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MUSEUS da SUÍÇA - parte 2/2

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Casa de outro lugar – Praça Pestalozzi, 14 -  Yverdon-les-Bains -

Um museu de ficção científica e uma instituição única no mundo, tanto uma exposição quanto um centro de documentação. Suas coleções apresentavam temas na encruzilhada da cultura popular, arte contemporânea e ciência. Era o único museu suíço dedicado exclusivamente à cultura popular. A visita convidava os fãs ou curiosos da natureza, a percorrer um centro de gravidade, onde a ciência e a arte eram alimentadas pela imaginação. Duas vezes por ano, o museu organizava uma nova exposição, a partir de seu patrimônio de 130.000 objetos, além de contribuições de artistas importantes. Ligado à Maison d'Ailleurs, o Espace Jules Verne apresentava uma das mais importantes coleções dedicadas ao famoso autor francês. Moderno e animado, o museu de ficção científica organizava regularmente eventos originais e adapta as suas exposições às crianças graças a visitas interativas, workshops e visitas guiadas.

Fundação Pierre Gianadda - Rue du Forum 59 – Martigny -

Fundada por Léonard Gianadda, em 1976,  em memória de seu irmão mais novo, Pierre, que morrera em um acidente de avião, em 1976. Administrava vários museus  e exposições na cidade de Martigny. As exposições permanentes incluiam o Museu do Automóvel, o Museu Galo-romano, a Coleção Louis e Evelyn Franck, o Parque das Esculturas e o Tribunal Chagall.

Museu da Máquina de Escrever – Rue des Terreaux, 18b – Lausanne -

Este museu era a história de uma paixão passada de pai para filho, o então Reparador de máquinas de escrever, desde 1937, Charles Perrier ficara tão fascinado por esses equipamentos mecânicos que começara a colecioná-los e restaurá-los com amor, criando as peças que faltavam conforme necessário. Após sua morte, seu filho Jacques assumia com igual entusiasmo e erudição.  A primeira patente fora registrada em 1868, mas não fora até 1873 que uma produção Remington deixara a fábrica. O protótipo da primeira máquina de esferas datava de 1899, e em 1911 a Olivetti comercializava a primeira máquina portátil. O pequeno Museu Perrier apresentava, entre suas 800 peças, toda a história da fabricante suíça Hermès – que em 1937 se tornara a terceira maior exportadora do mundo – desde a Hermès 2, de 1923 e a famosa Baby, de 1925 até os modelos mais recentes. Entre as curiosidades, havia também uma alemã Erika, de 1947, com caracteres hebraicos, uma Olivetti que editava em árabe, uma Smith Corona com teclado coreano, máquinas chinesas e japonesas, além de uma série de calculadoras antediluvianas e vários acessórios de escritório.

Museu de Ballenberg –   Museumsstrasse, 100 – Hofstetten - Brienz -

Desde os anos 70 que, na Suíça, em vez de demolidas, as antigas construções como Quintas, estábulos, castelos ou celeiros eram desmontadas pedra a pedra, para dar lugar a construções modernas. As construções antigas eram reconstruídas, no Museu ao Ar Livre de Ballenberg. O passeio nostálgico era uma das atrações oferecidas a quem visitava a região de Interlaken.  Os visitantes mergulhavam fundo na cultura, na história e na arquitetura do país. Eram mais de 100 reconstruções antigas em uma atmosfera, que recriavam a Suíça de outros tempos com trajes, música, artesanatos, culinária, agricultura, animais do campo, entre outros detalhes bem peculiares da época. Toda a estrutura documentava aspectos interessantes do desenvolvimento econômico da Suíça.

Museu de História Natural -   Chémim du Museé, 6 -  Friburgo -

Abrigava coleções científicas magníficas e apresentava exposições permanentes relacionadas às ciências da terra e à biologia. Peças únicas incluiam uma baleia de pelúcia, um tigre siberiano, um tubarão branco, dois meteoritos de Friburgo... O site do museu, graças a muitas exposições virtuais, permitia também fazer descobertas apaixonantes! Todos os anos o Museu organizava várias exposições temporárias para todos os públicos, nas diversas áreas das ciências naturais. Também oferecia exposições permanentes, subdivididas em cinco setores: mineralogia, história da terra, geologia, fauna regional e zoologia.

