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LAUSANE e suas Galerias e Museus - 2/2


Conheça alguns dos museus e galerias de arte em Lausane, cidade também considerada uma das melhores no quesito de museus e espaços destinados à arte. Os museus são basicamente dedicados a temática arte, cada um com sua especialidade e foco. São mais de 20 museus espalhados pela cidade. Visitar galerias de artes e museus quando em viagem de turismo, nem sempre é um programa que agrade a todos. Entretanto, não dá para ignorar o que existe nas maiores e melhores cidades mundo a fora. Então, selecionamos os mais interessantes em Lausane e listamos para que em sua próxima viagem possa escolher pelo menos um ou dois para matar a curiosidade. Aproveite!

Chateau Santa Maria -

Foi construído no começo do século XV para ser o Palácio dos Bispos. Atualmente funciona como Conselho do Estado, que governa o Cantão de Vaud. Fica um pouco mais afastado do centro da cidade, e para chegar é necessário pegar o ônibus 5,6 ou 8 na Place de Riponne, no centro.
 

Cinemateca Suíça – Penthaz –

Depois de vinte anos de preparação, a Cinemateca Suíça começou a existir a partir de setembro de 2019, em Penthaz, como um centro de pesquisas e arquivo do cinema. Armazena 85 mil títulos de filmes, ou 700 mil rolos, além de 2,5 milhões de fotografias, 500 mil cartazes, 26 mil livros, duas mil câmeras de filmes raros e outras valiosas parafernálias cinematográficas em seus cofres profundos, que se estendem por uma área equivalente ao tamanho de três campos de futebol. O local também abriga um cinema de 40 lugares, uma área museológica e salas de conferências. Emprega cerca de 50 pessoas - de especialistas em restauração de filmes a técnicos de TI.   A Cinemateca foi criada oficialmente em 1948, quando o interesse pós-guerra por filmes e cineclubes cresceu na Suíça. 


Espaço Arlaud – Praça de Riponne, 2Bis –                          

Em 1841, graças à generosidade do pintor Marc-Louis Arlaud e com a ajuda da cidade e do Estado, Lausanne inaugurou uma galeria de arte e uma escola de design sob o mesmo teto. Em 1906, o museu mudou-se para o Palais de Rumine, enquanto a escola continuava ocupando as instalações até 1964, quando se mudou para a Avenue de l'Elysée e, em 2007, para Renens. Em 1997, depois de uma longa espera, o Espace Arlaud, tornou-se o coração e a alma dos museus cantonais – arte, fotografia, história, geologia, zoologia e moeda – e da Biblioteca Cantonal e Universitária, acolhendo suas exposições temporárias. 
 

Fundação do Hermitage – Rota do Sinal, 2 –

Abrigada numa bela mansão do séc. XIX de design, do arquiteto Louis Wenger  as exposições daqui transitam entre as artes plásticas da Renascença até as produções mais atuais. Um belo parque circunda a Galeria deve ser explorado, com árvores e plantas de espécies raras. O acervo da instituição com cerca de 650 obras, é apresentada ao público ocasionalmente. O ingresso era de 22 francos suíços para adultos e 10 para crianças de 10ª 17 anos.

Museu Cantonal de Arqueologia e História – Praça de Ripónne, 6 - 

Fundado em 1852, desde 1906 está localizado ao lado de outros museus cantonais no Palácio de Rumine e mantém sua extensa coleção de objetos no depósito central cantonal de bens culturais em Lucens. Trabalha com instituições semelhantes, especialmente no oeste da Suíça, como o Laténium, de Neuchatel e o Museu Romano Lausane-Vidy

Museu Cantonal de Belas Artes - Place de la Gare, 16 -

Instalado no imponente Palais de Rumine - construído em 1898-1906 para os desenhos de Gaspard André - ao lado de vários museus e da Biblioteca Central e Universitária,  abriga uma coleção muito rica de pinturas, desenhos, esculturas e uma pequena coleção de gravuras de artistas suíços, especialmente os do Cantão de Vaud, do século XVIII até os dias de hoje (os irmãos Sablet, Ducros, Saint-Ours, Diday, Calame, Gleyre, van Muyden, David, Auberjonois, Buchet, Biéler, Bocion, David, Bocion e BocionVautier, Anker, Borgeaud, Holder, G. Giacometti, Hermanjat, Soutter, Vallotton, Steinlen, Bailly, Rollier, Spoerri, Iseli, Cahn, Disler, etc). O legado de Widmer apresenta uma coleção de arte francesa (Cézanne, Degas, Renoir, Bonnard, Marquet, Matisse, Utrillo). A coleção de arte contemporânea inclui obras de artistas suíços e estrangeiros (Rainer, Merz, Ikemura, Oppenheim, Verjux, Nauman, Boltanski, Jaar e Green).

