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HONG KONG
República Popular da China - parte  2/2

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Sinfonia de Luzes -

Era o espetáculo mais conhecido de Hong Kong. Tratava-se de uma sinfonia de luzes e sons, que brilhava com luz própria no skyline da cidade. O espetáculo era formado por 45 grandes prédios, divididos pela ilha de Hong Kong e Kowloon, que acontecia diariamente às 20:00 horas, e incluia cinco fases com significados diferentes: Despertar (crescimento de Hong Kong), Energia (a força de Hong Kong), Herança (sua cultura e tradição), Colaboração (a união das duas partes da baía em uma só) e, Celebração (o futuro próspero da cidade).

O melhor lugar para ver o espetáculo, eraem Tsim Sha Tsui, entre a Avenida das Estrelas e o Centro Cultural de Hong Kong.  Outra excelente opção, era desfrutar do espetáculo enquanto fazia um passeio de barco pela baía Victoria. Além de ver o  espetáculo, se estiver interessado em escutar a música e a história, existiam duas opções: vê-lo de certas zonas da cidade ou escutar por um canal de rádio local. Para ver o espetáculo da rua, as sessões em inglês, eram às segundas, quartas e sextas. Se for escutar pelo rádio, as transmissões eram em diferentes frequências e para vários idiomas.

Gastronomia - Alguns dos pratos típicos:

  • Buddha's delight: Diziam que era o prato preferido dos monges budistas. Era um prato vegetariano, com uma variedade de ingredientes  entre 10 e 35 tipos;

  • Char siu: Era com carne de porco, molho de mel, açúcar, especiarias e molho de soja preparado ao barbeque;

  • Cha siu baau: Era um pastel recheado de carne de porco grelhada;

  • Dim sum: Eram pequenos pastéis feitos no vapor, elaborados a base de carnes, vegetais, frutos do mar e frutas e costumavam ser servidos em uma cestinha de bambu;

  • Hot pot: Era muito comum durante o inverno, o hot pot consistia em uma panela de água fervendo, que se colocava no centro da mesa e cada comensal cozinhava os ingredientes que preferir. A comida podia ser acompanhada por diferentes tipos de molhos;

  • Pato à Pekin: Com sua origem em Pequim, tornou-se um dos pratos mais conhecidos da China. A receita era composta por pato assado preparado durante meses, que vinha acompanhado de crepes e  condimentos;

  • Put chai ko: Era um pequeno pudim, com açúcar e diferentes ingredientes;

  • Shaomai: Éra uma massa fina recheada de carne de porco e camarões, preparados no vapor;

  • Wantón: Era uma massa fina geralmente recheada de carne de porco;

  • Wantón Mee: Era uma sopa de noodles longos e finos, acompanhada de vegetais e wanton;

  • ​Youtiao: Era um pão frito muito parecido com o nosso conhecido churros.

 

Dicas importantes

Geralmente não se dava gorjeta,  mas alguns restaurantes cobravam taxa de serviço.  Algo muito diferente e que poderia provocar estranheza, era que em restaurantes mais populares, era comum desconhecidos dividirem a mesa. O atendente do local  perguntaria quantas pessoas faziam parte do seu grupo e então iria orientá-lo a qual mesa ocupar. 

​Higiene não era o forte de restaurantes mais populares. Sugerimos beber apenas água mineral, pois embora alguns locais oferecessem água gratuita, a procedência e sua qualidade poderia não ser das mais confiáveis. Peça para que a garrafa seja aberta em sua frente.

​Nos restaurantes de comida oriental, comia-se com o kuàizi (palitinhos), mas se  não conseguisse segurá-los, ou preferisse não comer com essa ferramenta, pergunte sobre os talheres do lugar, pois geralmente os restaurantes frequentados por turistas, também os ofereciam. 

Hong Kong tinha uma das vistas urbanas mais impressionantes que vimos ao circular pela Ásia, em novembro de 2017. Era uma cidade muito grande, com prédios enormes, alguns modernos e outros bem antigos, com aspecto até de abandonados. Uma cidade vertical, em constante crescimento e no meio de tanta modernidade, desenvolvimento e tecnologia, uma vista curiosa e bem atípica: os andaimes de bambu. A maioria das construções dos prédios, utilizava andaimes feitos de bambu! Eram tantas obras, tantas construções, que dava pra dizer que Hong Kong estava literalmente em obras.

 

Apesar das vantagens do uso dos andaimes de bambu, eles estavam cada vez mais escassos, pela falta do material. O bambu que antes era importado da Província de Guangdong, na China, agora vem de outra região do país, mas por um preço mais alto, o que estava fazendo com que as empresas buscassem o bambu em lugares mais baratos. Era pura verdade, mas ficava difícil de acreditar que a maioria dos prédios foram construídos  com a utilização dessa estrutura feita de forma milenar. Caminhando pela cidade dava para ver – os andaimes de bambu estavam por todas as partes. Entre os prédios enormes e modernos, a cidade continuava crescendo com a ajuda de algo muito antigo, mas que contribuiu muito para que Hong Kong se tornasse a pujante metrópole que era.

