MILÃO - Os Palácios e as Pinacotecas - Itália - 2/2
Palácios, Pinacotecas e afins
O que não falta por aqui são palácios, até porque sobravam principes e assemelhados. Por conta disso, surgiram dezenas de prédios majestosos e alguns nem tanto, para abrigar essas criaturas ditas diferenciadas, dos cidadãos comuns.
PAC – Pavilhão de Arte Contemporânea - Via Palestro, 16 -
Fundado em 1947 em uma das alas da Galleria d’Arte Moderna, o PAC é um espaço expositivo dedicado à arte contemporânea e à promoção da realidade artística nacional e das novas tendências internacionais.
Palácio Arcivescovile – Piazza Fontana, 2 -
É um palácio neoclássico, construído em 1170, reestruturado no século XV e reformado no século XVI, e que ainda conserva alguns traços góticos. O portal monumental, o pátio interno e a capela foram projetados por Pellegrino Tibaldi. A fachada foi modificada no século XVIII por Giuseppe Piermarini.
Palácio Belgioioso - Piazza Belgioioso, 1 -
A obra neoclássica de Piermarini, construída entre os anos de 1772 a 1781 e inspirada no modelo do Palácio Real de Caserta, de Luigi Vanvitelli, é considerada um dos tesouros arquitetônicos da cidade.
Palácio Borromeo – Piazza Bottomeo, 7 -
É um dos exemplos mais importantes da arquitetura gótica da cidade. No início do século XV, funcionava como uma pequena cidade: um núcleo principal ao qual foram agregados tribunais inferiores, escritórios, lojas, casas para os hóspedes e habitações modestas para os funcionários.
Palácio Bovara – Corso Venezia, 51 -
O palácio neoclássico foi projetado pelo arquiteto Carlo Felice Soave para o Conde Giovanni Bovara, em 1787. Durante a República Cisalpina foi sede da Embaixada francesa e de junho a outubro de 1800, hospedou o escritor Stendhal.
Palácio Castiglioni – Corso Venezia, 47 -
Projetado pelo arquiteto Giuseppe Sommaruga e construído entre os anos de 1901 e 1904, é o exemplo mais importante do estilo Liberty milanês. Considerado original e bizarro para a época, a presença de duas enormes estátuas femininas seminuas, causou tanta confusão que o arquiteto foi obrigado a substituí-las por uma decoração floral. As estátuas da discórdia foram colocadas no jardim da Casa di Cura Columbus, projetada por Sommaruga, na via Buonarroti.
Palácio Clerici – Via Clerici, 5 -
Era propriedade da histórica família Visconti e foi adquirido pela família Clerici, em 1613, apresenta uma longa fachada, relativamente sóbria, que contrasta com a riqueza da decoração interna.
Palácio de Justiça – Corso da Porta Vitória, 20 -
O imponente palácio de Piacentini e Rapisardi atendeu às exigências de grandiosidade do regime fascista: 1.200 compartimentos e 65 salas distribuídos em quatro andares ao redor de um grandioso pátio.
Palácio da Razão – Piazza do Mercanti, 1 -
Também conhecido como Broletto Nuovo, é um dos símbolos mais autênticos do período medieval lombardo. Foi construido em 1233 e alojou os escritórios do município até 1789. Tem uma única sala majestosa: a sala della Ragione. Em frente, encontra-se a Loggia degli Osii, onde os juízes anunciavam os decretos e as sentenças.
Palácio das Estrelinhas – Corso Magenta, 61 -
O palácio, construído no século XVI, é ponto de referência na vida cultural e congressual da cidade. Antigo Hospital dos Mendigos, converteu-se no principal orfanato feminino de Milão. O termo stella (estrela), utilizado para referir-se a uma menina, permaneceu por muito tempo na fala milanesa. O Complexo engloba um importante centro de congressos e os museus Martinitt e Stelline, que conservam a documentação dos orfanatos.
Pégasus - Galeria Vittorio Emanuelle
Palácio de Brera – Via Brera, 28 -
Projetado em 1572, é sede da Pinacoteca de Brera, da Biblioteca Nacional Braidense, do Observatório Astronômico, do Jardim Botânico, do Instituto Lombardo de Ciências e Letras e da prestigiosa Academia de Belas Artes.
