LONDRES - O Big Ben e a Abadia de Westminster - Inglaterra - parte 1/4
Ponte da Torre
ETIAS – Autorização para entrar na Europa
Anunciado em 2016, o European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de 2025 e ainda sem data para a aplicação. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.
Como funcionará o Etias
O Etias vai precisar ser preenchido por todos os cidadãos dos mais de 60 países fora da UE, que hoje podem entrar sem visto. O custo será de 7 euros para as pessoas entre 18 e 70 anos. A Comissão Européia não especificou se crianças menores de idade ou quem tiver mais de 70 anos pagarão uma tarifa reduzida ou se serão isentos. Com a implantação do Etias, a Comissão Européia acredita que vai conseguir aumentar a segurança nos países europeus, além de diminuir a burocracia na chegada e a imigração ilegal, já que terá um cadastro prévio de quem pretende visitar suas fronteiras. Além disso, o sistema pode fazer com que o número de estrangeiros barrados nos aeroportos diminua, pois a autorização (ou negativa da entrada) será feita anteriormente à chegada ao aeroporto. Caso alguém não tenha o Etias aprovado, poderá recorrer da decisão. O preenchimento do formulário será online e, segundo a Comissão Européia, a autorização da viagem deve sair em poucos minutos. Em alguns casos raros, em que será preciso verificar outros pontos do viajante, a emissão pode demorar até um mês. Após autorizado, o Etias terá validade de 3 anos, válido para entradas ilimitadas nos países europeus – desde que, claro, seja respeitada as normas de imigração de cada país. Ainda não foi divulgado o início do cadastro.
As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar a capital inglesa. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar a passagem por aqui e não perder tempo. Como há muito a informar sobre a capital inglesa, o texto tem mais três páginas...
Londres era um dos destinos mais procurados do mundo. A capital da Inglaterra e do Reino Unido era, também, a sede da Monarquia britânica, e cidade que abrigava o Big Ben e tantos outros cartões-postais famosos, como a ponte da Torre de Londres, que ficava às margens do Rio Tâmisa; o Palácio de Buckingham; a Abadia de Westminster, além de vários museus importantes e interessantes. A Consultoria Monitor International registrara o impressionante volume de 21,82 milhões de turistas visitando a capital inglesa, no ano de 2018, o que lhe deu o terceiro lugar entre as cidades mais visitadas no mundo, cedendo o primeiro e segundo lugar para Hong Kong e Bangkog respectivamente.
Algumas das principais atrações de Londres se concentravam-se nas zonas 1 e 2 (considerando-se o mapa do transporte público) e era possível, além de agradável, ir a pé de um ponto turístico a outro. No primeiro dia, por exemplo, o visitante poderia se concentrar na área central de Londres, onde se encontravam, a uma curta distância à pé, o Palácio de Buckingham, a Abadia de Westminster e o Parlamento Britânico. Nas redondezas, também estavam o belíssimo Parque St. James e a famosa Praça Trafalgar. Atente apenas para os horários de fechamento de algumas dessas atrações, para não perder a visita. Passeios turísticos guiados, também estavam disponíveis e uma boa opção era o tour gratuito, oferecido pela Sandemans New Europe, cujos Guias trabalhavam com o sistema de gorjetas, oferecidas no fim do percurso.
London Pass
Londres não era uma cidade nada barata, mas economizar durante a sua estadia por aqui ficaria mais fácil com o London Pass. Era um cartão feito para quem desejasse conhecer uma série de atrações, gastando menos e também economizando tempo, já que o cartão dava acesso rápido, sem filas, à maioria dos lugares. Pelo menos 60 atrações da cidade estão incluídas nesse pacote. A Torre de Londres, a Abadia de Westminster, o Castelo de Windsor, o Palácio de Kensington, o Observatório Real de Greenwich e o Royal Albert Hall, estavam entre as mais famosas. Os Tours, como o passeio de barco pelo Rio Tâmisa e de bicicleta pela cidade, também estavam incluídos. E para os que não queriam se preocupar com absolutamente nada, era possível adquirir o London Pass junto ao Oyster Card, um cartão que permitia o uso de todos os transportes públicos da cidade.