 

Museu Cantonal de Geologia – Palácio de Rumine - 

Localizado no Palais de Rumine desde 1906, oferece duas galerias de exposições, uma dedicada à mineralogia e geologia e a outra à paleontologia. A exposição de mineralogia, constantemente enriquecida, apresenta aos visitantes cristais esplêndidos de todo o mundo, incluindo uma coleção única de pedras facetadas dos Alpes suíços, com grandes fluorites cor-de-rosa. A área de minerais fluorescentes é a maior do país. Apenas uma pequena parte da impressionante coleção de paleontologia está em exposição. Existem exemplares notáveis de ictiossauros, palmeiras gigantes e amonites, assim como o esqueleto original do mamute mais completo descoberto na Suíça. Também são apresentados fósseis de plantas e animais da região de Lausanne. Os monstros da era mesozóica não foram esquecidos, há uma réplica do esqueleto do único dinossauro completo encontrado na Suíça ou de um pterossauro alado, sem esquecer o impressionante crânio de um tiranossauro.

 

Museu da Imigração – Rue Saint-Martin, 36 -

Depois de 17 anos de atividade instalada na Avenida de Tivoli, tem uma nova casa na Rua Saint-Martin 36, incluído no centro dedicado aos migrantes, com o apoio das igrejas católicas e protestantes, permitindo descobrir o novo espaço, as coleções e as exposições de obras produzidas por pessoas migrantes. O Museu  continua trabalhando para salvaguardar a memória dos migrantes e melhorar o diálogo inter-comunitário.  Visitas somente com hora marcada.

 

Museu da Máquina de Escrever – Rue des Terreaux, 18b – 

Este museu é a história de uma paixão passada de pai para filho, quando o então Reparador de máquinas de escrever, desde 1937, Charles Perrier ficou tão fascinado por esses equipamentos mecânicos, que começou a colecioná-los e restaurá-los com muito amor, criando as peças que faltavam conforme necessário. Após sua morte, seu filho Jacques assumiu com igual entusiasmo e erudição.  A primeira patente foi registrada em 1868, mas não foi até 1873 que uma produção Remington deixou a fábrica. O protótipo da primeira máquina de esferas data de 1899, e em 1911 a Olivetti comercializou a primeira máquina portátil. O pequeno Museu Perrier apresenta, entre suas 800 peças, toda a história da fabricante suíça Hermès – que em 1937 se tornou a terceira maior exportadora do mundo – desde a Hermès 2, de 1923 e a famosa Baby de 1925 até os modelos mais recentes. Entre as curiosidades, há também uma alemã Erika, de 1947 com caracteres hebraicos, uma Olivetti que edita em árabe, uma Smith Corona com teclado coreano, máquinas chinesas e japonesas, além de uma série de calculadoras antediluvianas e vários acessórios de escritório.

Museu da Mão – Rua do Bugnon, 21 –

Está  instalado na Vaudois University Hospital Center e desde sua inauguração em 1997, promove a cultura científica e médica junto do público em geral. Oferece exposições temáticas e interativas, contribuindo de forma dinâmica e inventiva para a compreensão da ciência e da medicina. Os temas escolhidos estão sempre na encruzilhada da ciência, medicina, biotecnologia, história, artes e sociedade. Atua em parceria com o Hospital Universitário de Lausanne (CHUV), a Universidade de Lausanne (UNIL) e a Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL).

Museu de Artes Aplicadas – MUDAC – Place de la Cathédrale, 6

A Maison Gaudard, é um prédio medieval situado em frente à Catedral, desde a Idade Média. Em 2000, o Mudac se instalou ali. Neste cenário histórico estão as obras mais recentes de designers gráficos, estilistas, arquitetos e ilustradores. As duas exposições permanentes e os seis eventos anuais, com temas recentes, são dedicados a uma variedade de coisas interessantes e bonitas. Os Curadores do Mudac criaram uma plataforma atraente para artes de palco, com dançarinos, músicos e diversos artistas convidados para animar ainda mais a casa com seus sons, performances e histórias.

 

Museu de Arte Bruta – Avenue des Bergières 11 -

Uma extraordinária coleção reúne obras que fogem às convenções culturais assim como às tendências sociais, produzidas por indivíduos que não receberam qualquer treinamento formal, mas tinham algo a expressar. Os artistas aqui são, em sua maioria, portadores de transtornos mentais, mas também prisioneiros, indivíduos excêntricos ou marginalizados, que produziam solitários e em silêncio, suas obras, indiferentes à avaliação alheia.
 

