JOHANNESBURG - A principal cidade - África do Sul parte 1/2

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta que é uma das três capitais da República Sul Africana. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...
Johannesburg não é tradicionalmente conhecida como um destino turístico, mas tem o principal Aeroporto do país, ponto de escala de vôos para Cidade do Cabo, Durban, Porto Elizabeth e o Parque Nacional Krüger, e também é escala de vôos que se destinam a países da Ásia e do Oriente.
As atrações recentes se concentraram em torno dos museus de história do país, como o Museu do Apartheid e o Museu Hector Pieterson. O Gold Reef City, um grande Parque de diversões no sul do Distrito de Central Business, é uma nova referência turística. Se não tiver programação para visitar um Parque de vida animal, contente-se em visitar o Zoológico da cidade. A Nelson Mandela Square, é um local privado da cidade, com lojas e vários restaurantes. Fica junto de Sandton City, em um Complexo seguro e enorme, onde há várias opções de entretenimento e hotéis. Essa área é ótima para hospedagem.
Câmbio - Existem caixas eletrônicos em todas as cidades da África do Sul, mas em geral, com limite se saque em valores baixos. Até 2017, o cartão de crédito não era aceito em nenhum estabelecimento, e por isso era necessário levar dinheiro vivo, preferencialmente em dólares, que são bem aceitos e podem ser trocados pela moeda local.
Cartões de crédito - Leve mais de um cartão, para não ter surpresa ou passar dificuldades. Cuidado ao sacar dinheiro em caixas eletrônicos que, em geral, ficam do lado de fora da agencia bancária e são alvo fácil para a clonagem.
Comidas típicas - Se tiver vocação para piloto de prova, cuidado ao experimentar comidas típicas em qualquer país africano. Na dúvida, peça um peixe grelhado, um frango frito ou cozido, um assado de carne de gado ou uma massa ao alho e óleo ou na manteiga. Na África do Sul o churrasco é chamado de “braai”, feito na grelha e geralmente de carnes de avestruz, crocodilos, cervos ou antílopes e até de búfalo, que por sinal é muito forte. As carnes de antílopes e cervos são as mais macias e tem um sabor mais chegado ao nosso gosto.
Condução de veículo - Qualquer carteira de motorista válida é aceita na África do Sul, desde que tenha a fotografia, a assinatura do condutor e que esteja escrita em inglês. Se sua carteira não cumprir estas exigências, deve obter antes de viajar, uma Carteira Internacional de Motorista, a PID. O país possui uma excelente rede de estradas. Dirige-se pelo lado esquerdo ( mão inglesa ) e deve-se oferecer a passagem aos veículos que se aproximam pela direita. A velocidade máxima permitida nas rodovias, é de 120 km/ph, em vias de transito rápido é de 100 km/ph, e nas vias locais é de 60 km/ph. O uso do cinto de segurança é obrigatório. Dirigir alcoolizado é uma falta gravíssima e as leis são severas. Algumas estradas têm pedágio e a recomendação é de que tenha algumas moedas sul-africanas no bolso.
Frutas - A variedade de frutas é enorme, e algumas são exóticas para nós brasileiros. Em todos os lugares, encontraremos frutas frescas e de origem garantida. Na África do Sul, o forte é a tangerina. Tem até sabonetes, loções e spray odorizantes com cheiro de tangerina.
Identificação - Enfatize sempre que você é brasileiro. A população local gosta muito dos brasileiros, sendo receptiva e interessada em nossa cultura. Se levar algum tipo de souvenir, servirá como um abrir as portas, para qualquer situação. Eles sempre farão questão de apertar sua mão, o que deverá fazê-lo sem nenhum temor.
Pechincha - Quando comprar alguma coisa, lembre-se de que o pechinchar, é uma regra básica em todo o território sul-africano.
Religião - A religião muçulmana é forte em todo o território africano, por isso recomenda-se ter cuidados com os hábitos e costumes, principalmente se for visitar alguma Mesquita, e com os horários das meditações. Como em todos os lugares onde a religião muçulmana predomina, não há tolerância para deslize.
