Macau fazia parte da República Popular da China desde 20 de dezembro de 1999, a exemplo de sua vizinha Hong Kong. A península era o núcleo ocupado da cidade, com bairros de trabalho denso e vários prédios coloniais que relembravam o fausto, dos tempos em que os portugueses mandavam na região. O território compreendia a Península de Macau, as ilhas da Taipa e Coloane, e o aterro de Cotai, com uma área total de 29,9 quilômetros quadrados.

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Macau ficava quase em frente a Hong Kong, outra parte da China que não tinha tanta cara de China, por causa da colonização inglesa/britânica. Embora sejam consideradas chinesas, não exigiam Visto para ocidentais, porque ainda eram consideradas Zonas administrativas especiais, com algumas leis e moeda diferente do restante da China. Até quando, só os chineses saberiam! Encontrar alguém falando português era meio difícil, embora a escrita seja comum e as placas comerciais e indicativas de ruas e prédios antigos, fossem encontradas por toda a parte, principalmente no centro histórico, com identificação em português e mandarim. Dos cerca de 540 mil habitantes, apenas 5% falavam o português, o restante falava o mandarim e o inglês.

 

O Centro Histórico de Macau fora declarado, em 2006, Patrimônio Histórico da Humanidade, uma área que se localizava no sudoeste da península de Macau, e poderia ser facilmente percorrida à pé, porque os trechos não eram longos, tornando o passeio bem agradável. Ao longo dos 400 anos de colonização portuguesa, era o mais antigo, completo e consolidado conjunto arquitetônico de origem européia, situado em território chinês. Caminhar pelo Centro Histórico, além de ser uma grata surpresa, era muito agradável pisar sobre o calçamento de pedras portuguesas, apreciar o comércio com identificação em português e cantonês, saborear um pastel de nata e outras iguarias da cozinha lusa. Existiam Confeitarias que ofereciam diversos tipos de biscoitos, bolachas e outros afins à disposição, para o cliente provar antes de comprar. Alguns dos tradicionais doces portugueses, também eram muito apreciados por aqui e estavam à venda em todas as Confeitarias.

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Eram várias as lojas que vendiam um tipo de carne suína prensada, a Bak Kwa, de aspecto e cheiro nada convidativo e que os chineses adoravam. Quando passar pela frente desse tipo de negócio, os vendedores insistirão para que prove. Esqueça!. Aproveite para circular pelo Largo do Senado e pelo Largo do Pagode da Barra. Havia igrejas católicas, espalhadas pela cidade, embora estivessemos em território chinês, onde o catolicismo estava longe de ser uma religião considerada. A influência portuguesa, ainda podia ser notada no cardápio dos restaurantes que apresentavam pratos da cozinha lusa e de outras áreas ocidentais. 

 

Macau era uma cidade muito pacata e bastante segura, praticamente sem registro de crimes violentos. Ainda assim,  devia-se, como seria normal em zonas de muito movimento e turismo, ter especial atenção com potenciais crimes menores, como o roubo de carteiras, celular, máquinas fotográficas, etc. Em todo o caso, era um destino bastante seguro para saídas a qualquer hora do dia ou da noite, sozinho ou acompanhado, e também para mulheres que viajassem sozinhas.

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A moeda era a Pataca (MOP$), que valia aproximados 0,1 Euros. Também eram aceitos dólares de Hong Kong (HKD, $) ou Renminbi Chineses (CNY, ¥). Trocar dinheiro era muito fácil, quer seja em bancos ou Casas de Câmbio que se encontravam espalhadas por toda a cidade. As cotações eram mais ou menos iguais, e as Casas de Câmbio encontravam-se abertas ate as 23.00h, enquanto os bancos somente até as 16.00horas. Também era muito fácil fazer saques com cartões de débito. Havia centenas de caixas espalhadas por todo o território e aceitavam todos os cartões. Os cartões de crédito também eram aceitas pelo comércio em geral. Havia  o hábito de dar gorjeta em restaurantes e afins, mas não havia um valor pré estabelecido ou um percentual.

