FUNCHAL - O Museu do Cristiano Ronaldo -
Ilha da Madeira - Portugal
As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta encantadora cidade portuguesa. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...
ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa
Anunciado em 2016, o European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir de 2025, ainda sem data para início dos procedimentos.. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.
Em 2017, o arquipélago da Ilha da Madeira conquistara pela 4ª vez o World Travel Awards, prêmio considerado o Oscar do turismo internacional. Vencera na categoria melhor destino insular na Europa. A Ilha da Madeira fazia parte do grupo de 4 ilhas que formavam o arquipélago de mesmo nome, pertencente a Portugal, país que a descobrira no século XV. Do conjunto de ilhas, faziam parte a pequena ilha do Porto Santo e as inabitadas Desertas e Selvagens.
A capital portuguesa estava situada apenas a 2 horas de vôo, desse ponto isolado na imensidão do Atlântico. Sua origem vulcânica justificava o relevo montanhoso. Essas e outras condições geográficas favoreciam ao arquipélago um permanente clima de primavera, com 20 graus de temperatura média, garantindo com que o destino pudesse ser visitado em qualquer período do ano. Com pouco mais de 270.000 habitantes, a Madeira vivia majoritariamente do turismo.
A paisagem e o clima combinavam para oferecer um lugar de sonho, atrativo durante todo o ano. Durante o inverno, enquanto o norte da Europa tremia de frio, a Madeira emergia sob o sol com uma temperatura agradável; no verão, quando o calor árido assolava a Europa do Sul e o norte da África, a Ilha continuava a ser um refúgio com uma brisa perfumada pela grande quantidade de flores.
O que fazer na Ilha da Madeira
Vale a pena visitar a Ilha da Madeira por diversos motivos, ou seja, pelo simples fato de subir as suas mais altas montanhas e admirar a paisagem de tirar o fôlego, a partir de Mirantes; explorar as suas Levadas que percorriam sua floresta; visitar a cidade cosmopolita do Funchal, para passear por suas ruelas pitorescas, saborear o Vinho Madeira e conhecer os seus famosos bordados e outros ofícios; contemplar o Atlântico a partir do impressionante Cabo Girão ( o maior Promontório da Europa ); desfrutar de um refrescante banho na praias da Ponta do Sol e da Calheta; praticar surf nas praias das vilas do Jardim e do Paúl do Mar; ou passar uns dias divertidos nos seus numerosos espaços de lazer, como o Parque Temático da Madeira, o Centro de Vulcanismo e Caves, o Centro de Ciências Vivas, os Teleféricos do Jardim Botânico e do Funchal, o Cassino da Madeira, o Aquaparque, e o Aquário da Madeira.
Região da Sé
Era aonde ficava o centro da cidade, situado entre o Lido e o Centro Histórico. Tinha ruas largas, parques e uma avenida beira-mar. Era um centro urbano com cara de cidade do interior, tranqüilo, limpo e organizado. Aqui estavam as hospedarias, hostels e hotéis cinco estrelas, como o tradicional Pestana Cassino Park, que o brasileiro Oscar Niemeyer ajudoara a conceber.
Centro Histórico
Era formado por várias ruelas, prédios históricos, portas transformadas em arte e casarões que acolheram restaurantes. Tinha várias construções centenárias, como a Capela do Corpo Santo, a Catedral de Funchal, o Palácio São Lourenço, o Museu do Açúcar e o Museu de Arte Sacra, onde estavam expostas pinturas flamengas do século XV, época em que a refinação de açúcar era a principal fonte de renda da ilha. Ainda circulando pela Funchal histórica, a chamada Zona Velha, era opção de programa para a noite, com bares e restaurantes movimentados
Aqui, um projeto denominado Arte de Portas Pintadas, trouxera novas cores ao bairro, transformando-o em uma galeria permanente a céu aberto. Situado entre mar e montanhas, era possível ir pelo teleférico até Monte, a parte alta da cidade. A subida levava uns 20 minutos até onde ficava o Jardim Tropical Monte Palace, espaço de 70 mil metros quadrados, com plantas raras vindas de várias partes do mundo, obras de arte e os típicos azulejos portugueses, e um conjunto de 40 painéis, que retratava a história de Portugal. Para retornar, a tradição recomendava descer a bordo do carro de cesto, uma espécie de sofá empurrado ladeira abaixo por dois condutores, impecavelmente vestido e sempre de chapéu. À noite, se quizesse experimentar a sorte no Cassino da Madeira, um Complexo de Entretenimento com ambientes que lembravam o Brasil. Além dos salões de jogos e do bar com vista para o mar, possuia os restaurantes Bahia, Rio e a discoteca Copacabana.