Referências históricas e turísticas
Berço da Humanidade - R563 Hekpoort Road - Sterkfontein -
É considerado Patrimônio Mundial, está a 25 quilômetros a noroeste da cidade. O sítio arqueológico de Sterkfontein, é famoso por ser o mais rico sítio de hominídeos e por ter produzido o primeiro adulto Australopithecus africanus, e o primeiro esqueleto encontrado quase completo de um ser humano. Entre os locais de destaque no sítio estão Maropeng Visitors Centre e as cavernas de Sterkfontein. Como o parque fica distante de Johanesburgo, a recomendação é visitá-lo com carro alugado ou através de uma Agência de Viagens, que também oferecem serviço de Guia especializado. Com uma quantidade de bons shoppings, passear por alguns deles ou fazer algumas compras, acaba sendo um programa que todo mundo aprecia. A dica é ir ao Sandton City, ao Mandela Square, ao Melrose Arch ou ao Montecasino, que não tem tantas lojas, mas é uma excelente opção para ir à noite e escolher um bom restaurante.
Casa de Mandela - Vilakazi Street, 8115 - Orlando West - Soweto -
Nelson Mandela foi uma das grades personalidades sul-africanas e quem o admira não deve deixar de conhecer a Mandela House. Era negro, formado em direito, ex-presidiário e ex-presidente da África do Sul, ele viveu por muitos anos em Soweto e conhecer a casa onde morou, é uma forma de conhecer um pedaço de sua história e seu legado. Nada a ver com a estória de um personagem que se considera o homem mais honesto do mundo. Quem nasceu para Luis Inácio, jamais chegaria a ser um Nelson Mandela. A casa foi construída em 1945, mas Nelson Mandela só se mudou para cá no ano seguinte, em 1946, com sua esposa e seu filho mais velho. Anos mais tarde, em 1957, Mandela se divorciou e sua nova esposa, Winnie, passou a viver aqui. Foi depois desse período, que se intensificou a luta de Mandela pela causa dos negros no país. Em 1962, ele foi detido e, mais tarde, condenado à prisão perpétua. Grande parte de sua vida na cadeia, foi em Robben Island, perto da Cidade do Cabo.
Centro de Holocausto e Genocídio – Duncombe Road, 1 – Forest Town - Gauteng
Fundado em 2008, mudou-se para suas modernas instalações atuais em 2016. É dedicado à memória das vidas perdidas no passado e à educação das gerações futuras. O JHGC tem como objetivo contar as histórias das vítimas de racismo, xenofobia, preconceito, anti-semitismo e homofobia ao longo dos anos. São histórias às vezes são comoventes, às vezes intrigantes, sempre conseguem chegar ao fundo dos corações e mentes dos visitantes do museu. O objetivo do museu é despertar seus visitantes para os perigos da apatia; a profunda ameaça de silêncio em face do tratamento injusto. Os visitantes saberão que é direito e responsabilidade de todo ser humano garantir liberdade e justiça para nós mesmos e uns para os outros. Há uma exposição permanente que leva os visitantes ao longo da história do Holocausto e outras formas de genocídio durante as duas Guerras Mundiais e o resto do século XX. As vozes reais das vítimas, socorristas, perpetradores e espectadores, são usados para narrar uma versão muito tocante do que aconteceu por meio desses eventos tumultuados. Há também filmes, fotografias, artefatos e testemunhos escritos. Todas essas mídias se combinam para criar uma experiência muito real. Aberto de segunda a sexta das 9.00 às 16.30 e aos domingos das 9 às 15h.
Constitution Hill Museum - Canto Kotze Street, 11 - Braamfontein -
Em 1892 parte do Complexo foi construída para ser uma prisão, sendo inaugurada em 1893 para receber somente prisioneiros brancos. A prisão se tornou um Forte militar no ano de 1896, quando um grupo de estrangeiros britânicos tentou derrubar o governo Boer (descendentes dos holandeses) e assumir o comando de Johanesburgo. A invasão falhou, levando o governo a construir uma série de Fortalezas para aumentar sua capacidade militar. Uma dessas é o Forte Velho, construído em torno da prisão. Em 1902, após o final da guerra Anglo-Boer, o local volta a ser uma prisão, onde grandes nomes da história mundial estiveram presos, como Mahatma Gandhi, Nelson Mandela, Nikiwe Deborah Matshoba e Winnie Mandela, além de centenas de outros ativistas que lutaram contra o Apartheid. O prédio abrigava, em alas separadas, negros e brancos. A mais temida era a Ala Quatro, onde ficavam os negros. Não só as celas e os anexos, mas também a dieta alimentar eram diferente para os presos, assim como a divisão dos trabalhos. Os negros trabalhavam nas minas e na construção civil, no trabalho braçal mais maçante e pesado, enquanto os brancos e os mestiços faziam trabalhos administrativos.
