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MADRID  -  A salerosa capital de Espanha  -  parte  1/2

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As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar a capital espanhola. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

Madri é uma cidade grande e também uma grande cidade, dividida em 21 distritos que eram  subdivididos em 128 bairros. A parte turística concentrava-se, principalmente, em dois dos distritos: o Centro e o Retiro. Os mapas turísticos de Madri mostravam o Distrito Centro praticamente na sua totalidade, partes dos distritos Retiro e Salamanca, e apenas as partes fronteiriças dos distritos Arganzuela, onde ficava a Estación de Atocha, e Moncloa-Aravaca, e onde se encontram a Plaza de España e o Templo de Debod. ​Das atrações turísticas, as únicas que não se encontram em nenhum dos distritos mencionados acima, são o Estádio Santiago Bernabéu, que se situa no distrito de Chamartín, e o Museo Sorolla, que ficava no Distrito de Chamberí. ​A parte central estava subdivida em bairros. A Puerta del Sol, era a região mais central de Madri, com muitas opções de compras, restaurantes e muito movimento durante todo o dia, assim como a região de Huertas e da Gran Vía, que rodeia uma das principais avenidas da cidade. La Latina, é a região mais antiga da cidade, e o bairro de Salamanca é o mais chique e refúgio dos ricos e famosos. Malasaña, é o reduto dos jovens e oferece um ambiente alternativo e rebelde em sua vizinha Chueca, o bairro gay de Madri, aonde a bicharada deitava e rolava.

Como se locomover

Madri tem um sistema de transporte público extremamente eficiente, como inúmeras opções de locomoção, especialmente devido ao moderno e extenso sistema de Metrô. Uma boa opção para quem vai permanecer alguns dias na cidade, é a compra do Metrobús, um bilhete válido para realizar 10 viagens, na zona A do Metrô, ônibus EMT e/ou ML1. Era possível ser utilizado por mais de uma pessoa, por 12,20€. ​Existe também o Billete Turístico (Abono Turístico), que permite o uso ilimitado de toda rede de transporte público (Metrô, Metro Ligero, Ônibus, Búhos e Trens de Cercanías) da cidade, pelo período desejado. O bilhete inclui a suplemento do Aeroporto e é possível comprar o bilhete, somente para a Zona A (Madri) ou para a Zona T (que inclui a zona A e leva o viajante a cidades vizinhas, como San Lorenzo de El Escorial e Toledo). É possível comprar bilhetes para o período de 1, 2, 3, 5 e 7 dias de validade e o preço varia de acordo com a Zona e o tempo de duração do passe.

Como chegar ou sair do Aeroporto

O Aeroporto de Madri-Barajas, ficava a 13 km do centro da cidade, e existiam diversas maneiras de fazer o trajeto Aeroporto-centro. Para locomoção dentro do Aeroporto, havia um ônibus gratuito, chamado Bus lanzadera, que conectava a todos os Terminais.

Carro - Era uma ótima opção para quem desejasse viajar para outras cidades. No entanto, podia se tornar um problema para a locomoção dentro da cidade, devido aos congestionamentos e, principalmente à dificuldade de estacionamento. No Aeroporto encontravam-se lojas da Avis, Europcar, Hertz, Sixt, Budget e National Atesa.

Metrô - A linha 8, fazia o trajeto Nuevos Ministérios – Aeroporto, parando no Terminal 2 (que atendia os terminais 1, 2 e 3) e no Terminal 4 (da Iberia). O ticket de Metrô custava entre 1.50€ e 2€ (dependendo dos números de Estações que iria passar), devendo-se adicionar 3€ de suplemento para ir ou sair do Aeroporto. O trajeto até os terminais 1, 2 e 3 era de 15 minutos, e para o terminal 4, era de 20 minutos.

Ônibus - O Airport Express funcionava 24 horas por dia, 7 dias por semana, partindo a cada 15 ou 20 minutos durante o dia e a cada 35 minutos à noite. O ônibus atendia os terminais 1, 2 e 4 e tinha três paradas no centro da cidade, em Calle O’Donnel (próximo à Calle del Dr. Esquerdo), na Plaza de Cibeles e na Estação Atocha (somente das 6.00 às 23.30h). O trajeto completo levava cerca de 40 minutos e o bilhete custava 5€, devendo ser pago diretamente no ônibus.