Foi Jean Dubuffet, pintor francês idealizador da Arte Bruta, quem começou a pesquisar e reunir os trabalhos, na década de 1940, valendo-se do seu contato próximo com escritores, artistas e psiquiatras. Nestas criações marginalizadas, podia-se perceber, segundo Dubuffet, "o ato artístico completamente puro e cru, reinventado na totalidade de todas as suas fases pelo seu autor, agindo apenas segundo seus impulsos". Em 1948, foi fundada a Compagnie de l'Art Brut, inicialmente instalada em Paris, num lugar clandestino, mas freqüentado por artistas como Cocteau, Matisse, Lévi-Strauss e Miró. Em 1951, a companhia foi dissolvida e a coleção muda-se temporariamente para os Estados Unidos. Na década de 1960, já de volta a Paris, a Compagnie de l'Art Brut é refundada e torna-se um centro de pesquisa, organizando publicações sobre os artistas e promovendo exposições itinerantes. Na década de 1970, a coleção é doada à cidade de Lausanne e, em fevereiro de 1976, o Museu de Arte Bruta abre as portas ao público.
 

Dubuffet faleceu em maio de 1985, e deixou um legado de valor inestimável. A coleção continua crescendo e hoje o museu conta com mais de 30.000 obras, além de promover exposições temporárias e organizar concertos, apresentações de teatro e dança. Pinturas, desenhos, esculturas produzidas com os mais diversos materiais e muito mais surpreendem pela beleza, inovação técnica e inspiração de seus criadores. Além disso, informações sobre artistas brutos, de várias partes do mundo podem ser encontradas na Recepção do museu, como livros em francês e alemão sobre o brasileiro Bispo do Rosário. Localizado a apenas uma hora do aeroporto de Genebra, o Museu de Arte Bruta é parada obrigatória para qualquer profissional de saúde mental que estiver de passagem pela Riviera Suíça.

 

Museu de Bolo – EPFL Museum – INF Building - Station 14

É administrado pela Fundação Memórias da Informática, reconhecida como de utilidade pública. Uma associação de amigos voluntários contribui de forma dinâmica e eficaz para a manutenção e salvaguarda das máquinas do museu. Membro da Associação de Museus Suíços (AMS), o Museu de Bolo subiu para o ranking dos museus de informática mais importantes da Europa. Hospedado pela Escola Politécnica Federal de Lausanne, sua presença irradia muito além das fronteiras suíças, não apenas para os entusiastas de computadores, mas também para um público mais amplo, rejuvenescido e confrontado diariamente com a ferramenta de TI e seus avatares.

Museu de Design Contemporâneo e Artes Aplicadas – MUDAC -  Praça da Gare, 17 -

É um lugar de intercâmbio e encontro entre os vários campos do design, das artes aplicadas e da arte contemporânea. Sucedeu ao Museu das Artes Decorativas, abrindo suas portas em Junho de 2000. Um ritmo de cerca de seis exposições temporárias por ano, tem sido uma progressão natural desde a abertura do museu, incluindo a série "carte blanche to a designer". Quanto às coleções permanentes, são regularmente propostas novas exposições para que os visitantes as possam ver progressivamente na sua totalidade. Abre suas portas para as artes vivas: dançarinos, diretores, intérpretes e músicos. O Mudac está surgindo como uma plataforma de livre intercâmbio entre várias expressões artísticas suíças e internacionais.

 

Museu e Jardim Botânico – Avenida de Cour, 14bis –

Embora o primeiro jardim botânico privado registrado em Lausanne date do final do século XVII, o primeiro jardim botânico cantonal teve sua origem na doação pelo Barão Albert de Büren, de sua coleção de 1700 plantas ao Estado em 1873, que serviria de base para a criação de um jardim botânico pelo Cantão. Em 1890, a coleção foi transferida para o local da recém-constituída Universidade de Lausanne, abaixo da Faculdade de Química e Física, onde era utilizada para o ensino de farmácia e freqüentada principalmente por estudantes.   
 

Museu Histórico - Fica ao lado da Catedral –

Sua construção feita em estágios começou no século XI e seu desenvolvimento continuou até o século XV. Serviu como residência de bispos, antes de se mudarem para o Castelo de Saint-Maire, no outro lado da cidade. O preço da entrada é era de 8 Francos Suíços por pessoa. Aberto das 11.00 às 18.00 de Segunda a Quinta e das 11.00 às 17.00 de Sexta a Domingo.