O alimento servido para os prisioneiros negros, colored e brancos, era bem diferente. Os brancos recebiam leite todos os dias, ao passo que os negros e coloured, não recebiam este alimento. Os brancos e coloured recebiam pão diariamente, em diferentes porções, já os negros não recebiam nenhum. Além da falta de leite e pão, os prisioneiros negros eram privados de açúcar, farinha e gordura. O que eles recebiam em abundância era uma mistura de milho com fermento, chamada de Puzamandhla, que lhes dava força para agüentar os trabalhos braçais. Não bastasse a escassez de alimentos, a parte negra da prisão também sofria na hora do banho e de usar o banheiro. Existiam apenas 12 chuveiros sem aquecimento e jorrando água por apenas 30 minutos. E nesses 30 minutos mais de 2.000 presos tinham que lutar para poder tomar seu banho.
Os banheiros tinham latrinas no chão, e os sanitários eram abertos e voltados para o local onde eles se alimentavam! E quem precisava usar o sanitário, se sentia humilhado por ter de fazer suas necessidades em frente dos demais. Ficar exposto e nu na frente de seus companheiros de cela era uma das humilhações sofridas diariamente pelos prisioneiros. Mas a “TAUSA” era ainda pior: Os negros que trabalhavam nas minas eram obrigados a ficar nus na frente dos demais, se agachar com as pernas abertas, pular e agachar novamente, para que assim os guardas se certificassem de que eles não estavam escondendo nada no ânus. Os ingressos custavam desde 30 rands. Para visitar o local, recomendamos ir de táxi (combinando o horário de retorno com o taxista, pois não há pontos de táxi próximos) ou com o ônibus City Sightseeing. Abre à visitação, das 9 às 17 h.
Croc City - É um ponto turístico indicado para quem gosta de animais exóticos e até um pouco mais perigosos. O Parque tem crocodilos, aranhas, cobras e ainda oferece a oportunidade a seus visitantes de segurarem um filhote de crocodilo. Aqui poderá ver crocodilos de até 5 metros, e observar os animais sendo alimentados.
Kapama Private Game Reserve - É um parque sul-africano e uma excelente opção para quem quer fazer um safári. O local tem acomodações luxuosas e é ideal para quem quer conhecer as savanas africanas e, ao mesmo tempo, dispor de boa estrutura. O Parque, localizado a cerca de 460 km de Johannesburg, possui quatro excelentes hotéis. Kapama é uma gigantesca reserva privada, próxima ao Krüger Park. A vantagem disso é que os animais estão “concentrados”, sendo mais fácil encontrá-los. Os Guias se comunicam por rádio, então se alguém vir um leão em determinado ponto, vai avisar e outros Guias podem tentar chegar a tempo. No Kapama o safari é unicamente feito com os carros do hotel, e com Guias/rangers especializados e trackers. É diferente do Krüger Park, onde se pode ir com o próprio carro.
Krüger National Park - Chega-se por terra ou via aérea até a pujante localidade de Nelspruit ( Mpumalanga ), onde fica a entrada principal para o Krüger National Park e para a Reserva de Sabi-Sabi. O Krüger é uma das maiores reservas da vida animal do mundo, com cerca de 150 espécies de mamíferos e mais de 500 variedades de pássaros.
Para ajudar no planejamento de sua visita, é importante entender como funciona o Parque, que tem 9 portões, todos na África do Sul. Não é permitido o acesso pelos portões ligados aos países fronteiriços, como Moçambique e o Reino de Suazilândia. Dentro do território do Park, existem as concessões privadas para Lodges (pousadas luxuosas), além de reservas privadas ao redor do Krüger, com diversos Lodges mais econômico, mas com todo o conforto e segurança. Todas fazem parte do “Greater Kruger National Park”, e não existe cerca entre eles, possibilitando aos animais transitar livremente. As reservas privadas são luxuosas e costumam ser do padrão all-inclusive: hospedagem, safari guiado e pensão completa.