Os preços variavam de acordo com os dias, 1, 2, 3, 5, 6 e 10 dias, e conforme a idade do usuário (adultos e crianças). O London Pass também oferecia alternativas para os que passariam 10 dias ou mais na cidade. Lembrando que o cartão era ativado, ou seja, o tempo começava a contar a partir do primeiro uso. Para conhecer todos os preços e todos os tipos de cartões, o cartão poderia ser adquirido com dias de antecedência da viagem, porém o visitante deveria optar por recebê-lo em casa (para isso pagava-se uma taxa) ou retirá-lo gratuitamente em algum ponto de Londres, informado no site do cartão.
Banheiros públicos
Pesquisa feita em 2021 pelo app Booking, junto aos clientes que acessavam para reservas de hospedagem e informações turísticas, apurou entre outras indicações, quais as cidades cujos banheiros públicos eram considerados limpos ou sujos. A capital inglesa ficou em segundo lugar no item sanitários de uso público mais sujos da Europa.
Como chegar
Via Aérea
Os vôos diretos do Brasil para Londres eram operados pela TAM e British Airways. Nesses casos, o desembarque era feito no Aeroporto de Heathrow, que ficava a 24 km do centro da cidade. Para ir do Aeroporto para o centro, eram duas opções. A mais rápida e cara, era o trem Heathrow Express (15 min até a estação Paddington; com saídas a cada 15 min, entre 5.07 e 23.42h. A mais em conta, era com o Tube (cerca de 1 hora). Se optar por este ultimo, valeria adquirir o Oystercard, que dava descontos para os serviços de transporte público, incluindo trem e ônibus. Lembre-se também que se chegar ou partir próximo aos horários de pico (6.00/8.30 e 16.45/19.30h) os vagões estarão cheios, dificultando a movimentação de malas e mesmo para conseguir um assento para a longa viagem.
Outros aeroportos próximos a Londres, eram Gatwick, Stansted, Luton e City, que recebiam voos de países europeus, principalmente das companhias de baixo custo. Todos também eram bem conectados ao centro, por transporte público (Metrô, trem ou ônibus). Quem chegava pelo Aeroporto de Gatwick, levaria uma meia hora de trem ou 1 hora de ônibus, até o centro. De táxi, pagava-se £ 50 de Heathrow e € 80 desde Gatwick.
Via Terrestre
Trens Eurostar e Eurolines, ligavam Londres com boa parte da Europa. Dentre os principais destinos, estavam Paris (2.15 de viagem) e Bruxelas (2.08h).
Eurostar
Um novo trem da companhia Eurostar estava interligando Londres a Amsterdam, em apenas 3 horas e 41 minutos, viajando a 300 km/hora, atravessando o Canal da Mancha pelo Eurotunel, passando por Bruxelas e Roterdam. A passagem custava 35 libras, algo em torno de 250 reais o trecho, praticamente o mesmo valor de uma passagem aérea por uma companhia low cost. Entretanto, tinha algumas vantagens: saídas das Estações centrais, assentos mais confortáveis, wi-fi grátis, e nenhuma taxas sobre as bagagens.
Como circular
A cidade tinha uma das melhores redes de transporte público metropolitano do mundo. Os trens, Metrô (o tube) e ônibus, formavam uma prática e eficiente malha que interligava os diversos aeroportos da cidade, Estações Ferroviárias e algumas das principais atrações. Havia sempre uma parada do Metrô por perto. Os táxis eram conhecidos como Black Cabs, podendo ser chamados pelo celular ou acessados em pontos específicos. Como o trânsito era imprevisível – e muitas obras viárias estavamsempre acontecendo, não era o melhor tipo de transporte. Contudo, era uma boa opção ponto a ponto e econômica, se estiver em quatro ou cinco pessoas.