Museu Olímpico –  Quai d'Ouchy 1 -  

A idéia de criar um museu para comemorar o espírito olímpico, remonta a Pierre de Coubertin que reviveu os Jogos Olímpicos e fundou o Comitê Olímpico Internacional.  Inaugurado em 1993, é inteiramente dedicado às nações que se juntam em jogos esportivos. Uma importante construção na mais bela localização do Lago de Genebra é o lar de exposições interativas, documentos, filmes e coleções de objetos valiosos da Grécia antiga aos tempos modernos. O museu é o maior centro de informações do mundo dedicado aos Jogos Olímpicos. São 3.000 m2 de espaço de exposição, mais de 1.500 objetos e 150 ecrãs, mostrando registros marcantes na história dos Jogos. Do Parque Olímpico, com suas esculturas e instalações esportivas, ao TOM Café e seus cardápios inspirados nas cidades-sede dos Jogos, há muitas histórias para contar.

Museu Romano de Lausanne-Vidy – Chemin du Bois-de-Vaux, 24 -

Abriga os restos de uma rica residência antiga e apresenta, na sua exposição permanente, o material arqueológico descoberto no local. Os numerosos achados arqueológicos mostram um quadro vívido de um povoado galo-romano, às margens do Lago Leman. Como os suíços de hoje, os helvetianos da época viviam um período de profundas mudanças: integração, novas tecnologias, globalização, mistura cultural. A poucos passos do museu, o passeio arqueológico oferece um complemento ideal à visita ao museu para aqueles que desejam descobrir as ruínas do antigo centro da cidade, o Fórum.

 

Palacio de Rumine – Praça de Riponne, 6 -

Quando morreu, em 1871, Gabriel de Rumine, filho de um Príncipe russo, ofereceu à cidade de Lausanne 1,5 milhão de francos suíços para a construção de um prédio de utilidade pública. A escolha da localização deste futuro prédio ocupou as autoridades de Lausanne durante grande parte do ano 1888: se um consenso surgisse rapidamente para construí-lo não muito longe do centro da cidade. A construção começou em 1892 de acordo com os planos do arquiteto Lyon Gaspar André,  que teve muito trabalho para descobrir as fundações do Convento Dominicano de Madeleine, destruído no século XVI. Foi inaugurado em novembro de 1902 e passou a acolher serviços da Academia incluindo sua Biblioteca o que possibilitou que a instituição se transformasse em Universidade.

 

Pavilhões  EPFL – Praça Cosandey –

École Polytechnique Fédérale de Lausanne, fundada em 1969, ou simplesmente EPFL, é uma das melhores Universidades do mundo e de acordo com o QS Rankings, compete com a ETH Zurique pelo posto de melhor Universidade da Suíça — e supera a rival em quesitos como citações por membro do corpo acadêmico e porcentagem de alunos internacionais. A palavras Polytechnique em seu nome, pode dar a entender que se trata de uma escola de engenharia. A instituição tem cursos, nas mais diversas áreas, como arquitetura, engenharias, ciências da computação, humanidades e ciências sociais, com destaque por projetos científicos, tecnológicos e arquitetônicos. Conta com mais de 15 mil estudantes e colaboradores, de mais de 120 países.
 

Photo Eliseu – Praça da Gare, 17 – 

Fundado em Outubro de 1985 por Charles-Henri-Favrod, estava localizado na área rural de Elysée até setembro de 2020 até ser transferido para a Plataforma 10 em junho de 2022. É o Museu de Fotografia, situado numa mansão do século XVIII, que apresenta diferentes exibições anuais, em temas variados. Possui um acervo de mais de 100 mil prints originais. Fica próximo ao Museu Olímpico, são dez minutos de caminhada por jardins lindos que se conectam um ao outro, e também dez minutos a pé descendo em direção a Ouchy, vindo da estação de Metrô Gare CFF. O ingresso era de 10 Francos Suíços, com preços especiais para menores de idade e também grupos.

 

Plataforma 10 – Praça da Gare, 17 – 

O Plateforme 10 é um novo centro museológico criado em Lausanne, que reúne o Museu Cantonal de Belas Artes (MCBA), o Museu Cantonal de Fotografia e o Museu de Artes Aplicadas Contemporâneas (MUDANZA). Para completar o pólo dos três museus, os 14 arcos sob a ponte são recuperados de forma complementar e com o objetivo de desenvolver uma área de galerias de arte, promoção cultural e serviços aplicados à arte. Os arcos complementares mutualizam o conjunto dos três museus, reunindo também as bibliotecas, o centro de documentação, com espaço de restauração, cafeterias, auditórios e salas de conferências


 


 







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