Existe ainda hospedagem do próprio Park Kruger, com dormitórios, apartamentos com infraestrutura para cozinhar, cabanas, camping e outras mordomias mais. Por serem muito mais em conta, do que os Lodges nas reservas privadas, tem uma demanda maior e precisa ser reservadas com antecedência. É permitido o acesso ao Park com comidas mas bebidas alcoólicas não. Uma Agencia Operadora recomendada para quem visitar o Park é a Kruger South Safaris , administrada pela proprietária Denise Carey, que tem mais de 25 anos de experiência como Guia do Safari do Parque Nacional Krüger, é apaixonada pela vida selvagem e uma excelente profissional de turismo. Também chega-se pelo portão de Phalaborwa.
Lion Park - R512 Pelindaba Road - Hartbeespoort - Broederstroom -
É considerado uma atração de expressão mundial, e um dos principais pontos turísticos de Johanesburgo. Quem gosta de animais, não deve perder a oportunidade de visitar esse Parque, que faz um trabalho de preservação das espécies e educação a respeito dos animais africanos. É um pedacinho da selva, nos arredores da cidade, e que permite ver de perto espécies raras como o leão branco, além de hienas e chitas. Ao lado, fica o Croc City Crocodile & Reptile Park, obviamente, com muitos crocodilos, e aranhas gigantes.
Melville - É um dos bairros mais atraentes, repleto de cafés, livrarias e lojas. Em sua rua principal, a Seventh Street, existem vários antiquários e sebos, e mais ao norte está Melville Koppies Municipal Nature Reserve, um parque com belas trilhas para caminhadas.
Museu Origins Centre da Universidade Witwatrsrand – Yale Road & Enoch Sontonga Avenue - Braamfontein-
É uma visita imperdível para qualquer pessoa interessada na herança humana da África do Sul e nas origens da humanidade. Também é uma parada recomendada antes de uma visita a Maropeng e às Cavernas de Sterkfontein, no Berço da Humanidade, ao norte de Joanesburgo. Além de abrigar a maior coleção de arte rupestre de San Bushman, do mundo, o Origins Center é conhecido por suas excelentes exposições. Sua extensa coleção de arte rupestre é fornecida pelo Wits Rock Art Institute e inclui exemplos das primeiras pinturas rupestres já encontradas em todo o mundo.
Exposições e exibições permanentes sobre a humanidade são de classe mundial e levam o visitante a uma “extraordinária jornada de descoberta” começando com as origens conhecidas da humanidade na África e continuando com o desenvolvimento humano através dos tempos – da arte e simbolismo à tecnologia moderna na África. Há uma extensa exibição de ferramentas de pedra e outros artefatos desenterrados, no Berço da Humanidade e em outras áreas da África Austral, bem como os ossos e crânios dos primeiros hominídeos – os chamados ancestrais 'homem-macaco', dos humanos modernos. As exposições de San Rock Art detalham as escavações, a história e a cultura do povo San, seus descendentes atuais na África Austral, e tentam interpretar a incrível quantidade de arte rupestre e pinturas rupestres que foram encontradas na África do Sul e que ainda podem ser encontrados, particularmente no Estado Livre Oriental.
Museu do Apartheid - Esquina da Northern Parkway & Gold Reef Roads - Ormonde. -
É um dos pontos turísticos que não devem ficar de fora de nenhum roteiro, por menor que seja o tempo em Joanesburgo. O nome dá uma prévia do que encontrar no lugar, mas só ao visitá-lo poderá sentir como foi o apartheid e entender o impacto que causou na sociedade. Já no momento da compra de ingressos (R65), uma curiosidade chama a atenção: o papel que permite a entrada no museu tem uma inscrição aleatória que diz "entrada para brancos" ou "entrada para não brancos", e é esse ingresso que define qual porta você deve tomar para acessar o museu - se seu ingresso indicar uma entrada para brancos, deve entrar na porta para brancos; se indicar entrada para não brancos, deve-se entrar pela porta equivalente. As duas portas distintas na entrada no museu, com uma divisão baseada apenas na cor da pele, podem chocar, e é essa a intenção: mostrar quão discriminatório foi o regime de segregação racial.
