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JERUSALEM - A terra prometida -  Israel -

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JERUSALÉM

 

Está situada a cerca de 60 Km de Tel Aviv, entre o Mar Morto e Mediterrâneo, com uma população em torno de 901.300 mil habitantes, em uma área de aproximadamente 126 Km². A parte mais visitada, o palco dos principais acontecimentos sagrados para os fiéis do mundo todo, está concentrada em menos de 1 Km², cercado por uma muralha. É a chamada Cidade Antiga de Jerusalém, dividida em 4 bairros, nomeados atualmente como Bairro Judaico, Cristão, Armênio e Muçulmano. É essa mistura de etnias que torna a convivência cada vez mais difícil. Na Cidade Velha, visite a Via Dolorosa, culminando no Santo Sepulcro, vá ao Kotel, ou Muro das Lamentações. Também visite o Monte do Tempo, ou Esplanada das Mesquitas, onde já foi erguido grande templo judaico (primeiro por Salomão e, depois, por Herodes), onde hoje há a Mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha.

A milenar cidade de Jerusalém é um dos principais destinos em Israel, tanto para o turismo religioso, quanto para turismo relacionado à origem histórica do mundo, em sua essência. A fascinante Jerusalém Velha é o centro histórico da cidade. Ela é inteiramente cercada por muralhas e, para adentrá-las, há diversos portões, como o Jaffa Gate, o Damascus Gate, o Zion Gate, e o Golden Gate. É nessa área que fica grande parte das atrações mais importantes de Israel. Jerusalém Antiga é toda entrecortada por ruelas estreitas, permeadas por prédios milenares e onde há um grande mercado árabe, pois os árabes habitam, até os dias de hoje, a maior parte dessa região. E, como todo mercado árabe, é um festival de cores, sons e aromas! Aqui aparecem pagadores de promessas, carregando uma grande cruz e reconstituindo a Via Crucis de Jesus Cristo 

Para visitar quaisquer locais considerados santos, homens e mulheres não podem estar com o colo e os ombros de fora. Nem de pernas à mostra. Se para eles, é mais fácil estar apenas com uma camiseta de mangas curtas e calça comprida, para elas, as regras de vestuário são mais rígidas. Esqueça calças justas e saias justas, é preciso além do comprimento, vigiar o formato da roupa. Em meses mais quentes, ter um xale dentro da bolsa, ajuda a transformar uma camiseta num look mais apropriado, cobrindo o colo e os braços. Não se preocupe com o cabelo: se não professa uma fé específica que exija a cobertura dos fios (como a muçulmana), está liberada para usar o cabelo normalmente.

 

A Via Dolorosa

 

É uma pequena rua da cidade onde, de acordo com o cristianismo, Jesus passou carregando a cruz. Começa na Porta de Santo Estevão e termina na Igreja do Santo Sepulcro. É nessa via, que estão marcados 9 dos 14 pontos em que Jesus parou ou algum acontecimento importante ocorreu, durante essa trajetória. As demais estações encontram-se dentro da Basílica. 

O trajeto marca, segundo a tradição, os últimos momentos de agonia e sofrimento de Jesus Cristo. Pelas antigas ruas de Jerusalém, o filho de Deus teria percorrido as horas finais de sua vida, antes de ser crucificado. Hoje, a antiga cidade-já destruída e reformada tantas vezes-pouco guarda do que teria sido a Jerusalém da época. No entanto, a tradição cristã aponta os lugares onde os mais importantes eventos daquele dia teriam ocorrido.

 

E é por esses pontos que hoje a Via Sacra, ou Via Dolorosa, é percorrida. Entre capelas, igrejas ou apenas marcações simbólicas na rua, peregrinos desafiam a multidão para traçar o que teria sido o mesmo caminho feito por Jesus. No caminho, comércios e vendedores ambulantes se misturam aos fiéis; peregrinos em penitência literalmente carregam uma cruz; e muitos curiosos, caminham pela milenar história de Jerusalém.

