top of page

LOMBARDIA e os lagos - Itália

STRESA.jpg

Stresa - Embarcadero para passeiso pelo Lago Maggiore

Conhecendo a Lombardia e os lagos italianos


A cidade de MILÃO era capital da Lombardia, e  poderia ser o ponto de partida para visitar a região dos lagos, onde não era nada prático depender de transportes públicos. A locação de um automóvel, seria bastante útil para percorrer a região dos lagos. Apesar de existirem trechos lindos, nem todos o eram, e perdia-se algum tempo para contornar os lagos e visitar cidades que ficavam em margens opostas.


Quando se tomava uma cidade à beira do lago, como base para conhecer as demais, o barco era o meio de transporte indicado. Confortáveis e seguras, as embarcações ofereciam opções de horários e itinerários, bem como paisagens capazes de deixar qualquer turista impressionado com as belezas naturais. A seguir, três importantes referências para orientar seu passeio pelo norte italiano, visitando três grandes lagos.

Lago Maggiore

Era um agradável programa conhecer a região dos lagos italiano, situados aos pés dos Alpes, proporcionam paisagens inesquecíveis. Eram lindos e  românticos, ideais  para passeios e namorar a vida. Eram muito procurados por europeus em geral, para as férias. Às margens dos lagos existiam várias  pequenas e encantadoras cidades e na região de Bréscia e Bérgamo, centros urbanos maiores, se destacavam pela riqueza histórica e arquitetônica  e poderiam ser visitadas de barco. O lago Maggiore tinha 66 km de comprimento e sua parte norte ficava em território suíço, sendo possível ir de barco até Locarno, passar o dia e  retornar  à Itália. Além dos inúmeros palacetes em suas encostas, seu maior atrativo eram as diversas ilhas.

Stresa -

Poderia servir de base para passear pelo lago Maggiore.  Era uma pequena, agradável e bonita cidade, e relativamente grande em comparação com as demais da região, e tinha ótima infraestrutura turística. Para aqueles que queriam algo diferente, tome o teleférico ou percorra os 20 km pela Estrada Borromea, para chegar à pista de esqui, nas encostas do Mottarone, de onde se tinha uma visão panorâmica do conjunto formado pelo lago e pelos Alpes. Aqui havia três grandes hotéis de luxo: Grand Iles Borromees, Regina Palace e La Palma. Obrigatório uma visita aos hotéis.

Ilhas Borromeas -

O nome era uma referência à rica família Borromeo, que durante muito tempo foi uma das mais influentes do norte da Itália. Não deixe de visitar a Isola Bella, com  um surpreendente palácio barroco construído por Vitaliano Borromeo, no século XVII. Em seu interior havia lindas salas, como a dos espelhos, o salão de baile e a Sala Napoleão, com quadros, esculturas, móveis e objetos de época.  A ilha era famosa por seu jardim barroco. Ainda no barco, quando estiver se aproximando da ilha, olhe de longe para ver aquilo que parecia com uma pirâmide azteca em meio à vegetação. Era um lugar inusitado e muito florido.

Angera -

Ficava na margem leste, era a melhor base para visitar o lago Maggiore, para quem viajava de carro a partir de Milão ou de Como. A cidadezinha se assemelhava às demais que margeavam o lago, e tinha como atração especial o Castello Borromeo (ou Rocca Borromea), com magnífica vista do lago Maggiore, afrescos medievais e um original Museu de Bonecas.

Laveno Mombello -

O lugar fora palco de combates entre o Corpo de Caçadores Alpinos, de Garibaldi, e as tropas austríacas. Para quem ainda não se cansara de vistas panorâmicas, de Mombello um bondinho levava ao Sasso del Ferro, de onde se poderia ver toda a região, os lagos e os picos alpinos. Além desses lugares existiam diversos outros, em toda a beira do lago, onde se poderia parar para um passeio ou almoçar, como em Pallanza, com lindas Vilas floridas e aonde ficava a cachoeira Orido di Sant’Ana;  em Cannero Riviera, com suas casas em terraço nas encostas; ou em Cerro, onde funcionava o Museu da Cerâmica.

 

Lago di Como

Era um belíssimo lago navegável, que possibilitava viagens entre as belas cidadezinhas de Bellagio, Cadenabbia,  Cernobbio, Menaggio, Tremezzo, entre outros pequenos vilarejos em suas margens.

Como -

Principal cidade do lago, datada da época dos romanos, fora objeto de disputa entre Milão e o Imperador Federico Barbarossa, chegando a ser muito importante no século XI. Hoje era o lugar favorito de férias dos milaneses, muitos dos quais mantinham ali suas casas de verão. As atrações  incluiam o Duomo, em estilo gótico tardio, cuja cúpula, construída em 1740, tinha 75 metros de altura; o Broletto, Palácio comunal com uma imponente torre, e a Basílica Românica de San Fedele. Nas proximidades do lago a cidade era muitíssimo agradável e de uma elegância discreta, com ruelas pitorescas e belos e antigos prédios.