No interior do museu, o acervo é grande. São fotos, vídeos, painéis, objetos e outros artigos que contam a história de pessoas comuns e de pessoas famosas, como o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, durante o apartheid. Mais do que contar a história de pessoas e mostrar como foi a segregação, o museu tem o objetivo de conscientizar seus visitantes e promover a luta contra a discriminação racial. Reserve ao menos duas ou três horas para visitá-lo, que tem muitos pontos interessantes. Caso não consiga compreender textos em inglês, recomendamos que visite o local acompanhado de um guia que fale português.
Museu dos Trabalhadores – Johanesburgo – Jeppe Street, 52 - Newtown -
A exposição é focada nos anos do início dos anos 1900 aos anos 1970, revela as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores migrantes. O museu mostra as condições de escravidão que os trabalhadores tinham que suportar, retratadas na exposição permanente do museu, que inclui os dormitórios originais, beliches de concreto e sala de punição. As seções do complexo agora são usadas como salas de reuniões e há uma pequena biblioteca, com livros relacionados à história do trabalho e à teoria socialista. O museu está instalado na ala oeste restaurada, enquanto a ala leste, é um espaço temporário para exposições e encontros comunitários.
Museu James Hall do Transporte – Klipriviersberg 106-Ir - Sul de Johannesburgo -
Em conjunto com a Câmara Municipal, o falecido James "Jimmie" Hall fundou o museu, em 1964. Hall era um entusiasta de carros com interesse especial em modelos antigos. O automóvel mais antigo em exposição é um Clement Panhard, de 1900. Peter Hall, filho de Jimmie, foi o chefe do museu até se aposentar no final de dezembro de 2012. Peter honrou o legado de seu pai, colecionando e preservando carros antigos. O museu abriga uma coleção de mais de 2.500 itens e é o maior do gênero na África do Sul. Estão expostos ônibus, trens, carruagens, motocicletas, carros clássicos, esportivos, karts e bicicletas, carros de bombeiro, veículos a vapor, "trolley buses" e "double-decks". O museu pode ser acessado facilmente através do "City Sight Seeing Joburg", no sistema "Hop On - Hop Off", descendo na parada '3', ao lado do "Pioneers' Park".
Safári - Ao fazer um safári, escolha um programa que contemple quatro ou mais dias, porque nunca se sabe quando vai conseguir avistar os animais. Informe-se sobre qual a melhor época para visitar cada Parque de Vida Animal, porque as migrações ocorrem em certos períodos e dificultam a visitação. O custo de um programa para safári, não é barato, e o deslocamento exige sempre uma viagem.
Satyagraha House – 15 Pine Road & Garden Road - Orchard
Entre 1908 a 1909, Mahatma Gandhi morou nesta casa com seu amigo Hermann Kallenbach, um arquiteto judeu-alemão que projetou o espaço. Aqui ele dedicou seu tempo a viver uma vida meditativa simples e desenvolver e promover sua nova filosofia de satyagraha (resistência passiva e desobediência civil não violenta), que ainda é extremamente influente. A casa é agora uma bela Pousada e museu dedicado aos princípios de Gandhi e oferece aos visitantes uma experiência contemplativa e espiritual. As exposições do museu incluem várias fotos, correspondências, entradas de diário e citações inspiradoras maravilhosamente exibidas espalhadas pelos vários prédios da Pousada e pelo tranquilo jardim no centro.
Soweto (South Western Townships), é praticamente uma cidade nos arredores de Johanesburgo. Muitos trabalhadores que emigraram, foram morar nos subúrbios da cidade, para explorar as minas de ouro, e foi assim que surgiu Soweto, anos depois, com a instalação do regime de Apartheid. O Complexo do Market Theatre alcançou notoriedade nas décadas de 1970 e 1980, e hoje é um centro da dramaturgia moderna sul-africana. A maioria das indústrias fica em torno dos distritos de Soweto e Alexandra. Os visitantes vão a Soweto para visitar o Museu de Mandela, situado na antiga casa de Nelson Mandela.