Palácio de Giureconsulti – Piazza do Mercanti, 2 -
Sua construção começou em 1562 e foi desenvolvida ao redor da torre de Broletto. Originalmente, a fachada do prédio, marcada pela harmonia renascentista, fechava um dos quatro lados que formam a Piazza dei Mercanti. Do prédio construído no século XVI, conserva apenas o nome, pois sofreu inúmeras mudanças ao longo dos séculos.
Atualmente, é sede da Câmera do Comércio.
Palácio do Senado – Via Senado, 10 -
É um palácio barroco, construído no século XVII, foi sede do governo austríaco no final do século XVIII e sede do Senado durante a era napoleônica. Atualmente, abriga o Arquivo do Estado. Em frente ao prédio, destaca-se uma escultura de bronze feita pelo artista Joan Mirò.
Palácio Dugnani – Via Daniele Manin, 2 -
O prédio, construído no século XVII e restaurado no século XVIII, foi um dos mais célebres palácios entre os anos de 1758 e 1846. A entrada é pela Rua Daniele Manin, mas a bela fachada pode ser admirada do Jardim Indro Montanelli..
Palácio Litta – Corso Magenta, 24 -
É sede do teatro Litta, e é um dos monumentos barrocos mais importantes de Milão. Construído em 1648 por Francesco Maria Richini, tem uma bela fachada rococó e um esplendoroso pátio.
Palácio Lombardia – Via Melchiore Gioa, 24 -
Com seus 161,30 metros, foi eleito como o melhor arranha-céu da Europa pelo CTBUH Council of Tall Buildings and Urban Habitats de Chicago em função do projeto inovador, do design e da sustentabilidade. No alto da torre tem uma estátua da Madonnina, em tamanho menor do que a original do Duomo.
Palácio Marino – Piazza da Scala, 2 -
A obra com traços Liberty, Neoclássicos e Renascentistas, projetada pelo arquiteto Galeazzo Alessi, começou a ser construída em 1558. Sede do município desde 1861, é o único palácio da cidade com quatro fachadas. No Palazzo Marino nasceu a Freira de Monza, da obra Os noivos, de Alessandro Manzzoni.
Palácio Mezzanotte – Piazza degli Affari, 6 -
O prédio da Bolsa de Valores de Milão, projetado pelo arquiteto Paolo Mezzanotte, começou a ser construído em 1932. A sede da Bolsa, com sua imponente fachada de 36 metros, se tornou um dos símbolos arquitetônicos do fascismo. A fachada do palácio foi feita com blocos de travertino e no alto do prédio, as esculturas de Leone Lodi e Gemignano Cibau representam os Quatro Elementos, alegoria da prosperidade econômica. As laterais, alternando blocos de travertino e tijolos, apresentam vestígios do Teatro Romano. O resultado final é um palácio monumental que remete ao Razionalismo e à arquitetura clássica.
Palácio Morando – Via Santa Andréa, 6 –
Foi construído no século XVI e habitado por famílias importantes ao longo dos séculos, como os Casati, Villa, De Cristoforis, Weill Schott e os Morando. A residência foi doada para a Prefeitura de Milão pela família Morando e abriga uma ampla coleção de pinturas, móveis, objetos de arte e roupas. O museu está dividido em dois percursos: a Pinacoteca, dedicada à iconografia de Milão do século XVII aos primeiros anos do século XX, e as salas decoradas do antigo palácio, que remontam ao século XVIII. A Pinacoteca conserva uma importante coleção de pinturas, esculturas e impressos que testemunham a evolução urbanística e social de Milão ocorrida entre os séculos XVII e XIX. O segundo percurso desenvolve-se ao longo das salas decoradas com móveis, objetos de decoração, quadros e roupas do século XVIII.
Palácio Real – Piazza do Domo, 12 –
Era o antigo Palácio Ducal do século XIV, restaurado por Piermarini, em 1773. A construção sóbria e austera inaugura o estilo neoclássico em Milão, tendo,hospedado entre outros, a Corte Torriani, a Corte Visconti, o Rei francês Francesco I, o Príncipe austríaco Eugenio de Savoia e Napoleão Bonaparte. Foi sede do governo de Milão. Sofreu com os bombardeios na Segunda Guerra Mundial que destruíram boa parte do palácio. Em 1950 foi restaurado e tornou-se sede de grandes mostras. Hoje é um importante centro cultural e artístico, palco de exposição de grandes nomes da pintura mundial como Amedeo Modigliani, Pablo Picasso e Gustav Klimt.