Armazém do Mercado – Rua do Velho Hospital, 28 –
Estava localizado ao lado do Mercado dos Lavradores era uma atração interna perfeita para quando o tempo não estivesse bom, mas acima de tudo, era um lugar onde se poderia comprar belas obras de arte e souvenirs. Tinha um um ótimo e agradável Café.
Câmara dos Lobos
Era uma Vila no lado sul da ilha, e onde moraram João Gonçalves Zarco, o descobridor da ilha, e o Ministrpo inglês Winston Churchill. Era onde se poderia conhecer um pouco do patrimônio histórico da Ilha da Madeira, visitando a Igreja de São Sebastião. Aproveite e visite o Pico da Torre, que proporcionava ter uma visão de cima da ilha.
Levada de São Lourenço
As levadas eram os canais de irrigação, que contornavam as montanhas e Vales e podiam ser encontradas por todos os lugares. Ficava em uma área de preservação ambiental com vegetação rasteira. Recomendava-se que esse passeio fosse feito em um dia de maré baixa, para aproveitar e visitar a Prainha. Além desta, era possível visitar a levada dos Cedros, que permitia um contato com a natureza e com quedas d’água. O caminho era considerado fácil e para quem tivesse boa disposição física, poderia optar pela Levada da Ribeira da Janela, um passeio com algumas cavernas e uma vista rochosa ao final.
Miradouro Cabo Girão - Câmara dos Lobos -
Era formado por uma massa de terra que se estendia até o mar, e proporcionava uma vista panorâmica da ilha. Era um liugar que atraia os turistas e que permitia acesso somente durante o dia.
Museu A Cidade do Açúcar – Praça Colombo, 5 -
O Funchal, pequena vila de artesãos, ultrapassava as margens de uma ribeira, instalando em meados do século XV o embrião de uma cidade fundada em 1508. Esta área de expansão territorial estava ligada à produção e ao comércio do açúcar, exportado para portos do norte da Europa, com preferência a Brugges e depois Antuérpia, e também para o Mediterrâneo chegando até Constantinopla. Inaugurada em 1996, como memória de uma casa de estilo manuelino, pertencera ao comerciante João Esmeraldo, que hospedara Cristóvão Colombo e fora destruída no século XIX. Pretendia quando da sua inauguração, ajudar ao reconhecimento de prédios históricos, ou entidades ligadas à fundação da cidade e aos primeiros séculos da sua existência. Era um museu de leitura e enquadramento dos achados arqueológicos, reconhecidos na cidade do Funchal e em especial oriundos da escavação realizada em 1989, nas antigas casas de João Esmeraldo, existente no local onde hoje se situava o Museu.
Nas escavações fora encontrado um espólio representante da vida da ilha da Madeira, desde o século XV até meados do século XVIII. Foram recuperadas grandes quantidades de fragmentos de cerâmica Portuguesa do século XV/XVI e XVII, os ditos Aranhões, assim como anforetas, cachinbos, bilhas, escudelas, selos de chumbo, moedas, e outros, que foram exumados de um poço ainda existente. Propunha ainda, um guia de reconhecimento na cidade do Funchal sobre o ciclo açucareiro, com a indicação comentada de vários pontos de interesse histórico. Abria de segunda a sexta das 9.00 as 17.00h.
