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MADRID  - Museus e os comércios antigos   - parte 4/4

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lago da Casa de Campo – Paseo do Embarcadero -

Este grande lago artificial datado do século XVI, que fazia parte do projeto paisagístico encomendado pelo Rei Felipe II ao arquiteto Juan Bautista de Toledo, para o acondicionamento do Real Sítio da Casa de Campo. Submetido a um minucioso restauro em 2018, o lago era um lugar perfeito para desfrutar da natureza, de um momento de ócio em qualquer dos bares e restaurantes situados no seu entorno, e também para praticar desportos náuticos. Passeando pelo entorno do lago, podemos encontrar uma grande variedade de árvores e arbustos, como medronheiros, tamarix, ácer, tamareiras, plátanos e olmos. Na zona dos restaurantes encontrava-se um Mirante que proporcionava vistas do lago e do parque, e uma excelente vista panorâmica de Madrid.

 

O embarcadouro, com mais de 250 metros quadrados distribuídos por quatro áreas, dispunha atualmente de cerca de 50 embarcações a remos, para uso recreativo, com a possibilidade de navegar em piroga e em canoa. Perto do lago situavam-se o Centro Entomológico Manuel Ortego,  que albergava uma das coleções de escaravelhos e borboletas mais importantes de Espanha. O Zoológico, o Parque de Atrações e o Recinto de Feiras da Casa de Campo ficavam nas proximidades e eram facilmente alcançados pela Avenida de Portugal, desde Madrid Rio. À volta do Lago existiam vários restaurantes com uma interessante oferta gastronômica que contribuía para valorizar, ainda mais, este belo enclave natural de Madrid. Ao lado de prestigiosos grupos de restaurantes como o Triciclo, a Casa Remigio e o Urogallo, os visitantes  poderiam desfrutar de diferentes propostas da cozinha espanhola.

 

Mosteiro das Descalças Reais -  Plaza das Descalças, 3 -

Era um refúgio de tranquilidade no coração de Madrid. Albergava o Berçário Divino, uma sala com um acervo muito extenso de Meninos de Jesus! Como era tradição, as freiras que ingressavam na Ordem costumavam trazer essas imagens como dote. Eram mais de 120 imagens decorando as vitrines desta sala com esculturas de todos os tamanhos e materiais. Alguns deles eram até caracterizados como o padroeiro de Madrid, San Isidro ou Rei Felipe II. A Creche Divina abria as portas exclusivamente no Natal. O acesso estaria disponível até dia 5 de janeiro.


Museu Nacional de Antropologia - Calle de Alfonso XII, 68 - 

Tinha como objetivo oferecer ao público uma visão global da cultura de diferentes povos do mundo, e explorar as semelhanças e as diferenças culturais que uniam e separavam os diferentes povos, destacando a sua diversidade cultural. O Museu Anatômico, conhecido como Museu Antropológico, fora inaugurado em abril de 1875 pelo Monarca Alfonso XII. A  fundação ficara a dever-se à iniciativa do médico segoviano Pedro González Velasco, que investira todo o seu patrimônio na construção do prédio, obra do arquiteto Francisco de Cubas. As coleções da época incluíam objetos pertencentes aos três reinos da natureza  mineral, vegetal e animal -, e mostras de antropologia física e de teratologia, bem como antiguidades e objetos etnográficos. Após a morte do seu fundador, o estado adquirira o prédio e todas as suas coleções, que foram sendo ampliadas ao longo do tempo, com mostras da cultura material de diferentes povos de África, América, Ásia, Europa e Oceania.

  • Sala das Origens do Museu: situada no piso térreo, era dedicada às origens do museu. Nela se recriava a labor dos gabinetes de história natural até ao começo do século XX, em homenagem ao Dr. Pedro González Velasco, fundador do museu;

  • Sala das Filipinas: situada no piso térreo. A complexidade étnica, histórica e cultural deste imenso arquipélago tropical refletia-se nos inúmeros e variados objetos pertencentes a um heterogêneo conjunto de comunidades, a maior parte dos quais era procedente da Exposição Geral das Ilhas Filipinas, que tivera lugar no Parque de El Retiro de Madrid, em 1887;

