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MUNICH - A capital da Baviera  - Alemanha -
Parte 1/3

Theatinerkirch

Parque Olímpico

Neues Rathaus

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As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta bela e importante cidade bávara. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir  de 2025, ainda sem data para início dos procedimentos.. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

​A capital da Baviera, era a terceira maior cidade da Alemanha, e considerada visita obrigatória para quem circulasse pela Europa.

O Aeroporto Franz-Josef Strauss Flughafen, ficava a 28  km da cidade, ligado pelos S-Bahn S1 e S8, que saiam a cada 20 minutos da Estação Central (Hauptbahnhof). Quem chegasse a Munich de trem, desembarcaria aqui, onde também chegavam os ônibus. As passagens poderiam ser compradas perto da plataforma 26, no escritório do Touring. A Lufthansa tinha um  ônibus que fazia o traslado até a Rua Arn ulfstrasse, ao lado da Hauptbanhoff. Como tinha bons hotéis nessa rua, era só sair do ônibus e entrar no hotel.

Estação Ferroviária Central, era um espetáculo à parte. Era de onde partiam todo tipo de trens para a Europa inteira, incluindo os países do leste. Tinha vários excelentes Quiosques, Cafés e até restaurantes que atendiam centenas de pessoas que chegavam e saiam por aqui. Também dispunha de vários outros negócios, instalados na parte superior, inclusive com terminais para a compra de passagens das empresas ferroviárias, além de uma agencia da DB – Deutschebundesbahn – a rede ferroviária alemã.​

 

 

 

Como circular pela cidade

​Munich tinha um bom sistema de Metrô (U-Bahn), trens de superfície (S-Bahn), bondes (Strassenbahn) e ônibus. O ticket para uma viagem saia por €3, e para um dia inteiro custava €5, servindo todos os meios de transportes públicos.

​Alltstadt –  centro antigo

 

​Marienplatz - ​Era a praça principal e onde ficava a Prefeitura ( Neues Rathaus ). Era considerada o centro da cidade, desde sua fundação, em 1158. No período medieval, a Marienplatz abrigava o Mercado de sal e milho. No centro da praça ficava a Coluna de Santa Maria, datada de 1623. A construção mais imponente, era a Neues Rathaus, em estilo neogótico, datada de 1867-1909. 

 

A nova sede da Prefeitura levou 4 décadas para ser concluída, tendo seu início em 1867, impressionava primeiramente pela arquitetura. Era reconhecida pela Torre do Relógio, com um carrilhão de 43 sinos, instalado em dois pisos e  o maior da Alemanha, que soavam às 11.00h, 12.00h, 17.00h (no verão) e 21.00h. Em cada apresentação sonora, havia um show de bonecos com duração de 15 minutos, contando uma história. A fachada exibia estátuas de governantes bávaros, figuras mitológicas, santos e gárgulas. Às 11.00 horas, turistas esperavam pela dança do Glockenspiel, na torre de 85m com 32 bonequinhos encenando as batalhas e as danças sobre a história de Munich, como a Dança do Tanoeiro, encenada pela primeira vez em 1517, para elevar o moral dos cidadãos diante da ameaça da peste negra. O ritual se repetia às 12.00 e as 17.00h.

No piso superior, havia uma representação de um Festival de duas semanas de duração, que acontecera em 1546, na Marienplatz para celebrar o casamento do Duque Wilhelm V. No andar inferior,  acontecia uma dança em comemoração ao fim da Peste em 1517, que no folclore local teria sido espalhada pelo dragão Wurmeck, morto com um tiro de canhão, acionado por um guardião da cidade.

​​Antiga Prefeitura -

Era um prédio construído entre 1470 e 1480,  que foi muito danificado na Segunda Guerra, passando por restauro e reconstrução que terminou em 1975. Os arcos que se viam, foram acrescentados em 1877 e 1934 para passagem, mas já serviram como porta de entrada da cidade. Sua torre era parte de uma Fortaleza do século XII, e tinha 55 metros de altura. Atualmente, abrigava o Museu do Brinquedo, instalado em quatro andares.