Museu Cristiano Ronaldo – CR7 – Av. Sá Carneiro, 27 - Praça do Mar -
Inaugurado a 15 de dezembro de 2013, a área de exposição contava com 400 m² onde o visitante poderia encontrar alguns dos troféus mais emblemáticos da carreira do futebolista. Era o caso das suas quatro Chuteiras de Ouro (2007/08, 2010/11, 2013/14 e 2014/15) e as cinco Bolas de Ouro que conquistara (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017). Proporcionava a oportunidade de rever os momentos mais importantes da vida de Cristiano Ronaldo, por meio de fotografias, vídeos, conteúdos interativos e mais de uma centena de troféus individuais e coletivos, conquistados jogando pela seleção nacional e os clubes Andorinha (Madeira), Nacional (Madeira), Sporting (Lisboa), Manchester United (Reino Unido), Real Madrid (Espanha), Juventus (Itália), All Nassr e pela Seleção Portuguesa. Abria de segunda a sexta das 10.00 as 17.00h.
Museu da Fotografia da Madeira - Rua da Carreira, 43 e Avenida Zarco, 21 –
Abrigava o estúdio de fotografia mais antigo do país, reunindo um espólio que remontava ao século XIX, adquirido, em 1865, por Vicente Gomes da Silva. O Atelier Vicente’s, que ao longo da sua história fora agraciado com várias distinções, cessaria a sua atividade na década de 1970. Em 1979, o Governo Regional da Madeira adquirira todo o acervo para requalificá-lo e inaugurar, em 1982, como museu, oferecendo aos visitantes a oportunidade de conhecer uma série de cenários, máquinas fotográficas, mobiliário especializado, molduras com fotografias originais, livros sobre técnicas fotográficas e um arquivo fotográfico de grande relevo, constituído por cerca de um milhão e meio de exemplares, que remontavam até a década de cinqüenta do século XIX. Abria de terças a sábados das 10.00 as 13.00 e das 14.00 as 17.00h.
Museu da Imprensa – Avenida da Autonomia, 3 - Câmara de Lobos -
Instalado no prédio da Biblioteca Municipal de Câmara de Lobos, fora inaugurado em agosto de 2013, ocupando uma área total de cerca de 2000m² e sua missão passava pelo inventário, recuperação e exposição do patrimônio histórico, tipográfico, litográfico e cinematográfico associado à área da imprensa e comunicação. Reunia cerca de quatro dezenas de máquinas de escrever e alguns equipamentos originais dos séculos XIX e XX como uma máquina de impressão manual, fabricada em 1886 pela Golding & C.ª, em Boston; uma Intertype, de 1911, produzida em Inglaterra e uma máquina de impressão rotativa.
Museu da Ótica – Rua das Pretas, 51 -
Inaugurado em de setembro de 2017, um acervo de objetos óticos privados fora apresentado pela primeira vez ao público na Ilha da Madeira, e desde então dezenas de novos objetos foram acrescentados ao acervo, totalizando mais de 2.000 objetos em exposição permanente. Atualmente, apresentava uma exposição de dois pisos, zona de Café, zona de jardim interior e um pequeno antiquário de livre acesso à entrada do prédio. Compunham o acervo cerca de 50 telescópios, um telescópio Newtoniano, de espelho de cristal; o maior Dobsoniano, de 14 polegadas feito à mão e um Mead Schmidt-Cassegrain, de 14”. Mais de 400 binóculos reunindo modelos Galileu, Kepleriano com lentes erigidas, prismáticos com prismas de teto e com prisma porro. Reunia câmeras e projetores com mais de 150 modelos, nos formatos 8, super 8, 9,5m, 16m e 35m.
Na área da fotografia, reunia mais de 650 itens como câmeras de placa do final do século XX, câmeras Rolleiflex, Yashica e Minolta, câmeras sem reflex como Canon, Nikon e Pentax, câmeras dobráveis, câmeras Box, câmeras Leica, micro câmeras e câmeras de sistemas como as Fuji, Hasselblad e Mamiya. Na área da medicina reunia dispositivos ópticos como forópteros, lensímetros, oftalmoscópios. Na área da Biologia, mostra microscópios binoculares, monoculares antigos e modernos e monos e estéreos. Na área militar apresentava modelos de óculos de visão noturna, telêmetros e periscópios pesados de veículos blindados e escopos de mira. Na área de Topografia mostrava vários modelos de teodolitos e níveis de despejo. Enfim, um museu completo e digno de ser visitados por que tivesse interesse ou curiosidade nesses vários segmentos visuais.