Basílica do Santo Sepulcro

 

Localizada na Cidade Velha, é considerado um dos pontos mais sagrados da cidade. É onde Jesus teria sido sepultado. Nessa Igreja está o Sepulcro, onde se acredita que o corpo de Jesus foi deixado e onde teria ressuscitado. Entre os destaques, estão o Altar da Cruxificação e a Pedra da Unção, onde o corpo de Jesus, teria sido preparado para o sepultamento. Aqui encontrará um ambiente um tanto quanto confuso e às vezes hostil, uma vez que a custódia da igreja é dividida entre as comunidades cristãs de Jerusalém: greco-ortodoxos, os armênio-ortodoxos e os católico de origem.

Outras capelas

Existem outras capelas menores no interior da grande Basílica do Santo Sepulcro, como  a Capela dedicada à Maria Madalena, a Capela da Prisão de Jesus Cristo, a Capela de São Longinus, a Capela da Divisão das Roupas de Jesus, a Capela da Coroa de Espinhos, entre outras. Uma escada leva aos túneis subterrâneos da Basílica, onde Santa Helena, mãe do Imperador Constantino, teria encontrado a verdadeira cruz do suplício de Jesus. Contígua ao Santo Sepulcro, pelo lado externo, está a Capela Etíope (9ª estação da Via Sacra) 

Calvário

Ao entrar na Basílica, uma pequena escada leva ao seu ponto mais importante, o Calvário, local onde Jesus Cristo, juntamente com dois ladrões, foi crucificado. O Calvário é composto por duas capelas, sendo elas:

 

1- Capela Latina da Pregação à Cruz (10 e 11ª estações da Via Sacra), que marca o local onde despiram Jesus e o pregaram à cruz;

2- Capela Grega da Exaltação ou Levantamento da Cruz (12ª estação da Via Sacra), que marca o local onde os soldados romanos ergueram a cruz e que Jesus Cristo faleceu. A pedra original onde a cruz ficou em pé continua ali e é possível tocá-la, através de uma abertura no vidro de proteção.

Entre as duas capelas está o local onde Jesus, já morto, foi retirado da cruz e seu corpo entregue à Maria, sua mãe (13ª estação da Via Crucis). Sob essas capelas, no subsolo da Basílica, está a Capela de Adão, onde, segundo a tradição religiosa, o crânio de Adão foi enterrado. Diz-se que o sangue de Jesus pingou sobre a cabeça do primeiro homem culpado, ou seja, Adão.

Cenáculo

É a cúpula dourada da Mesquita de Omar, que além de fazer parte do panorama da cidade de Jerusalém, esconde em seu subsolo, segundo historiadores, uma pedra sagrada, onde eram realizados sacrifícios, desde os tempos de Abraão, Jacó e outros profetas.

Citadel de Jerusalém – Torre de David

David foi o segundo Rei do Reino Unificado de Israel, sendo que Salomão era seu filho. Um dos resquícios de seu reinado é a Citadel ou Torre de David. É uma das partes mais antigas de Jerusalém, contando com mais de 2000 anos e, ao seu redor, o templo de Salomão foi se ampliando.

Convento Ecce Homo das Irmãs de Sion

 

Está situado atrás da Capela da Condenação e Flagelação (que é 2ª estação da Via Crucis), marcando o local onde Pôncio Pilatos apresentou Jesus ao povo, já com a coroa de espinhos, com a frase Ecce Homo (eis o homem!), após o que, clamaram por sua crucificação. A frase foi dita sob um arco, que atualmente é denominado Arco do Ecce Homo.

Cúpula da Rocha

Conhecida também como Domo da Rocha, é um prédio situado no Monte do Templo, na Cidade Velha, construído no século VII, sendo um dos sítios mais sagrados do Islã e uma das grandes obras da arquitectura islámica. Sua vistosa cúpula dourada, é um dos pontos mais emblemáticos da cidade. Consta que foi nesse local que Jesus realizou a Última Ceia, junto a seus 12 apóstolos. Situado no Monte do Templo, um lugar sagrado para católicos, judeus e muçulmanos. O nome teria origem na grande rocha, que teria sido o altar dos sacrifícios usado por Abraão.  