Shuttle - Existiam empresas, como a AeroCity, a Madrid Airport Shuttle e a MadShuttle, que ofereciam serviço de shuttle com  partilhado ou privativo, do aeroporto ao seu hotel. Os preços variavam de acordo com o serviço e o número de pessoas.

Táxi - Era possível encontrar táxis em todos os terminais. O preço variavam de acordo com o horário e com o itinerário. Geralmente, o trajeto até o centro da cidade custava em torno de 30€ a 40€.

Trem - Era possível pegar o trem Cercanías  - linha C-1 que faz o trajeto Príncipe Pío – Aeroporto Terminal 4, passando por 8 estações, dentre elas Atocha, Recoletos, Nuevos Ministérios e Chamartín. O bilhete custava 2,50€ e demorava 40 minutos para completar o trajeto.

O que ver e fazer em Madri

A capital espanhola era uma cidade que oferecia inúmeras atrações e pontos turísticos para os seus visitantes. Para quem pretendia visitar vários de seus museus, o Madrid Card  oferecia uma boa economia. Era um cartão que oferecia visita única nos principais pontos turísticos da cidade. Além da entrada gratuita nos museus, a posse do cartão evitava ao turista a espera em filas de acesso, proporcionava tours gratuitos e até descontos em restaurantes e lojas.

​Gran Vía

Era a avenida mais movimentada, começava na Calle de Alcalá e terminava na Plaza de España. Na metade do século XIX, os urbanistas de Madri resolveram criar uma nova e grande avenida. Décadas mais tarde, a construção ainda não tinha começado e a imprensa ridicularizou o projeto, chamando-o de Gran Vía.  Levou décadas para ser concluída, com a demolição de mais de 300 casas, que afetaram cerca de 50 ruas. Era a cara mais cosmopolita da cidade, com seus teatros, cinemas, lojas e restaurantes. Sua importância, além de servir de ligação entre diversos bairros, era também por sua intensa atividade comercial.

 

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​Palácio Real  - Calle de Bailén - 

Era o maior palácio da Europa, ocupando uma área de 135 mil metros quadrados. Apesar de não ser mais habitado pela Família Real, ainda acolhia Recepções, cerimônias e atos oficiais. Seu interior era finamente decorado com mármore espanhol, mogno e elegantes tapeçarias. A Real Armería, era uma importante coleção de armas e armaduras pertencentes aos reis da Espanha e outros membros da Família Real e a Galería de Pinturas, mostrava a coleção de obras de renomados artistas espanhóis. Faziam parte do Palácio, dois jardins. Um deles, denominado Campo del Moro, encontrava-se junto à fachada oeste e proporcionava um ambiente romântico e uma vista maravilhosa. O outro, denominado Jardins de Sabatini, encontrava-se junto à fachada norte, e possuia diversas fontes e estátuas de antigos Reis da Espanha.

Todas as quartas-feiras, com exceção dos meses de julho a setembro, de eventos oficiais, ou de condições meteorológicas adversas, era possível presenciar a Troca da Guarda, que ocorria a cada 30 minutos, das 11.00 às 14.00h, na Puerta del Príncipe, com duração aproximada de 7 minutos, sendo que na primeira quarta-feira do mês era realizada a Troca Solene, às 12.00h, um grandioso evento que contava com a presença de mais de 400 homens e 100 cavalos, e com duração de aproximadamente 40 minutos. Junto à fachada leste, entre o Palácio Real e o Teatro Real, encontra-se a Plaza de Oriente, composta de jardins com estátuas de reis espanhóis, e no seu centro um monumento a Felipe IV. O Palácio Real era a principal residência dos Reis da Espanha até 1931, quando o Rei Alfonso XIII partiu para o exílio, após o triunfo dos Republicanos nas eleições

 

​Parque do Bom Retiro

Também conhecido como Parque del Retiro, era um dos maiores parques da cidade, que pertenceu à Monarquia espanhola até finais do século XIX, quando passou a ser um parque público. Esta magnífica área verde, estava repleta de lindas esculturas, monumentos, palácios e lagos. Foi usado até o final da época de Carlos III. A maior parte do palácio, foi destruída durante a Guerra de Independencia (1807–1814) contra a França. Os jardins passaram a ser propriedade pública em 1868.

