top of page

LISBOA - Principais pratos da cozinha lusitana - 5/5

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Feijoada de mariscos 

Açorda de marisco -

Era outra das sopas mais pedidas nos restaurantes lisboetas. Reunia basicamente os seguintes ingredientes: mariscos, pão e alho.

Bacalhau com grãos

Conheça um dos pratos mais apreciados da gastronomia local. O bacalhau era o rei nesta iguaria reconfortante, deliciosa e servida em quase todos os restaurantes da cidade. A meia desfeita de bacalhau, era um prato tradicionalmente lisboeta. Suas origens eram nebulosas, ao contrário do consumo do peixe mais icônico em Portugal. Já pescado na  Dinamarca, desde o século XIV, tornara-se o alimento nacional do regime português no século XX. Aqui, o bacalhau, lascado misturava-se com o grão de bico cozido e eram acompanhados com cebola, salsa e alho picados e, finalmente, polvilhados com colorau e regados com um molho de azeite, vinagre e pimenta.

Bifana no pão

A proposta Fast food portuguesa era a bifana no pão. Não era nada elaborado: um bife de carne de suíno frita, servida dentro do pão com um molho apetitoso, e mais nada. Cada lugar tinha o seu segredinho para deixar esse sanduba mais saboroso.

Broa

Era outra comida típica, tratava-se de um pão de milho e centeio. Normalmente era servido como entrada das refeições ou então poderia comparecer ralado em cima de peixes como o bacalhau.

Caldo Verde

Feito à base de couve galega (também conhecida como couve portuguesa), purê de batata e azeite, o caldo verde era uma das sopas mais populares do país. Criada na região norte, a receita também levava algumas rodelas de chouriço, que garantiam um sabor especial. Além de ser perfeito para deixar as noites de inverno ainda mais agradáveis – principalmente quando consumido com um bom vinho tinto –, o prato figurava entre as comidas típicas de grandes celebrações culturais, como as festas juninas lusitanas. Também era muito usado como entrada.

Carne de suíno à Alentejo

A carne de suíno era  muito consumida em todo o país, mas um dos pratos mais famosos era a carne de suíno à moda do Alentejo. Era preparada com amêijoas (um tipo comum de molusco), carne de suíno, colorau, louro, vinho e alho, entre outros temperos. A carne era frita e servida misturada com as amêijoas já cozidas. O prato final poderia ainda ser polvilhado com coentro, acompanhado de batatas fritas cortadas em cubos e limão em fatias ou suco. Um restaurante recomendado para provar este prato era a Tasca Primavera.  

Cavacas de Resende

Era um prato oriundo do norte de Portugal, mais precisamente da terra das cerejas. Levavam apenas 3 ingredientes: ovos, açúcar e farinha. Mas não se deixe enganar, a simplicidade da mistura tinha um segredo que só o pessoal da região conhecia. O certo era que ficava muito delicioso ao final.

Cozido à portuguesa

Apesar de ser encontrado nos restaurantes portugueses a qualquer época do ano, o cozido à portuguesa era o prato oficial do Domingo Gordo, que antecedia a terça-feira de Carnaval. A receita consistia na mistura de diferentes tipos de carnes (boi, suíno e frango) e embutidos, como chouriços e morcilhas. Antes de serem cortadas em rodelas e pedaços pequenos, eram cozidas em uma panela com água, que também levava ingredientes como cenoura, nabo, batata, couve, cebola e feijão. Alguns restaurantes aproveitam o caldo da receita para cozinhar o arroz branco que a acompanhava.

Choco  frito de Setubal

Era um dos melhores pratos típicos da região de Lisboa. Experimente o choco frito, motivo de romaria a Setúbal, onde esta especialidade gastronômica fora criada. Conheça o tradicional choco frito, servido com batatas fritas e salada, para dar ainda mais sabor aos dias de praia, na Arrábida e aos passeios no Rio Sado. Mas a verdade era que nesta terra de sobreviventes a ocupações, disputas e sismos, o choco tinha muitas vezes de ser importado. Os chocos locais eram demasiado pequenos e não chegavam para os milhares de pessoas que, diariamente, procuravam este prato singular. O choco era envolto numa polme fina e regada com suco de limão, era uma das especialidades regionais que não se poderia deixar de provar quando visitar esta cidade pesqueira única, na Arrábida.

Cozido à Portuguesa

Muitos portugueses consideram este o grande prato tradicional do país, e não o bacalhau. Havia muitas maneiras de se preparar a receita ao longo do país, e entre os ingredientes estavam: feijão, batata, couve, cenoura, nabo, frango, partes de suíno e de boi, chouriço de carne e morcilha, entre outros. Era um cozido de legumes, carnes e embutidos, um prato forte e de sabor intenso e, quase sempre era servido somente no almoço! O Solar dos Nunes, era um restaurante que preparava muito bem este cozido.

Favas do Alentejo

Era mais uma  das especialidades da culinária alentejana: as favas fresquinhas. A cada garfada, uma sensação diferente. Eram temperadas com hortelã, coentro e colorau, o que mostrava bem a influência da culinária árabe nesta região.