Inicialmente era a residência e sede administrativa da cidade, durante muitos séculos. Atualmente, é utilizado como centro cultural e local para exposições. No primeiro andar, encontra-se o magnífico Sala delle Cariatidi” que ocupa o local do antigo teatro, queimado em 1776, sendo o único ambiente que sobreviveu aos pesados bombardeios, em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, quando o Palácio perdeu a maior parte dos interiores neoclássicos. Após a guerra, iniciou-se um processo de restauração, que ocorreu através de uma tarefa complexa de reconstrução do mobiliário original, para permitir uma leitura histórica e estilística mais ampla e articulada da vida na Corte. Abria de segunda de 14.30 as 19.30h; terça, quarta, sexta e domingo de 9.30 as 19.30h; as quintas e sábados das 9.30 as 22.30h. A entrada custava € 15.00.
Palácio Saporiti – Corso Veneza, 40 -
Projetado em 1812 por Giovanni Perego, cenógrafo do teatro Scala, é um dos melhores exemplos de palácio neoclássico em Milão. Como bem lembra Alessandro Manzoni, na obra Os noivos, o prédio foi construído numa área que antes pertencia a um Convento de Frades Capuchinhos. Os destaques ficam por conta da fachada majestosa, o pátio e o salão de baile, decorado com estuque e afrescos.
Palácio Serbelloni – Corso Veneza, 16 -
Prestigiado exemplo de casa aristocrática milanesa, foi projeto do arquiteto Simone Cantoni, em 1793. O palácio, célebre pelos hóspedes ilustres como Napoleão, Metternich e Vittorio Emanuele II, antecipa muitos elementos arquitetônicos e estilísticos próprios da fase madura do neoclassicismo.
Pinacoteca Ambrosiana - Piazza Pio XI, 2 -
Foi o primeiro museu de arte do mundo a abrir as portas ao público.Entre as obras mais famosas da pinacoteca destacam-se: Ritratto di Musico e Ritratto di Dama, de Leonardo da Vinci, Canestra di frutta, de Caravaggio, Madonna del padiglione, de Botticelli, Adorazione dei magi, de Tiziano e Cartone preparatorio della Scuola di Atene, de Raffaello Sanzio.
Pinacoteca de Brera
Pinacoteca de Brera – Via Brera, 28 -
Idealizada pela Maria Teresa, da Áustria em 1776 e aberta ao público em 1809, nasceu ao lado da prestigiada Academia de Belas Artes com objetivos didáticos: auxiliar a formação dos alunos. Anos depois, Napoleão Bonaparte transformou a coleção em museu, expondo as pinturas mais significativas provenientes dos territórios conquistados pelo Exército francês. Para compensar a ausência de obras de Leonardo da Vinci e Raffaello, a Pinacoteca recebeu, em 1813, cinco obras de arte representando a escola flamenga do século XVII: Rubens, Joardens, Van Dyck e Rembrandt, devido à uma colaboração com o Museu do Louvre.
Na mesma época, foi contemplada com obras de artistas italianos renomados como Bernardino Luini, Gaudenzio Ferrari, Vincenzo Foppa, Bergognone e Bramantino. Possui um incrível acervo de obras de Giambattista Pittoni, Andrea Mantegna, Bramantino, Rafael, Donato Bramante, Giovanni Bellini, Caravaggio, entre outros. Além das belas obras, há ainda um Observatório, o Instituto Lombardo para Ciência e Arte e um Jardim Botânico, atrás da Pinacoteca. Abria de terça a domingo das 8.30 as 19.15h. O ingresso custava € 10.00 e € 7 a meia-entrada. O bairro de Brera é um dos mais vibrantes de Milão. É onde o visitante encontrará várias opções de restaurantes e cafés aconchegantes onde é possível degustar um bom cappuccino, além de lojinhas de todos os tipos e ruas extremamente convidativas para passeios a pé. Para chegar, vá pelo Metrô - linhas 2 (Lanza) ou 3 (Montenapoleone); bonde elétrico nº 1,4,8,12,14 e 27.
Navigli - Via Angelo Fumagalli, 1.
