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MONTEVIDÉO - Terra do Gaúcho Oriental - Uruguai 

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La Rambla

Cidade Vieja e o porto

 Plaza Constitución e Palácio Salvo

A capital do vizinho e pequeno Uruguai,  era considerada a cidade latino americana com a melhor qualidade de vida, e uma das cidades mais seguras do mundo, até poucos anos atrás. A venda da maconha, sob auspícios do Governo, fomentou o crescimento da criminalidade em geral. A cidade era cercada pelo Rio da Prata e pelo interior do país, onde estavam as pequenas e médias Vinícolas, que tinham na uva Tannat, seu carro chefe.

 

Informações Gerais

 

Para viajar ao Uruguai era preciso apenas o Passaporte válido ou a Carteira de Identidade, com foto que identifique seu portador. Não era necessário Visto de entrada e nem Certificado de Vacinação, contra a febre amarela. Para menores de 18 anos, as exigências eram as mesmas acima, mas quando viajar desacompanhado dos pais ou responsável, deverá apresentar uma autorização de viagem, devidamente reconhecida e autenticada em Cartório.

 

O idioma local era o espanhol e para brasileiro era aceito o portunhol. O serviço  de  táxi   ( nas cores branco ou preto e amarelo ), apresentavam um vidro blindado separando o motorista no banco de trás, e a cobrança era feita pelo registrado no taxímetro e o pagamento devia ser feito através de uma janelinha. ​O transporte público era eficiente, seguro, rápidos e econômicos. Os serviços de ônibus cobriam acesso às principais atrações turísticas, e não era preciso esperar muito tempo para sua chegada ao ponto. A temperatura nos meses de verão oscilava entre os 20 e os 30 graus e nos meses de junho, julho e agosto, caia para uma media de 15 graus. A eletricidade era 220 volts.

  

La Rambla

A Avenida à beira do Rio da Plata, possuia 20 km de extensão ao longo de sua Costa cruzando, por diversos bairros importantes como La Carreta e Pocitos. Era uma extensão muito procurada para caminhadas e para apreciar o pôr do sol.

Mausoléu General Jose Gervasio Artigas

José Gervasio Artigas era o herói nacional uruguaio que lutou para libertar o país dos espanhóis, no início de 1800. Após  anos de batalha, o General foi exilado para o Paraguai, onde morreu. Seus restos mortais foram trazidos de volta e colocados em um mausoléu na Plaza Independência, embaixo de sua estátua onde permaneciam sob guarda da Força Nacional.

Mercado do Porto

Era um grande e antigo Mercado, repleto de restaurantes e lojas. Nos fins de semana havia mercados de rua do lado de fora e um mercado de artesanato nas proximidades estava aberto todos os dias. Era o lugar perfeito para conhecer a cultura local,  mas ao visitá-lo tenha cuidado com os batedores de carteiras, inclusive os de menor idade, que já estavam atuando como aprendizes de furtos...

Parque Rodó

Era uma grande área verde, que permeava por várias ruas do bairro de Punta Carretas,  formando um dos maiores parques urbanos da cidade. Possuia quadras esportivas, parques de diversão e um lago, o Museu de Artes Visuais e o Cassino Municipal, além de locais muito procurados para piqueniques nos fins de semana.

Playa de Pocitos

Era a praia mais procurada pelos locais, por suas águas para banhos e areia fina e clara que oferecia espaços para a prática de esportes. Aproveite para sacar uma foto do letreiro de Montevidéo. Depois era só retornar pelo mesmo caminho até a Ciudad Vieja.

​Plaza Constitución

​​Conhecida também como Plaza Matriz, foi construída em 1729 e tinha elementos da arquitetura do período colonial. Era rodeada por prédios públicos e pela Catedral Metropolitana. Aqui estava o ponto de partida para uma jornada ciclística. Localize a estação do Movete, e alugue sua bike e saia pedalando em direção à Rambla. ​sseEra um programa para quem aprecia passear de bicicleta, e queira curtir mais detalhadamente o modus vivendi da população da capital uruguaia. Para utilizar o Movete, passe numa agencia de viagens e solicite um cartão STM. Depois procure uma das oito estações, instaladas na região da Cidade Vieja.

