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MILÃO  -  Os Palácios e as Pinacotecas  - Itália -  2/2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Palácios, Pinacotecas e afins

O que não faltava  por aqui eram palácios, até porque sobravam principes e assemelhados. Por conta disso, surgiram dezenas de prédios majestosos e alguns nem tanto, para abrigar essas criaturas ditas diferenciadas, dentre os cidadãos comuns.

 

PAC – Pavilhão de Arte Contemporânea -  Via Palestro, 16 -

Fundado em 1947 em uma das alas da Galleria d’Arte Moderna, o PAC era um espaço expositivo dedicado à arte contemporânea e à promoção da realidade artística nacional e das novas tendências internacionais.

 

Palácio Arcivescovile – Piazza Fontana, 2 -

Era um palácio neoclássico, construído em 1170, reestruturado no século XV e reformado no século XVI,  e que ainda conservava alguns traços góticos. O portal monumental, o pátio interno e a capela foram projetados por Pellegrino Tibaldi. A fachada fora modificada no século XVIII por Giuseppe Piermarini.

 

Palácio Belgioioso - Piazza Belgioioso, 1 -
A  obra neoclássica de Piermarini, construída entre os anos de 1772 a 1781 e inspirada no modelo do Palácio Real de Caserta, de Luigi Vanvitelli, era considerada um dos tesouros arquitetônicos da cidade.

 

Palácio Borromeo – Piazza Bottomeo, 7 -

Era um dos exemplos mais importantes da arquitetura gótica da cidade. No início do século XV, funcionava como uma pequena cidade: um núcleo principal ao qual foram agregados tribunais inferiores, escritórios, lojas, casas para os hóspedes e habitações modestas para os funcionários.

 

Palácio Bovara – Corso Venezia, 51 -

O palácio neoclássico fora projetado pelo arquiteto Carlo Felice Soave para o Conde Giovanni Bovara, em 1787. Durante a República Cisalpina era sede da Embaixada francesa e de junho a outubro de 1800, hospedara o escritor Stendhal.

 

Palácio Castiglioni – Corso Venezia, 47 -

Projetado pelo arquiteto Giuseppe Sommaruga e construído entre os anos de 1901 e 1904, era o exemplo mais importante do estilo Liberty milanês. Considerado original e bizarro para a época, a presença de duas enormes estátuas femininas seminuas, causara tanta confusão que o arquiteto fora obrigado a substituí-las por uma decoração floral. As estátuas da discórdia foram colocadas no jardim da Casa di Cura Columbus, projetada por Sommaruga, na Via Buonarroti.

 

Palácio Clerici – Via Clerici, 5 -

Era propriedade da histórica família Visconti e fora adquirido pela família Clerici, em 1613, apresentava uma longa fachada, relativamente sóbria, que contrastava com a riqueza de sua decoração interna.

 

Palácio de Justiça – Corso da Porta Vitória, 20 -

O imponente palácio de Piacentini e Rapisardi atendera às exigências de grandiosidade do regime fascista: eram 1.200 compartimentos e 65 salas distribuídos em quatro andares ao redor de um grandioso pátio.

 

Palácio da Razão – Piazza do Mercanti, 1 -

Também conhecido como Broletto Nuovo, era um dos símbolos mais autênticos do período medieval lombardo. Fora construido em 1233 e alojava os escritórios do município até 1789. Tinha uma única sala majestosa: a Sala della Ragione. Em frente, encontrava-se a Loggia degli Osii, onde os juízes anunciavam os decretos e as sentenças.

 

Palácio das Estrelinhas – Corso Magenta, 61 -

O palácio, construído no século XVI, era ponto de referência na vida cultural e congressual da cidade. Antigo  Hospital dos Mendigos, convertera-se no principal Orfanato Feminino de Milão. O termo stella (estrela), utilizado para referir-se a uma menina, permanecera por muito tempo na fala milanesa. O Complexo englobava um importante centro de congressos e os museus Martinitt e Stelline, que conservavam a documentação dos Orfanatos.