Igreja do Santo Sepulcro

Considerada sagrada para os cristãos, esse é local onde Jesus Cristo foi crucificado, sepultado e, no terceiro dia, ressuscitou. No local há uma grande Basílica – a Igreja do Santo Sepulcro, cujas primeiras estruturas foram erigidas no Século IV, a mando do Imperador romano Constantino. A estrutura que se vê é aquela construída pelos Cruzados, no Século XII.

Mercado árabe de Jerusalém Antiga

Instalado entre as ruelas de Jerusalém Antiga espalha-se um grande mercado árabe, pois os árabes residem, em sua maioria, dentro da cidade murada e os judeus vivem na parte moderna de Jerusalém.

Mesquita Al-Aqsa e Domo da Pedra

Localizada na Cidade Velha de Jerusalém é o 3º lugar do mundo mais importante para os islâmicos, ficando atrás, apenas, de Meca e Medina, na Arábia Saudita. Curiosamente, essa mesquita, tão sagrada para os muçulmanos, foi construída justamente no interior do Templo de Salomão ( dos judeus! ). Isso explica a intensidade dos conflitos entre essas duas religiões – tão próximas e, ao mesmo tempo, tão distantes. Afinal de contas, o judaísmo iniciou-se com Isaac e o islamismo com Ismael, que eram filhos de Abraão. O ponto mais interessante do Complexo da Mesquita, é a belíssima construção octogonal, com paredes cobertas por mosaicos azuis, coroadas por uma cúpula dourada, no mais refinado estilo arquitetônico otomano.

 

A Mesquita foi erigida a mando do Califa Abd-al-Malik, no século VII, para celebrar a ascensão de Maomé, o profeta islâmico, ao céu. No altar principal, que se trata de uma pedra, há uma marca que dizem ser da pegada do profeta, bem como um fio de sua barba. Essa pedra é justamente o altar de Abraão, aquele sagrado aos judeus. Sob o altar sagrado, está o Poço das Almas que, segundo a crença islâmica, é o local onde as almas aguardam o Juízo Final. Aqui estão sepultados Huceine ibne Ali, Xarife de Meca e Ibrahim Dakkak.

Mesquita Ayyubid de Omar -

 

Está localizada em frente ao pátio sul da Igreja do Santo Sepulcro, na área de Muristan, no Bairro Cristão. De acordo com documentos, após o cerco de Jerusalém em 637, pelo exército Rashidun, sob o comando de  Abu Ubaidah ibn al-Jarrah, quando o Patriarca Sophronius se recusou a entregar, a não ser para o Califa Omar (579-644), ele mesmo. Omar viajou para Jerusalém e aceitou a rendição, e em seguida, visitou a Igreja da Ressurreição (hoje conhecido como o Santo Sepulcro ) onde Sophronius o convidou a rezar dentro da igreja, mas Omar recusou de modo a não criar um precedente e, assim, pôr em perigo o status da igreja como um local de cristãos. Em vez disso, ele orou pelo lado de fora, sobre os passos a leste da igreja, em um lugar onde David, se acreditava ter orado. O primeira Mesquita de Omar, foi construído mais tarde naquele local, como evidencia uma placa de pedra, com um Kufic, inscrição encontrada em 1897, na área do átrio leste ou externa do, Constantino (4º século) Igreja da Ressurreição, definindo esta área como uma mesquita.

Monte das Oliveiras -

 

A região do Monte das Oliveiras, foi o local onde, de acordo com a tradição cristã, Jesus transmitiu muitos de seus ensinamentos aos discípulos, orou, foi traído, preso e, posteriormente, subiu aos céus. O local tem uma importância ímportante para todos os cristãos. Ao pé do Monte, próximo à Igreja de Todas as Nações ( assim chamada por sua construção ter sido patrocinada coletivamente por diversos países), fica o Jardim Getsêmani (que significa “prensa de azeite”, em hebraico), onde podem ser vistas as torres douradas da Igreja Russa Ortodoxa de Maria MadalenaEstá localizado na parte leste da Cidade Velha de Jerusalém -