Teatro de Verão

O Teatro de Verano Ramón Collazo, com cadeiras ao ar livre, o anfiteatro já foi palco de importantes espetáculos internacionais, tornando-se uma referência na paisagem uruguaia, por reunir o mais moderno do cenário artístico uruguaio e uma programação que embalava as margens do Rio da Prata.

 

Gastronomia

Bar Fun Fun – Calle Ciudadela, 1229

Era um lugar tradicional de tangos e milongas, e onde se podia assistir a um show de tangos. Dependendo do dia, até podia rolar uma dança. Ficava próximo do Teatro Solis, no centro histórico.  

Café Brasileiro - Calle Ituzaingó, 1.447 esquina com 25 de Mayo -

Era o café mais antigo de Montevidéu. Há mais de 130 anos vinha servindo com simpatia e a preços honestos, guloseimas típicas do Uruguai, como a pasta frola (torta doce à base de manteiga e recoberta de doce de leite ou goiabada), o sanduíche olímpico (pão de miga, presunto, queijo, ovo cozido, alface e tomate) ou a pasqualina (torta salgada recheada de verduras e ovo cozido). Recomendado para uma pausa de fim de tarde, seja para descansar dos passeios pela Ciudad Vieja, ou para um tranquilo momento de leitura em meio aos móveis escuros do Café. Passe para aquele cafezinho final do seu tour pelo centro, para uma torta ou um sanduíche de miga. Abria de segunda a sexta até 20.00h. Fechava nos fins de semana.​
 

Café Philomène Calle Solano Garcia, 2.455 – bairro Punta Carretas.

Era uma excelente recomendação para um café ou chá, ao final da tarde, com  sanduiches maravilhvasos e tortas. Sua proprietária Marianne, preparava comidas incríveis para o almoço e também surpreendia no café da manhã.

Candy Bar

Era o primeiro pit stop para uma gostosa pedalada em direção à Rambla. Os banquinhos coloridos tomavam conta da calçada, neste bar de atmosfera jovem e atraente. O brunch e as tapas eram o os destaques do cardápio, que também oferecia hamburguer e algumas opções vegetarianas. Continue pedalando pela Rambla em direção ao Parque Rodó.

 

Empanadas Carolina Calle Piedras, 237 – Fica no Mercado Del Puerto - 

Servia excelentes empanadas ( pastéis ) de massa frita e com vários tipos de recheio servidos ao gosto do cliente.

Garcia - Guipúzcoa 331 Local 763   - 

Desde 1967 era a casa do bom churrasco uruguaio. Sob comando do chef Eduardo Parodi, servia  excelentes assados de tira e baby beef  para harmonizar com os vinhos tannat, ícones de vinicultura do país. Quem foi, afirmava que era a melhor carne servida no Uruguai, melhor maciez e melhor sabor.

Jacinto - Calle Sarandi, 349 -

O cardápio era inspirado nas cozinhas italiana e espanhola. De entrada experimente a salada de berinjela grelhada, coberta com mel, burrata, romã, gergelim e ervas. Depois, peça um Ojo de bife com chimichurri e se faça acompanhar de um tinto Tannat da Adega Narbona, de Carmelo. Era restaurante, cafeteria e padaria.

 

La Cocina de Pedro - Avenida Gonzalo Ramirez, 1483 -

Era muito procurado pelas famílias e casais, por sua excelente parrila, carregada com sobre paletas  de cerdo, bife ancho, papas fritas e vegetais, além de várias opções de pizzas artesanais. Ficava entre os bairros Sur e Palermo – 

La Otra Parrila Ficava na Calle Tomás Diago, 758 - 

Serviam carnes, morcillas e disco de provolone, e era mais uma ótima sugestão para os apreciadores de carnes.

La Pasionaria Calle Reconquista, 587 -

Era uma antiga pensão que reunia café, restaurante, ateliê e uma loja com artigos de designers local. Ficava próximo da Ciudadela.