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Os Vistos e os cuidados com a Saúde

​Não era necessária a obtenção de Visto prévio para a entrada no território de Macau, quer para cidadãos portugueses e para brasileiros. Era necessário apenas o Passaporte com data de validade de pelo menos 6 meses. O Visto era obtido gratuitamente em qualquer das fronteiras terrestre, marítima ou aérea e tinha uma validade de 90 dias. Além das vacinas normais, que todos deveriam ter em dia, não era necessárias vacinas especiais para viajar para Macau. Também não era necessário qualquer tratamento de profilaxia da malária. No entanto, devia se ter especial cuidado durante o verão e época das chuvas, tomando precauções especiais contra a picada de mosquitos, uma vez que por vezes eram declarados casos de dengue no território.  O clima era subtropical úmido.

 

A temperatura média anual era de 22°C, sendo no verão de 30°C e no inverno 15°C. A região estava localizada numa zona de monções que causavam alterações significativas no tempo. Por esta razão, a chuva era muito frequente e muitas vezes intensa, atingindo o seu auge no verão. ​O melhor período para visitar o território era entre março e abril ou entre outubro e novembro, quando as temperaturas eram mais amenas e não havia grandes fluxos de turistas. Em todo caso, com o turismo e o jogo crescendo tão rapidamente, hoje em dia já era difícil evitar grandes movimentações de turistas.

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Como chegar 

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Do Macau Ferry Terminal, em Hong Kong saiam a cada 15 minutos um barco para Macau.Os ferries da Turbo Jet, saiam da ilha de Hong Kong e de Kowloon e aportavam na península de Macau. Os ferries da CotaiJet, saiam também da ilha de Hong Kong e de Kowloon, mas aportam na ilha de Taipa. Por isso, eram a melhor escolha para quem preferisse passar o dia nos Cassinos da Cotai Strip. Não havia problemas em ir com uma companhia e voltar com outra; se preferisse daria para chegar por Macau e sair por Taipa, inclusive. As passagens podiam ser compradas na hora do embarque, ou antecipadamente.

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    Era preciso chegar com 30 minutos de antecedência à viagem, para os trâmites de imigração, e apresentar o Passaporte.

 

De Hong Kong para Macau -

Os ferries TurboJET partiam do terminal marítimo no Shun Tak Centre, Estação Sheung Wan do Metrô, em direção a Coloane.  Era a melhor opção para quem quizesse começar a visitação pelo centro da cidade. Havia saídas durante todo o dia,  a cada 15 minutos. Durante a madrugada, os horários eram mais espaçados. O bilhete na classe econômica custava de HK$ 159 a HK$ 195, de acordo com o dia da semana e o horário;

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De Macau para Hong Kong - Os ferries TurboJET, saiam do Terminal Marítimo de Macau. As saídas também eram a cada 15 minutos. O bilhete na classe econômica custava de HK$ 148 a HK$ 184, de acordo com o dia da semana e o horário;

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De Kowloon para Macau - os ferries TurboJET, partiam do Terminal Marítimo China Ferry, em Tsim Sha Tsui, Estação Tsim Sha Tsui, do Metrô. Havia saídas de 7.00 as 22.30h, e a cada meia hora. O bilhete na classe econômica custavam de HK$ 159 a HK$ 196, de acordo com o dia da semana e o horário;

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De Macau para Kowloon - os ferries da TurboJET, partiam do Terminal Marítimo de Macau. Havia saídas de 7.00 as 22.30h, e a cada meia hora. O bilhete na classe econômica custava de HK$ 148 a HK$ 184, de acordo com o dia da semana e o horário;

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De Hong Kong para Taipa -  Os ferries da Cotaijet, partiam do Terminal Marítimo no Shun Tak Centre, Estação Sheung Wan do Metrô. Havia saídas entre 6.30 e as 23.59h, em intervalos irregulares. O bilhete na classe econômica custava de HK$ 160 a HK$ 196, de acordo com o dia da semana e o horário;

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De Taipa para Hong Kong - Os ferries Cotaijet, saiam do Terminal Marítimo de Taipa. Havia saídas entre 7.00 e 15.00h, em intervalos irregulares. O bilhete na classe econômica custava de MOP$ 149 a MOP$ 185, de acordo com o dia da semana e o horário;

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De Kowloon para Taipa - os ferries da Cotaijet, partiam do Terminal Marítimo China Ferry, em Tsim Sha Tsui, Estação Tsim Sha Tsui do Metrô. Havia saídas às 8.00, 9.00, 11.00, 12.00 e 13.30h. O bilhete na classe econômica custava de HK$ 160 a HK$ 196, de acordo com o dia da semana e o horário;

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De Taipa para Kowloon - Os ferry Cotaijet, partiam do Terminal Marítimo de Taipa as 17.30h. O bilhete na classe econômica custava  de MOP$ 149 a MOP$ 185, de acordo com o dia da semana. Era preciso chegar com 30 minutos de antecedência à viagem, para os trâmites de imigração, e apresentar o Passaporte.