 

 

Pégasus - Galeria Vittorio Emanuelle

Palácio de Brera – Via  Brera, 28 -

Projetado em 1572, era sede da Pinacoteca de Brera, da Biblioteca Nacional Braidense, do Observatório Astronômico, do Jardim Botânico, do Instituto Lombardo de Ciências e Letras e da prestigiosa Academia de Belas Artes.

 

Palácio de Giureconsulti – Piazza do Mercanti, 2 -

Sua construção começara em 1562 e fora desenvolvida ao redor da torre de Broletto. Originalmente, a fachada do prédio, marcada pela harmonia renascentista, fechava um dos quatro lados que formavam a Piazza dei Mercanti. Do prédio construído no século XVI, conservava apenas o nome, pois sofrera inúmeras mudanças ao longo dos séculos. Atualmente, era sede da Câmera do Comércio.

 

Palácio do Senado – Via Senado, 10 -

Era um palácio barroco, construído no século XVII, fora sede do Governo austríaco no final do século XVIII e sede do Senado durante a era napoleônica. Atualmente, abrigava o Arquivo do Estado. Em frente ao prédio, destacava-se uma escultura de bronze feita pelo artista Joan Mirò.

 

Palácio Dugnani – Via Daniele Manin, 2 -

O prédio, construído no século XVII e restaurado no século XVIII, fora um dos mais célebres palácios entre os anos de 1758 e 1846. A entrada era pela Rua Daniele Manin, mas a bela fachada poderia ser admirada desde o Jardim Indro Montanelli..

 

Palácio Litta – Corso Magenta, 24 -

Era sede do teatro Litta, e era um dos monumentos barrocos mais importantes de Milão. Construído em 1648 por Francesco Maria Richini, tinha uma bela fachada rococó e um belo pátio muito bem conservado.

 

Palácio Lombardia –  Via Melchiore Gioa, 24 -

Com seus 161,30 metros, fora eleito como o melhor arranha-céu da Europa pelo CTBUH Council of Tall Buildings and Urban Habitats de Chicago, em função do projeto inovador, do design e da sustentabilidade. No alto da torre tinha uma estátua da Madonnina, em tamanho menor do que a original do Duomo.

 

Palácio Marino –  Piazza da Scala, 2 -

A obra com traços Liberty, Neoclássicos e Renascentistas, projetada pelo arquiteto Galeazzo Alessi, começara a ser construída em 1558. Era a sede do município desde 1861, e o único palácio da cidade com quatro fachadas. No Palazzo Marino nascera a Freira de Monza, da obra Os noivos,  de Alessandro Manzzoni.

 

Palácio Mezzanotte –  Piazza degli Affari, 6 -

O prédio da Bolsa de Valores de Milão, projetado pelo arquiteto Paolo Mezzanotte, começara a ser construído em 1932. A sede da Bolsa, com sua imponente fachada de 36 metros, se tornara um dos símbolos arquitetônicos do fascismo. A fachada do palácio fora feita com blocos de travertino e no alto do prédio, as esculturas de Leone Lodi e Gemignano Cibau representavam os Quatro Elementos, alegoria da prosperidade econômica. As laterais, alternando blocos de travertino e tijolos, apresentavam vestígios do Teatro Romano. O resultado final era um palácio monumental que remetia ao Razionalismo e à arquitetura clássica.

