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LAS VEGAS -  O mundo da fantasia e dos Cassinos - Nevada  -  USA  

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É o mundo da fantasia ao vivo e a cores

Não havia nada no mundo, que se comparasse ou superasse a exuberância desta cidade, plantada no meio do deserto de Nevada. Aqui tudo era grandioso, magnífico e surpreendente, talvez até demais, pois em alguns casos, predominava o gosto pelo exagero e a excentricidade. Agora estava disputando com Dubai o mundo da grandiosidade e das novidades que atraiam os turistas.  

​Tudo começara em 1905, no entorno de uma Estação Ferroviária, onde hoje ficava o antigo Cassino The Plaza. Em 1931, com a construção da represa Hoover, começava o progresso da região, quando foram legalizados os jogos de azar e os divórcios rápidos, com autorização para a separação em até 42 dias. A mesma lei, liberava também o chamado casamento vapt-vupt, que dispensava a obrigatoriedade de exames de sangue, o que era exigidos em vários Estados norte-americanos. ​A partir de 1941, surgia o El Rancho, que oferecia hotel, cassino e piscina, uma baita novidade para a época. Celebridades da vida americana, passaram a considerar a cidade ideal para descanso, jogos e matrimônios fáceis. Fora então que Elvis Presley casara-se com Priscilla; Bruce Willys, com Demi Moore; Richard Gere, com Candy Crawford; e Frank Sinatra, com Mia Farrow, entre outros que integravam uma lista enorme. Hoje possuia mais de 50 Capelas, que por apenas U$ 100,00 e um formulário simples preenchido à mão, uniam casais apressados e afoitos.

A Máfia protagonizara o casamento mais turbulento de Las Vegas, a partir da implantação do Flamingo Hotel e Cassino, em 1946, de propriedade do gangster Bugsy Siegel, com o objetivo de lavagem de dinheiro. Era um Resort avaliado em 6 milhões de dólares, que atraia ricos e famosos, até que em 1967 o famoso e excêntrico Howard Hughes, chegara e gostara tanto que resolvera comprar Las Vegas. A partir de então, a coisa só crescia e modernizava-se, acabaram com a ilegalidade dos jogos e houve um boom na hotelaria, com o surgimento de grandes hotéis-cassinos. Começava a renovação, com o fim dos antigos hotéis que cediam lugar para os novos, foram um total de 14 implosões num período de 25 anos. ​Destaque para a grandiosidade e luxo da maioria de seus hotéis-cassinos, que ofereciam entre 2.000 a 4.500 quartos, e tudo funcionava com a maior naturalidade. Nos check inn/check out, era um entra e sai de gente, dia e noite. Claro que existiam filas, mas tudo muito organizado e rápido. Não lhe dariam chance para reclamar de nada ... 

 

Uma curiosidade: em todos os 12 hotéis que visitamos, a diária não incluia café da manhã. Havia  Praças de Alimentação, onde parceiros de gastronomia davam conta de atender a demanda dos hóspedes,  24 horas por dia. Como o entra e sai de hóspedes ocorria durante dia e noite, sem parar, e também por conta das centenas de hóspedes que ficavam fuçando nas máquinas e roletas dos Cassinos, essas praças de alimentação, não paravam de funcionar. Se quizesse jantar as 4 da manhã, no problem!  ​Entretanto, algumas redes econômicas de hotéis, geralmente situados fora da área da Strip, ofereciam diárias com um bom quarto, do padrão motéis americanos, e tinham além de um preço acessível, a oferta de breakfast included. Consulte as redes Holiday Inn, Best Western, Travelodge, La Quinta e Stay America.

Uma dica

Havia nos Estados Unidos um site de turismo para reservas de hotéis, locação de automóveis e programas na área de turismo. Chamava-se priceline.com,  no qual se digitava a cidade onde se buscava um hotel, a região e o valor que estava disposto a pagar. Se o preço que propôs fosse aceito, o site indicava quais os hotéis que estavam praticando aquele valor. Caso contrário, sugeria que melhorasse a proposta. E assim seguia a negociação até achar um bom hotel pelo valor que estivesse disposto a pagar.