Existiaem inúmeras fontes e monumentos espalhados em meio aos jardins. Os mais conhecidos, eram o Monumento a Afonso XII, e a Fonte do Anjo Caído, considerado o único monumento público que representava Lúcifer. Duas construções se destacavam em meios aos lagos e a vegetação, e eram utilizadas para exibições temporárias: O Palácio de Cristal e o Palácio de Velázquez. As construções faziam parte do Museo Reina Sofía, e tinham entrada gratuita. ​

Pl​aza Mayor

Era um espaço histórico, localizado no centro da cidade. Já fora o centro de grandes demonstrações públicas, espetáculos populares e touradas, mas atualmente o comércio era seu principal destaque. No centro da praça, encontrava-se a estátua de Felipe III, e seu prédio mais célebre era a Casa de La Panadería, cuja construção foi iniciada em 1590 e atualmente abrigava o mais importante Centro de Informações Turísticas de Madri. A Plaza Mayor possuia nove arcos de acesso, sendo o Arco de Cuchilleros o mais importante deles.

 

 

Praça das Cibeles

Aqui ficava a Fuente de Cibeles, a mais famosa fonte da cidade. Feita em mármore, o monumento representava a Deusa Cibeles, símbolo da terra, da agricultura e da fertilidade. Era nesta praça que eram comemorados os títulos do F.C. Real Madrid. A praça era rodeada por importantes prédios públicos, como o prédio do Banco da Espanha, o Palácio de Linares, o Palácio de Comunicaciones - hoje era conhecida como Centro Histórico. O prédio, que parecia uma Catedral, foi construído em 1909 para ser a sede da empresa de Correios da Espanha. Em 2007, passou a ser a nova sede da Prefeitura de Madri,  o Palácio de Cibeles e o Palácio de Buenavista - sede do Quartel General do Exército.

Puerta del Sol

Era o lugar perfeito para começar a percorrer Madri. Situada no centro da cidade, era um dos lugares mais agitados da capital. Era o lugar onde era comemorado um dos mais famosos Réveillons da Europa. Na parte leste da praça, estavaá a estátua de El Oso y el Madroño, representando um grande urso de pedra e bronze, que tentava comer a fruta de um madroño, uma árvore típica de Madri. No meio da praça havia uma estátua equestre do Rei Carlos III, cujo personagem tinha o olhar direcionado a um prédio de tijolos vermelhos, a Real Casa de Correos. Construído entre 1766 e 1768, hoje era a sede do Governo Regional da Comunidade de Madrid. No alto do prédio estava o relógio, que era utilizado nas comemorações de Ano Novo. Na frente do prédio, uma placa no chão sinalizava o kilometro zero, o marco zero para todas as estradas da Espanha. Seguindo pela Calle Preciados, chegava-se a grandes lojas como El Corte Inglês e FNAC e na Calle del Arenal, estavam algumas lojas de souvenires, Cafés e restaurantes. Na Calle Mayor, era possível apreciar uma das mais tradicionais confeitarias da cidade, a La Mallorquina.

 

Outras referências históricas e turísticas 

Centro Cultural Caixa Fórum de Madrid – Passeio del Prado, 36 - 

Era uma Estação de Eletricidade, construída para abastecer o sul da capital, com projeto idealizado por Jesus Carrasco y Encina. No começo do século XXI, o prédio foi abandonado e mais tarde adquirido pela Caixa, que empreendeu reformas no prédio para transformá-lo num centro cultural. Esta reabilitação permitia que o prédio, feito de tijolo, transmitisse a sensação de estar  flutuando, graças à ausência de pilastras ou colunas de sustentação. A inovadora arquitetura do prédio, foi realizada pelo renomado grupo suíço Herzog & De Meuron, a partir de 2002. As  exposições realizadas na Caixa Fórum, eram de altíssimo nível, como prova o habitual êxito de público. Inicialmente, as exposições  eram gratuitas, mas atualmente estavam cobrando 5 Euros.