Era um bairro cortado por canais, e um dos pontos mais movimentados da cidade, principalmente no período noturno. É repleto de restaurantes, pizzarias, bares e casas noturnas. Situado a sudoeste do centro histórico, também é sugerido para ser explorado a pé. Boa parte dos estabelecimentos existentes no local serve, a partir das 18.00h, o famoso aperitivo, uma espécie de happy hour no qual o cliente paga apenas a bebida e tem direito a se servir à vontade no buffet de frios, alguns tipos de massa, pães e várias outras delícias. Uma excelente dica para aqueles que desejam comer bem pagando menos. Como chegar: Metrô linha 2 (verde), estação Porta Genova -
Parque Sempione - Piazza Castello, 1 -
Criado em 1888, com 386 mil m² de área, está localizado entre do Castelo Sforzesco e o belo Arco da Paz, um monumento criado para homenagear Napoleão e que lembra o Arco do Triunfo. Fica nos fundos do Castello Sforzesco, e conta com uma grande variedade de plantas e flores, esculturas, além de interessantes atrações como:
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Acquario Cívico - É o terceiro aquário mais antigo da Europa, criado em 1905 para a Feira Mundial de Milão. Há mais de 100 diferentes espécies em exposição. Fica na Viale G. B. Gadio;
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Arena Cívica - É um estádio multidisciplinar, aberto em 1807. Atualmente, recebe jogos de futebol e rugby, concertos e eventos culturais variados. Fica na Viale Giorgio Byron;
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Torre Branca – É uma torre de ferro, de 109 metros de altura, na qual é possível subir, no período de maio a setembro, para ter uma vista panorâmica de Milão. Fica na Viale Luigi Camoens;
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Trienalle di Milano - É um museu de arte e design, fundado em 1923, que realiza exposições voltadas para paisagismo, design, planejamento urbanístico, arquitetura e outros temas de interesse comunitário. Fica na Viale Emilio Alemagna, 6.
Como chegar: Linhas 1 (vermelha) e 2 (verde), estação Cadorna.
Praça do Duomo -
Sempre repleta de visitantes, tem em seu centro, o Monumento Eqüestre de Vittorio Emanuele II, é rodeada por construções famosas, além de cafés, restaurantes e lojas de luxo. No local também fica uma das estações de Metrô mais movimentadas da cidade.
Rotonda da Besana - Via Enrico Besana, 12 -
A arte do século XVIII adquiriu forma nesse monumento construído em 1695 como cemitério do hospital Maggiore.Dedicada às crianças milanesas, o pórtico abriga o museu das crianças (Museo dei Bambini) e recebe diferentes tipos de mostras.
Teatro alla Scala - Via Filodrammatici, 2 - o Museu ficava no Largo Antonio Ghiringhelli, 1 -
Inaugurado em 1778, é um dos teatros mais famosos e uma das casas de ópera e balé, mais importantes do mundo. A maioria dos maiores artistas líricos da Itália e muitos dos melhores cantores do mundo inteiro se apresentaram no local nos últimos 200 anos. O teatro também tem uma escola associada, conhecida como Academia de Teatro La Scala, que oferece formação profissional em música, dança, artes de palco e gestão de palco. Possui um dos maiores palcos da Itália, além de acomodar 2.015 espectadores sentados. No centro da sala de espetáculos, há um maravilhoso lustre de cristal. Além de assistir a apresentações de teatro, balé, música e ópera, o teatro possui um museu, que conta a história gloriosa do teatro e está aberto à visitação diariamente. Funcionava diariamente das 9.00 as 17.30 e o ingresso custava € 8.
No incêndio de 25 de fevereiro de 1776, o Teatro Ducale foi destruído e os noventa proprietários dos seus palcos, pediram ao Arquiduque Ferdinando da Áustria para construir um novo teatro. O primeiro projeto do arquiteto neoclássico, Giuseppe Piermarini, foi rejeitado pelo Governador austríaco, porém o segundo foi aceito pela Imperatriz Maria Teresa I. O novo teatro leva esse nome, porque foi construído no lugar onde antes ficava a igreja de Santa Maria alla Scala. A igreja foi demolida e, em dois anos, Pietro Marliani, Pietro Nosetti e Antonio e Giuseppe Fe construíram o novo prédio, inaugurado em 3 de agosto de 1778, com o nome de Novo Teatro Regio Ducale alla Scala. Como muitos outros teatros da época, La Scala era também um cassino.