 

Palácio Morando – Via Santa Andréa, 6 –

Fora construído no século XVI e habitado por famílias importantes ao longo dos séculos, como os Casati, Villa, De Cristoforis, Weill Schott e os Morando. A residência fora doada para a Prefeitura de Milão pela família Morando e abrigava uma ampla coleção de pinturas, móveis, objetos de arte e roupas. O museu estava dividido em dois percursos: a Pinacoteca, dedicada à iconografia de Milão do século XVII aos primeiros anos do século XX, e as salas decoradas do antigo palácio, que remontavam ao século XVIII. A Pinacoteca conservava uma importante coleção de pinturas, esculturas e impressos que testemunhavam a evolução urbanística e social de Milão, ocorrida entre os séculos XVII e XIX. O segundo percurso desenvolvia-se ao longo das salas decoradas com móveis, objetos de decoração, quadros e roupas do século XVIII.

 

Palácio Real – Piazza do Domo, 12 –

Era o antigo Palácio Ducal, do século XIV, restaurado por Piermarini, em 1773. A construção sóbria e austera inaugura o estilo neoclássico em Milão, tendo hospedado entre outros, a Corte Torriani, a Corte Visconti, o Rei francês Francesco I, o Príncipe austríaco Eugenio de Savoia e Napoleão Bonaparte. Fora sede do Governo de Milão. Fora atingidopelos bombardeios na Segunda Guerra Mundial que destruíram boa parte do prédio. Em 1950 foirarestaurado e tornarau-se sede de grandes mostras de arte. Hoje era um importante centro cultural e artístico, palco de exposição de grandes nomes da pintura mundial como Amedeo Modigliani, Pablo Picasso e Gustav Klimt.

Inicialmente fora a residência e sede administrativa da cidade, durante muitos séculos. Atualmente,  era utilizado como centro cultural e local para exposições. No primeiro andar, encontrava-se o magnífico Sala delle Cariatidi, que ocupava o local do antigo teatro, queimado em 1776, sendo o único ambiente que sobrevivera aos pesados bombardeios, em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, quando o Palácio perdera a maior parte dos interiores neoclássicos. ​Após a guerra, iniciara-se um processo de restauração,  que ocorrera através de uma tarefa complexa de reconstrução do mobiliário original, para permitir uma leitura histórica e estilística mais ampla e articulada da vida na Corte. Abria de segunda de 14.30 as 19.30h; terça, quarta, sexta e domingo de 9.30 as 19.30h;  as quintas e sábados das 9.30 as 22.30h. A entrada custava € 15.00.

 

Palácio Saporiti –  Corso Veneza, 40 -

Projetado em 1812 por Giovanni Perego, cenógrafo do teatro Scala, era um dos melhores exemplos de palácio neoclássico em Milão. Como bem lembrava Alessandro Manzoni, na obra Os noivos, o prédio fora construído numa área que antes pertencera a um Convento de Frades Capuchinhos.  Os destaques ficavam por conta da fachada majestosa, o pátio e o salão de baile, decorado com estuque e afrescos.

Palácio Serbelloni –  Corso Veneza, 16 -

Prestigiado exemplo de casa aristocrática milanesa, fora projetado pelo arquiteto Simone Cantoni, em 1793. O palácio, célebre pelos hóspedes ilustres como Napoleão, Metternich e Vittorio Emanuele II, antecipava muitos elementos arquitetônicos e estilísticos próprios da fase madura do neoclassicismo.

Pinacoteca Ambrosiana -  Piazza Pio XI, 2 -

Fora o primeiro museu de arte do mundo a abrir as portas ao público.Entre as obras mais famosas da pinacoteca, destacavam-se: Ritratto di Musico e Ritratto di Dama, de Leonardo da Vinci, Canestra di frutta, de Caravaggio, Madonna del padiglione, de Botticelli, Adorazione dei magi, de Tiziano e Cartone preparatorio della Scuola di Atene, de Raffaello Sanzio.