Chueca e Malasaña - 

Eram dois bairros antigos,  que não figuram nos circuitos turísticos tradicionais da cidade. Chueca era o bairro onde encontraria os cantinhos mais alternativos e boêmios de Madri, em grande parte porque era o bairro GLSxptqws. Aqui havia uma grande variedade de bares e boates, e lojas modernas e únicas. Malasaña já fora o centro da Movida Madrileña, a revolução contra cultural, que seguiu o fim do franquismo e que teve seu auge na década de 1980, com muita música, liberdade de expressão e drogas também. Atualmente era um Distrito mais burguês, que se transformou no paraíso dos boêmios e dos pretendidos moderninhos. As ruas estavam lotadas de arte pop, lojas com marcas locais e internacionais, e lojas alternativas, com músicas de todos os gêneros.

Corral de La Moreria – Calle Moreria, 17 –

Desde a sua inauguração em 1956, oferecia todas as noites uma experiência única no mundo, graças ao seu compromisso com a mais alta qualidade tanto na programação artística como na oferta gastronômica e no atendimento ao cliente. Estava incluído no livro de viagens mais famoso do mundo: 1.000 Lugares para Ver Antes de Morrer, número 1 da lista do NYTimes que selecionava os lugares mais emblemáticos do planeta. Possui o reconhecimento de Melhor Tablao de Flamenco do Mundo,  do Festival Internacional de Cante Minas de la Unión, bem como o Prémio Cidade de Madrid que lhe foi atribuído pela Câmara Municipal da capital, juntamente com o Museu do Prado, o Thyssen e o Reina Sofia. Blanca del Rey, proprietária e diretora artística do único tablao de flamenco cujo proprietário e diretor artístico era um dos mais importantes coreógrafos e bailarinos da história do flamenco.

Estádio Santiago Bernabéu  - Av. de Concha Espina, 1 -

Estádio de futebol do Real Madrid F.C., era um dos mais conhecidos estádios do mundo, e um dos principais centros turísticos da cidade, sendo a terceira atração mais visitada. O Tour do Bernabéu, leva a todas as áreas do estádio, com espaços modernos e interativos e exibição de uma impressionante coleção de troféus do time que é considerado um dos melhores do século XX. Com uma modernissima e enorme transformação, foi re-inaugurado em setembro de 2023 tornando-se o estádio multiuso mais moderno do mundo. 

Plaza de Toro de las Ventas -  Calle de Alcalá, 237 -

Inaugurada em 1931, er a maior e mais conhecida Arena de Tourada da Espanha. A melhor época para assistir a uma tourada, era durante a Festa de San Isidro, que ocorria entre os meses de maio e junho. Era o mais famoso festival de touradas do mundo, e durante suas três semanas as touradas aconteciam todos os dias, a partir das 19.00h. Além do Festival, as touradas regulares ocorriam todos os domingos, de março a outubro. Durante a semana, era possível visitar o Museu de Touradas Las Ventas e conhecer um pouco de sua história. Uma ótima opção, era participar do Las Ventas Tour, uma visita que percorria todos os locais da Arena que, com a utilização de um audio guia (disponível em português),  possibilitava entender o funcionamento de uma tourada.

Templo de Debod -  Calle de Ferraz, 1 -

Era a única peça de arquitetura egípcia, que poderia ser vista na Espanha. Foi construída originalmente, a 15 km ao sul de Assuã, no sul do Egito,  próximo da primeira catarata do Rio Nilo. Em 1960, a ameaça ao patrimônio arqueológico, representada pelo projeto de construção da Represa de Assuã, obrigou a UNESCO a realizar um chamado aos países do mundo, solicitando ajuda para tentar preservar o rico legado histórico da região. Como gratidão pela ajuda recebida para salvar o Complexo de Abu Simbel, em 1968 o Governo de Egito doou o Templo de Debod à Espanha. O templo estava localizado no começo do Parque del Oeste, ao lado da Plaza de Espanha. A estação de Metrô Plaza de Espanha, era a mais próxima do templo, utilizando-se as linha 3 e 10.

