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MARANELLO  -  território da Escuderia Ferrari - Itália -

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ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir  de 2025, ainda sem data para início dos procedimentos.. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

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Na cidade em que fora criada a marca mais prestigiada de carros de luxo e velocidade do mundo, as atrações não poderiam estar alheias à temática. A pequena cidade de Maranello ficava em uma planície, atrás dos Apeninos, cercada por morros, com ruas históricas e oferecia opções gastronômicas requintadas. A distância de Maranello para algumas das cidades mais próximas: Bolonha estava a 45 km; Florença a 138 km; Milão a 187 km; e Veneza, distante  196 km.

Maranello tem alguns registros históricos: achados arqueológicos da Idade do Bronze ( 1800-1000 AC ) foram encontrados. A evidência que confirmava a existência romana, porque por ali passava uma das principais estradas que atravessam a região central, a Via Claudia, que era um caminho e uma forma alternativa à Via Emilia, criada pelo Cônsul Claudio, que cedera o seu nome ao caminho.

Após a Segunda Guerra Mundial, começara uma grande mudança na sua história, com a chegada da Ferrari, quando Enzo Ferrari decidira transferir a sede da sua empresa, no início de 1943, pois a guerra o obrigara a mudar a fábrica que era em Modena. Desde então, a história de Maranello estava umbilicalmente ligado à empresa Ferrari, pelo desenvolvimento industrial dos anos 50 e 60 até os dias atuais. 

Confira os principais pontos de interesse

Auditorio Enzo Ferrari – Via Nazionale, 78 -  

A exposição era bem interessante, uma parte audiovisual, que mostrava as atividades e o trabalho dos moradores,  como portadores de conhecimentos e técnicas que resultaram na reconhecida excelência local, como vinagre balsâmico, o nocino (licor) e em particular, a marca Ferrari.

Ferrari Nuovo Montaggio   - Via Abertone Inferiore, 4 -

Era o Complexo produtivo da Ferrari, e poderia ser visitado por quem já tivesse adquirido o ingresso pelo site da marca. No Complexo, estava o Museu e toda a estrutura de produção e comunicação da sede da fábrica da Ferrari. 

O museu e a fábrica estavam abertos todos os dias do ano, com exceção dos dia 25 de Dezembro e do dia 1 de Janeiro. Os horários de visitas iniciavam às 9.30h todas as manhãs, e o encerramento dependia da época do ano: de Outubro a Abril, o Complexo fechava às 18.00h, de Maio a Setembro, fechava uma hora mais tarde. A visita começava no museu da marca, e os outros passeios aconteciam depois desta visita, com um ônibus que fazia o tour por todo o Complexo. O ingresso garantia acesso ao museu e ao ônibus, que circulava por toda a área da fábrica . Outras atividades como utilizar o simulador de Força G em corridas, e fazer um test-drive na fábrica da Ferrari, precisavam ser adquiridas a parte.

Galleria do Vento - Via Grizzaga -

O túnel de vento, projetado pelo arquiteto Renzo Piano e inaugurado em 1997, ocupava uma área de cerca de 150.000m2. Foi criado com o objetivo de melhorar as condições dos trabalhadores, através da realização de um excelente ambiente arquitetônico e também de criar uma enorme estrutura para o desenvolvimento aerodinâmico dos carros de corrida da Ferrari. O Departamento de Aerodinâmica inteiro estava localizado no prédio, que era uma extraordinária mistura de arte arquitetônica e engenharia. No túnel de vento, o ar era soprado no carro enquanto sensores colhiam os dados para controlar a força e resistência aerodinâmica de várias partes do carro. Não era apenas usado para testar somente carros, mas também para estudar a aerodinâmica de materiais de esqui e bicicletas de corridas. Na ocasião dos Jogos Olímpicos de 2012 e 2014 (inverno) uma forte parceria entre a Federação Esportiva Italiana e a Ferrari, fora possível utilizar o túnel de vento para testar algumas das disciplinas olímpicas que a Itália participara, como bob, trenó, patinação de velocidade, vela, canoagem  e tiro com arco. Aqui a entrada não era permitida ao público visitante. 

Mabic – Maranello Biblioteca Cultural - Viale Vittorio Veneto, 5 -

Era um espaço projetado pelo arquiteto japonês Arata Isozaki e o italiano Andrea Maffei, como um espaço multifuncional, onde acorriam encontros, exposições e atividades culturais. Era um prédio muito bonito e que valia até o registro fotográfico externo.