​A Coluna da Virgem Maria datava de 1638, quando Maria foi declarada a nova padroeira da cidade, após ser ocupada pela Suécia, durante a Guerra dos 30 Anos. Os quatro guerreiros que apareciam na base, lutvam com criaturas que representavam a guerra (leão), a peste (galo), a fome (dragão) e a heresia (serpente) –  eram tempos medievais.

A Fonte do Peixe datava de 1954, e remetia a uma fonte medieval que existiara no local até 1831, quando a praça era um mercado e onde os peixes eram mantidos frescos na fonte, para a venda direta ao consumidor. 

Hofbräuhaus Beer Hall -  Platzl, 9 -

A Cervejaria Hofbräuhaus era a mais conhecida na cidade, fundada em 1589, pelo Duque William V, da Baviera, para consumo apenas da realeza. A HB não era a mais antiga do mundo, perdendo o posto para a Weihenstephan, fundada em 1040 e também localizada na Baviera, na cidade de Freising, situada a 30 km de Munique. O espaço existia desde 1607, mas antes era reservado apenas para a Família Real, e seus convidados, até que em 1828 o Imperador Ludwig, a tornou livre para acesso público.

Karlsplatz - Era outra praça importante, com uma fonte popular e o portão gótico Karlstor.

Palácio Nympherburg –  Schloss Nymphenburg, 1-

Era o Castelo das Ninfas, um dos maiores palácios reais na Europa, construído em estilo barroco como residência de verão para os reis bávaros.

Viktualien Market – Era um mercado onde se poderia comer algumas das comidas tradicionais, como o sanduíche  Krustis, as salsichas, o sauerkraut e até a sopa goulash e um clássico era o fisch witte, com o lema se é nada, nós temos, e ao mesmo tempo  tinha barracas que vendiam pecados.. Havia vários restaurantes no pátio interno da Nova Prefeitura e nos calçadões de pedestres, como o da  Kaufingerstraße, onde ficava a loja de departamentos Kimer, com gerânios nas janelas.  O point ficava na esquina da Viktualienmarkt com a Petersplatz. .

Arredores urbanos

Englischer Garten e Rio Isar – ​Era um dos maiores parques urbanos do mundo, superando até o Central Park, de Nova York. O nome Jardim Inglês se devia a seu projeto original, inspirado nas paisagens inglesas. Era o grande recanto de lazer dos moradores, que praticavam atividades esportivas, passeios à cavalo ou de bicicleta, e tinha um Biergarten com 6 mil lugares, instalado junto à torre chinesa Chinesischer Turm. Em um dos canais de água que cortavam o parque, a força da água era tão forte que formava ondas para a prática do surfe.

​A idéia original de criar um parque no centro da cidade, destinada ao uso dos residentes, partiu do Conde Von Rumford, um ilustre norte-americano que vivia na Baviera, a partir de 1784. Em 1789, aproveitando sua influência como Ministro da Guerra, convenceu o eleitor Carlos Teodoro, a construir o local. Inaugurado em 1808, o Karl-Theodor-Park era conhecido apenas como Englischer Garten, ocupando uma área de 3,7km2, era excelente local para caminhar, correr ou simplesmente relaxar. Atenção visitante:  o topless aqui era normal nos dias de sol e alguns até se excediam no comportamento, apelando para o nú total. Por sua vez, o Rio Isar ao longo do parque era uma atração à parte e, no verão, servia de praia para os moradores que apareciam com suas cadeiras e guarda-sol.

Tierpark Hellabrunn -  Tierparkstrasse, 30 -

Era o Parque Zoológico inaugurado em 1911, tinha os animais organizados por área geográfica entre caminhos arborizados que ligavam um espaço ao outro. Contava com animais bonitos e bem tratados, um grande Aquário e um espaço dedicado às aves e outro aos animais do gêlo eram alguns dos destaques.