Museu de Arte Sacra – Rua do Bispo, 21 -
Era constituído por coleções de pintura, escultura, ourivesaria e paramentos litúrgicos, cronologicamente localizados entre os séculos XV e XIX. Das coleções destacava-se a pintura flamenga dos séculos XV e XVI, que chegara à Madeira no século XVI, na chamada época áurea da produção açucareira. Os painéis flamengos distinguiam-se não só pela sua grande qualidade, como pelas grandes dimensões, pouco comuns nos museus da Europa. Era de realçar, a coleção de escultura flamenga, proveniente especialmente de Malines e de Antuérpia. Da pintura portuguesa, que incidia nos séculos XVI, XVII e XVIII, destacava-se no século XVI o Ecce Homo e a Ascensão de Cristo, atribuída ao artista Fernão Gomes. No núcleo de ourivesaria, que abrangia os séculos XVI, XVII, XVIII e XIX, salientava-se a cruz processional de Água de Pena, do século XV, uma bandeja e um cálice com punção de Antuérpia, do século XVI, assim como a cruz processional doada por D. Manuel I, à Sé do Funchal. No núcleo dos paramentos, a maioria bordados a ouro e a matiz, destacava-se a casula bordada a ouro sobre lhama de ouro, da Sé do Funchal.
Museu de Eletricidade – Rua da Casa da Luz, 2 -
Conhecido também como Casa da Luz, era o Museu de Empresa de Eletricidade da Madeira, instalado no espaço da antiga Central Térmica do Funchal, inaugurada em 1897. Em 1974 fora criada a empresa pública responsável pela produção e distribuição de energia elétrica no Arquipélago da Madeira. A Central Térmica do Funchal só fora definitivamente desativada em 1989, tendo acolhido desde então o Museu de Eletricidade - Casa da Luz. O Museu apresentava uma exposição sobre várias áreas temáticas e a primeira mostrava vários tipos de iluminação utilizados e seu respectivo mobiliário urbano, desde os primeiros exemplares de lamparinas de azeite até aos candeeiros da atualidade, sob o título Luzes do Funchal.
Uma segunda área temática apresentava um histórico evolutivo da eletrificação no arquipélago, sob o título Um século de Eletricidade, com a presença de maquinaria diversa, com as duas principais formas de produção de energia elétrica: a térmica e a hidráulica. Procedera-se ainda à instalação, no local de exposição denominado segunda nave, de um posto de transformação e a sua ligação a um poste de eletricidade. Este espaço estava complementado com maquetes de várias centrais elétricas, e ainda de redes elétricas urbanas e rurais, assim como uma carta oro-hidrográfica tridimensional, que sintetizava o esforço gradual de eletrificação do arquipélago.
Uma terceira zona apresentava com sentido didático a exposição Fontes de Energia, primárias e renováveis, sobre energia eólica e solar, assim como uma área dedicada à ciência e à tecnologia, dotada de equipamentos interativos e software multimídia. Neste espaço havia computadores com software adequado ao tema, (capacete de realidade virtual), bola de plasma, (gaiola de Faraday), fibra ótica e quiosque de multimídia, onde se poderia explorar o CD-rom do Museu. Este possuia uma zona de exposições temporárias, um centro de documentação, auditório, loja e uma Cafeteria. Estava ainda preparado com todas as normas de segurança e de circulação de visitantes com deficiência física.
Museu do Brinquedo – Rua Latino Coelho, 39 - 2º Piso -
Criado em 2003, a partir da coleção de brinquedos de Borges Pereira, à qual se juntaram vários itens de outros colecionadores privados, contava com um espólio de cerca de 20.000 peças oriundas da Inglaterra, França, Portugal e Alemanha. A coleção era constituída por bonecas, soldadinhos, miniaturas de automóveis e jogos, datadas entre finais do século XIX até aos nossos dias. Anteriormente situado nos Barreiros, o Museu tinha agora nova casa, situava-se num prédio datado do século XVIII, parte constituinte do Armazém do Mercado. Abria de segunda a sábado das 10.00 as 19.00h.
