ISLÂNDIA
A terra do sol da meia-noite
ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa
Anunciado em 2016, o European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de 2025 mas ainda sem data para início do procedimento. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.
Segurança
Reykjavik a capital do país fora eleita a primeira cidade mais segura do mundo
pelo Global Peace Index Report 2022.
Apesar de ter invernos longos e clima rigoroso, tinha uma população extraordinariamente positiva e feliz. Seu sistema de saúde era altamente eficiente, com uma das menores taxas de mortalidade infantil e uma das maiores expectativas de vida do mundo. Além disso, suas paisagens deslumbrantes e o apreço pela natureza contribuíam para a felicidade geral do país. Em 2023 fora escolhido o terceiro país mais feliz do mundo conforme pesquisa do World Happiness Report 2023.
Os Islandeses também representavam um dos povos mais felizes do mundo, com uma das mais altas taxas de alfabetização e desenvolvimento humano. A igualdade social era impressionante, todos frequentavam os mesmos ambientes e desfrutavam das mesmas escolas, hospitais e demais serviços públicos, independente da ocupação profissional. Com uma política liberalista, o país destacava-se como um dos mais desenvolvidos, mas o revés veio na crise de 2008, que gerou muitos desempregos. Os Islandeses organizaram-se em um modelo democrático participativo, para discutir a própria constituição.
As formigas na Islândia, simplesmente não existiam. As baixas temperaturas faziam com que elas não consiguissem fazer seus ninhos. Raramente eram encontrados mosquitos. Devido às baixas temperaturas e a indisponibilidade de alimento, já que todo mundo estava quase sempre com o corpo coberto. Para aqueles que morrem de medo de barata, na Islândia podiam ficar tranquilos, porque elas nunca iriam aparecer...
A Islândia tinha a melhor água do mundo, segundo os próprios islandeses. Ao abrir a torneira, a água saia em uma temperatura quase congelante de 4ºC e vem diretos das fontes naturais, sem nenhum tratamento ou adição química, sendo extremamente pura. O ponto de partida para conhecer o país, era a capital Reykjavík, a única cidade grande, do território islândico. Aqui, o turista se sentia em uma típica pequena cidade européia, calma e bem organizada. Nas proximidades da capital, um programa interessante, era visitar as águas termais da Blue Lagoon, um Spa situado num campo de lavas, o que garantia características geotérmicas singulares.
Como chegar
A Islândia era uma grande ilha, situada na entrada do Ártico. O jeito era chegar de avião mesmo! O principal aeroporto islandês, era o de Keflavík, distante 40 min de carro de Reykjavík, e ponto de partida para os principais atrativos do país. Para chegar até lá, caso tenha o Visto americano, poderá entrar via América do Norte.
Entrando pela Europa, além de não precisar de Visto, poupava-se quase metade do tempo de voo e ainda se evitava ter que fazer conexões. Chegando pelo Velho Continente, havia quem preferisse parar em Paris ou Amsterdã, mas a rota mais rápida era via Londres, voando pela British Airways. Um dos maiores atrativos do país, era o conjunto de cachoeiras Gullfoss, que caem por 32 metros, em dois níveis, dentro de um Cânion que chegava a 70 metros de profundidade. Outra atração, era o Parque Nacional de Thingvellir, considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Nele se poderia observar a falha tectônica que dividia a ilha, entre a placa americana e a euro asiática, o lago Pingvallavatn e as paredes de Althingi, que abrigava o Parlamento mais antigo da história, fundado em 930 d.C.
Ao sul, a 370 km de Reykjavík, estava Vatnajökull, a maior geleira do país, a partir da qual se formou o Jökulsárlón, uma extraordinária lagoa glacial, repleta de Icebergs, por onde navegavam os barcos de turismo. No meio do caminho, entre a capital e a geleira, estava um dos pontos mais famosos do país: o impronunciável Eyjafjallajökul, o vulcão que entrou em estado de erupção em abril de 2010, lançando cinzas que paralizaram o tráfego aéreo do continente europeu.
O país que tinha pouco mais de 320 mil habitantes, em 2017, conseguiu pela primeira vez sua classificação para disputar a Copa do Mundo de Futebol, de 2018, realizada na Rússia. A performance foi obtida em razão das atividades pré desenvolvidas por sua administração de futebol, que instituiu um sistema de aprendizado, em todas as escolas do país, e investiu na infra-estrutura física em todas as cidades. Era o esporte levado a sério, por gente séria.