Os Mercados 

Havia uma grande variedade de mercados espalhados pela cidade, sendo uma longa tradição de bairros, que vendiam todo tipo de produtos. Para quem gostasse de visitar mercados públicos nas suas viagens, Madri oferecia inúmeras opções.

 

Achados & Perdidos Mercado -

Era um espaço popular para vender, comprar ou trocar artigos vintage e de segunda mão, livros, roupa, música, banda desenhada, tecnologia, brinquedos, conhecimentos e muito mais. Ficava em Conde Duque, em datas variáveis. Se tiver interesse, informe-se via tio Google.

 

Cento e Pico Mercado - Calle Velarde, 14 –

Era um Pop-up market, que acontecia na Galeria Ciento y Pico, em Malasaña. Reunia moda jovem e design de vanguarda. 

 

Mercado da Cebada  -Plaza de la Cebada -

O prédio original, c -onstruído em 1956 usando ferro e vidro, foi desenhado imitando o Mercado de Les Halles, em Paris.

 

​Mercado da Paz - Calle de Ayala, 288

Era um lindo Mercado situado no bairro mais chique da cidade. Inaugurado no ano de 1882, era um dos Mercados em Madrid mais populares e um dos mais emblemáticos. As lojas de frutas, açougues e peixarias ofereciam aos visitantes produtos de alta qualidade para compras diárias, em um local chique e com design moderno, além de diversos Cafés e barracas tradicionais de comidas. Para chegar use o Metrô Serrano ou os ônibus 1,  9,19, 21, 27. 45, 51,74, ou o 150. Abria de segunda a sexta das 9.00 as 14.30h.

Mercado de Maravilhas - Calle de Bravo Murillo,122. 

Como seu nome indicava, era um autêntico mercado de maravilhas, espalhadas pelas suas mais de 200 bancas. Bom para quem gostasse de pesquisar tralhas e trecos, e pechinchar. 

 

Mercados de Alimentos

A cidade contava com 46 mercados locais, sob a denominação de Mercados de Madrid, distribuídos em 17 distritos. Era onde os madrileños faziam suas compras, e também eram espaços de experimentação culinária. Veja a seguir os mais conhecidos:

 

Mercado de Antón Martín Calle de  Santa Isabel, 5 .

Era um mercado com forte influência indiana, como reflexo do bairro onde está o movimentado e étnico bairro Lavapiés. 

 

Mercado de Chamartín  - Calle de Bolivia, 5 -

É um dos maiores Mercados de Madrid, e  com perfil mais familiar e recebe clientes com um maior poder aquisitivo. É um mercado de classe!

 

​Mercado de Chamberí Calle de Alonso Cano,10 -

O grande mercado no Distrito de Chamberí, contava com excelentes bancas de verduras e frutas, incluindo produtos exóticos, um reflexo da importância da população imigrante no bairro, tinha boas peixarias e uma surpreendente banca de queijos e embutidos.

 

​​Mercado dos Mostenses – Plaza dos Mostenses, 1 -

Era o mais cosmopolita. Muitas bancas estavam nas mãos de imigrantes, que vendiam produtos de diferentes partes do planeta. Contava com um restaurante chinês-peruano e outro equatoriano.

 

Mercados de rua 

​A cidade tinha uma longa tradição de mercados, ao ar livre, lugares cheios de atividades e uma parte pitoresca da vida comercial de Madri.

 

El Rastro Passar um domingo em Madri sem visitar a Feira do Rastro, não ficaria completo. El Rastro era o mercado de pulgas mais famoso de Madri, e um dos maiores da Europa. Era uma feira com mais de 400 anos de história, onde encontraria diversos itens cotidianos, produtos curiosos e um ambiente bastante animado. Ficava em volta da Ribera de Curtidores, uma grande ladeira ao longo da qual ficavam centenas de barracas com os objetos mais variados à venda, que iam desde roupas usadas até filmes, móveis ou artigos de decoração. Aproveite as ruas próximas à Ribera para fazer compras: a Calle de San Cayetano, com diferentes lojas de quadros e materiais de pintura;  a Calle de Rodas, a Plaza General Vara del Rey e a Plaza de Campillo del Mundo Nuevo, locais especializados na compra e venda de revistas, figurinhas e jogos de cartas. Para chegar pegue o Metrô La Latina – linha 5; ou o Embajadores – Linha 3. Funcionava aos domingos e feriados das 9.00 às 15.00h.