As principais atrações históricas e turísticas
Abadia de Westminster - 20 Deans Yd, London SW1P 3PA -
Fundada no século X, era uma igreja que deveria obrigatoriamente ser visitada, não só por beleza exuberante, mas também por sua rica história. Servira de palco de vários acontecimentos, como a Coroação da Rainha Elisabeth II, em 1953, e abrigava túmulos de 17 Monarcas, e de várias outras personalidades inglesas.
Abbey Road
Lembrava da lendária foto do álbum dos The Beatles, em Londres não somente poderia vê-la, como estaria reproduzindo a cena no mesmo local que a banda de rock tirara a foto do seu penúltimo álbum. A placa de um dos carros que aparecia na foto original chegara a ser roubada e o outro carro, hoje pertencia a coleção de um museu. Quando passar por Londres, vá até a Abbey Road e registre uma foto clássica igual a essa, para exibir para seus amigos e familiares.
Arco de Wellington -
Ficava no coração de Londres ao sul do Hyde Park, construído entre 1825 e 1827, com a espetacular e pesada pedra Portland e esculpido com entalhados Corinthian e pilares estilo Greco-Romano, para ser a entrada principal do Palácio de Buckingham. Recebera este nome, depois que o Rei Wellington derrotara Napoleão Bonaparte. Apenas em 1880 o Arco foi colocado na posição atual e em 1912 foi instalada sobre o Arco, a Quadriga, a maior escultura de bronze da Europa. Visite a parte interna e vislumbre-se com os panoramas de Londres. Descubra os Parques Reais e observe a Cavalaria Doméstica, a caminho da Troca da Guarda. Em 1838, foi decidido que o primeiro Duque de Wellington seria honrado com uma grande estátua a ser colocada no topo do arco, daí o nome atual. A estátua eqüestre – projetada por Matthew Coates Wyatt e colocada sobre o arco, em 1846 – fora muito criticada, sendo considerada muito grande em proporção ao Arco, e a Rainha teria dito que aquilo era uma monstruosidade. Em 1883, a estátua de nove metros de altura fora removida do Arco e depois transportada para Aldershot, onde estava até hoje.
Atualmente possuia um museu de três andares, que apresentava aos visitantes a história do arco, incluindo todos os momentos cruciais de Waterloo e da Batalha da Paz. A exposição permanente sobre os primórdios dos arcos era muito interessante, assim como uma visita à pequena e charmosa Galeria Quadriga, que explorava os grandes solilóquios e patrimônios do Reino Unido. A parte interna do Arco poderia ser visitada todos os dias das 10.00 até 15.30h, e custava £6.00 para adultos e £4.00 para crianças.
Banqueting House – Whitehall – SW 1 – Era a única parte importante do Palácio de Whitehall, que escapou do incêndio de 1698. Apresenta os afrescos de Rubens, sem rival na arte de pintura decorativa inglesa. Funcionava de terça a sábados, das 10.00 as 17.99h e domingos das 14.00 as 17.00h.
Barbican Centre - Silk Street -
Inaugurado pela Rainha Elizabeth, em 1982, era um centro de artes localizado na City of London, o centro histórico e financeiro de Londres, em uma área que fora severamente bombardeada durante a Segunda Guerra Mundial. Fazia parte de um Complexo chamado Barbican State, que fora um projeto que envolvia um mega esquema de renovação da área e demorou quase três décadas para ser finalizado. O projeto envolvera a construção de mais de 2 mil apartamentos, duas escolas e um centro de artes, que era o Barbican Centre, considerado o maior Centro de Artes da Europa, reunindo diversas formas de arte sob um mesmo teto. Promovia concertos de música clássica e contemporânea, em sala de concertos com capacidade para 2 mil pessoas, apresentações em um teatro com capacidade para 1,3 mil pessoas, exibição de filmes em três salas de cinema, exposições em uma Galeria de Arte, contava com uma enorme biblioteca, abrigava a Escola Guildhall de Musica e Drama, além de restaurantes, Cafés e bares, e um jardim de inverno. A Orquestra Sinfônica de Londres, a Orquestra Sinfônica da BCC e a Royal Shakespeare Company, estavam instaladas no local.
