração) em faiança, a Via Processional da Babilônia, o teto da Torre da Alhambra, a fachada do Palácio de Mshatta, na Jordânia e o Quarto de Aleppo, que se poderia contemplar através de uma vidraça.

 

Antiguidades Clássicas

A ala de Antiguidades Clássicas possuia objetos e restos de obras da antiguidade grega e romana, a parte mais destacada era o Altar de Pérgamo, pertencente ao século II a.C. Esse altar fora construído por Zeus, em Pérgamo, antiga cidade grega e que hoje pertencentw à Turquia.

 

Artes Islâmicas

Reunia obras de artes que pertenciam ao século VIII e iam até o século XIX. Começara em 1904, recebendo doações de tapetes árabes, feitos por Wilhelm von Bode. O que mais era admirado nesse museu eram a Sala Aleppo, com painéis coloridos de madeira e a fachada de Mshatta, pertencente ao Palácio Qasr, na Jordânia.

 

Antigo Oriente Médio

O Museu abrigava uma rica coleção de antiguidades da Babilônia e Assíria,  as quais tinham mais de 6 mil anos de história. Dentre as relíquias, as que mais se destacavam era a fachada da sala do trono do Rei Nabucodonosor II e a Porta de Ishtar, que estava num dos oito portões que cercavam a Babilônia.

 

O Museu Pergamon abria diariamente das 10.00 às 18.00h. Às quintas-feiras ia até mais tarde, fechando apenas às 21.00h. O ingresso da exposição permanente custava 12€. Mas se quiser visitar todos os museus da Ilha dos Museus, o ingresso custaria 20€. Para chegar era muito fácil, e de Metrô poderia utilizar a linha U6 e descer na Estação Friedrichstrasse. Para chegar de ônibus, use as linhas TXL, 100, 147 e 200. Importante: constava que  o museu estaria fechado para reformas e deveria reabrir somente em 2023. 

 

Museu do Futuro -  ao lado do Jumeirah Emirates Towers – Dubai – RAE -

Era um dos marcos mais famosos do Dubai, o ocupava um lugar de destaque ao longo da super estrada da cidade, Sheikh Zayed Road. Fundado pela Dubai Future Foundation e lançado em 22 de fevereiro de 2022, explorava o tema como a sociedade poderia evoluir nas próximas décadas usando ciência e tecnologia. Chamado de "museu vivo", incorporava elementos de exposições tradicionais, teatro imersivo e atrações temáticas, para que os visitantes pudesse olhar além do presente e em direção às possibilidades ilimitadas do futuro. Promovendo um movimento intelectual global, era também a sede da iniciativa Grandes Mentes Árabes da cidade, que visava identificar 1000 talentos árabes excepcionais em áreas-chave.

 

Segundo a definição do próprio museu, a sua obra atravessava o passado e o futuro, aplicando tecnologia avançada às formas de arte tradicionais. Do Metrô já era possível ver a sua fachada, com linhas arredondadas e inscrições no alfabeto árabe. As inscrições, aliás, eram poemas do Emir de Dubai, Mohammed bin Rashid Al Maktoum. Cada forma do prédio possuía uma simbologia. O anel exterior representava a humanidade, o vazio refletia o desconhecido e o monte verde no qual estava apoiado remetia à terra. Projetado pelos arquitetos da Killa Design, o prédio cobria uma área de 17.600 m² e possuia 77 m de altura, com 7 andares utilizáveis. A fachada, construída em aço inox, através de um processo assistido por robôs, poderia ser vista de perto em um rooftop, com acesso pelo segundo andar.

