ISLÂNDIA
A terra do sol da meia-noite



ETIAS – Autorização para entrar na Europa
Anunciado em 2016, o European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização ,— está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de novembro de 2023. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não é um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.
As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar este país nórdico. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...
Segurança
Reykjavik a capital do país foi eleita a primeira cidade mais segura do mundo
pelo Global Peace Index Report 2022.
Os Islandeses também representam um dos povos mais felizes do mundo, com uma das mais altas taxas de alfabetização e desenvolvimento humano. A igualdade social é impressionante, todos frequentam os mesmos ambientes e desfrutam das mesmas escolas e hospitais, independente da ocupação profissional. Com uma política liberalista, o país destacou-se como um dos mais desenvolvidos, mas a consequência, veio na crise de 2008, que gerou muitos desempregos. Os Islandeses organizaram-se em um modelo democrático participativo, para discutir a própria constituição.
As formigas na Islândia, simplesmente não existem. As baixas temperaturas fazem com que elas não consigam fazer seus ninhos. Raramente são encontrados mosquitos. Devido às baixas temperaturas e a indisponibilidade de alimento, já que todo mundo está quase sempre com o corpo coberto. Para aqueles que morrem de medo de barata, na Islândia podem ficar tranquilos, que elas nunca irão aparecer...
A Islândia tem a melhor água do mundo, segundo os próprios islandeses. Ao abrir a torneira, a água sai em uma temperatura quase congelante de 4ºC e vem diretos das fontes naturais, sem nenhum tratamento ou adição química, sendo extremamente pura. O ponto de partida para conhecer o país, é a capital Reykjavík, a única “cidade grande”, do território islândico. Aqui, o turista se sente em uma típica pequena cidade europeia, calma e bem organizada. Nas proximidades da capital, um programa interessante, são as águas termais da Blue Lagoon, um Spa situado num campo de lavas, o que garante características geotérmicas singulares.
Como chegar
A Islândia é uma grande ilha, na entrada do Ártico. O jeito é por avião mesmo! O principal aeroporto islandês, é o de Keflavík, distante 40 min de carro de Reykjavík, e ponto de partida para os principais atrativos do país. Para chegar até lá, caso tenha o Visto americano, poderá entrar via América do Norte.
Entrando pela Europa, além de não precisar de Visto, poupa-se quase metade do tempo de voo e ainda se evita ter que fazer conexões. Chegando pelo Velho Continente, há quem prefira parar em Paris ou Amsterdã, mas a rota mais rápida é via Londres, voando pela British Airways. Um dos maiores atrativos do país, é o conjunto de cachoeiras Gullfoss, que caem por 32 metros, em dois níveis, dentro de um cânion, que chega a 70 metros de profundidade. Outra atração, é o Parque Nacional de Thingvellir, considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Nele se pode observar a falha tectônica que divide a ilha, entre a placa americana e a euro asiática, o lago Pingvallavatn e as paredes de Althingi, que abrigava o Parlamento mais antigo da história, fundado em 930 d.C.
Ao sul, a 370 km de Reykjavík, está Vatnajökull, a maior geleira do país, a partir da qual se formou o Jökulsárlón, uma extraordinária lagoa glacial, repleta de icebergs, por onde navegam os barcos de turismo. No meio do caminho, entre a capital e a geleira, está um dos pontos mais famosos do país: o impronunciável Eyjafjallajökul, o vulcão que entrou em estado de erupção em abril de 2010, lançando cinzas, que paralizaram o tráfego aéreo do continente europeu.
O país que tinha pouco mais de 320 mil habitantes, em 2017, conseguiu pela primeira vez sua classificação para disputar a Copa do Mundo de Futebol, de 2018, realizada na Rússia. A performance, foi conseguida em razão das atividades pré desenvolvidas por sua administração de futebol, que instituiu um sistema de aprendizado, em todas as escolas do país, e investiu na infra-estrutura física, em todas as cidades. É o esporte levado a sério, por gente séria.
Pratos típicos da Islândia
Alguns dos pratos típicos islandeses mais populares:
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Bacalhau: o bacalhau islandês é reconhecido mundialmente pela sua qualidade. Em qualquer restaurante do país é possível encontrar pratos feitos à base de bacalhau, fervido ou assado e acompanhado de legumes;
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Brennivín: é uma bebida alcoólica extraída da fermentação da batata, de grau muito elevado;
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Cerveja islandesa: apesar de ter sido proibida de 1915 a 1989, hoje a cerveja islandesa é uma das mais valorizadas dos países nórdicos.