Mercado Agrícola Calle José L. Terra, 2.220 -  

Era o movimentado mercado popular, onde era possível comprar embutidos, queijos, vinhos e doces. Depois, aproveite para  saborear una cerveza  na Microcervejaria Mastra, acompanhada de um chivito. 

Restaurante La Perdiz - Fica pertinho da Rambla: Calle Guipúzcoa, 350. 

Dois motivos justificariam sua vinda até aqui: a ótima localização e o menu variado, que contemplava pastas, grelhados, pescados e frutos do mar, servidos à moda espanhola. 

 

Tona Calle Luis Franzini, 955 - 

Produzia tortillas e buñuelos de espinafre, sob comando do Chef Hugo Soca e da avó Petrona.

 

Onde dormir

  • Balmoral Plaza Hotel - $$$$ - Plaza Cagancha, 1126

  • Hotel Hermitage - $$$ - Calle Juan Benito Blanco 781

  • Hotel Hispano -  $$$ - Calle Convención, 1317

  • Hotel Orpheo Express -  $$$ Calle Andes, 1449

Days Inn Hotel -  $$$$ - Calle Acevedo Diaz, 1821 - fica ao lado do Terminal Rodoviário Tres Cruces.

Era pequeno, moderno, e confortável, com uma ótima tarifa. O Staff era receptivo e eficiente. Oferecia um bom café da manhã. Era uma franquia da bandeira americana Days Inn.​ Reservas: info@daysinn.com.uy

 

Punta del Este

Quando visitar Montevidéo, não deixe de incluir nos passeios, um bate-volta à famosa Punta Del Este, distante cerca de 130 km pela Ruta Interbalneária, que começava a partir do Aeroporto de Carrasco e segue por uma estrada duplicada, com asfalto de boa qualidade e também com iluminação noturna. Havia dois Pedágios cobrados nos dois sentidos, uma tarifa era em torno de 10 reais. O limite de velocidade era de 100 km/h. Quando estiver chegando a Punta, havia uma pequeno desvio para a Ruta 9, que levava até Vinícola Alto de La Ballena e a Hacienda La Pataia, onde se produzia um dos melhores dulce de leche do Uruguay. Antes de começar este passeio, procure informar-se sobre a possibilidade de visitação da Vinícola e da Fazenda, porque costumavam fechar no período de inverno. Prossiga a viagem em direção a Casapueblo, um empreendimento que contemplava hotel, restaurante, Galeria de arte e museu.

Casa  Pueblo – Punta Ballena - 

Um Museu Oficina funcionava no centro da grande construção e expunha as obras de seu criador, o mestre uruguaio Carlos Páez Vilaró, artista multifacetado e muralista por excelência. Em suas salas eram expostas pinturas, cerâmicas e esculturas realizadas em diferentes etapas do trabalho artístico. O Museu possuía uma sala de cinema, onde eram exibidos documentários sobre sua vida e obra. Ao longo do percurso, que incluia cinco salas e três terraços, percebia-se o conceito de arquitetura modelada, seja por suas passagens, caminhos, arcadas ou objetos embutidos nas paredes.

 

Os visitantes podiam fazer uma parada na Taberna del Rayo Verde, para desfrutar de seu variado cardápio, contemplando o mar, a Serra e a arquitetura modelada de Casa Pueblo. O Museu abria ao público todos os dias do ano, das 10.00h ao pôr do sol. Ao anoitecer A Cerimônia ao Sol era realizada, que consistia numa gravação com a voz do artista que narra um poema ao seu amigo mais antigo. Este clássico era exclusivo do Museu e se tornou uma espécie de missa ecumênica, inesquecível e muito emocionante. Recomendava-se chegar pelo menos 40 minutos antes para obter uma boa localização. Continue pela pelas Rambla Cláudio Willman, a avenida litorânea que liga Punta Ballena ao centro de Punta del Este. Em direção a Punta, era possível perceber a contagem regressiva de paradas. A partir da península, havia 40 pontos de parada ao longo da Playa Mansa, em direção à Punta Ballena, e outros 40 ao longo da Playa Brava, em direção a La Barra. A placa com a numeração das paradas, apareiae a cada três postes de iluminação, e serviam como ponto de referência para localizar prédios residenciais, restaurantes e estabelecimentos comerciais instalados ao longo do caminho.