Dos sete andares do prédio, os cinco primeiros poderiam ser visitados – além do térreo, onde ficava a entrada e a bilheteria. O sexto andar era uma área privada e no sétimo havia um hall de eventos. O próprio hall de entrada já era uma experiência à parte. Além de ter um design espetacular, também era possível comprar souvenires na loja do museu ou tomar um café, preparado por um robô barista. Eventualmente, também aparece no “céu” um pássaro – um balão de hélio pilotado por drones. Ao validar a entrada (sempre com hora marcada), os visitantes eram convidados a entrar em um elevador que simulava uma nave espacial e levava até o quinto andar, onde começava a experiência. A visita levava de 2 a 3 horas. Cada um dos andares tinha um tema e propósito. Aqui poderia checar um resumo do que havia em cada uma das sessões:

 

O grupo era apresentado à fictícia Estação Espacial OSS Hope. No local havia desde explicações sobre satélites a atividades interativas e pequenas missões. De volta à Terra, o quarto andar tinha como missão trazer um pouco de consciência ecológica para o futuro. Na primeira sala, o foco era o ecossistema da Amazônia e como as nossas ações influenciavam nas mudanças climáticas. Nada de apresentações complexas e adiante os visitantes conferiam a sala Cofre da Vida, que era uma das coisas mais bonitas e interessantes do museu. O local exibia amostras de DNA de 2.400 animais, plantas e sementes, mantidos em iluminados tubos de vidro.

 

Agora é a vez do terceiro andar: Do árabe, Waha significa “oásis”. Essa área era voltada ao bem-estar físico e mental diante dos danos causados pela tecnologia e imediatismo do mundo moderno. Através de experiências interativas, os visitantes eram convidados a explorar outros sentidos para além da visão, como a audição, tato e olfato. No segundo pavimento, a sessão Tomorrow Today explorava novas tecnologias, de novidades atuais às esperadas para o futuro. Dentre as tecnologias expostas, dava para conferir itens como um traje de gravidade a jato, um taxi voador e uma luva sensível à realidade virtual. Nesse mesmo andar havia acesso a um rooftop, aberto na área central do prédio. O primeiro andar era dedicado ao público infantil. Crianças de até 10 anos podiam acessar um playground colorido e completar missões. Daqui,  os visitantes voltariam ao térreo usando os elevadores futuristas. O museu funcionava diariamente das 10.00 às 18.00h. Atualmente, os bilhetes de entrada custavam em torno de 200 reais e menores de quatro anos era grátis.

 

Museu de História Natural - Central Park West & 79 Street – Nova York -

Serviu de cenário para o filme Uma Noite no Museu, tinha mais de 50 ambientes distribuídos em cinco andares, com destaque para a sala com esqueletos de Dinossauros e o teatro Hayden Big Bang, que simulava a criação do Universo. Este Complexo gigantesco era o maior museu de história natural do mundo e para facilitar sua visita, informe-se antecipadamente para melhor definir o que quer conhecer, por exemplo, se gostasse de animais marinhos, siga direto para o Hall of Ocean Life. Seriam necessários pelo menos uns 10 dias de visitas para conhecer em detalhes os 190 mil m² do museu, com mais de 30 exposições permanentes. Aqui aprenderá tudo sobre a formação do Universo, da Terra, biodiversidade, origem e surgimento da vida e das civilizações, vida marinha, fósseis de Dinossauros e esqueletos. O museu também oferecia filmes em tela I-MAX e 3D. Um passeio obrigatório dentro do museu era o Hayden Planetarium, cujos projetores eram os mais avançados do mundo, com 180º de visualização. O filme exibido explicava com detalhes incríveis, a origem do sistema solar e durava cerca de 30 minutos. Apesar das narrativas ser em inglês, os efeitos e fotografia do filme garantiam a experiência. O ingresso custava em torno de 20 dólares e o visitante era quem decidia o quanto deveria pagar. Para chegar, vá até a Estação 81 Street – Museum of Natural History (linhas A, B e C).