Em 2016, rodamos por Miami, San Francisco, Monterey, Los Angeles, San Diego e Las Vegas, onde juntamente com minha esposa Lucia e o filho Eduardo, paramos no Hotel Cassino Monte Carlos e pagamos uma diária de 68 dólares, para os três. Obviamente, sem o café da manhã. Em Miami, fechamos com o Trump Doral SPA and Resort, no bairro de Doral,  pagando 74 dólares para os três, acomodados num super quarto, e também com café da manhã. Tudo reservado através do priceline.com

Sugerir passeios, era complicado, tantas eram as opções. O certo seria perguntar o que gostaria de visitar ou conhecer e a partir daí, elaborar um programa detalhado para cada dia de visitas. Passear pelos Cassinos dos hotéis ( a maioria eram interligado por esteiras e escadas rolantes ou extensos corredores recheados de lojas de grife, cafeterias e restaurantes ), era um programa para no mínimos uns três dias inteiros.

Las Vegas Boulevard -

Conhecida como Strip, era a principal avenida da cidade, com seus mais de 7 km de extensão, onde estavam alguns dos maiores hotéis do mundo, com exageros arquitetônicos que iam de um castelo medieval a uma gigantesca Pirâmide egípcia. Aqui o tema principal era o jogo, onde existiam 198 mil caça-níqueis espalhados pelo Aeroporto McCarran, hotéis, Cassinos, restaurantes e até em banheiros públicos.

Las Vegas tinha uma concorrente mundial chamada Macau, integrada ao território da China, e praticamente em frente a Hongkong. Era impressionante seu crescimento nos últimos 15 anos, quando os melhores hotéis cassinos de Las Vegas abriram suas filiais em Macau. Se quiser saber mais, acesse o link sobre Macauaqui neste site.

McCARRAN Las Vegas International Airport

​Não poderia ser diferente: a cidade tinha um dos 10 maiores aeroportos do mundo, o McCarran. Estava situado ao lado do centro urbano e era de fácil acesso. A grandiosidade se media pelos três Terminais e pelos 127 fingers de embarque/desembarque das aeronaves. Existiam 6 lounges VIP, de empresas de cartões de crédito e de companhias aéreas, à disposição de passageiros habilitados a utilizá-los ou, em alguns casos, mediante o pagamento de uma taxa.

Hotéis e Cassinos

A grande concentração deles ficava ao longo da Las Vegas Boulevard ( a Strip ) e a sugestão para um longo e inesquecível passeio, era começar pelo extremo sul, entrando no Mandalay Bay, um luxuoso Cassino e Resort, com um parque aquático com praia e piscina de ondas que chegavam a dois metros de altura, e o Shark Reef Aquarium, que apresentava cerca de 2.000 espécies e até um crocodilo dourado. ​Logo adiante estava o Luxor, com uma concepção construtiva em homenagem ao antigo Egito, com uma esfinge de tamanho um tanto exagerado e uma Pirâmide envidraçada, com 30 andares de altura. Do Complexo, era surpreendente o vão interno do hotel, que era considerado o mais espaçoso do mundo.

​Ao seu lado ficava o Excalibur, que oferecia hospedagem em estilo medieval e por conta disso, era o mais procurado pelas famílias americanas, e também porque dispunha de uma enorme área com jogos de fliperama e videogames para a gurizada. Continuando a caminhada, encontrava-se o New York-New York, com seu entorno reproduzindo prédios da Big Apple, em escala reduzida. Como atração, tinha um passeio pela Montanha Russa, que levava a 55 metros de altura a uma velocidade de 100 km/h com duração de 3 minutos.

Em frente, estava o MGM Grand, que já fora o maior hotel-cassino de Las Vegas, com seus 6.852 quartos, capazes de hospedar mais de 27 mil pessoas. Atualmente,  ocupava o segundo posto nesse quesito, mas ainda detinha o título de possuir a maior área livre de Cassino, com 53 mil metros quadrados. Chegando quase ao centro da Strip, estava o Monte Carlo, onde nos hospedamos em 2016, com uma oferta de mais de 4 mil quartos. Possuia um imenso estacionamento, que não cobrava de seus hóspedes ou de quem chegava exclusivamente para jogar em seu Cassino.

​A seu lado estava o City Center, uma enorme área considerada uma cidade dentro da cidade, com mais de um milhão e meio de metros quadrados, que incluia hotéis, restaurantes, museu, o Shopping Crystals e uma exposição pública de arte avaliada, em mais de 40 milhões de dólares. Bem em frente aparecia o Bellagio e o Paris onde, do alto de sua Torre Eiffel, tinha-se uma visão ampla do Bellagio e suas 1.200 fontes que dançavam ao som de músicas conhecidas e promoviam à noite, um espetáculo maravilhoso que atraia milhares de turistas em seu entorno.