 

Depois, siga pela Playa Mansa até as proximidades do Conrad Hotel, e prosseguindo pela Rambla General Artigas, onde próximo ao Puerto, havia um calçadão e alguns restaurantes. Caminhe pela orla na direção do porto, que tinha uma grande Marina, com vários restaurantes e lojinhas.  Essa porção final da península era um bairro, com ruas largas e vários prédios residenciais de luxo. Na quadra central havia uma praça, onde estava o Farol de Punta del Este, que operava desde 1860 e tinha 44 metros de altura. Em frente ao Farol, ficava a igrejinha da Candelária, pintada na cor azul. Prosseguindo o passeio, busque a Playa Brava, onde estava uma referência física muito famosa: o monumento Los Dedos, também conhecido como Monumento aos Afogados, obra do artista chileno Mario Irrazabal. A próxima atração era outro postal da cidade, a Puente Leonel Vieira, também conhecida como Puente de La Barra. Eram  duas pontes gêmeas, com pistas num formato ondulado, na entrada do balneário de La Barra. Depois, retorne ao centro da cidade para conhecer o Cassino do Hotel Conrad, o único Cassino no Uruguai que não é administrado pelo Governo. Inaugurado em 1996, era considerado o Cassino mais importante em atividade contínua na América do Sul. Havia centenas de máquinas caça-níqueis, mesas de carteado, roleta, máquinas de bingo e outros jogos de azar. O acesso era gratuito e permitido apenas para maiores de 18 anos. A entrada do Cassino ficava no saguão do hotel, próxima à Recepção. O Complexo do hotel contava ainda, com restaurantes, lojas, salas de Convenções e um super Spa.

A cidade tinha seus museus, e para quem apreciava, aí estava o Museu Ralli, com obras de artistas contemporâneos e de Salvador Dali. Os outros museus: o Museu Azotea de Haedo e o Museu do Mar. Depois dos passeios, pegue novamente a Ruta Interbalneária e retorne a capital uruguaia. Fora da temporada de verão, o lugar perdia muito de seu encanto e também quase fechava para descanso. Os hotéis, bares, restaurantes e comércio em geral, praticamente cerravam suas atividades. Ainda assim, restavam alguns que funcionavam o ano todo e estavam localizados na Avenida Gorlero e na Calle 20, ambas na parte da península.

Museo de Arte Contemporâneo - Ruta 104 km 4, 5, Manantiales - Departamento de Maldonado - 

Amantes de arte já terão uma boa desculpa para aproveitar Punta del Este! No dia 8 de janeiro de 2023, foi inaugurado o primeiro museu de arte contemporânea do país – o Museo de Arte Contemporáneo Atchugarry  - MACA.

Situado na região de Manatiales em um terreno de mais de 360 mil m² de propriedade da Fundação Pablo Atchugarry,  estava cercado por colinas, áreas florestadas e espelhos d’água. O design dos prédios era assinado pelo arquiteto Carlos Ott e incluía 5 salas de exibição e uma área externa dedicada a esculturas, com 70 obras de renomados artistas internacionais. O Complexo também dispunha de um teatro, um anfiteatro e um terraço externo que será utilizado para as projeções do Festival ARCA, além de um Heliporto. Também abrigará um novo festival de filmes artísticos, o Festival Internacional de Cine ARCA. O festival está programado para acontecer duas vezes por ano – em janeiro, em Punta del Este, e em dezembro, durante a Art Basel, em Miami onde está baseada a Fundação. As projeções na edição uruguaia ocorreram no anfiteatro externo, uma sala de exibição interna com capacidade 100 assentos e uma terceira tela para exibições também externas. O MACA já poderia ser visitado em Punta del Este e a entrada era totalmente gratuita. Abria diariamente das 11.00 as 18.00h.