  • Sala das Religiões Orientais: dedicada às Religiões Orientais, tratava-se de uma síntese das coleções asiáticas do museu. A falta de espaço impossibilitara a cobertura de todos os aspectos relacionados com as diversas e ricas culturas deste imenso continente, pelo que se optara por um eixo condutor em torno às três principais religiões: o islam, o budismo e o hinduísmo;

  • Sala de África: situada no primeiro piso,  podia-se descobrir a diversidade de um continente cuja riqueza cultural realmente ainda estávamos começando a descobrir. O espaço expositivo era dividido em quatro áreas temáticas: vida doméstica, vestuário, ócio e religião;

  • Sala da América: situada no segundo piso  era dedicada às culturas da América ou Abya Yala, nome dado pelo povo Guna ao Continente, e que muitos preferiam utilizar em lugar de América, que era um nome de origem européia. As coleções encontravam-se organizadas em cinco secções temáticas: modo de vida, vida doméstica, vestuário, ócio e religião.

A sala III, dedicada à Antropologia física, propunha recriar um antigo gabinete de história natural do começo do século XX, e onde exibia alguns dos exemplares mais relevantes das coleções do museu, cada um deles representando características próprias, variedades anatômicas, patologias, traumatismos, diferenças étnicas, etc. Destaque para o crânio feminino deformado, procedente de Tiahuanaco (Bolívia), o crânio feminino da Ilha de Samar (Filipinas), que apresentava lesões ósseas características da sífilis venérea, e a máscara mortuária de um indígena maori tatuado.

Museu Nacional de Artes Reina Sofía - Calle de Sta. Isabel, 52 - 

Ficava muito próximo do Museu do Prado, e era o complemento perfeito. Depois de uma dose de arte clássica, era a vez da arte contemporânea. Este antigo hospital neoclássico, do século XVIII, era o vértice meridional do Triângulo das Artes de Madrid. Em sua coleção permanente, havia muitas coisas para ver, obras de grandes artistas espanhóis do século XX, como Picasso ( veja a Guernica, uma experiência maravilhosa ), Dalí, Miró e Gargallo.

Museu Naval – Paseo do Prado, 3 -

Situado no Quartel-general da Armada, em pleno Paseo da Arte, era administrado pelo Ministério da Defesa e tinha como missão adquirir, conservar, investigar, comunicar e exibir, com fins educativos e museológicos, todo o tipo de peças e coleções de valor histórico, artístico, científico e técnico, relacionadas com a história naval de Espanha, da idade média aos nossos dias e suas origens remontava a 1792. Entre estes objetos estava o mapa de pergaminho profusamente ilustrado de Juan de la Cosa, a primeira representação cartográfica conhecida do continente americano, realizado pelo navegador e cartógrafo em 1500, depois de ter viajado à América em três ocasiões, acompanhado por Cristóvão Colombo.

Museu do Ratinho Perez –  Calle do Arenal, 8 – 1º piso -

O Ratinho Pérez nascera no século XIX pela mão do padre Luis Coloma, um jesuíta que então era Conselheiro da Coroa e a quem um dia pediram que escrevesse um conto para o pequeno Alfonso XIII quando lhe caíra um dente de leite aos 8 anos de idade. A história dizia que perto do Palácio Real vivia um roedor com a sua família, numa caixa de bolachas guardada no armazém de uma Confeitaria e contava como todas as noites o Ratinho Pérez visitava os quartos do futuro Rei e das outras crianças mais pobres. Assim nascera esta personagem que visitava as crianças e lhes deixava uma prendinha em troca de cada dente que perdiam. Este museu situa-se no local em que, segundo a tradição, vivera o adorável roedor com a sua família. O Museu compreendia dois pequenos espaços em que crianças e adultos poderiam conhecer em primeira mão como era a casa em que vivera o rato, consultar a documentação histórica sobre a personagem, bem como contemplar dentes de leite de personalidades como Beatrix Potter, Beethoven, Isaac Newton e Rosalia de Castro. Maiores de cinco anos era a idade recomendada.