Compras
Sandton City -
É o maior shopping center do continente africano e está inserido num Complexo com prédios comerciais, residenciais e hotéis de luxo. Possui mais de 300 lojas, incluindo grandes redes locais, como Walworth, Edgars, Stuttafords, Mr. Price e Truworths. Junto ao Sandton City esta a Nelson Mandela Square, uma grande praça a céu aberto, onde está uma grande estátua de Nelson Mandela. O shopping está localizado ao lado da Estação Sandton do Gautrain. Para quem vai de carro, pode ser acessado por cinco vias diferentes: Rivonia Road, Sandton Drive, Alice Lane, Fifth Street ou West Street. O comércio em geral na África do Sul, fecha muito cedo e o horário de funcionamento do Shopping, é das 9h às 18h de segunda à sábado, e das 10h às 16h nos domingos e feriados. Algumas poucas lojas, geralmente as de departamentos, ficam abertas até um pouco mais tarde, fechando às 20 h ou 21 h. Os restaurantes funcionam até 22 horas.
Melrose Arch - Melrose Boulevard, 1 -
Localizado numa área residencial, é um grande boulevard a céu aberto, no qual estão inseridos restaurantes, hotéis, prédios comerciais e residenciais, além de um shopping com mais de 130 lojas de departamentos e de grifes. É um Complexo privado e muito seguro, com um design moderno e muito diferente do restante da cidade. Há duas grandes praças em pontos distintos, rodeadas por ótimos restaurantes. O Hotel Protea Fire & Ice, que se encontra no Complexo, é uma ótima opção de hospedagem, para quem não faz questão de ficar próximo à linha do Gautrain.
Montecasino - Magaliessig, Sandton, 2191 -
É um grande Complexo de compras e entretenimento, com lojas, bares, restaurantes, cafés, boliche, cinemas, teatros, hotéis de luxo e um Cassino. É um ótimo lugar para chegar na primeira hora da tarde e permanecer até a noite, aproveitando para curtir este mega Mall, e também para encerrar com jantar num dos vários e bons restaurantes.
Woodmead Retail Park - Fica no cruzamento das Rodovias N1 e M1, com acesso pela Woodmead Road.
É um Centro comercial a céu aberto em estilo dos shoppings norte-americanos. Possuia 80 lojas e uma Praça de Alimentação. As lojas não são tão conhecidas, mas o principal atrativo do shoppinga, são os preços baixos, pois muitas das lojas são outlets. A Avenida na qual está localizado, tem outros centros comerciais menores, mas que também trabalham com lojas no estilo outlet. Tem estacionamento gratuito.
The Mall of Rosebank - Bath and Cradock Avenues - Rosebank -
É mais um dos shoppings da cidade, além de um bom lugar para fazer compras. O Mall tem uma boa variedade de lojas e restaurantes, e conta também com bares, lojas, restaurantes, supermercados, shopping center, estacionamentos, é um grande Complexo no geral, em especial nas ruas em seu entorno. Tem uma estação do Gautrain ao lado do Mall e também é um dos pontos do ônibus turístico "City Sightseeing" (Red Bus).
Dicas e Recomendações
Brasileiros que viajam a turismo ou negócios por até 90 dias para a África do Sul, não precisam de Visto, bastando apresentar o Passaporte (com, ao menos, uma página em branco) e um mês de validade do documento, contando da data programada para retorno ao Brasil. Apesar de não haver necessidade do Visto, é obrigatório apresentar o Certificado Internacional de Vacinação, constatando que a vacina contra febre amarela, foi tomada pelo menos dez dias antes da viagem. A vacina pode ser obtida em qualquer Posto de Saúde público, que emite um comprovante. A moeda oficial na África do Sul é o rand, e é ela que deverá usar em suas transações. Se viajar para outras áreas da África ou fizer um Safári, outras vacinas podem ser exigidas. É importante que confira as exigências de cada país e as recomendações de cada Parque de Vida Animal.
Muitos brasileiros que viajam ao exterior, costumam alugar carro para circular livremente e conhecer melhor o país e as regiões por onde vai circular. Aqui na África do Sul, a situação não é tão fácil como na Europa ou Estados Unidos, por exemplo. Começa que a Locadora vai exigir o PID – Permissão Individual para Dirigir, e sem a qual, não liberará a locação do veículo. Outro diferencial importante: a mão de direção é à moda inglesa, ou seja, a direção do carro fica no lado direito e terá que se acostumar em dirigir na “contra mão”. O país tem onze idiomas oficiais, entre eles: zulu, xhosa, afrikaans, e o inglês. É comum os sul-africanos falarem ao menos duas línguas - a língua nativa, que utilizam ao conversar com a família, e o inglês, que é falado por praticamente toda a população. Se souber inglês, será suficiente para se comunicar. Os sotaques no país são variados, mas, normalmente, se ouve bastante o sotaque britânico. Não raramente, um sul-africano fala cinco ou seis idiomas, pois no dia a dia, com a família e os amigos, muitos convivem com diferentes línguas.