Feira Agroecológica de Lavapés - Calle Embajadores, 53 - 

Era uma reunião de grupos de consumo e de produtores, comprometidos com a agricultura ecológica, que acontecia no espaço La Tabacalera. Ofereciam gastronomia, música, atividades infantis e comunitárias.  A periodicidade era variável.

 

Feira da Boca Calle  Argumosa, 11  -

Feira de design independente. Conta com vários artistas que expõe e vendem as suas criações em vários formatos, suportes, e técnicas: têxtil, joalheria, artes gráficas, etc. A periodicidade tambédm  era variável.

 

Feira do Livro de Cuesta de Moyano -

Localizada na artéria peatonal conhecida como Cuesta de Moyano, as bancas de livreiros reuniam uma variada oferta de livros, com temas de iam da filosofia à literatura, passando pela arte e pelo ensaio, e também se dedicam à compra e venda de exemplares. Aberta todos os dias da semana.

 

Madrid dos Produtores - Era o maior evento de venda direta de produtores de Madrid. Uma ocasião perfeita para saborear e adquirir os excelentes produtos da gastronomia local. Acontecia na Plaza Matadero, no último fim de semana de cada mês, durante a temporada de produção.

 

Malamercado Plaza Dos de Mayo -

Eram vários eventos que se realizavam habitualmente na Primavera, para dar a conhecer os empreendedores do bairro de Malasaña, e romper barreiras entre as diferentes disciplinas artísticas, criativas, econômicas e sociais. Design, artesanato, ilustração, comércio de artigos vintage, sustentabilidade eram suas propostas. Acontecia nos sábados de primavera.

 

Mercadinho do Gato -

Era um dos mercados de maior êxito em Madrid, que reunia mais de meia centena de expositores multidisciplinares, entre moda, design e complementos. Acontecia no Westin Pálace Hotel, em um fim de semana por mês.

 

Mercado das Flores Calle Jorge Juan, 92 -

Este mercado natalício era localizado em Jorge Juan e acolhia as melhores floristas madrilenas, oferecendo também várias propostas gastronômicas.  As maiores edições aconteciam no período de Primavera e no Natal.

 

Mercado das Rãs - Era um mercado que acontecia nas ruas do encantador bairro de Las Letras, em que os comerciantes da zona expõem sua oferta comercial, cultural, gastronômica e artística. Acontecia num  sábado de cada mês.

 

​​Mercado de Arte - No domingo pela manhã, o pessoal da Associação de Pintores de Madri, expunha e vendia suas obras na Plaza Conde de Barajas, próxima da Plaza Mayor.

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Mercado de Livros Antigos Calle Cuesta de Moyanos,17-

Era um mercado ao ar livre, aberto sete dias por semana, vendendo todo tipo de verdadeiros achados literários.

Mercado de São Fernando - Calle de Embajadores, 41 -

Era bastante informal, com inauguração em 1944 e obras de construção iniciadas depois da Guerra Civil. Com uma praça central, algumas mesas e corredores simulando ruas.  O mercado tinha barracas de alimentos frescos, vinícolas, bares e confeitarias, restaurantes, artesanatos, entre outras. Para chegar pegue o Metrô: Linha 5, paradas de Lavapies ou Embaixadores; Linha 3, parada de Lavapies; ou os ônibus: M1, 118, 27, 78. Abria segundas-feiras: das 9.00 as 15.00 e da 16.00h as 21.00h; de terça-feira a quinta-feira, das 9.00 as 21.00h; sextas e sábados,  das 9.00 as 23.00h; e aos domingos das 11.00 as 17.00h.