Barbican Hall -
Era considerado um dos melhores e principais auditórios do Reino Unido, com capacidade para quase 2 mil pessoas, sendo ideal para grandes conferências. Sua configuração flexível tornava o salão ideal para conferências corporativas.
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Biblioteca -
Instalada no segundo andar, era uma das cinco bibliotecas da City of London e uma das maiores bibliotecas públicas da cidade e possuia uma área de artes separada, uma grande biblioteca de música e uma biblioteca infantil. Abrigava a London Collection” que reunia livros históricos, dos quais alguns datavam de 300 anos. A biblioteca de música possuia dois pianos de prática, livres para uso público.
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Cinema -
Abrigava três salas de cinema. A sala 1 fora eleita uma das mais confortáveis de Londres, com capacidade para até 280 expectadores e oferecia projeção de primeiro nível. As salas 2 e 3 eram modernas e menores, com 153 e 147 lugares, respectivamente. Também eram utilizadas para eventos mais íntimos, como seminários e conferências.
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Conservatório de Plantas - de Plantas
Era o segundo maior de Londres e estava localizado no piso 3. Era o lar de mais de 1,5 mil espécies de plantas e árvores tropicais. O teto era feito em vidro e sua área total era superior a 2.100 m² . Dois dos três lagos, mostravam carpas coloridas. A entrada era gratuita e não era necessário fazer reservas. Havia também tours disponíveis em algumas épocas do ano.
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Galeria de Arte & The Curve -
Proporcionava grandes exposições de arte de figuras internacionais de destaque, arquitetos e artistas premiados. O The Curve era um espaço de exibição no coração do Barbican Centre, que apresentava novíssimos trabalhos de arte de artistas contemporâneos através de um programa de exibições temporárias.
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Teatro -
Abrigava mais de mil pessoas e peças de teatro, apresentações de dança, além de receber várias cerimônias, conferências, eventos de premiação. Confira os eventos em andamento.
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The Pitt -
Era um estúdio/teatro de 164 lugares, onhecido por ser um espaço flexível que promovia regularmente empresas e artistas emergentes.
Havia várias opções gastronômicas no Barbican Centre, desde uma simples café até uma refeição mais caprichada:
Barbican Kitchen: Era um restaurante para toda a família, localizado no piso térreo, que oferecia uma variedade de alimentos, desde sanduíches para levar, cafés, pizzas, sanduíches quentes, wraps, entre outros pratos. Abria de segunda a sábado de 9.00 as 20.00h e aos domingos de 11.00 as 20.00h;
Bonfire - Era um restaurante e bar que serve hambúrgues, petiscos variados, milkshakes e uma variedade de cervejas e coquetéis. Oferecia brunch aos finais de semana de 11.00 as 16.00h. Horários: de segunda a sexta de 12.00 as 21.00h e aos sábado e domingo de 11.00 as 21.00h.
Osteria: Era um moderno restaurante italiano que oferecia pratos especiais acompanhados de bons vinhos e drinks. Contava com um menú à la carte durante o almoço e jantar e também de um menu pré-teatro, a preço fixo, no final da tarde e início da noite. Horários: de segunda a sábado de 12.00 às 14.30h e de 16.30 às 22.30h.
Martini Bar - Localizado no 1º andar, oferecia vistas para o lago e era muito utilizado para um drink, antes das performances artísticas. Abria de segunda a sábado de 17.00 as 22.30. Happy Hour: 2 drinks por £15 entre 17.00 e 18.00h.
Foyer Bars e Café - Também instalados nos pisos térreo e primeiro, oferecia sanduíches, saladas, bolos, e refrigerantes. Horários: Bares e Cafés durante os horários de performance do teatro, abriam 90 minutos antes dos espetáculos. Funcionava de segunda a sábado de 8.00 às 21.00h e domingo de 10.00 as 21.00h.