Se quiser pernoitar aqui, a recomendação era a Villa Flori, uma excelente hospedagem à beira do Como, com quartos amplos e modernos, com varanda para apreciar o lago, a paisagens das margens e, quem sabe, um jantar romântico à luz de velas, acompanhado de um vinho da Toscana e um champagne francês. 

Bellagio  -

Situada no ponto em que o lago de Como se bifurcava, era a mais bonita e famosa das cidades lacustres, com ruelas pitorescas e casinhas em tons pastéis subindo as encostas. Construída em terraços, Bellagio possuia magníficas Villas, como a Villa Serbelloni e a Villa Melzi, com seus lindos jardins que poderiam ser visitados. Apesar de pequenina, a elegante cidadezinha também tem bons restaurantes e hotéis.

Cernobbio -

Na costa oeste do lago, a cidade era conhecida em razão do luxuoso Hotel Villa d’Este, instalado em um palácio do século XVI. Por uma estradinha panorâmica chegava-se ao Monte Bisbino, com mais de 1.300 metros de altura.

Lecco -

Ficava na extremidade sudeste do lago e era menos atraente que as demais cidades, mas também poderia servir de base para passeios de barco. Quem vinha descendo desde St.Moritz, por exemplo, passava obrigatoriamente por Lecco. Depois de circular por essa região, retorne a Milão para visitar a região do Lago Di Garda, rodando pela Rodovia A/51 e depois pela SPB/511 na direção de Sirmione.

Tremezzo -

A jóia de Tremezzo e a principal razão pela qual a cidadezinha era visitada, era a Villa Carlotta, uma magnífica mansão à beira do lago, construída em 1690, que tinha um museu e lindos jardins e uma vista privilegiada do lago e região.

Lago di Garda

O Vale em que se situava, protegido dos ventos frios pelos Alpes, surpreendia por seu clima relativamente suave, com vegetação mediterrânea. Rodeado de pitorescos povoados, dentre os quais se destacava Sirmione, o lago di Garda apresentava um cenário deslumbrante. O passeio de barco pelo lago, aproveitando as maravilhosas vistas e parando em um dos povoados para almoçar ou saborear um vinho em uma mesa ao ar livre, era um programa inesquecível. Embora fizesse parte de três regiões italianas (Vêneto, Trentino-Alto Adige e Lombardia), a maior parte do lago ficava em território lombardo.

Bardolino -

Famosa em razão do vinho tinto que produzia, era uma cidade muito antiga, que tinha em sua bela igrejinha do século XI, uma referência turística. Para pernoite, a sugestão era o Hotel Capri ou o Bardoliners. Ficava a 29 km. de Malcesine.

Desenzano del Garda 

Estava a 4 km de Sirmione,  era uma das mais bonitas do lago, com um centro antigo muito bem preservado. Observe a influência veneziana nas suas arquiteturas. Perto do Claustro do Mosteiro de Santa Maria del Carmine, havia um pequeno Museu Arqueológico, que mostrava a ocupação do lago desde os tempos neolíticos.

Garda -

Embora tenha dado nome ao lago, era hoje apenas mais uma de suas cidadezinhas e conservava em sua arquitetura traços da época veneziana, como o Palazzo Fregoso e o Palazzo dei Capitani del Lago.

Gardone Riviera –

Rodando mais 5 km. se chegava a este balneário de luxo, onde viveu e morreu Gabrielle d’Annunzio. Na Villa La Priora, em estilo neoclássico, funcionava um pequeno museu dedicado ao poeta.

Gargano -

Conservava suas plantações de laranjas e limões, introduzidos pelos padres Franciscanos. Até mesmo a Igreja de San Francesco era decorada com detalhes de laranjas e limões no seu capitel. Nas proximidades, ficava a Villa Feltrinelli, última morada de Mussolini.

Limone sul Garda 

Estava apenas a 6 km. de Gardone. Como o nome indicava, essa aldeiazinha pitoresca era cercada de perfumados limoeiros, plantados sobre os vários terraços.

Malcesine 

Rodando mais 17 km chegava-se a Malcesine. Ao se aproximar, já se poderia ver o Castello Scaligero e o Palazzo dei Capitani, em torno dos quais a cidadezinha se desenvolvera. Para apreciar uma vista panorâmica, do lago e das montanhas, suba de teleférico ao Monte Baldo. Não esqueça a máquina fotográfica ou o celular!

Monte Baldo

Com 2.218 m. de altura,  e espalhado pelas províncias de Trento e Verona, a montanha do Monte Baldo dominava o Lago de Garda. Para acessar utilize o teleférico Malcesine-Monte Baldo, com suas cabines giratórias panorâmicas.Sempre havia alguma coisa acontecendo no cume, em qualquer época do ano. Com bom tempo, verá as asas-delta e parapente decolando e se deparará com ciclistas de montanha e grupos de trekking e as trilhas de ciclismo.