A estrutura original foi refeita em 1907, com as características arquitetônicas que hoje apresenta. Em 1943, os bombardeios da Segunda Guerra Mundial danificaram gravemente o teatro, que precisou ser reconstruído, sendo reinaugurado em 11 de maio de 1946, com um concerto regido por Arturo Toscanini. Foi palco de diversas óperas famosas, e teve um relação muito especial com o compositor Giuseppe Verdi. O teatro foi restaurado de 2002 a 2004, com o projeto do arquiteto Mario Botta. Durante esse período, a sociedade se transferiu para o Teatro Arcimboldi. O projeto de restauração, afrontava duas filosofias diversas. A primeira, era demolir toda a área atrás do palco para criar uma área de serviço, moderna e funcional digna de um dos teatros mais importantes do mundo, e a outra filosofia, era devolver o seu esplendor original, eliminando todas as modificações posteriores. No final, as duas ideais foram combinadas com um resultado fantástico.
Trienal de Milão - Viale Emilio Alemagna, 6 – Palácio da Arte –
Inaugurado em 2007, o museu oferece aos visitantes a possiblidade de descobrir a excelência do design italiano através de pontos de vista inéditos. Não segue ordem cronológica ou por autor, a cada ano o museu é renovado, mudando os temas abordados e a sua composição. As peças da coleção permanente testemunham a heterogeneidade da história do design italiano, a inovação e a experimentação que o tornaram célebre e reconhecido através de suas criações e dos seus grandes mestres.
Villa Necchi Campiglio – Via Mozart, 14 -
Obra do arquiteto milanês Portaluppi (1932-1935), a casa-museu é um marco do racionalismo na arquitetura moderna. Desde 2001 é propriedade da FAI, Fondo per l’Ambiente Italiano. Projetada pelo arquiteto Piero Portaluppi e construída entre os anos de 1932 e 1935, a vila Necchi Campiglio permanece intacta tanto internamente, quanto externamente: jardim, piscina e quadra de tênis.Arquitetura, objetos decorativos, móveis e coleções de arte traduzem o elevado padrão de vida dos proprietários, expoentes da alta burguesia industrial da Lombardia. Os banheiros, a cozinha, a área de serviço e os escritórios servem de testemunho das atividades cotidianas.O percurso expositivo também conta com coleções de obras de arte do início do século XX doadas por Claudia Gian Ferrari e com pinturas e objetos de arte decorativos do século XVIII doados por Alighiero de Micheli.
Villa Real Comunal - Via Palestro, 16 -
Também conhecida como Villa Belgiojoso Bonaparte, é uma mansão construída entre 1790 e 1796, pelo arquiteto Leopoldo Pollack, encomendado pelo Conde Ludovico Barbiano Belgiojoso. Sua fachada, está virada para um jardim de estilo Inglês, também desenhado por Leopoldo Pollack. Desde 1921, o prédio abriga a Galeria de Arte Moderna. O acervo do museu possui obras de Antonio Canova , Edouard Manet, Francesco Filippini, Francesco Hayez, Giacomo Balla, Giovanni Boldini, Giovanni Fattori, Giovanni Segantini, Giuseppe Ferrari, Giuseppe Pellizza Volpedo, Pablo Picasso, Paul Cézanne, Paul Gauguin, Silvestro Lega, Umberto Boccioni, Vincent van Gogh, entre outros renomados nomes. Horários: de terça a sábado das 9.00 as 17.30h (quinta até 22.30h). A entrada custava € 5.
Onde comer
Gusto 17 – Via Savona, 17 – Confeitaria - Gelateria
É considerada uma das melhores da cidade. Apenas sua localização não é das melhores, mas ainda assim vale conferir. Aproveite para provar a Nocciola e o chocolate ao leite. Uma pena que as porções são exageradamente econômicas!
Pasta D`Autore – Corso di Porta Ticinese , 16- próximo da Colone di San Lorenzo -
É um lugar muito agradável, como quase tudo na Itália que é gerenciado por uma família. Alguns pratos são feitos pela própria Nonna, como o tiramisu, de comer ajoelhado. Atendimento perfeito.