 

Museu do Chaplin – Rue de Fenil, 2 – Vevey – Suíça

Aberto em abril de 2016, era muito mais do que um lugar onde se pode aprender sobre a vida deste gênio. Aqui vivenciará o próprio Chaplin, junto das estrelas que conviveram com ele e que transformaram sua vida num espetáculo. Era um lugar onde se misturava entretenimento e cultura, filmes e personagens, experiências sensoriais e lúdicas, com lições para toda vida. O museu abrangia 1.850m2 de exibições completas, experiências interativas e de muito bom gosto. A primeira parte da visita celebrava a obra e a vida profissional de Charlie Chaplin. A segunda parte era a dedicada à vida particular do artista em sua casa, contando detalhes sobre a rotina, hábitos e suas esquisitices. Em seguida, se poderá  visitar os cômodos, observando objetos pessoais e conhecer as principais polêmicas que rodearam

Charlie Chaplin até o final da sua vida.

 

​No fim da experiência, ainda poderá conhecer o The Tramp, um café-restaurante que oferecia uma visita ao melhor estilo Hollywood, com preços bem justos para os padrões suíços. O ingresso custava 30CHF por pessoa, crianças de 6 até 15 anos pagavam menos. Estava aberto diariamente das 10.00 às 18.00h, exceto nos dias 1º de janeiro e 25 de dezembro. Estava situado numa colina, na casa onde Charles Chaplin vivera. Podia-se chegar de carro ou de transporte público. Se estiver em Montreux, pegue um trem até Vevey e depois o ônibus de número 212, até a parada Chaplin.

Museu do Prado – Madri – Espanha -

Era um dos principais museus da Espanha,  apresentando algumas das mais expressivas coleções de arte européias e do mundo, do século XII ao início do XIX. As obras mais conhecidas eram as Majas de Goya e As Meninas de Velázquez.

 

Museu do Louvre – Primeiro Arrondissement - Paris

Era o maior museu de arte do mundo e visita imperdível para quem estava na capital francesa. Casa da famosa Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, o Louvre por si só já era uma grande obra de arte. Andar por suas galerias não é fácil, já que estamos falando de um museu com mais de 400 salas, 35 mil peças em exposição e recorde de turistas pelos corredores. Com um pouco de paciência — e até preparo físico — será possível ver as principais obras de arte e peças históricas, entre elas: A balsa da Medusa, de Géricault; a Liberdade Guiando o Povo, de Eugène Delacroix; Os Escravos, de Michelangelo e a escultura Vênus de Milo. O tamanho do museu poderia assustar, mas o mínimo que se conseguisse ver do acervo já seria maravilhoso. Sendo assim, faça o máximo que puder durante a sua visita a Paris para conhecer o Louvre. E não deixe de se organizar, porque era um passeio bem disputado e garantir o ingresso antecipado era fundamental.

Museu do Prado - Calle de Ruiz de Alarcón, 23 - Retiro - Madrid

Era a jóia da coroa da Espanha e a instituição cultural mais importante do país, segundo o Observatório de Cultura de 2020. Além disso, era um dos museus mais relevantes do mundo em pintura européia. Para se ter uma idéia, seu acervo contava com obras dos mestres espanhóis e europeus, dos séculos XV a XVIII, assim como de artistas espanhóis do século XIX, como Goya. Ao visitar Madri, poderia adquirir o Passe Paseo del Arte. Esse bilhete permitia visitar, além do Prado, outros dois importantes museus espanhóis: Reina Sofia e Thyssen-Bornemisza.

 

Museu d’Orsay - Esplanada Valéry Giscard d'Estaing - Paris - França

Era o lar da maior coleção de obras impressionistas do mundo, sendo uma verdadeira homenagem às artes plásticas do século XIX. Localizado na antiga Estação Ferroviária de mesmo nome, abrigava jóias da pintura e da escultura, como obras de Manet, Renoir, Monet e Courbet. Era outro imperdível da capital francesa. O local abrigava uma grande coleção de importantes obras, como o Auto retrato, de Van Gogh; as Coquelicots, de Claude Monet; L’homme qui marche, de Auguste Rodin, entre muitas outras obras extraordinárias.