 

 

 

 

 

 

 

 Pinacoteca de Brera

Pinacoteca de Brera – Via Brera, 28 - 

Idealizada pela Maria Teresa da Áustria, em 1776 e aberta ao público em 1809, nascera ao lado da prestigiada Academia de Belas Artes com objetivos didáticos: auxiliar a formação dos alunos. Anos depois, Napoleão Bonaparte transformara a coleção em museu, expondo as pinturas mais significativas provenientes dos territórios conquistados pelo Exército francês. Para compensar a ausência de obras de Leonardo da Vinci e Raffaello, a Pinacoteca recebera, em 1813, cinco obras de arte representando a escola flamenga do século XVII: Rubens, Joardens, Van Dyck e Rembrandt, devido à uma colaboração com o Museu do Louvre.

Na mesma época, fora contemplada com obras de artistas italianos renomados como Bernardino Luini, Gaudenzio Ferrari, Vincenzo Foppa, Bergognone e Bramantino. Possuia um incrível acervo de obras de Giambattista Pittoni, Andrea Mantegna, Bramantino, Rafael, Donato Bramante, Giovanni Bellini, Caravaggio, entre outros. Além das belas obras, havia ainda um Observatório, o Instituto Lombardo para Ciência e Arte e um Jardim Botânico, atrás da Pinacoteca. Abria de terça a domingo das 8.30 as 19.15h. O ingresso custava  € 10.00 e € 7 a meia-entrada. ​O bairro de Brera era um dos mais vibrantes de Milão. Era onde o visitante encontraria várias opções de restaurantes e Cafés aconchegantes onde era possível degustar um bom cappuccino, além de lojinhas de todos os tipos e ruas extremamente convidativas para passeios a pé. Para chegar, vá pelo Metrô - linhas 2 (Lanza) ou 3 (Montenapoleone); bonde elétrico nº 1,4,8,12,14 e 27.

 

Navigli - Via Angelo Fumagalli, 1.

Era um bairro cortado por canais, e um dos pontos mais movimentados da cidade, principalmente no período noturno. Era repleto de restaurantes, pizzarias, bares e casas noturnas. Situado  a sudoeste do centro histórico, também era sugerido para ser explorado à pé. ​Boa parte dos estabelecimentos existentes no local serviam, a partir das 18.00h, o famoso aperitivo, uma espécie de happy hour no qual o cliente pagava apenas a bebida e tinha direito a se servir à vontade no buffet de frios, alguns tipos de massa, pães e várias outras delícias. Uma excelente dica para aqueles que desejassem comer bem pagando menos. Como chegar: Metrô linha 2 (verde), estação Porta Genova  -

​​Parque Sempione - Piazza Castello, 1 -

Criado em 1888, com 386 mil m² de área, estava localizado entre  do Castelo Sforzesco e o belo Arco da Paz, um monumento criado para homenagear Napoleão e que lembrava o Arco do Triunfo. Ficava nos fundos do Castello Sforzesco, e contava com uma grande variedade de plantas e flores, esculturas, além de interessantes atrações como:​

  • Acquario Cívico - Era o terceiro Aquário mais antigo da Europa, criado em 1905 para a Feira Mundial de Milão. Havia mais de 100 diferentes espécies em exposição. Ficava na Viale G. B. Gadio;

  • Arena Cívica - Era um estádio multidisciplinar, aberto em 1807. Atualmente, recebia jogos de futebol e rugby, concertos e eventos culturais variados. Ficava na Viale Giorgio Byron;

  • Torre Branca – Era uma torre de ferro, de 109 metros de altura, na qual era possível subir, no período de maio a setembro, para ter uma vista panorâmica de Milão. Ficava na Viale Luigi Camoens;

  • Trienalle di Milano - Era um museu de arte e design, fundado em 1923, que realizava exposições voltadas para paisagismo, design, planejamento urbanístico, arquitetura e outros temas de interesse comunitário. Ficava na Viale Emilio Alemagna, 6.

​​Como chegar: Use o Metrô Linhas 1 (vermelha) e 2 (verde), e desça na Estação Cadorna.