As tomadas elétricas têm três pinos arredondados, porém boa parte dos hotéis utiliza padrões das tomadas internacionais, aquelas tomadas com dois pinos chatos ou dois pinos redondos. Adaptadores podem ser comprados em supermercados ou requisitados na Recepção do hotel. A rede elétrica é de 220 v. O UTC+2, é o padrão de horário utilizado na África do Sul; portanto, o país encontra-se cinco horas à frente do horário oficial de Brasília. Pode ser um pouco complicado se ajustar ao horário africano, especialmente na primeira noite de sono. Com exceção dos vinhos, não são vendidas bebidas alcoólicas nos Supermercados. Cervejas e destilados, são vendidos em lojas que funcionam até às 18 h, de segunda a sexta, fechando ainda mais cedo aos sábados e aos domingos. O comércio em gera,l fecha por volta das 18 h. Para compras, a melhor pedida é ir a um Shopping, que ficam abertos até as 21 h. Os restaurantes fecham em torno das 23 h e alguns poucos ficam abertos até mais tarde. Fazer reserva é sempre uma boa ideia.
Segurança - Johanesburgo é considerada uma das cidades mais violentas do mundo e muitas pessoas têm receio de visitá-la, devido a essa informação. É preciso ter cuidado, mas não há motivo para não conhecê-la. A violência aqui é crescente, mas não endêmicas como na cidade do Rio de Janeiro e em algumas capitais nordestinas como Recife, Natal e Fortaleza. Não se vê tantas pessoas caminhando nas ruas, a não ser em áreas específicas, e não há tanta gente aguardando pelo transporte público nas vias, como aqui no Brasil. O CBD (centro) é um lugar em que os moradores da cidade aconselham a não andar a pé e não circular durante a noite.
VAT - Tax Refund - Boa parte do valor gasto aqui com compras, pode ser reembolsado. Produtos como roupas, perfumes e outros objetos podem ter o VAT (imposto sobre valor agregado) devolvido. Para fazer a operação, basta seguir algumas etapas. Importante é guardar as notas fiscais (tax invoice) de todos os produtos que comprar e juntá-las até o final da viagem. Quando estiver pronto para retornar, vá a um VAT Refund Office ( em Sandton ) com as notas ficais e o Passaporte. Nesse local, as notas fiscais serão analisadas e receberá um documento com dados do reembolso (VAT Refund Claim). No Aeroporto e, antes de fazer seu check-in, vá a um do Posto VRA e apresente o VAT Refund Claim. Nesse local suas compras podem ser inspecionadas, para confirmar que está portando os produtos que afirmou ter adquirido. Gente desconfiada, tem em toda parte! Depois da confirmação, é ir ao escritório do VRA e receber o pagamento do imposto restituído. É uma mão-de-obra, mas dependendo do valor das compras poderá valer.
Onde dormir
É uma cidade grande e com muitos bairros. Escolher onde ficar é uma das partes mais importantes do planejamento da viagem a cidade, porque as distâncias de uma atração a outra são grandes, e o transporte público não é dos melhores. Escolher um hotel bem localizado e próximo de uma área comercial, é a melhor recomendação.
Considerando questões de segurança e as grandes distâncias, e também porque quase não se anda a pé à noite, principalmente, a não ser em determinadas áreas, onde foram criados Complexos hoteleiros e de entretenimento, que são "fechados" e bem seguros. Ficar hospedado próximo de uma dessas áreas, faz toda a diferença para quem gosta de caminhar com tranquilidade. Uma recomendação é ficar em Sandton, a área hoteleira mais concorrida da cidade, com hotéis, shoppings, restaurantes e uma estação do Gautrain. A sugestão por aqui é ficar no entorno de Sandton City e da Mandela Square. Alguns hotéis dessa área, principalmente os que não ficam junto a Sandton City, costuma oferecer transporte gratuito ao lugar.