Francesinha

Era composta por duas fatias de pão de forma, cobertas com queijo e recheadas com carne (de suíno ou de gado), linguiça, salsicha e mais queijo um molho picante de pimenta Piri-piri. Atualmente, existiam várias adaptações da francesinha, que poderia ser servida sozinha, com batatas fritas, ovos fritos ou mariscos.

Leitão 

Quem gostasse de carne suína se daria bem quando viesse a Portugal. As receitas de leitão mais populares prestavam homenagem ao nome das regiões onde foram criadas: Alentejo e Bairrada. O leitão à moda alentejana era servido em cubos, com batatas, cebola e um molho de vinho branco e pimentão com mariscos. O leitão à bairrada, era tradição entre os portugueses desde o século XVIII, era temperado com alho, sal, pimenta, azeite, manteiga e louro, colocado num espeto e assado numa churrasqueira, ou nos típicos fornos a lenha bairradinos. Alguns restaurantes  desfiavam a carne de leitão para usá-la no recheio de deliciosos bolinhos fritos.

Pastel de Belém (ou de nata)

Em 1837, os monges do Mosteiro dos Jerônimos, no bairro de Belém, começaram a produzirr o pastel de nata, doce mais famoso de Portugal. O objetivo era vender a sobremesa em uma loja local e usar os lucros como forma de sustento, já que os Conventos e Mosteiros do país passavam por uma situação crítica, após a Revolução Liberal de 1820. Até hoje, a Antiga Confeitaria de Belém, única a possuir a receita secreta do tradicional pastel, acumulava filas de clientes diariamente. Em todas as outras Confeitarias e Cafés pelo país, a iguaria era chamada de pastel de nata. As principais sobremesas portuguesas levavam gemas de ovos, como o Travesseiro de Periquita, ovos moles, fios de ovos e Brisa-do-lis. As receitas surgiram nas cozinhas dos Conventos e  segundo os registros, as freiras usavam as claras para engomar roupas e aproveitavam as gemas para fazer os doces.

Pataniscas e Pastéis de Bacalhau

Também tendo o bacalhau como ingrediente principal, eram duas formas diferentes de comer este peixe, seja como aperitivo, lanche ou prato principal.

Polvo a Lagareiro

Os moluscos estavam muito presentes na culinária portuguesa. Assim como o bacalhau, também poderia ser preparado de diversas formas, mas à Lagareiro era certamente o mais apreciado. Os tentáculos eram assados no forno com bastante azeite, alho, cebola, folha de louro e sal e para acompanhar, umas batatas aos murros.

 

Punheta de Bacalhau

Era como se fosse um ceviche de bacalhau. Era servida como entrada e acompanhado de pão. Era feita com o bacalhau cru, cebolas, alho, azeite e salsinha. Entre as pratos típicos mais populares, estavam o bacalhau à Zé do Pipo (com cebolas, leite, maionese, azeite, louro e purê de batata), à Bras (com batata, ovos, cebola, azeite, pimenta e salsa) e à Gomes de Sá (com azeitonas pretas, ovos cozidos, alho, cebola, azeite e salsa). Outra pedida popular era o bacalhau à Lagareiro, mergulhado no azeite com batatas, cebola e alho.

Queijadas de Sintra

Confeitaria Piriquita, que ficava no coração de Sintra, tinha as melhores e mais tradicionais queijadas do país. O doce era uma tortinha feita com ovo e requeijão, uma mistura que não parecia muito sugestiva à primeira vista, mas o resultado final era sensacional.

 

Queijo Serra da Estrela

Feito com leite de ovelha, este queijo era outra iguaria, que era cultivado na Serra da Estrela. Envolto de uma casquinha fina, era cremoso por dentro. Era perfeito para passar em pães e torradas, para acompanhar um  cafezinho quente. Era encontrado por todo o país mas se quisesse experimentá-lo na região de origem, vá até Covilhã e Guarda, que ficavam ao  leste da Serra da Estrela.

Queijo de Azeitão

Esse queijo era tradicional da região de Azeitão, no Distrito de Setúbal ( sul do país ). Era um queijo com denominação de origem protegida e elaborado com leite de ovelha.

Sardinhas assadas

As sardinhas na brasa eram um dos mais representativos pratos da culinária portuguesa, e era incrível como algo tão simples ganhara adeptos no mundo inteiro. Saboreadas sobre uma fatia de pão, ou com pimentos grelhados e batatas cozidas como acompanhamento, não havia mês no Verão em que o seu cheiro delicioso não fosse sentido pelas ruas de Lisboa. As sardinhas assadas mais famosas eram as de Setúbal, mas era nas ruas da capital que se saboreava a qualquer momento, principalmente durante as Festas dos Santos Populares. Os vários bairros tradicionais, colocavam assadores nas ruas e quem passeava e ouvia música, poderia beber um copo, cantar uma música e comer  umas sardinhas, para entrar no espírito local. No prato ou no pão, valia provar esta especialidade única, que representava para muitos, os dias de verão. O restaurante O Carvoeiro, era um  dos que melhor preparavam as sardinhas na brasa.

COZINHA portuguesa 2.jpg
COZINHA portuguesa jpg.avif
bottom of page