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Os Cassinos

 

A cidade era um dos maiores mercados globais dos chamados jogos de azar, com vários Cassinos que faturavam tanto quanto seus equivalentes de Las Vegas, com a vantagem de possuir uma lucratividade muito maior. O Cassino mais antigo de Macau era o Hotel Cassino Lisboa, datado de 1970, também considerado como o primeiro cassino de grande porte, do território. Em fevereiro de 2007, foi inaugurado o Grand Lisboa, um projeto arquitetônico ousado, que remetia à flor de Lotus. Com sua arquitetura inusitada, o Cassino Gran Lisboa era um dos ícones da cidade. Em janeiro de 2020 eram 42 cassinos operando em Macau, o que a torna capital mundial dos cassinos!.

 

Eram duas as áreas onde os Cassinos se instalaram. A primeira era na área central da cidade, onde estavamos principais hotéis e onde predominava o Cassino Grand Lisboa, o Babylon e o Wyn ( onde acontecia o espetáculo das águas dançantes ), com a mesma configuração física de seu irmão de Las Vegas, o Sands, o Encore, o MGM, o Mandarin Oriental, o Grand Hyatt e Galaxy Rio. Todos eram hotéis, mas apenas o Win e o MGM, também eram Cassinos, a exemplos de seus conterrâneos americanos.  A outra área, era a Ilha de Taipa, que ficava do outro lado da baia de Macau, onde uma verdadeira revolução estava acontecendo com a construção de enormes prédios residenciais, empresariais, Cassinos e onde o dinheiro da China emergente estava sendo fortemente aplicado. Exatamente no centro de Taipa, foi implantada a Cotai Strip, uma área nobre e concorrente direta da Las Vegas Boulevard, aqui chamada também de The Strip, onde o destaque ficava por conta do gigantesco Venetian, que contava com a hospedagem do Four Seasons e o luxuosíssimo Shopping The Shoppes. No sentido oposto ao Venetian, estava o Complexo de Turismo City of Dreams, que incluia os hotéis e Cassinos City of Dreams e Hard Rock Café, além de mais um Hotel Hyatt. 

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Os Cassinos mais destacados

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Galaxy Macau - ​

O destaque era sua grandiosidade em área construída, tanto que fora construido em duas etapas: a primeira, inaugurada em maio de 2011, a segunda, em maio de 2015. Abrigava 6 hotéis de luxo, e dois  Spas. Também chamava a atenção o Parque Aquático, que tinha uma enorme piscina com ondas e uma praia artificial, além de suas 6 outras piscinas. Era interessante destacar as cúpulas deste Resort, cobertas com lâminas de ouro 24 quilates. No topo das cúpulas, projetavam um sistema de show de lazer.

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MGM Macau -

Inaugurado em dezembro de 2007, era um Cassino Resort, que chamava atenção não somente pelo seu símbolo, o Leão ( uma escultura gigante, que ficava na lateral da entrada principal ). No seu interior, também chamava atenção, além do luxo, a réplica da Praça do Rossio, de Lisboa e um grande Aquário. O teto da praça era transparente, o que tornava o lugar mais agradável. Apesar do Cassino não ser grande, o MGM fazia parte do Complexo de hotéis e lojas One Central, que incluia um enorme e luxuoso Shopping e os hotéis Mandarin Oriental e Grand Hyatt.

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Studio City Macau -

Fora inaugurado em outubro de 2015. O destaque do Cassino/Resort, ficava por conta da sua arquitetura, porque o centro do prédio, mais precisamente no 23° andar, abrigava uma roda gigante em formato de 8 e a temática decorativa era inspirada nos estúdios cinematográficos de Hollywood.

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The Parisian Macau -

Fora inaugurado em setembro de 2016, e buscava apresentar uma réplica dos pontos mais conhecidos da capital francesa,  a começar pela Torre Eifell, em meia escala de 525 pés, como um dos seus pontos de referência e o Arco do Triunfo. A exemplo de seu irmão Venetian Macau, também tinha  aproximadamente 3.000 quartos de hotel, 170 lojas e 56 mil m2 de espaço para reuniões.  O Resort possuia um teatro de 1.200 lugares. O interior tinha uma grande fonte e átrio, que dava uma sensação de França moderna. Existiam 200 tabelas de jogos, atribuídas à propriedade. O hotel estava situado a poucos passos de Sands Cotai Central. Ficava a uma curta distância de Fortune Diamond, City of Dreams e Caesars Golf Macau.