 

Praça do Duomo -

Sempre repleta de visitantes, tinha em seu centro, o Monumento Eqüestre de Vittorio Emanuele II, era rodeada por construções famosas, além de Cafés, restaurantes e lojas de luxo. No local também ficava uma das estações de Metrô mais movimentadas da cidade.

Rotonda da Besana -   Via Enrico Besana, 12 -

A arte do século XVIII adquirira forma nesse monumento construído em 1695 como Cemitério do Hospital Maggiore. Era dedicada às crianças milanesas, o pórtico abrigava o museu das crianças (Museo dei Bambini) e recebia diferentes tipos de mostras.

​​Teatro alla Scala - Via Filodrammatici, 2  - o Museu ficava no  Largo Antonio Ghiringhelli, 1 

Inaugurado em 1778,  era um dos teatros mais famosos e uma das casas de ópera e balé mais importantes do mundo. A maioria dos mais consagrados artistas líricos da Itália e muitos dos melhores cantores do mundo inteiro, se apresentaram no local nos últimos 200 anos. O teatro também tinha uma escola associada, conhecida como Academia de Teatro La Scala, que oferecia formação profissional em música, dança, artes de palco e gestão de palco. Possuia um dos maiores palcos da Itália, além de acomodar 2.015 espectadores sentados. No centro da sala de espetáculos, havia um maravilhoso lustre de cristal. Além de proporcionar assistir a apresentações de teatro, balé, música e ópera, o teatro possuia um  museu, que contava a história gloriosa do teatro e estava aberto à visitação diariamente das 9.00 as 17.30 e o ingresso custava € 10.

​No incêndio de 25 de fevereiro de 1776, o Teatro Ducale fora destruído e os noventa proprietários dos seus palcos, pediram ao Arquiduque Ferdinando da Áustria para construir um novo teatro. O primeiro projeto do arquiteto neoclássico, Giuseppe Piermarini, fora rejeitado pelo Governador austríaco, porém o segundo fora aceito pela Imperatriz Maria Teresa I. O novo teatro levava esse nome, porque fora construído no lugar onde antes ficava a igreja de Santa Maria alla Scala. A igreja fora demolida e, em dois anos seguintes, Pietro Marliani, Pietro Nosetti e Antonio e Giuseppe Fe construíram o novo prédio, inaugurado em 3 de agosto de 1778, com o nome de Novo Teatro Regio Ducale alla Scala. Como muitos outros teatros da época, La Scala era também um Cassino.

​A estrutura original fora refeita em 1907, com as características arquitetônicas que hoje apresentava. Em 1943, os bombardeios da Segunda Guerra Mundial danificaram gravemente o teatro, que precisara ser reconstruído, sendo reinaugurado em 11 de maio de 1946, com um concerto regido por Arturo Toscanini. Fora palco de diversas óperas famosas, e tivera um relação muito especial com o compositor Giuseppe Verdi. ​O teatro fora restaurado de 2002 a 2004, com o projeto do arquiteto Mario Botta. Durante esse período, a sociedade se transferira para o Teatro Arcimboldi. O projeto de restauração, afrontava duas filosofias diversas. A primeira, era demolir toda a área atrás do palco para criar uma área de serviço, moderna e funcional digna de um dos teatros mais importantes do mundo, e a outra filosofia, era devolver o seu esplendor original, eliminando todas as modificações posteriores. No final, as duas ideias foram combinadas com um resultado fantástico.

 

Trienal de Milão -  Viale Emilio Alemagna, 6 – Palácio da Arte –

Inaugurado em 2007, o museu oferecia aos visitantes a possiblidade de descobrir a excelência do design italiano, através de pontos de vista inéditos. Não seguia ordem cronológica ou por autor, a cada ano o museu era renovado, mudando os temas abordados e a sua composição. As peças da coleção permanente testemunhavam a heterogeneidade da história do design italiano, a inovação e a experimentação que o tornaram célebre e reconhecido através de suas criações e dos seus grandes mestres.