​Schloss Nymphemburg - ​ Schloss Nymphenburg, 1 -

Este era um dos mais belos palácios alemães, construído a partir de 1679, como presente do Duque Ferdinando à sua esposa, pelo nascimento de seu primeiro filho. Tratava-se de uma construção enorme, hoje aberta à visitação pública, com sua decoração original e exposições, como a coleção de carruagens antigas  e a de porcelanas finas. Nos fundos do Castelo, os imensos jardins franceses uniam o prédio e os canais de água.  Abria diariamente das 10.00 as 12.30h e das 13.30 as 16.00h. Fechava segundas. A entrada era de €5 e  €2,50 para (estudante). Este Palácio barroco foi residência de verão dos antigos reis da Baviera. Destaque para o prédio Amalienburg, em estilo rococó, que servia para guardar os objetos de caça da Família Real.

 

The Residenz  Residenzstrasse, 1 -

Era outros dos palácios mais bonitos da Alemanha, foi a residência e sede do governo Wittelsbach, até 1918. As magníficas salas e a Câmara do Tesouro, eram os destaques imperdíveis de uma visita. Reserve uma quinta ou sábado às 18.30h, para assistir ao Concerto na Capela, onde Mozart se descontraia ao piano. Era um conjunto de prédios de mais de 400 anos, com 10 pátios internos e centenas de cômodos, que fora sede da monarquia da Bavária e hoje era considerado um dos palácios urbanos mais bonitos da Europa, por sua concepção arquitetônica e também por suas coleções de arte e a decoração de seus interiores. Aproveite para conhecer e visitar o Teatro Cuvilliés. 

 

​​Galerias e os Museus

​Para uma ampla visitação aos museus e Galerias da cidade, adquira o  Tageskarte, um Passe de Museu, válido por 2 dias, nos quais se poderia visitar a Alte Pynakothek, a Neue Pynakothek, a Staatsgalerie Moderner Kunst e a Schack Galerie. Custava €10  e 6  para estudantes.​

​Antikensammlungen – Königsplatz, 1 -

Era um museu de antiguidades, e o prédio era obra de 1838, mas seu conteúdo era bem mais antigo: reunia obras gregas e romanas, vasos, potes, amuletos em cerâmica, bronze e prata. Está situado na Königsplatz 1. O Metrô U2 Königsplatz levava até lá. Abria/dom das 10.00 às 17.00h, quartas até 20.00h. Nos domingos a entrada era gratuita. Entrada €3/5, estudantes pagavam €1,50/2,50 (incluindo a Glyptothek).

Deutsches Museum -  Museumsinsel, 1 - 

Este era um senhor museu, instalado em grandes prédios que reuniam acervos incomparáveis, mostrando a evolução da tecnologia e da ciência, abrangendo temas como a navegação, o transporte terrestre, a conquista do espaço, a evolução da medicina e vários outros temas ligados ao conhecimento humano. Era um dos maiores museus da Alemanha, com mais de 10 km de Galerias e corredores em 45 mil metros de área, com 46 divisões. Com demonstrações e recursos interativos, era o maior, mais antigo e mais completo museu do gênero no mundo, exibindo todos os aspectos imagináveis dos avanços científicos e tecnológicos, em 55 áreas, entre as quais as de instrumentos musicais, aeronáutica, fotografia, física e têxteis.

Era tão fascinante para os adultos, quanto para as crianças, o Deutsches, construído numa ilha ao Rio Isar, proporcionava um show de experiências científicas do tipo faça você mesmo, com um generoso arsenal de botões, alavancas, engrenagens e manivelas. A mais pura e simples interatividade. O visitante conseguia passar facilmente um dia inteiro conhecendo o primeiro submarino alemão (montado em 1906), a primeira locomotiva elétrica (Siemens - 1879), a bancada de laboratório na qual ocorreu a primeira fissão de um átomo e dezenas de automóveis, incluindo o primeiro Benz, de 1866, e modelos de luxo, como os Bugattis e as Daimlers dos anos 1920 e 1930.