Museu do Romantismo – Calle de São Mateo, 13 -

O antigo palácio do Marquês de Matallana, construído em 1776, acolhia uma interessante coleção de pinturas, mobiliário e artes decorativas do século XIX, que nos ajudavam a conhecer melhor a vida cultural, política e quotidiana da Madrid Romântica. Obras de Goya, Esquivel, Madrazo, Alenza e dos irmãos Bécquer, cerâmica de Sargadelos e Sèvres, jóias de ebonite, lava ou cabelo natural, uma coleção de bonecas de porcelana, 15 pianos, móveis de estilo império ou isabelino e a pistola com que se suicidara Larra serviam para recriar o ambiente do Romantismo, um movimento cultural que, durante a primeira metade do século XIX, fizera palpitar o coração dos jovens artistas, dos intelectuais e dos políticos. Um dos recantos mais especiais deste singular museu era o Jardím do Magnólio, que seguia a estrutura de um jardim de modelo francês do século XVIII, organizado em quatro ruas separadas por canteiros de diferentes tamanhos, e com uma fonte circular na sua interseção. Cada um dos canteiros possuía uma árvore de uma espécie diferente, incluindo o magnólio que emprestava o nome ao jardim. No Café do jardim do museu era possível desfrutar de um bom café e de uma ampla variedade de doces caseiros.

 

Museu do Traje – Avenida de Juan de Herrera, 1 –

O Museu do Traje era uma instituição recente, criada em 2004, embora os fundos que possuia estivessem desde 1925 inseridos e expostos noutros museus, fundamentalmente no Museu do Traje Regional e Histórico. Em 2004, quase 80 anos depois da fundação daquele museu, fora criado o atual Museu do Traje para reunir as coleções que estavam dispersas e exibia agora mais de mil peças metade das quais nunca tinham sido expostas. Reunia uma grande variedade de coleções históricas e contemporâneas, conservava poucas, mas importantes peças dos séculos XVI e XVII, das quais se poderia destacar um gibão feminino de finais do século XVI. A coleção do século XVIII possuía excelentes exemplos do traje masculino, com uma vasta e rica coleção de jaquetas e coletes, além da coleção de casacos femininos e peças típicas do majismo. Entre as peças mais antigas encontrava-se uma luva de renda do século XVII e o Tratado de Alfaiataria, de Juan de Albayzeta, datado de 1720. 

Museu Nacional de Artes Reina Sofía - Calle de Sta. Isabel, 52 -

Ficava muito próximo do Museu do Prado, e era o complemento perfeito. Depois de uma dose de arte clássica, era a vez da arte contemporânea. Este antigo hospital neoclássico, do século XVIII, era o vértice meridional do Triângulo das Artes de Madrid. Em sua coleção permanente, havia muitas coisas para ver, obras de grandes artistas espanhóis do século XX, como Picasso ( veja a Guernica, uma experiência maravilhosa ), Dalí, Miró e Gargallo.

Museu Sorolla – Paseo do General Martínez Campos, 37 – Chamberi -

Conservava o ambiente original da moradia e do ateliê do pintor Joaquín Sorolla y Bastida, reunindo a mais importante coleção das suas obras, e era uma das residências de artistas mais completas e melhor conservadas da Europa. O seu jardim, também concebido pelo pintor, era um precioso oásis dentro da cidade. Fora criado por desejo da sua viúva, Clotilde García del Castillo, que em 1925 redigira um testamento que doava todos os seus bens ao Estado espanhol, para fundar um museu em memória do seu marido. Incluía a maioria dos objetos que Sorolla reunira em vida. Predominava a obra do artista, entre pintura e desenho, sendo a coleção mais ampla e representativa da atualidade.

 

Provinha de doações de sua mulher e filhos e em 1951 crescera com a entrega de todos os bens do filho de Sorolla, Joaquín Sorolla García. Desde 1982 que era enriquecida com aquisições efetuadas pelo Estado espanhol para completar a coleção. Sorolla reunira muitos outros objetos que constituem o antecedente das restantes coleções do Museu. Destacavam-se a escultura, cerâmica, joalharia popular, fotografia antiga e um importante arquivo da correspondência que o pintor recebera em vida. O Museu encerrará temporariamente as suas portas ao público, a partir do dia 1º de outubro, para finalização das obras de reabilitação e ampliação do museu. A sua reabertura estava prevista para o início de 2026.