Museu do Bonde -   Forchstrasse, 260 -   Zurich –

Abrigando uma coleção de uniformes, maquetes e veículos originais, dos anos 1897 a 1960, era um espaço dedicado aos amantes deste nostálgico meio de transporte. Mostrava aos seus visitantes o processo de mudanças trazidas pela industrialização e o surgimento deste tipo de transportes. Ao longo das exposições era possível ver a mobilidade urbana representada através dos veículos que marcaram a sua história, desde há mais de dois séculos.

Museu do Papel – St. Alban-Tal, 37  -  Basel -

Instalado dentro de um fascinante moinho medieval, em um cenário autêntico, o visitante aprenderia sobre muitas coisas, desde papel feito à mão até livros e seus acabamentos. Distribuído em quatro andares, apresentava oficinas vivas onde as habilidades podiam ser vistas em ação ao lado de exposições informativas de apoio. O museu prático mostrava uma variedade de maneiras como todos os tipos de coisas ganhavam vida. Crianças e adultos eram convidados a experimentar artesanatos antigos e poderiam viver e sentir a história com todos os seus sentidos. Considerada baluarte do Império Romano, com o nome de Augusta Raurica, se tornara um dinâmico cruzamento de diferentes culturas européias graças também à presença da primeira Universidade fundada ao norte dos Alpes, em 460 dC pelo Papa Pio II, onde Paracelso e Erasmo de Roterdam ensinavam. Sede de importantes empresas farmacêuticas, referência histórica para negociações e conferências internacionais de paz, hoje a cidade abrigava importantes museus e centros de estudo de todas as formas de arte, tornando bem viva e visível sua propensão à cultura.

Ficava no bairro de St. Alban, onde entre os séculos XII e XVII cerca de uma dezena de moinhos asseguraram à Basiléia a primazia na produção de papel na Suíça. Na mesma área onde Antonio Gallician fundara sua fábrica de papel em 1453, que foi posteriormente modificada por outros produtores de papel e permanecera ativa até 1924, ainda era possível acompanhar o processo de produção pelos métodos antigos, participando diretamente das principais fases. A iniciativa de intervenção prática combinava-se com um itinerário didático que, através de gráficos exaustivos e importantes exposições, narrava a história do papel desde as suas origens: da tapa, obtida pelo processamento da parte interna da casca das amoreiras, ao papiro e ao pergaminho. O papel era produzido seguindo procedimentos tradicionais e usando ferramentas e máquinas antigas. Começando com a coleta e processamento de trapos, triturados com grandes martelos acionados por energia hidráulica. Misturados com água, os trapos eram reduzidos a uma polpa fibrosa. O molde era submergido e uma vez drenado do excesso de água, assumiria o aspecto da futura folha de papel. Retiradas do molde, cuidadosamente colocadas entre os feltros, as folhas eram espremidas por uma grande prensa para eliminar o excesso de água. Eram então pendurados em linhas e deixados para secar como roupas ao sol. Em seguida, as folhas eram alisadas e tratadas para tornar sua superfície impermeável à tinta, que de outra forma se expandiria sobre ela como em um pedaço de papel absorvente.

Era natural, portanto, sentir admiração e reconhecimento pelo francês Nicolas-Louis Robert que, em 1798, inventara uma máquina que permitiria a produção de uma faixa contínua de papel, preparando o terreno para as melhorias feitas pelo inglês Bryan Donkin (1804), em relação à técnica para sua produção em escala industrial. Particularmente interessante era uma máquina de papel que havia dentro do museu, um modelo em miniatura semelhante às grandes máquinas Fourdrinier atualmente em uso, construídas pela Kämmerer Ltd. em 1964, que podiam produzir rolos de 30 cm de largura. O espírito exemplar de meticulosidade na exposição dos diferentes tipos e usos do papel também leva em consideração o papel higiênico, reservando-lhe um canto de mini-história com amostras que iam desde paginas de jornais penduradas em ganchos metálicos, até os primeiros rolos modernos de tecido.