Monte do Templo

 

É o local mais sagrado para o povo judaico, até à sua destruição, no primeiro século da era cristã. É um território em constante disputa, entre judeus e muçulmanos. Aqui atualmente, encontra-se a terceira mais importante Mesquita do Islam. Por volta dos anos 1005-1004 a.C.: Davi, o  Rei de Israel, conquista a cidade dos jebuseus, Jebus, também conhecida como Salem, desde a época de Abraão, e a torna a capital do seu reino unificado de Israel e Judá. Ela passa a ser conhecida por vários nomes, inclusive Jerusalém, Sião e a cidade de Davi. Por conseguinte, Davi deseja construir um templo para Deus, mas isso não lhe foi permitido por ele ser um homem de guerras, mas que Salomão o construiria. No fim de sua vida, Davi começa a reunir os materiais necessários para a construção desse templo.

Através de um anjo e um profeta, Deus mostrou a Davi onde erigir o altar para o templo — na eira de Araúna ou Ornã, o jebuseu, no topo do Monte Moriá, aparentemente o mesmo lugar em que Deus entregou um cordeiro a Abraão, para sacrificar em lugar de Isaque. Cerca do ano 967 a.C.: Salomão, filho e sucessor de Davi, começa a construção do templo, utilizando operários e materiais de Tiro, cujo Rei Hirão, também construia o palácio de Davi, em Jerusalém.

Monte Sion

Fica nos arredores de Jerusalém Velha, onde se encontra o Cenáculo, o palco da Última Ceia. É o local em que Pentecostes desceu sob a forma de línguas de fogo sobre os apóstolos. Há também a Igreja Armênia da Dormição, que marca o local onde Jesus ficou preso, depois que Judas o traiu.

 

Muro das Lamentações

 

Situa-se também na Esplanada das Mesquitas. É a única parte que resta do Templo de Jerusalém (Templo de Herodes ou Segundo Templo), construído pelo povo judeu quando retornou a Jerusalém, e por isso tornou-se alvo de devoção dos Judeus. De acordo com fontes bíblicas, nesse local teria existido o Templo de Salomão, e hoje os judeus rezam diante do Muro, deixando seus pedidos por escrito nos vincos das pedras.

Museu de Israel -  Rupin Street, 11  -

​Um dos maiores museus do mundo em artefatos arqueológicos ligados à Bíblia, o Museu de Israel atrai não só os fã de artes, mas também peregrinos de todos os continentes. A principal estrela do museu, além da belíssima arquitetura, é a sessão onde estão os Manuscritos do Mar Morto. O local, construído especialmente para abrigar o material descoberto em 1946, nas cavernas de Qumran, apresenta aos visitantes as mais antigas escrituras já encontradas com referência à Bíblia Hebraica. Surpreenda-se com a maquete da Cidade Velha de Jerusalém. Essa miniaturização ajuda na familiarização com os espaços, e no entendimento de como aconteceu o desenvolvimento da cidade e os vários eventos históricos. A visita é quase obrigatória, entre os grupos que fazem tour guiado por Jerusalém. O acervo do museu é composto por mais de 500 mil peças, entre artefatos arqueológicos e obras de arte, com destaque para a sessão dedicada aos artistas judeus e também períodos como impressionismo e modernismo, além de trabalhos de arte asiática e africana.

 

Museu Yad Vashem -  Mount Herzl -

 

O Museu do Holocausto, é para se conhecer com tempo. Reserve pelo menos, quatro horas para sua visitação. É o mais completo e impressionante museu dedicado ao tema, embora haja muitos outros pelo mundo afora. À noite, vale passear pela Rua Ben Yehuda e adjacências, para ver a face mais moderna da cidade. É onde existe uma fotografia do Papa Pio XII, cuja legenda diz que o Papa da Segunda Guerra Mundial, não fez o suficiente para condenar o Holocausto, afirmação que sempre foi contestada pelo Vaticano. Narra uma parte importante da história da humanidade, com o maior acervo mundial de fotografias, vídeos, documentos e objetos pessoais do período da Segunda Guerra.