Museu de Arte Moderna – MAMMA - Estrada Monumental, 14 –
Abrindo suas portas em julho de 2021 com uma área de 800 m2, era um museu inovador e arrojado, único na oferta cultural do Funchal. Continha cerca de 300 peças de arte, entre pinturas e diversos tipos de instalações artísticas, distribuídas por 14 áreas temáticas, onde a criatividade era o mote. A intenção era que os visitantes se aventurassem numa viagem pelos elementos neste espaço: Água, Ar, Terra e Fogo, unidos pelo Espírito. Da autoria do artista madeirense Rui Sá, que reunia 25 anos de criação artística, a exposição desafiava o visitante a descobrir uma nova visão da arte do novo milênio, numa perspectiva vanguardista, com grande impacto visual e introspectivo. Abria de terça a sábado das 10.00 as 18.00h e aos domingos das 10.00 as 15.00h.
Museu Henrique e Francisco Franco – Rua João de Deus, 13 -
A Câmara Municipal do Funchal adquiriu em 1966, aos herdeiros do escultor Francisco Franco, uma parte do seu espólio. Em 1972 um novo conjunto de obras dos irmãos Franco foi adquirido pela Câmara, incluindo um vasto conjunto de pinturas de Henrique Franco. Depois de passar por uma renovação, foi reaberto em 1996, com a exposição Por Causa de Paris, reunindo mais algumas obras em depósito da coleção do Museu Quinta das Cruzes e de coleções particulares. Abria de segunda a sexta das 9.00 as 17.30h.
Núcleo Museológico Mary Jane Wilson – Rua do Carmo, 58 -
Era um pequeno espaço constituído por cinco salas, que apresentavam vida e obra da Irmã Mary Jane Wilson (1840-1916), fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias e de várias instituições de caráter educativo, religioso e benemérito na Ilha da Madeira. A primeira sala era dedicada à vida e obra da Irmã. Uma segunda sala de oração e recolhimento era dedicada à sua conversão ao catolicismo. A terceira sala e quarta salas eram dedicadas ao desenvolvimento do seu trabalho de enfermagem e de fundadora de obras sociais e caritativas, principalmente quando do surto de varíola na Madeira, em 1906. Na última sala era apresentada uma reconstituição aproximada de uma coleção de desenhos por ela criados, na década de 50 do século XIX, com paisagens inglesas e seus objetos pessoais, como testemunho da sua vida. Abria de terça a sexta das 10.00 às 12.00h e das 15.00 às 17.00h. Aos sábados das 10.00 às 13.00h.e no último domingo de cada mês das 10.00 às 13.00h.
Museu de Arte Contemporânea – Casa das Mudas – Estrada Simão Gonçalves Câmara, 37 - Estreito da Calheta -
Esavaá localizado numa colina junto à vila da Calheta e acolhia atualmente o Museu que foi criado em 1992 e esteve anteriormente instalado na Fortaleza de São Tiago. O Núcleo de Arte Contemporânea que se encontrava na Quinta Magnólia, desde 1986, e continha várias obras de arte centradas nos prêmios Cidade do Funchal (1966-1967) foi então transferido para a Casa das Mudas. A coleção era vasta e diversificada com obras de arte dos anos 60 aos anos 90 e com representação de belíssimas obras de quase uma centena de artistas lusos e de países do continente europeu.
Museu do Vinho, Bordados e Artesanato – Rua Visconde de Anadia, 44 -
Estava instalado na antiga sede do Grêmio dos Industriais de Bordado da Madeira, inaugurado em 1958, era um espaço dedicado à história e cultura do Bordado Madeira, procurando recriar o ambiente romântico de uma casa da ilha da Madeira, prestando homenagem a uma arte secular e oferecendo ao visitante uma mostra de peças produzidas ao longo de cerca de 150 anos. Continha peças de mobiliário dos séculos XVIII e XIX, como Hepplewhite, Sheraton, e do estilo Vitoriano. Reunia igualmente um acervo constituído por peças de Bordado Madeira, produzidas entre a década de 60 do século XIX e os anos 30 do século XX. O Bordado Madeira tem sido ao longo das décadas utilizado em vestuário, roupa interior e trajes, roupa de cama, toalhas de mesa, acessórios de banho e outros que adornavam os quartos, salas e casas de banho. Estas peças estavam enquadradas em ambientes que foram recriados à imagem da época. Abria a visitas de segundas a sextas-feiras das 9.30 as 12.30h e das 14.00 as 17.30h.