 

Villa Necchi Campiglio – Via Mozart, 14 -
Esta casa-museu era um marco do racionalismo na arquitetura moderna. Desde 2001 era propriedade da FAI, Fondo per l’Ambiente Italiano. Projetada pelo arquiteto  milanês Piero Portaluppi e construída entre os anos de 1932 e 1935, permanecera intacta tanto internamente, quanto externamente: jardim, piscina e quadra de tênis. Sua arquitetura, objetos decorativos, móveis e coleções de arte traduziam o elevado padrão de vida dos proprietários, expoentes da alta burguesia industrial da Lombardia. Os banheiros, a cozinha, a área de serviço e os escritórios serviam de testemunho das atividades cotidianas.O percurso expositivo também contava com coleções de obras de arte do início do século XX doadas por Claudia Gian Ferrari, e com pinturas e objetos de arte decorativos do século XVIII doados por Alighiero de Micheli.

Villa Real Comunal -  Via Palestro, 16 -

Também conhecida como Villa Belgiojoso Bonaparte, era uma mansão construída entre 1790 e 1796, pelo arquiteto Leopoldo Pollack, encomendada pelo Conde Ludovico Barbiano Belgiojoso. Sua fachada estava voltada para um jardim de estilo Inglês, também desenhado por Pollack. Desde 1921, o prédio abrigava a Galeria de Arte Moderna. O acervo do museu possuia obras de  Antonio Canova , Edouard Manet, Francesco Filippini, Francesco Hayez,  Giacomo Balla, Giovanni Boldini, Giovanni Fattori, Giovanni Segantini, Giuseppe Ferrari, Giuseppe Pellizza Volpedo, Pablo Picasso, Paul Cézanne, Paul Gauguin, Silvestro Lega, Umberto Boccioni, Vincent van Gogh, entre outros renomados nomes. Abria de terça a sábado das 9.00 as 17.30h (quinta até 22.30h). A entrada custava  € 5.

Onde comer

Gusto 17 – Via Savona, 17 – Confeitaria - Gelateria

Era considerada uma das melhores restaurantes da cidade. Apenas sua localização não era das melhores, mas ainda assim valia conferir. Aproveite para provar a Nocciola e o chocolate ao leite. Uma pena que as porções eram exageradamente econômicas! Coisas de Chef metido a modernoso...
 

​Pasta D`Autore – Corso di Porta Ticinese , 16-  próximo da Colone di San Lorenzo -

Era um lugar muito agradável, como quase tudo na Itália que era gerenciado por uma família. Alguns pratos eram preparados pela própria Nonna, como o tiramisu, de comer ajoelhado. Atendimento perfeito.


​Pomet Milano –  Via Valpetrosa, 1 – ângulo Via Torino -

Num ambiente descontraído, serviam comidas da cozinha mediterrânea e pizzas. Recebiam muito bem e até ofereciam uma taça de Prosseco para abrir os trabalhos, acompanhada de petiscos das pizzas que produziam. Ficava próximo ao Duomo.


Piz – Via Torino, 34 –

Os três tipos de pizzas que produziam, eram excelentes e o atendimento era surpreendentemente agradável. Os preços também eram bons.

Onde dormir

​Hotel Canada Urban Chic - $$$ - Via Santa Sofia, 16 –

Ficava a 500 metros da Estação de Metrô Crocetta e a 300 metros da Estação de Metrô Missori, e a apenas 1 parada da Estação de Metrô do Duomo. Decorados com móveis em madeira clara e janelas grandes, os quartos eram bem iluminados, incluiam ar-condicionado, TV de LCD com canais da Sky, frigobar e banheiro privativo com secador de cabelo e produtos de banho. Oferecia Wi-Fi gratuito, Recepção 24 horas e um bom café da manhã.