Pratos típicos da Islândia
Alguns dos pratos típicos islandeses mais populares:
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Bacalhau: o bacalhau islandês era reconhecido mundialmente pela sua qualidade. Em qualquer restaurante do país era possível encontrar pratos feitos à base de bacalhau, fervido ou assado e acompanhado de legumes;
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Brennivín: era uma bebida alcoólica extraída da fermentação da batata, de grau muito elevado;
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Cerveja islandesa: apesar de ter sido proibida de 1915 a 1989, hoje a cerveja islandesa era uma das mais valorizadas dos países nórdicos;
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Hákarl: era carne de tubarão curada durante seis meses. Era o único modo de preparar para que ficasse apta para consumo humano, uma vez que sem este processo não podia ser comida;
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Harðfiskur: era um peixe seco, que costumava ser servido como aperitivo;
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Kjötsúpa: era uma sopa revigorante, feita à base de carne e legumes;
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Mexilhões: eram preparados de várias maneiras, eram especialmente típicos do povoado de Stykkishólmur;
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Plokkfiskur: era um delicioso guisado tradicional, à base de peixe, cebolas e batatas;
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Rúgbraud: era o pão de centeio tradicional da Islândia. Normalmente era cozido com o próprio calor da terra, em zonas geo termais, como as adjacentes ao Lago Mývatn;
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Svið: era a cabeça de ovelha fervida;
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Skyr: era o lácteo predileto, muito popular entre toda a população a qualquer altura do dia: no café da manhã ou como sobremesa, lanche, entre outros. Costumava vir acompanhado de mirtilos;
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Sopa de lagosta: dependendo da região, preparava-se adicionando vários ingredientes, mas o intenso sabor de lagosta era comum a todas as receitas islandesas.
Onde comer
Braud & Co. - Frakkastígur, 16 - Fákafen, 11 - Hrísateigur, 47 -
Era uma padaria artesanal muito conhecida na cidade, famosa por seu delicioso pães de massa fermentada e o pão dinamarquês amanteigado. Era uma rede de padarias espalhada pela cidade.
Café Loki - Lokastígur 28, 101 – Reykjavik
Era um restaurante com cara de comidinha caseira, que servia pratos típicos simples e muito gostosos. Tinha vista para a Hallgrímskirkja Church, que era a igreja luterana de Reykjavik e um dos principais pontos turísticos do país.
Eldur and Is – Skolavoerdustigur, 2 –
Serviam excelentes panquecas, num ambiente pequeno e lotado de clientes, recheado com o cheiro fantástico de seus crepes e waffles. Era uma ótima referência para almoço ou lanches.
Sküli Craft Bar - Aðalstræti 9, 101 – Reykjavik –
Era uma dica de bar para provar uma craft beer islandesa! Era um dos principais bares para conhecer a cena cervejeira do país. Pòr tudo isso, era território de gente jovem.
The Deli - Bankaestraeti, 14 –
Era considerado o que servia a melhor pizza para levar ou para comer no local. No horário das 17.00 as 21.00h costumavam servir a pizza de tamanho grande, pelo preço de uma pizza média.
Dormir em Reykjavík
A capital era a que tinha a maior oferta hoteleira de todo o país. Desta forma, encontrar um hotel em Reykjavík era uma tarefa simples durante todo o ano, ainda que na temporada alta (geralmente nos meses de junho, julho e agosto) a procura crescesse e pudesse ser um pouco mais complicado. Em Reykjavík poderá encontrar hotéis, apartamentos turísticos, hostel, albergues e até Campings, que permitirão desfrutar da capital islandesa, com qualquer orçamento. No entanto, todos tinham em comum o fato de serem bastante caros em comparação com outros destinos europeus.
A melhor zona para se hospedar era o Distrito 101, mas também era o lugar mais caro da cidade. Nos 20 quarteirões do centro, se concentravam muitos dos restaurantes e alguns dos seus lugares mais famosos, como a animada Rua Laugavegur ou a imponente Hallgrímskirkja. Para quem procurava algo mais econômico, a sugestão era buscar o bairro de Laugardalur, onde encontraria uma vizinhança mais autêntica, menos turística e muito bem conectada com o centro da cidade, graças ao serviço de ônibus.
Bergas Guesthouse - $$$ - Grafin, 8 –
Tinha 20 excelentes quartos para não fumantes, dotados de cozinha americana, com frigobar, micro-ondas e mesinha auxiliar. Ficava perto da praia e de uma Marina. Servia um bom café da manhã.
100 Iceland Hotel - $$$ - Laugavegi, 100 -
Dispunha de 18 quartos para não fumantes, com banho privativo, amenities e secador de cabelos. Servia café da manhã e oferecia acesso a Sauna de cortesia e traslado ao Aeroporto.
Nordurey Hotel City Garden - $$$ - Hrísateigur, 14
Todos os quartos incluiam televisão de tela plana, com canais por via satélite, banho privativo com amenities de cortesia e frigobar. Também servia um bom café da manhã.