Cinema Café e Bar –
Era indicado para pegar um snack, café ou bebida antes de começar a assistir a um filme no cinema. O local oferecia uma série de itens de confeitaria e padaria. Havia opções para almoço e uma seleção de vinhos e cervejas. Abria de segunda a sexta de 8.00 as 21.30h e aos sábados e domingos de 10.00 as 21.30h.
Como chegar ao Barbican
Era muito fácil chegar ao Barbican Centre, através de transporte público. Confira abaixo algumas das principais opções:
Metrô – Era atendida pela Hammersmith & City Line, Metropolitan Line e Circle Line. Depois é uma caminhada de 5 minutos. Havia outras opções usando as estações Moorgate e St. Paul;
Ônibus: As opções eram as Linhas 153, 4 e 56 – Horários: de segunda a sábado de 9.00 as 23.00h e aos domingos das 11.00 as 23.00h;
Trem: Estação Liverpool Street e Estação Farringdon – ambas ficavam a 10 minutos de caminhada.
Big Ben – Parliament Square, SW 1 –
Era a mais famosa atração da cidade. O sino da torre, pesando 13 toneladas, era acessível através de uma escada de 374 degraus. O nome era derivado de Sir Benjamin Hall, Oficial Superior, do departamento encarregado da construção da torre, em 1859. Quando o Parlamento encontrava-se em sessão, a bandeira britânica era hasteada, recebendo iluminação ao anoitecer.
Bond Street – Dowtown – Era a rua de comércio mais chic de Londres, onde se poderia ver limousines ou carros de luxo transportando elegantes personagens, às compras. Dividia-se em parte velha ( 1686 ) e a nova.
Buckinghan Pálace – The Mall, SW 1 - Era o maior dentre os palácios reais, sendo residência oficia dos soberanos ingleses, desde 1837. Durante 10 semanas no verão, e em datas selecionadas ao longo do ano, as salas oficiais eram franqueadas ao público. Visite a Sala do Trono, a Grande Escadaria, as pinturas de artistas como os holandeses Rembrandt e Vermeer.
Era também onde ficavam os escritórios da Monarquia Britânica. O prédio possuia nada menos do que 775 quartos e, além de servir de base para o Monarca e sua família, era onde também eram realizadas as cerimônias oficiais. Era aonde acontecia a Troca da Guarda, as 11.00h, em dias alternados. No verão, poderia ocorrer diariamente, mas no inverno e quando chovia, era cancelada. Quando a bandeira inglesa estiver hasteada, era sinal de que o Rei ou a Rainha estava em casa. Na Queen`s Gallery, na Buckingham Palace Road, encontravam-se em exposição pinturas, desenhos e obras de arte da coleção real. Abria das 11.00 as 17.00h e aos domingos, das 14.00 as 17.00h. Para chegar, use o Metrô Victoria ou Green Park.
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Câmara dos Lordes – Palácio de Westminster -
Construída em estilo gótico e maravilhosamente decorada, era usada pelos Comuns, desde a destruição de sua Câmara própria, até a inauguração da nova Câmara, em 1950. Para assistir aos debates na galeria de visitantes, junte-se à fila no portão de St. Stephen, às terças e quartas, a partir das 14.30h e as quintas a partir das 15.00hs. Para chegar: Metrô Westminster e os ônibus 3,11, 12, 24 e 29.
Camden Town - Era o bairro onde a diversidade imperava. O local, visitado por uma grande quantidade de turistas, parecia ter ficado ainda mais famoso nos últimos tempos, devido a uma moradora famosa: a cantora Amy Winehouse, falecida em 2011. Também estavam em Camden Town, alguns dos mercados mais interessantes da capital inglesa.
Carnaby Street – Dowtown – Era uma rua e área de comércio jovem, que começara a se destacar a partir dos anos 60. O comércio praticava preços mais em conta, mas quanto a qualidade era preciso conferir bem a mercadoria.