Museu Etnográfico – Rua de São Francisco, 24 –
Está instalado numa propriedade que, nos inícios do século XVII, pertencia ao Convento de Santa Clara do Funchal. Depois de ter passado por vários donos e diversas remodelações, o prédio foi transformado em 1853, numa unidade industrial. Em 1862, no local foi montado um engenho de cana-de-açúcar, de tração animal, e um alambique de destilação de aguardente. Mais de um século depois, as instalações foram vendidas à Junta Geral do Distrito Autônomo do Funchal, quando o Governo decidiu criar Museu Etnográfico da Madeira, inaugurado a 15 de junho de 1996. Aberto de terça-feira a sexta-feira das 09.30 as 17.00h e aos sábado das 10.00 as 12.30h e das 13.30 as 17.30h.
Museu Quinta das Cruzes – Calçada do Pico, 1 –
Aberto ao público desde 1953 apresentava uma ampla coleção de obras de arte e revelava uma ligação histórica forte com a cidade do Funchal, por ter servido como segunda residência de João Gonçalves Zarco, o descobridor da Madeira. Exibia uma grande diversidade de objetos de arte, mobiliário de origem portuguesa e inglesas e ainda diversas peças de ourivesaria, joalheria, cerâmica e escultura. Das várias peças de mobiliário, salientava-se a coleção Schippendale, Hepplewhite e Sheraton, de influência inglesa, e um conjunto de peças portuguesas do século XVII, elaboradas a partir de madeiras exóticas importadas especialmente do Brasil. O núcleo de porcelanas subdividia-se em porcelana européia, com artigos de Meissen, Briston e Vista Alegre, e Oriental, onde se destacavam as peças chinesas da Dinastia Qing. Os visitantes poderiam contemplar uma série de obras de arte luso-orientais, com exemplares originais dos séculos XVI, XVII ou XVIII, e um conjunto de esculturas, com particular destaque para as figuras do Presépio de barro produzidas no século XVIII. Abria de terças a sábados das 10.00 as 17.30h.
Universo de Memórias de João Carlos Abreu – Rua do Pico, 2 -
Encontrava-se instalado numa casa de finais do século XIX, do então Secretário de Turismo e Cultura, jornalista, escritor e diretor hoteleiro João Carlos Abreu. Apresentava um conjunto diversificado de artes decorativas dos vários continentes, que podiam ser vistas Biblioteca, Sala Vermelha, Sala Roxa, Sala de Jantar, Sala de Viagens, Cozinha, Sala dos Cavalos, Oratório, Sala das Jóias de Cena, Quarto Verde, Quarto Bege, Sala das Gravatas e Saleta. Abria a visitas de segunda a sexta das 10.00 as 17.00h.
Passeio de barco
Vários barcos que ficavam no porto realizavam passeios pela área, levando turistas para apreciar a paisagem e ver as espécies marinhas que freqüentavam as partes próximas a costa. Não havia uma rota pré estabelecida, e o Guia dirigia a embarcação para locais onde havia mais espécies marinhas para serem observadas.
Passeio de Van – West Tour Madeira
O transporte público até existia, mas os ônibus eram bem restritos e passavam em poucos horários. O melhor mesmo, era fazer um tour regular. Existiam vários roteiros que as agências ofereciam e uma das recomendadas era a Lido Tour. Os passeios levam à Câmara dos Lobos, Cabo Girão, ao norte da Ilha para visitar as Grutas de São Vicente, a Northern Milling Company, que produzia rum e no final passava por um Miradouro, na vila de Machico. Como o passeio era longo, havia uma parada para almoço e breve descanso das caminhadas.