Pomet Milano – Via Valpetrosa, 1 – ângulo Via Torino -
Num ambiente descontraído, servem comidas da cozinha mediterrânea e pizzas. Recebiam muito bem e até ofereciam uma taça de Prosseco para abrir os trabalhos, acompanhada de petiscos das pizzas que produzem. Fica próximo ao Duomo.
Piz – Via Torino, 34 –
Os três tipos de pizzas que produzem, são excelentes e o atendimento é surpreendentemente agradável. Os preços também são bons.
Onde dormir
Hotel Canada Urban Chic - $$$ - Via Santa Sofia, 16 –
Fica a 500 metros da estação de Metrô Crocetta e a 300 metros da estação de Metrô Missori, e a apenas 1 parada da estação de Metrô do Duomo. Decorados com móveis em madeira clara e janelas grandes, os quartos são bem iluminados incluem ar-condicionado, TV de LCD com canais da Sky, frigobar e banheiro privativo com secador de cabelo e produtos de banho. Oferece Wi-Fi gratuito, recepção 24 horas e um bom café da manhã.
Hotel Dei Cavalieri - $$$$ - Piazza Giuseppe Missori, 1 - Centro de Milão -
Está a apenas 250 m da Catedral de Milão, fica num prédio histórico, em frente à Estação de Metrô Missori. Os quartos estão decorados em estilo clássico, com móveis de madeira, e pisos em carpete ou em parquet. Todos possuem TV LCD, com canais via satélite, e banheiro com chuveiro ou banheira. Dispõe de WiFi gratuito e tem um restaurante, que serve culinária italiana clássica e um excelente café da manhã. Tem estacionamento.
Hotel Soperga - $$$ - Via Soperga, 24 - Estação Central -
Sua localização oferece excelentes conexões de transportes, por ficar a 600 m da Estação de Trem Central de Milão e da Estação de Metrô Loreto. Dispõe de quartos elegantes, para não fumantes, ar-condicionado, frigobar e TV via satélite com canais pay-per-view, além de academia e café da manhã continental. Está a 10 minutos a pé da rua de compras Corso Buenos Aires, a 5 paradas de Metrô da Catedral de Milão, a Duomo, e a 30 minutos de metrô do Centro de Exposições Rho Fiera Milano.
Ibis Milano Hotel - $$$ - Via Finocchiaro Aprile, 2 - Estação Central –
Está localizado a 350 metros da estação de Metrô Republica, e a 15 minutos a pé da Estação Central de trens e próximo do bairro Brera.. Oferece Wi-Fi gratuito e os quartos com ar-condicionado e isolamento acústico, TV de tela plana e banho privativo O restaurante Lineauno Bistro, serve cozinha internacional e há um lounge-bar aberto 24 horas, que serve bebidas quentes e lanches, com vista dos jardins. Para comodidade dos hóspedes, o café da manhã está disponível das 04:00 h às 12:00 h.
Ibis Styles Milano Centro - $$$ - Via Ruggero Boscovich 57/59 - Estação Central -
Situado num prédio do início do Século XX, fica bem na esquina da rua comercial Corso Buenos Aires e apenas a 50 m do Metrô Lima. As acomodações oferecem TV via satélite e banheiro privativo, ar condicionado, internet a cabo e Wi-Fi. Serve um café da manhã leve, padrão universal Ibis, em estilo buffet. O bar do hotel fica aberto 24 horas. Tem estacionamento.
Windsor Hotel Milano - $$$$ - Via Galileo Galilei, 2 -
Está situado próximo à Estação de Metrô Republica, e a 10 minutos da Estação Central. Oferece WiFi gratuito em todas as áreas, e todos os quartos possuem frigobar, camas confortáveis e um banho excelente. O Clotilde Bistrot, serve café da manhã, almoço e jantar. Há um bonde, que pára em frente ao hotel e que serve de conexão para o centro histórico. O Centro de Exposições Rho Fiera Milano, fica a 20 minutos de trem, com a ferrovia Passante Ferroviario. Dispõe de estacionamento.
Roteiro de dois dias
Muita gente que viaja a Milão organiza uma viagem curta, por isso montamos um roteiro de 48 horas para visitar Milão. Durante o primeiro dia, tentaremos ver o mais importante de Milão, assim quem for passar apenas um dia na cidade também pode aproveitar esse roteiro. Se esse é o seu caso, recomendamos incluir A Última Ceia, entre as visitas.