Casas do Parlamento – Westminster, SW 1 – Câmara dos Comuns –
O prédio original construído em 1840, foi bombardeado e incendiado em 10 de maio de 1941. O novo prédio, obra de Sir Giles Gilbert Scott, era uma interpretação livre do fim do período gótico. Estrangeiros que queiram visitá-la, deveriam solicitar autorização via Embaixada de seu país.
Castelo de Windsor - Windsor SL4 1NJ -
O Principe Phillip, falecido no dia 9 de abril de 2021, aos 99 anos, estava sepultado na Capela de São Jorge, no Jazigo Real. Apenas cerca de 30 convidados, todos parentes próximos, estiveram no Castelo de Windsor para se despedir do marido da Rainha Elizabeth II, morto no dia 9, aos 99 anos. A cerimônia, no entanto, fora cercada de simbolismos e gestos que diziam muito sobre o momento delicado que a Coroa atravessava. Em traje civil, os homens da família real, acompanharam o cortejo do corpo, transportado em um veículo Land Rover adaptado, ao som da banda dos Guardas Reais. Nenhum deles usava máscara. Sobre o caixão, repousavam a bandeira, a espada e o quepe de Philip.
Catedral de St. Paul`s – Ludgate Hill, EC 4 -
Com sua bela e imponente cúpula, era um dos cartões-postais da cidade. A igreja era uma obra de Cristopher Wren, arquiteto que fora enterrado na cripta do local, na companhia de heróis nacionais como o Duque de Wellington, que derrotara Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo. Abria diariamente, das 8.00 às 17.00h. Para chegar: Metrô St. Paul`s e os ônibus 6, 8, 9, 11, 15, 22 e 25.
Catedral de Westminster – Ashley Place, SW 1 –
Era o maior e mais importante templo católico-romano inglês. Tinha exposição dos tesouros da Catedral junto a Sacristia. Do alto dos 62 metros da torre, se tinha uma bela visão da cidade. Abria de abril a outubro, das 10.30 as 17.30h e nos demais meses, das 10.30h até o anoitecer. O ingresso custava 10p e crianças pagavam a metade. Para chegar: Metrô Victoria e os ônibus 11, 24, 29 e 30.
Catedral Soutwark – London Bridge, SE 1 –
É um dos mais belos prédios góticos da cidade. Aqui fica a Capela Harvard, dedicada ao fundador da Universidade de Harvard, cujo batismo se realizou neste templo. Aqui se encontram também os túmulos de John Gower, poeta medieval inglês. Abria diariamente das 7.00 as 18.00h. Para chegar: Metrô London Bridge.
Clarence House - É anexa ao Palácio St. James no The Mall, e anexa a residência oficial de Charles e Camilla. Aprecie a beleza da arquitetura e os jardins da deslumbrante mansão, que é facultada a visita ao público, somente no mês de agosto. O ingresso custava 10,30 libras.
Downing Street – SW 1 – No número 10 - Fica a residência oficial do Primeiro Ministro. Na porta número 11, fica o Chanceler da Fazenda. O prédio do número 10 foi presente de George II a Sir Roberto Walpole, em 1971, e tornou-se por decreto deste, uma futura residência dos primeiros-ministros. Para chegar: os mesmos ônibus para Parliament Square.
Hamleys – Regent Street. 188 –
A Hamleys não era somente a mais antiga como também a maior loja do mundo de brinquedos. Fundada por William Hamley, com o nome de Arca de Noé, em 1760, em uma localidade na região de High Holborn. Em 1881 foi transferida para a Regent Street onde se encontrava até hoje. Seus mais de 50 mil brinquedos à venda, ocupavam 5 mil m², espalhados em sete andares. Durante a Segunda Guerra Mundial, a loja da Regent Street fora bombardeada cinco vezes. Desde 2015, ela pertencia a C. Banner, um grande conglomerado chinês de calçados e roupas de moda. Além da loja de Londres, a Hamleys ainda tinha mais outras lojas espalhadas pelo Reino Unido (Inglaterra, Escócia e País de Gales) e mais de 60 franquias pelo mundo, incluindo países como África do Sul, Arábia Saudita, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Índia, Jordânia, Malásia, México, Polônia, Qatar, República Tcheca, Singapura, Turquia e Rússia.