 

Museu Sweet Space – Calle de Serrano, 61 -

Situado no segundo piso do centro comercial ABC Serrano, o era uma aventura de degustação interativa, que faria as delícias dos mais gulosos. Um espaço único, repleto de experiências inovadoras e muita diversão, onde a conexão se gerava através do paladar. Através de atividades guiadas, instalações interativas e surpresas especiais, os visitantes percorreriam suas nova salas temáticas, onde poderia descobrir desde palmeiras de nuvens de açúcar até ao laboratório de gelados de Pops N' Bops, passando por um bosque de caramelos e um divertido escorrega. O acesso á loja era livre, não sendo necessário visitar o museu.

Museu Thyssen-Bornemisza - Via Museu Del Prado, 8 - 

Era outro importante museu espanhol, que fora organizado quando da aquisição pelo Governo da Espanha, em julho de 1993, da maior parte  da coleção de arte da família Thyssen-Bornemisza. Sua sede ficava nas dependências do Palácio de Villahermosa, que foi construído entre o final do século XVIII e o início do século XIX, em estilo neoclássico. Sua concepção arquitetônica era obra de Antonio López de Aguado para María Pignatelli y Gonzaga. A reabilitação do espaço, para acolher o Museu, e sua posterior ampliação, ficou a cargo de Rafael Moneo.

Museu Velasquez – Calle de Atocha, 12 –

Este novo museu, situado ao lado da Plaza de Jacinto Benavente e próximo da Puerta del Sol, oferecia uma experiência sensorial 360º que levava os visitantes numa viagem pelas diferentes interpretações da obra-prima Las Meninas, de Diego Velázquez. Por meio de dezenas de projetores de alta tecnologia distribuídos pelas oito salas do museu, os visitantes podiam vivenciar diferentes formas de apreciar a arte através dos cinco sentidos, entrando, por exemplo, na tela 4-D de Las Meninas e em salas com hologramas, possibilitando a pintura a ser estudada, ou usufruindo das instalações interativas de esculturas de damas de honra projetadas via videomapping, acompanhadas de música barroca e ritmos contemporâneos. Entrar na sala do Alcázar, onde fora pintada, desenhar as suas próprias damas de honra ou falar com Velázquez através de hologramas, eram algumas das opções oferecidas neste espaço inovador, que também contava com uma seleção das damas de honra mais representativas do Exposição urbana da Galeria Meninas Madrid.

 

O Museum oferecia a oportunidade de expressar sua opinião à obra-prima de Diego Velazquez. Ao comprar o ingresso, seja na bilheteria ou online, depois de visitar o museu poderia optar por pintar sua própria mini menina. Na última sala existia um espaço para os visitantes criarem a sua própria obra de arte a partir de uma miniatura de gesso que poderiam pintar e decorar como quisessem, utilizando os diversos materiais artesanais disponíveis. Depois de concluído, a oficina própria do museu lhe daria um acabamento especial para que em poucos dias os “artistas” pudessem desfrutá-lo em casa. Esta experiência estava disponível de quarta a domingo, às 12.000 e às 16.00h.

 

Museu Zapadores – Calle Antonio de Cabeçon, 70 –

Situado no antigo Quartel do Exército de Fuencarral, encontrava-se esta outra sede do Museu La Neomudéjar. Uma cidade da arte que acolhia todos os tipos de artistas, galeristas, associações, Curadores e museus, que procurava criar um espaço de reflexão e compromisso com novas vozes na arte. Sua coleção era composta por obras de artistas como Rafael Peñalver, Paz Muro, Antonio Alvarado, Mahé Boissel, Jacqueline Bonacic-Doric, Orest Antoshkiv, Ana Dévora, Alberto Corazón, Ze Carrión, Marc Janus, Jimena Aragonés, Johana Kirby, Fardou Keuning e Guy Deuning, entre muitos outros Abrigava também uma cidadela de artistas, onde estão expostos ateliês de artistas autogeridos, uma área de Laboratório de Associação, que possuia espaços de trabalho próprios e um armazém específico onde poderiam desenvolver as suas atividades, como conferências, exposições, workshops ou debates. Constava que dia 30 de setembro de 2024 encerraria as atividades neste local sendo transferido para outro endereço ainda não informado.

Comércios antigos

​A capital espanhola tinha outro tipo de atração, que a maioria dos turistas nem imaginava: eram os negócios comerciais antigos, remanescentes dos velhos tempos, e que ajudavam a manter a tradição dos costumes e da maneira de bem viver de seu povo.