Uma região que tem acesso fácil ao Gautrain e próxima de Sandton é Rosebank, uma área com um lado residencial, que vem crescendo, ganhando hotéis charmosos e Shoppings, tornando-se também um bom lugar para se hospedar. A área central tem vários e bons hotéis, mas como a recomendação por aqui é não transitar à noite, e melhor é ir para outro lado. Na última vez que estive, fiquei hospedado num enorme hotel chamado Carlton Centre Tower, um prédio de 50 andares, que tinha no sub-solo e no térreo um movimentado shopping. Se quiser caminhar com tranquilidade e segurança, a sugestão é a Melrose Arch, um Complexo Empresarial com hotéis, shopping, restaurantes e lojinhas de rua. Para ficar hospedado numa área residencial, com acomodações mais íntimas, como as guest houses, fique em Melville, que tem uma boa e movimentada vida noturna um comércio e restaurantes razoáveis.
Onde comer
Café Del Sol – Olivedale Corner Shopping Centre - Corner President Fouché Dr & Olive Road - Olivedale -
É o restaurante mais cotado atualmente na cidade. São quatro unidades e a unidade de Parkhurt é mais agradável e bonita. Comida italiana, de primeiríssima qualidade.
Cape Town Fish Market - Sandton City Shopping Centre – Sandton -
Quem gosta de peixes e frutos deve conhecer esse restaurante, que está em diferentes locais na África do Sul - um deles está no Sandton City, um dos melhores shoppings. Além de peixes e frutos do mar servidos de formas tradicionais, encontrará comida japonesa e pratos preparados à moda africana.
Escondido – Post Office Center - Corner of Rudd Road and Otto Street - Illovo -
É um prestigiado restaurante espanhol, de tapas, localizado junto a um pequeno shopping, onde também tem um excelente restaurante italiano, o Assaggi. O lugar lota às sextas-feiras, é ideal para ir com amigos tomar um drink e dividir os petiscos.
Ghirardellis Cappuccino & Italian Restaurant - Nelson Mandela Square, Maude St & 5th Street, 11 - Sandton -
É um restaurante especializado em pizzas e massas, localizado bem no centro da Nelson Mandela Square. O ambiente é simples e a comida é boa, mas nada de especial. Um prato de massas custava entre 60 e 90 Rands, aproximados R$15,00 e R$25,00.
Moyo - Fica junto ao Zoo Lake Park e Prince of Wales Drive -
É especializado em cozinha africana, com unidades nas cidades de Johanesburgo, Pretoria, Durban, Cidade do Cabo e Stellenbosch. Em Johanesburgo, está situado no Complexo Melrose Arch. O ambiente é bem descontraído, tem uma bonita decoração e os empregado são muito atenciosos e se apresentam usando trajes típicos.
Potato Shed – Fica na Esquina das Ruas Miriam Makeba e Carr -
Se estiver com muita saudade de comida brasileira, pode pedir um “Rump Picanha”, ou uma entrada de Biltongs, um tipo carne seca sortida.
Restaurante Parreirinha – Pegar a Turf Road e chegar ao número 9 da 6ª Street – La Rochelle -
Conforme o próprio nome diz, é um restaurante português especializado em comidas mediterrânea e outras das santas terrinhas. Tem um bar ao ar livre, que lota nas noites de verão.
Tashas - Shop No. G28, -The Zone, Oxford Road - Rosebank -
É um restaurante tradicional, que pode ser encontrado em vários bairros da cidade e as pessoas adoram. Aqui se pode encontrar desde um caprichado café da manhã, até um almoço ou jantar mais elaborado. Tem uma grande mesa de doces e pâtisseries que são a alegria dos gulosos. Em razão da grande demanda, lembre-se de pedir ao Concierge de seu hotel para reservar uma mesa.
The Grillhouse - Oxford Road & Biermann Avenue – Primeiro Piso - Hyatt Centre. -
Fica dentro do Rosebank Mall, um lugar charmosíssimo! O restaurante é um dos 15 melhores de carne do mundo, segundo uma reportagem de uma revista, que está afixada no hall de entrada. E não é caro, e é muito bom, ambiente elegante e agradável e oferece carnes de primeiríssima. Atendimento top!. É considerado um dos cinco melhores restaurantes do país. Tem uma excelente carta de vinhos, com ênfase nos vinhos da região da Cidade do Cabo.