Monumento a Enzo Ferrari

Para esquentar os motores e entrar no clima da cidade, faça uma primeira parada no Monumento a Enzo Ferrari. De longe, era apenas uma coluna de bronze de cinco metros de altura, mas ao chegar pertinho do monumento que ficava na Piazza Libertà verá, em pequenos desenhos, as fases mais significativas da vida de Enzo Ferrari. O monumento fora encomendado em homenagem ao 100º aniversário do piloto fundador da equipe de automobilismo Scuderia Ferrari e, posteriormente, da marca automobilística que era o desejo de consumo de todo fanático por carros. A história da vida do criador da Ferrari fora retratada em uma espiral ascendente, onde era possível encontrar Enzo com seus mecânicos, as corridas, as vitórias, sua família e a lendária fábrica de automóveis que ele fundara. Ao chegar ao cume dessa jornada, via-se a asa da vitória com Enzo Ferrari, o Cavallino e a inscrição Uma vida dedicada ao Carro.

A 20 km de distância encontrava-se o Museu Enzo Ferrari, localizado na cidade de Modena. Existia um ônibus (também pago à parte) que saia a cada 90 minutos do Museu da Ferrari levando os visitantes até lá. O valor da entrada era de 22 Euros.

Monumento ao Cavalinho Rompante

Tratava-se de uma estrutura icônica, em aço inoxidável, na forma do lendário cavalo empinado da Ferrari. Estava colocada no centro da rotatória perto da fábrica, após a vitória da escuderia no campeonato mundial de F1 de 2003. Segundo o jornal italiano newsauto.it, a origem do Cavalo Empinado, como símbolo distintivo da indústria Ferrari, de seus carros e de tudo que girava em torno à marca, remontava ao ano de 1923. Naquele ano, Enzo Ferrari vencera uma corrida em Ravenna, onde conhecera a Condessa Paolina, mãe do Conde Francesco Baracca, um herói nacional da Primeira Guerra Mundial, que costumava pintar um cavalo no lado de seus aviões. 

A Condessa pedira a Enzo que usasse esse cavalo em seus carros, sugerindo que isso lhe traria boa sorte. Enzo aceitara o presente, mas fizera pequenas modificações no desenho e adicionara um fundo amarelo canário, a cor da cidade de Modena, seu local de nascimento. Desde então, o desenho passara a estar presente em todos os carros construídos em Maranello e nos objetos que levavam a assinatura da marca.

Museu da Ferrari  -  Via Alfredo Dino Ferrari, 43 - 

Unia o passado e o presente da fabricante de automóveis italiano, em um só lugar. Os turistas tinham a oportunidade de ver carros de F1, protótipos esportivos e GTs e carros considerados referências para a indústria automobilística mundial, como a lendária F40, a histórica Ferrari 125 S, a 166 Berlinetta, a 275 GTB e os F1 de Rubens Barrichello, Felipe Massa e Michael Schumacher, era uma experiência emocionante!

O Museu não era grande e em pouco mais de 1 hora, era possível ver detalhadamente todos os carros. Os fãs do Cavallino Rampante podiam até se arriscar em simuladores (pagos à parte) e disponíveis dentro do próprio museu. Com aproximadamente 2.500 metros quadrados de área dedicada à história e ao design da Ferrari, esse lugar era imperdível para fãs de carros e de corridas. O acervo era formado por muitos carros em exposição: diversas versões de Fórmula 1, modelos esportivos e protótipos de corrida. Além disso, o espaço abrigava ainda mais de 100 troféus, capacetes originais dos pilotos e outros acessórios. No museu poderia comprar ingressos para fazer ainda um passeio de ônibus pela pista de testes de Fiorano e pelo Complexo da fábrica. Um guia do museu explanava as várias características da pista de corrida, onde a Ferrari realizava todos os seus testes de competição e dos carros de passeio desde 1972. 

Da mesma forma, conhecia-se o Campus Ferrari, o coração do Complexo onde todos os carros eram construídos. Os visitantes deviam permanecer no ônibus durante todo o passeio, e fotografar ou filmar o local era estritamente proibido. O museu ainda tinha dois simuladores semiprofissionais para quem quizesse ter a experiência de dirigir um carro de corrida, em um dos circuitos mais famosos do mundo: Monza, Barcelona, ​​Silverstone, Imola, Nürbürgring, Zandvoort, SPA Francorchamps e Mugello. 