​Bisuteria Otero  - Calle Mayor, 22 -

Exclusiva para o público feminino, era uma loja de bijouteria.  Era especializada em adornos para mulheres, e  foi fundada em 1905, tendo a Infanta Isabel, como uma de suas principais clientes.

​Cafés La Mexicana - Calle Preciados, 24  -

Era outro estabelecimento histórico, situado próximo à Casa Diego. Funcionava desde 1890, elaborando uma  variedade de cafés ( eram 17 tipos ), entre os quais o seleto Tambo, cuja produção não superava os 250 sacos em todo o mundo. O nome do negócio tinha origem em um mujer mexicana, que viera a Espanha para trabalhar e fora ficando... Como curiosidade, a loja entrara para o livro Guiness de Recordes, por ter sido a loja que mais vendera cafés num só dia (1.500 kg).

Casa Diego - Puerta del Sol, 12 - 

Era especializada em leques ( abanicos  ) e guarda-chuvas ( paráguas ). Fundado em 1858, produzia e comercializava estes utensílios. A longa experiência acumulada fizera com que a família proprietária do negócio, que atualmente constituia sua quarta geração, trabalhasse para várias casas reais do mundo, inclusive a de Espanha.

Farmácia de Santa Maria Novela – Via dela Scala, 16 -

A história da Officina Profumo-Farmaceutica, conhecida como Farmácia de Santa Maria Novella, estava intimamente ligada ao Convento dos Frades Dominicanos de Santa Maria Novella, e a sua origem fazia parte do ideal religioso de caridade e de assistência e cura dos enfermos. O interesse pela medicina e pela arte de preparar substâncias e produtos medicinais era muito comum nos Conventos e Mosteiros. Os primeiros Frades Dominicanos chegaram em Florença por volta do ano de 1221 e poucos anos depois começaram a atividade farmacêutica cultivando nos seus jardins ervas medicinais para serem utilizadas na preparação dos remédios, bálsamos, desinfetantes de ambientes e pomadas para a pequena enfermaria do Convento da Igreja de Santa Maria Fra le Vigne – a Basílica de Santa Maria Novella fora construída somente anos mais tarde.

Em 1612, quando os produtos medicinais fabricados pelos Frades ficaram famosos fora dos muros do Convento era quando a Farmácia fora aberta ao público. No século XIX os bens da igreja foram confiscados pelo Governo Italiano e em 1866 o Estado concedera a gestão da Farmácia a Cesare Augusto Stefani, sobrinho do último Frade diretor da Officina.  Anos mais tarde, Stefani, através de um ato público comprara definitivamente a farmácia com todos os seus bens móveis. Desde então, quatro gerações da mesma família passaram a comandar o negócio. Cada produto tinha a sua própria história, como a Acqua della Regina, criada especialmente para a Rainha da França, Caterina dei Medici. A Farmácia produzia desde perfumes, colônias, cremes, produtos para pele e cabelos, essências, perfumes para casa, produtos infantis, até licores. Desrtaque também para Água de Rosas, o Liquore Mediceo, o Alkermes, Elizir di China, o Aceto dei Sette Ladri e a Acqua di Santa Maria Novella, conhecida pelas suas propriedades digestivas e produzidas com a famosa erva de Santa Maria. As salas que compunham a Farmácia eram um verdadeiro museu. Ao entrar na sala, o grande lustre chamava a atenção e o teto era cheio de alegorias dos quatros continentes conhecidos na época. Atualmente fora criada uma nova loja, situada na Via Tornabuoni, em comemoração aos 800 anos do negócio.

 

Relojoeria Calle de la Sal  - Calle de la Sal, 22 - 

Era o lugar dos mais antigos e importantes, na fabricação e conserto de relógios da cidade. Fundada em 1880, mantinha no mesmo local a oficina e a loja que comercializava os produtos. O local chamava a atenção dos pedestres que passavam pela Calle de la Sal, para uma estranha figura  situada na parte superior da loja. Era um autômato, que se movia lateralmente, fora fabricado por Candido Valverde, a partir de um desenho de Antonio Mingote. Ficava  próximo à Praça Maior.   

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