O Museu inclui muito mais e completava a importante função de colecionar a história da white art – papel – e da black art, ou seja, da escrita, dos caracteres tipográficos e das máquinas de impressão e depois a criação de um livro. Para a história da escrita, podia-se admirar estatuetas de pedra com hieróglifos, que datavam de 1500 aC, tabuletas com gravuras em forma de cunha de 600 aC e uma gráfica do século XV, com prensas manuais, semelhantes às que poderiam ter sido usadas por Gutenberg. Dos tipos de madeira passava-se aos de chumbo em um laboratório onde eram moldados in loco sob os olhos do visitante. No andar de cima, estavam as máquinas de impressão que funcionaram até a década de 1980, quando, em poucos anos, a revolução digital tornara obsoletas todas as técnicas e procedimentos esculpidos em metal. Todas essas máquinas estavam não apenas para testemunhar uma tecnologia que marcara nossa história: eram funcionais e operacionais, disponíveis para quem desejasse encomendar produtos impressos com modos e qualidades antigos e oferecer oportunidades de aprendizado e trabalho às pessoas com deficiências. 

Museu Guttemberg – Place Notre-Dame, 16 – Fribourg -

A invenção de Gutenberg mudara o mundo. Em vez de escrever cuidadosamente as letras, imprimimos com motivos de personagens. Descubra este patrimônio cultural em exposição ou através das oficinas. Homem do milênio, Johannes Gutenberg foi uma personalidade importante para toda a humanidade. Por volta de 1450, revolucionara a mídia e a história cultural, com sua invenção da impressão de tipos gráficos móveis. Esta invenção não só fazia parte do Patrimônio Mundial, como era apresentada no sótão preservado mais antigo da Suíça. Todos os anos, o museu apresentava exposições especiais relacionadas às artes gráficas, à comunicação visual, ao prédio do museu ou à cidade de Friburgo. 

Museu Matterhorn – Zermatlantis -  Kirchplatz – Zermatt -

Mostrava o triunfo e a tragédia em torno da primeira subida do Matterhorn. Era uma parada obrigatória para todos os visitantes de Zermatt, uma vila de agricultores de montanha e um Resort alpino mundialmente famoso. Casas e interiores originais e recriações do mundo dos habitantes e dos antigos exploradores alpinos, encantavam os turistas. Os visitantes também podiam experimentar o que acontecera durante a primeira ascensão de 14 de julho de 1865. A história de triunfo e morte viajara rapidamente ao redor do mundo. A corda partida original era uma testemunha dos eventos daquele dia fatídico. Uma sala multimídia mostrava trechos do filme Der Berg ruft (A montanha chama), de Luis Trenker, filmado em Zermatt, entre 1937/1938, incluindo cenas da queda mortal após a primeira subida. O museu também homenageava as conquistas recordes de montanhistas nos picos de 4.000 metros ao redor, com fotos e fatos. Um relevo do Matterhorn mostrava as diferentes rotas para o cume com linhas iluminadas.

Museu Olímpico –  Quai d'Ouchy 1 -  Lausanne -

A idéia de criar um museu para comemorar o espírito olímpico, remontava a Pierre de Coubertin que revivera os Jogos Olímpicos e fundara o Comitê Internacional Olímpico. Inaugurado em 1993, era inteiramente dedicado às nações que se juntavam em jogos esportivos. Uma importante construção na mais bela localização do Lago de Genebra era o lar de exposições interativas, documentos, filmes e coleções de objetos valiosos da Grécia antiga aos tempos modernos. O museu era o maior centro de informações do mundo dedicado aos Jogos Olímpicos. Eram 3.000 m2 de espaço de exposição, mais de 1.500 objetos e 150 ecrãs, mostrando registros marcantes na história dos Jogos. Do Parque Olímpico, com suas esculturas e instalações esportivas, ao TOM Café e seus cardápios inspirados nas cidades-sede dos Jogos, havia muitas histórias para contar.