O Memorial Yad Vashem, criado em 1953, é uma instituição estatal, com objetivo principal de perpetuar a memória do genocídio do povo judeu, durante a Segunda Guerra Mundial, na qual morreram seis milhões de pessoas, principalmente na Europa. É o maior memorial ao holocausto no mundo. No coração do Complexo de 20 hectares situado em uma floresta, o museu recebe cerca de 1 milhão de visitantes por ano, de acordo com Iris Rosenberg, seu porta-voz. A reconstituição de uma parte do Gueto de Varsóvia, o modelo do campo de Auschwitz, fotografias de sobreviventes tiradas pelos soldados aliados durante a libertação dos campos de concentração: no museu, gratuitamente, os visitantes seguem um passeio que descreve com imagens, filmes e objetos de época da história do Holocausto, desde a ascensão do nazismo na Alemanha, na década de 1930, até a libertação dos campos em 1945.

A visita termina com uma saída para uma grande esplanada, com vista para Jerusalém, que oferece uma sensação de liberdade após a visita, que pode ser cansativa. Desde 1963, Yad Vashem propõe dar testemunhos do reconhecimento do Estado de Israel, àqueles que salvaram os judeus das garras dos nazistas, colocando em risco suas próprias vidas. Esses heróis recebem o título de “Justo entre as nações” e seus nomes, mais de 40.000, em 2019, estão inscritos em paredes de pedra na floresta adjacente ao Memorial, cercadas por árvores plantadas em sua memória. A outra missão de Yad Vashem, é a busca de nomes de todas as vítimas do Holocausto. 

Pedra da Unção e Edícula

No hall de entrada da Basílica, um retângulo no piso marca a Pedra da Unção, onde o corpo de Jesus foi embalsamado por José de Arimatéia e Nicodemos. A cúpula principal  abriga uma outra construção menor  chamada Edícula, datada do século XIX e igualmente um dos pontos mais importantes do Santo Sepulcro, o túmulo onde Jesus teria ressuscitado. Essa pequena igreja é composta por duas capelas menores, sendo que uma delas contém fragmentos da pedra original que selava o túmulo de Jesus e a outra abriga a tumba (14ª estação da Via Sacra), atualmente, coberta com uma pedra de mármore. Durante a reforma de 2016, a Edícula foi aberta pela primeira vez, desde o ano de 1555 e, segundo os arqueólogos responsáveis, a estrutura original da caverna estava intacta. Entretanto, o túmulo ficou aberto apenas por 60 horas, após o que foi novamente selado. O lado interno da cúpula contígua é forrado por lindos mosaicos dourados e ali há um sinal que marca “o centro do mundo”.

Portão de Damasco e o Portão de Jaffa

O Damascus  e o Jaffa, são portões de entrada à Jerusalém Velha. O Damascus Gate é o mais bonito e o  Jaffa Gate carrega muita história, sobretudo em relação à 1ª Guerra Mundial,  quando o último Kaiser da Alemanha, Wilhelm, mandou derrubar esse portão, para entrar com sua carruagem no centro antigo. Além disso, o General Allenby o cruzou, marchando com as tropas britânicas logo após a 1ª Grande Guerra Mundial, significando, para alguns, liberdade e, para outros nem tanto.

Templo da Montanha –

Também conhecido como Templo de Salomão ou Haram Al-Sharif, é o local mais sagrado para os judeus em Israel e, provavelmente, no mundo todo. A primeira versão do Templo da Montanha, foi construída a mando do Rei Salomão, filho do Rei David – e daí seu nome. Segundo a crença judaica, havia anteriormente no local a pedra em que Abraão iria sacrificar seu filho, Isaac, tendo sido impedido por Deus. Durante a invasão dos babilônios, o Templo de Salomão foi destruído e, posteriormente, foi reconstruído por Herodes - o Grande. Era o local onde Jesus pregava para a multidão, quando era menino. Décadas depois, o templo foi novamente derrubado, sobrando somente a Muralha Oeste, que passou a ser chamada Muro das Lamentações. Desde o ano 138 d.C., é o principal local de oração dos judeus, onde eles recitam partes do Torah, seu livro sagrado. Entre as frestas existentes nas pedras da muralha, inserem suas preces, em pequenos rolinhos de papel.

