LISBOA - Os palácios - Portugal -
parte 2/5
Rotonda

Rotonda do Marquês do Pombal
Amoreiras Panoramic 360° - Rua Duarte Pacheco, 1070
Com acesso a partir do Amoreiras Shopping Center, era um dos pontos mais altos da cidade. A 174 metros de altura acima do nível do mar, era possível desfrutar de uma vista panorâmica de 360 graus sobre Lisboa, tendo várias perspectivas da cidade, desde as colinas ao típico casario, passando pelo resplandecente Rio Tejo, o marcante Castelo de São Jorge e os principais monumentos da cidade, como a Torre de Belém, a Basílica da Estrela, a Sé de Lisboa, a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei. O ingresso poderia ser adquirido no balcão de informações do Shopping, no primeiro piso. Os bilhetes podem ser adquiridos no Balcão de Informações do Shopping, no primeiro piso. Abria das 10.00 às 22.00h.
Capela de São João Batista - Av. Cel. Eduardo Galhardo, 3ª -
Era considerada a Capela mais suntuosa do mundo. Ficava dentro da Igreja de São Roque, no bairro do Chiado. Essa verdadeira joia fora encomendada por D. João V, no século XVIII, quando Portugal vivia o auge da riqueza com o ouro brasileiro. E o Rei não poupara esforços (nem moedas)! A capela fora inteiramente construída em Roma, com os melhores artistas da época, usando mármores raros, pedras semipreciosas e detalhes em ouro e mosaicos.
Depois de pronta, a capela fora desmontada, transportada por navio até Lisboa e montada peça por peça dentro da igreja. O investimento fora tão grandioso que, corrigido para os valores atuais, seu custo seria de centenas de milhões de Euros — tornando-a a capela mais cara já construída no mundo. E o mais curioso era que, por fora, a igreja parecia simples… mas bastava entrar para se deslumbrar com um dos interiores mais impressionantes de Portugal! A visita era gratuita, e a localização era perfeita para quem estava explorando o centro histórico de Lisboa.
Casa Alentejo – Rua das Portas de Santo Antão, 58 -
Originalmente construído no século XVII, o Palácio de Alverca, hoje conhecido como Casa do Alentejo fora a residência da família Paes de Amaral, os Viscondes de Alverca. O brasão da família ainda poderia ser visto na fachada, mas a família o abandonara no início do século XX, quando o prédio fora transformado no primeiro Cassino de Lisboa. Mais tarde, em 1932, fora transformado em um clube social para os alentejanos, tornando-se na atual Casa do Alentejo. O andar superior, o antigo salão de bailes e o restaurante poderiam ser acessados somente do meio-dia às 15.00h e das 19.00 às 22.30h.
Coleção Berardo – Praça do Império
Integrado ao Museu de Arte Contemporânea, o visitante poderia desfrutar do melhor da arte moderna e contemporânea. Tanto na mostra permanente da Coleção Berardo, como no leque de exposições temporárias, era possível encontrar obras de artistas dos diversos contextos culturais e das variadas expressões que construíram a história da arte do último século. Contava com um diversificado programa de atividades para todas as idades (por exemplo, percursos pelas exposições e visitas atelier em família) que, de uma forma original e pedagógica, davam a conhecer os grandes nomes da arte nacional e internacional, como Marcel Duchamp, Pablo Picasso, Salvador Dalí, Andy Warhol, Francis Bacon, Maria Helena Vieira da Silva e Helena Almeida. Abria diariamente das 10.00 às 19.00h.