Onde dormir
O que não falta aqui eram opções de hospedagem 5 estrelas, quase todas com vistas deslumbrantes para o Atlântico. O turismo de luxo prevalecia, especialmente em Funchal, onde se encontrava a maior oferta de acomodações. Na capital havia desde apartamaventos simples, localizados a 10 minutos do centro, até elegantes hotéis de redes de hotelaria. A oferta era tanta que o Booking registrava mais de 1.700 meios de hospedagens. Vamos ver alguns sugeridos e bons, na relação custo x benefício:
Allegro Madeira - $$$$ - Rua do Gorgulho, 1 – Funchal
Era um hotel somente para adultos, situado na tranqüila zona do Lido. Tinha 124 quartos, banhados pela luz do Atlântico, dispunha de uma decoração na qual predomina o azul do mar e mobiliário com linhas simples e elegantes. Com uma vista para a cidade ou para o Oceano, os seus quartos tinham tudo o que era necessário para garantir uma estadia agradável. O hóspede teria a possibilidade de contemplar o encanto da ilha, a partir do Rooftop Bar 360. Em seu ginásio no Centro Wellness, o hotel oferecia o que é necessário para recarregar as energias, depois de um dia de passeios e caminhadas.
Dorisol Mimosa - $$$$ - Está inserido no Complexo Dorisol - Funchal
Juntamente com os hotéis Estrelícia e Buganvilia, ficava a 2 km do centro histórico do Funchal. A localização era excelente, próxima de bares, restaurantes, lojas e supermercados. O Pier para passeios marítimos e o Complexo Balneário do Lido, estavam a 5 minutos à pé. A 3 minutos à pé do hotel, havia um ponto de ônibus regular para os traslados pela cidade. As comodidades do hotel incluiam, além de confortáveis e espaçosos quartos, duas piscinas externas, uma piscina infantil, piscina interna aquecida, uma sauna com Jacuzzi e ginásio para exercícios físicos, SPA e serviço de massagens, campo de tênis, salas de jogos, loja de souvenir, computador com acesso grátis à internet instalado no hall de entrada, WI Fi em todas as áreas do hotel, serviço de lavanderia e estacionamento.
Comidas e Bebidas
Este texto se propõem a ajudar o viajantes a conhecer um pouco da culinária local, incluindo alguns pratos típicos mais famosos e bebidas sugeridas.
Atum salpresado -
Também conhecido como atum de São João, era uma iguaria que não se encontrava em muitos restaurantes da Madeira. Era um prato altamente recomendado e para saboreá-lo vá até a Fajã dos Padres.
Bolo de mel - Antes de deixar a Ilha da Madeira, passe numa Confeitaria e peça um bolo de mel, e um café bem quente.
Carne Vinha d´Alhos -
DEra outro delicioso prato regional que não se deveria perder. Era feita com carne de porco numa marinada de vinho e alhos...ou Caldeirada, eram a grande aposta dos restaurantes de pescados. Os peixes eram preparados grelhados, fritos ou cozidos, ao gosto do cliente e na hora.
Cerveja Coral e Brisa Maracujá -
Quando visitar a Madeira, não se esqueça de provar o refrigerante Brisa Maracujá e uma cerveja Coral, duas bebidas clássicas e imperdíveis na ilha. Imperdíveis eram também as tradicionais ponchas, a Ginja e o Vinho da Madeira ao final de uma refeição. No caso da bebida originária dos pescadores de Câmara de Lobos, prove algumas das melhores ponchas da Madeira, em especial na Taberna da Poncha, em Serra d’Água ou na Mercearia do Bento, ou em qualquer outra venda tradicional que faça uma poncha na hora. Era uma experiência única beber uma poncha numa destas vendas. A Poncha era uma bebida feita a partir do destilado da cana de açúcar acompanhada de mel e pedaços de limão, sendo servida com gelo ou ao natural, o ano todo e em qualquer birosca.
Espetada em pau de loureiro -
Para acompanhar a Espetada, peça apenas uma porção de milho frito. A carne às vezes vinha meio salgada e por isso era recomendado pedir para que maneirassem no sal. O melhor lugar para saborear uma Espetada era em Câmara dos Lobos.
Frutas tropicais da Madeira -
A Ilha da Madeira era um paraíso para quem gostasse de frutas. Aqui em Anona, pitanga, bananas, araçá, tabaibo (figo-da-índia), diversos tipos de maracujá resultado de enxertos (maracujá-banana, maracujá-tomate, maracujá-laranja e maracujá-limão, por exemplo). Um sem número de frutas tropicais que valia provar.