​Entre outras peças inestimáveis, estava uma completa e incrível réplica das grutas de Altamira, na Espanha. A julgar pela quantidade de visitantes no setor de Aeronáutica, essa era a seção favorita do público. Suas salas, grandes como hangares, abrigavam desde o modelo montado pelos irmãos Wright, construído em 1909, nos Estados Unidos, até aviões de guerra dos anos 1930 e 1940. Daqui se tinha acesso direto às viagens espaciais, na qual as mais recentes exposições da Spacelab, eram bem menos interessantes do que as de artefatos de períodos anteriores, como as bombas V-2, de Hitler, também conhecidas como A4. Abria diariamente das 9.00 as 17.00h, a entrada custava €7/3 (estudante). Para chegar, use o Tram 18 - Parada Deutsches Museum, ou os Metrôs S1-S8 ou Tram 17, até a Parada Isartor.

Kunstareal - Distrito da Arte 

Era um Complexo de museus localizado na Königsplatz. Abrangia três Pinacotecas: Alte Pinakothek, Neue Pinakothek e Pinakothek der Moderne, a Glyptothek, o Staatliche Antikensammlung, a Galeria Lenbachhaus, o Museu Brandhorst e diversas outras Galerias.

Museu MERCEDES-BENZ - Mercedesstrasse, 100 -

O empresário Karl Benz, era considerado juntamente com Gottlieb Daimler, um dos pais dos veículos à combustão. A proposta de ambos, era criar veículos  que se locomovessem, sem a tração animal e com maior velocidade. Em 1920, a previsão da dupla era de que cerca de 2.000 veículos seriam criados e seria o suficiente para atender a então demanda.

O início e a evolução do automobilismo no planeta, poderiam ser conferidos e revividos no Museu da Mercedes-Benz, em Stuttgart. De acordo com a fabricante, do Grupo Daimler, eram nove pavimentos em 16,5 mil metros quadrados, que contavam com 1,5 mil exposições dotadas de materiais, que iam desde jornais de época até réplicas em miniatura e documentos oficiais, e mais de 160 veículos históricos. A arquitetura do museu era fascinante. O espaço atual foi inaugurado em 2006, e a arquitetura, remetia às hélices do espiral, que davam forma ao DNA humano. O projeto era da empresa UNStudio, dos arquitetos holandeses van Berkel e Bos, de Amsterdã. O objetivo era mostrar que a marca sempre estava em evolução, gerando novas soluções em mobilidade, mas também provar que o automóvel deveria atender acima de tudo, as necessidades do ser humano.

Com iluminações diferentes, nas mais variadas salas de exposição, com corredores largos, o espaço gerava uma sensação de bem-estar e, por incrível que pudesse parecer, apesar de estar num museu de automóveis, um olhar mais aprofundado e crítico podia perceber que o foco principal da história era sempre o elemento humano. Em território alemão eram 6 os museus da marca Mercedes-Benz e o de Munich, ficava junto a uma das principais avenidas. Foi inaugurado em 2006, e contava com um acervo de mais de 60 veículos, incluindo ônibus e caminhões. Os destaques eram o Papamóvel, criado para atender a visita do Papa Paulo II, e o ônibus criado para a seleção alemã de futebol de 1974. 

Museu Brandhorst - Theresienstrasse, 35  -

Para apreciadores de arte moderna, a coleção compreendia mais de 700 obras de arte do século XX e XXI, como Andy Warhol, Cy Twombly, Damien Hirst e Mike Kelley. 

 

Museu Spielzeug – Marienplatz, 15 -

Estava localizado na torre da Altes Rathaus,  era um museu de brinquedos que mais parecia uma casa de boneca, repleto delas ao lado de bichinhos de pelúcia, modelos de trens e brinquedos confeccionados em lata e vaque remontam a mais de 200 anos. 