Elevador da Bica –
O Funicular projetado por Raoul Mesnier, em 1892 ligava a Rua São Paulo ao Largo do Calhariz —ou Cais do Sodré ao Bairro Alto. Nesse trajeto de cerca de 200 metros o passageiro percorreria uma rua estreita onde a vizinhança estava batendo papo nas calçadas, as roupas estavam dependuradas nas janelas, e os bares, dependendo da hora do dia, cheios de jovens. Um passeio com o Funicular da Bica em direção ao Bairro Alto poderia ser combinado com um fim de tarde nos Miradouros de Santa Catarina ou de São Pedro de Alcântara e, mais tarde, uma diversão noite adentro no Bairro Alto ou nos elegantes bares do Príncipe Real. Horário de funcionamento: de segunda a sábado das 7.00 às 21.00h e domingos e feriados das 9.00 às 21.00h. O bilhete era de 3,80 € dava direito a duas viagens, que também poderiam ser utilizadas nos ascensores da Lavra ou da Glória. Portadores do cartão de transportes Viva Viagem pagavam 1,50 € no carregamento normal ou 1,35 € no modo Zapping. Portadores do Lisboa Card não pagavam a mais para utilizar o Ascensor.
Experiencia Pilar 7 –
O Miradouro da Ponte 25 de Abril abrirá no próximo dia 27 setembro e fará parte da Experiência Pilar 7 – Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril. A visita contará com uma subida de elevador até ao Miradouro com chão de vidro, a 80 metros de altura, permitindo uma vista ao nível do tabuleiro rodoviário. Terá uma caixa de vidro que se projetará no ar em direção ao Tejo. A vista, ao nível do tabuleiro rodoviário da Ponte 25 de Abril, permitirá observar a paisagem à volta da caixa de vidro, com uma visão sobre a cidade , especialmente as zonas de Belém, Terreiro do Paço e Almada. Além da vista de 80 metros de altura, outra das atrações será o elevador que levará os visitantes até ao Mirante e que, durante a viagem, passará por salas com informações sobre o empreendimento e história da Ponte 25 de Abril. O ingresso custará de 6 Euros. No caso das crianças, de pessoas com mais de 65 anos e de grupos de dez ou mais pessoas, o bilhete custará quatro Euros. As crianças até aos cinco anos e portadores do cartão Lisboa Card não pagarão.
Jardim Amália Rodrigues - Assim nomeado em 2000, para homenagear a fadista Amália Rodrigues, se prolongava para norte do Parque Eduardo VII, numa área central e das mais altas da cidade. Era um bonito jardim, inaugurado em 1996 pelas mãos e imaginação, do artista Gonçalo Ribeiro Telles, onde havia um anfiteatro e um lago circular. Tinha o Bar Linha D`água, com uma bela esplanada e no ponto mais alto do jardim, estava o conceituado restaurante Eleven. Duas estátuas ornamentavam o jardim, a maternidade de Fernando Botero, e o segredo de Lagoa Henriques. Um segredo e um requinte de elevada qualidade era o que encontram todos quantos visitam este maravilhoso jardim.
Loja Zara –
A maior loja Zara do mundo ficava em Portugal. Localizada na emblemática Praça do Rossio, em Lisboa, esta loja era um verdadeiro espetáculo – parecia um museu a céu aberto. Com mais de 5 mil metros quadrados, o espaço era dividido em vários andares, oferecendo uma experiência única. Tinha uma enorme Cafeteria, própria da Zara, que era simplesmente sensacional e onde poderia saborear o tradicional pastel de nata e muito mais.
Oceanário de Lisboa - Esplanada Dom Carlos I - Parque das Nações - área de Santa Maria dos Olivais -
Era o segundo Aquário do mundo e poderia ser visto de dois andares diferentes, em ângulos envidraçados de 180 graus. O Oceanário apresentava quatro habitat, com suas faunas e flora: o Atlântico, o Pacífico, a Antártida e o Oceano Índico. Divisões de acrílico, no interior do Aquário transmitiam a ilusão de estarem interligados. Todo um espaço, era também dedicado a anfíbios. No total, apresentava quase quinze mil espécies de animais em seus ambientes naturais.