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The Venetian Macau Cassino e Resort - ​

Inaugurado em agosto de 2007, é considerado o maior cassino do mundo, construído em uma área de 980.000 m². possuindo 800 mesas de jogos e 3.400 máquinas caça-niqueis. Era uma das atrações de Macau, situado na Avenida Baia de Nossa Senhora da Esperança, na Cotai Strip, num suntuoso e magnífico prédio moderno e estiloso, com 24 andares com 3 mil quartos, 5 restaurantes, uma Cafeteria, um bar lounge, um bar de piscina, churrasqueiras, 3 piscinas externas, academia de ginástica, parque e piscina infantil, biblioteca, Business Center, área para eventos, 100 salas para reuniões, área para conferências, com 75.000 m2, lavanderia para hóspedes, depósito para bagagens e serviços especializado para casamentos, mais de 200 lojas e um mini campo de golfe. A reprodução da Ponte di Rialto, de Veneza, era  perfeita.

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Winn Macau - ​

Entrara em funcionamento em setembro de 2006, e seu grande destaque, além do luxo, ficava por conta de sua Fonte com show das águas e da chamada árvore da prosperidade. A árvore era um espetáculo à parte, pois tinha mais de 2.000 ramos e 98.000 folhas de ouro ( 24 quilates ) e bronze, e surgia do chão, num jogo de sons e luzes, encantando a todos num show que acontecia diariamente, com apresentações de hora em hora.

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O calçadão do Centro Histórico

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Os tours a partir de Hong Kong

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Para visitar Macau também era possível participar de um tour pela Gray Line, entre outras companhias especializadas. Os passeios podiam ser o dia inteiro ou em dois dias, com saídas do hotel a partir da 7.00h e retorno depois das 19.00h. Um dos passeios, incluia somente a área central e o outro acrescentava a visita ao Cotai Strip. Os preços para a excursão normal eram de 1.080 HK$ e de 1.24º para o pacote Premium. Com a inclusão de Cotai, saia por HK$ 1.280, por pessoa.

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Tour para SHENZEN -  China

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Visitar a próspera cidade de Shenzen  era quase uma obrigação. Era considerada a mais nova atração daquela região, onde se destacavam prédios modernos, um comércio pujante e um Shopping Center enorme, que tinha tudo o que o turista imaginasse que poderia comprar em território chinês. Além da inclusão de visita ao Lo Wu Shopping Mall, o passeio acrescentava um programa sobre a vida e cultura chinesa, o Window of the World, uma village de cultura e folclore, um mundo chinês em miniatura, e um lanche ( almoço ) no restaurante do Shang Palace Hotel. Os preços variavam entre HK$ 1.080 e 1.120. Importante: somente poderia participar desse programa, quem tivesse Visto de entrada para o território chinês, o que podia e devia ser providenciando antecipadamente aqui no Brasil.

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Curiosidade: Window of the World, era o nome do restaurante que ocupava o ultimo andar de um dos prédios das torres gemeas que foram destruidas pelo ataque aéreo, por  terroristas muçulmanos, em Nova York. Num dos sub-solo do prédio, armazenava a que era considerada a maior adega de vinhos em território americano. Fora onde comemorei meus cincoenta anos de vida. Saudosa lembrança!

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A Cotai Strip na Ilha de Taipa

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Museus

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Nem só de Cassinos vivia Macau. Era uma cidade de muita cultura, herança dos antigos colonizadores. Eram mais de três dezenas de museus, Galerias e casas de cultura, dentre as quais se destacavam:

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• Museu da Casa de Chá de Macau

• Museu da Casa do Dr. Sun Yat Sem

• Museu da Lei Básica de Macau

• Museu das Artes

• Museu da Ciência

• Museu das Comunicações

• Museu das Forças de Segurança

• Museu de Arte Sacra

• Museu de Macau – considerado o maior e mais completo.