Hotel Dei Cavalieri - $$$$ - Piazza Giuseppe Missori, 1 -  Centro de Milão -

Estava a apenas 250m da Catedral de Milão,  ficava num prédio histórico, em frente à Estação de Metrô Missori. Os quartos eram decorados em estilo clássico, com móveis de madeira, e pisos em carpete ou em parquet. Todos possuiam TV LCD, com canais via satélite, e banheiro com chuveiro ou banheira. Dispunha de WiFi gratuito e tinha um restaurante, que servia culinária italiana clássica e um excelente café da manhã. Tinha estacionamento.

Hotel Soperga - $$$ -  Via Soperga, 24 - Estação Central -

Sua localização proporcionava excelentes conexões de transportes, por ficar a 600 m da Estação Central de Trens e da Estação de Metrô Loreto. Dispunha de quartos elegantes, para não fumantes, ar-condicionado, frigobar e TV via satélite com canais pay-per-view, além de academia e café da manhã continental. Estava a 10 minutos a pé da rua de compras Corso Buenos Aires, a 5 paradas de Metrô da Catedral de Milão, a Duomo, e a 30 minutos de Metrô do Centro de Exposições Rho Fiera Milano.

​Ibis Milano Hotel - $$$ - Via Finocchiaro Aprile, 2 - Estação Central –

Estava localizado a 350 metros da Estação de Metrô Republica, e a 15 minutos a pé da Estação Central de Trens e próximo do bairro Brera. Oferecia Wi-Fi gratuito e os quartos com ar-condicionado e isolamento acústico, TV de HD e banho privativo O restaurante Lineauno Bistro, servia pratos da cozinha internacional e havia um lounge-bar com vista dos jardins, aberto 24 horas, que servia bebidas quentes e lanches. Para comodidade dos hóspedes, o café da manhã estava disponível das 4.00 às 12:00h.

​Ibis Styles Milano Centro - $$$ -  Via Ruggero Boscovich 57/59 - Estação Central -

Situado num prédio do início do Século XX,  ficava bem na esquina da rua Corso Buenos Aires e apenas a 50 m do Metrô Lima. As acomodações ofereciam TV via satélite e banheiro privativo, ar condicionado, internet a cabo e Wi-Fi. Servia um café da manhã leve, padrão universal Ibis, em estilo buffet. O bar do hotel ficava aberto 24 horas. Tinha estacionamento.

Windsor Hotel Milano - $$$$ - Via Galileo Galilei, 2 - 

Estava situado próximo à Estação de Metrô Republica, e a 10 minutos da Estação Central. Oferecia WiFi gratuito em todas as áreas, e todos os quartos possuiam frigobar, camas confortáveis e um banho excelente. O Clotilde Bistrot, servia café da manhã, almoço e jantar. Havia um bonde que parava em frente ao hotel e que servia de conexão para o centro histórico. O Centro de Exposições Rho Fiera Milano, ficava a 20 minutos de trem, com a ferrovia Passante Ferroviario. Dispunha de estacionamento.


​Roteiro de dois dias
 

​Muita gente que viajava a Milão organizava uma viagem curta, por isso montamos um roteiro de 48 horas para visitar Milão. Durante o primeiro dia, tentaremos ver o mais importante, assim quem for passar apenas um dia na cidade também poderia aproveitar esse roteiro. Se esse era o seu caso, recomendamos incluir A Última Ceia, entre as visitas.


Dia da chegada

​Como os aeroportos estavam longe do centro e devido à hora de chegada habitual dos vôos, era provável que no primeiro dia tivesse tempo apenas para deixar as malas do hotel e sair para jantar. ​Para começar com uma boa impressão de Milão, o melhor era ir à Praça do Duomo e dar um passeio pela área. A Galleria Vittorio Emanuele II, a Via Dante e a Praça della Scala não deveriam faltar no seu roteiro. Por todas essas ruas, encontraria diferentes e bons restaurantes.