Nova e a Antiga Pinacoteca -  Barer Strasse, 27  -

Era a seus museus de nível internacional que Munich devia, em grande parte, seu status de capital secreta da Alemanha. Com numerosas salas repletas de obras-primas dos antigos mestres, e também de artistas do início da Renascença européia, em coleções que datavam do século XIV ao XVIII, a recém-reformada Alte Pinakothek (Velha Pinacoteca) rivalizava com o Louvre, quanto ao refinamento com que expunha suas preciosidades. ​Quem se apresasse para ver a Virgem com o Menino, de Da Vinci, ou Cristo Coroado com Espinhosde Ticiano, corria o risco de perder de conhecer as obras de Memling, Brueghel, Hals e também de Dürer, cuja última tela, Os Quatro Apóstolosestava entre os destaques da Pinacoteca. A Alte Pinakothek  abria das 10.00 as 17.00h, terças e quintas até 20.00h;. Fecha segundas. Entrada era €6 e 4  para estudantes, Aos domingos a entrada era gratuita. Estava localizada na Barer Strasse 27. Para chegar use o Metrô U2 Königsplatz ou o  Tram 27, e desça na Parada Pinakothek.

​As Galerias do Museu abrigavam uma das maiores concentrações de telas de Rubens: dos 62 quadros desse artista que aqui se  encontravam, havia dois em particular, o auto-retrato com A Mulher, e o Pequeno Juízo Final, que mereciam atenção especial. Obras de Van Dyck, seu mais ilustre discípulo, também faziam parte do acervo. Esse imponente prédio de tijolos à vista, construído no estilo Renascentista Veneziano, já era em si uma preciosidade arquitetônica. Foi erguido no início do século XIX para receber a coleção particular de Ludwig I. ​Do outro lado da rua ficava a Neue Pinakothek, que iniciava sua sequência de obras-primas a partir do século XIX, período subsequente ao que encerrava o acervo do vizinho Museu. Para uma estranha porém divertida justaposição de duas experiências, passe toda manhã nos dois museus e aproveite a tarde na área da Oktoberfest, para curtir este lado bom da vida.

 

 

Museu da BMW

 

​BMW Museu  - Am Olympiapark, 2 -

Conhecida também como  Bayerisch Motor Werk ( Fábrica de Motores da Baviera ), a sede da BMW e tinha sua estrutura física em forma de 4 cilindros de motor. Anexo ficava uma das plantas de fabricação dos veículos e dois prédios abertos à visitação pública, sendo um deles o Museu BMW, onde o visitante poderia conhecer a evolução dos veículos da montadora e das marcas Rolls Royce e Mini. O museu apresentava a história da empresa e da marca BMW, desde 1916. Reunia 125 automóveis, motocicletas e motores que estavam em exposição, numa área aproximada de 5 mil m2. Uma visita ao BMW Welt e ao BMW Group Werk, completavam a experiência das visitas pela capital bávara. Do alto da Torre Olímpica, se tinha uma ampla visão desse Complexo industrial.

​​Para visitar, escolha o Metrô U3 Olympia Zentrum para chegar. Abria diariamente das 9.00 as 17.00h, e o ingrersso custava €6 e 3 para (estudante). Para os apaixonados pelos carros da Fabrica de Motores da Baviera, além dos veículos por ela produzidos, havia exposição em filmes e slides da história da fábrica com os veículos produzidos no passado e projeções para o futuro. Abria de terças a domingos das 10.00 às 18.00h. Para chegar use o Metrô Olympiazentrum - linhas U2 e U3 ou o ônibus: linha 173. O ingresso custava 10 Euros e 7 Euros para idosos e estudantes.

Glyptothek - Königsplatz, 3 - 

Oferecia uma coleção de esculturas gregas e romanas e o Antikensammlugen, com peças clássicas e antiguidades. Apresentava relíquias das artes grega e romana incluindo várias esculturas. Os ingressos eram em combinação com os do Antikensammlungen. Aos domingos a entrada era gratuita. Abria das 10.00 as 17.00h, quintas das 10.00  as 20.00h e fechava nas segundas.

 

Residenz Museum –  Max-Josef-Platz 3 - 

Era um Castelo construído entre os séculos XVI e XIX, em estilo renascentista, que servira de residência da família Wittelsbach, até 1918, tem 100 salas que abrigam uma coleção de arte egípcia, moedas e a Câmara de Tesouros da Dinastia Wittelsbach. Chegava-se pelo Metrô U3-6 até a Parada Odeonsplatz ou pelo Tram 19, na Nationaltheater. Abria de ter/dom das 10.00 as 16.30h. Entrada era €5,00 e 2,50 para estudantes.