Museu Egípcio – Cidade do Cairo – Egito -

Abrigava pelo menos 120.000 itens de antiguidades egípcias antigas, instaladas em dois andares. No térreo havia uma extensa coleção de papiros e moedas usadas pelos antigos egípcios. No primeiro andar havia artefatos das duas últimas dinastias do Egito Antigo e muitos itens retirados do Vale dos Reis. Os destaques incluíam os objetos do Túmulo de Tutankamon e a Sala das Múmias Reais, contendo 27 múmias dos tempos faraônicos.

Museu Casa de Einstein - Kramgrasse, 49 – 

Era um museu e a antiga residência onde Albert Einstein vivera entre 1903 e 1905, e onde desenvolvera sua teoria. Nascera em Ulm, na Alemanha, em 14 de março de 1897, era considerado pai da atual filosófica e científica concepção, assim como Copérnico, Galileu e Newton o eram antes dele. Como humanista, lutou corajosamente pela paz mundial. Depois de estudar em Munich, até os 16 anos, transferira-se para Zurich, onde passara a trabalhar com matemática e física no ETZH – Instituto Federal de Tecnologia de Zurich. Durante sua permanência em Berna, entre 1902 e 1909 publicara 32 trabalhos científicos, dos quais dois deles entavam entre os mais importantes, datados de 1905, quando ainda tinha apenas 26 anos de idade, incluindo a Teoria da Relatividade e um ensaio sobre física quântica, pelo qual ganhara o Prêmio Nobel. 

Após passar os anos seguintes em Zurich e Praga, retornou a Berlim onde um novo trabalho sobre a Teoria da Relatividade seria publicado, em 1916. Passados três anos, uma Expedição para observar o eclipse do Sol confirmoara seus prognósticos da teoria e proporcionara ao físico fama mundial. Apesar de apresentar toda a trajetória de sua vida, o foco da Casa de Einstein centrava-se no período de fins de 1903 a maio de 1905, quando ele e sua família viveram neste local. A visita ao pequeno espaço contava com um vídeo de 20 anos sobre a vida do físico, seus estudos e trabalhos, alem da reprodução de como era sua casa com objetos pessoais, fotografias e mobiliário. 

 

Além do apartamento onde vivera o físico, a Einstein House também abrigava a Cafeteria Einstein Kaffee. Com seus quartos dispostos em dois andares e uma atmosfera estimulante, o Einstein Kaffee & Rauchsalon era o cenário perfeito seja para um café da manhã, um bate-papo no almoço, ou para aproveitar um drinque no final da tarde. Eram cerca de 1.000 m² de espaço de exposição que ofereciam uma descrição da vida do físico. Eram mais de 500 objetos e réplicas originais, 70 filmes e numerosas animações, que descreviam a biografia do gênio e suas descobertas inovadoras, e ilustravam a história de seu tempo. Para se aprofundar mais, valia fazer a visita guiada Einstein & Time, que começava na Torre do Relógio (Zytglogge), onde o mecanismo do relógio de Kaspar Brunner marcava a hora há mais de 600 anos. O tour tinha duas horas de duração e terminava na casa de Einstein. As visitas a Einstein House poderiam ser realizadas das 10.00 às 17.00h, e o museu funcionava de terça a domingo e o ingresso custava CHF 20.000 para adultos.​

 