Museu Rietberg  - Gablerstrasse, 15 -  Zurich

Inaugurado em 1952, atualmente ocupava vários prédios históricos, rodeados pelo entorno de um dos pulmões verdes do coração da cidade: o Parque Rieter. A coleção do museu contava com mais de 25.000 objetos variados, além de 45.000 fotografias da sua coleção etnográfica. O coração da coleção era formado por peças reunidas pelo colecionador Eduard von der Heydt, que as doou à cidade para exposição e desfrute da população. Ao longo das exposições encontravam-se esculturas, pinturas, peças de cerâmica e têxteis, procedentes de todos os cantos do mundo, para representar os diferentes lugares da Ásia, América e Oceania.

Museu Rosengart – Pilatusstrasse, 10 – Lucerna -

O acervo Rosengart era de grande importância, abrigando dois grupos singulares de obras produzidas por Paul Klee e Pablo Picasso. Contava com obras de mais de 20 mestres dos séculos XIX e XX, incluindo Cézanne, Monet e Matisse. Era originalmente a Coleção de Arte privada do marchand Siegfried Rosengart e sua filha Angela. A coleção apresentava mais de 300 obras de arte de 23 artistas diferentes, do chamado Período Modernista Clássico, incluindo 125 obras de Paul Klee e cerca de 180 obras de Pablo Picasso. Em 1992, Angela Rosengart criou a Fundação Rosengart, com o objetivo de tornar a importante coleção acessível ao público. Hoje, a Coleção Rosengart estava alojada no antigo Banco Nacional Suíço, em Lucerna, num prédio neoclássico construído em 1924, no Empire Styl.

Museu Segantini - Via Somplaz, 30 – St. Moritz

Estava localizado, em uma pequena colina na entrada da vila de St. Moritz. Aparentemente, o prédio lembrava um mausoléu – e, dentro, estavam expostas as obras do artista italiano Giovanni Segantini. A obra Natureza - Vida - Morte - o famoso tríptico alpino de Giovanni Segantini, era o foco da exposição do Museu Segantini. As percepções in natura de primeira vista não eram apenas surpreendidas com o famoso trio de pinturas – mas também absolutamente espantadas com a encenação realista da luz e o poder da cor. De origem italiana, Segantini passara os últimos anos de sua vida na Schafberg, em Engadin, e perto de Bergel. Suas obras desse período eram fortemente inspiradas na vida cotidiana dessa parte alpina elevada, e em suas condições de iluminação especiais. Em sua morte súbita, aos 42 anos, toda a região lamentara a perda de seu artista. Passados nove anos de sua morte, a cidade construira um Memorial no prédio do museu atual, assinado pelo arquiteto Nicolaus Hartmann.

Museu Stemmler - Sporrengasse, 7 – Schaffhausen –

O Gabinete de História Natural na antiga casa do ativista dos direitos da natureza e dos animais, Carl Stemmler era um museu dentro do museu. Conservacionista de animais e da natureza, Carl Stemmler legara seu museu particular à cidade de Schaffhausen, pouco antes de sua morte. Permanecera um gabinete de maravilhas até hoje e, graças à apresentação e rotulagem em grande parte original, agora era considerado único no cenário do museu. Centenas de espécimes de taxidermia mostravam em particular, a diversidade da avifauna nativa com desenhos e fotografias que documentavam o compromisso de Stemmler com a criatura e seu poder criativo. Ao longo de sua vida, Stemmler, pai da águia, estivera particularmente comprometido com a proteção das águias douradas e dos abutres barbudos. Seus escritos, preparações e conteúdos coletados de ninhos ainda testemunhavam seu  trabalho.

Museu Suíço da Câmera -  Grande Place, 99 – Vevey -

Instalado junto a Praça do Mercado, em Vevey, fora inaugurado em 1979 e ampliado em 2001. Uma ampla gama de equipamentos podia ser vista, desde a câmera escura e a lanterna mágica até câmeras digitais. Havia também fotografias em exposição, especialmente gravuras dos primórdios da fotografia. Também eram fornecidos detalhes da história de alguns dos inventores que contribuíram para o desenvolvimento da fotografia. Além da coleção permanente, havia exposições temporárias durante todo o ano. Havia jogos, textos e instalações especiais para visitantes mais jovens. Exibia artefatos que iam desde câmeras escuras e lanternas mágicas até câmeras digitais, além de exibir fotografias e contar a história de alguns dos inventores que deixaram sua marca na fotografia. Durante todo o ano eram organizados workshops dirigidos a um público mais jovem.   