Dia da chegada
Como os aeroportos estão longe do centro e devido à hora de chegada habitual dos voos, é provável que no primeiro dia você tenha tempo apenas para deixar as malas do hotel e sair para jantar. Para começar com uma boa impressão de Milão, o melhor é ir à Praça do Duomo e dar um passeio pela zona. A Galleria Vittorio Emanuele II, a Via Dante e a Praça della Scala não deveriam faltar no roteiro. Por todas essas ruas, encontrará diferentes restaurantes.
Primeiro dia
A rota começa na Praça do Duomo, por volta das 10.00, e o primeiro que faremos será visitar a Catedral de Milão, uma das maiores e mais surpreendentes do mundo. O Batistério e o Tesouro exigiam um ingresso independente, e não recomendamos sua visita. Ao sair da igreja, não pode perder a vista do seu terraço. Poderá subir de elevador ou de escada, sendo essa última a opção rápida, já que o elevador costuma ter filas.Depois de aproveitar a vista, iremos à Galleria Vittorio Emanuele II, uma das passagens comerciais mais bonitas da Europa. Saindo pelo lado oposto, encontrará a Praça da Scala, uma das mais animadas de Milão. Aqui está o Teatro alla Scala, um lugar que, embora não seja tão espetacular quanto a Ópera, de Paris ou Viena, merece a visita. Pegando a Via Santa Margherita, chega-se de novo na Praça do Duomo. À esquerda, verá a Via Mercanti e, caminhando por ela durante alguns metros, a Piazza Mercanti, onde está o Palazzo della Regione e outros prédios interessantes.
Seguindo pela Via Mercanti, chegará à Via Dante, uma das mais importantes de Milão. Nessa rua, há muitas lojas, cafés e restaurantes. Ao fundo, poderá avistar o Castelo Sforzesco, a visita seguinte. Embora talvez seja cedo, é recomendável comer antes de chegar naquela região, especialmente se quiser entrar nos museus. Depois de repor as energias, visite o Castelo Sforzesco e o Parque Sempione. Os museus do castelo, são bastante interessantes e não são caros. Reserve a tarde para conhecer as principais zonas comerciais de Milão, começando pelo “Quadrilátero da Moda”, onde estão as butiques mais interessantes da cidade. As ruas mais importantes, são a Via Montenapoleone e a Via della Spiga. Para chegar poderá voltar pelo mesmo caminho ou pegar um atalho, pela Via Cusoni, que sai da rotatória onde está a estação de Metrô Cairoli-Castello. Depois de percorrer as ruas mencionadas e suas perpendiculares, siga até o Corso Vittorio Emanuele II, outra zona comercial, onde as lojas têm bons preços. Saindo pela parte leste da Via Montenapoleone, chegará à Praça de São Babila, onde poderá pegar a rua de mesmo nome. Pode reservar o resto do dia, para passear pela região ou para fazer compras. Há muitos restaurantes para jantar, nos arredores da Praça do Duomo e na Via Dante.
Segundo dia
Comece com a visita ao Cemitério Monumental, um lugar cuja importância só irá entender, depois de visitá-lo. A grandiosidade da arquitetura dos túmulos, faz desse cemitério um museu ao ar livre, com obras realmente surpreendentes. Poderá chegar até ele pegando os bondes 7, 12 e 14, o ônibus 37 ou caminhando da estação de Metrô Garibaldi F.S. Depois da visita, pegando o Metrô em Garibaldi F.S., chegará à estação de Cardona em poucos minutos. A Igreja de Santa Maira delle Grazie, está a poucos metros. Lembre-se que deverá reservar com antecedência, para poder ver a obra A Última Ceia, do Leonardo da Vinci, já que a igreja por si só não é muito interessante.
Depois, pegando a Via Bernardino Zenale, chegará à Via San Vittore. Se pegar no sentido esquerdo, em 5 minutos chegará à Basílica de Santo Ambrósio, uma igreja que vale ser vista, tanto por fora quanto por dentro. Como provavelmente não terá muito mais tempo, deixamos duas sugestões, um plano mais cultural e outro passeio. A primeira opção, inclui o Museu Arqueológico, a Igreja de San Maurizio e a Pinacoteca Ambrosiana. A segunda, é uma visita a San Lorenzo Maggiore, um passeio até a Piazza XXIV Maggio e um passeio pelo canal Naviglio Grande.