Museu Ethiad - Jumeirah Street, 1 – Dubai - RAE

Descubra a história contemporânea dos Emirados Árabes Unidos, na mais recente oferta cultural do Dubai – o Museu Etihad, instalado no sub-solo de um magnífico prédio da Union House, localizado em Jumeirah, tinha uma série de pavilhões interativos, onde o visitante poderia explorar a história dos EAU. Através de fotos, filmes e muito mais, veja como o país se desenvolvera com o passar dos anos, especialmente entre 1968 e 1974. Descubra o rico patrimônio dos EAU antes de ter sido assinado o Tratado que unificou os sete Emirados. Informe-se sobre o extraordinário desenvolvimento econômico dos EAU desde a sua independência, como a primeira Federação do mundo árabe.  Projetado pelos arquitetos canadianos Moriyama e Teshima, o telhado branco e curvado original do museu, fora inspirado pela forma da constituição. Era também decorado com sete colunas, que simbolizam as canetas usadas para assinar o tratado. Estava equipado com uma biblioteca, um centro de educação, uma exposição temporária e um restaurante.

 

Museu Guggenheim Abu Dhabi - Al Sa'DiyatCultural District  - Emirados Árabes Unidos -

​Um museu de arte moderna e contemporânea, apresentará as mais importantes realizações artísticas internacionais dos séculos XX e XXI. A coleção do Guggenheim Abu Dhabi reunirá o trabalho de artistas de todo o mundo em uma variedade de mídias produzidas desde a virada da década de 1960. Com uma ênfase especial na arte da Ásia Ocidental, da África do Norte e do Sul da Ásia, responderá à natureza interconectada do mundo da arte de hoje, onde fontes interculturais de inspiração e intercâmbio trans-cultural se tornaram a norma.

 

As encomendas criadas para a coleção e seus espaços excepcionais,  refletirão o compromisso do museu em trabalhar com artistas e apoiar a produção artística contemporânea. Para complementar a coleção, um programa dinâmico de exposições especiais, irá explorar as carreiras de artistas individuais e as histórias dos movimentos artísticos, bem como temas comuns e afinidades entre o trabalho dos artistas ao longo do tempo e do lugar. O Museu servirá como um fórum, para pesquisa acadêmica e diálogo intelectual e cultural, envolvendo artistas, acadêmicos, Curadores, arquitetos e pensadores inovadores. O Guggenheim Abu Dhabi fará parte do Distrito Cultural Saadiyat, um centro cultural global emergente, que abriga uma concentração de classe mundial de museus, galerias e espaços de arte performática. O museu oferecerá vistas espetaculares do Golfo Pérsico, que o envolverá em três lados. Seu design criativo, do premiado arquiteto Frank Gehry, apresentará uma série de cones assimétricos que circundam o prédio principal e atuam como entradas para o museu e espaços de exposição externos. Estava localizado na Ilha Saadiyat, ao lado de prédios de Jean Nouvel e Zaha Hadid. A previsão de conclusão das obras era para 2023.

Museu Guggenheim Bilbao -  Abandoibarra Etorb., 2 – Bilbao -  Abando - Espanha

Era um dos museus incríveis que se deveria visitar na vida, impressionando tanto por suas obras quanto por sua arquitetura. O projeto do museu de arte contemporânea fora assinado pelo renomado arquiteto Frank O. Gehry. Localizado em Bilbao, no País Basco, encantava com seu prédio inovador, com formas curvas e retorcidas. Abrigava uma coleção de peças contemporâneas de artistas locais e internacionais. Quando for a Nova York aproveite para conhecer o Museu Guggenheim criado pelo arquiteto Frank Lloyd Wright para a Fundação Solomon R. Guggenheim. Em Abu Dhabi também há um museu similar, criado em 2022.