​Primeiro dia

​A rota começaria na Praça do Duomo, por volta das 10.00,  e o primeiro que faremos seria visitar a Catedral de Milão, uma das maiores e mais surpreendentes do mundo. O Batistério e o Tesouro exigiam um ingresso independente, e não recomendamos sua visita. Ao sair da igreja, não poderia perder a vista do seu terraço. Poderia subir de elevador ou de escada, sendo essa última a opção rápida, já que o elevador costumava ter filas.​ Depois de aproveitar a vista, iremos à Galleria Vittorio Emanuele II, uma das passagens comerciais mais bonitas da Europa. Saindo pelo lado oposto,  encontraria a Praça da Scala, uma das mais animadas de Milão. Aqui estava o Teatro alla Scala, um lugar que, embora não fosse tão espetacular quanto a Ópera, de Paris ou Viena, merecia a visita. Pegando a Via Santa Margherita, chegava-se de novo na Praça do Duomo. À esquerda, veria a Via Mercanti e, caminhando por ela durante alguns metros, a Piazza Mercanti, onde estava o Palazzo della Regione e outros prédios interessantes.


​Seguindo pela Via Mercanti, chegaremos à Via Dante, uma das mais importantes da cidade. Nessa rua, há muitas lojas, Cafés e restaurantes. Ao fundo, se poderia avistar o Castelo Sforzesco, a visita seguinte. Embora talvez fosse cedo, era recomendável comer antes de chegar naquela região, especialmente se quizesse entrar nos museus. Depois de repor as energias, visite o Castelo Sforzesco e o Parque Sempione. Os museus do castelo, eramo bastante interessantes e não eram caros. ​Reserve a tarde para conhecer as principais zonas comerciais de Milão, começando pelo Quadrilátero da Moda, onde estavam as boutiques mais interessantes. As ruas mais importantes, eram a Via Montenapoleone e a Via della Spiga. Para chegar poderia retornar pelo mesmo caminho ou pegar um atalho, pela Via Cusoni, que saia da rotatória onde estava a Estação de Metrô Cairoli-Castello. 

 

​Depois de percorrer as ruas mencionadas e suas perpendiculares, siga até o Corso Vittorio Emanuele II, outra zona comercial, onde as lojas tinham bons preços. Saindo pela parte leste da Via Montenapoleone, chegaria à Praça de São Babila, onde poderia pegar a rua de mesmo nome. Pode reservar o resto do dia, para passear pela região ou para fazer compras. Havia muitos restaurantes para jantar, nos arredores da Praça do Duomo e na Via Dante.


Segundo dia

​Comece com a visita ao Cemitério Monumental, um lugar cuja importância só iria entender, depois de visitá-lo. A grandiosidade da arquitetura dos túmulos, fazia desse Cemitério um museu ao ar livre, com obras realmente surpreendentes. Poderia chegar pegando os bondes 7, 12 e 14, o ônibus 37 ou caminhando da Estação de Metrô Garibaldi F.S. ​Depois da visita, pegando o Metrô em Garibaldi F.S., chegaria à Estação de Cardona em poucos minutos. A Igreja de Santa Maira delle Grazie, estava a poucos metros. Lembre-se que deveria reservar com antecedência, para poder ver a obra A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, já que a igreja por si só não era muito interessante.
 

​Depois, pegando a Via Bernardino Zenale, chegaria à Via San Vittore. Se pegar no sentido esquerdo, em 5 minutos chegará à Basílica de Santo Ambrósio, uma igreja que valeria ser visitada, tanto por fora quanto por dentro. Como provavelmente não teria muito mais tempo, deixamos duas sugestões, um plano mais cultural e outro passeio. A primeira opção, incluia o Museu Arqueológico, a Igreja de San Maurizio e a Pinacoteca Ambrosiana. A segunda, era uma visita a San Lorenzo Maggiore, um passeio até a Piazza XXIV Maggio e um passeio pelo canal Naviglio Grande.

 

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