Lapas -
Era uma birosca, recomendada para curtir um tira gosto, num final de tarde, acompanhado de uma cerveja Coral bem gelada. Ficava na Praia da Formosa.
Peixe-espada -
Outro prato típico, era o filé de peixe-espada-preto com molho de maracujá e banana frita. Não deixe de incluí-lo em sua lista com o que comer na Ilha da Madeira. Em quase todos os pratos típicos, nunca faltavam o Milho frito, a batata-doce e o Bolo do Caco como acompanhamentos. O Bolo do Caco, era um pão feito de farinha de trigo, servido quente com manteiga d´alho.
Prego em bolo de caco -
Comece experimentando um pedaço de bolo do caco, com manteiga de alho, acrescentando um bife de carne de gado suculento e mal passado, ai teremos um dos melhores pregos em bolo do caco que se preparava por aqui. Era no restaurante Faísca, no Ribeiro Frio, muito recomendado. Depois de uma caminhada pela Levada dos Balcões, siga até o Mirante para encontrar o Faisca.
Vinhos da Madeira -
Na Ilha da Madeira existiam vinhos fortificados (doces). A casta Sercial, era utilizada para vinhos secos. E a Verdelho, era uma uva branca que produzia alguns dos melhores vinhos da Madeira, utilizada para vinhos meio secos. Dava origem a vinhos aromáticos e bem equilibrados. Ela combinava com a Malvasia Fina, dando origem a um vinho com frescura moderada e suave. Por sua vez, a uva Bual era considerada a melhor para vinho meio doce. A Tinta Negra, era a que produzia os tradicionais vinho da Madeira, em todos os níveis de doçura.
Alguns especialistas indicavam que os vinhos da Madeira estavam em extinção porque o território era minúsculo e cada vez mais se tornava caro cultivar uvas. Se tiver a oportunidade, deguste os vinhos da região que já eram considerados quase raridades. Vá até o Blandy’s Wine Lodge, para provar um delicioso vinho madeirense, outro produto que leva o rótulo de made in Madeira.
Onde comer
Algumas especialidades da gastronomia da Madeira eram: anonas, bolo de caco, atum, lapas, espetadas, milho frito, espada (peixe), bolo de mel, batatas doces e carne vinha d’alhos (carne de porco marinada).
Adega da Quinta – Rua José Joaquim da Costa –
Ficava numa posição perfeita para uma belíssima vista sobre a Costa e perto da original Adega com barris do vinho da Madeira, ginja e o brandy local, numa casa de madeira restaurada. Possuia dois quartos com paredes de vidro e situava-se logo após a antiga adega e a encantadora cozinha aberta com lareira. Tinha o foco na comida típica madeirense e era o local ideal para provar a famosa espetada ou o peixe-espada-preto, ambos os pratos mais tradicionais da ilha. Ficava na Estalagem Quinta do Estreito.
Casa do Farol – Rua Nossa Senhora da Conceição, 11 - Câmara dos lobos -
Quando visitar a Câmara dos Lobos, poderá fazer uma excelente refeição. O local era conhecido por suas tapas, e os vários pratos à base de frutos do mar. Sugestão: peça uma Nikita e depois mande baixar umas tapas e uma caldeirada de peixes.
Il Galo D`Oro – Estrada Monumental, 147 –
Era o único restaurante com duas estrelas Michelin da Ilha da Madeira, instalado no Hotel The Cliff Bay, em Funchal. Comandando a cozinha, o Chef francês Benoît Sinthon aplicava as técnicas de sua terra natal aos produtos locais. O menu degustação começava com uma delicada seleção de manteigas, passava por sopa de abóbora com trufas negras e terminava com uma das especialidades da casa: pombo defumado em folha de eucalipto, com mini verdurinhas, que apesar de exótico para nós brasileiros, era muito apreciado e bom.
O Garrafão – Rua da Queimada de Baixo, 25 -
Era um restaurante bem localizado, no centro de Funchal, e um dos pratos mais pedidos era o peixe espada com banana. O sabor era delicioso e o peixe era fresquinho, pescado nos entornos da própria ilha. Para chegar poderia utilizar os ônibus das linhas 2 – 3 – 110 ou 155. Se estiver, dirigindo use o aplicativo Movit.