Enjoy Punta del Este - $$$$$ -  Rambla Claudio Williman -

Era um Complexo de hospedagem com um Cassino, moderno Spa com banheira de hidromassagem e um hammam (banho turco), 2 piscinas, 2 quadras de tênis e 7 restaurantes, o Enjoy Punta Del Este oferecia acomodações luxuosas em frente à Playa Mansa. Os quartos com ar-condicionado possuem piso em carpete e uma varanda privativa com vista do mar. Todas as unidades incluiam TV de tela plana a cabo, cofre, Wi-Fi gratuito, frigobar e banheiro privativo com amenities. Algumas acomodações contavam com uma área de estar ampla. Um café da manhã continental era servido diariamente. Os sete restaurantes serviam uma grande variedade de pratos internacionais. Um Sushi Bar também estava disponível. O hotel tinha uma academia, e bicicletas que podiam ser alugadas, para  explorar a cidade. A Recepção 24 horas poderia organizar o transfer do Aeroporto de Carrasco, em Montevidéo até Punta.

Hotel Playa VIK José Inácio - Calle Los Cisnes y Los Horneros - Farol Jose Ignacio -

Foi escolhido o quarto melhor hotel do mundo em 2023, em pesquisa promovida pelo site de turismo Travel+Leisure, portanto tratava-se de um hotel altamente recomendado. Oferecia academia, sauna e área de deck espaçosa com vista para o mar aberto, e apresentava um design elegante e contemporâneo, na área de José Ignacio. O hóspede podiam desfrutar do WiFi gratuito e de uma piscina. Dispunha de Suítes e apartamentos espaçosos com muita luz natural,  ar-condicionado, e eram decorados com peças de arte moderna. Oferecia passeios de caiaque sob reserva, aluguel de carros e bicicletas. A La Barra ficava a 15 km de distância e o Aeroporto Internacional de Punta del Este a 60 km do hotel. O translado para o Aeroporto de Carrasco, em Montevidéo, podia ser reservado por uma taxa extra. 

Onde comer

 

El Palenque – Av. Roosevelt y Parada 6 -

O proprietário Don Emilio Portela, chegou a Montevideo com 17 anos, como imigrante, com a intenção de trabalhar. Começou como auxiliar de garçon numa pequena parrillada do Mercado del Puerto, chamada El Palenque. Años mais tarde adquiriu o negocio a prazo. Passados vários anos, depois de atender a milhares de clientes, até chegar ao que hoje é El Palenque, um tradicional restaurante do Mercado del Puerto, que atende a todo tipo de demanda.  Em 2002, instalou sua filial em Punta del Este, com  amplos espaços e instalações  concebidas especialmente para bem receber a grande quantidade de turistas que anualmente visitam o balneário. Por sua parrilla passam diariamente grande variedade de cortes, carnes de novilho, cordeiro, leitão e embutidos. Os pescados e mariscos chegam diretamente do porto, bem como os vegetais e frutas frescas, que vem diretamente da horta da fazenda.

Las Charruitas Empanadas Artesanais  - Avenida Francisco Salazar - 

Era um pequeno negócio familiar, desde 2002, especializado em empadas artesanais e de excelente qualidade. Era muito procurada tanto pelos locais como pelos visitantes, tanto que permanecia aberta o ano todo. Vale conferir.

Restaurante Isadora - Rambla Artigas y Calle 21 -

O atendimento era ótimo, a comida deliciosa e o preço era bom, pois a localização de frente para o mar e a qualidade justificavam os valores cobrados pelo que servia. Era um ambiente muito bonito e acolhedor, com um cardápio variado e uma boa carta de vinhos.

Bodegas e Viños

Eram várias as Bodegas ( Vinícolas ) médias e pequenas que produziam e comercializam o já tradicional vinho uruguaio, com destaque para os de origem na uva Tannat. Nas proximidades da capital existiam duas das mais elogiadas e outras situadas nas imediações de Punta del Este:

Alto de La Ballena

A Vinícola estava localizada nas proximidades de Punta Del Este, uma região de solo pedregoso e de muita influência do encontro do Rio da Prata com o Oceano Atlântico – fazendo com que essa mineralidade se fizesse presente em seus vinhos. Entre as variedades de uvas cultivadas na área, destacavam-se a tannat, albariño, cabernet franc, sauvignon Blanc, viogner e a syrah. Ficava a 25 km, da península, no caminho para a Casapueblo e Portezuelo, em Punta Ballena, pela Ruta 12 no km 16.400, próximo da Sierra de  La Ballena. Quando visitá-la, agende previamente pelo e-mail   visitas@altodelaballena.com. A degustação deve ser paga em dinheiro, mas para a compra de vinhos aceitam cartões de  crédito.