Palácio da EGA - Calçada da Boa-Hora, 30 -
A primeira construção do Palácio da Ega remontava ao século XVI, conforme indicava uma inscrição com a data de 1582 e inserida na fonte, à entrada da Casa Nobre. O prédio atual, contava com três corpos claramente distintos, devia-se à grande reforma do século XVIII, altura em que construíram, a ala nascente e numerosas outras obras, patrocinadas por Aires José Maria de Saldanha – o Segundo Conde da Ega. Destacava-se o Salão Pompeia, decorado com azulejos holandeses da primeira metade do século XVIII, alusivos a paisagens de portos europeus. Novas obras no século XIX, conferiram o aspecto atual do Salão, com a construção de uma falsa cúpula, que substitui o antigo teto setecentista, em madeira policromada, e a pintura de painéis no local das antigas janelas. A história do Palácio ao longo do século XIX, está intimamente ligada à família Saldanha e à sua decadência. Fora vendido em meados de oitocentos, a propriedade tivera vários proprietários até ser finalmente adquirida pelo Estado português. Desde 1931, aqui funcionava o Arquivo Histórico Ultramarino.
Palácio Fronteira - Largo de São Domingos de Benfica, 1 -
Fora construído por volta de 1675 e servira como pavilhão de caça e casa de campo para D. João Mascarenhas, o Primeiro Marquês de Fronteira. Com o devastador terremoto de 1755, a residência oficial da família no Chiado, ficara arrasada. O Palácio Fronteira, devido à sua localização fora do epicentro da cidade, sobrevivera sem grandes danos. Assim, a família dos Marqueses de Fronteira, mudara-se para aqui e uma nova ala fora mandada construir. Das salas do Palácio, uma das mais interessantes era a Sala das Batalhas, onde estavam retratados oito episódios das guerras da Restauração.
Há 13 gerações que esta propriedade continuava sob a família dos Marqueses de Fronteira. Além de ser um bonito palácio para se visitar, continuava também como a residência da família. Fora em 1989, que o 12º Marquês de Fronteira- D. Fernando José Fernandes Costa Mascarenhas, criara a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna. O atual representante das Casas de Fronteira, era Dom José Maria Pinto Basto Mascarenhas, 13º Marquês de Fronteira. Diziam os fofoqueiros, que o 1º Marquês de Fronteira convidara o Rei Dom Pedro para a inauguração do Palácio. Nesse tempo, havia a superstição de que tudo o que o Rei tocasse não mais poderia ser usado. Assim, depois do jantar com o Rei, quebraram-se todos os pratos e os seus cacos foram utilizados na decoração externa de seus vários prédios.
Palácio dos Viscondes de Azurara - Rua Maria da Fonte, 55 -
Era uma bela construção seiscentista, que abriga as coleções doadas por Ricardo do Espírito Santo, um banqueiro amante das artes, que adquirira o palácio em 1947. Entre as peças expostas, estavam antigo mobiliário português e indo-lusitano, azulejos raros, porcelanas chinesas, tapeçarias orientais e pinturas, a maioria delas de artistas portugueses.
Palácio Nacional da Ajuda - Largo da Ajuda –
O antigo Palácio Real e Monumento Nacional era um magnífico museu e o único palácio em Lisboa, que ainda conservava fielmente a disposição e a decoração das salas do século XIX, os aposentos dos monarcas e a Sala do Trono. Situado no alto da colina da Ajuda, com uma vista deslumbrante sobre o Rio Tejo, o Palácio integrava coleções de artes decorativas dos séculos XVIII e XIX: ourivesaria, tapeçaria, mobiliário, vidro e cerâmica, bem como coleções de gravura, escultura e pintura, com obras de autores como El Greco, Géricault e Moroni.