Museu Memorial Nacional de 11 de Setembro - Greenwich Street, 180  -  Nova York - USA

Também conhecido com 9/11 Memorial & Museu,  estava localizado no coração do One World Trade Center, em Lower Manhattan, o Memorial era formado por duas enormes piscinas localizadas nas marcas onde ficavam as Torres Gêmeas. Cada espelho d’água possuía aproximadamente, um hectare, com cascatas que partiam das laterais e se direcionavam ao seu centro. Fileiras de árvores cercavam as piscinas e demarcavam os limites exatos dos antigos prédios, criando um eco vivo das estruturas destruídas. Tinha 104 andares e 541 metros de altura. Entre o andar 101 e o andar 102, ficava o One World Observatório. O prédio fazia parte de um Complexo, que abriga um shopping e um museu. ​Os nomes das quase 3.000 vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001, no World Trade Center, no Pentágono e a bordo do Vôo 93, bem como aquelas do atentado de 1993 ao World Trade Center, estavam registrados em painéis de bronze, que cercavam as piscinas. O 9/11 Memorial & Museum, exibia artefatos, fotos, vídeos e relatos que propunham contar a história da tragédia sob vários ângulos. O 9/11 Tribute Center, também nas proximidades, oferecia fotos, passeios e uma coleção de objetos que comoviam os visitantes, com a memória dos eventos de 11 de Setembro e suas conseqüências. ​​

 

Os visitantes que desejassem conhecer mais, poderiam utilizar o tour de duas horas, antes de fazer sua caminhada pelo Memorial. Ainda na área do Ground Zero, o One World Trade Center (inicialmente chamado de Freedom Tower) será o prédio mais alto dos EUA e um dos mais altos do mundo. Era o prédio principal do novo Complexo do World Trade Center, que contaria com outros três prédios de escritórios, além do 9/11 Memorial & Museum. A construção fazia parte de um esforço para lembrar e reconstruir o Complexo original do World Trade Center, marco inesquecível no skyline de Manhattan. Em 2019, foi escolhido pela Traveler`s Choice Award como o sexto melhor museu do mundo. Em 6 de junho de 1989, comemorando os 50 anos do titular deste site,tivemos a honra de jantar no restaurante Windows on the World, instalado no 107 andar de uma das Torres Gêmeas. O restaurante tinha a maior adega de vinhos, instalada num dos sub-solos do prédio e que também fora destruída.   

Museu Metropolitano de Arte – MET - 15th Avenue , 1000 - 82 Street – Nova York - USA

Fundado em 13 de abril de 1870,  fora aberto ao público em 20 de fevereiro de 1872. Era considerado um dos maiores e mais importantes museus do mundo e abrigava uma importante coleção de pintura européia dos séculos XII-XX, e obras da arte antiga e anualmente apresentava exposições que reunia acervos de origem grega, romana, egípcia, assírio-babilônica e oriental. Estavam também expostas nas suas salas, pinturas e esculturas de artistas norte-americanos. Eram muito importantes as seções dedicadas a instrumentos musicais, armas e indumentária. Mais conhecido como MET, fora eleito em 2017, como o Melhor Museu do Mundo. As paredes reuniam mais de cinco milênios de história: a sua coleção permanente tinha esculturas gregas, pinturas renascentistas e peças de alta costura de estilistas famosos. Entre os destaques, estava a gravura japonesa  A Grande Onda, de Kanawaga, um templo egípcio de 2 mil anos e a obra abstrata Autumn Rhythm, de Pollock. Anualmente, o museu sediava o MET Gala, um dos mais importantes eventos de moda do mundo. O MET tem um rooftop incrível, o  Cantor Rooftop Garden Bar, que funcionava de abril a outubro e proporcionava uma vista privilegiada para o Central Park.

 

​Estava dividido em três prédios, em diferentes endereços. O principal ficava na 5th Avenue. Os demais eram o Cloisters e o Breuer (na Madison Avenue). O MET era bastante conhecido também pelo Met Gala, um evento beneficente em prol da instituição e organizado por Ana Wintour, editora da revista Vogue americana, desde 1995. Os endereços:

  • Prédio principal - 1000 Fifth Avenue (na rua 82);

  • MET Breuer - 945 Madison Avenue;

  • MET Cloisters - 99 Margaret Corbin Drive – Fort Tryon Park; Ingressos:  escolha o valor a pagar, desde que compre o ingresso na bilheteria do museu (não valia para compras online).