Mercado de São Ildefonso - Calle de Fuencarral, 57 -

Também estava na lista dos mercados mais procurados em Madrid. Foi criado com o espírito de um mercado de rua, inspirado em Londres e Nova York, além de mercados tradicionais, como o do século XIX com o mesmo nome. Era recomendado para desfrutar de lazer, diversão e socialização em torno da gastronomia, no estilo de mercados de comida de rua, com barracas de gastronomia especializadas e de alta qualidade. Eram três andares com barracas gastronômicas, terraços, além de espaços ao ar livre. Como chegar: Metrô: estações próximas – Tribunal (L1 e L10) / Chueca (L5); ônibus: parada 5542 – ônibus 40 e 149 / Parada 4144 e também o ônibus M2. Funcionava de domingo a quartas, das 12.00 até as 24.00h e de quintas a sábados encerrava a 1.00h da manhã.

Mercado de São Antonio -  Calle Augusto Figueroa, 24 - 

No início do século XXI, a Associação de Comerciantes do Mercado de San Antón decidiu renovar o mercado, adaptando-o às exigências de demanda do novo bairro. Para isso, destruiu o antigo mercado em 2007 e iniciou a construção de um novo espaço. Em 2011, foi inaugurado o novo espaço, com barracas, restaurantes, confeitarias, bares com terraço, degustação de produtos, açougue, peixaria, delicatessen, etc., divididos em três andares.

Mercado de São Miguel - Plaza San Miguel - ao lado da Plaza Mayor -

Era um mercado coberto, construído por volta de 1916, conservando sua estrutura original de ferro, do começo do século XX. É um dos mercados em Madrid mais frequentados pelos turistas, que experimentavam as delícias que ofereciam: culinária local com comidas típicas de outras regiões da Espanha, como a Catalunha, além de iguarias, bebidas, e eventos em um ambiente elegante. Como era bastante concorrido, se quiser evitar tumulto, escolha horários alternativos, sem ser de almoço ou jantar.  Para chegar use o Metrô Ópera linha 2 ou 5 ou o Sol – Linhas 1,2 ou 3. Os ônibus 3 e 148 levavam até lá. Abria diariamente das 10.00 até as 24.00h e nas sextas, sábados e vésperas de feriado ia até a 01.00 hora da matina.

 

Mercado de Santa Ana - Calle Santa Ana -

Era uma iniciativa que incluia concertos, espetáculos, DJ, gastronomia, exposições e ateliês, em pleno Rastro de Madrid. Acontecia no primeiro sábado de cada mês.

 

Mercado do Brinquedo -

Um dos eventos mais importantes do calendário nacional de eventos relacionados com brinquedos antigos, customizado e de coleção. Ocorre alternadamente nos C.C. La Ermita, C.C. Plaza Loranca 2, C.C. Plaza de Aluche e C.C. Dolce Vita Gran Manzana, todos os sábados do mês, menos  no mês de agosto.

 

Mercado do Desenho -

Era o evento mais destacado para os amantes do design. Organizado pela Central do Design, era uma grande plataforma espanhola para a promoção do design nacional, reúne diferentes sectores, criadores, indústrias, etc. Acontecia alternadamente no espaço do Matadero com outros locais, sempre no primeiro fim de semana do mês.

 

Mercado do Encanto - Calle Hortaleza, 87 - Palácio Santa Bárbara -

Era um espaço que conta com mais de 30 expositores, onde se reúniam pequenas marcas, artesãos e desenhistas. Ofereciam produtos de moda, arte, decoração, cosméticos e gastronomia. Era uma pequena exposição de arte, luxo e muito bom gosto.

Mercado dos Pintores -

A associação cultural de pintores madrilenos Taller Abierto realiza uma exposição coletiva de pintura ao ar livre, que reúne obras de cerca de 40 artistas. Acontecia na Praça Conde de Barajas (junto ao Arco de Cuchilleros)  todos os domingos.

 

Mercado Municipal de Produtores Planetário -

Era uma oportunidade perfeita para apoiar a produção artesanal e o consumo sustentável. Ficava instalado na  área coberta da Avenida. do Planetário, na esquina com a Calle Meneses, a poucos metros do IMAX e junto ao Parque Tierno Galván. Acontecia no terceiro domingo de cada mês.

 

 

 

Palácio de Cristal

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