​Stadtmuseum –  St. Jakobs Platz 1 - 

Era o museu do município. Relatava a história e a cultura de Munich, com armas, esculturas, instrumentos musicais e moedas. Chegava-se pelos Metrôs S1-S8 até a Parada Marienplatz ou ônibus 52 ou 56 até a Parada Blumenstrasse. Abria as terças e de qui/dom das 10.00 as 17.00h; quartas das 10.00 as  20.30h, e a entrada custava €3.00/2.00 (estudante). 

 

As Igrejas

 

Frauenkirche - Frauenplatz 1 -  

A Igreja de Nossa Querida Senhora, era o símbolo de Munich. A torre ficava aberta entre abr/out das 10.00 as 17.00 h. Sua primeira construção datava de 1271 e hoje acolhiao túmulo do Rei Ludwig I. A igreja, que foi parcialmente destruída na Segunda Guerra,  tinha inúmeros ornamentos internos que atraiam os visitantes. Na entrada do templo havia uma marca que os alemães creditavam com sendo as pegadas do diabo. Para visitá-la, pegue Metrô S1-S8, U3, U6 ou ônibus 52, e desça na Parada Marienplatz. Se vier pelo Tram 19, desça na Parada Theatinerstrasse. Entrada era €2/1 (estudante).

Michaelskirche -  Neuhauserstrasse, 52

Era uma Igreja barroca, construída pelos Jesuítas, em 1597. Sua Cripta recebera os túmulos da realeza da Baviera, onde estava enterrado o Rei Ludwig II.

​Peterskirche   Rindermarkt, 1 - 

Foi construída em 1158,  incendiada no século 14 e bombardeada durante a 2ª  Guerra Mundial. Sua reconstrução durou de 1946 a 1956. Para chegar use os Metrôs S1-S8, U3, U6 ou ônibus 52, e desça na Parada Marienplatz. Permanecia aberta de seg/sab das 9.00 as 18.00h, e o ingresso custava €2.00.

 

As imediações

 

Parque Olímpico - Construído para sediar os Jogos Olímpicos de 1972, era um lindo projeto paisagísticos, com colinas artificiais criadas a partir de restos de destruição da II Guerra Mundial. Era o parque olímpico de Munich, uma grande área verde que fazia parte do legado dos Jogos Olímpicos de 1972, uma ótima opção de lazer que abrigava algumas atrações turísticas. Era onde se encontrava o Sea Life, o Estádio Olímpico, um Parque Aquático e a famosa Torre Olímpica.

Estádio Olímpico - Já fora considerado o maior e o mais bonito, tendo sediado a final da Copa do Mundo de Futebol de 1974, tinha cobertura parcial em painéis de acrílico transparente e ficava próximo da Torre Olímpica, de onde se tinha a melhor visão da cidade e do Parque.

Vila Olímpica - Mostrava também o local onde ocorrera o atentado terrorista palestino, que culminou com a morte de 11 atletas israelitas, um policial alemão e cinco terroristas.

Torre Olímpica - Possuia uma altura total de 291m e um peso de 52.500 toneladas e desde a sua abertura, em 1968, a torre tinha registrado mais de 50 milhões de visitantes. Abria diariamente das 9.00 as 24.00h e o último elevador era as 23.30h.

 

Allianz Arena Werner-Heisenberg-Allee, 25 -

 

Era o estádio onde o mando de campo era do Bayern de Munich ( FC Bayer Friebniswelt ) e do desconhecido München 1860, um pequeno time de futebol da segunda divisão da Bundesliga. Proporcionava aos visitantes, um tour de visitação pelas instalações e arquibancadas e finalizava com as compras na loja do clube. Era possível chegar de Metrô, mas da estação até o estádio proporcionava uma boa caminhada. Não era acessível para visitação nas segundas-feiras, quando funciona somente a loja do clube. O ingresso para o tour custava em torno de 100 reais. 

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 Allianz Arena - F.C. Bayern de Munich

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