 

Depois de escolhido o circuito preferido, mas antes de entrar no cockpit, receberia instruções de um técnico para explicar como usar todas as funções do volante e um carro de Fórmula 1.  O museu incluia uma loja que vendia roupas, brinquedos e outros objetos de marca oficial. Conhecer a fábrica onde as máquinas da Ferrari eram  concebidas era fantástico, mas nada atraia mais os visitantes do que a possibilidade de desfilar com o carro rosso corsa pelas ruas da pequena cidade ou pelas pistas de alta velocidade no Autódromo de Modena.

O passeio era oferecido por empresas especializadas, a maioria localizadas  próximas ao Museu Ferrari, e era acompanhado por instrutores que foram pilotos de competição. Poderia escolher entre vários tipos de Ferrari, com potências e designs diferenciados. Quem decidisse pela última opção, pagava mais caro, mas também poderia pisar mais fundo. O preço para pilotar uma Ferrari 458 Challenge, por 30 minutos, o que correspondia a 3 voltas no circuito, custava cerca de € 700. Por mais €400, era possível dirigir um dos modelos esportivos até o Autódromo, que ficava a 20 km de Maranello.

Já um passeio de 10 minutos de Ferrari conversível pelas ruas da cidade, onde o limite de velocidade das ruas deveria ser respeitado, custava a partir de 100 Euros. Para quem quizeesse ter a experiência acompanhada, deveria pagar um valor adicional para a carona a partir de 20 Euros. De toda forma, seja na pista ou na estrada, sozinho ou acompanhado, sentir a potência dos cavalos-motor e ouvir o ronco de uma Ferrari seria sempre um test drive para ficar na memória.

Ainda, havia uma seção dedicada aos motores de Fórmula 1 e também sala de troféus. Logo na saída, como seria de se imaginar, existia uma loja que vendia souvenir da marca. O museu abria todos os dias, exceto nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro. O horário era de novembro a março, das 9.30 às 18.00h; e de abril a outubro, das 9.30 às 19.00h. Os ingressos podiam ser comprados na hora, na bilheteria ou pelo site oficial do museu. Em dezembro de 2019 o preço era de 20 Euros. O Museu da Ferrari, também oferecia visitas exclusivas de ônibus pela pista de Fiorano e ao longo da Viale Enzo Ferrari, no Complexo da fábrica. 

Museu Enzo Ferrari – Via Paolo Ferrari, 85 –

 

Era composto por duas partes: a primeira era o belo pavilhão amarelo em formato de capô e a segunda, era o prédio restaurado, que fora a casa e oficina de Enzo Ferrari. O pavilhão amarelo fora escolhido nesta cor (e não no famoso vermelho Ferrari, pois era a cor do fundo do logotipo da casa Maranello, que Enzo escolhera como homenagem à cor oficial do emblema da cidade de Modena. Este novo pavilhão tinha uma área de 6.000 metros quadrados e abrigava em um único espaço sem divisões, com exposições temporárias sobre o Cavallino.

A exposição temporária da vez, era a Ferrari Grand Tour, uma viagem entre a paixão e a beleza, que ficaria aberta até fevereiro de 2022 e atravessava cinco cidades: o glamour das luzes de Paris (com o 166 Inter Touring de 1949 e o 375 MM de 1954 apresentado pela primeira vez na Ville Lumière), a vanguarda de Londres (com o 330 GT 2 + 2 de 1964, imortalizado na época em frente a Westminster para a apresentação aos clientes da Maranello Concessionarie), a energia avassaladora de Nova York (com a 250 GT SWB de 1959 que desfilou em 2016 no Million Cars Rally), a estética milenar da China com Xangai (com a 612 Scaglietti, que em 2005 viajou 15.000 milhas pela China) e o o luxo do Oriente Médio com Abu Dhabi, terminando idealmente na Itália,  com a mais recente adição ao Cavallino: a Roma. Além disso tudo, um vídeo com duração de 10 minutos era transmitido  contando a estória de Enzo e da Ferrari.

Logo depois de sair do Grand Tour, passava-se pela lojinha que continha itens de desejo para os amantes da marca, e na sequência uma visita a Oficina Mecânica de Alfredo Ferrari, que era pai de Enzo. Aqui era onde morava e seu local de trabalho, em que a vida e obra de seu filho Enzo Ferrari eram apresentadas através de vídeos, juntamente com uma seleção de alguns motores lendários criados pela empresa Maranello.