Vale de Josafat

Situado entre o Monte das Oliveiras e o Monte do Templo, o Vale do Cédron ou de Josafat (4.º Rei de Judá), teria sido neste Vale que o Rei Josafat venceu a coligação dos reis, de Moab, Amón e Edom (2 Cr, 20,1-30). O Profeta Joel, situa o Juízo Final no Vale de Josafat (Jl, 4, 1-2.12). Certamente, por essa razão, encontram-se no Vale, vários monumentos sepulcrais do Segundo Templo, entre eles, Absalão (2 Sam, 18,18), Bnei Hezir (1 Cr, 24, 15), Zacarias e também o Túmulo de Nossa Senhora. Além desses monumentos, os cristãos, os muçulmanos e os judeus, conhecedores da profecia de Joel, construíram cemitérios, no Vale de Josafat, no intuito de serem os primeiros a ressuscitar, no 'Juizo Final'.

 

 

Onde comer

Três bons endereços para foodies: Sarona Market, Shuk Rothschil Alleby e Shuk Carmel. Todos são dedicados à gastronomia. Os dois primeiros, lembram opções dos EUA e da Europa, com alta qualidade, opção para escolher o peixe fresco ou um tempero exótico, e levar para casa, ou consumir nas mesas comuns, um prato feito na hora. Há também dezenas de rótulos de vinhos israelenses e importados, e de cervejas artesanais.  Já o Shuk Carmel tem mais a cara do Oriente Médio, com barraquinhas mais simples e vendedores gritando ofertas, e a qualidade continua impecável.

Al-A'yed Restaurant -  Ha-Nevi'im, 2 - Jerusalém -

É especializado em comida Mediterrânea, libanesa e do Oriente Médio. Experimente o frango com arroz e saladas ou o arroz kedrew com carne de cordeiro. 

Lina Restaurant - Al Khanka Street – Cidade Velha – Jerusalém -

Fica próximo da Galeria Levantine - Capricha nos pratos da culinária israelense, do Oriente Médio e Mediterrânea. É uma referência na cidade antiga, com outros dois pequenos restaurantes na mesma rua. Os preços são bastante razoáveis e a comida é muito boa.

 

Pasta Basta - Rechov Tut , 8 - Mahane Yehuda Market The Shuk – Jerusalém -

É um italiano, localizado dentro o Mercado Mahane Yehuda ( Souks ). A cozinha é especializada em comida italiana, fast foods e alguns pratos vegetarianos. É onde os locais comparecem para almoçar, e justamente quando o movimento é mais tranqüilo. À noite fica superlotado, até porque o espaço é pequeno. Olhe a simplicidade: escolha onde sentar, garanta a reserva da mesa e entre na fila para fazer seu pedido. Escolha o tipo de massa que lhe agrada, o molhos, acrescente o fromaggio, uma salada verde, a sobremesa e a bebida e vá para o Caixa, para efetuar o pagamento.  

 

Onde dormir

 

City Center Jerusalém – $$$$ - Saint King George, 17 - Centro –

Os quartos são amplos e arejados, com mobiliário moderno e dotado dos confortos básicos para um 4 estrelas. É um hotel boutique, instalado em um prédio novo localizado no coração da cidade, na esquina das ruas Ha Histadrut e King George. Está situado ao lado do calçadão Ben Yehuda, com vários  restaurantes, cafés, galerias, mini mercados e entretenimento noturno, e está a uma breve caminhada da principal Sinagoga de Jerusalém, locais históricos e a apenas 15 minutos a pé, da parte antiga da cidade.

Olive Tree Hotel -  $$$$ - Saint King George, 23 – Centro -

Tem um boa localização, quartos amplos e confortáveis, equipados com o que se deseja de um hotel 4 estrelas. Tem estacionamento próprio, ar condicionado e um bom café da manhã.

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