 

Bouza

Ficava quase ao lado da Bodega Carrau, onde recebia os visitantes para degustação em um salão envidraçado, próximo a um dos parreirais onde estavam os carros antigos da coleção da família. Além de excelentes vinhos, comercializava queijos de produção própria e roupas de lã, obtidas com a criação de ovinos nos campos da fazenda.

Carrau

Localizada a cerca de 20 km da cidade, era administrada até hoje pela família Carrau, que trouxe na bagagem a tradição vinícola da Catalunha, e foi a pioneira na implantação e produção de vinhos da cepa Tannat. Estava localizada na Av. Cezar Mayo Gutierrez, 2556.

 

Viñedo de los Vientos Fica no km 162 da Ruta 11 – Estación Atlantida -

Situada a 85 km de Punta del Este, a bodega oferecia visitas com degustação e/ou almoço harmonizado. Os proprietários Pablo Fallabrino e Mariana Cerutti, herdaram esta área e decidiram se aventurar pelo mundo do vinho. Deu tão certo, que hoje produzem um vinho 100% tannat puro sob o rótulo Anarkia. Agende sua visita pelo vinedodelosvientos.com

 

CANELONES

Era uma região vinícola situada a 1.30 minutos de carro desde Montevidéo.

Bodega Marichal - Ruta 64 km 48,5. Acceso através da Ruta 5 km 39.

O visitante era capaz de descobrir o verdadeiro segredo da família, em manter o local administrado por quatro gerações. A proposta era apresentar ao turista, os vinhedos juntamente a um passeio pelo processo da vinificação na bodega, construída em 1938. Na casa original da família Marichal, aconteciam as degustações de vinhos acompanhadas das famosas empanadas caseiras, bem como de um almoço campestre com carnes assadas e saladas frescas. Saiba mais: marichalwines.com

De Lucca Wines - Camino Reinaldo De Lucca – Las Piedras  -

Era uma das bodegas mais antigas do país, foi fundada em 1945. Está na região de El Colorado,  era caracterizada por uma administração artesanal, austera, preservando o ecossistema no qual estão plantadas suas cepas, gerando um vinho de alto valor. A proposta era que o visitante viajasse no tempo, por meio de visitas guiadas exclusivamente por integrantes da família, o programa também incluia cata de vinhos e passeio personalizado. Saiba mais: deluccawines.com

 

Viña Varela Zarranz -   Ruta 74 Km 29 - Joaquín Suárez -

localizada a 20 minutos do Aeroporto de Carrasco, a Vinícola oferecia aos turistas em sua paisagem, um caminho rodeado de oliveiras e pelo meio os vinhedos, e ao final está a bodega fundada no fim do século X  – considerada patrimônio da vitivinicultura uruguaia. A riqueza histórica do local existia até hoje na nave central e na Cave subterrânea – abrigo da maior coleção do país de barris de roble francês em uso e as barricas novas, que repousam os melhores vinhos da família.  Oferecia visitas guiadas, que relembram a história do estabelecimento, o processo da elaboração dos vinhos e espumantes naturais, finalizando com degustação e proposta gastronômica de primeiro nível.

 

Vinícola Juanicó -  Ruta 5  - Km 38200

Era também uma das mais antigas do país, com história que remontava à época jesuítica, a área foi transformada em Vinícola em 1979, pela família Deicas. Produzia o vinho Don Pascual, o mais popular do país e que também era exportado para o Brasil. Oferecia tour pela Vindima, harmonização e passeio completo incluindo almoço. Contato pelo email visit@juanico.com.