Museu Suíço do Tiro – Bernastrasse, 5 -  Berna –

Apresentava uma enorme coleção de rifles e vários outros tipos de armas e seus acessórios. Era uma oportunidade interessante para os apreciadores desse armamento, para conhecer sua significativa evolução ao longo de séculos. Era tudo apresentado de forma didática e moderna.

Museu Suíço do Transporte –  Lidostrasse, 5 – Lucerna -

Inaugurado em julho de 1959, exibia todas as formas de transportes, incluindo automóveis, aeronaves, navios e trens, bem como a tecnologia de comunicação. Era considerado o museu mais popular da Suíça e mantinha também uma grande coleção de obras de  Hans Erni, pintor e escultor local. Existiam várias atrações no museu além da coleção, incluindo um Planetário, um cinema em tela tridimensional  e uma fotografia aérea da Suíça, em escala 1: 20.000. Uma parte da área externa do museu exibia o jato da Swissair modelo Convair 990 Coronado, um monomotor Lockheed Orion e outras aeronaves.Entre as exposições a de estradas de ferro aparece o material rodante da Spanish Brötli Bahn ( Ferrovia espanhola do pão ), a primeira ferrovia suíça; o SBB Ae 14/8   que era o motor elétrico mais potente da década de 1930; e, um modelo de trem da bitola HO, da linha ferroviária de Saint Gotthard.

Na área dos automóveis havia um salão, com  veículos de diferentes épocas e na fachada externa apareciam 344 sinais de trânsito utilizados na Suíça. O museu também abrigava o Eureca, um satélite de 4,5 toneladas, que estava entre os poucos objetos espaciais que retornaram com segurança à Terra. Uma palete  Spacelab foi entregue ao Museu para exibição permanente, em 5 de março de 2010, apelidada de Elvis , fora usada durante a Missão STS-46, de 8 dias, de 31 de julho a agosto de 1992, quando o astronauta da ESA Claude Nicollier estava a bordo da Shuttle Atlantis, para instalar a missão científica European Retrievable Carrier ( Eureca) da ESA e o Sistema Tethered Satélite TSS-1 em conjunto com a NASA e a Agência Espacial Italiana. O museu estava localizado nas margens do Lago Lucerna, sendo servido por trens do S-Bahn e pelo serviço de troleibus.

As exposições no salão, inauguradas em 1984, forneciam uma visão geral de como o transporte marítimo se desenvolvera na Suíça. Exposto do lado de fora estava o submersível Mésoscaphe, projetado por Auguste Piccard, para a Exposição Nacional Suíça de 1964, e o Rigi, o mais antigo navio a vapor, com rodas laterais, sobreviventes do mundo. O show multimídia Nautirama, retratava a história marinha da Suíça Central. Um modelo em corte do vaporizador de pás Saloon Pilatus, motores Saurer e Escher & Wyss, motores de popa e hélices Voith-Schneider, traçavam o desenvolvimento da propulsão de navios. Também na exposição estavam navios voadores, o menor submersível de dois homens, uma maquete das eclusas de hidrovias, em Birsfelden, barcos à vela, um bote salva-vidas do MS Carona, que naufragou em 1964, e navios a vapor, apresentando modelos de alguns dos navios que hoje navegavam nos lagos da Suíça.