Constava que havia mais de 1.800 andaimes de bambu (totalizando mais de 5 milhões de estacas) registrados na cidade. Estes andaimes eram chamados de taap pang e hoje em dia, além de seguir com a tradição, também eram utilizados por serem mais baratos que o metal, mais flexíveis, mais fáceis para montar e desmontar e, diziam, mais seguros para os trabalhadores. Cada estaca de bambu tinha de 5 a 8 metros de comprimento e para montar os andaimes, eram utilizadas apenas fibras de plástico que juntavam as estacas para criar uma estrutura firme e segura para as construções. Para garantir uma mão de obra especializada, a Associação da Construção Civil mantinha um curso voltado para a qualificação dos operários e recrutava-os diretamente no interior do país. Depois de treinados à exaustão, eram disponibilizados para as construtoras e passavam a receber um salário diferenciado.

Onde dormir

    A cidade era muito bem dotada de meios de hospedagens, desde renomados cinco estrelas, a resorts, hotéis  boutiques, hostel e muitos, mas muito mesmo,  mini hotéis instalados em prédios residenciais espalhados pela cidade, e que podiam ser encontrados através dos sites especializados em hospedagem como o Booking, TripAdvisor e AirBnb. Para sugerir, escolhemos dois hotéis: um em que nos hospedamos e outro que  visitamos e aprovamos.

Hospedagens sugeridas

JJ Hotel -  $$$ - 165-171 Wanchai Road - Wan Chai - Hong Kong - 

Ficava a 5 minutos a pé do bairro Wanchai e da Estação de Metrô Causeway Bay. Áreas famosas como Soho e Temple Street estavam a 4 km do hotel. Eram 10 minutos de táxi até Admiralty e o centro financeiro. Os quartos apresentavam iluminação aconchegante, ar condicionado, frigobar, roupa de cama de algodão e banheiros modernos. Todos eram equipados com TV de tela plana e DVD player. No térreo havia uma TV disponível para quem desejasse assistir a um filme da coleção de DVDs do hotel ou acertar detalhes de viagem,  junto ao balcão de turismo.      

Rosedale Hotel Kowloon - $$$$ - 86 Tai Kok Tsui Road Kowloon -

Situado no bairro de Mongkok, em Hong Kong,  ficava a 10 minutos do Ladies Market e a 20 minutos a pé do Mercado Noturno da Temple Street.  Os quartos eram modernos e bem iluminados, e com Wi-Fi gratuito, TV HD, ar condicionado, acessórios para um café próprio. Tinha um restaurante no 30º andar e uma sala de ginástica aberta 24 horas à disposição dos hóspedes.

 

Passeios próximos

 

Visitar Macau era o passeio bate e volta mais comum, mas havia também a crescente cidade de Shenzhen, na China, Guanghzou e Zhuhai e algumas ilhas menos conhecidas que ficavam ao redor de Hong Kong.

A ponte entre Hongkong e Macau

O presidente chinês, Xi Jinping, inaugurou em 23 de outubro de 2018,  a maior ponte marítima do mundo, uma gigantesca construção ligando Hong Kong, Macao e a China continental, em um momento em que Pequim aumentava seu domínio sobre a antiga colônia britânica. A enorme estrutura, de 55 quilômetros, incluia a ponte sobre o delta do Rio das Pérolas e um túnel submarino. A construção permitia ligar, graças a ilhas artificiais e a gigantescas estruturas rodoviárias, a ilha de Lantau, em Hong Kong, à antiga colônia portuguesa de Macau, a oeste, e à cidade de Zhuhai, na Província de Guangdong. A ponte foi aberta ao tráfego oficialmente dia 24 de outubro, um dia após sua inauguração. A obra faraônica que começou em 2009, foi marcada por numerosos atrasos, casos de corrupção e mortes de 10 operários ao longo dos 9 anos de construção. Em determinada altura do trajeto, ela submergia no mar e virava um túnel.

 

Foi investimento de 20 bilhões de dólares,  tinha 55 km de extensão e se chamava Via Hong Kong - Zhuhai - Macau e ligava o continente chinês a dois ex-territórios europeus. O primeiro era Hong Kong, governado pela Inglaterra até 1997, e atualmente um  espaço complicador para  o Partido Comunista chinês. Tinha um Justiça independente, imprensa livre e jovens ansiosos por eleger seus próprios representantes. O segundo era  Macau, colônia portuguesa até 1999 e onde atualmente se poderia encontrar enormes Cassinos e hotéis cinco estrelas, lotados de chineses endinheirados e grosseiros.

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