Horário de funcionamento
De Outubro a Março das 10.00 as 18.00h.

De Abril a Setembro das 9.30 as 18.00h.  O Museu fechava nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro.

Ingressos

Preços vigentes em julho de 2021.

Museu Enzo Ferrari = 17,00€; Estudantes e maiores de 65 anos 15,00€; Menores de 10 anos (acompanhados pelos responsáveis) 7,00€; Museu Ferrari Pass (Maranello + Modena - 24,00€; Menores de 19 anos (acompanhados pelos responsáveis) 10,00€.

Onde dormir

Hotel Domus - $$$ -  Praça Libertá, 38

Eram 50 quartos equipados com comodidades modernas, que incluiam Wi-Fi gratuito. Alguns quartos duplos possuiam banheira de hidromassagem. Tinha restaurante e servia o café da manhã.

Hotel Maranello Village - $$$$ -  Viale Terra Delle Rosse, 12 –

Os quartos confortáveis e bem equipados e as áreas comuns, estavam situados em prédios diferentes. Tinha uma loja da Ferrari que vendia produtos oficiais. O Restaurante Paddock servia pratos tradicionais, enquanto o Pit Lane propunha refeições self-service. Tinha acesso Wi-Fi gratuito e estacionamento.

 

Maranello Suites - $$$ - Via Vittorio Alfieri, 17

Oferecia acomodações com ar-condicionado, Wi-Fi gratuito e estacionamento privativo de cortesia. Os quartos dispunham de área de estar,  TV de HD e banheiro privativo.

Planet Hotel  - $$$$ - Via Verga, 22 –

Estava instalado num prédio de cinco andares, com fachada de tijolos, em frente da entrada principal da fábrica da Ferrari. Os quartos dispunham de acesso gratuito à internet e Sky TV. Ficava em frente ao Restaurante Il Cavallino, e na mesma propriedade da loja da Ferrari. Os funcionários podiam organizar excursões, inclusive visitas às fábricas da Lamborghini e da Ducati, e variadas excursões gastronômicas.

Onde comer

Agriturismo La Fattoria Del Parco Restaurant – Via da Capela, 109 – Modena -  

Como se poderia imaginar, era uma Tratoria instalada numa área agrícola, onde serviam o melhor da culinária típica região. Os preços eram bons e o atendimento era super atencioso. Valia uma experiência!

Picchio Rosso – Via Zozi, 47/51 –

Era um italiano vero! Servia excelentes pastas e pizzas, inclusive para levar. Era muito freqüentado pelo pessoal do lugar.

Ristorante Cinese La Pagoda – Via Statale, 174 – Fiorano Modenese –

Era um dos vários restaurantes chineses instalados no norte da Itália.  Servia uma comida deliciosa, a equipe super prestativa e tinha um excelente ambiente! Sem dúvida, o melhor restaurante chinês da área! Altamente recomendado.

 

Paolo & Friends - Self Service RIstorante Pizzeria Via Paolo Monelli, 42 - Fiorano Modenese 

Era um self service italiano de primeira. Caprichavam  na elaboração dos pratos que apresentavam componentes regionais. Como era popular, estava sempre cheio e as vezes tinha fila na rua. Tinha um picollo estacionamento.

Trattoria Tonozzi La Siberia - Via Sant'Antonio, 20 – Torre Maina -  Maranello

Ficava a meia hora do centro de Modena, era o lugar perfeito para redescobrir e saborear os pratos da antiga tradição Emiliana. Uma verdadeira instituição, cuja história começava em 1957 e que crescera desde 1982 sob a cuidadosa orientação da família Frascinotti. O cardápio oferecia delícias culinárias preparadas com os melhores ingredientes. Assim, era possível encontrar especialidades locais ao longo do ano como bolinhos fritos, crescentine, tortelli, carnes grelhadas e cacciatore. Era ponto de encontro para apreciadores da boa gastronomia tradicional, com bons vinhos e bons momentos de amizades.

Ustaria Tre Valli – Via Palona, 50 – Castelvetro de Modena -

Servia uma deliciosa refeição caseira típica regional e atendimento gentil proporcionado pela família proprietária. As pastas também eram muito bem recomendadas.

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