 

Vinícola Pizzorno - Fica a 20 km. do centro de Montevidéo, em Canelones. 

Foi fundada em 1910, por Don Próspero José Pizzorno, descendente de italianos, o inspirador de uma tradição familiar centenária. Seu neto Carlos Pizzorno, era quem continuava o legado, sem deixar a tradição da família, mas hoje fazia adaptações aos tempos atuais com tecnologias avançadas de cultivo, elaboração dos vinhos e pela busca de sua excelência na produção. Estava situada a 20 quilômetros ao norte da cidade de Montevidéu, na região de Canelón Chico, em Canelones, a Pizzorno combinava a melhor tecnologia com a tradição para elaborar seus vinhos.

As uvas cultivadas eram: Tannat, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Petit Verdot, Merlot, Pinot Noir, Malbec, Arinarnoa, Marselan, Sauvignon Blanc, Chardonnay e Muscat Hamburgo. A tannat era a variedade tradicional do país, por sua perfeita adaptação ao clima e solo uruguaio. Produzia um vinho único, de cor intensa, taninos estruturados, bom aroma e corpo. Era excelente para acompanhar carnes vermelhas que, estão entre as especialidades do Uruguai. Instalada numa área de 21 hectares, cultivava 11 tipos de uvas, onde se destacava a tannat, carro chefe das vinícolas uruguaias. Sua produção girava em torno de 180 mil garrafas/ano. Apesar de sua longa existência, somente a cinco anos passou a aceitar a presença de turistas para degustação acompanhada de empanadas, tour completo com almoço incluído ou passeio de helicóptero pela Vindima e região. No segundo semestre de 2018 abriu quatro quartos para receber turistas que chegavam sob reservas no Booking.com. 

 

CARMELO

 

Havia quem afirmasse que a pequena região de Carmelo, no Uruguai, era a Toscana sul americana. Longe de questionar a afirmação, era importante informar que o lugar era charmoso e reunia o melhor da vitivinicultura do vizinho país. Em seu território, estavam algumas da melhores vinícolas uruguaias e a seguir detalharemos um pouco sobre cada uma delas.

 

Almacém de La Capilla - Estava situado em frente a Casona Campotinto, e próximo a uma capelinha erguida em homenagem a São Roque. O negócio começou em 1855, quando o genovês Antonio Cordano abria as portas do bolicho para atender a demanda local. Ainda hoje, mantinha aquela atmosfera de vendinha do interior, sendo administrado pelo casal Diego Vecchio e Ana Paula Cordano. Eram 8 hectares de videiras contemplando as uvas tannat, syrah, cabernet, moscatel, chardonnay e merlot, onde a colheita era feita  manualmente. Sua produção anual era de 10 mil litros, de onde saiam excelentes vinhos comercializados no local e pelo país à fora. Para  o turista que desejasse curtir um pouco mais o Almacém, dispunha apenas de um chalé bem equipado e sob diária que eram de U$ 200 para o casal,  incluindo o café da manhã e cessão de bicicletas para pedalar pelo entorno. Também oferecia degustação que incluia seis tipos de uvas, tábua de queijos, licor de uva tannat, dulce de leche e a grappamiel, uma bebida que misturava grapa, mel e água. Reservas pelo Booking ou Airbnb.  Visitar o La Capilla, era como uma volta ao passado.   

Campotinto -  Caminos de los Peregrinos

A Bodega Campotinto também tinha sua estória, que começou com a chegada não tão distante, do florentino Diego Viganó e sua mulher, Maria Eugenio Barreiro que apaixonados pelo lugar, adquiriram terras e uma casa de campo de mais de 100 anos e um casarão também centenário, ambos nas proximidades da Igreja de São Roque. A casa serviria para a instalação de uma pequena Pousada, com 12 quartos e um restaurante, inaugurados em 2013. Tinha um quartos para PNEs e a diária para quarto duplo era de R$ 200. Tinha dois vinhos ícones, o Reserva ( 2016 ) e o Grand Reserva ( 2017 ). Além de degustação acompanhada de queijos e frios, oferecia um programa day use que inclui cavalgada, acesso ao salão de jogos e duas taças de vinhos. Site: pousadacampotinto.com