 

A exposição também ilustra os desenvolvimentos na engenharia de teleféricos aéreos, desde os primeiros teleféricos a teleféricos operados manualmente, até os modernos teleféricos de grande capacidade. Incluia um modelo funcional do teleférico reversível Stand-Kleintitlis, de Engelberg e uma cabine do teleférico Wetterhorn, com o trem de rolamento original. A exposição também incorporava uma seção do antigo teleférico Grindelwald-Männlichen completo, com cabine. A seção de turismo apresentava a corrida de mármore Tourism Flipper, que atraia as multidões. O adjacente Mapa ao vivo da Suíça, era uma vista aérea da Suíça em escala 1: 20000, que poderia ser percorrida. Instalado dentro do Complexo do Museu do Transporte, o Museu Hans Erni construído em 1979, exibia uma grande coleção de obras do artista Hans Erni. Também acolhia exposições temporárias com obras de outros artistas.O segundo andar incluia o Panta Rhei, um mural que retratava grandes pensadores ocidentais, em dois painéis de 18 metros de comprimento.

Museu Suíço Freimaurer – Jupiterstrasse, 40 – Berna

O Museu da Maçonaria Suíça oferecia uma visão única da Maçonaria, histórica e atual. Exposições de três séculos poderiam ser vistas em uma área de exposição de mais de 300m2. Entre outras coisas, a exposição tratava da origem, símbolos, rituais e valores da Maçonaria.

Museu Vindonissa  -  Museumstrasse, 1 – Brug -

Era o único museu romano na Suíça especializado na história das legiões romanas, focado na  época em que as  primeiras tentativas de ler e escrever começavam na Suíça, e a última exposição permanente convidava os visitantes a conhecer mais sobre os primeiros 100 anos de leitura e escrita na região do Alto Reno. Há 2.000 anos, notícias públicas e privadas eram escritas em lousas romanas. Agora guiavam os visitantes pelas diferentes seções da exposição e informavam sobre a história e a vida cotidiana das legiões romanas. No térreo, os visitantes encontravam peças que mostravam o poder de Roma. O primeiro andar abrigava a nova exposição permanente que ilustrava a vida cotidiana dos legionários, no acampamento da legião Vindonissa.

Museu Vitra Design - Charles-Eames-Strasse 2 - Weil am Rhein - Basel

Conheça a torre escorregadia de Carsten Höller, o encantador posto de combustível de Jean Prouvé e muito mais: a qualidade arquitetônica de todos os prédios do Campus Vitra era fascinante. Fiel à filosofia desse estabelecimento, não era apenas a forma que importava, mas conteúdo e capacidade. Era de fato, um dos centros de exposições mais importantes para o design de mobiliário industrial. A elite mundial da arquitetura era a favor da construção do Museu Vitra Design, em Weil am Rhein – de Frank Gehry a Tadao Ando e Herzog & de Meuron. Não era por acaso que era considerado um dos principais museus do mundo de design mobiliário industrial e iluminação – seus exemplares ecoavam forte, de perto e de longe. Além das muitas coisas bonitas, o museu oferecia exposições temporárias, visitas guiadas e workshops. Aqueles que se apaixonarem por um dos objetos exposto poderia comprá-lo na loja do museu. Desde 2014, com a inauguração da torre escorregadia de Carsten Höller, com seus 30,7 metros de altura, os visitantes tinham comprovado que a boa arquitetura, além de ser agradável aos olhos, também poderia ser divertida.

Museu zu Allerheiligen – Baumgartenstrasse, 6 - Schaffhausen -

Instalado no antigo Mosteiro Beneditino de Allerheiligen, apresentava arqueologia e história cultural, uma importante coleção de arte com obras de Cranach, Hodler, Vallotton, Otto Dix e Adolf Dietrich, assim como uma coleção de história natural, tudo sob o mesmo teto. Um destaque especial era a famosa Schaffhausen Onyx, uma jóia antiga/medieval de renome mundial. As exposições regulares especiais e temporárias destacavam uma variedade de temas. A Catedral, o claustro e o jardim de ervas eram de livre acesso durante o dia. O Café do museu, no idílico pátio interno no verão, convidava a uma pausa.

Strauhof – Augustinergasse, 9 – Zurich -

Era um lugar para a realidade da literatura: instalado no meio da cidade velha de Zurich, o Strauhof apresentava exposições em mutação sobre fatos e ficções, autores, invenção e verdade. Tanto os trabalhos clássicos como os temas atuais eram examinados e avaliados no Strauhof.

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