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Hákarl: carne de tubarão curada durante seis meses. É o único modo de preparar para que seja apta para consumo humano, uma vez que sem este processo não pode ser comida.
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Harðfiskur: é um peixe seco que costuma ser servido como aperitivo;
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Kjötsúpa: sopa revigorante, feita à base de carne e legumes;
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Mexilhões: preparados de várias maneiras, são especialmente típicos do povoado de Stykkishólmur;
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Plokkfiskur: é um delicioso guisado tradicional, à base de peixe, cebolas e batatas;
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Rúgbraud: pão de centeio tradicional da Islândia. Normalmente é cozido com o próprio calor da terra em zonas geo termais, como as adjacentes ao Lago Mývatn;
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Svið: cabeça de ovelha fervida;
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Skyr: é o lácteo predileto da Islândia, muito popular entre toda a população a qualquer altura do dia: no café da manhã ou como sobremesa, lanche, entre outros. Costuma vir acompanhado de mirtilos;
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Sopa de lagosta: dependendo da região, prepara-se adicionando vários ingredientes, mas o intenso sabor de lagosta é comum a todas as receitas islandesas;
Onde comer
Braud & Co. - Frakkastígur, 16 - Fákafen, 11 - Hrísateigur, 47 -
É uma padaria artesanal muito conhecida na cidade, famosa por seu delicioso pães de massa fermentada e o pão dinamarquês amanteigado. É uma rede, espalhada pela cidade.
Café Loki - Lokastígur 28, 101 – Reykjavik
Restaurante com cara de comidinha caseira, que serve pratos típicos simples e muito gostosos. Tem vista para a Hallgrímskirkja Church, que é a igreja luterana de Reykjavik e um dos principais pontos turísticos do país.
Eldur and Is – Skolavoerdustigur, 2 –
Servem excelentes panquecas, num ambiente pequeno e lotado de clientes, recheado com o cheiro fantástico de seus crepes e waffles. É uma ótima referência para almoço oou lanches.
Sküli Craft Bar - Aðalstræti 9, 101 – Reykjavik –
É uma dica de bar para provar craft beer islandesa! É um dos principais bares para conhecer a cena cervejeira do país. É territ
The Deli - Bankaestraeti, 14 –
É considerado o que serve a melhor pizza para levar ou para comer no local. No horário das 17 às 21 costumavam servir a pizza de tamanho grande, pelo preço da média.
Onde dormir
Dormir em Reykjavík
A capital da Islândia é a que tem a maior oferta hoteleira de todo o país. Desta forma, encontrar um hotel em Reykjavík é uma tarefa simples durante todo o ano, ainda que na temporada alta (geralmente nos meses de junho, julho e agosto) a procura cresça e possa ser um pouco mais complicado. Em Reykjavík poderá encontrar hotéis, apartamentos turísticos, hostel, albergues e até campings, que permitirão desfrutar da capital islandesa, com qualquer orçamento. No entanto, todos têm em comum o fato de serem bastante caros em comparação com outros destinos europeus.
A melhor zona para se hospedar é o Distrito 101, mas também é o lugar mais caro. Nos 20 quarteirões do centro, se concentram muitos dos restaurantes de Reykjavík e alguns dos seus lugares mais famosos, como a animada rua Laugavegur ou a imponente Hallgrímskirkja. Para quem procura algo mais econômico, a sugestão é buscar o bairro de Laugardalur, onde encontrará uma vizinhança mais autêntica, menos turística e muito bem conectada com o centro da cidade, graças ao serviço de ônibus de Reykjavík.
Bergas Guesthouse - $$$ - Grafin, 8 –
Tem 20 excelentes quartos para não fumantes dotados de cozinha americana, com frigobar, micro-ondas e mesinha. Fica perto da praia e de juma Marina. Serve café da manhã.
100 Iceland Hotel - $$$ - Laugavegi, 100 -
São 18 quartos para não fumantes, com banho privativo, amenities e secador de cabelos. Serve café da manhã. Oferece traslado ao aeroporto e sauna de cortesia.
Nordurey Hotel City Garden - $$$ - Hrísateigur, 14
Todos os quartos incluem televisão de tela plana, com canais por satélite, banho privativo com amenities de cortesia e frigobar .