Família Irurtia

Foi o espanhol basco Lorenzo Irurtia, quem em 1913, deu início a plantação dos primeiros parreirais desta pequena Vinícola. A plantação crescia, mas as técnicas de cultivo não acompanhavam os tempos modernos e a concorrência, até que em 1954 um dos netos de Lorenzo, assumiu a Vinícola e investiu em tecnologia, importando videiras da França para replantio em Carmelo.  Não tinha uma infra turística, mas aceitava visitantes para apreciar a história do vinho no Uruguai, um pequeno museu com fotos,  objetos e móveis que contavam a trajetória da família Irurtia no país, e uma curiosa coleção de rótulos de vinhos. Para a visitas e degustação  de vários vinhos produzidos pela vinícola, cobravam U$ 30. Produzia vários tipos de vinhos a partir das uvas Sauvignon Blanc, Chardonnay, Gewurztraminer, Riesling, Viognier, Cabernet Sauvignon, Malbec, Merlot, Syrah, Cabernet Franc, Marselan. Mas a estrela brilhante da Irurtia, era a principal uva cultivada no Uruguai, a Tannat. Site: irurtia.com.uy.

Família Moizo –  Ruta 5 Km 34.200 Camino Albatroz - 

Era uma bodega familiar e artesanal,  fundada em 1954, com tradição vitivinícola trazida do Piemonte, na Itália. Oferecia experiências eno-turísticas personalizadas, com um atendimento realizado por enólogos da própria família. O percurso acontecia entre os vinhedos, as antigas instalações da vinícola, com degustação e gastronomia caseira/familiar. 

Narbona - Fica na Rota 21 km 268, Carmelo/Colônia del Sacramento. 

Estava situada às margens do Rio da Prata, em uma fazenda que oferecia produtos regionais e acolhimento turístico. Por volta de 1909, o padre Juan de Narbona criava no local uma das primeiras adegas do país. Durante um bom tempo, o local teve vários donos, sendo utilizado como armazém e Bodega, até que na década de 1990 foi adquirida pela família argentina Canton, que comprou uma área de 50 hectares para fazer surgir a Narbona Wines Lodge. Mantiveram o antigo nome, e também um restaurante e hospedagem de luxo, que ostentava o cobiçado selo Relays & Chateaux. ​Dispunha de apenas cinco quartos, sendo três com vista para a adega e outros dois, para os parreirais. As diárias começavam em U$ 250 para dois e incluiam café da manhã, traslado a Puerto Camacho, passeios de kart pelos vinhedos, empréstimos de bicicleta e visita guiada com degustação. Para os não hóspedes, oferecia degustação com 3 tipos de vinhos, queijos e pães produzidos no local. A  fazenda também produzia azeites, dulce de leche, geléias, queijos, massas, iogurte, conservas e biscoitos. Era programa para dia inteiro e  prometa que retornará em breve! Site: narbona.com.yu/PT

Vinícolas uruguaias modernas e jovens

 

Bodega Artesana -  Ruta 48 km. 3.600 - Departamento de Canelones -

Estava localizada em Las Brujas, num projeto criado em 2011.  O visitante tinham a oportunidade de vivenciar momentos únicos, acompanhado de excelentes vinhos e uma gastronomia que utiliza produtos da região. Possuia uma ampla proposta da cozinha tradicional/local. O visitante poderia fazer passeios que levavam até as plantações da exclusiva cepa Zinfandel.

Viñedo de Los Vientos - Balneário de Atlantida -

Fundado em 1998, o estabelecimento foi ranqueado como o quinto vinhedo em exportação do Uruguay. Era uma Bodega boutique, localizada em Atlântida, balneário de Canelones. Oferecia visita guiada ao redor dos vinhedos junto aos donos, aproveitando o entorno natural e fresco, por estar próximo ao mar e montanhas. Por meio dos vinhos e gastronomia o estabelecimento resgatava as raízes e tradições do que chamavam de Cozinha em Bodegas.

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