O prédio neoclássico da primeira metade do século XIX, fora residência da Família Real portuguesa, a partir do reinado de D. Luís I e, de uma forma continuada, até ao final da Monarquia, em 1910. Após 1862, com a Rainha D. Maria Pia de Saboia, o Palácio ganhara uma vida renovada. A disposição e decoração das salas a cargo do arquiteto Joaquim Possidônio da Silva mantinham as novas normas de conforto e higiene, características da segunda metade de oitocentos. Nasceram neste palácio os Príncipes D. Carlos e D. Afonso. Aqui se reunia o Conselho de Estado e realizavam-se cerimônias de Corte, grandes bailes e banquetes. Em 1910, instaurada a República e exilada a Família Real, o Palácio fora encerrado. Aberto ao público como museu, em 1968, conservava ainda hoje a disposição e a decoração dos aposentos tipicamente oitocentistas. Abria a visitação de quintas a terças-feiras das 10.00 às 18.00h.
Panteão Nacional
A Igreja de Santa Engrácia, nome original do Panteão Nacional, chamava atenção pela sua beleza arquitetônica, com uma grande abóboda branca no topo. A visita à atração localizada no bairro Alfama rendia ainda as belas paisagens de Lisboa e do Rio Tejo. No Panteão Nacional estavam enterradas ilustres figuras portuguesas, como o poeta Almeida Garret e a fadista Amália Rodrigues.
Páteo Alfacinha – Rua do Guarda Jóias, 44 -
Escondido no charmoso Pátio Alfacinha se encontrava o tesouro gastronômico mais conhecido como Horta. Este restaurante era uma experiência culinária que celebrava a rica tradição da cozinha portuguesa, com um toque contemporâneo e uma vista de tirar o fôlego sobre o majestoso Rio Tejo. Ao entrar na Horta, era impossível não se encantar com a atmosfera acolhedora e autêntica. A decoração rústica e elegante, combinada com o aroma tentador da gastronomia tradicional portuguesa, criava um cenário que fazia com que cada visita fosse memorável.
Reservatório Mãe d’Água das Amoreiras – Praça das Amoreiras, 10 -
Projetado em 1746, pelo arquiteto húngaro Carlos Mardel fora construído para receber e distribuir as águas transportadas pelo Aqueduto das Águas Livres. No interior do prédio destacava-se o tanque de água, com profundidade de 7,5 metros. No topo era possível aceder ao terraço panorâmico sobre a cidade. Na frente ocidental do Reservatório estava instalada a Casa do Registro, onde eram controlados os caudais de água dirigidos aos chafarizes, às fábricas, aos Conventos e às casas nobres. Desde 1910, era considerado como Monumento Nacional.
Sociedade de Geografia de Lisboa – Rua das Portas de Santo Antão 102
Sua inauguração solene ocorrera em 8 de Julho de 1897, mesmo dia da partida de Vasco da Gama para as Índias. O acesso era feito pelos Átrios 1 e 2, onde encontravam-se seis estátuas representando o Infante Dom Henrique, Fernão Lopes, Pedro Álvares Cabral, Azurara, João de Barros e Castanheda. Aqui se poderia observar o quadro de Veloso Salgado, intitulado Vasco da Gama perante o Samorim. Servira de ambiente para as comemorações do 4º Centenário do Descobrimento do Caminho Marítimo para as Índias.
Teleférico -
Um passeio divertido e ao mesmo tempo interessante a ser feito, era cruzar toda a extensão do Parque das Nações, junto ao Tejo, num Teleférico, para ter uma visão do conjunto. No parque, ficava o Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva, um museu interativo, que permitia uma série de experiências científicas sobre luz, temperatura, eletricidade, magnetismo etc., que agradavam não apenas aos adultos, mas também às crianças. Existia um espaço denominado Brincar Ciência, destinado às crianças.
Torre de Belém -
Era um dos monumentos mais expressivos de Lisboa, estava localizado na margem direita do Rio Tejo, sobre o local onde existia a praia de Belém. Inicialmente cercada pelas águas, fora aos poucos envolvida pela praia até se incorporar definitivamente à terra firme. O monumento destacava-se pelo nacionalismo, por ser todo rodeado por decorações do brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo, nas janelas do baluarte. Seu nome oficial era Torre de São Vicente de Aragão.