Riva del Garda 

Estava um pouco mais longe, a exatos 41km. No extremo norte do lago e com algumas das melhores vistas dos Alpes, Riva conservava um centro histórico medieval dentro da cidadela, com o Palazzo Pretório, o Palazzo Municipale e a Torre Apponale, do século XIII. Na Rocca Scaligera, onde se chegava atravessando uma ponte elevadiça, funcionava um interessante museu. No seu pátio, estavam sarcófagos romanos e medievais.

Salò

Ficava 5 km. à frente, sendo conhecida desde a época romana sob o nome de Salodium, Salò, sempre tivera grande importância regional, mesmo quando governada pelos venezianos (entre 1425 e o fim do século XVIII). No século XX, tornara-se um dos últimos refúgios do decadente Governo fascista que, em outubro de 1943, ali estabelecera a efêmera Repubblica Sociale Italiana (a República de Salò), enquanto os aliados, que já ocupavam boa parte do país, avançavam rumo ao norte da Itália. A cidade mostrava seus belos prédios, como o Palazzo della Magnifica Patria, e um antigo Duomo.

Sirmione 

Estava a 134 km. de Milão. Desde o século IV, Sirmione destacava-se como posto fortificado no sul do Garda, por ter uma situação geográfica especial: era uma península que se projetava dentro do lago. Sua importância estratégica consolidara-se com a construção de uma espetacular Fortaleza, pela família Scaligeri, de Verona, no século XIII. Mais tarde a cidade caira sob o domínio veneziano, que durara até o fim do século XVIII. A cidade atraia muitos turistas por seus aspectos histórico e natural, e também era uma reputada Estância Termal, cujas águas proviam de uma fonte do fundo do lago, de onde fluia a mais de 60ºC. Os tubos de captação, foram instalados  por escafandristas em agosto de 1889. Tinha vários  e bons hotéis. Por uma questão de preço e qualidade sugerimos o Fiordaliso ou o Fiorela.

Tinha um centro histórico bem preservado, e o enorme Castelo-Forte, da era medieval, chamado Rocca  Scaligera, que à noite ficava todo iluminado e ainda mais bonito. Construído na segunda metade do século XIV,  levava o nome da família Della Scala que dominara Verona e a área, entre os séculos XIII e XIV. O castelo tinha um Cais que ainda hoje encerrava uma pequena parte do lago. Perto dali existiam ruínas de uma imensa Villa romana, denominada Grotte di Catullo, onde possivelmente teria  morado o famoso – e rico – poeta do século I a/c.

Torri del Benaco

Na bela cidade portuária situada na margem leste do Lago de Garda, as coisas eram mais tranquilas. Mesmo no meio do verão, se poderia passear pelas ruas estreitas da Cidade Velha ou ao longo do calçadão, longe da multidão de turistas. O porto idílico, com seus muitos barcos de pesca coloridos, era dominado pelo poderoso Castelo Scaliger - o marco da cidade. Abrigava um museu de folclore que deveria ser visitado.


No interior de Torri del Benaco, extensos olivais convidavam a belos passeios. Por íngremes caminhos, chegava-se à aldeia de Albisano, de onde se poderia desfrutar de uma vista maraviljosa sobre o lago até a margem oposta. Mais precisamente para Maderno - um ferry saia do porto de Torri, várias vezes ao dia. A pequena cidade era tão charmosa, que era disputada pelos italianos para a celebração de românticas cerimônias de casamentos. Circulando pela região, não deixe de visitá-la!

Punta di San Virgilio -

Era uma minúscula península de onde se tinha uma das mais belas vistas do lago.

Peschiera Del Garda 

Rodando mais 14km chegava-se a esta localidade, recuperada dos austríacos, que dominaram a região, e que conservava uma Fortaleza medieval. Estava situada às margens do Lago Veronese Garda, a 25 km de Verona, no sopé das colinas morainas, onde as águas do Lago de Garda fluiam no Rio Mincio. Os canais circundavam a cidade completamente e como paredes que alteraram como inundações, dos rios naturais que cercavam o centro antigo da cidade.

Uma ciclovia começava na cidade, por entre ciprestes, olivais e engenhos antigos (cerca de 42,5 km). A trilha levava até Mântua. Peschiera e Desenzano eram as duas únicas cidades no Lago de Garda acessíveis por trem e, estavam bem conectadas com Milão e Veneza. Tinha bons restaurantes e hotéis. Sugestão: Garden Hotel.

Aqui se encerrava o tour pelo Lago Di Garda, aproveite para visitar Veneza, que estava apenas 24 km rodando pelo SR/11.

Dicas para hospedagem e informações turísticas da região

  • www.italyhotels.it - Era o site das Associações de Hotéis Italianos, com endereços e tarifas sempre atualizadas; 

 

  • www.abitarelastoria.it - Apresentava estabelecimentos históricos, como castelos, palácios, Villas,  fazendas e hotéis onde se poderia hospedar em grande estilo;

 

  • www.agriturist.com - Apresentava castelos, fazendas, Villas e casas rurais que aceitavam hospedes.

BENACO.jpg
bottom of page