• Museu do Grande Prêmio de F1

• Museu do Panda Gigante

• Museu dos Bombeiros

• Museu do Vinho

• Museu Marítimo

• Museu Natural e Agrário

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Hospedagem

 

A cidade tinha muitos hotéis, sendo a maioria deles de padrão 4 e 5 estrelas, e tinha poucas opções de Hostels, Albergues e afins, até porque pobre não chegava lá. Os hotéis eram caros para o padrão do sudeste asiático, porém com preço igual ao de um quarto com mais de 10 m², em Hong Kong, ou similar a um hotel 2 a 3 estrelas na Europa. As diárias, ficavam em torno de 80 a 100 dólares. Havia um hotel que merecia destaque na área central: o Relais-Chateau Pousada de São Tiago, onde estava o restaurante luso/espanhol La Paloma, com atendimento em português e na língua de Cervantes. Excelente ambiente e comidas, como os pratos de bacalhau, tortijas e rabanadas.  

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Onde comer

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Eram muito os restaurantes espalhados pelo Centro Histórico e na região de Taipa, a maioria oferecendo cozinha portuguesa, com certeza!. Recomendamos alguns restaurantes que conhecemos, e que nos foram sugeridos por turistas que circulavam por lá, em  dezembro de 2017:

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• A Petisqueira - Rua de São. João, 15 - A/B - R/C - Taipa

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• Antonio Restaurante - Rua dos Clerigos, 7 - Taipa

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• Dom Galo -  Avenida Sir Anders Ljungstedt , 32 -

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• La Paloma - Relais-Chateau Pousada de São Thiago -  Centro Histórico

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Mérito reconhecido

A lista de 2017, do Forbes Travel Guide destacava Macau como o destino que reunia mais hotéis, restaurantes e Spas com a classificação de cinco estrelas. As unidades de Macau reconhecidas com a distinção cinco estrelas incluiam o Altira Macau, o Banyan Tree Macau, o Conrad Macao, o Crown Towers Macau, o Encore Macau, o Four Seasons Hotel Macao, o Mandarin Oriental, o MGM Macau e o Wynn Macau o Venetian Macao, o Conrad Macao Cotai, o Galaxy Macao, o Sheraton Grand Macao e o Parisian.

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A lista abrangia também seis Spas:

O Altira Spa, o Banyan Tree Spa Macau, o Crown Spa, o The Spa at Encore Macau, o The Spa at Mandarin Oriental Macau e o The Spa at Wynn Macau. Quanto aos restaurantes de cinco estrelas, destaque para o Aurora e o Tenmasa (no Altira Macau), o Belon, o Golden Flower (no Encore Macau), Il Teatro e Wing Lei ( no Wynn Macau ), bem como os Jade Dragon e The Tasting Room (no Crown Towers), e ainda o Vida Rica ( no Mandarin Oriental ).

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A ponte entre Hong Kong-Zhuhai e Macau

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O Presidente chinês, Xi Jinping, inaugurara em 23 de outubro de 2018,  a maior ponte marítima do mundo, uma gigantesca construção ligando Hong Kong, Macau e a China continental, em um momento em que Pequim aumentava seu domínio sobre a antiga colônia britânica. A enorme estrutura, de 55 quilômetros, incluia a ponte sobre o delta do Rio das Pérolas e um túnel submarino. A construção permitia ligar, graças a ilhas artificiais e a gigantescas estruturas rodoviárias, à ilha de Lantau, em Hong Kong, à antiga colônia portuguesa de Macau, a oeste; e à cidade de Zhuhai, na Província de Guangdong.

 

A ponte fora aberta ao tráfego oficialmente um dia após sua inauguração. A obra faraônica, que começara em 2009, fora marcada por numerosos atrasos, casos de corrupção e mortes de 10 operários, ao longo dos 9 anos de construção. Em determinada altura do trajeto, ela submergia no mar e virava um túnel de 6,7 quilômetros entre duas ilhas artificiais, para permitir a passagem de grandes navios ao porto de Hong Kong.

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Fora um investimento de 20 bilhões de dólares,  tem 55 km de extensão e se chamava Via Hong Kong-Zhuhai-Macau e ligava o continente chinês a dois ex-territórios europeus. O primeiro era Hong Kong, governado pela Inglaterra até 1997, e atualmente era um  espaço complicador para  para o Partido Comunista chinês. Tinha um Justiça independente, imprensa livre e jovens ansiosos por eleger seus próprios representantes e que  em novembro de 2019 travaram uma verdadeira batalha campal pela reivindicação de mais direitos e autonomia.   O segundo era Macau, colônia portuguesa até 1999, e onde atualmente se poderia encontrar Cassinos lotados de chineses endinheirados, toscos e mal educados!

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