​Caminhando no sentido norte, encontrava-se o suntuoso Caesars Palace Hotel, onde sua Galeria The Forum Shops, era o espelho da sofisticação reinante entre suas mais de 150 lojas de grifes. A seu lado, ficava o Mirage, onde logo na entrada havia um vulcão que entrava em erupção, promovendo um espetáculo que espantava e agradava as crianças. Um dos destaques do Caesars, era o Omnia, que ocupava uma área aproximada de 7 mil m2, com uma enorme pista de dança e um rooftop com vista panorâmica da Strip.

​Aqui era onde a coisa engrossava, com a presença do Venetian e do Palazzo, que formavam o Complexo com o mais luxuoso e maior hotel de Las Vegas e o segundo no mundo, com cerca de 8.000 quartos, 40 restaurantes, 90 salas com SPAs e um conjunto com 10 piscinas. Uma forte atração do conjunto, era os passeios de gôndolas pelos canais que imitavam os de Veneza.

​Pela área, encontravam-se dois surpreendentes hotéis Cassino: o Wynn e o Encore, criados que foram para esnobar no conceito construtivo, de decoração, luxo e pelos belos jardins, que ficavam no hall do Wynn. Chegando quase ao final, estava o The LINQ, com área de entretenimento instalada junto a Avenida, com a maior roda-gigante de observação, do mundo. O The LINQ oferecia uma das melhores relações custo x benefício da região. Além de dispor de mais de 2 mil confortáveis quartos, estava muito bem localizado, ao lado de uma das áreas de lazer mais badaladas de Vegas. Ficava bem no meio do burburinho, vizinho de restaurantes, lojas, casas noturnas e da High Roller, a então mais alta roda gigante do mundo. 

Para encerrar estas recomendações, não se esqueça de ir a Freemont Street Experience, uma rua super iluminada, com 14 milhões de lâmpadas, instalada numa área onde nascera Las Vegas, nos anos 40/50, abrigando 12 clássicos Cassinos lado a lado, com uma área central denominada Glitter Gulch ( ravina cintilante ), dado a imensidão da iluminação. O Freemont era um projeto que revitalizara a área em cujo teto estava a maior tela de led do mundo, cobrindo cinco quarteirões que encantavam com a projeção de imagens multimídia e músicas, a noite toda. Dentre os Cassinos dos velhos tempos destacavam-se o Golden Nugget e o The Plaza, instalado junto aonde era a Estação de Trens.

​O Stratosphere, apesar de ser um dos hotéis mais baratos da Strip, não eram somente seus preços que atraiam os turistas. O que chamava a atenção era sua torre de mais de 300 metros de altura, que podia ser vista de vários pontos da cidade. Em seu topo ficava um bar, restaurante, Observatório de 360`e um pequeno parque de diversões com uma mini Montanha Russa. Estava situado na Las Vegas Boulevard, 2000. Proporcionava emoções radicais, com o Big Shot, que caia 49 metros de um mastro; o X-Scream, que despencava o aventureiro em um braço de metal, que se arremessava para fora da plataforma; e, o Insanity, que girava com os corajosos, em vão livre que chegava a 70 graus. À noite, a visão da cidade e especialmente da Avenida Boulevard era muito bonita. Não deixe de assistir ao show das águas dançantes, na frente do Hotel Bellagio.

The Sphere

Após cerca de três meses de montagem, a The Sphere finalmente fora inaugurada em Las Vegas, com um show do U2 no dia 26 de setembro de 2023. O prédio contava com a maior tela de LED do mundo que circundava toda a parte externa e custou pouco mais de R$ 11 bilhões. Se alguém desinformado visse algumas das imagens pelo lado externo, poderia pensar que o U2 estava em um show ao ar livre, mas tudo isso era fruto da tecnologia. Todo o lado de dentro da casa de shows era coberto por uma tela de LED, que poderia produzir imagens incríveis, interativas e até mesmo psicodélicas. 

A banda comandada por Bono Vox se apresentara durante duas horas no primeiro show da história da Arena, que se tratava da maior estrutura esférica do mundo, com capacidade para 17.600 pessoas sentadas ou 20.000 em pé.  A The Sphere possuia 111,5 m de altura e 157,2 m de largura.  O local era obra do bilionário James Dolan, Presidente Executivo do Madison Square Garden e proprietário do New York Knicks and Rangers. O show de abertura contava ainda com a presença de grandes estrelas na platéia como  Oprah, Paul McCartney, LeBron James, Matt Damon, Aaron Paul, Oscar de la Hoya, Henrik Lundqvist, Flava Flav, Diplo, Dakota Fanning, Orlando Bloom e Mario Lopez.

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