Harrods - Dowtown - Era uma loja de departamentos e um dos endereços mais elegantes e famosos da capital. Nesse verdadeiro templo do consumo, encontravam-se grifes famosas, como Gucci, Hermés, Yves Saint Laurent, entre várias outras, e alguns restaurantes e cafeterias.
Hyde Parque - Era o parque mais famoso da cidade, recebendo mais de 7 milhões de pessoas anualmente. Havia muito verde, pistas para ciclismo, um lago com barquinhos, Cafés/restaurantes, além de um belo gramado ideal para um relax e um banho de sol. Aberto pela primeira vez ao público, no reinado de Carlos I, era área de caça do Rei Henrique VIII. A construção da Serpentina – centro de natação e remo, era obra da Rainha Carolina, esposa de George II. No mesmo lado, ficava a Apsley House, onde residira o Duque Wellington e agora era um museu dedicado a sua memória. No lado nordeste, ficava o Speaker`s Corner, onde os oradores de caixote, mandavam diariamente seus recados e expressavam suas reclamações. Pelo lado sul, ficava o Rotten Row, local favorito para cavaleiros exercitarem suas performances.
Igreja de St. Bartholomew - o Grande – West Smithfield, EC 1 –
Era a mais antiga igreja paroquial londrina, fundada em 1123. Abria das 9.00 até as 18.00h. Para chegar: use o Metrô Farringdon, St. Paul ou Barbican ou os ônibus 8, 22 ou 25.
Igreja de St. Clement Danes – Strand, WC 2 –
Foi inaugurada em1682, e seu templo original fora destruído por um raid aéreo, em 1941. Era a igreja de guilda, da Royal Air Force, e reunia mais de 700 emblemas de esquadrilhas e unidades da RAF. Os sinos desta igreja eram conhecidos como limões e laranjas, e podiam ser ouvidos as 9.00, 12.00, 15.00 e 18.00h. Para chegar: ônibus 6, 9, 11, 13, 15 ou 77.
Igreja St. Bride`s – Fleet Street, EC 4 –
É conhecida como a igreja da imprensa sendo a oitava construída no mesmo local, meticulosamente restaurada em 1957, segundo desenhos originais de Sir Christopher Wren. No museu da cripta, há restos de calçamento romano e das sete precedentes e uma exposição permanente da história da igreja, da comunidade e com ênfase especial ao que se refere à arte da impressão gráfica. Para chegar: Metrô Blackfriars ou ônibus 56, 9 ou 15.
Jardins de Kensington – ao lado oeste do Hyde Park –
Aqui estava o Museu de Londres e a estátua de Peter Pan, herói do popular conto de Sir James Barrie. No lado sul, ficava o majestoso Albert Memorial, e do outro lado da rua, estava o Royal Albert Hall. Era aqui que as babás de milionários passeavam com os bebês pelo entorno do lago.
Marlborough House – Pall Mall - South West 1 –
Foi construída por Wren para Sarah, Duquesa de Marlborough, e mais tarde tornara-se residência Real e atualmente a sede da Commonwealth. Abria aos sábado, domingos e feriados, quando não se realizavam eventos. Para chegar: Metrô Green Park ou Piccadilly.
Mercado Portobelo Road -
Aos sábados, o bairro de Notting Hill abrigava uma das feiras mais charmosas de Londres, o Mercado Portobello. A visita valia muito, tanto para quem desejasse fazer umas comprinhas quanto para quem queria apenas conhecer e sentir a vibrante atmosfera do lugar. Era possível encontrar todo tipo de objetos e também muita comida típica.
Mudança da Guarda –
Era um dos mais conhecidos e pitorescos acontecimentos do calendário britânico. Ocorria diariamente às 11.30h. Aconselhava-se chegar cedo. Em dias de chuva a cerimônia era suspensa. Use os Metrôs Victoria, St.James ou Green Park.