 

A estrutura atual do MET

O prédio crescera muito e era impossível conhecê-lo em apenas uma visita. Na galeria de pinturas européias, encontravam-se  obras de Holbein, El Greco, Velázquez, Rembrandt, Giotto, Gauguin, Vermeer, Bruegel (o Velho), Van Gogh, Picasso, Hals e Constable, entre muitos outros. Tinha uma Galeria de artes aplicadas, do período colonial americano, a fonte de Isamu Noguchi, o pátio chinês e até um autêntico templo egípcio, Dendur, presente do governo daquele país em reconhecimento da ajuda americana para salvar os monumentos de Abu Simbel. No primeiro andar - estavam os departamentos dos Estados Unidos, África, Oceania e Américas; Armas e Armaduras; arte egípcia; esculturas européias e artes decorativas; arte grega e romana; arte medieval; arte contemporânea e a Coleção Robert Lehman.  No segundo andar  estavam outras exibições dos departamentos dos Estados Unidos, arte grega e romana e Arte contemporânea, além de novas alas: Oriente Próximo; Oriente Médio; Ásia; Desenhos e Pinturas; Pinturas européias; Música; Fotografia; e Esculturas e Pinturas dos séculos XVIII e XIX. O museu oferecia 9 opções de restaurantes, que variavam do simples ao chique.

 

Petit Palais – Avenida Winston-Churchil - Paris - França

Era o Museu de Belas Artes e possuia uma coleção permanente, gratuita, que incluia obras de Delacroix, Toulouse-Lautrec, Courbet, entre outros. Deveria visitar o Petit Palais por duas razões fundamentais: a primeira, para admirar a beleza desta arquitetura, do início do século XX, que mesclava a arquitetura art nouveau com o estilo clássico de revestimento de pedras. Repare a porta de entrada, um maravilhoso trabalho de ferro forjado, e as esculturas da fachada  e no interior do museu, veja os mosaicos do solo, as colunas esculpidas, e as pinturas murais. As salas de exposições se abriam para um jardim interno, com belo restaurante que também funcionava como uma  Cafeteria. 

National Gallery – Trafalgar Square - Londres - Inglaterra

Encontrava-se no limite norte da Trafalgar Square, pertencendo ao município de Westminster. Inaugurado em 1824, possuía uma coleção com mais de 2.300 pinturas datadas entre 1250 e 1900. Uma característica notável era que a National Gallery era exclusivamente dedicada a pinturas, não exibindo esculturas ou outras formas de arte.

Museu Olímpico –  Quai d'Ouchy 1 -  Lausanne – Suíça -

A idéia de criar um museu para comemorar o espírito olímpico, remontava a Pierre de Coubertin, que revivera os Jogos Olímpicos e fundara o Comitê Olímpico Internacional. Inaugurado em 1993, era inteiramente dedicado às nações que se reuniam em jogos esportivos. Uma importante construção na mais bela localização do Lago de Genebra era o lar de exposições interativas, documentos, filmes e coleções de objetos valiosos da Grécia antiga aos tempos modernos. O museu era o maior centro de informações do mundo dedicado aos Jogos Olímpicos. Eram 3.000 m2 de espaço de exposição, mais de 1.500 objetos e 150 ecrãs, mostrando registros marcantes na história dos Jogos. Do Parque Olímpico, com suas esculturas e instalações esportivas, ao TOM Café e seus cardápios inspirados nas cidades-sede dos Jogos, havia muitas histórias para ser contada e admirada.

Rijksmuseum – Amsterdã – Países Baixos -

Era o maior e mais prestigiado museu de arte e história da Holanda. Possuia uma grande coleção de pinturas da Idade de Ouro holandesa, incluindo obras de Vermeer e Rembrandt.

MUSEU DO LOUVRE.jpg
MUSEU DO FUTURO.jpg
bottom of page